REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.11111655
Cleia Aparecida da Silva Valiente1;
Flávia Nunes Ribeiro Amaral2;
River Cley Amaral3;
Josilaine Silva dos Santos Simão4;
Luciana Maria Peixoto de Oliveira5
RESUMO
O presente estudo trata-se de um estudo de caso sobre a construção do futuro dos alunos no contexto escolar em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental de Rondônia. O objetivo geral foi analisar a importância da interação entre pais e escola na aprendizagem dos alunos. O estudo se caracteriza como um estudo de caso de cunho bibliográfico, exploratório, descritivo e qualitativo. Foram apresentadas algumas reflexões sobre o envolvimento da família com a escola e algumas dificuldades implícitas nesta relação, seu impacto sobre a aprendizagem e desenvolvimento do aluno. Concluiu-se que a interação da família com a escola é crucial para melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, reconhecendo também que os pais são os primeiros e mais importantes educadores.
PALAVRAS-CHAVE: Escola. Família. Interação. Aprendizagem
ABSTRACT
The present study is a case study on the construction of students’ futures in the school context at a Municipal Elementary School in Rondônia. The general objective was to analyze the importance of interaction between parents and school in student learning. The study is characterized as a bibliographic, exploratory, descriptive and qualitative case study. Some reflections were presented on family involvement with school and some difficulties implicit in this relationship, their impact on student learning and development. It was concluded that family interaction with the school is crucial to improving the teaching and learning process for students, also recognizing that parents are the first and most important educators.
KEYWORDS: School. Family. Interaction. Learnin.
INTRODUÇÃO
Ao longo da história, a educação sofreu algumas mudanças, com o advento da modernidade e as mudanças sociais que se seguiram, foi aos poucos alcançando um modelo mais familiarizado que proporciona amor incondicional e a se caracteriza como um refúgio do mundo exterior que antes era visto como local de competição e ameaça. Vivemos numa cultura que é super protetora das crianças, recompensa as crianças independentemente do mérito e é excessivamente permissiva sem padrões.
Toda a situação tem chamado a atenção da escola, que, como parceira na responsabilidade educativa, se compromete a orientar os alunos para que possam se transformar em pessoas capazes de tomar decisões e se tornarem protagonistas de sua própria história.
A justificativa para este estudo decorre de preocupações e observações do ambiente escolar. Dessa forma, entendemos a necessidade de discutir a importância do desenvolvimento familiar com as escolas, pois os desafios do cotidiano são considerados graves e impactam diretamente os alunos que são os principais autores desse processo.
Dentro desse contexto gerou-se o seguinte questionamento: qual a importância da interação família e escola para a aprendizagem dos alunos? Para conseguir responder a problemática em questão o presente artigo teve como objetivo geral analisar a importância da interação entre pais e escola na aprendizagem dos alunos.
Neste trabalho discutiremos as características envolvidas na relação cotidiana entre família e escola e poderemos constatar que a construção do processo de ensino e aprendizagem é transmitida não apenas pela escola, mas também pela relação entre a escola e a família. A seguir, a revisão da literatura abordará vários aspectos da interação entre pais e escola, seguida de uma breve análise sobre a interação dos pais e como isso pode impactar na aprendizagem do aluno.
O presente artigo está baseado nos fundamentos de uma pesquisa exploratória, ligando conhecimentos teóricos com a pesquisa de campo (prática) em uma Escola Municipal de Ensino Fundamental localizada na cidade de Cujubim- RO, sobre a importância da interação entre pais e escola no contexto escolar.
A pesquisa se utilizou de estudos teóricos e de uma pesquisa de campo voltado ao acompanhamento dos responsáveis (pais) para demonstrar a relevância que os mesmos têm para o processo de ensino e aprendizagem de seus filhos. Na presente pesquisa foi aplicado um questionário com a 1 professora do 2° ano, um questionários para os pais de 2 (dois) alunos do 2° ano e uma entrevista com a coordenadora da escola.
Como dito anteriormente, para o desenvolvimento desta pesquisa foi realizado um estudo bibliográfico qualitativo inicialmente exploratório e posteriormente descritivo. A pesquisa bibliográfica é de suma importância quando se quer conhecer um tema a fundo, e para isso se utiliza de diversas fontes como artigos, livros, e-books, etc., ou seja, esse tipo de pesquisa é feito através de matéria já elaborado cientificamente (Gil, 2008).
Para a realização deste estudo foi realizado um estudo bibliográfico qualitativo, inicialmente exploratório e posteriormente descritivo. A pesquisa documental é extremamente importante quando se deseja saber mais sobre um tema e para isso utiliza diversas fontes como artigos, livros, e-books,(Gil, 2008).
No decorrer da pesquisa bibliográfica, sentimos a necessidade de agregar estudos de campo visando a compreensão da real situação dos ambientes escolares. Para o estudo de campo optou-se por desenvolver um questionário estruturado como meio de coleta de dados.
O relatório foi elaborado para obter dados sobre as relações entre famílias e escolas. Nesse sentido, para demonstrar a importância da integração escola-família, realizamos entrevistas com professores, coordenadores e dois pais, o que nos permitiu coletar dados de forma rápida.
A IMPORTÂNCIA DA INTERAÇÃO ENTRE PAIS E ESCOLA
Os acontecimentos e vivências familiares proporcionam a formação de repertórios comportamentais, ações e soluções de problemas que possuem significados universais e específicos.
Essas experiências podem ser divididas em coletivas e individuais, organizando-as, rompendo-as e tornando-as uma dinâmica que estrutura formas de subjetivação e interação social. É através destas interações familiares que a sociedade muda, o que por sua vez afeta as futuras relações familiares, que se caracterizam por um processo que opera em duas direções de influência entre os membros da família e os diferentes ambientes que compõem o sistema social, incluindo as escolas. , constituem o principal fator do desenvolvimento humano (DESSEN; POLONIA, 2007).
Segundo Kaloustian (1998), independentemente dos arranjos ou estruturas familiares, a família é um local indispensável para a sobrevivência e proteção adequada das crianças e demais membros.
A família proporciona contribuições emocionais e principalmente materiais necessárias ao desenvolvimento e bem-estar de seus membros. A família possui um papel de grande relevância tanto na educação formal quanto na informal, e é nesse ambiente que se formam os valores morais e humanitários, aprofundando os laços em prol da igualdade. É onde as marcas são construídas ao longo das gerações e onde os valores culturais são respeitados.
Não resta dúvida de que a situação de bem-estar das crianças e dos adolescentes encontra-se diretamente relacionada à possibilidade de manterem um vínculo familiar estável. Nesta perspectiva, […] percebe (-se) a convivência familiar como um aspecto essencial de seu desenvolvimento e como um direito inalienável (KALOUSTIAN, 1998, p.9).
Gokhale (1980) disserta que a família não é a base da sociedade futura e o centro da vida social. Uma educação bem-sucedida para as crianças da família apoiará a sua criatividade e comportamento produtivo quando adultos. . Vários fatores contribuem para isso.
O mundo mudou dramaticamente desde o início da década de 1990 até aos dias de hoje, e todos nós, sejam crianças, adolescentes ou adultos, vivemos com as consequências desta mudança. Com essas mudanças na sociedade o mundo atual se globalizou e a tecnologia avançou, pode-se observar como a inversão de papéis e valores mudou a família, ela adquiriu novas configurações, as mulheres estão cada vez mais conquistando seu lugar no mercado . Portanto, as crianças mudam e, neste caso, os alunos e as escolas também mudam (ARAUJO, 2005).
É importante destacar as mudanças no papel das mulheres, que antes eram apenas mães, agora têm o papel adicional de mulheres e trabalhadoras. O ganha-pão muitas vezes arca integralmente com a base do orçamento familiar, o que o impede de realizar atividades educativas mais próximas dos filhos.
Devido a esta situação, a vida escolar dos alunos pode mudar em maior ou menor grau. Vale lembrar que o papel da mãe como educadora é o objeto de referência da criança, e quando ela está ausente, ora aparece alheia à convivência dos familiares, ora a televisão atua como babá ou mesmo como mãe da criança. A rua é vista como “o único espaço de recepção”, enganando ainda mais e diminuindo o interesse pela aprendizagem.
Novas demandas centradas nas vendas e no consumo exigiam maiores orçamentos familiares, obrigando pais e mães a contratar mão de obra fora de casa, reduzindo assim de forma não voluntária a educação dos filhos e o acompanhamento da vida escolar.
Como resultado desse novo arranjo de relações de trabalho e produção, muitas mães são submetidas a jornadas pesadas de trabalho, resultando em menos tempo e espaço para acompanhá-las e fornecer-lhes referências. Isto é porque:
Uma das transformações mais significativas na vida doméstica e que redunda em mudanças na dinâmica familiar é a crescente participação do sexo feminino na força de trabalho, em consequência das dificuldades econômicas enfrentadas pelas famílias. O fato de as mulheres, em particular as esposas tornarem-se produtoras de rendimentos e parcerias, importantes na formação do orçamento da família, confere-lhes nova posição na estrutura doméstica e tanto altera os indivíduos que as unem ao marido e aos filhos, quanto contribui para o redimensionamento da divisão sexual do trabalho (ROMANELLI, 2002, p. 77).
Os pais reagem a esses incidentes protegendo demais os filhos. Hoje, a realidade atual das famílias é que os pais raramente passam tempo com os filhos, e esta nova estrutura familiar acaba por permitir que as escolas assumam o papel da educação. Porém, a educação precisa acontecer em casa, onde os pais transmitem ideias e valores aos filhos. As escolas têm a responsabilidade de amplificar estas ações iniciadas em casa.
Os filhos necessitam da firmeza vinda de um “não”, isto é que vai lhes proporcionar facilidade ao lidar com a frustração, inerente a todas as pessoas em todo o decurso da vida. Dizer sim é sempre mais fácil, dá menos encrenca, canseira e dor de cabeça. Dizer não é que é difícil: dá trabalho para dizer e mais trabalho ainda para se manter firme nessa posição. Mas é fundamental. Esse não que muitas vezes dizemos à custa do nosso sossego e que arranca lágrimas dos filhos é a maior prova de amor que podemos dar a ele. Esse não, dito na hora certa, mostra à criança que nem sempre as coisas podem ser como ela quer (ARAUJO, 2005, p.143).
Os pais têm autonomia na gestão de regras e valores na educação dos filhos, papel que é intransferível, mesmo dada a atual situação familiar. A família é o primeiro grupo na vida de uma pessoa e os membros da família são modelos de vida.
É importante que os familiares se mostrem atenciosos e envolvidos na vida escolar de seus filhos, enfatizando a importância do que se aprende e ensina, bem como a importância dos valores sociais que devem ser respeitados devido à convivência baseada no respeito e na solidariedade, eles aprenderão a dar uma enorme contribuição para o processo.
As escolas têm uma responsabilidade importante na educação dos jovens. Ali acontece toda a educação formal de crianças e adolescentes. Mas o mais importante é que não anula o papel da família. Pais, avós, irmãos, tios e tias preparam as crianças para o mundo.
Portanto, é vital que as famílias dêem o exemplo do que é certo e do que é errado e incentivem a criança ou adolescente a continuar aprendendo. Famílias e escolas devem trabalhar juntas. A presença dos pais é vital para o funcionamento da escola.
Segundo Coll, Marchesi e Palacios (2004, p. 406) “a família é o contexto mais importante nos primeiros anos de vida da criança ninguém questiona”. O conhecimento popular descreve bem esse ambiente, lembrando que meninas e meninos adquirem ali suas primeiras habilidades: na família aprendem a rir e a brincar, e aprendem hábitos básicos – como interagir com as pessoas.
O mundo externo tem um impacto considerável desde o momento em que a criança começa a relacionar – se com pessoas, grupos e instituições, cada uma das quais lhe impõe suas perspectivas, suas recompensas e seus castigos, contribuindo, assim, para a formação de seus valores,de suas habilidades e seus hábitos de conduta (BRONFENBRENNER, 1993, p.16 citado por COLL, MARCHESI e PALACIOS 2004).
Se pensarmos na educação ao longo da vida, então a educação é um processo global. A formação de professores é uma tarefa conjunta das escolas e das famílias. Na verdade, as escolas, por si só, não podem assumir as responsabilidades da educação e do ensino ao mesmo tempo, porque as tarefas estão claramente divididas: ensino escolar; educação familiar.
AMBIENTE FAMILIAR E O PAPEL DA FAMÍLIA
Família é um termo utilizado para representar o vínculo entre duas pessoas que se gostam e decidem viver juntas e criar os filhos por meio dessa união ou por meio da adoção (BRONFENBRENNER, 2011).
Representa o espaço inicial que as crianças vivenciam e as suas relações sociais com os pais, e recebem um ambiente que deve ser amoroso, confortável e adequado ao desenvolvimento para que o seu pais transmitam à criança os seus valores, crenças, atitudes e responsabilidades. Estes incluem outros aspectos que contribuem para o desenvolvimento de sua personalidade (YAGODNIK & MARQUES, 2014).
Por outro lado, importa também referir que o ambiente familiar é afetado por vários fatores inseparáveis, como o tipo de família, o tamanho da família, o número de filhos na família, a relação entre pais e filhos, etc (HART, 2015).
A família é a unidade mais importante, e os membros da família, especialmente os pais, são os principais criadores da personalidade saudável das crianças. Há evidências claras de que os pais apresentam um papel importante no desenvolvimento dos filhos.
O autoconceito das crianças é influenciado pelas pessoas ao seu redor, que podem ser seus próprios familiares, colegas de classe, vizinhos, etc. Por outro lado, e mais importante, o ambiente familiar servirá como um molde no desenvolvimento da autoestima no final da infância e início da adolescência, por isso o envolvimento dos pais no ambiente escolar é importante (KRAUSS, ORTH & ROBINS, 2020).
Outro fator importante é a família emocional, psicológica e equilibrada da criança. Relacionamentos com respeito mútuo, valorização dos outros, voz e participação na família e pais atentos podem promover a autoestima nos filhos. O sucesso está diretamente relacionado ao calor materno e paterno na família (MARY, CHEN, & CHIU, 2019).
Pesquisas recentes mostram que as pessoas que vivem em boas famílias e recebem apoio social familiar tendem a ter uma autoestima mais elevada, enquanto as crianças que têm menos contacto com os pais têm problemas de adaptação, são agressivas e muitas vezes têm problemas sociais. Nesse sentido, os pais devem ter cuidado na criação dos filhos e devem estar envolvidos na vida deles em casa e no ambiente escolar, promovendo assim a sua autoestima e o desenvolvimento acadêmico (HARRIS et al., 2017).
Corroborando com a afirmação acima, Krass et al., (2020) ao pesquisarem sobre crianças com autoconceitos e autoestima formados pelo equilíbrio familiar, destacam que o ambiente familiar tem um impacto substancial na autoestima das crianças na infância.
Dokina (2022) apontou ao estudar o impacto do ambiente familiar no autoconceito das crianças na infância que o ambiente familiar afeta o autoconceito posterior das crianças a partir de seis dimensões: expressividade, independência,
Coesão, orientação positiva para o entretenimento, controle e organização. Outro autor observou no seu trabalho que a coesão familiar está relacionada com a autoestima das crianças (HARRIS et al., 2017).
Percebe-se que o ambiente familiar desempenha um papel importante no estabelecimento do autoconceito das crianças. No mesmo sentido, Orth (2018) enfatizou que o ambiente familiar ainda na infância tem uma grande realção com a autoestima, ou seja, à medida que as crianças crescem, seu senso de autoestima aumenta.
Por outro lado, as famílias desempenham um papel na aprendizagem dos seus filhos no ambiente escolar. Percebe-se que, na cabeça de muitos pais, a responsabilidade das escolas não é apenas ensinar, mas também valores, crenças, atitudes, etc. Este papel deveria pertencer aos pais e não às escolas. A LDB (lei diretrizes e bases da educação) afirma que:
Art.2°
A educação dever da família e do estado, inspirada nos princípios de liberdade e nas ideias de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo par o exercício e sua qualificação para trabalho (Brasil, 2013, p.27).
As famílias devem compreender que as instituições escolares não são entidades estrangeiras e que a cooperação dos pais é fundamental para garantir a qualidade da educação dos seus alunos. É fundamental que exista uma parceria para que ambas as partes tenham um objetivo comum no ensino e aprendizagem das crianças.
O papel principal dos pais é educar os filhos e transmitir valores básicos. Esses valores envolvem a imposição de limites e regras porque alunos bem disciplinados são mais capazes e organizados.
Nesse sentido, Calado (2020) e Sierra (2011) destacam que a família, como grupo social, desempenha um papel de grande relevância na consagração da ordem moral. Desde que, se essa ordem moral não ocorre no ambiente familiar, nem no ambiente escolar. Em concordância Szymanski (2010, p.112), afirma ser “uma condição de suma importância entre a família e escola é a criação de um clima de respeito mútuo, favorecendo sentimentos de confiança e competência, tendo claramente delimitados os âmbitos de atuação de cada uma”.
O PAPEL DA ESCOLA
A escola é um ambiente que faz parte da vida das crianças e dos jovens. É um segundo lugar para aprendizagem e desenvolvimento pessoal e social. A escola não é apenas uma instituição de transmissão de conhecimentos, mas desempenha uma ampla gama de papéis na vida de uma criança, desde a socialização e a transformação prática da personalidade até a formação da moral e da ética. O papel da escola na busca do conhecimento é evidente, porém, seu papel em fornecer valores e moral aos alunos vai muito além disso (PAUL, 2022).
Da mesma forma, Silva e Araújo (2014) enfatizaram que o ambiente escolar tem a responsabilidade de disseminar uma ampla gama de conhecimentos, tornando-se uma educação formal, e também é formador na construção da ética e da moral para os alunos viverem em sociedade.
Santos e Serrano (2022) também enfatizaram que o papel das escolas é a socialização do conhecimento, e a responsabilidade das escolas é desempenhar um papel na formação moral dos alunos. Observaram também que as escolas têm a responsabilidade de promover o desenvolvimento global dos alunos como cidadãos conscientes e críticos.
Na escola, os alunos devem preparar-se para os seus projetos de vida. Assim, os métodos de ensino e de difusão do conhecimento da escola, bem como a qualidade do ensino e do corpo docente, são condições necessárias para a formação integral dos alunos, tendo em conta o desenvolvimento intelectual. Sem essas ações, os planos de vida futura das crianças poderão ser frustrados (SANTOS & SERRANO, 2022).
Não há dúvida de que as instituições escolares desempenham um papel político e social na vida destas crianças. É aqui que as crianças passam a melhor parte de suas vidas. As crianças aprendem a organizar o conhecimento que adquirem na escola, e a mente e a psicologia das crianças também crescem na escola.
Entre vários cursos, os alunos aprendem habilidades importantes para a vida na escola, como trabalho em equipe, solidariedade, compartilhamento de materiais escolares e/ou alimentos, companheirismo, igualdade e justiça, boas maneiras e responsabilidade (GRUPTA, 2022).
A escola é, sem dúvida, um ambiente que vai além do ensino e se dedica à construção de valores, de interações sociais, de habilidades, de atitudes e de direitos e obrigações necessárias para convivência e estabelecimento de relações entre as pessoas (LIMA, 2022).
Essas relações são importantes para o desenvolvimento da cidadania consciente e devem ser feitas de forma pedagógica, intencional, coletiva e individual, a serviço de cada aluno e com cuidado, pois cada criança é um ser em constante formação. Se considerarmos essa interação, podemos afirmar que os alunos aprendem a se tornar cidadãos porque a educação humaniza as pessoas (LIMA, 2022).
Nesse sentido, quando as relações são estabelecidas em ambientes como os descritos acima, proporcionam às crianças uma cidadania consciente e empoderada no trabalho, nas relações sociais, na família e nas transformações de vida.Deve se destacar que a escola é um ambiente transformador através do qual os cidadãos são moldados para criar um mundo melhor, mais digno e mais justo para todos.
Segundo Kenski (2003), os espaços escolares são transformadores e mágicos. É neste ambiente que acontece o milagre do aprendizado e da abertura ao mundo, transformando a lógica e o pensamento racional em amor, carinho e saudade das tantas escolas que nos ensinaram tantas línguas.
RESULTADOS
O presente artigo contou com a colaboração de uma professora do 2° ano, 1 (uma)coordenadora e pais de 2 (dois) alunos do 2° ano de uma Escola Municipal de Ensino Fundamental localizada na cidade de Cujubim- RO, sobre a importância da interação entre pais e escola no contexto escolar.
PROFESSORA
A coleta de informações se deu através da aplicação de um questionário, na qual foi elaborada com a finalidade de ser obter dados, para que fosse possível conhecer mais sobre os alunos e participação de suas famílias no ambiente escolar. Utilizou-se sete questionamentos tratados sobre o tema (Quadro 1) aplicado para uma professora de ensino fundamental .
Quadro 1: com perguntas e resposta da entrevista
Perguntas | Respostas |
1. A quanto tempo você trabalha em sala de aulas? | 12 anos |
2. Você acredita que a participação da família no contexto escolar interfere na aprendizagem do aluno? | Sim, acredito que interfere devido muitas das vezes os alunos acabarem deixando de realizar atividades ou perder o interesse em estudar por não ter quem os incentivem e orientem em casa. Quando os pais não conseguem participar ou acompanhar as atividades ou mesmo comparecer nas reuniões escolares, os alunos acabam sendo prejudicados tendo em vista que alguns alunos já vem para escola com algumas dificuldades de aprendizagem, seja por ter alguém em casa para auxiliá-los ou por algum transtorno de aprendizagem que não vem tendo o seu devido acompanhamento como deveria. Acontece que muita das vezes, nós procuramos os pais dos alunos quando identificamos que eles possuem alguma dificuldade ou comportamento que vemos que necessita de um acompanhamento mais especifico. Entretanto, muitos pais quando falamos que o filho dele precisa de passar por um psicólogo ou neuropediatra pois apresenta muitas características que se encaixam com alguns transtornos de aprendizagem e comportamentais como TEA, TDAH, TOD entre outros acabam achando ruim e não procuram ajuda de um especialista. A criança quando tem laudo conseguimos oferecer um acompanhamento melhor e buscar estratégias juntamente com a família para que ele consiga ter um bom desenvolvimento de sua aprendizagem tanto em casa como na escola. |
3. Como você analisa os alunos que possuem acompanhamento dos responsáveis? | Os alunos que possuem acompanhamento dos responsáveis, tendem a se desenvolver melhor no ambiente escolar. Notamos que os pais são participativos quando vemos que os alunos fazem todas as atividades escolares, olham os recadinhos que colocamos no caderno de casa e sempre que possível estão presentes nas reuniões escolares e interagem no nosso grupo de whatsapp do 2° ano, que foi criado para ter uma interação com os pais e para compartilhar os recados. |
4. Você acredita que a família é fundamental para que o processo de ensino ocorra de forma eficaz? | Com toda certeza é importantíssimo que a família participe do processo de ensino para que ele ocorra de forma eficaz. |
5. Como você avalia a participação dos pais dos alunos nas reuniões escolares ? | Na minha turma do 2° ano os pais se mostram bem participativos das reuniões escolares. |
6. Na escola na qual leciona, existe algum projeto que aproxime os pais para contexto escolar? | Temos sim, O projeto família na escola: uma interação necessária. |
7. Você como educadora já percebeu a diferença entre alunos que tem acompanhamento, para os alunos que não tem acompanhamento? | Sim, os alunos que possuem acompanhamento normalmente tendem a ser mais participativos nas atividades e brincadeiras desenvolvidos no ambiente escolar e suas tarefinhas de casa sempre estão em dia. No entanto os que não possuem acompanhamento além de não conseguir deixar as tarefas em dia, não interagem como os demais colegas. Notamos que os pais não interagem quando desenvolvemos atividades para os alunos e pedimos que eles tragam a autorização dos pais no seu caderno de casa para participarem com os colegas de algumas atividades ou festinhas e o caderno volta sem resposta seja para autorizarem ou não. Sendo assim, mesmo que o aluno queira participar não podemos deixá-los participar sem a autorização dos pais ou responsáveis. Às vezes corta o coração ver que eles querem participar e não podem, mas infelizmente nós professores nos vemos de mãos atadas. |
Fonte: Os autores.
Dentro da entrevista a primeira pergunta foi: A quanto tempo você trabalha em sala de aulas? Ela respondeu que atua a “12 anos”.
A segunda pergunta foi : Você acredita que a participação da família no contexto escolar interfere na aprendizagem do aluno? “ Acredito que interfere devido muitas das vezes os alunos acabarem deixando de realizar atividades ou perder o interesse em estudar por não ter quem os incentivem e orientem em casa. Quando os pais não conseguem participar ou acompanhar as atividades ou mesmo comparecer nas reuniões escolares, os alunos acabam sendo prejudicados tendo em vista que alguns alunos já vem para escola com algumas dificuldades de aprendizagem, seja por ter alguém em casa para auxiliá-los ou por algum transtorno de aprendizagem que não vem tendo o seu devido acompanhamento como deveria. Acontece que muita das vezes, nós procuramos os pais dos alunos quando identificamos que eles possuem alguma dificuldade ou comportamento que vemos que necessita de um acompanhamento mais especifico. Entretanto, muitos pais quando falamos que o filho dele precisa de passar por um psicólogo ou neuropediatra pois apresenta muitas características que se encaixam com alguns transtornos de aprendizagem e comportamentais como TEA, TDAH, TOD entre outros acabam achando ruim e não procuram ajuda de um especialista. A criança quando tem laudo conseguimos oferecer um acompanhamento melhor e buscar estratégias juntamente com a família para que ele consiga ter um bom desenvolvimento de sua aprendizagem tanto em casa como na escola. Na sequência foi questionado : Como você analisa os alunos que possuem acompanhamento dos responsáveis? Em resposta “Os alunos que possuem acompanhamento dos responsáveis, tendem a se desenvolver melhor no ambiente escolar. Notamos que os pais são participativos quando vemos que os alunos fazem todas as atividades escolares, olham os recadinhos que colocamos no caderno de casa e sempre que possível estão presentes nas reuniões escolares e interagem no nosso grupo de whatsapp do 2° ano, que foi criado para ter uma interação com os pais e para compartilhar os recados”.
Foi pedido a sua opinião referente a importância da família no processo de ensino, onde se questinou: Você acredita que a família é fundamental para que o processo de ensino ocorra de forma eficaz? Em resposta “Com toda certeza é importantíssimo que a família participe do processo de ensino para que ele ocorra de forma eficaz”.
Referente a participação dos pais nas reuniões escolares foi perguntado: Como você avalia a participação dos pais dos alunos nas reuniões escolares ? Em resposta “ Na minha turma do 2° ano os pais se mostram bem participativos das reuniões escolares”.
Quanto aos projetos da escola foi questionado: Na escola na qual leciona, existe algum projeto que aproxime os pais para contexto escolar? Em resposta “Temos sim, O projeto família na escola: uma interação necessária”.
Para finalizar a entrevista questionamos referente a diferença entre os alunos que possuem dos que não possuem acompanhamento dos pais na escola. Foi questionado então: Você como educadora já percebeu a diferença entre alunos que tem acompanhamento, para os alunos que não tem acompanhamento? Em resposta “Sim, os alunos que possuem acompanhamento normalmente tendem a ser mais participativos nas atividades e brincadeiras desenvolvidos no ambiente escolar e suas tarefinhas de casa sempre estão em dia. No entanto os que não possuem acompanhamento além de não conseguir deixar as tarefas em dia, não interagem como os demais colegas”.
A professora ainda relata que “notamos que os pais não interagem quando desenvolvemos atividades para os alunos e pedimos que eles tragam a autorização dos pais no seu caderno de casa para participarem com os colegas de algumas atividades ou festinhas e o caderno volta sem resposta seja para autorizarem ou não. Sendo assim, mesmo que o aluno queira participar não podemos deixá-los participar sem a autorização dos pais ou responsáveis. Às vezes corta o coração ver que eles querem participar e não podem, mas infelizmente nós professores nos vemos de mãos atadas”.
Verificou- se que de forma geral os pais são participativos e procuram participar das reuniões escolares segundo a professora. Também foi possível verificar que a professora acredita ser importante o estabelecimento de interação entre a família e a escola.
A professora relata uma diferença entre os alunos que tem dos que não possuem um acompanhamento familiar, dentre as diferenças foi citado nos que possuem acompanhamento uma melhor interação, atividade em dia, melhor desenvolvimento estudantil.
Já os alunos que não possuem acompanhamento dos pais, verificamos o inverso pois não possuem tanta interação, as atividades normalmente não são entregues em dia e os alunos tendem a ter mais dificuldades de aprendizado devido os pais não abdicarem de tempo para auxiliar e incentivar os filhos nos estudos.
COORDENADORA ESCOLAR
A entrevista com a coordenadora se deu através de um roteiro de entrevista estruturado. Visto que o papel que a coordenador tem dentro da instituição é de suma importância para a aprendizagem dos alunos. A primeira pergunta foi: Qual a maior dificuldade encontrada para a interação entre os pais e a escola? “ acredito que a maior dificuldade seja em relação aos pais que não procuram ser presentes na vida escolar do seu filho, nós da escola procuramos sempre fazer a nossa parte e tentar manter uma boa relação com os pais ou responsáveis dos nossos alunos, inclusive temos projetos voltados para essa interação entre escola e família”.
A segunda pergunta da pesquisa foi: Você acredita que a participação da família no contexto escolar interfere na aprendizagem do aluno? “ A mesma respondeu que sim, o aluno que é assistindo pela a família existe uma diferença nítida, tanto no comportamento quando na aprendizagem dentro e fora da escola, a exemplo disso, em as tarefas que as professoras mandam para casa e a maioria traz todas resolvidas e feitas e isso não pode deixar de ser visto como atuação dos pais no ensino e aprendizagem de seus filhos, principalmente durante esse período crítico”.
Nesse quesito nota-se que a coordenadora está atenta às atividades de casa e quais alunos fazem ou não, durante esse período crítico. Esse olhar deve ser feito por as coordenadoras de todas as escolas do Brasil, pois é acompanhando os alunos e professores que se faz escola ativa e com bons resultados.
A pergunta seguinte foi: Diante Você acredita que a família impacta de alguma forma no processo de ensino aprendizagem dos alunos ? “ Sim, sem dúvida alguma. Acredito que seja de suma importância a participação da família no processo de ensino aprendizagem do aluno ”. Essa resposta fica evidente a importância que os pais têm na vida dos seus filhos na aprendizagem, em seus comportamentos, etc.
Foi perguntada ainda se nas reuniões escolares como ela analisava a participação dos pais? A coordenadora respondeu que: “em sua maioria são pais bem participativos. Muitos pais têm participado e ajudado na busca por soluções de como melhorar o ensino dos seus filhos diante de algumas dificuldades retratadas pelas professoras em sala de aula. Alguns pais reconhecem as dificuldades enfrentadas pelos professores para ensinarem as crianças na escola, falando que respeitam a profissão por não ser uma tarefa fácil ”.
Deve-se destacar que a escola precisa procurar meios de interação para com os pais dos alunos, a fim de estabelecer um vínculo entre ambos em prol do futuro desses alunos. Dentro desse âmbito se fez necessário questionar se existe algum projeto que aproxima os pais para o contexto escolar? “A mesma citou dois projetos com intuito de aproximar, mais ainda, a família e escola que são: Mala viajante: um projeto na qual o aluno escolhe um livro para levar para casa e lerem juntamente com os seus pais, na semana seguinte juntamente com seus pais fazem uma apresentação da história de uma forma lúdica e divertida, e o outro é o projeto família na escola: uma interação necessária: é um projeto da escola, com atividades para serem desenvolvidas com os pais e filhos no ambiente escolar, nesse projeto ocorrem varias oficinas onde os pais são convidados a participarem das atividades juntamente com os seus filhos . ”
Em ambos os casos, a coordenadora enfatizou a importância do projeto e da participação dos pais no mesmo, pois para ela a participação dos pais nas atividades de seus filhos ajuda a criar elo entre eles além da afinidade, companheirismo, esforço mútuo nas resoluções de problemas e o fortalecimento do ar entre eles.
E a última pergunta foi, qual diferença entre alunos que tem acompanhamento por parte da família? E teve como resposta “O aprendizado, o comportamento, até a efetividade com professor é diferente”.
Segundo a coordenadora escolar, chama à atenção a importância dessa aliança para os alunos, aliás, para ambas as partes, pois por meio dessa parceria vem à divisão de responsabilidades, o prazer de realizar projetos, o comportamento na escola e as notas altas. As crianças comprometidas apresentam um bom desempenho na escola, interagem e aprendem todos os dias e tornam-se autônomas da sua própria aprendizagem, e os pais ficam entusiasmados por ver a sua aprendizagem.
Com base na entrevista pode-se concluir que os pais têm uma relação mais próxima com a escola, o que certamente terá um impacto positivo no processo de ensino e aprendizagem. Como a combinação dos dois cria objetivos comuns e auxilia no aprendizado de forma satisfatória e a família é a primeira pessoa a educar a criança, de nada adianta uma escola com profissionais altamente qualificados sem a ajuda e orientação dos pais.
PAIS DOS ALUNOS
A entrevista com os pais se deu também através de um roteiro estruturado com perguntas voltadas ao objetivo do artigo. Para dar fundamentação mais ao trabalho foi necessário ter dois pais de alunos da referida escola pesquisada. Na aplicação da entrevista foram feitas perguntas condizentes ao tema do artigo.
Perguntas | Pais 1 | Pais 2 |
1- Você acredita que é importante a relação entre escola e família? | Sim | Sim |
2 – Você participa ativamente das reuniões escolar do seu filho (a)? | Sim, mesmo com a vida corrida procuramos não faltar as reuniões escolares. | Sim, porque acreditamos ser importante estar atentos a tudo que envolva o nosso filho. E sabemos o quanto a educação dele é importante. |
3-A escola na qual seu filho estuda busca aproximação entre escola e família? | Sim, inclusive já participamos de um projeto da escola que tem inclusive este intuito de aproximar os pais da escola. | Sim, sempre que possível realizam algumas atividades envolvendo a família, e sempre que possível marcamos presença pois sabemos que todos se empenham muito para que haja essa interação. |
4- Você procura de alguma forma fazer o acompanhamento escolar do seu filho ? | Nós olhamos o caderno de nosso filho todos os dias e ajudamos nas atividades para casa. Aqui em casa funciona como uma equipe se a mãe estiver ocupada o pai auxilia e vice versa. | Sim, procuramos sempre estar de olho em tudo. Procuramos ajudar nosso filho tirando as duvidas das atividades e saber como foi seu dia e o que ele apreendeu naquele dia . Quando notamos que ele está com dificuldade em algo buscamos formas lúdicas de auxiliá-lo. |
5- Na instituição na qual seu filho (a) estuda a gestora salienta a importância da família dentro da escola? | A coordenadora está de parabéns, não temos nada a reclamar. | Sim, ela sempre ressalta isso nas reuniões escolares. |
Na pesquisa feita pode-se constatar que na escola onde foi realizada a pesquisa os pais são participativos, que existe uma relação boa entre a instituição e a família dos alunos. A coordenadora, busca projetos que envolvam uma interação entre escola e os pais, para familiarizar-se com a instituição e que possam juntos enfrentar possíveis obstáculos, que possam surgir em relação ao ensino das crianças.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pesquisa realizada em uma escola pública do estado de Rondônia nos mostrou a importância do envolvimento dos pais no ambiente escolar. É importante ressaltar também que a família é o primeiro agente no ensino e na demonstração de valores à criança, enquanto a escola é a força motriz na continuidade dessa formação, pois ensina todo tipo de conhecimento sobre ética além de transmitir eles . Igualdade, compaixão, respeito, responsabilidade, diversão, empatia, compartilhamento e muito mais.
Fica claro na literatura que a supervisão parental tem um impacto positivo no desempenho docente das crianças. Durante este período crítico, além de estarem envolvidos na vida dos filhos, os pais também entrelaçam laços de emoção e amor, criando uma atmosfera calorosa e harmoniosa. Um ambiente amoroso pode facilitar o processo de aprendizagem, vendo os pais como modelos de aprendizagem.
Vê-se também que para muitas pessoas a sobrecarga vem de diversos lugares como pagamento de contas, horas extras, aprendizado de trabalho em casa, estresse físico e mental, seja dos pais, dos filhos ou da escola.
Portanto, se cada um fizer o seu papel, o ensino dos alunos tenderá a ser positivo e os dois (casa e escola) se complementam para que não haja sobrecarga.
A família deve se tornar uma ponte entre a criança e a escola, enfatizando a importância dos pais na vida do aluno, incentivando-o a cumprir as tarefas escolares e outras formas de contribuir para a eficiência do ensino.
Concluiu-se que a interação da família com a escola é crucial para melhorar o processo de ensino e aprendizagem dos alunos, reconhecendo também que os pais são os primeiros e mais importantes educadores.
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1Graduada em Educação Física pela Pontifíca Universidade Católica de Goiás- PUC e Mestranda em Educação pela FUNINBER;
2Graduada em Pedagogia e Mestranda em Educação pela FUNINBE;.
3Graduado em Pedagogia e Mestrando em Educação pela FUNINBER;
4Graduada em Pedagogia, Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Metodologia do Ensino Superior e Mestranda em Educação pela FUNINBER;
5Graduada em Pedagogia , Especialista em Psicopedagogia Clínica e Institucional e Metodologia do Ensino Superior, Gestão, Orientação Educacional e Supervisão Escolar e Mestranda em Educação pela FUNINBER