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Por: Victor Nunes Vandesteen de Carvalho
Fisioterapeuta – UNIVERCIDADE
Pós-graduado em Fisioterapia aplicada a Traumato-Ortopedia Funcional e Desportiva – IBMR
Pós-graduando em PED – Psicomotricidade – UCAM
Consultor e Assessor Geral em Fisioterapia do Trabalho e Ergonomia, Limpadora Turbilhão LTDA
Contextualização: Sabe-se que as disfunções temporomandibulares (DTMs) são condições frequentes em pacientes que procuram auxílio de profissionais como: dentistas, otorrinolaringologistas e fisioterapeutas. A articulação temporomandibular é uma das mais exigidas do corpo humano, através da fala, mastigação e deglutição. Está localizada na união entre a mandíbula (inferior) e o crânio (superior) à frente do ouvido e da orelha
Vários são os sintomas das DTMs, como por exemplo: capacidade reduzida de abrir e fechar a boca, podendo ou não, causar desconforto ao morder e mastigar; estalidos ao movimentar a mandíbula; dores em ouvido, mandíbula e face. Quanto ao tratamento, depende do tipo de problema. As disfunções musculares são geralmente tratadas com medicamentos anti-inflamatórios e relaxantes musculares. Em algumas situações de alterações de degenerações internas, porém, existe a necessidade de procedimentos cirúrgicos.
Após a avaliação e diagnóstico do dentista ou otorrinolaringologista o paciente na maioria dos casos é encaminhado ao fisioterapeuta a fim de evitar a cirurgia. Através de uma avaliação fisioterápica com testes específicos e palpação das musculaturas e articulações acometidas, inicia-se o tratamento.
Desenvolvimento: Primeiramente o fisioterapeuta procura objetivar o tratamento em minimizar o quadro doloroso do paciente utilizando além da reeducação postural do paciente algumas técnicas de relaxamento. Técnicas como laser; ultrassom terapêutico; cinesioterapia; tens e acupuntura são frequentemente utilizadas e com resultados positivos em quadros mais dolorosos.
A fisioterapia deve ser um procedimento simples, reversivo e não invasivo. Promover analgesia da articulação temporomandibular, reduzindo a dor e tensionamento do músculo masseter, evitando o uso de medicamentos. O tratamento é individualizado é nem sempre um tratamento é tão efetivo quanto outro, cabendo o profissional avaliar e direcionar o trabalho de acordo com a queixa principal apresentada pelo paciente.
Uma boa avaliação, interpretação e conhecimento profissional são utilizadas para se desenvolver um programa terapêutico direcionado para o alívio da dor, restauração da função e prevenção de sua recorrência. Além disso, o efeito adjunto de outras técnicas e a intervenção de um grupo de multiprofissionais devem ser avaliados e aplicados. Na maioria dos casos os sintomas ocorrem ocasionalmente e não são duradouros. Há casos de desaparecimento completo dos sintomas sem nenhum tratamento e quando tratados, a maioria com sucesso.
Considerações finais: É evidente que o fisioterapeuta tem papel fundamental não apenas no tratamento primário dos pacientes com DTMs no quadro agudo minimizando a dor, como no quadro crônico, promovendo a reeducação postural do paciente e trabalhando o reequilíbrio das musculaturas acometidas evitando assim futuros procedimentos.
Leitura complementar:
ASSIS, T. O.; SOARES, M. S.; VICTOR, M. M. O uso do laser na reabilitação das desordens temporomandibulares. Revista Fisioterapia. Mov., Curitiba, v. 25, n. 2, p. 453-459, abr./jun. 2012
FERREIRA, F. V.; FERREIRA, F. V.; PERONI, A. B.; TABARELLI, Z. Desordens temporomandibulares: uma abordagem fisioterapêutica e odontológica. Revista Stomatos, v.15, n.28, jan./jun. 2009
SIQUEIRA, J.T.T.; TEIXEIRA, M. J. Dor orofacial, Diagnóstico, Terapêutica e Qualidade de Vida. 1ª ed. Curitiba: Ed. Maio, 2001.
TEDESCHI-MARlOLA, F.; MARQUES, A. P.; MARlOLA, C.; Contribuição da fisioterapia para a odontologia nas disfunções da articulação temporomandibular. Revista Odonto Ciência – Fac. OdontoIPUCRS, v. 17, n. 36, abr./jun. 2002
TORRES, F.; CAMPOS, L. G.; FILLIPINI, H. F.; WEIGERT, K. L.; VECCHIA, G. F. Efeitos dos tratamentos fisioterapêutico e odontológico em pacientes com disfunção temporomandibular. Revista Fisioterapia. Mov. Curitiba, v. 25, n. 1, p. 117-125, jan./mar. 2012
WEBCOBRAF
No período de Outubro/2020 a Fevereiro/2021, sob a organização do XXIII COBRAF, do 1st International Seminar on Innovative Learning and Healthcare Approaches in Physical Therapy, do 1° Encontro de Fisioterapia nos Distúrbios do Sono e dos eventos parceiros – 5º COBRAFISM, I COBRASFE e COBRASFIPICS, acontecerá o WEBCOBRAF, que consiste em uma série de webinars, que ocorrerão de quinze em quinze dias com diversos temas. Poderão participar do WEBCOBRAF sem custo adicional, todos os que estiverem inscritos no XXIII COBRAF até 5 dias antes de cada webnair. Não perca essa oportunidade! Garanta já a sua participação.
17 DE OUTUBRO
WEBCOBRAF – WEBINAR DE FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA
INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO EM FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM PARALISIA CEREBRAL COM BASE NA CIF
PALESTRANTES: PartiCipa Brasil & CanChild
17/10/2020 09h30min – 12h00min
Abertura – 5 min de duração
Palestras – 2 horas de duração
Peter Rosenbaum (CanChild, Canadá): F-words para o desenvolvimento da infância e a CIF
Kennea Ayupe (UnB, Brasil): Introdução à avaliação da criança e do adolescente no contexto da CIF
Paula Chagas (UFJF, Brasil): Avaliação dos fatores contextuais de acordo com core-sets da CIF
Robert Palisano (CanChild, USA)/ Hércules Leite (UFMG, Brasil)/ Ana Cristina Camargos (UFMG, Brasil): Avaliação do domínio da Atividade: GMFM, Challenge, Teste de Caminhada de 10 metros e PEDI-CAT
Ana Carolina de Campos (UFSCar, Brasil)/ Egmar Longo (UFRN-FACISA, Brasil): Avaliação do domínio de Participação: PEM-CY e YC-PEM
Aline Toledo (UnB, Brasil)/ Rafaela Moreira (UFSC, Brasil) /Rosane Morais (UFVJM, Brasil): Avaliação do domínio de Função Corporal: EASE, SRT, Teste de Caminhada de 6 minutos, FSA e Mini-mental
Discussão – 20 min de duração
Encerramento – 5 min de duração