REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10204556
FERREIRA, Ana Laura Ruiz[1]
ALMEIDA, Zilanda Martins de[2]
RESUMO
O Brasil como um país subdesenvolvido, ainda enfrenta diversas divergências na saúde pública, nisso as necessidades voltadas para a saúde bucal também são incluídas, pois, ainda há uma grande lacuna no conhecimento dos habitantes sobre a importância de se manter uma boa saúde bucal. Sendo assim o objetivo do estudo foi realizar uma revisão de literatura para discorrer sobre os programas de educação para saúde bucal nas escolas e analisar o papel da escola e dos professores diante desses programas. Entre agosto a novembro de 2023, foram selecionados 28 estudos, e os mesmos a foram analisados de forma descritiva e qualitativa. Segundo a investigação dos resultados foi possível observar que os programas de saúde bucal nas escolas quando bem implementados pelos professores com o apoio dos profissionais de odontologia promovem a melhora da saúde bucal dos alunos, no qual o método de aplicação desses programas deve ser adaptado conforme a faixa etária dos alunos, também foi possível analisar que a escola como meio facilitador deve promover o incentivo da formação continuada dos docentes, visto que a falta de conhecimento dos mesmos pode gerar baixa motivação e interesse dos alunos em participarem dos programas e na falta de compreensão dos mesmos sobre a importância da saúde bucal ao longo da vida. Sendo possível considerar por fim que os projetos voltados para a escovação nas escolas são fundamentais para a aquisição do conhecimento relacionado a prevenção e tratamento da saúde bucal por parte dos alunos, sendo importante que os programas sejam devidamente aplicados pelos professores com auxílio dos profissionais de odontologia.
Palavras-chave: Escolares. Saúde bucal. Programa educativo. Odontologia preventiva.
1. INTRODUÇÃO
O Brasil como um país subdesenvolvido, ainda enfrenta diversas divergências na saúde pública, nisso as necessidades voltadas para a saúde bucal também são incluídas, pois, ainda há uma grande lacuna no conhecimento dos habitantes sobre a importância de se manter uma boa saúde bucal, além da falta de fornecimento do sistema público de saúde em distribuir insumos aos ambientes que podem fornecer o conhecimento básico sobre hábitos de higiene bucal como postos de saúde e escolas e da falta de incentivo do mesmo em promover projetos de saúde voltados para a saúde bucal, principalmente entre as crianças e adolescentes em idade escolar (MOURA et al., 2022).
Segundo Figueiredo, Bastos e Peres (2017) nas últimas décadas, estudos voltados para a saúde bucal têm demonstrado que a cárie dentária em crianças pode levar ao surgimento de outros problemas, sendo importante que o processo de higienização bucal ocorra pelo menos 3 vezes ao dia para evitar o surgimento de cárie e outros problemas como aftas, gengivite, entre outros. Os autores ainda ressaltam que a higiene oral em crianças varia em decorrência de fatores como a influência dos pais, amigos e mídia, sendo que a consciência da necessidade em cuidar da saúde bucal reflete na quantidade de vezes que a criança escova os dentes, se faz uso adequado do creme dental, se usa fio dental, etc.
Barros et al. (2020) explicam que promover a elaboração de projetos públicos voltados para a higiene bucal, além do fornecimento de insumos a essa parcela da população para que os mesmos possam adquirir uma maior consciência sobre a saúde bucal e considerado extremamente necessário, pois, a má higiene e os recursos limitados têm fomentado o surgimento de problemas de saúde aos mesmos, o que pode levar ao surgimento de doenças e comorbidade ao longo da vida, sendo a escola o lugar ideal para fornecer a educação necessária sobre a saúde bucal.
Segundo o Ministério da saúde (BRASIL, 2016), a escola como ambiente de ensino aprendizagem, é um ambiente propicio para que a saúde bucal seja aprendida pelos alunos, visando a melhora do comportamento, do conhecimento e das atitudes dos alunos e também dos professores, de modo a prevenir e controlar doenças que podem ocorrer devido à má higiene bucal, no qual os programas de incentivo a saúde bucal visa identificar e analisar as necessidades das crianças e dos adolescente que não possuem condições de acesso aos serviços odontológicos.
Silva (2022) ressalta que a escola como local de ensino deve promover o incentivo aos professores, mediante a capacitação específica, para que os mesmos possam participar ativamente no processo da educação para a saúde bucal, pois, a participação dos professores é fundamental nessa etapa, visto que, mediante a capacitação adequada, os mesmos podem se tornar agentes multiplicadores dos conhecimentos adquiridos.
Neste contexto o presente estudo justificou-se a necessidade em fortalecer o incentivo aos programas de saúde bucal nas escolas, ao apresentar dados científicos que comprovem a importância desses programas nas escolas, visando a saúde bucal dos alunos, sendo o mesmo importante para os pais e professores compreenderem como é fundamental que as crianças e adolescentes aprendam e compreendam sobre o processo de escovação e como esse ato de higiene é importante para a saúde dos seus filhos e alunos a longo prazo, além de motivar as escolas a aderirem melhor aos programas com o auxílio de profissionais de odontologia qualificados e incentivar a formação dos professores sobre o tema.
Assim, o objetivo do estudo foi realizar uma revisão de literatura para compreender à importância da higiene bucal nas crianças e adolescentes em idade escolar, além de discorrer sobre os programas de educação para saúde bucal nas escolas e a importância do incentivo a educação em saúde bucal, assim como analisar o papel da escola e dos professores diante desses programas.
2. OBJETIVO
Visando o interesse em analisar à importância da escovação nas escolas, o estudo teve como objetivo realizar uma revisão de literatura discorrer sobre os programas de educação para saúde bucal nas escolas e analisar o papel da escola e dos professores diante desses programas.
3. METODOLOGIA
O mesmo foi elaborado através da revisão bibliográfica, a análise foi realizada de forma descritiva e a descrição dos dados foi realizada de forma qualitativa, o mesmo foi realizado entre agosto a novembro de 2023, utilizando as bases de dados do google acadêmico (G.A.), SciELO, Periódicos Capes. A coleta dos dados foi realizada seguindo os critérios de inclusão (pesquisas envolvendo o tema e objetivo proposto), e os critérios de exclusão (pesquisas publicadas a mais de 10 anos, resumos, artigos duplicados, estudos internacionais sem tradução).
A seleção dos dados foi feita em duas etapas, a primeira etapa foi a busca através do título nas bases de dados, onde foram selecionados 192 estudos com base na leitura dos títulos similares, a segunda etapa foi a seleção e análise, onde após a leitura do resumo, foram eliminados 105 estudos com base nos critérios de exclusão, e eliminados 59 estudos com base nos critérios de inclusão, sendo selecionados por fim 28 estudos para o levantamento teórico, como demonstrado na figura 1 a seguir.
Figura 1. Etapas de seleção dos estudos
4. RESULTADOS
Segundo Macedo et al., (2017), a saúde bucal é parte integrante e essencial da saúde geral e o seu conhecimento permite à pessoa desenvolver competências e atitudes que complementem os valores que incentivam o indivíduo a agir corretamente no dia a dia, beneficiando assim a sua própria saúde, e a saúde da comunidade. Silva e Rossi (2022) ressaltam que “a saúde bucal é parte fundamental e inseparável da saúde geral”, no qual a oportunidade de aprender sobre os cuidados de sua saúde bucal no seu ambiente de ensino ajuda a criança e ao adolescente a educar seus hábitos.
Sityá et al. (2014) dilucida que para efetivação dos projetos de incentivo a saúde bucal, é necessário haver a contratação dos profissionais de odontologia, ainda que seja um desafio para os mesmos lidarem com um grande número de alunos a escola e a gestão pública deve promover meios para que os projetos sejam implementados com o apoio desses profissionais, auxiliando assim os docentes.
Garbin et al. (2016) corrobora ao salientar que a elaboração e aplicação de programas voltados para a educação em higiene bucal no ambiente escolar auxiliará as crianças e jovens sobre como adquirir bons hábitos de higiene evitando o risco de doenças bucais, sendo que motivar os mesmos através de jogos, atividades, aulas práticas, palestras, etc., de maneira lúdica ajuda no processo de aprendizagem.
Nery, Jordão e Freire (2019), ressaltam que o objetivo de uma avaliação de saúde bucal é identificar os fatores de risco aos quais crianças e adolescentes podem estar expostos no seu dia a dia, seja no ambiente escolar ou fora dele, cujo foco é desenvolver estratégias de enfrentamento através do trabalho intersetorial com profissionais da educação e da saúde.
Schwendler, Silva e Rocha (2017) corroboram ao concluírem que a notoriedade do conhecimento sobre saúde bucal é primordial, pois, está comprovado que a educação sobre esse tipo de cuidado tem um efeito muito eficaz e positivo quando a informação é transmitida às pessoas desde cedo, sendo esse período considerado o momento ideal para formar bons hábitos e iniciar um programa de prevenção e educação em saúde bucal.
Segundo Malta et al. (2016), a promoção da saúde propõe cinco áreas estratégicas de ação, a construção de políticas públicas fortes, criação de ambientes promotores de saúde, fortalecimento da ação comunitária, desenvolvimento de competências individuais e reorientação dos serviços médicos. Estas ações devem ter uma abordagem socioecológica, desenvolvida de forma multidisciplinar e interdisciplinar, bem como em diferentes contextos ou ambientes como casa, trabalho e escola, a fim de promover a criação de um ambiente saudável ou promotor de saúde.
De acordo com Lopes (2014), os fatores de risco são divididos em comportamentais (alimentação, conhecimento sobre a higiene bucal, quantidade de escovação ao dia), biológicos (presença de cárie e de biofilme), e socioeconômicas (renda e escolaridade dos pais). Nesse cenário, os programas de formação odontológica têm como finalidade avaliar e interpretar as necessidades da população com falta de acesso aos serviços de saúde bucal, valorizando-as e acolhendo-as de forma resolutiva (SCHIO, 2018).
Gaignoux (2021), corrobora ao explicar que o desenvolvimento e a implementação de programas de promoção da saúde oral nas escolas devem incluir a educação continuada para crianças em idade escolar através da formação de professores ministrada pelas equipas de saúde, uma vez que a investigação mostra que os professores do ensino básico têm conhecimentos limitados de odontologia preventiva e de doenças ocasionadas pela falta de higiene bucal.
Reis, Malta e Furtado (2018) ressaltam que a aplicação de um programa de educação em saúde bucal nas escolas, ajuda as crianças a terem conhecimentos sobre como prevenir doenças dentárias, sendo a motivação um fator extremamente importante para a aprendizagem, pois, o aluno motivado se interessa mais pelo conhecimento a ser adquirido, sendo importante que os professores e profissionais da saúde foquem na implementação dos programas de acordo com a faixa etária dos alunos.
Nos estudos de Nery, Jordão e Freire (2019), Silva et al. (2020) e Meneses et al. (2021), ainda é possível analisar que a aplicação de programas voltados para a promoção da saúde escolar, como os que abordam a saúde física, psicológica, higiene, alimentação, etc., quando implementados por um maior tempo e com maior envolvimento da comunidade escolar, apresentariam efeitos significativamente mais positivos, ou seja, quando a escola promove projetos que repercutem ao longo do ano letivo, favorece na assimilação do conhecimento por parte dos alunos, e quando associado a participação ativas de toda a comunidade promove efeitos positivos.
Segundo Horta et al. (2017) e Moura et al. (2018), as medidas de promoção da saúde devem incluir educação em saúde bucal, com a supervisão de higiene oral e aplicação tópica de flúor por um profissional de saúde oral, sendo crucial a preparação da equipe escolar, para que possam criar atividades criativas, como peças teatrais ou pequenas apresentações sobre o tema, e incentivar visitas regulares adequadas à clínica odontológica.
No estudo realizado por Pacheco et al. (2018), os autores puderam analisar que a aplicação do programa de promoção a saúde bucal em adolescentes influenciou significativamente na melhora dos hábitos de higiene dos estudantes, onde 97% da amostra demonstrou entender sobre a importância do programa e passou a aderir a novos hábitos de higiene bucal.
Meneses et al. (2021), salientam que as intervenções educativas devem ser individuais e baseadas em teorias comportamentais que levem em consideração não apenas os aspectos específicos de cada pessoa, mas também o ambiente e as relações entre os alunos, sendo que a qualidade das atividades aplicadas é mais importante que os métodos para este fim.
5. DISCUSSÃO
Segundo Souza et al. (2021), a educação e promoção da saúde oral podem ocorrer em múltiplos fóruns, sendo a escola o local perfeito para promover a saúde oral porque as crianças de todo o mundo, passam a maior parte das suas vidas na escola, estes devem ser combinados com serviços preventivos para promover a saúde oral e proporcionar acesso a todas as crianças, incluindo aquelas que não podem ter acesso a cuidados profissionais privados por qualquer motivo, para educar e promover a saúde oral.
Figueiredo, Bastos e Peres (2017) salientam que as abordagens baseadas na escola são consideradas mais eficientes do que as abordagens baseadas na comunidade na prestação de serviços de prevenção e tratamento. Reis, Malta e Furtado (2018) corroboram ao explicarem que isso se deve ao fato de que a escola não desempenha apenas um papel educativo, mas também visa formar a personalidade dos indivíduos e prepará-los para atuar na sociedade, reconhecendo o papel que cada indivíduo deve desempenhar e de forma a contribuir ativamente para a vida social.
No que se refere à educação em saúde bucal realizada nas escolas, Santos et al. (2015) e Pereira et al. (2018) afirmam que durante os primeiros anos de vida, essas pessoas consolidam hábitos e atitudes saudáveis que continuarão ao longo da vida, no qual o processo educativo deve iniciar na primeira infância, período de desenvolvimento e crescimento físico e mental em que os valores são adquiridos, por isso é importante investir no conhecimento pedagógico nesse período, por esse motivo, os professores precisam ser capacitados para abordar continuamente o tema da educação em saúde bucal em suas salas de aula.
A partir da análise feita por Moura et al. (2022), os autores ressaltam que os programas de educação em saúde oral deveriam ser amplamente implementados em todas as escolas e que os pais também deveriam estar envolvidos em tais programas de educação, no qual os pais, professores e alunos devem ser incluídos no processo de educação em saúde bucal, para que todos saibam a importância de cuidar da higiene bucal evitando assim problemas futuros.
De acordo com um estudo de intervenção realizado por Khurana et al. (2020), cujo objetivo foi determinar a eficácia de um programa de formação em saúde oral para professores, os autores encontraram resultados estatisticamente significativos relativamente à pontuação média de conhecimento obtida pelos professores através da formação continuada, o que confirma que a escola é uma entidade valiosa na promoção dos projetos voltados para a saúde bucal, sendo os professores agentes importantes, uma vez que devidamente capacitados podem promover o aprendizado dos alunos.
Cardoso et al. (2019) ressaltam o papel das escolas como parceiras eficazes na formação de uma cultura de prevenção no domínio da saúde oral, pois, funcionam como transmissoras de informação, no qual em seu relato de experiência de educação em saúde bucal em creches, os dados demonstraram que os educadores que preparados para educação em saúde bucal ensinam às crianças práticas nutricionais corretas, principalmente no que diz respeito à ingestão de açúcar, além disso, esses educadores tiveram sucesso em motivar e conscientizar os pais de seus alunos sobre a ingestão adequada de açúcar e a higiene bucal.
No entanto, estudos realizados com professores da educação como o de Costa et al. (2014), Faria e Wichr (2014) e Liontou et al. (2016) demonstram que uma elevada percentagem de professores tem pouco ou nenhum conhecimento sobre a saúde oral das crianças, onde os fatores que afetam o ensino destacados pelos educadores incluem: falta de informação sobre o tema, falta de exposição e avaliação anteriores da educação em saúde bucal, e a não consideração deste tema durante a formação acadêmica, tudo isto levou à falta de implementação de programas de educação em saúde oral para crianças em idade pré-escolar.
Monteiro e Castro (2021) ressaltam que muitos professores não percebem a relevância do seu envolvimento neste campo, além disso, a falta de cobertura desse tema na graduação e a falta de treinamentos e materiais de apoio à educação em saúde bucal em sala de aula também contribuem para a falta de programas educacionais voltados para a saúde bucal, os autores salientam que para reverter este quadro é importante que durante a graduação em educação, é necessário difundir conhecimentos sobre saúde bucal por meio de oficinas, cursos ou disciplinas optativas, com o objetivo de abordar questões relacionadas à prevenção de doenças bucais.
Nessa perspectiva, é importante compreender que o conhecimento e as atitudes dos docentes relativamente à etiologia, desenvolvimento e prevenção da saúde oral precisam de ser cuidadosamente avaliados e modificados conforme necessário, dessa forma, os professores poderão colaborar com os dentistas e contribuir para o sucesso do programa educacional (SOUZA et al., 2021).
Sendo o docente considerado uma importante ferramenta de aprendizagem em um período da vida em que os alunos podem desenvolver um trabalho contínuo e estruturado (SILVA et al., 2015), no qual os mesmos devem discutir essas questões em sala de aula com o auxílio dos profissionais da saúde para criarem uma agenda para que as estratégias de ensino utilizadas sugeridas por ambos os profissionais e analisadas pela comunidade escolar (BRASIL, 2015).
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
De acordo com a análise dos resultados, percebe-se que os programas de saúde bucal nas escolas, quando bem elaborados e aplicados pelos professores com o apoio dos profissionais da odontologia, promoverão melhorias na saúde bucal dos alunos, onde o método de aplicação desses programas deve ser ajustado segundo a faixa etária dos alunos. Pode-se analisar também que a escola, como facilitadora do processo de aprendizagem, deve promover e incentivar os professores a se aperfeiçoarem sobre este conteúdo, pois, a sua falta de conhecimento pode levar à baixa motivação e interesse dos alunos em compreender sobre a importância da saúde bucal ao longo da vida.
Pode-se analisar também que as ações voltadas para os programas de saúde bucal nas escolas, podem ser desenvolvidas através de diferentes métodos, considerando as necessidades dos alunos, e de acordo com a faixa etária dos mesmos, sendo que as atividades podem ser aplicadas através de palestras, apresentações, simpósios, jogos e brincadeiras, atividades lúdicas e práticas, métodos de tratamento restaurador, uso de flúor e escovação dental supervisionada, etc., atividades estas que devem ser supervisionadas pelos docentes com o auxílio dos profissionais de odontologia.
Sendo importante compreender que mesmos após a introdução do PSE, as escolas ainda carecem se incentivo para que as atividades possam ser implementadas de forma mais significativa, uma vez que a formação de hábitos saudáveis acompanhará os alunos ao longo de sua vida, ou seja, deve haver maior incentivo para que as escolas possam fornecer o necessário para a formação continuada dos professores, assim como a contratação de profissionais da saúde (dentistas) para que os projetos seja bem elaborados e implementados a longo prazo.
Sendo possível considerar por fim que os projetos voltados para a escovação nas escolas são fundamentais para a aquisição do conhecimento relacionado a prevenção e tratamento da saúde bucal por parte dos alunos, sendo importante que os programas sejam devidamente aplicados pelos professores com auxílio dos profissionais de odontologia.
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FERREIRA, Ana Laura Ruiz – Bacharelando em Odontologia pela UNIFACIMED- Centro Universítario. E-mail: anaruizferr@gmail.com1
ALMEIDA, Zilanda Martins de – Especialista em Dentística Operatória pela UNIVALE-GV, Especialista em Microbiologia pela PUCMG. Residente em Cacoal, Estado de Rondônia. E-mail:zilandadent@gmail.com2