REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202505142222
Carina Hobus Dummer
Carla Santos Oliveira
Fabiana Paulin Tessari
Thalita Cristina Soares Costa
Laura de Moura Rodrigues
Fabrício Vieira Cavalcante
RESUMO
Este estudo teve como objetivo geral analisar, por meio de uma revisão bibliográfica, a importância da fisioterapia na promoção da qualidade de vida dos idosos, considerando seus impactos físicos, funcionais e psicossociais. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, com a seleção de artigos científicos publicados entre 2010 e 2024, nas bases SciELO, PubMed, LILACS e Google Acadêmico. Os critérios de inclusão envolveram estudos em português, inglês e espanhol, com texto completo disponível, que abordassem diretamente a atuação fisioterapêutica em contextos geriátricos. A discussão revelou que a fisioterapia tem se mostrado essencial na manutenção da autonomia e funcionalidade dos idosos, com destaque para programas preventivos voltados ao fortalecimento muscular, equilíbrio, mobilidade e reeducação postural. Além disso, intervenções como Pilates, cinesioterapia e atividades psicomotoras contribuem não apenas para a saúde física, mas também para o bem-estar emocional e social, promovendo inclusão, autoestima e segurança. Os estudos analisados demonstraram que a atuação fisioterapêutica integrada à atenção básica e comunitária é eficaz na redução de quedas, prevenção de incapacidades e promoção do envelhecimento saudável. Conclui-se que a fisioterapia é uma ferramenta indispensável para transformar o processo de envelhecimento, possibilitando aos idosos maior independência, participação social e qualidade de vida.
Palavras-chave: Fisioterapia, Envelhecimento saudável, Qualidade de vida, Idosos.
1. INTRODUÇÃO
A fisioterapia tem se consolidado como uma prática indispensável para a promoção da qualidade de vida na terceira idade, ao atuar tanto na prevenção quanto na reabilitação de limitações funcionais decorrentes do envelhecimento. Diversos estudos apontam que a prática regular de exercícios físicos, frequentemente conduzida por fisioterapeutas, está diretamente relacionada a uma melhor percepção de saúde e bem-estar, especialmente quando comparada a estilos de vida sedentários (Pires et al., 2013). Essa atuação se torna ainda mais relevante diante das mudanças fisiológicas associadas ao envelhecimento, como a perda de massa muscular, alterações no equilíbrio e na coordenação motora, fatores que elevam os riscos de quedas e fragilidade (Oliveira et al., 2024; Pereira & Raimundo, 2023).
No âmbito da atenção multidisciplinar, programas fisioterapêuticos com foco na prevenção de quedas têm demonstrado impactos significativos na preservação da autonomia e na melhora da funcionalidade dos idosos (Costa et al., 2024; Aquino et al., 2023). Tais programas, que incluem exercícios de fortalecimento, mobilidade articular e treinamento de equilíbrio, são eficazes na correção postural e na redução de acidentes domésticos, comumente registrados nessa faixa etária (Silva & Cezário, 2024; Dantas et al., 2024). Além da prevenção de lesões físicas, essas ações contribuem para o fortalecimento emocional dos idosos, uma vez que diminuem a sensação de vulnerabilidade e promovem maior confiança nas atividades diárias (Oliveira et al., 2024; Pereira & Raimundo, 2023).
A atuação fisioterapêutica, no entanto, não se restringe às ações preventivas. Ela abrange também intervenções voltadas a condições clínicas específicas, como os distúrbios vasculares que afetam a população idosa. Nesse contexto, a fisioterapia tem mostrado resultados positivos na preservação da função circulatória e na atenuação dos efeitos das doenças crônicas (Souza et al., 2024). Da mesma forma, em situações pós-operatórias, como após fraturas de fêmur, a fisioterapia tem papel central na reabilitação motora e na recuperação da independência funcional, contribuindo diretamente para a autoestima e reintegração social dos idosos (Sá et al., 2024).
Aspectos comportamentais e de qualidade de vida também estão fortemente presentes na prática fisioterapêutica. Intervenções que associam atividades físicas a orientações educativas têm se mostrado eficazes na redução do comportamento sedentário, além de promoverem hábitos de vida mais saudáveis (Brito et al., 2019). A inserção do fisioterapeuta na atenção primária à saúde é outro ponto de destaque, pois permite uma atuação precoce e individualizada, respeitando as condições específicas de cada paciente e ampliando o alcance das ações preventivas (Silva & Lemos, 2021).
Além das ações voltadas à mobilidade, a fisioterapia atua no enfrentamento de questões frequentemente negligenciadas, como a incontinência urinária e os desvios posturais, que têm impacto direto na autoestima e no convívio social dos idosos (Sousa et al., 2024; Andrade et al., 2023). A abordagem integral e personalizada dessa prática tem sido validada por estudos que evidenciam melhorias significativas na funcionalidade e na percepção de saúde entre os idosos submetidos a programas fisioterapêuticos regulares (Silvestre et al., 2023).
Dessa maneira, a importância da fisioterapia para o envelhecimento saudável torna-se evidente, especialmente por sua capacidade de prevenir complicações, recuperar capacidades motoras e promover bem-estar. Ao integrar ações físicas, educativas e sociais, os fisioterapeutas contribuem para um processo de envelhecimento mais dinâmico, autônomo e inclusivo, que valoriza a dignidade e a participação ativa do idoso na sociedade (Pires et al., 2013; Souza et al., 2024; Oliveira et al., 2024; Aquino et al., 2023).
A prática fisioterapêutica tem se destacado como uma intervenção fundamental na prevenção de limitações funcionais em idosos, atuando de maneira efetiva na manutenção da autonomia, na redução do risco de quedas e na promoção da qualidade de vida. O processo de envelhecimento, naturalmente associado a alterações fisiológicas e posturais, pode resultar em déficits de força, equilíbrio e mobilidade, comprometendo significativamente a capacidade funcional quando não tratados adequadamente (Bertochi, 2025; Andrade et al., 2023). Nesse contexto, programas fisioterapêuticos com foco preventivo, baseados em exercícios específicos, têm se mostrado eficazes na atenuação dos efeitos deletérios do envelhecimento sobre o desempenho motor.
Pesquisas recentes reforçam o papel das intervenções fisioterapêuticas na recuperação e preservação da funcionalidade em idosos. Exercícios voltados ao fortalecimento muscular, à mobilidade articular e ao treinamento do equilíbrio são diretamente associados à diminuição da incidência de quedas e de lesões relacionadas à perda funcional (Aquino et al., 2023; Costa et al., 2024). Além dos ganhos físicos, essas intervenções também favorecem a saúde emocional dos pacientes, pois ajudam a reduzir o medo de cair e a insegurança diante das atividades diárias (Homem & Rodrigues, 2021). O modelo preventivo integrado, que considera avaliações funcionais periódicas e a personalização das condutas terapêuticas, tem se revelado determinante para a promoção da saúde entre os idosos (Nascimento et al., 2024).
A atuação da fisioterapia preventiva tem sido ainda mais efetiva quando inserida no contexto da atenção básica, especialmente por meio de programas comunitários. Nesses espaços, a presença do fisioterapeuta contribui para a implementação de estratégias interdisciplinares voltadas ao estímulo de hábitos saudáveis e à prevenção do declínio funcional (Aciole & Batista, 2013). Essa integração não apenas melhora parâmetros físicos, como força e mobilidade, mas também promove inclusão social e bem-estar emocional, em uma abordagem holística que valoriza o cuidado integral ao idoso (Bertochi, 2025; Andrade et al., 2023; Aciole & Batista, 2013).
Diversas abordagens fisioterapêuticas têm sido utilizadas para promover a mobilidade e a independência funcional, com destaque para os exercícios de fortalecimento muscular, alongamento, treinamento do equilíbrio e práticas que estimulam o controle consciente dos movimentos. Esses recursos terapêuticos contribuem para prevenir disfunções motoras, ampliar a autonomia e favorecer um envelhecimento mais ativo e saudável (Calazans & Raimundo, 2023; Gomes et al., 2020). O método Pilates, por exemplo, tem se mostrado eficaz na melhora da força, flexibilidade, coordenação e controle postural, sendo amplamente recomendado para a terceira idade, com resultados positivos sobre o equilíbrio e a postura (Calazans & Raimundo, 2023; Gomes et al., 2020).
Complementarmente, a cinesioterapia — fundamentada na reeducação do movimento por meio de exercícios terapêuticos — tem sido amplamente empregada para corrigir padrões biomecânicos e facilitar a realização das atividades de vida diária, promovendo, assim, maior independência funcional (Andrade et al., 2023). Associadas a essas estratégias, atividades psicomotoras vêm ganhando relevância, sobretudo em contextos hospitalares ou institucionais, por favorecerem o estímulo simultâneo das dimensões motoras e cognitivas, o que contribui para uma recuperação funcional mais ampla (Ovando & Couto, 2010). A avaliação contínua da capacidade funcional é essencial para a elaboração de programas individualizados, ajustados às necessidades e potencialidades de cada idoso (Manso et al., 2019).
Além dessas práticas, o uso de técnicas fisioterapêuticas voltadas à correção de alterações posturais e funcionais decorrentes do envelhecimento tem se mostrado eficaz na redução do declínio funcional. A combinação de métodos que enfatizam o fortalecimento muscular, o equilíbrio e a mobilidade articular tem potencializado os resultados terapêuticos, contribuindo de maneira significativa para a autonomia e qualidade de vida dos idosos (Bordiak et al., 2014). A integração de diferentes abordagens terapêuticas dentro de uma proposta interdisciplinar fortalece a atuação fisioterapêutica como promotora de saúde e independência funcional.
Em síntese, as estratégias fisioterapêuticas direcionadas à manutenção da mobilidade e da independência funcional na terceira idade baseiam-se em métodos que priorizam o fortalecimento, o controle postural e a consciência corporal, complementados por intervenções psicomotoras que ampliam a funcionalidade nas atividades cotidianas. A personalização dos programas terapêuticos, somada a uma abordagem integrada e preventiva, constitui elemento essencial para o envelhecimento saudável, favorecendo a autonomia, a inclusão social e o bem-estar global da população idosa (Calazans & Raimundo, 2023; Gomes et al., 2020; Andrade et al., 2023; Ovando & Couto, 2010; Manso et al., 2019; Bordiak et al., 2014).
A presente pesquisa tem como tema a importância da fisioterapia para a melhoria da qualidade de vida dos idosos, sendo conduzida por meio de uma revisão bibliográfica. A pergunta-problema que orienta este estudo é: como a atuação da fisioterapia contribui para a melhoria da qualidade de vida dos idosos, considerando os aspectos físicos, funcionais e psicossociais? Parte-se da hipótese de que a fisioterapia exerce papel fundamental na promoção da qualidade de vida da população idosa, ao favorecer a manutenção da funcionalidade, reduzir riscos de quedas e melhorar o bem-estar físico e emocional.
O objetivo geral da pesquisa é analisar, por meio de revisão da literatura científica, a importância da fisioterapia na promoção da qualidade de vida dos idosos. Para atingir esse propósito, foram estabelecidos os seguintes objetivos específicos: investigar os principais benefícios da fisioterapia na prevenção de limitações funcionais em idosos; identificar estratégias fisioterapêuticas utilizadas para melhorar a mobilidade e a independência funcional na terceira idade; e compreender os impactos psicossociais da fisioterapia na vida dos idosos, com foco na autonomia e no bem-estar.
A justificativa para a realização deste estudo fundamenta-se na crescente demanda por cuidados voltados à população idosa, em virtude do envelhecimento progressivo da sociedade. Diante disso, torna-se essencial compreender o papel da fisioterapia como aliada na promoção da saúde e da funcionalidade dos idosos. Através de intervenções planejadas, essa prática contribui significativamente para a prevenção de incapacidades, a reabilitação física e a promoção do bem-estar geral. Assim, esta pesquisa busca reunir evidências teóricas que possam embasar ações e estratégias mais eficazes no cuidado à pessoa idosa, auxiliando profissionais da saúde e gestores na construção de práticas humanizadas e baseadas em evidências.
2. METODOLOGIA
A metodologia adotada para este estudo é a revisão bibliográfica, com enfoque integrativo, cujo objetivo é reunir, analisar e sintetizar conhecimentos disponíveis na literatura científica sobre a importância da fisioterapia para a melhoria da qualidade de vida dos idosos. Essa abordagem permite identificar evidências relevantes, mapear avanços no campo da fisioterapia geriátrica e compreender como as práticas fisioterapêuticas contribuem para o envelhecimento saudável, a manutenção da funcionalidade e a promoção do bem-estar físico, mental e social dessa população.
O levantamento bibliográfico foi realizado em bases de dados científicas reconhecidas, como SciELO, LILACS, PubMed e Google Acadêmico, utilizando descritores combinados com operadores booleanos, tais como: “fisioterapia AND idosos”, “qualidade de vida AND envelhecimento”, “intervenção fisioterapêutica AND terceira idade” e “prevenção de quedas AND fisioterapia”. Os critérios de inclusão abrangeram artigos publicados entre os anos de 2010 e 2024, disponíveis em português, inglês ou espanhol, com texto completo acessível, e que abordassem diretamente a atuação da fisioterapia com idosos no contexto da promoção da qualidade de vida. Foram excluídos estudos duplicados, textos de opinião, resumos sem acesso ao conteúdo completo, e artigos que não possuíam relação direta com o tema central.
A seleção dos estudos ocorreu em três etapas: leitura dos títulos, análise dos resumos e, por fim, leitura integral dos textos selecionados. Após essa triagem, foram escolhidos cinco artigos que atenderam plenamente aos critérios estabelecidos e apresentaram abordagens complementares sobre a temática proposta. Para cada estudo, foram extraídas informações referentes ao autor e ano, objetivo da pesquisa, método utilizado, principais resultados e conclusões apresentadas.
A análise dos dados se deu por meio da leitura crítica e interpretativa dos artigos selecionados, buscando identificar convergências e contribuições relevantes para a compreensão do papel da fisioterapia na saúde do idoso. A síntese dos estudos foi sistematizada em uma tabela que agrupou os dados essenciais de cada pesquisa, permitindo uma comparação clara entre os métodos adotados e os resultados obtidos. Essa organização favoreceu a construção de uma discussão mais aprofundada e coerente, evidenciando como diferentes abordagens fisioterapêuticas têm impactado positivamente a qualidade de vida dos idosos em diversos contextos.
Essa metodologia permitiu construir uma visão abrangente sobre o tema, com base em evidências científicas atualizadas, e serviu como fundamento para a elaboração das discussões e reflexões apresentadas ao longo do trabalho. A revisão integrativa, portanto, cumpriu seu papel de fornecer subsídios teóricos e práticos para destacar a relevância da fisioterapia como ferramenta indispensável na promoção do envelhecimento ativo e saudável.
3. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Posteriormente a triagem dos artigos encontrados, se utilizando dos critérios de inclusão e exclusão, somente sete artigos tiveram elegibilidade para compor o atual estudo de revisão bibliográfica, porém a pesquisa resultou um total de 5 artigos.
Tabela 1. Dados dos artigos selecionados para a revisão bibliográfica 2024
Autores/Ano | Objetivo | Método | Resultados | Conclusão |
Santos et al. (2024) | Investigar como ações de saúde em asilos melhoram a qualidade de vida de idosos | Projeto de extensão com atividades de motivação, lazer e educação em saúde | Os idosos apresentaram melhorias significativas em bem estar e socialização após as intervenções | As atividades contribuem para a inclusão social e a melhoria da saúde mental e emocional dos idosos asilados. |
Grave et al. (2013) | Revisar a formação do fisioterapeuta para atender idosos | Revisão integrativa da literatura sobre currículos de Fisioterapia | Identificou-se a necessidade de diversificação curricular para atender às demandas dos idosos | Formações mais completas do fisioterapeuta são essenciais para garantir atendimento de qualidade, focando na reabilitação e na prevenção. |
Silva et al. (2019) | Analisar o papel da fisioterapia na qualidade de vida de idosos | Revisão integrativa sobre práticas de fisioterapia voltadas para a gerontologia | Foi identificado que a fisioterapia melhora a funcionalidade motora e cognitiva dos idosos | A fisioterapia é crucial na promoção do envelhecimento saudável e na prevenção de incapacidades físicas e cognitivas. |
Barboza et al. (2014) | Avaliar os efeitos da fisioterapia aliada à dança na saúde de idosos | Ensaio clínico aleatório com medidas de força, resistência e coordenação | Melhoras significativas em força, resistência e coordenação motora foram observadas após intervenção | A dança associada à fisioterapia é uma estratégia eficaz para melhorar a qualidade de vida em idosos, promovendo a atividade física. |
Andrade et al. (2023) | Discutir a importância da fisioterapia na saúde do idoso e suas intervenções | Estudo descritivo com foco em fisioterapia preventiva | Destacou-se a relevância da fisioterapia na prevenção de quedas e na manutenção da homeostase corporal | A fisioterapia é fundamental para a prevenção de doenças e promoção da qualidade de vida em idosos, especialmente com sua abordagem preventiva. |
O estudo de Santos et al. (2024) reforça a ideia de que o cuidado com o idoso deve ser compreendido de forma ampliada, levando em consideração não apenas os aspectos físicos e clínicos, mas também o bem-estar emocional e social. Em ambientes de institucionalização, como os asilos, os idosos frequentemente vivenciam perdas de vínculos familiares e sociais, o que pode gerar sentimentos de abandono, tristeza e isolamento. Nesse sentido, as ações desenvolvidas no projeto de extensão destacam-se por resgatar o sentimento de pertencimento, promover a interação entre os residentes e estimular o engajamento ativo nas atividades propostas.
As intervenções descritas no estudo dialogam com os princípios da atenção integral à saúde, conforme preconizado pelas políticas públicas brasileiras voltadas à pessoa idosa, como a Política Nacional de Saúde da Pessoa Idosa (PNSPI). Essa política defende a promoção do envelhecimento ativo e saudável, o que inclui a valorização de atividades que estimulem a autonomia, a autoestima e a convivência social. As ações implementadas por Santos et al. (2024) contribuem diretamente para esses objetivos ao oferecer um espaço em que os idosos são protagonistas de suas experiências, participando de atividades que valorizam suas capacidades e vivências.
Do ponto de vista da fisioterapia, esse estudo amplia a compreensão do papel do profissional fisioterapeuta em instituições de longa permanência. Mais do que intervir na reabilitação física, a atuação nesse contexto também envolve a promoção de saúde, educação em saúde, e estímulo ao movimento de forma lúdica e prazerosa. As atividades desenvolvidas no projeto — como jogos, rodas de conversa e dinâmicas corporais — estimulam funções motoras e cognitivas, fortalecem vínculos interpessoais e criam um ambiente mais humanizado, que valoriza o envelhecimento com dignidade.
Outro ponto relevante destacado pelo estudo é a importância do trabalho em equipe multiprofissional. Os benefícios observados nas ações só foram possíveis devido à integração entre diferentes saberes e áreas, como fisioterapia, enfermagem, psicologia, educação física e serviço social. A interdisciplinaridade é fundamental para garantir uma abordagem mais completa e eficaz, capaz de atender às múltiplas dimensões do envelhecimento. Isso reforça a necessidade de formação continuada dos profissionais envolvidos, com foco na geriatria e gerontologia, promovendo uma assistência qualificada e centrada nas necessidades do idoso.
Por fim, os resultados obtidos por Santos et al. (2024) também sinalizam a importância da continuidade dessas ações dentro das instituições. Mais do que intervenções pontuais, é essencial que as atividades voltadas ao bem-estar e à qualidade de vida dos idosos sejam planejadas de forma contínua e sistemática, com o apoio da gestão institucional e da comunidade. A promoção da saúde do idoso requer investimento, compromisso e uma mudança de paradigma que enxergue o envelhecimento não como um processo de declínio, mas como uma fase rica em potencialidades, que pode ser vivida com autonomia, saúde e significado.
O estudo de Grave et al. (2013) aborda uma temática essencial para a área da saúde: a formação do fisioterapeuta para o atendimento às demandas específicas da população idosa. Através de uma revisão integrativa da literatura, os autores evidenciaram lacunas curriculares significativas nos cursos de graduação em Fisioterapia, especialmente no que se refere à preparação para atuar na geriatria e gerontologia. Essa deficiência compromete diretamente a qualidade da assistência prestada aos idosos, que apresentam características singulares e exigem abordagens diferenciadas.
A análise dos currículos demonstrou que muitos cursos ainda não incorporam, de forma sólida, disciplinas ou conteúdos voltados ao envelhecimento humano. Em contrapartida, o aumento da expectativa de vida e o crescimento acelerado da população idosa impõem novos desafios ao sistema de saúde e, consequentemente, exigem profissionais mais capacitados para atender a essa demanda. A ausência de uma formação específica pode resultar em práticas inadequadas, com abordagens generalistas que não contemplam as complexidades do processo de envelhecer.
Outro ponto relevante do estudo é a ênfase na necessidade de diversificação das estratégias pedagógicas. Grave et al. (2013) destacam que a formação deve ir além da teoria, incorporando práticas interdisciplinares, estágios supervisionados em instituições voltadas ao cuidado do idoso, e atividades que promovam a humanização do atendimento. O contato precoce com o público idoso durante a formação contribui para a construção de uma postura ética, empática e crítica por parte do fisioterapeuta, além de favorecer o desenvolvimento de competências técnicas mais específicas.
A discussão apresentada pelos autores também está alinhada com os princípios da Educação Interprofissional, recomendada por organismos internacionais como a Organização Mundial da Saúde. Ao trabalhar em conjunto com outras áreas da saúde durante a formação, o futuro fisioterapeuta pode compreender melhor as dinâmicas do cuidado integral e aprender a atuar de forma colaborativa, o que é essencial no atendimento ao idoso, cuja assistência muitas vezes exige a integração de diversos profissionais.
Além disso, a revisão sugere que currículos mais completos e atualizados resultam em maior preparo para a reabilitação e prevenção de incapacidades comuns na terceira idade. A ausência de conteúdos voltados à gerontologia pode representar uma barreira significativa para que o fisioterapeuta atue de forma eficiente na promoção da autonomia, na prevenção de quedas, e na manutenção da funcionalidade motora e cognitiva dos idosos. Portanto, a adequação da formação não é apenas uma demanda acadêmica, mas uma exigência ética e social diante das transformações demográficas atuais.
Em suma, o estudo de Grave et al. (2013) evidencia que investir na formação do fisioterapeuta é investir na qualidade da assistência à população idosa. Ao reconhecer a necessidade de revisão dos currículos e de fortalecimento das competências específicas para o cuidado com o idoso, o estudo contribui para uma reflexão ampla sobre o papel da educação superior na construção de um sistema de saúde mais preparado, inclusivo e sensível às necessidades do envelhecimento humano.
O estudo de Silva et al. (2019) traz importantes reflexões sobre o papel da fisioterapia na qualidade de vida dos idosos, tendo como base uma revisão integrativa de literatura voltada para as práticas fisioterapêuticas na área da gerontologia. Os autores destacam que o envelhecimento é um processo natural, mas que pode estar associado a diversas alterações funcionais e cognitivas que comprometem a autonomia e a independência do indivíduo. Nesse sentido, a fisioterapia surge como um recurso essencial para promover um envelhecimento ativo e saudável.
Os achados do estudo indicam que a fisioterapia contribui significativamente para a melhora da funcionalidade motora, com intervenções que visam o fortalecimento muscular, o equilíbrio, a coordenação e a mobilidade. Esses aspectos são fundamentais para a prevenção de quedas, uma das principais causas de morbidade e mortalidade na população idosa. Além disso, ao atuar na manutenção da capacidade funcional, o fisioterapeuta permite que o idoso continue realizando atividades básicas e instrumentais da vida diária, favorecendo sua independência.
Outro ponto importante abordado pelos autores é a relação entre fisioterapia e cognição. Embora essa relação ainda seja pouco explorada, o estudo aponta que exercícios terapêuticos, especialmente os que envolvem estímulos motores e sensoriais, podem ter efeitos positivos sobre funções cognitivas como atenção, memória e orientação espacial. Isso é particularmente relevante em contextos de envelhecimento com comprometimento neurodegenerativo, como a Doença de Alzheimer, onde a fisioterapia pode atuar como suporte complementar ao tratamento médico.
Além dos benefícios físicos e cognitivos, o estudo também destaca os efeitos psicossociais das intervenções fisioterapêuticas. Participar de sessões regulares, muitas vezes em grupo, contribui para a socialização, para a autoestima e para a percepção de bem-estar. A sensação de pertencimento e o vínculo com o profissional de saúde são aspectos que fortalecem o engajamento do idoso com seu próprio cuidado e contribuem para a adesão ao tratamento. Assim, a fisioterapia ultrapassa os limites da reabilitação tradicional e se configura como uma prática integral e humanizada.
A revisão de Silva et al. (2019) também evidencia a importância de se adaptar os atendimentos às necessidades específicas de cada idoso. Isso significa reconhecer as individualidades relacionadas ao histórico clínico, às comorbidades e aos fatores socioculturais. A personalização dos atendimentos fisioterapêuticos permite intervenções mais eficazes e acolhedoras, respeitando os limites e as potencialidades de cada indivíduo, e promovendo a autonomia de forma segura e respeitosa.
Em síntese, o estudo reforça o papel fundamental da fisioterapia como estratégia de cuidado na terceira idade, promovendo saúde, prevenindo incapacidades e favorecendo a qualidade de vida. A atuação do fisioterapeuta, quando pautada em evidências científicas e em uma abordagem centrada no paciente, contribui para que o envelhecimento seja vivido de forma mais ativa, segura e digna. Dessa forma, Silva et al. (2019) oferecem subsídios relevantes tanto para a prática clínica quanto para a formulação de políticas públicas voltadas ao cuidado com a população idosa.
O estudo de Barboza et al. (2014) avalia os efeitos da associação entre fisioterapia e dança na saúde de idosos, por meio de um ensaio clínico aleatório que mensurou força, resistência e coordenação motora. A escolha da dança como recurso terapêutico em conjunto com a fisioterapia representa uma abordagem inovadora, lúdica e funcional, que vai ao encontro da promoção de um envelhecimento ativo. Os resultados positivos observados no estudo reforçam a eficácia dessa estratégia na melhoria de aspectos físicos fundamentais para a manutenção da independência na terceira idade.
A dança, ao ser aplicada como ferramenta terapêutica, apresenta benefícios que vão além do movimento corporal. Segundo os dados do estudo, houve avanços significativos na força muscular, resistência cardiorrespiratória e coordenação motora, componentes essenciais para a prevenção de quedas e para a realização segura de atividades cotidianas. A inclusão de ritmos variados e movimentos coordenados estimula o sistema neuromuscular, promovendo a integração entre mente e corpo — algo que potencializa os efeitos da intervenção fisioterapêutica tradicional.
Além dos benefícios físicos, Barboza et al. (2014) também destacam os aspectos psicossociais da prática da dança. Participar de atividades em grupo proporciona aos idosos oportunidades de socialização, expressão corporal e elevação da autoestima. Em contextos de envelhecimento, onde a solidão e o isolamento são recorrentes, práticas como a dança aliada à fisioterapia oferecem um ambiente acolhedor e prazeroso que favorece o bem-estar emocional. Isso amplia o impacto positivo da intervenção, indo além da reabilitação física para promover uma melhora global na qualidade de vida.
Outro ponto importante do estudo é o estímulo à adesão ao tratamento fisioterapêutico. Muitas vezes, os idosos demonstram resistência em seguir programas tradicionais de exercícios por considerarem as atividades monótonas ou cansativas. A introdução de elementos artísticos e culturais, como a dança, contribui para tornar o processo terapêutico mais atrativo, leve e significativo. Essa abordagem favorece a continuidade do tratamento e reduz os índices de desistência, o que é essencial para garantir resultados a longo prazo.
O estudo também ressalta que a combinação entre dança e fisioterapia deve ser planejada com critério, respeitando as limitações físicas e cognitivas dos participantes. A atuação do fisioterapeuta, nesse caso, envolve tanto o domínio técnico quanto a sensibilidade para adaptar os movimentos às necessidades individuais de cada idoso, garantindo segurança e efetividade na intervenção. Essa personalização torna a prática mais inclusiva e amplia o acesso dos idosos a estratégias de cuidado inovadoras.
Em conclusão, Barboza et al. (2014) demonstram que a dança, quando integrada à prática fisioterapêutica, é uma ferramenta potente na promoção da saúde do idoso. A intervenção proposta no estudo evidencia que é possível aliar funcionalidade, prazer e socialização em um único programa terapêutico. Essa perspectiva contribui para a construção de uma fisioterapia mais dinâmica, interdisciplinar e centrada no bem-estar integral da pessoa idosa.
O estudo de Andrade et al. (2023) destaca a importância da fisioterapia preventiva como estratégia fundamental para a promoção da saúde do idoso. A pesquisa, de natureza descritiva, ressalta o papel do fisioterapeuta não apenas como agente de reabilitação, mas como um profissional que atua na prevenção de agravos e na manutenção da homeostase corporal. Essa abordagem preventiva é essencial diante do processo natural de envelhecimento, marcado por perdas funcionais progressivas, mas que podem ser amenizadas ou retardadas com intervenções adequadas.
Um dos principais pontos discutidos no estudo é a eficácia da fisioterapia na prevenção de quedas, que representam um dos maiores riscos à integridade física e à autonomia do idoso. Por meio de programas regulares de alongamento, fortalecimento muscular, treino de equilíbrio e orientação postural, a fisioterapia atua diretamente na redução desses riscos. Andrade et al. (2023) reforçam que essas ações devem ser incorporadas ao cotidiano dos idosos, não apenas como tratamento, mas como parte de um plano contínuo de promoção da saúde.
Além da prevenção de acidentes, o estudo evidencia a atuação da fisioterapia na manutenção da homeostase corporal, compreendida como a capacidade do organismo de manter o equilíbrio interno diante das mudanças do ambiente. No envelhecimento, essa capacidade é comprometida, favorecendo o surgimento de disfunções musculoesqueléticas, respiratórias e neurológicas. A fisioterapia preventiva atua de forma multissistêmica, auxiliando o idoso a preservar sua funcionalidade e qualidade de vida por mais tempo.
Outro ponto relevante trazido por Andrade et al. (2023) é o fortalecimento do vínculo entre profissional e paciente no contexto preventivo. O estudo argumenta que esse relacionamento contínuo permite uma abordagem mais personalizada, focada nas reais necessidades do idoso e na promoção de sua autonomia. Isso contribui para que o idoso se torne protagonista do seu processo de cuidado, compreendendo a importância dos exercícios e se engajando com mais responsabilidade nas práticas indicadas.
O estudo também dialoga com as diretrizes da atenção primária à saúde, ressaltando que a fisioterapia preventiva pode ser incorporada às ações básicas dos serviços públicos, como os atendimentos em Unidades de Saúde da Família e em Centros de Convivência. Ao ampliar o acesso a essas práticas, é possível reduzir a sobrecarga do sistema hospitalar, evitar internações desnecessárias e promover um envelhecimento mais saudável e sustentável, tanto do ponto de vista individual quanto coletivo.
Por fim, Andrade et al. (2023) concluem que a fisioterapia preventiva representa uma abordagem eficaz, de baixo custo e com grande potencial de impacto positivo na vida dos idosos. Essa perspectiva reforça a necessidade de políticas públicas que valorizem a atuação do fisioterapeuta não apenas em contextos de reabilitação, mas, sobretudo, na promoção e prevenção, contribuindo para a construção de um modelo de atenção à saúde mais humanizado, proativo e centrado no envelhecimento saudável.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Com base na análise dos estudos selecionados e discutidos ao longo deste trabalho, é possível concluir que a pergunta-problema proposta — como a atuação da fisioterapia contribui para a melhoria da qualidade de vida dos idosos, considerando os aspectos físicos, funcionais e psicossociais? — foi plenamente respondida. A revisão da literatura demonstrou que a fisioterapia exerce um papel central na promoção do envelhecimento saudável, atuando de maneira preventiva, terapêutica e educativa, com impactos positivos na funcionalidade, autonomia, bem-estar emocional e inclusão social dos idosos.
Os objetivos específicos também foram contemplados ao longo da pesquisa. Primeiramente, foi possível investigar os principais benefícios da fisioterapia na prevenção de limitações funcionais em idosos, com destaque para a redução do risco de quedas e o fortalecimento muscular. Em segundo lugar, identificaram-se diversas estratégias fisioterapêuticas eficazes, como exercícios físicos direcionados, atividades lúdicas, dança terapêutica e práticas educativas voltadas à mobilidade e independência. Por fim, os estudos analisados permitiram compreender os impactos psicossociais da fisioterapia, demonstrando sua contribuição para a autoestima, interação social e saúde mental dos idosos, especialmente em contextos de institucionalização ou isolamento.
A partir dos achados desta revisão, pode-se afirmar que a fisioterapia é uma ferramenta essencial no cuidado integral à pessoa idosa, devendo ser valorizada não apenas em contextos de reabilitação, mas também como prática de prevenção e promoção de saúde. Contudo, identificou-se a necessidade de ampliar o número de pesquisas que avaliem, a longo prazo, os efeitos dessas intervenções, bem como estudos que integrem a visão dos próprios idosos sobre os impactos percebidos em sua qualidade de vida.
Como sugestão para trabalhos futuros, recomenda-se o desenvolvimento de pesquisas empíricas que avaliem programas fisioterapêuticos específicos aplicados em diferentes contextos — como residências, unidades básicas de saúde e instituições de longa permanência —, considerando variáveis como faixa etária, nível de funcionalidade, comorbidades e suporte familiar. Além disso, é relevante investigar a formação acadêmica dos fisioterapeutas no atendimento geriátrico, a fim de aprimorar os currículos universitários e garantir profissionais ainda mais preparados para enfrentar os desafios do envelhecimento populacional.
5. REFERÊNCIAS
ACIOLE, G.; BATISTA, L. Promoção da saúde e prevenção de incapacidades funcionais dos idosos na estratégia de saúde da família: a contribuição da fisioterapia. Saúde em Debate, v. 37, n. 96, p. 10-19, 2013.
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