THE IMPORTANCE OF HAND HYGIENE IN REDUCING HOSPITAL INFECTIONS: AN UPDATED REVIEW
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501220931
Sabrina Da Silva Lameira
Felipe Renato De Castro Rodrigues
Aline Cafezakis Dos Santos
Silvio Pereira Barreto
Eduarda Lisboa Vanderley
Heráclito Ferreira Gonçalves Neto
Glayce Maria Carneiro Filgueira
Maraiana Furtado Barros Da Silva
Nathalie Nazaré Oliveira
Bianca Karina Freitas Garcia
Luana Braga Da Silva Cordeiro
Diana Pereira Do Nasciment
Alciete Costa Da Glória
Jinny Priscila Chaves Santiago
Érica Lessandra Abdon Rodrigues
Resumo
Este estudo aborda a importância da higienização das mãos na redução das infecções hospitalares, um problema significativo que impacta a qualidade do cuidado e a segurança do paciente. A revisão integrativa da literatura foi realizada utilizando bases de dados como PubMed, SciELO e BVS, com foco em estudos publicados entre 2009 e 2023. Os resultados mostram que a adesão à higienização das mãos está associada a fatores como a sobrecarga de trabalho, falta de recursos e a ausência de treinamentos regulares. No entanto, a implementação de programas educativos, o uso de tecnologias para monitoramento da adesão e a priorização da segurança do paciente nas instituições hospitalares melhoraram a adesão à prática. Conclui-se que a higienização das mãos deve ser vista como um ato ético é fundamental para a prevenção de infecções, exigindo esforço contínuo para superação das barreiras existentes. Estudos futuros devem focar em estratégias inovadoras para a implementação eficaz dessa prática em contextos de recursos limitados.
Palavras-chave: higienização das mãos, infecções hospitalares, segurança do paciente, adesão, prevenção.
Abstract
This study addresses the importance of hand hygiene in reducing hospital-acquired infections, a significant problem that impacts the quality of care and patient safety. The integrative literature review was carried out using databases such as PubMed, SciELO and BVS, focusing on studies published between 2009 and 2023. The results show that adherence to hand hygiene is associated with factors such as work overload, lack of resources and the lack of regular training. However, the implementation of educational programs, the use of technologies to monitor adherence and the prioritization of patient safety in hospital institutions have improved adherence to the practice. It is concluded that hand hygiene must be seen as an ethical act and is fundamental for preventing infections, requiring continuous effort to overcome existing barriers. Future studies should focus on innovative strategies for effectively implementing this practice in resource-limited contexts.
Keywords: hand hygiene, hospital infections, patient safety, adherence, prevention.
1 Introdução
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) representam um dos maiores desafios para a segurança do paciente e a qualidade dos serviços hospitalares em todo o mundo. Estima-se que milhões de pacientes sejam atendidos anualmente, resultando em complicações, aumento do tempo de internação, elevação dos custos hospitalares e, em casos extremos, óbito. Dentre as práticas recomendadas para a prevenção dessas infecções, a higienização das mãos destaca-se como uma medida simples, eficaz e de baixo custo, sendo extremamente reconhecida por organizações internacionais, como a Organização Mundial da Saúde (OMS) (OLIVEIRA et al., 2023).
A OMS lançou, em 2009, a campanha “Salve vidas: Higienize suas mãos” , enfatizando a importância da adesão a essa prática para a redução das IRAS. Entretanto, apesar de sua evidência comprovada, estudos apontam uma adesão limitada por parte dos profissionais de saúde, com taxas frequentemente abaixo do ideal, mesmo em ambientes com protocolos específicos (GIORDANI et al., 2014; DE FARIAS et al., 2019). Essa situação é agravada por fatores como sobrecarga de trabalho, falta de insumos adequados e barreiras culturais, que exigem a implementação eficaz dessa prática (LLAPA-RODRÍGUEZ et al., 2018).
No contexto brasileiro, a situação não é diferente. De acordo com Abreu et al. (2016), a higienização das mãos é frequentemente negligenciada, especialmente em momentos críticos, como antes de procedimentos invasivos ou no contato com pacientes imunocomprometidos. Diante disso, torna-se imperativo explorar estratégias para aumentar a adesão à higiene das mãos e conscientizar os profissionais de saúde sobre seu papel na segurança do paciente.
Este artigo tem como objetivo revisar a literatura científica atual sobre a importância da higienização das mãos na redução de infecções hospitalares. Além disso, busca discutir os fatores que influenciam a adesão a essa prática, destacando estratégias eficazes para sua implementação. A relevância do tema transcende o âmbito acadêmico, pois a promoção da higiene das mãos é essencial para garantir um cuidado de saúde seguro, ético e humanizado.
2. Revisão Bibliográfica
2.1 Impacto das Infecções Hospitalares
As infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS) são um dos principais problemas de saúde pública em todo o mundo. Essas infecções não apenas aumentam a morbimortalidade, mas também representam um bônus financeiro significativo para os sistemas de saúde. Estima-se que entre 5% e 10% dos pacientes internados em países desenvolvidos contraiam um IRAS, percentual que pode atingir 25% em países em desenvolvimento, como o Brasil (OMS, 2009).
Essas infecções ocorrem frequentemente em contextos de procedimentos invasivos, como cateteres, ventilação mecânica e cirurgias, ou são resultado da transmissão cruzada de microrganismos por contato direto ou indireto (ANVISA, 2020). Além de prolongarem a hospitalização, as IRAS podem levar a complicações graves, como sepse e falência de múltiplos órgãos.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) enfatiza que a maioria dessas infecções é evitável por meio de medidas de controle simples e custo-efetivas, entre as quais se destaca a higienização das mãos. No Brasil, iniciativas da ANVISA buscam sensibilizar instituições de saúde sobre a importância de programas de controle de hospital hospitalar, com foco na higienização das mãos como prática essencial.
Estudos recentes mostram que a implementação de medidas efetivas pode reduzir significativamente a incidência do IRAS. De acordo com Ferreira et al. (2021), hospitais que adotam estratégias baseadas em evidências, como auditorias regulares e feedback, apresentam quedas de até 40% nas taxas de infecção. Isso reforça a relevância de investir em políticas de prevenção, não apenas para garantir a segurança do paciente, mas também para reduzir custos hospitalares e melhorar a qualidade do atendimento.
2. Higienização das Mãos como Estratégia Primordial
A higienização das mãos é reconhecida como uma das práticas mais eficazes para prevenir a propagação de microrganismos e, consequentemente, reduzir o IRAS. Historicamente, Ignaz Semmelweis foi pioneiro ao demonstrar, no século XIX, que a lavagem das mãos com soluções antissépticas reduzia significativamente as taxas de mortalidade por febre puerperal em hospitais (LLAPA-RODRÍGUEZ et al., 2018). Desde então, essa prática evoluiu, tornando-se uma recomendação global.
Atualmente, a OMS promove os “Cinco Momentos para a Higienização das Mãos”, que incluem: antes do contato com o paciente, antes de procedimentos assépticos, após risco de exposição a fluidos corporais, após contato com o paciente e após contato com o ambiente ao seu redor (OMS, 2009). Esses momentos são cruciais para interromper o ciclo de transmissão de patógenos em ambientes hospitalares.
Estudos científicos corroboram a eficácia dessa prática. Giordani et al. (2014) relatam que a adesão à higienização das mãos é capaz de reduzir em até 50% a incidência de infecções em unidades de terapia intensiva. No entanto, apesar da simplicidade do procedimento, a sua implementação enfrenta desafios, como a falta de insumos adequados, o desconhecimento por parte dos profissionais e a baixa prioridade atribuída a essa prática em contextos de alta carga de trabalho.
Uma das soluções propostas para superar essas barreiras é a educação contínua dos profissionais de saúde. Programas de treinamento e campanhas de conscientização, como o Dia Mundial da Higiene das Mãos, têm se mostrado ações para aumentar a adesão e criar uma cultura institucional externa para a segurança do paciente (DE FARIAS et al., 2019).
3. Fatores que influenciam a adesão à higienização das mãos
Apesar das evidências robustas sobre os benefícios da higienização das mãos, a adesão a essa prática ainda é considerada insatisfatória em muitos contextos hospitalares. Llapa-Rodríguez et al. (2018) apontam que a adesão média global é inferior a 40%, com variações significativas entre regiões, categorias profissionais e turnos de trabalho.
Entre os fatores que influenciam a adesão, destacam-se aspectos individuais, como a percepção da eficácia da prática e da motivação pessoal; fatores organizacionais, como disponibilidade de álcool em gel ou pias para lavagem das mãos; e barreiras culturais, como a resistência à mudança de comportamentos arraigados (ABREU et al., 2016). Além disso, a sobrecarga de trabalho e a priorização de tarefas consideradas mais urgentes muitas vezes resultam na negligência da higienização das mãos.
Iniciativas baseadas em tecnologia, como o uso de sensores para monitorar a adesão e sistemas de feedback em tempo real, apresentam promessas para superar esses desafios. Segundo Farias et al. (2019), hospitais que adotam essas tecnologias relatando um aumento de até 70% na adesão, associado a uma redução substancial nas taxas de IRAS.
A conscientização dos gestores hospitalares sobre a importância de criar um ambiente propício para a higienização das mãos, com a alocação adequada de recursos e o incentivo ao cumprimento dos protocolos, é essencial para promover mudanças significativas. Assim, a combinação de educação, tecnologia e engajamento organizacional forma a base para a melhoria contínua dessa prática.
3. METODOLOGIA
Este estudo adota o método de revisão integrativa da literatura, que permite a síntese e análise crítica de pesquisas existentes sobre a importância da higienização das mãos na redução de infecções hospitalares. A abordagem rigorosa estabelece critérios rigorosos para garantir confiabilidade e validade científica, conforme detalhado a seguir.
Tipo de Estudo
O estudo é classificado como uma revisão integrativa, método amplamente utilizado na área da saúde para consolidar conhecimentos e identificar lacunas em temas específicos. Este tipo de revisão é descrito por Mendes, Silveira e Galvão (2008) como uma forma de reunir e analisar criticamente pesquisas existentes, promovendo uma visão ampla e atualizada sobre o tema. Tal abordagem é essencial para compreender a efetividade das práticas de higienização das mãos como estratégia de prevenção de infecções hospitalares.
Fontes de Dados
As fontes utilizadas para a construção do artigo incluem artigos científicos, diretrizes institucionais e manuais técnicos publicados em bases reconhecidas, como PubMed, SciELO, Lilacs e Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). Além disso, foram analisados documentos da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), garantindo a inclusão de informações relevantes e atualizadas.
As buscas foram realizadas em publicações datadas de 2009 a 2023, empregando descritores controlados do DeCS, como “Higiene das Mãos”, “Infecções Hospitalares” e “Segurança do Paciente”, tanto em português quanto em inglês. A estratégia de busca combinou termos utilizando operadores booleanos “AND” e “OR”, maximizando a recuperação de estudos pertinentes.
Critérios de Inclusão e Exclusão
Para selecionar os estudos, foram estabelecidos critérios rigorosos:
- Critérios de Inclusão: Estudos que abordam diretamente a relação entre higienização das mãos e a redução de infecções hospitalares, publicados em português ou inglês, disponíveis em texto completo e revisados por pares.
- Critérios de Exclusão: Estudos duplicados em diferentes bases de dados, publicações fora do recorte temporal previsto (2009 a 2023) e artigos que não apresentam informações metodologicamente robustas ou não diretamente relacionadas ao tema.
Procedimentos de Coleta de Dados
A coleta de dados foi conduzida em quatro etapas principais:
- Busca Inicial: Identificação de publicações relevantes nas bases de dados a partir dos descritores.
- Seleção Preliminar: Triagem inicial por meio da leitura de títulos e resumos para verificar o cumprimento dos critérios de inclusão.
- Análise Crítica: Avaliação aprofundada dos textos completos selecionados, analisando metodologia, relevância e qualidade dos resultados apresentados.
- Extração de Dados: Sistematização das informações em uma matriz que especifica objetivo, metodologia, resultados e contribuições de cada estudo.
Análise dos Dados
Os dados extraídos foram submetidos a uma análise qualitativa, considerando semelhanças, divergências e aspectos inovadores entre os estudos. A interpretação das etapas de redução de dados, exibição e seleção, conforme descrito por Whittemore e Knafl (2005), adaptadas ao contexto de revisão integrativa. Os resultados foram organizados em categorias temáticas que ilustram os principais avanços e desafios relacionados à prática de higienização das mãos.
Essa metodologia robusta e sistemática permite explorar o tema com profundidade, contribuindo para o fortalecimento das práticas de controle de hospitalização e segurança do paciente.
4. Resultado e Discussão
A revisão integrativa desenvolvida neste estudo permitiu consolidar evidências científicas sobre a eficácia da higienização das mãos na prevenção de infecções hospitalares, uma prática simples, mas essencial para a segurança do paciente. A análise dos dados encontrados revelou aspectos relevantes relacionados à adesão dos profissionais de saúde, aos impactos das campanhas educativas e aos desafios enfrentados nas instituições hospitalares para implementar essa medida de forma consistente.
Adesão dos Profissionais de Saúde
Os resultados indicam que a adesão à higienização das mãos por parte dos profissionais de saúde continua sendo um desafio significativo. Segundo estudos realizados, taxas de adesão variam entre 30% e 70% em diferentes contextos hospitalares (OMS, 2020; ANVISA, 2023). Essa baixa adesão está frequentemente relacionada a fatores como carga de trabalho elevada, insuficiência de recursos, ausência de treinamento contínuo e uma cultura institucional que não prioriza a segurança do paciente.
De acordo com Pittet et al. (2019), a adesão dos profissionais melhorou quando estratégias combinadas são inovadoras, como campanhas educativas, disponibilização de álcool gel em locais estratégicos e feedbacks regulares sobre o desempenho da equipe. Tais medidas conservadoras para criar um ambiente favorável e consciente sobre a importância da higienização das mãos como barreira contra infecções hospitalares.
Além disso, a literatura destaca que a capacitação dos profissionais deve ir além da abordagem técnica, abordando aspectos éticos e humanísticos relacionados à segurança do paciente (OMS, 2020). A compreensão de que pequenos gestos, como a higienização das mãos, podem salvar vidas fortalece o compromisso dos profissionais com a prática.
Impactos das Campanhas Educativas
As campanhas educativas têm papel crucial na redução de infecções hospitalares. Estudos revisados iniciados que iniciativas como o programa “Clean Care is Safer Care”, promovido pela OMS, e a “Estratégia Multimodal para Higienização das Mãos” da ANVISA, foram responsáveis por aumentar significativamente as taxas de adesão em instituições que implementaram (ANVISA, 2023 ; OMS, 2020).
Essas campanhas não apenas promovem a conscientização, mas também abordam barreiras práticas, como o acesso limitado a insumos. Por exemplo, hospitais que garantiram a presença de dispensadores de álcool gel em todos os quartos e corredores registraram um aumento de até 45% na adesão de profissionais, diminuindo em cerca de 30% a incidência de infecções relacionadas à assistência à saúde (Pittet et al., 2019).
Outro ponto relevante é o impacto das campanhas no comportamento dos pacientes e acompanhantes. Estudos indicam que a educação em saúde, voltada para os pacientes, cria um ambiente de parceria na segurança do cuidado, uma vez que esses podem cobrar e até estimular os profissionais a higienizar as mãos (Whitby et al., 2021).
Desafios e Perspectivas para a Implementação Sustentável
Embora os benefícios da higienização das mãos sejam extremamente reconhecidos, a implementação de programas sustentáveis enfrenta desafios. A falta de investimento em insumos básicos, como sabão e álcool gel, é um problema recorrente em instituições públicas de países em desenvolvimento (OMS, 2020). Além disso, barreiras culturais, como a resistência às mudanças e a percepção de que a prática consome tempo, precisam ser enfrentadas com estratégias educativas e reforço positivo.
A integração de tecnologias também se apresenta como uma solução promissora. Sistemas automatizados de monitoramento de adesão e sensores que avaliam a qualidade da higienização foram testados em hospitais de alta complexidade, apresentando resultados encorajadores na redução de infecções (Boyce & Pittet, 2019).
A pesquisa também destaca a importância de lideranças institucionais engajadas. Quando os gestores hospitalares priorizam a segurança do paciente e a higienização das mãos como indicador de qualidade assistencial, observa-se maior engajamento dos profissionais (ANVISA, 2023). A criação de comitês de controle de infecção e a inclusão de metas relacionadas à higienização em indicadores institucionais são ações que fortalecem a adesão.
Conclusão Parcial
Os resultados discutidos reafirmam que a higienização das mãos é uma estratégia eficaz e economicamente viável para prevenir infecções hospitalares. Contudo, sua efetividade depende de um compromisso institucional que promova treinamento contínuo, adequado de insumos e monitoramento constante. Além disso, uma abordagem humanizada e colaborativa é essencial para superar as barreiras culturais e fortalecer a segurança do paciente.
As lacunas identificadas na literatura sugerem a necessidade de novas pesquisas que explorem tecnologias emergentes, bem como estratégias específicas para contextos de recursos limitados. Este estudo reforça a relevância da higienização das mãos como um ato de cuidado que transcende o técnico, consolidando-se como uma prática ética e indispensável na assistência à saúde.
5. Conclusão
A higienização das mãos representa uma prática simples, mas de impacto extraordinário na prevenção de infecções hospitalares, reforçando seu papel como um pilar essencial para a segurança do paciente. Este estudo evidenciou que a adesão dos profissionais de saúde a essa prática está intrinsecamente ligada a fatores como disponibilidade de recursos, educação contínua e cultura institucional voltada à qualidade assistencial. Apesar dos avanços apresentados com programas educativos e estratégias multimodais, desafios como resistência à mudança, sobrecarga de trabalho e deficiência de insumos ainda comprometem a adesão plena em muitos contextos.
A literatura comprovada também revelou intervenções bem-sucedidas independentes de um esforço coletivo e intersetorial, que abrangem desde políticas públicas consistentes até o engajamento de gestores hospitalares e o empoderamento de pacientes no processo de cuidado. Iniciativas como o fortalecimento de campanhas educativas, o uso de tecnologias para monitoramento da adesão e a implementação de metas institucionais são ferramentas eficazes para promover mudanças sustentáveis.
Conclui-se que a higienização das mãos transcende sua função técnica, configurando-se como um ato ético e humanizado, que traduz o compromisso do profissional de saúde com dignidade e segurança do paciente. Por fim, este estudo reforça a necessidade de investimentos contínuos em pesquisa e inovação, principalmente em países com recursos limitados, para que essa prática seja essencial para o alcance de sua eficácia máxima, contribuindo significativamente para a redução de infecções hospitalares e para a melhoria da qualidade assistencial global.
Portanto, a higienização das mãos não deve ser encarada apenas como uma obrigação técnica, mas como um gesto que salva vidas, sendo um indicador de respeito e cuidado. Essa reflexão final visa sensibilizar profissionais e instituições, destacando que a prevenção de infecções hospitalares é um esforço compartilhado, onde cada ato consciente tem o poder de transformar e salvar vidas.
Referências
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