A IMPORTÂNCIA DA EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA NA FORMAÇÃO MÉDICA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM COMUNIDADES RIBEIRINHAS DO BAIXO RIO MADEIRA – PORTO VELHO – RO.

REGISTRO DOI:10.5281/zenodo.11068757


Maricélia Messias Cantanhêde dos Santos1
Andressa Lima da Silva1
Mariana Delfino2


RESUMO

Este estudo destaca a importância da extensão universitária na formação médica, analisando seus efeitos no desenvolvimento de habilidades clínicas, competências interpessoais e compromisso social dos estudantes de medicina. A pesquisa empregou uma abordagem mista, combinando métodos qualitativos e quantitativos para avaliar a eficácia dos programas de extensão. Os resultados revelam que a participação em projetos de extensão está associada a uma melhoria significativa na formação dos estudantes, preparando-os de forma mais abrangente para os desafios da prática médica e promovendo um maior engajamento com as necessidades de saúde da comunidade.

Palavras chave: Extensão Universitária, Educação Médica, Formação Acadêmica.

INTRODUÇÃO

Investigar o processo de consolidação do conceito de Extensão torna-se fundamental para o fortalecimento da prática e para a indicação de estratégias necessárias ao desenvolvimento de projetos e programas desse campo. Nesse sentido, a pesquisa-ação permite acompanhar esse processo educativo, desvelando a sutileza de seus problemas, conflitos, contradições, na abrangência de sua subjetividade e interdisciplinaridade.

A formação médica transcende o domínio de conhecimentos técnicos e requer uma compreensão profunda das complexidades sociais, culturais e econômicas que influenciam a saúde das populações. Nesse contexto, a extensão universitária desempenha um papel crucial, proporcionando aos estudantes de medicina experiências práticas enriquecedoras e oportunidades de servir comunidades carentes.

As diretrizes curriculares nacionais do curso de graduação em Medicina, estabelecido pelo ministério da Educação, descreve o perfil do egresso como multifacetado, refletindo não apenas um conjunto de habilidades clínicas e técnicas, mas também uma profunda compreensão da natureza humana, ética e responsabilidade social. Ao concluir sua formação, o médico não apenas adquire conhecimentos médicos, mas também assume um papel crucial na promoção da saúde e no cuidado integral do paciente. Em termos técnicos, o egresso de medicina deve possuir um sólido conhecimento das ciências básicas, anatomia, fisiologia, bioquímica e farmacologia, fundamentais para compreender os processos fisiopatológicos que ocorrem no corpo humano. Além disso, deve ser capaz de aplicar esse conhecimento de forma prática na avaliação, diagnóstico e tratamento de diversas condições médicas.

No entanto, o perfil do egresso de medicina vai além do domínio técnico. Um médico deve ser um comunicador eficaz, capaz de estabelecer uma relação empática e de confiança com o paciente e sua família. Isso requer habilidades de escuta ativa, empatia e capacidade de explicar informações médicas de maneira clara e acessível.

A ética médica é um pilar fundamental da prática médica, e o egresso de medicina deve estar ciente dos princípios éticos que regem a profissão, incluindo a autonomia do paciente, a beneficência, a não maleficência e a justiça. Isso implica em tomar decisões difíceis em situações de conflito ético, sempre priorizando o bem-estar do paciente. Além disso, o egresso de medicina deve ser um aprendiz ao longo da vida, comprometido com a atualização contínua de seus conhecimentos e habilidades em um campo que está em constante evolução. Isso inclui a adoção de práticas baseadas em evidências e a familiarização com novas tecnologias e avanços médicos.

A responsabilidade social também é uma característica essencial do perfil do egresso de medicina. Isso implica em reconhecer o impacto das desigualdades sociais na saúde e buscar formas de mitigá-las, além de se engajar em iniciativas de promoção da saúde e prevenção de doenças em nível comunitário.

A extensão universitária contribui significativamente para aquisição e consolidação do perfil multifacetado com habilidades clínicas, técnicas e profunda compreensão da natureza humana, ética e responsabilidade social. O conceito de Extensão Universitária, associado ao ensino e a pesquisa, “[…] é um processo interdisciplinar, educativo, cultural, científico e político que promove a interação transformadora entre Universidade e outros setores da sociedade” (MAXIMILIANO JUNIOR, 2017). Porém, o conceito de Extensão é muito mais antigo e abrangente. De acordo com a descrição presente no I Encontro de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras do ano de 1987, A extensão universitária é o processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre a Universidade e a sociedade. A extensão é uma via de mão-dupla, com trânsito assegurado à comunidade acadêmica, que encontrará, na sociedade, a oportunidade da elaboração da práxis de um conhecimento acadêmico. No retorno à Universidade, docentes e discentes trarão um aprendizado que, submetido à reflexão teórica, será acrescido àquele conhecimento. Este fluxo, que estabelece a troca de saberes sistematizados/acadêmico e populares, terá como consequência: a produção de conhecimento resultante do confronto com a realidade brasileira e regional; e a democratização do conhecimento acadêmico e a participação efetiva da comunidade na atuação da Universidade. Além de instrumentalizadora deste processo dialético de teoria/prática, a extensão é um trabalho interdisciplinar que favorece a visão integrada do social. (I Encontro de Pró-Reitores de Extensão das Universidades Públicas Brasileiras, 1987).

Existem algumas diretrizes que devem ser utilizadas como norteadoras na implementação e execução das ações de extensão nas universidades, e são elas: a interação dialógica, que orienta as relações entre a universidade e a sociedade; interdisciplinaridade e interprofissionalidade, que tratam da combinação de especialização e conhecimentos mais amplos, permitindo a interação de várias disciplinas e áreas do conhecimento; indissociabilidade Ensino-Pesquisa-Extensão, que afirma que a Extensão só apresentará um maior aproveitamento caso esteja relacionada ao processo de formação (Ensino) e à produção de conhecimento (Pesquisa); impacto na formação do estudante pela ampliação de seus conhecimentos, e, por fim, impacto e transformação social através do apoio à sociedade (NOGUEIRA, 2000).

O currículo extensionista deve caracterizar-se por um conjunto de atividades vivenciadas pelo aluno e organizadas pela comunidade escolar, tendo como base uma concepção pedagógica definida que atenda às necessidades da sociedade, fortalecendo o necessário vínculo com a realidade social, envolvendo as funções de Ensino, Pesquisa e Extensão, permitindo ao aluno a vivência de experiências concretas que o auxiliem a perceber a realidade e as possibilidades de efetivar seu compromisso social; a discussão da prática vivida pelo aluno nas atividades de Extensão permite o arejamento dos conteúdos a partir do confronto de saberes e pela construção de novos conhecimentos, reunindo-se possibilidades de serem efetivadas ações conjuntas de Ensino, Pesquisa e Extensão que exercitem a percepção de currículo, e ainda promovem um redimensionamento do pensar e agir da Universidade.

O aprimoramento de Competências Interpessoais é um dos grandes benefícios gerados pela extensão universitária que ao promover o desenvolvimento de competências interpessoais essenciais, como comunicação eficaz, empatia e trabalho em equipe. Ao interagir com pacientes e membros da comunidade, os estudantes aprendem a estabelecer relacionamento, entender perspectivas diversas e adaptar sua abordagem de acordo com as necessidades individuais.

O desenvolvimento deste artigo se deu por meio de revisão bibliográfica descritiva, integrativa que possibilitou evidenciar a produção científica publicada sobre a importância da Extensão Universitária na Formação Médica, bem como relatar as experiências vivenciadas durante a execução do projeto Saúde Ativa – LAMEF/RO.

A Revisão bibliográfica é uma forma de identificar, avaliar e interpretar as pesquisas existentes, relevantes a uma questão que se queira investigar, um tópico ou fenômeno de interesse (KITCHENHAM, 2004), sendo possível a partir desta técnica, identificar as contribuições chaves da Extensão Universitária para a Formação Médica, utilizando como fonte de pesquisa as bases de dados bibliográficos — PubMed, Medline e SciELO – Brasil. As palavras-chave empregadas na busca de registros foram: Extensão Universitária, Formação Médica no Brasil e Contribuição da Extensão na Formação Médica. 

BARROS & LEHFELD, 2000 afirmam que é por meio de pesquisas bibliográficas descritivas que se procura descobrir e refletir sobre a frequência com que um fenômeno ocorre, qual sua natureza, características, causas, relações e conexões com outros fenômenos. Desse modo a pesquisa da pesquisa foi o ponto de partida, já que “a construção de novos conhecimentos se faz em confluência e confronto com esse saber acumulado” (BONIN, 2012).

Após realização das pesquisas nas bases de dados, os artigos encontrados foram organizados a partir da leitura flutuante dos resumos dos trabalhos, identificando o objeto, os objetivos do estudo e os resultados e contribuições alcançadas, registrando os dados em forma de fichas de leitura para composição do artigo.

PROJETO DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA SAÚDE ATIVA – LAMEF / RO

O Projeto Saúde Ativa LAMEF-RO, desenvolvido pelo curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de Porto Velho – Rondônia é um programa de extensão universitária, iniciado em 2022, criado a partir da Liga Acadêmica de Saúde da Família LAMEF-RO e foi construído com o compromisso de proporcionar vivências a partir do desenvolvimento de ações de Ensino, Pesquisa e Extensão, envolvendo aspectos educacionais, culturais e de saúde a populações em situação de vulnerabilidade social, bem como contribuir no cumprimento a carga horária de atividades de extensão previstas na nova norma da curricularização da extensão no ensino superior no Brasil com a adequação dos Projetos Pedagógicos de Cursos (PPC) visando garantir um percentual mínimo na carga horária dos cursos para as atividades de extensão, em atendimento à Resolução (Conselho Nacional de Educação. Resolução nº 7/2018).

A comunidade Ribeirinha de São Carlos do Jamarí está no entorno de duas Unidades de Conservação de Uso Sustentável, uma localizada na mesma margem do rio Madeira que a comunidade – a Reserva Extrativista do Lago do Cuniã – e a outra, na margem oposta – a Floresta Nacional do Jacundá. Existem relatos de que São Carlos foi formada por descendentes de pessoas trabalhadoras de três seringais que existiam em suas proximidades. Grande parte desta população desde sua formação ainda coleta os produtos da mata para o consumo da família ou para comercialização. A comunidade conta com aproximadamente 591 famílias e 1.700 habitantes. Além de atividades tradicionais como pesca, agricultura (de várzea e terra firme), extrativismo (castanha e açaí), uma parcela considerável das pessoas que moram em São Carlos são funcionárias públicas (em setores da educação e saúde) e muitas trabalham e geram renda por meio do comércio (mercearias, bares, farmácia, pousadas, revenda de produtos locais e mototáxi).

O acesso à saúde em São Carlos do Jamarí é fornecido pelo posto de saúde de São Carlos é mantido por funcionárias(os) contratadas(os) como Médico, Enfermeiro, Agentes Comunitários de Saúde e Técnicos de Enfermagem. O acesso à educação se dá por meio da Escola Municipal de Ensino Fundamental Henrique Dias, que vai da pré-escola ao nono ano do ensino fundamental, e pela Escola Estadual Juracy Lima Tavares, que vai do primeiro ao terceiro ano do ensino médio e Educação de Jovens e Adultos (EJA). A Escola Estadual foi construída a partir de uma medida de compensação pela cheia de 2014. Ambas recebem estudantes de diferentes comunidades ao redor. São Carlos é considerada uma das maiores comunidades do Baixo Madeira.

Em termos de formação acadêmica, o projeto Saúde Ativa LAMEF-RO, se consolida no conceito de que a formação acadêmica do futuro profissional deve estar vinculada à realidade social; sendo assim, é fundamental que cada vez mais as  instituições de ensino possam ampliar o espaço da sala de aula, oferecendo oportunidades de desenvolvimento de atividades, a partir das disciplinas curriculares, que estabeleçam um elo com a realidade e possibilita um redimensionamento de práticas pedagógicas eficazes que favoreçam ainda mais a relação Universidade X Sociedade.

A atuação do Projeto Saúde Ativa consiste em visitas domiciliares orientadas e acompanhadas de um profissional/preceptor formado voluntário, prática esta, que possibilita um olhar fiel e sensível da realidade vivenciada por estas comunidades, contribuindo também para a formação de profissionais mais humanizados e sensíveis a realidade e desigualdade social. 

SANTOS, 2018, Destaca as visitas domiciliares como um importante instrumento na Estratégia de Saúde da Família, por ser possível identificar determinantes do processo saúde-doença percebidos no ambiente em que vivem as famílias e possibilitando promoção da saúde por meio da educação em saúde.

As visitas domiciliares foram alinhadas em etapas distintas sendo realizadas por acadêmicos de Medicina do 6º ao 11º período, acadêmicos de Biomedicina do 7º e 8º período, os preceptores dos respectivos cursos em conjunto com o Agente Comunitário de Saúde – ACS do distrito, para intervenções e atuação em Educação em Saúde. Essa exposição direta a situações clínicas reais é fundamental para o desenvolvimento de habilidades diagnósticas, tomada de decisões e gestão de casos.

1ª etapa – Educação em Saúde  

A primeira etapa consiste na chegada ao domicílio, apresentação da equipe extensionista e realização de orientação com relação às condições de saúde e do ambiente familiar no tocante à Higiene Pessoal e do Ambiente como medida preventiva à propagação de doenças ocasionadas pela falta de higiene e saneamento como: Gastroenterites causada por vírus, bactérias ou parasitas presentes em alimentos ou água contaminados, devido à manipulação de alimentos ou à falta de lavagem das mãos após o uso do banheiro; Diarreia transmitida através da ingestão de água ou alimentos contaminados devido à falta de higiene pessoal e práticas econômicas de saneamento; Infecções de Pele como impetigo, micose e infecções por estafilococos, podem se espalhar através do contato direto com a pele de uma pessoa infectada ou com objetos contaminados; Parasitoses Intestinais como giardíase, amebíase, podem ser transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados; Hepatite A, infecção viral que afeta o fígado, frequentemente transmitida através da ingestão de água ou de alimentos contaminados com fezes de uma pessoa infectada, tendo como fatores de riscos associados a falta de higiene pessoal e condições sanitárias adequadas.

AVILA R.C. 2014 conduziu uma análise abrangente sobre o impacto da falta de água potável, do saneamento adequado e da higiene básica na saúde humana, especialmente em países de baixa e média renda. Seus resultados destacaram a carga substancial de doenças atribuíveis à falta de condições sanitárias específicas, enfatizando a necessidade urgente de melhorar as práticas de higiene e o acesso aos serviços de saneamento para reduzir a morbidade e mortalidade associadas.

2ª etapa – Triagem e Histórico Familiar

Nesta etapa foi possível verificar hábitos de vida, periodicidade com que as famílias vão ao médico, realizam exames, bem como identificar as patologias já existentes e o tipo de tratamento realizado, sendo possível identificar a necessidade e urgência no atendimento médico, tendo em vista o grande número de pessoas com Hipertensão Arterial, alterações significativas dos níveis glicêmicos sem acompanhamento médico ou sem tomar a medicação por estar com receituário vencido.

3ª etapa – Exame Físico e Coleta de Material para Exames

Todos os moradores foram submetidos ao exame físico geral, e em parceria com o curso de Biomedicina foi realizada a coleta de material para o processamento de Hemograma, Urina (EAS) e parasitológico (EPF), bem como a realização de testagem rápida para detecção de Infecções sexualmente transmissíveis – ISTs aos moradores maiores de 18 anos.

4ª etapa – Análise e Elaboração do Caso e Consulta Médica   

Após as visitas, cada equipe elabora a história clínica dos componentes atendidos no domicílio, analisando os exames e apresentando previamente o caso e suas hipóteses diagnósticas para discussão com o médico responsável pelos atendimentos.

Todas as famílias triadas em domicílio, receberam os resultados dos seus exames de Hemograma, Urina (EAS) e parasitológico (EPF), no dia seguinte para então passar pelo atendimento médico, que por sua vez já possuía conhecimento sobre o caso por meio das discussões realizadas anteriormente com os alunos, possibilitando assim, maior eficiência no atendimento, diagnóstico médico e prescrição de tratamento adequado. 

CONSIDERAÇÕES FINAIS

A formação médica não se resume apenas à aquisição de conhecimentos teóricos e técnicas clínicas; ela requer uma compreensão holística das necessidades de saúde da comunidade e habilidades interpessoais para fornecer cuidados práticos e compassivos. Nesse contexto, o projeto Saúde Ativa surge como um componente essencial na formação médica os acadêmicos participantes, oferecendo oportunidades inovadoras para aplicação de conhecimentos em ambientes do mundo real, interagindo com diferentes realidades contribuindo assim para iniciativas de saúde comunitária, a formação de profissionais mais conscientes e engajados, que possam atuar como intelectuais transformadores de sua realidade social. 

A extensão universitária atua desta forma favorecendo importantes processos de mudança no ensino médico ao possibilitar uma compreensão ampla dos indivíduos, de suas relações e de seus modos de viver no mundo.

Em conclusão, fica evidente que a extensão universitária desempenha um papel fundamental na formação médica, oferecendo uma gama de benefícios que vão além do ensino tradicional em sala de aula. Ao proporcionar experiências práticas em contextos reais de atendimento e engajamento comunitário, a extensão enriquece a educação médica, capacitando os estudantes a se tornarem profissionais mais completos e compassivos.

Através da extensão universitária, os futuros médicos têm a oportunidade não apenas de desenvolver habilidades clínicas essenciais, mas também de aprimorar suas competências interpessoais, como comunicação eficaz, empatia e trabalho em equipe. Além disso, o contato direto com comunidades diversas permite aos estudantes compreenderem as complexidades sociais e culturais que influenciam a saúde, capacitando-os a fornecer cuidados mais individualizados e culturalmente sensíveis.

Ao promover a participação em atividades de extensão, as instituições de ensino médico não apenas preparam os estudantes para os desafios da prática médica, mas também os incentivam a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades. Ao se envolverem em projetos de promoção da saúde, prevenção de doenças e educação em saúde, os futuros médicos contribuem para a melhoria do bem-estar das populações atendidas e para o fortalecimento do sistema de saúde como um todo.

Portanto, investir na integração efetiva da extensão universitária nos currículos médicos é essencial para formar profissionais mais capacitados, comprometidos e socialmente responsáveis. Ao reconhecer e valorizar a importância da extensão na formação médica, as instituições de ensino não apenas atendem às necessidades dos estudantes, mas também contribuem para o avanço da saúde pública e o fortalecimento dos sistemas de saúde em todo o mundo.

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1 Acadêmicas do curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de Rondônia
2 Professor/Orientadora do curso de Medicina da Faculdade Metropolitana de Rondônia E-mail: mariceliapvhro@gmail.com