A IMPORTÂNCIA DA LIBERAÇÃO MIOFASCIAL COMO RECURSO  TERAPÊUTICO MANUAL NA MELHORA DO DESEMPENHO DE  ATLETAS DO FUTEBOL MASCULINO

THE IMPORTANCE OF MYOFASCIAL RELEASE AS A MANUAL THERAPEUTIC  RESOURCE IN IMPROVING THE PERFORMANCE OF MALE SOCCER ATHLETES 

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10019116


Edimara Cristiana Silva Reges1
Francisco Daniel da Silva Diniz1
Moisés do Nascimento Farias1
Sebastião da Silva Calixto1
Harley Silva dos Santos1
Orientador: Esp. Bruno Duarte2


Resumo 

O tema apresentado nesse trabalho versa sobre a importância da liberação miofascial como  recurso terapêutico manual na melhora do desempenho de atletas do futebol masculino. O  desenvolvimento da referida proposta de trabalho foi realizado a partir de uma pesquisa  bibliográfica com revisão de literária de caráter descritivo qualitativa, destacando a LMF, recurso terapêutico manual no futebol masculino e se esse recurso terapêutico manual e se essa  técnica tem influência na melhora o desempenho dos atletas de futebol masculino. Dentro das  pesquisas realizadas pudemos perceber que, é notório que essa técnica vem ganhando um  espaço cada vez maior no meio esportivo através da fisioterapia no que se refere a tratamento  de lesões quanto na melhora da performance. Nesse caso o auxílio da técnica de LMF os  movimentos são executados com maior facilidade, fluidez e eficácia, essa técnica de terapia  manual auxilia evitando dor, fadiga muscular e melhorar flexibilidade muscular e amplitude de  movimentos na modalidade destacada. Dessa forma, este estudo de caso tem por objetivo geral  analisar a eficácia da manipulação da liberação miofascial, indicando os benefícios que trará  para os atletas, mostrando no processo de melhoria na performance dos atletas de futebol. Os  artigos inclusos nas pesquisas destacam que a liberação miofascial interfere na recuperação  devidos aos treinamentos intensos demonstram eficácia nas respostas musculares reduzindo as  dores musculares e aumentando a amplitude de movimento, atributos indispensáveis para a  manutenção e operacionalização da performance dos jogadores. 

Palavras-chave: liberação miofascial; terapia manual; futebol; fisioterapia 

Abstract 

The theme presented in this work deals with the importance of myofascial release as a manual  therapeutic resource in improving the performance of male soccer athletes. The development  of the aforementioned work proposal was carried out from a bibliographical research with a  qualitative literature review, highlighting the myofascial release manual therapeutic resource in  men’s soccer and whether this manual therapeutic resource and whether this technique has an  influence on improving the performance of athletes from men’s football. Within the research  carried out, we could see that it is clear that this technique has been gaining more and more  space in the sports environment through physiotherapy in terms of treating injuries and  improving performance. In this case, with the aid of the myofascial release technique,  movements are performed more easily, fluidly and effectively, this manual therapy technique  helps to avoid pain, muscle fatigue and improve muscle flexibility and range of motion in the  highlighted modality. Thus, this case study has the general objective of analyzing the  effectiveness of myofascial release manipulation, indicating the benefits it will bring to athletes,  showing the improvement process and identifying possible injuries in player’s soccer. The  articles included in the research show that myofascial release interferes with recovery from  intense training, demonstrating effective muscle responses by reducing muscle pain and  increasing range of motion, essential attributes for maintaining and operationalizing player  performance. 

Key-words: myofascial release; manual therapy; soccer; physiotherapy

INTRODUÇÃO 

 A liberação miofascial vem ganhado notoriedade no meio do futebol, e diversos  autores vem abordando essa temática para que haja um equilíbrio da fáscia muscular, ou seja,  um ajuste para o bom funcionamento do músculo na modalidade em questão. Tendo em vista  que as técnicas, de liberação miofascial e auto liberação miofascial, estão sendo empregadas  para a melhora da performance esportiva e na prevenção de lesões. (SOUZA, COSTA NETO  e SANTOS, 2020). A terapia manual é um ramo da fisioterapia que utiliza uma gama de  ferramentas terapêuticas manuais no tratamento de pacientes, dando uma visão global do  organismo. Essas técnicas podem ser usadas tanto como ferramentas diagnósticas quanto  terapêuticas em benefício do paciente. (SANTOS, 2020). 

 Para Schroeder e Best, (2015 apud CARNEIRO,2019). As técnicas de liberação  miofascial são usadas na recuperação e tratamento dessas condições. Por meio de  manipulações manuais, instrumentos de terceiros ou realizados por nós mesmos, tentamos  remover aderências e restaurar as propriedades viscoelásticas da fáscia, melhorando sua  biomecânica, condição muscular e, consequentemente, desempenho esportivo. Melhor  deslizamento e, consequentemente, execução mais eficiente dos padrões de movimento. 

Câmara et al, (2018) salienta que a liberação miofascial leva ao aumento do fluxo  sanguíneo e, como resultado, à redução do edema e da dor, nova organização miofascial e  alívio das dores musculares, redução da rigidez causada pelo treinamento físico e modulação  dos tônus musculares, que acelera positivamente o processo de recuperação após o treino. Para  Rinaldi et al. 2018) no entanto, disfunções como redução da mobilidade articular ou aumento  da rigidez nos músculos da parte inferior do corpo podem criar movimentos compensatórios  que reduzem o desempenho dos atletas em treinamento ou na temporada competitiva.  

Souza, Costa Neto e Santos (2020) destaca que jogar futebol tem multfatores diferentes  exigências físicas para um bom desempenho, que exigem características básicas como  flexibilidade, mobilidade, agilidade e força muscular. A variável força muscular é conhecida  por ser de extrema importância nos esportes, principalmente no futebol, em atividades como  chutes, disputas de bola, sprints e saltos. Além disso, possibilita a identificação de pessoas  que pertencem a grupos de risco para lesões. Acredita-se que a capacidade de transmitir forca  muscular pode ser afetada pela integridade do sistema miofascial, ou seja, músculo e fáscia,  além de vários fatores. De acordo com Andrade,(2018) Pesquisas mostram que a maioria das lesões nos esportes está relacionada à intensidade do exercício, sendo quase 50% devido ao  uso excessivo da musculatura. Por isso, a Liberação Miofascial foi incorporada aos programas  de reabilitação esportiva para ajudar a aliviar a dor da sobrecarga muscular, tratar aderências  teciduais, reduzir a sensibilidade, melhorar a circulação sanguínea e linfática, aumentar a força  dos membros inferiores e, assim, melhorar o desempenho 

Para Dias Junior, (2020). Existem diversos recursos que podem ser utilizados para  realizar a técnica de liberação miofascial, como o trabalho, melhora a oxigenação tecidual e  auxilia na melhora da flexibilidade e mobilidade. Entretanto, desloca-se em planos distintos  causado por esse procedimento produz um alongamento da fáscia que favorece a melhora  sintomática; ativação muscular; aperto do tecido conjuntivo; melhor desempenho dos atletas. 

Para Unemura, Pietro e Sacilioto, (2019) a flexibilidade é muito importante, pois é um  dos fatores responsáveis pela eficiência do movimento humano e permite que os indivíduos o  façam. Postura, que também ajuda a prevenir possíveis distúrbios musculoesqueléticos, a  perda dessa capacidade leva a problemas articulares, prejudica a função e o movimento  muscular e aumenta a probabilidade de lesões. 

Lenzi, (2018) ressalta que a liberação miofascial pode ser indicada tanto antes como  após o exercício, cada uma com uma finalidade diferente. Em vez disso, é usado no pré-treino  para reduzir a fadiga muscular, melhorar a flexibilidade e a execução dos exercícios e no pós treino para reduzir as dores musculares e o relaxamento. 

A liberação miofascial é uma técnica que vem ganhando um espaço cada vez maior no  meio esportivo através da fisioterapia no que se refere a tratamento de lesões, quanto na  melhora da performance. Visto que a terapia manual inserida no meio esportivo, auxilia na  biomecânica de execução dos movimentos, a liberação miofascial tem efeito de alivio da dor,  fadiga muscular e melhora a flexibilidade muscular e amplitude de movimento. Como a  liberação miofascial vem ganhando notoriedade no meio do futebol e diversos autores vem  abordando essa temática, para que haja um equilíbrio da fáscial muscular, ou seja, um ajuste  para um bom funcionamento do músculo na prática do futebol. 

DESENVOLVIMENTO 

Bordoni et al. (2022) destaca que o tecido conjuntivo, ou fáscia, desempenha um papel  fundamental na manutenção da função corporal e da saúde. A fáscia consiste em partes sólidas  e fluidas que se interpenetram e interagem entre si, formando uma rede tridimensional polimórfica. No vasto panorama da literatura não há um pensamento inequívoco quanto à  nomenclatura e terminologia que melhor representa o conceito de fáscia. 

Para Santos, (2022) o sistema articular é formado por articulações, que podem ser  definidas como a região de ligação entre dois ou mais ossos. Todos os ossos do corpo, exceto  o osso hióide, articulam-se com pelo menos um outro osso. As articulações, também chamadas  de articulações, têm duas funções principais: mantêm os ossos juntos e permitem que o  esqueleto se mova. Graças às articulações existentes, temos um corpo estável que pode, por  exemplo, adotar uma postura ereta. As articulações não apenas garantem a união do esqueleto,  mas também evitam o desgaste dos ossos. 

De acordo com Santos, (2020) a terapia manual é um ramo da fisioterapia que utiliza  uma gama de ferramentas terapêuticas manuais no tratamento de pacientes, dando uma visão  global do organismo. Essas técnicas podem ser usadas tanto como ferramentas diagnósticas  quanto terapêuticas em benefício do paciente. 

Para Dias Junior, (2020) a tensão excessiva é uma das causas da dor muscular. Devido  ao processo isquêmico resultante da compressão vascular nas bandas musculares tensas e da  formação de pontos-gatilho miofasciais, a dor produzida causa mais tensão muscular em  resposta, criando um sistema autossustentável, ou seja, um círculo vicioso. Para alterar esse  circuito, utiliza-se a técnica de Liberação Miofascial que trabalha com mobilizações manuais da fáscia, realizadas, melhora a amplitude de movimento, reduz a dor muscular e restaurar a quantidade e a qualidade normais dos movimentos. 

De acordo com Gemmell, (2012 apud, SANTOS 2020). Na literatura, as terapias  miofasciais são abrangentes e caracterizadas por diferentes tipos de manipulação do tecido conjuntivo  Cada técnica é utilizada com o objetivo de oferecer ao tecido diferentes estímulos para afrouxar as aderências no tecido.  

Tozzi, (2012 apud, CARNEIRO, 2019) ressalta que a distribuição da fáscia forma uma  matriz contínua de suporte estrutural, apresentando múltiplas funções. Antes considerada uma  estrutura inerte com funções passivas como absorção de choques, adesão muscular e  revestimento de estruturas e órgãos profundos, é um tecido ativo, fundamental para a  economia de energia e saúde do corpo. Está relacionado com a estabilidade articular, coordenação geral dos movimentos, propriocepção, nocicepção e, portanto, representa um  potencial envolvimento em diversas patologias.

Para Carneiro, (2019) essa matriz caracteriza-se por sistema fascial, constituído por fibras colágenas soltas e densas que integram as estruturas do corpo. A forma da fáscia  muscular em sua anatomia, pode ser dividida em duas partes: uma parte mais superficial e  outra mais profunda. A fáscia superficial é formada por uma única camada fibrosa que divide o tecido subcutâneo em partes superficial e profunda. Que é rico em tecido adiposo mal organizado. 

Unemura, Pietro e Sacilioto, (2019) A fáscia é um tecido conjuntivo que envolve as fibras musculares e tem aplicabilidade que contribui para a transmissão de força entre os  segmentos corporais. As modificações fasciais são distúrbios neuromusculares regionais  decorrentes da expansão e/ou contração dos ligamentos musculares que podem estar  correlacionados com a presença de dor, fraqueza muscular, flexibilidade, limitação da ADM,  fadiga muscular, podendo ou não causar dor referida para áreas adjacentes. 

Para Findley e colaboradores, (2015 apud SALVINI et al 2017) a fáscia muscular é considerada um elemento importante do sistema de transmissão de força, portanto, a hipótese  é que a transmissão de estresse ocorre na fáscia durante a atividade muscular. 

De acordo com Adstrum et al. (2017) todos os tecidos conjuntivos especializados de  origem mesodérmica como cartilagem, osso, tecido adiposo, sangue, tecido hematopoiético e  tecido linfático são considerados partes integrantes deste sistema, possuindo determinadas propriedades com alto teor de sensibilidade que tem poder de respostas para estímulos  mecânicos operacionais associada aos diferentes tecidos.  

Goettem (2018) ressalta que a liberação miofascial está emergindo como uma estratégia  com uma base sólida de evidências e um tremendo potencial que tem sido apontado por vários  autores já na década de 1930 sobre a possível importância da fáscia no movimento humano.  Evidências contemporâneas dos benefícios de várias técnicas de liberação miofascial estão se  acumulando e se mostraram promissoras. 

Lenzi, (2018) ressalta que a liberação miofascial pode ser indicada tanto antes como  após o exercício, cada uma com uma finalidade diferente. Em vez disso, é usado no pré-treino  para reduzir a fadiga muscular, melhorar a flexibilidade e a execução dos exercícios e no pós treino para reduzir as dores musculares e o relaxamento. 

Ainda de acordo com Lenzi, (2018) em termos de desempenho, nutrição muscular mais  fácil, acelerando a quebra de metabólitos melhora a propriocepção e a consciência corporal. Pode ser feito por um profissional ou por você mesmo. Quando realizado por um profissional, é possível utilizá-lo manualmente, manipulando o tecido com diferentes direções de deslizamento, suportes e pressões de acordo com as necessidades e relatos do paciente. O terapeuta também pode usar um rolo especial para a liberação e, assim como o manual, dosar a intensidade e a pressão aplicada. 

De acordo com Le Gal, (2018) considerada uma técnica alternativa, a liberação  miofascial é frequentemente utilizada pré-exercício com o objetivo de promover ganho de  amplitude de movimento (ADM), alívio da dor ou até mesmo uma forma de aquecimento para  os atletas. Liberação miofascial oferece diversos efeitos positivos, porém, no meio esportivo,  atletas com o objetivo de otimizar o tempo de execução de tal técnica optam pela autoextricção  por ser um método mais rápido e fácil, pois os atletas utilizam sua própria força física para  execução. 

Para Culpi, (2018) a síndrome da dor miofascial é uma condição associada à formação  de pontos de gatilhos miofaciais, que são áreas focais de ligamentos apertados encontrados no  músculo esquelético que são hipersensíveis à palpação. Quando a pressão manual é aplicada  sobre um ponto de gatilho miofascial, produz uma dor local distinta e irradiante consistente  com os sintomas do paciente. O quadro clínico pode ser agudo ou insidioso e ter diferentes  graus de intensidade.  

Para Joseph et al. (2017) a transmissão de forças ocorre durante a contração miofascial  (músculo e fáscia), assemelhando-se a uma mola elástica, encurtando e alongando o tecido e  liberando energia que atua entre as articulações e os movimentos como uma unidade integrada  por todo o corpo. 

MATERIAIS E MÉTODOS 

O desenvolvimento da referida proposta da pesquisa será realizado a partir de uma  pesquisa bibliográfica revisão literatura qualitativa de livros e artigos. Artigos publicados  entre 2017 a 2023, Artigos publicados recentemente, Livros atualizados. A pesquisa foi  realizada na biblioteca da faculdade uninorte, em periódicos da instituição, acervo próprio,  em livros digitais e em sites como: Scielo, Pedro, Lilacs e pub med 14 artigos referentes ao  tema supracitado. A referida pesquisa bibliográfica revisão literatura qualitativa de livros e  artigos, deu-se em cinco (02) livros digitais do meu acervo pessoal que são: A importância da  liberação miofascial no desempenho de atletas, recursos terapêuticos manuais, e também em  cinco (05) artigos retirados de revistas sendo elas: Revista de Ciências da Saúde, Revista  Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Revista Pesquisa Em Fisioterapia, Revista Interciência em 09 artigos sendo eles: Pub med 4 artigos, Pedro 1, Scielo 2 artigos, Lilacs 2  todos da base de dados dos referidas plataformas. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO 

 Foram encontrados 120 artigos para o termo de busca nas bases. Entre estes, incluiu  livros e artigos, deu-se em cinco (02) livros digitais do nosso acervo pessoal que são: Terapia  Manual para disfunção fascial, a importância da liberação miofascial no desempenho de  atletas, e também em cinco (05) artigos retirados de revistas sendo elas: Revista de Ciências  da Saúde, Revista Brasileira de Prescrição e Fisiologia do Exercício, Revista Pesquisa Em  Fisioterapia, revista Inter ciência e em 09 artigos sendo eles: sites como pub med 4 artigos,  Pedro 1 artigos, scielo 2, Lilacs 2 artigos que descrevem os efeitos e resultados da liberação  miofascial em atletas.  

 As características do estudo apresentadas, utilizando liberação miofascial manual  como terapia manual na melhora da performance, fica evidenciado na pesquisa que os efeitos  da liberação miofascial tem sua ação direta no processo analgésico, amplitude de movimento  flexibilidade, contratilidade muscular, ápice de força muscular dos atletas. Fica sugerido que  as terapias manuais associadas podem ajudar os atletas a recuperar e melhorar o seu  desempenho. A Terapia manual relacionada ao alongamento ativo tem relação com um melhor desempenho nos treinamentos mais intensos. Estudos demonstraram que liberação miofascial,  têm se mostrado promissora em termos de retorno e melhor resposta muscular nos treinos  leves e intensos, redução da dor e melhora clínica em atletas do futebol.  

Intervenção da liberação miofascial através da mobilização passiva, além de  beneficiar a parte de mobilidade e flexibilidade, e melhor desempenho de força e flexibilidade  em relação à amplitude de movimento, resultados muito mais acentuados em relação a terapia  manual aplicada. Esses resultados dão ênfase na facilitação neuromuscular proprioceptiva,  contai-relaxa, alongamento e melhora no mecanismo de ação do movimento. Os autores  demonstram que tanto a liberação miofascial sem instrumentos ajudam a aliviar dores  musculares e encurtam o tempo de recuperação, além de melhorar a capacidade anaeróbica  por 24 horas após treinamento desportivo intenso.

CONSIDERAÇÕES FINAIS 

Em face de uma visão holística nas literaturas pesquisadas, constata-se que a liberação  miofascial como terapia manual demonstra fundamentos que tem sua eficácia no desempenho  dos atletas, mas quando os autores explanam sobre a prevenção de lesões o exposto não fica  claro. Quando executada em foco com outras técnicas ou isolada, no que se refere a atenuação  das dores musculares oriunda dos treinamentos físicos intensos, pela elegância dos movimentos  biomecânicamente executados os autores relatam melhoras de mobilidade artrocinemática,  aporte de oxigênio para o músculo aumentar, o tempo de fadiga muscular a diminuir pós  terapias manuais realizadas.  

 Além de ter uma boa resposta a força concêntrica, excêntrica e na ativação fisiológica  dos músculos. É primordial que pesquisas que visem uma recuperação e reorganização para  uma melhor resposta muscular e que embasem nos efeitos dá LMF em atletas que em seus  planos treinamento, obtém uma periodização com micro e macros períodos de atividades.  

Como limitações, o número de estudos científicos ainda é razoavelmente reduzido os números  de publicações sobre o assunto supracitado, sendo esse número ainda, muito elementar e/ou o  mapa que não permite um exame de conferência para um estudo mais aprofundado sobre a  liberação miofascial como terapia manual para a melhora da performance e desempenho de  atletas, e na maioria das aplicações da terapia, ela vem em associação há outros tratamentos e  tipos de esportes.  

Não tendo como embasar os estudos mais profundamente, nesse momento, estabelecer a liberação miofascial como tratamento de primeira escolha para os departamentos médicos e  equipe multidisciplinar. Dos achados identificados fica notório que há melhora na performance  e melhora fisiológica dos atletas, porém, no que refere a prevenção de lesões fica inconclusivos  haja vista que sempre os jogadores estão dentro de um programa de tratamentos associados.

REFERÊNCIAS 

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ANDRADE, Nataly vasconcellos santos de. Recursos terapêuticos manuais. Londrina:Editora distribuídora educacional/S.A.2018. 200 p. 

Bordoni B, Escher AR, Tobbi F, Pianese L, Ciardo A, YamahataJ, Hernandes S, Sanches O.  Fascial nomenclature: update 2022. Cureus.2022 jun 13:14(6):e25904.doi:10.7759/cureus. 25904.PMID:35720786;pmcid:pmcid9198288. 

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GOETTEM G. Daniele. efeitos da liberação miofascial: uma revisão da literatura.  universidade federal do paraná UFP. Curitiba PR. 2018. Disponível em:<  https://acervodigital.ufpr.br/>. Acesso em: 15 set de 2023. 

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SANTOS, Vanessa Sardinha dos. “Articulações”; Brasil Escola. 2022. Disponível em:  https://brasilescola.uol.com.br/biologia/articulacoes.htm. Acesso em 21 de agosto de 2023. 

SOUZA, S. M., COSTA NETO, J. F. P., & SANTOS, J. E. T. (2020). Efeito da auto liberação  miofascial na força muscular em atletas de futebol feminino: ensaio clínico  randomizado. Revista Pesquisa Em Fisioterapia, 10(2), 188–194. Disponível em:  <https://doi.org/10.17267/2238-2704rpf.v10i2.2814.>. Acesso em: 15 de agosto 2023. 

UEMURA, Gabriel Tucceri , PRIETO, Fábia Ferreira Da Silva , SACILIOTO, Miguel Renato  Reviriego. Os Principais Benefícios Da Aplicação De Liberação Miofascial Em Praticantes De  Atividades Físicas. Revista Interciência – IMES Catanduva – V.1, Nº2,p 27-32 junho 2019


1Docente do Curso Superior de Fisioterapia UNINORTE.
2Especialista em Neurofuncional – Docente do Curso Superior de FISIOTERAPIA  – UNINORTE