REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202505130859
Maria Helena Santos Sousa1
Ester Larissa Fernandes Santos2
Jhennifer Barros Vieira3
Kiane Lima Rodrigues4
Oziane Brito Rego5
Orientador: Pedro Henrique Rodrigues Alencar6
Resumo
Este estudo, realizado por meio de revisão bibliográfica integrativa, tem como objetivo evidenciar a importância da orientação sobre primeiros socorros para gestantes durante o pré-natal, com ênfase no manejo de situações de engasgo em bebês utilizando a Manobra de Heimlich. A análise de doze artigos científicos revelou que a maioria das gestantes não recebe informações adequadas sobre emergências neonatais durante o pré-natal. A ausência dessa capacitação pode comprometer a segurança dos recém-nascidos, destacando a necessidade de inserir o tema nas consultas de enfermagem. O enfermeiro exerce papel fundamental na promoção da educação em saúde, podendo instruir as gestantes por meio de orientações teóricas e práticas. Como recomendação fundamentada na literatura, sugere-se a inclusão de uma página extra na Caderneta da Gestante contendo ilustrações e descrições da Manobra de Heimlich adaptada para lactentes. Essa alternativa visa facilitar o acesso ao conhecimento e aumentar a autonomia das mães diante de emergências respiratórias. A estratégia contribui para o fortalecimento do cuidado preventivo e redução de complicações em bebês, promovendo a diminuição da mortalidade infantil. Dessa forma, o pré-natal se apresenta como uma oportunidade essencial para promover segurança, consciência e preparo das gestantes diante de situações de risco com seus filhos.
Palavras-chave: Primeiros Socorros. Pré-natal. Engasgo em bebês. Manobra de Heimlich. Educação em Saúde.
Abstract
This study, conducted through an integrative literature review, aims to highlight the importance of first aid guidance for pregnant women during prenatal care, with emphasis on managing infant choking using the Heimlich Maneuver. The analysis of twelve scientific articles revealed that most pregnant women do not receive adequate information on neonatal emergencies during prenatal consultations. The lack of this knowledge may compromise the safety of newborns, emphasizing the need to include this topic in nursing consultations. The nurse plays a key role in promoting health education and can guide pregnant women through theoretical and practical instructions. As a literature-based recommendation, the inclusion of an extra page in the Pregnancy Handbook is suggested, containing illustrations and descriptions of the Heimlich Maneuver adapted for infants. This alternative aims to improve access to knowledge and increase maternal autonomy in emergency situations. The strategy also contributes to strengthening preventive care and reducing complications in infants, helping to decrease infant mortality. Thus, prenatal care becomes an essential opportunity to promote safety, awareness, and preparation of pregnant women to respond effectively to emergency situations involving their children.
Keywords: First Aid. Prenatal Care. Choking in Babies. Heimlich Maneuver. Health Education.
1 INTRODUÇÃO
A importância da orientação de primeiros socorros para as mães durante o pré-natal pode ser definida como um conjunto de cuidados realizados imediatamente após um agravo à saúde ou um mal súbito, objetivando o restabelecimento dos sinais vitais e a redução de complicações à vítima (OLIVEIRA et al., 2015). Esse preparo é especialmente importante em situações de engasgo, pois uma resposta rápida pode ser crucial para a sobrevivência e o bem-estar do bebê.
Esse tema é de grande relevância para a sociedade, dado que a manobra de Heimlich é um dos procedimentos mais conhecidos e fáceis de serem aplicados para casos de engasgo, principalmente em se tratando de crianças que dependem da ajuda de adultos nessas situações de perigo (LOPES et al., 2021). Capacitar as mães nesse sentido reforça a segurança dos bebês e diminui os riscos de desfechos adversos em casos de obstrução das vias aéreas. Essa capacitação permite que a mãe, como primeira socorrista, tenha um papel ativo e fundamental na saúde do bebê.
No entanto, um problema relevante é a falta de informações sobre engasgo, o que é preocupante, pois situações como essa exigem uma intervenção precisa e rápida. Rosa e Santos (2017) ressaltam que o conhecimento sobre sinais de alerta, como dificuldades respiratórias e mudanças na coloração da pele, é fundamental para que a mãe consiga identificar o problema e agir de forma eficiente. Assim, a orientação durante o pré-natal se torna uma estratégia de prevenção importante para a saúde infantil, especialmente porque muitos casos de engasgo podem ocorrer em ambientes domésticos, onde os cuidadores são a primeira linha de defesa (HANE e WHELAN, 2019).
Estudos reforçam que a capacitação em primeiros socorros durante o pré-natal contribui para o empoderamento e tranquilidade das mães ao enfrentar emergências. De acordo com Teixeira (2023), essa educação preventiva ajuda a reduzir a ansiedade materna, uma vez que as mães se sentem mais preparadas para agir em situações inesperadas. Esse preparo contribui não só para a segurança do bebê, mas também para a criação de um ambiente mais sereno e seguro, onde a mãe possui a confiança necessária para tomar decisões rápidas e eficazes.
Nesse contexto, o desenvolvimento de uma revisão de literatura sobre o tema proposto pode contribuir com a solução desses problemas, uma vez que as revisões têm a função de possibilitar uma análise abrangente sobre um determinado assunto a partir de diferentes perspectivas, auxiliando na compreensão do tema (ROTHER, 2007). Ao apresentar e discutir métodos de prevenção e técnicas de primeiros socorros, as mães ganham uma base de conhecimento essencial para lidar com emergências de saúde.
Além disso, o engasgo em bebês é uma ocorrência relativamente frequente e, em muitos casos, silenciosa, o que exige que o cuidador esteja bem instruído e atento para reconhecer e agir de forma imediata (O’SULLIVAN e EGAN, 2018). A capacitação sobre práticas alimentares seguras e a adaptação da manobra de Heimlich para bebês são apenas alguns aspectos críticos que precisam se discutidos durante o pré-natal para que as mães possam se antecipar aos riscos e garantir a proteção do bebê (CRUZ VERMELHA BRASILEIRA, 2020).
Outro aspecto fundamental dessa capacitação é a disseminação de conhecimentos sobre primeiros socorros, que pode envolver não só a mãe, mas também familiares e cuidadores próximos. Oliveira et al. (2015) apontam que, ao multiplicar esses conhecimentos, cria-se uma rede de apoio ao redor da criança, o que maximiza a segurança do ambiente familiar e reduz as chances de complicações em acidentes domésticos. Assim, o pré-natal se torna uma oportunidade estratégica para incluir todos os envolvidos no cuidado direto da criança na formação sobre primeiros socorros.
Por fim, a inclusão de módulos de primeiros socorros no acompanhamento pré-natal é um passo fundamental para a promoção da saúde pública e para a conscientização sobre a prevenção de acidentes infantis. Conforme descrito por Teixeira (2023), essa prática também estimula a criação de uma cultura de segurança no lar, onde os responsáveis estão aptos a aplicar intervenções imediatas em casos de emergência. Essa abordagem educativa é, portanto, um investimento para a proteção infantil e na capacitação das mães para responderem de forma autônoma e segura em situações que exigem intervenção rápida.
Portanto, a orientação sobre primeiros socorros durante o pré-natal é de suma importância para capacitar mães a lidarem com emergências de saúde que podem surgir tanto durante a gravidez quanto nos primeiros momentos da vida do bebê. Essa educação não só aumenta a confiança materna, como também melhora as chances de uma resposta eficaz em situações críticas, promovendo segurança e bem-estar para a mãe e o recém-nascido. Dessa forma, incluir essa preparação no pré-natal é essencial para garantir uma maternidade mais segura e consciente.
2 REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Importância dos Primeiros Socorros na Saúde Infantil
Os primeiros socorros representam uma intervenção inicial que pode fazer toda a diferença em situações de emergência, especialmente no contexto da saúde infantil, onde a resposta rápida é vital para o bem-estar da criança (OLIVEIRA et al., 2015). Segundo Lopes et al. (2021), o conhecimento sobre primeiros socorros pode ser considerado um fator de proteção, capacitando pais e responsáveis a tomar decisões seguras em momentos críticos. Assim, ter essas habilidades não apenas promove a segurança física da criança, mas também reduz o estresse dos cuidadores, que se sentem mais preparados para agir.
Além disso, a aplicação imediata de primeiros socorros pode reduzir significativamente a gravidade das lesões, evitando complicações maiores e até hospitalizações (HANE; WHELAN, 2019). De acordo com um estudo conduzido por Lemaire e Martin (2020), crianças cujos pais possuem treinamento em primeiros socorros têm uma taxa de hospitalização 30% menor em casos de engasgo e acidentes domésticos. Esse dado demonstra que o conhecimento em primeiros socorros não apenas proporciona uma resposta inicial eficaz, mas também atua como uma forma de prevenção ao oferecer cuidados imediatos que limitam a progressão de uma lesão.
Na perspectiva de Rother (2007), o treinamento em primeiros socorros não é apenas uma prática técnica, mas também uma forma de empoderamento dos pais, que se tornam agentes ativos na proteção e cuidado de seus filhos. Essa preparação é especialmente importante em países em desenvolvimento, onde o acesso aos serviços de emergência pode ser limitado e a intervenção imediata é essencial para salvar vidas. Conforme apontado por Oliveira et al. (2015), em áreas de difícil acesso ou onde os serviços de saúde demoram a chegar, o conhecimento de primeiros socorros é fundamental para reduzir a mortalidade infantil e minimizar o impacto de acidentes.
A capacitação em primeiros socorros também tem o poder de melhorar a confiança e o bem-estar emocional dos pais, uma vez que eles se sentem mais habilitados a lidar com emergências (LOPES et al., 2021). Esse fortalecimento emocional é relevante para criar um ambiente doméstico mais seguro e preparado, o que contribui para uma melhor qualidade de vida para toda a família. Segundo Rosa e Santos (2017), pais confiantes e bem instruídos tendem a agir com mais segurança em situações de crise, o que pode evitar reações inadequadas ou ações que poderiam agravar o estado da criança.
Dessa forma, fica evidente que o conhecimento sobre primeiros socorros é um fator essencial na saúde infantil, proporcionando um meio eficaz de proteção e promovendo uma relação de confiança entre pais e filhos. Lopes et al. (2021) reforçam que, ao incluir essa capacitação no acompanhamento pré-natal, é possível criar uma base de conhecimento sólida para os pais, preparando-os melhor para o papel de cuidadores e assegurando uma resposta mais eficaz em casos de emergência, resultando em uma redução das taxas de complicações e até de óbitos infantis.
2.2 Engasgo em Bebês: Estatísticas, Causas e Prevenções
O engasgo é um dos maiores riscos enfrentados por crianças pequenas, sendo responsável por um número significativo de internações e, em casos mais graves, de óbitos. Dados do Ministério da Saúde indicam que cerca de 40% das emergências pediátricas relacionadas a crianças menores de 3 anos estão associadas a engasgos, destacando a urgência de informar os pais sobre as causas e a prevenção (BRASIL, 2017). Lemaire e Martin (2020) observam que, devido à imaturidade do sistema respiratório dos bebês, esses incidentes podem ocorrer de maneira rápida e silenciosa, o que exige que os responsáveis estejam atentos e bem preparados.
Entre os principais fatores que contribuem para o engasgo estão a introdução inadequada de alimentos, o uso de objetos pequenos e a falta de supervisão durante a alimentação (O’SULLIVAN; EGAN, 2018). Segundo Hane e Whelan (2019), a coordenação limitada dos bebês e sua curiosidade natural para explorar o ambiente aumentam o risco de engolir objetos ou alimentos que podem obstruir suas vias aéreas. Estudos como o de Lopes et al. (2021) apontam que, ao educar os pais sobre práticas alimentares seguras, é possível reduzir significativamente o risco de acidentes.
Rosa e Santos (2017) ressaltam que as recomendações para prevenir engasgos incluem supervisão constante e adequação do tamanho dos alimentos, evitando pedaços grandes que possam ser facilmente inalados. Além disso, é fundamental orientar os pais sobre como identificar sinais iniciais de engasgo, como a mudança de cor da pele e a dificuldade de respiração, para que possam intervir imediatamente. Segundo Lopes et al. (2021), essas medidas de prevenção devem ser complementadas com o conhecimento de primeiros socorros, possibilitando uma resposta rápida em casos de emergência.
O’Sullivan e Egan (2018) também destacam a importância de promover o conhecimento sobre a fisiologia respiratória dos bebês, ajudando os pais a entender como o sistema respiratório ainda imaturo torna os pequenos mais suscetíveis a engasgos. De acordo com o estudo, muitos pais desconhecem as especificidades do desenvolvimento respiratório infantil e, ao compreender essas características, eles ficam mais preparados para aplicar técnicas de prevenção eficazes. Com isso, os riscos de engasgo podem ser substancialmente reduzidos, minimizando o número de incidentes em crianças pequenas.
Dessa forma, o engasgo em bebês é um problema complexo que demanda uma abordagem multifacetada, envolvendo tanto a conscientização dos cuidadores quanto a capacitação em técnicas específicas de primeiros socorros. O acesso a informações detalhadas e atualizadas sobre os fatores de risco e métodos de prevenção permite que pais e cuidadores adotem práticas seguras no cuidado diário, oferecendo um ambiente mais protegido para as crianças.
2.3 Manobra de Heimlich e Outras Técnicas de Desobstrução
A manobra de Heimlich é uma das técnicas mais conhecidas para a desobstrução das vias aéreas, mas sua aplicação em bebês exige adaptações devido à fragilidade da estrutura corporal infantil (CRUZ VERMELHA BRASILEIRA, 2020). De acordo com Hane e Whelan (2019), os golpes interescapulares e as compressões torácicas, realizados de forma controlada, são essenciais para remover o objeto que obstrui a respiração sem causar lesões adicionais. Lopes et al. (2021) apontam que a aplicação inadequada dessa técnica pode agravar a situação, destacando a importância de treinamentos específicos para pais e responsáveis.
Estudos demonstram que a manobra de Heimlich, adaptada para bebês, tem sido eficaz para evitar desfechos fatais em casos de engasgo (OLIVEIRA et al., 2015). No entanto, a Cruz Vermelha Brasileira (2020) enfatiza que a técnica deve ser aplicada com precisão, respeitando os limites fisiológicos dos bebês. Essa abordagem adaptada permite uma intervenção segura e rápida, reduzindo o risco de complicações e oferecendo uma resposta imediata que pode salvar a vida da criança.
Segundo Rother (2007), ao ensinar essa manobra em oficinas práticas durante o pré-natal, os profissionais de saúde criam uma oportunidade para que os pais possam simular emergências e aprender a técnica corretamente. Estudos indicam que a prática aumenta a confiança dos pais em sua capacidade de agir em situações críticas, fortalecendo o vínculo de segurança entre cuidadores e bebês (HANE; WHELAN, 2019). A aplicação prática, segundo Lemaire e Martin (2020), é essencial para que as técnicas sejam assimiladas e aplicadas com eficácia.
Rosa e Santos (2017) reforçam que a capacitação deve incluir tanto a manobra de Heimlich quanto outras técnicas de desobstrução, como a reanimação cardiopulmonar (RCP) para bebês, ampliando o repertório dos cuidadores em casos de emergência. A RCP, quando realizada de maneira adequada, pode ser determinante para restabelecer os sinais vitais da criança em situações mais graves. Com a inclusão dessas técnicas nos treinamentos de primeiros socorros, os pais estão mais preparados para lidar com qualquer emergência.
Portanto, o treinamento sobre a manobra de Heimlich e outras técnicas de desobstrução não é apenas uma prática de segurança, mas também uma ferramenta para reduzir o medo e a ansiedade dos pais em relação ao engasgo infantil. Ao ensinar essas técnicas de maneira prática e teórica, os profissionais promovem a segurança e a saúde infantil, preparando os cuidadores para atuar de forma decisiva em situações de risco.
2.4 Educação em Saúde: Uma Estratégia para a Prevenção de Acidentes e Promoção de Primeiros Socorros
A educação em saúde é uma abordagem essencial para capacitar pais e cuidadores a lidarem com situações de emergência, prevenindo acidentes domésticos que podem afetar gravemente a saúde de crianças pequenas. Segundo Rother (2007), essa educação não se limita ao compartilhamento de informações teóricas, mas busca capacitar a população para a aplicação de práticas concretas em situações de risco. Por meio de programas educativos, é possível promover o conhecimento sobre primeiros socorros, como a manobra de Heimlich adaptada para bebês, preparando os cuidadores para uma resposta rápida e eficaz em emergências (LOPES et al., 2021).
A introdução de campanhas e programas de educação em saúde tem mostrado impacto positivo na conscientização sobre os riscos de engasgo e na importância de uma intervenção imediata, conforme apontam Hane e Whelan (2019). Essas campanhas auxiliam na construção de uma cultura de prevenção e cuidado, onde pais e responsáveis se tornam mais atentos aos possíveis riscos que a criança enfrenta no ambiente doméstico. Para reforçar esse aprendizado, a distribuição de materiais educativos, como cartilhas e vídeos, contribui para a retenção das técnicas de primeiros socorros, transformando o conhecimento teórico em habilidades práticas (TEIXEIRA, 2023).
Durante o pré-natal, a educação em saúde ganha uma relevância ainda maior, pois é um período em que as mães estão mais receptivas a aprender sobre o cuidado com o bebê (Lemaire; Martin, 2020). De acordo com Lopes et al. (2021), ao receberem orientações práticas e objetivas sobre primeiros socorros, essas mães se tornam mais aptas a identificar sinais de perigo e a agir com segurança em casos de engasgo e outros acidentes domésticos. A inclusão de módulos práticos nas consultas pré-natais permite que as gestantes pratiquem as técnicas de primeiros socorros, reforçando a importância da prevenção e capacitação como elementos-chave para a proteção infantil.
Além disso, a educação em saúde durante o pré-natal promove o desenvolvimento de habilidades que fortalecem a segurança e a confiança das mães no cuidado com seus filhos. Como destacam Rosa e Santos (2017), a implementação de programas de primeiros socorros no pré-natal capacita as gestantes, reduzindo o medo e a ansiedade que frequentemente acompanham o início da maternidade. A criação de um ambiente de aprendizado onde as mães possam tirar dúvidas e realizar práticas supervisionadas facilita a assimilação do conteúdo e aumenta sua confiança para agir em situações de emergência.
Por fim, a educação em saúde contribui para a construção de uma rede de apoio e fortalecimento comunitário, onde as mães se sentem amparadas e preparadas para enfrentar os desafios do cuidado infantil. Conforme salientado pelo Ministério da Saúde (BRASIL, 2017), os programas de educação em saúde não apenas informam, mas também promovem a autonomia das mães, empoderando-as para que sejam protagonistas na saúde e segurança dos seus filhos. Dessa forma, ao incluir a educação em saúde no pré-natal, os serviços de saúde não apenas previnem acidentes, mas também criam um ambiente doméstico mais seguro e um futuro mais saudável para as crianças e suas famílias.
3 METODOLOGIA
O presente estudo adota uma abordagem metodológica de revisão bibliográfica descritiva, seguindo o formato de revisão integrativa. O procedimento metodológico compreende diferentes etapas, como identificação, triagem, elegibilidade e inclusão, com o objetivo central de reunir dados sistematicamente para analisar a importância da orientação de primeiros socorros para gestantes durante o pré-natal, com ênfase na Manobra de Heimlich em casos de engasgo infantil.
A formulação da questão de pesquisa orientadora indaga: “Qual é o panorama documentado na literatura sobre a orientação de primeiros socorros para gestantes no pré-natal, e qual a relevância da inclusão da Manobra de Heimlich na assistência pré-natal oferecida pelos enfermeiros?”. Além disso, busca-se compreender o conhecimento disponível na comunidade acadêmica sobre essa temática. Critérios de exclusão incluem textos incompletos, artigos em inglês ou outros idiomas e conteúdos que não estejam relacionados diretamente à orientação de primeiros socorros para gestantes. Critérios de inclusão envolvem textos completos, acessíveis gratuitamente, em português, e que apresentem relevância para a temática proposta.
A busca inicial nas bases de dados SciELO, LILACS, BDENF e BVS, realizada em fevereiro de 2025, resultou em aproximadamente 481.203 artigos. Durante o processo de seleção, apenas doze artigos atenderam aos critérios e foram incluídos na revisão. Autores proeminentes como Antonio Filho Leal Lopes et al., Mara Gabriela Brasileiro de Lucena Ferreira, Maria Auxiliadora Pereira Vieira et al., destacam-se entre os contribuintes.
Foram considerados para inclusão artigos de pesquisa originais publicados nos últimos dez anos, em língua portuguesa. Excluíram-se artigos incompletos, fora do escopo temático, em idiomas diferentes, duplicados e com mais de cinco anos de publicação. Cada artigo selecionado desempenhou um papel essencial na análise da necessidade de incluir orientações sobre primeiros socorros, em especial a Manobra de Heimlich, durante o pré-natal.
Após a coleta e análise das evidências, elaborou-se uma sugestão teórica de inclusão de uma página adicional na Caderneta da Gestante, contendo ilustrações e explicações detalhadas sobre a Manobra de Heimlich para bebês. Este estudo visa aprofundar a discussão sobre a capacitação das gestantes para atuar em situações de emergência e ressaltar a importância da atuação do enfermeiro na disseminação dessas orientações durante o acompanhamento pré-natal.
4 RESULTADOS
Conforme elucidado nesta pesquisa, o engasgo representa uma das principais emergências que acometem crianças menores de um ano, podendo levar à obstrução total das vias aéreas e, consequentemente, a complicações graves como hipóxia e parada cardiorrespiratória. Essa condição pode ser provocada por alimentos, objetos pequenos ou até mesmo líquidos, sendo agravada pela imaturidade anatômica e funcional do sistema respiratório dos lactentes. A resposta rápida diante de um episódio de engasgo é essencial para evitar desfechos fatais, tornando imprescindível o conhecimento de técnicas adequadas de primeiros socorros, como a Manobra de Heimlich adaptada para bebês.
Dessa forma, destaca-se o papel fundamental da enfermagem no cuidado e na orientação à gestante durante o pré-natal. É essencial que a equipe esteja capacitada para promover a educação em saúde de forma clara e acessível, oferecendo instruções preventivas e práticas que aumentem a segurança dos cuidadores. Além disso, torna-se necessário adotar estratégias humanizadas e educativas, considerando não apenas os aspectos técnicos, mas também as dimensões emocionais e psicológicas que envolvem os pais em situações de emergência. A abordagem holística contribui para fortalecer o vínculo entre profissional e gestante, promovendo maior autonomia materna no cuidado infantil.
Sabendo disso, a seguir, será apresentado um fluxograma que detalha todas as etapas do processo de seleção dos artigos utilizados nesta pesquisa. Inicialmente, foram quantificados os resultados obtidos em cada base de dados e aplicados os critérios de inclusão e exclusão previamente definidos. Em seguida, foi realizada uma análise criteriosa dos estudos selecionados, garantindo a relevância dos dados para a revisão integrativa de literatura. Confira o esquema a seguir.
Figura 1. Fluxograma do processo de seleção de artigos relacionados ao tema proposto, para sua efetiva inclusão no estudo.

Fonte: Autoria própria, 2025.
Após a triagem, doze (12) artigos foram incorporados, cada um contribuindo significativamente para a compreensão da necessidade de capacitação materna no pré-natal em relação aos primeiros socorros para lactentes. Com base nesses estudos, foi elaborada uma tabela que classifica o nível de evidência de cada artigo, permitindo uma análise aprofundada das estratégias educacionais voltadas para a orientação de mães. O Quadro 1, apresentado a seguir, sintetiza essas informações.
Quadro 1. Nível de evidência e descrição dos estudos utilizados na discussão sobre a orientação de primeiros socorros no pré-natal.







Fonte: Autoria própria, 2025.
5 DISCUSSÃO
Pesquisas evidenciaram que orientação de gestantes sobre primeiros socorros ainda não é uma prática padronizada nos serviços de atenção primária à saúde. A maioria dos programas de pré-natal foca em aspectos clínicos da gestação, como exames laboratoriais, nutrição e preparação para o parto, mas negligencia capacitações indispensáveis para o cuidado do bebê após o nascimento. O pré-natal não deve se limitar a realização de consultas e solicitações de exames, mas é preciso considerar também o acolhimento e o reconhecimento das necessidades das gestantes, visando o estabelecimento de vínculos (FERREIRA, 2022; LIVRAMENTO et al., 2019.p,1).
Lopes et al (2021) analisou as condutas de puérperas de um suposto engasgo e constatou que a maioria delas não possuía conhecimento adequado para realizar a Manobra de Heimlich. Esse achado destaca a necessidade de incluir essa orientação no pré-natal, prevenindo possíveis desfechos fatais resultantes da obstrução das vias aéreas. De acordo com Santos e Paes (2020) acerca de como se posicionaram diante de uma situação de asfixia de crianças, 44% das puérperas não souberam especificar como agiriam, 20% responderam que saberiam como atuar e 16% demonstraram algum tipo de conhecimento.
Além disso, uma pesquisa realizada em João Pessoa mostrou que 90% das gestantes entrevistadas nunca receberam informações sobre primeiros socorros durante o pré-natal, enquanto 98% nunca participaram de oficinas ou treinamentos sobre o tema (VIEIRA et al., 2023).
Um estudo observou o conhecimento e a autoconfiança de agentes comunitários de saúde sobre primeiros socorros e parada cardiorrespiratória, evidenciando lacunas que podem comprometer a resposta adequada em situações de emergência (Martins et al., 2021). Nesse sentido, considerando que até mesmo profissionais podem apresentar dificuldades nesse tema, a capacitação da gestante sobre a Manobra de Heimlich durante o pré-natal torna-se essencial para garantir uma resposta rápida e eficaz em casos de engasgo, uma vez que o engasgo em bebês é um evento comum e pode ser fatal se não houver intervenção adequada.
O enfermeiro é um dos principais profissionais responsáveis pela educação em saúde durante o pré-natal e pode desempenhar um papel fundamental na capacitação materna sobre primeiros socorros. Estudos indicam que as gestantes que receberam algum tipo de orientação sobre o tema foram em sua maioria, instruídas por enfermeiros, reforçando a importância desse profissional nesse processo educativo (VIEIRA et al., 2023).
Além de realizar atendimentos individuais, o enfermeiro pode promover oficinas educativas para as gestantes, abordando temas como: identificação e manejo de engasgos em bebês; demonstração prática da Manobra de Heimlich para lactentes; técnicas de reanimação cardiopulmonar (RCP) adaptadas para recém-nascidos; prevenção de acidentes domésticos comuns na infância. A inclusão desses conteúdos no pré-natal contribuiria significativamente para a autonomia materna e para a redução da mortalidade infantil causada por asfixia e obstrução de vias aéreas (VIEIRA et al., 2023).
A Manobra de Heimlich é uma dos procedimentos mais eficazes para desobstruir as vias aéreas em casos de engasgo e pode ser realizada tanto em adultos quanto em crianças. As manobras de desobstrução diferem em adultos, crianças e bebês, em caso de lactentes a técnica apresenta particularidades, exigindo um posicionamento adequado do bebê e a aplicação de palmadas interescapulares e compressões torácicas (PEREIRA et al., 2020; BRASIL, 2017).
Eventualmente o engasgo é uma das principais causas de morte acidental em crianças menores de um ano, sendo frequentemente associado à aspiração de leite materno, pedaços de alimentos sólidos e pequenos objetos. Segundo pesquisa de Durão et al (2016) uma criança de 12 meses, saudável, com 81 cm e 10 kg, engasgou se com pedaço de maçã durante uma refeição com a mãe, evoluindo rapidamente com sinais de asfixia, vindo a óbito antes da chegada das equipes de socorros pré hospitalar.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), a rápida aplicação da Manobra de Heimlich pode ser decisiva para evitar complicações graves, como hipóxia cerebral e parada cardiorrespiratória (SBP, 2022). Apesar de sua importância, muitos pais e cuidadores desconhecem a técnica ou realizam de maneira incorreta. O despreparo dos pais impossibilita o socorro adequado (GOMES; RODRIGUES, 2022). Por esse motivo, a inclusão da orientação sobre a manobra de desobstrução no pré-natal é essencial para garantir que as mães saibam como agir corretamente em momentos de emergência.
Diante da necessidade de ampliar o acesso das gestantes a informações sobre primeiros socorros, recomenda-se a inclusão de uma página extra na Caderneta da Gestante com orientações detalhadas sobre a Manobra de Heimlich em bebês. Uma característica significativa na dimensão da satisfação do cuidado é o uso da Caderneta pois os acompanhamentos da gestação e do bebê são apresentados como função da Caderneta pelas gestantes (FERREIRA, 2022).
A Caderneta da Gestante é um instrumento amplamente distribuído pelo Ministério da Saúde e acompanha a mulher durante todo o pré-natal. Algumas gestantes expõem que a caderneta/cartão da gestante é um documento importante, que serve para a maternidade e tem sua importância na construção do conhecimento a respeito dos assuntos ligados ao pré-natal (FERREIRA, 2022). Atualmente, a caderneta contém informações sobre gestação, parto e cuidados pré-natais, mas não aborda emergências neonatais nem técnicas de primeiros socorros.
A Figura 02 mostra a Caderneta da Gestante atual que é utilizada pela mesma durante a consulta pré-natal, auxiliando com informações da gravidez e cuidados pré-natais.

Figura 02: Caderneta da Gestante 2024.
Fonte: Ministério da Saúde.
A página extra incluiria: ilustração passo a passo da Manobra de Heimlich para lactentes; descrição detalhada da técnica, destacando as diferenças entre o procedimento para bebês e adultos; informações sobre prevenção de engasgos e sinais de alerta para emergências respiratórias; recomendações sobre quando procurar atendimento médico após um episódio de engasgo. Assim como as recomendações do Manual de Primeiros
Socorros Para Leigos, elaborado pelo SAMU-192 São Paulo, que descreve detalhadamente o procedimento adequado, explicando passo a passo como agir em uma situação de engasgo em bebês e crianças (LOPES, 2022).
Essa adição tornaria as informações mais acessíveis às mães, permitindo que elas consultassem rapidamente a técnica em momentos de necessidade. Além disso, o material poderia ser utilizado pelos enfermeiros como suporte didático durante as consultas de pré-natal, facilitando a explicação e a demonstração prática da manobra. Como a pesquisa de Ferreira (2022) que analisou uma UBS e foi observado como ponto importante o fato de que a enfermeira prescreve páginas da caderneta da gestante durante as consultas para que elas possam ler e discutir na próxima consulta.
A Figura 03 ilustra como essa atualização ficaria na Caderneta da Gestante, foi desenvolvida uma imagem modelo da página extra, contendo ilustrações e legendas explicativas.

Figura 03: Modelo da Página Extra da Caderneta da Gestante.
Fonte: Autoria Própria, 2025.
A implementação dessa ideia traria benefícios significativos para a segurança infantil e a capacitação materna, incluindo: maior preparo das mães para agir em emergências neonatais, reduzindo o risco de complicações graves; fortalecimento do papel do enfermeiro na educação em saúde, promovendo um pré-natal mais completo e preventivo; acessibilidade a informações essenciais sobre primeiros socorros, garantindo que as gestantes tenham conhecimento sobre como prevenir e lidar com engasgos; redução de mortes evitáveis por obstrução das vias aéreas, contribuindo para a diminuição dos índices de mortalidade infantil. Essa necessidade de ampliar o conhecimento materno sobre primeiros socorros é evidenciada por Santos e Paes (2020), que destacam a fragilidade desse saber entre mães, e por Vieira et al. (2023), que apontam a importância de práticas educativas como recurso essencial para reduzir riscos à saúde neonatal.
A inclusão de uma página extra na Caderneta da Gestante, aliada à capacitação das mães por meio de orientações no pré-natal, representa um avanço significativo na assistência materno-infantil e deve ser considerada como uma estratégia eficaz para promover a segurança dos recém-nascidos. Gomes e Rodrigues (2022) reforçam essa alternativa sugerida ao relatarem que muitas gestantes não recebem informações adequadas sobre primeiros socorros durante o acompanhamento pré-natal, evidenciando uma lacuna que pode ser suprida com medidas educativas simples e acessíveis.
6 CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente estudo evidenciou a falta de orientação sobre primeiros socorros para gestantes durante o acompanhamento pré-natal, demonstrando que essa capacitação não é uma prática padronizada nos serviços de saúde. A ausência de treinamentos e informações específicas sobre emergências neonatais pode comprometer a segurança dos recém-nascidos, aumentando o risco de complicações em situações como engasgos e obstrução das vias aéreas.
A revisão bibliográfica revelou que a Manobra de Heimlich é um procedimento essencial para a desobstrução das vias aéreas em bebês e pode salvar vidas, mas a maioria das mães desconhece sua correta aplicação. Apesar da importância desse conhecimento, estudos indicam que mais de 90% das gestantes não recebem qualquer tipo de instrução sobre primeiros socorros durante o pré-natal, o que reforça a necessidade de mudanças nesse cenário.
O papel do enfermeiro foi amplamente discutido, destacando sua atuação como educador em saúde e sua capacidade de promover treinamentos eficazes sobre primeiros socorros para gestantes. A implementação de oficinas educativas e a inclusão desse tema nas consultas de pré-natal podem garantir que as mães estejam mais preparadas para agir em situações emergenciais, reduzindo o número de internações hospitalares e óbitos por causas evitáveis.
Como alternativa para ampliar o acesso a informações sobre primeiros socorros, sugeriu-se a inclusão de uma página extra na Caderneta da Gestante, contendo ilustrações e descrições detalhadas sobre a Manobra de Heimlich em bebês. A Caderneta da Gestante é um material amplamente utilizado pelas gestantes em todo o Brasil, tornando-se um veículo ideal para disseminar esse conhecimento de forma acessível e permanente. A implementação dessa ideia pode trazer benefícios significativos, incluindo: maior autonomia e preparo de mães para agir em emergências com seus bebês; redução de complicações e mortalidade infantil associada a engasgo e asfixia; fortalecimento da atuação do enfermeiro na educação em saúde durante o pré-natal; disponibilização de informações acessíveis e didáticas, facilitando o aprendizado e a consulta em momentos críticos.
Dessa forma, percebe-se que a inclusão da orientação sobre primeiros socorros no pré-natal e a atualização da Caderneta da Gestante são medidas fundamentais para a promoção da saúde materno-infantil. Espera-se que os achados deste estudo possam contribuir para futuras discussões e mudanças nas práticas assistenciais, incentivando a adoção dessas estratégias na atenção primária à saúde.
REFERÊNCIAS
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1 Acadêmico(s) do 8º período do curso de enfermagem Universidade Paulista –UNIP, mariahelenancp@gmail.com
2Acadêmico(s) do 8º período do curso de enfermagem Universidade Paulista –UNIP, esterlarissa904@gmail.com
3Acadêmico(s) do 8º período do curso de enfermagem Universidade Paulista –UNIP, jhenniferbarros.v@gamil.com
4 Acadêmico(s) do 8º período do curso de enfermagem Universidade Paulista –UNIP, limakiane13@gmail.com
5Acadêmico(s) do 8º período do curso de enfermagem Universidade Paulista –UNIP, ozianebritorego@gmail.com
6Orientador, Titulação, Professor do curso graduação em enfermagem Universidade Paulista –UNIP, enfpedro.alencar@gmail.com