A IMPORTÂNCIA DA EFICIENTE GESTÃO DA FARMÁCIA HOSPITALAR.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10809858


Andressa Roque Machado;
Ramiro Garcia Junior;
Orientador: Prof. Adriano Antonio Marques de Almeida.


RESUMO

A auditoria na área farmacêutica assume a importância dos medicamentos no contexto dos sistemas de saúde, pois desempenham um papel fundamental tanto na terapêutica dos pacientes, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida, quanto nos avanços da saúde, com a redução de taxas de mortalidade. O controle eficaz desses recursos representa para essas organizações um fator de sucesso, tanto em termos competitivos quanto no cumprimento da missão definida pelos seus gestores. Este trabalho procurou evidenciar a importância da gestão da farmácia hospitalar, identificando as ferramentas utilizadas e os benefícios para a instituição. Optou-se por desenvolver uma pesquisa exploratória e bibliográfica, pois este tipo de pesquisa permite-nos desvelar e construir hipóteses sustentáveis, proporcionando maior familiaridade com a problemática levantada. Concluiu-se que a eficiência do gerenciamento de estoques das farmácias hospitalares é fundamental para suprir as necessidades de medicamentos das instituições de saúde, além de colaborar também para diminuir gastos.

Palavras-chaves: Gestão Hospitalar. Farmácia Hospitalar. Serviços de Saúde. Auditoria em Saúde. Auditoria Hospitalar.

ABSTRACT

The audit in the pharmaceutical field assumes the importance of drugs in the context of health systems because they play a key role both in the therapy of patients, saving lives and improving the quality of life, as in the health advances, the reduction of mortality rates . Effective control of these resources is for these organizations a success factor, both competitively and in compliance mission defined by their managers. This study sought to highlight the importance of hospital pharmacy management, identifying the tools used and the benefits to the institution. We chose to develop an exploratory and bibliographical research, as this type of research allows us to uncover and build sustainable hypotheses, providing greater familiarity with the raised issues. It was concluded that the efficiency of the hospital pharmacy inventory management is critical to meet the needs of health institutions medicines and also collaborate to reduce spending.

Keywords: Hospital Management. Hospital Pharmacy. Health services. Audit in Health. Audit Hospital.

1 INTRODUÇÃO

Devido à crise, todos os setores das organizações nacionais encontram-se em estado de contenção de gastos. Nesse cenário, encontram-se principalmente as organizações da área da saúde, as quais se caracterizam por restrições orçamentárias, pelo controle de recursos aliado à eficiência de sua utilização, conduzindo os administradores à procura de novas medidas gerenciais, como a redução dos custos e a melhoria da qualidade da assistência médica (CAVALLINI e BISSON, 2002). 

Os medicamentos são destaque no gasto com saúde, sendo responsáveis por registros de casos de eventos adversos graves, incluindo óbitos, e como bens de consumo especiais são, sem dúvida, os produtos sujeitos a uma maior regulação por parte das autoridades de saúde, sendo assim necessário haver um rigoroso controle administrativo pelas instituições de saúde (MOTA, 2011).

Para exercer suas funções, os hospitais contam com a unidade de farmácia hospitalar, que possui a finalidade de garantir a qualidade da assistência prestada aos pacientes por meio do uso seguro e racional de medicamentos. A farmácia tem a responsabilidade de responder à demanda de medicamentos dos pacientes hospitalizados, abrigando os estoques desses produtos. Esses estoques são caracterizados por ciclos de demandas, fatores críticos diante da necessidade de manter medicamentos em disponibilidade na mesma proporção da sua utilização. Portanto, pode-se afirmar que os estoques significam custos e medicamentos/materiais são itens que chegam a representar, financeiramente, até 75% do que se consome em um hospital geral (CAVALLINI, BISSON, 2002).

A atividade de auditoria em saúde tem se destacado como um importante instrumento de fiscalização no controle dos custos, principalmente no gerenciamento do uso e desperdício de materiais, e controle de estoque das farmácias hospitalares. Desse modo, a auditoria hospitalar configura-se como uma ferramenta gerencial utilizada pelos profissionais que a fazem, com a finalidade de avaliar a qualidade dos serviços prestados e os custos decorrentes da prestação dessa atividade (SCHUTZ, SIQUEIRA, 2007).

A auditoria na área farmacêutica assume a importância dos medicamentos no contexto dos sistemas de saúde, pois desempenham um papel fundamental tanto na terapêutica dos pacientes, salvando vidas e melhorando a qualidade de vida, quanto nos avanços da saúde, com a redução de taxas de mortalidade (ANTOÑANZAS, et al., 2005). O controle eficaz desses recursos representa para essas organizações um fator de sucesso, tanto em termos competitivos quanto no cumprimento da missão definida pelos seus gestores (VIEIRA et al., 2007).

O presente trabalho se propõe a evidenciar a importância da gestão da farmácia hospitalar, identificando as ferramentas utilizadas, e os benefícios para a instituição.

2 METODOLOGIA

Trata-se de uma revisão da literatura onde o pesquisador se baseia em trabalhos existentes, para compreender o que já existe sobre um tópico, permitindolhe familiarização do objeto de pesquisa (CASTRO, 2007).

Optou-se por desenvolver uma pesquisa exploratória e bibliográfica, pois este tipo de pesquisa permite-nos desvelar e construir hipóteses sustentáveis, proporcionando maior familiaridade com a problemática levantada (GIL, 2002). 

Uma completa revisão bibliográfica favorece fundamentos sobre os quais o pesquisador embasará seu novo conhecimento e poderá elaborar estratégias, procedimentos e instrumentos específicos que possam promover resultados na solução de um problema (CONTANDRIOPULOS, 1997).

Após a escolha do tema, como relatado no início do trabalho, realizou-se um levantamento bibliográfico preliminar a fim de justificar nossa escolha.

A seleção do material foi processada por meio de leitura sistemática dos resumos on-line, sendo esta orientada pelos seguintes critérios: 

Como critério de inclusão, a busca bibliográfica foi realizada nas bases de dados LILACS (Literatura Internacional em Ciências e Saúde), SCIELO (Biblioteca Eletrônica Científica Online), BIREME, Biblioteca Virtual em Saúde (BVS). As publicações contemplam o período de 1998 a 2016. 

Como tipos de publicações foram utilizados: artigos científicos, livros e periódicos, e 29 artigos, os quais foram identificados com as palavras-chaves: Gestão Hospitalar. Farmácia Hospitalar. Serviços de Saúde. Auditoria em Saúde. Auditoria Hospitalar.

Como critérios de exclusão, foram eleitos: publicações anteriores ao ano de 1995, referências que não permitiram acesso gratuito ao texto completo on-line, os estudos que não fornecem dados referentes aos objetivos traçados e que não atendessem aos critérios de inclusão. 

Após o levantamento bibliográfico, com identificação dos títulos e leitura dos resumos, os artigos restantes foram analisados na íntegra.

3 REVISÃO DE LITERATURA 

3.1 A farmácia hospitalar

A farmácia hospitalar é uma unidade clínico-administrativa econômica que ocupa importante posição dentro do contexto assistencial de uma organização hospitalar, por ser responsável por diversas atividades relacionadas aos medicamentos e produtos para saúde, os quais têm forte impacto na melhoria da saúde dos pacientes e nos custos hospitalares (SBRAFH, 2007).

A farmácia hospitalar, de acordo com Santich & Pedrasa (1989), pode ser classificada como uma atividade técnico-científica e operativa, que teria como base informações sobre uma série de inter-relações e seleção (padronização), elaborada por uma Comissão de Farmácia e Terapêutica com funções mais amplas, acompanhada da programação de medicamentos cujas técnicas modernas já permitem diminuir as imperfeições.

Segundo Barbosa (2014), os pontos principais apresentados pela farmácia hospitalar são a importância técnica e administrativa, e sua sustentação se resume em: gestão; desenvolvimento de infraestrutura; preparo, distribuição, dispensação e controle de medicamentos e produtos para a saúde.

A Organização Pan-Americana de Saúde – OPAS e o Ministério da Saúde do Brasil definem as funções fundamentais da farmácia hospitalar.

Citando as funções de uma forma mais clara, pode-se dizer que:

  • Seleção de medicamentos, germicidas e correlatos necessários ao hospital realizado pela comissão de farmácia e terapêutica ou correspondente e associada a outras comissões quando necessário;
  • Aquisição, conservação e controle dos medicamentos selecionados, estabelecendo níveis adequados para aquisição por meio de um gerenciamento apropriado dos estoques. O armazenamento de medicamentos deve seguir as normas técnicas para preservar a qualidade dos medicamentos;
  • Manipulação, produção de medicamentos e germicidas, seja pela indisponibilidade de produtos no mercado, para atender prescrições especiais ou por motivos de viabilidade econômica;
  • Estabelecimento de um sistema racional de distribuição de medicamentos para assegurar que eles cheguem ao paciente com segurança, no horário certo e na dose adequada;

De acordo com Alves (2015), as principais atividades executadas nas farmácias hospitalares são:

  • Distribuir medicamentos por dose unitária e/ou individualizada para todas as unidades de internação e unidades de apoio;
  • Manter e controlar o estoque-padrão de medicamentos e produtos farmacêuticos utilizados nas unidades hospitalares;
  • Dispensar medicamentos para pacientes externos e em alta hospitalar prestando a orientação farmacêutica adequada; 
  • Manter central de abastecimento farmacêutico e executar as atribuições e tarefas inerentes ao controle físico e contábil necessários à prestação de contas do hospital;
  • Elaborar pedidos de compra de medicamentos, emitir pareceres técnicos, inspecionar, receber, armazenar e distribuir medicamentos, produtos e insumos farmacêuticos;

3.2 Gestão nas farmácias hospitalares

Os serviços farmacêuticos estão inclusos na implementação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) em Unidades de Cuidados de Saúde, e torna-se, portanto, cada vez mais necessário atingir a qualidade em excelência desses serviços. Esse nível de qualidade de serviços e produtos que resultam dessas instituições foi uma preocupação do Alto-Comissariado da Saúde ao desenvolver um Plano Nacional de Saúde para 2011-2016, que foca a importância dessa melhoria contínua do desempenho dos serviços de saúde (BRASIL, 2010).

Em relação ao nível inadequado do uso de medicamentos, podem-se citar: os erros de medicação, não seguimento de diretrizes clínicas, discrepâncias terapêuticas na transição do usuário entre níveis assistenciais, baixa efetividade dos tratamentos, ocorrência de eventos adversos, automedicação irresponsável e baixa adesão aos tratamentos. São cada vez mais crescentes as evidências do impacto causado sobre os sistemas de saúde, assim como novas tecnologias são incorporadas a fim de promover o uso racional dos medicamentos, mas para que isso ocorra é importante que incida uma gestão eficiente nos setores farmacêuticos hospitalares, a fim de controlar e minimizar tais gastos excessivos com medicamentos (CORRER et al., 2011).

A forma como se deve administrar na prática da gestão farmacêutica é de maneira efetiva, pois devido aos processos organizacionais deve-se implantar programas de qualidade voltados para a produtividade em instituições públicas e privadas da saúde, onde a qualidade se torna um fator chave para alcançar resultados satisfatórios (BARBOSA, 2015).

No setor privado é o local onde se verifica um maior número de profissionais da saúde atuando na área de gestão em farmácia hospitalar (Pinto & Melo, 2010), e tem como finalidade reduzir os gastos desnecessários ou extravagantes, bem como diminuir a exposição de pacientes aos riscos inerentes aos produtos e processos assistenciais.

3.3 Gestão de estoque

No Brasil, o estoque de medicamentos é responsável por 5 a 20% do orçamento dos hospitais, e um bom gerenciamento desses recursos é imprescindível para diminuir falhas, reduzir custos e garantir o armazenamento dos medicamentos necessários para os pacientes. Como os insumos hospitalares e medicamentos têm um custo muito alto, e os recursos dos hospitais são cada vez mais escassos, o principal desafio das farmácias hospitalares modernas é garantir a disponibilidade máxima dos produtos com o menor nível de estoque possível (MV, 2015).

O controle de estoques tem o objetivo de minimizar o capital total investido em produtos. Portanto, julga-se necessário que as políticas de estoque sejam adequadamente definidas pela empresa, determinando qual o tempo de entrega dos produtos ao cliente; até que nível deverão flutuar os estoques para atender uma alta ou baixa de consumo; e definição da rotatividade de estoques (ALMEIDA, 2011; DIAS, 2006; SILVEIRA, 2011).

A análise dos estoques se deve a uma observação ininterrupta das variações sofridas pelos mesmos num período de tempo, bem como das suas causas e efeitos (MAIA NETO, 2005). 

Um sistema eficiente de gestão de estoque permite identificar em tempo admissível o histórico da movimentação, controlando as entradas e saídas, demonstrando os níveis como mínimo, máximo, e o ponto de ressuprimento, evidenciando a demanda atendida e não atendida de cada produto utilizado, entre outras informações que possam ser úteis no processo de gestão (REIS, 2013). 

Os investimentos feitos no planejamento e controle de estoques têm retorno garantido, tanto no aspecto do atendimento adequado e com qualidade, quanto no da questão financeira, tornando-se essenciais para uma boa administração hospitalar, pois é essencial para evitar falhas com a medicação de pacientes, reduzir perdas relacionadas à data de expiração dos produtos, reduzir os custos com a compra de medicamentos e insumos e garantir um bom atendimento a todos os pacientes da instituição de saúde (MV, 2015).

De maneira simples, as principais funções do controle de estoque em farmácias hospitalares são:

  • Determinar o que será comprado e em quais quantidades;
  • Determinar o que deve permanecer em estoque;
  • Controlar os medicamentos estocados;
  • Identificar e retirar do estoque itens danificados ou fora do prazo de validade;
  • Conduzir inventários periódicos;
  • Atender a demanda de medicamentos para os pacientes;
  • Controlar o uso seguro dos medicamentos;
  • Manter constantemente atualizado o custo de cada produto; 
  • Manter o controle para reduzir ou evitar estoques de medicamentos em desuso;
  • Manter controle permanente sobre a disponibilidade do estoque para suprir as faltas rapidamente; 
  • Determinar o custo de falta de cada produto; 
  • Realizar inventários físicos periódicos para conferi-lo com os dados do controle de estoques; 
  • Manter sistemas de informações integrados para acesso e consulta imediata da quantidade disponível de cada material em estoque.

3.3.1 Padronização

O termo “padrão”, quando relacionado a uma auditoria hospitalar, significa um documento aprovado por uma instituição reconhecida que provê regras, diretrizes ou características de produtos, processos ou serviços.  Tem como finalidade facilitar os processos de aquisição, armazenamento, distribuição e gerenciamento do estoque, pois racionaliza a quantidade de itens (CCF, 2009).

A padronização de medicamentos se refere a redução dos custos de aquisição dos mesmos, a facilitação dos processos de compras, ao estabelecimento de maiores interações com os fornecedores, a redução dos custos de produção, a diminuição dos custos de manutenção dos produtos em estoques e a facilitação dos procedimentos de armazenagem/manuseio dos medicamentos, propiciando vantagens à instituição hospitalar como um todo (BARBIERI e MACHLINE, 2006).

A redução do custo dos estoques da farmácia hospitalar é obtida por meio do abastecimento adequado em produtos e serviços utilizando processos que permitam sua padronização. Padronizar medicamentos significa escolher, dentre uma relação de produtos e de acordo com determinadas especificações, aqueles que atendam às necessidades de cobertura terapêutica da população-alvo que se deseja tratar (ANGARAN, 1999).

3.3.2 Classificação dos produtos – curva ABC e curva XYZ

3.3.2.1 Curva ABC

O Método ABC, conhecido como Curva de Pareto, Curva ABC ou Classificação ABC, é um método que visa separar os produtos em grupos com características semelhantes, em função de seus valores e consumos, a fim de proceder a um processo de gestão adequado a cada grupo (DIAS, 1994). 

Segundo Rosa (2003), o fato de classificar um medicamento e posteriormente codificá-lo, facilita a distinção dos produtos que tem maior possibilidade de consistir em ser confundido, ou que são extremamente parecidos em relação ao nome, colocando-os em seu referente local. A classificação do estoque pode seguir diferentes modos:

  • Por ordem alfabética;
  • Por forma farmacêutica;
  • Pela Curva ABC de consumo ou valor.

De acordo com Osmo (2008), nas instituições de saúde privada, os itens de curva A têm-se estoques mínimos (7 e 15 dias), para os itens B, estoques de 1 mês, e para os itens C aceitam-se estoques 60 dias. E as instituições públicas, seguindo as normas estabelecidas na Lei nº 8.666/1993, torna o tempo de aquisição mais prolongado devido à burocracia para licitação.

Um desses procedimentos é a Classificação da curva ABC, técnica que agrupa os produtos em função de seus valores e consumos, segundo Dias (1993) pode estabelecer três classes: 

  • Classe A: Abriga o grupo de itens mais importantes, cerca de 20% dos itens, que representam cerca de 70% do valor monetário total do estoque. Os quais devem receber uma atenção especial da administração com um controle mais rigoroso, sendo responsáveis pelo maior faturamento organizacional;
  • Classe B: Representa 20% do total de itens em estoque e consomem 20% dos recursos; É um grupo de itens em situação e valores intermediários entre a classe A e C que representa cerca de 20% dos produtos e, no faturamento das empresas, contribuem com aproximadamente 20% do valor monetário total do estoque;
  • Classe C: Agrupa cerca de 70% dos itens, cuja importância em valor é pequena, representando cerca de 10% do valor do estoque. 

Segundo Agapito (2005); Vecina Neto (1998), os itens postos na classe C podese trabalhar com maiores prazos de abastecimentos, aumentar os estoques de reserva e o controle pode ser mais flexível, e os critérios de gerenciamento aplicados para os itens A, os quais são diferentes dos demais, sendo que para esses itens o gestor deve estabelecer como meta:

  1. Redução dos prazos de abastecimento;
  2. Redução dos estoques;
  3. Redução dos estoques de reserva;
  4. Pedidos de compra;
  5. Estabelecimento de protocolos de utilização;
  6. Busca por melhores fornecedores; 7. Obtenção dos melhores preços.
Figura 1 – Representação da Curva ABC para classificação de itens
Fonte: Blat et al., 2011

3.3.2.2 Curva XYZ

Takahashi (2008) diz que se refere a uma das estratégias aplicadas para o controle de gastos com estoque. Uma grande variedade de itens no estoque aumenta a complexidade do gerenciamento, criando a necessidade de classifica-los com multicritérios, que podem ser de análise XYZ, tempo de ressuprimento e avaliação da demanda. Pode-se segmentar os itens em estoque baseado no critério do impacto resultante da falta, agregando mais informações para as rotinas de planejamento, reposição e gerenciamento. Tal classificação avalia o grau de criticidade ou imprescindibilidade do material no desenvolvimento das atividades realizadas (LOURENÇO, 2006). 

De acordo com essa classificação, a ausência de materiais de alta criticidade, classe Z, paralisa operações essenciais e colocam em risco as pessoas, o ambiente e o patrimônio. Os itens de média criticidade, classe Y, podem ser substituídos por similares ou equivalentes com relativa facilidade, embora sejam vitais para a organização. Já a falta dos itens de baixa criticidade, classe X, não acarreta prejuízo para a organização (VIANA, 2000).

Este processo envolverá um criterioso julgamento técnico, conforme quadro 1.

Quadro 1 – Disposição das Curvas XYZ.
Fonte: Sforsin, 2012.

3.3.3 Técnicas para previsão de demanda ..

A responsabilidade vital é que torna a eficácia da área de gerenciamento de estoque, pois a mesma deve estar sempre preparada para resolver as necessidades dos pacientes, especialmente os casos de emergência, sendo essencial para se atingir os objetivos do hospital com qualidade e sucesso. Essa demanda coloca o setor médico-hospitalar como uma das atividades mais complexas do mercado que preserva a saúde e a vida dos pacientes (BARBOZA, 2015).

As demandas de medicamentos são eventuais e a variedade de produtos é expressiva, portanto torna-se fundamental que o gestor hospitalar separe os medicamentos em grupos (métodos de classificação), permitindo a individualização das estratégias relacionadas aos mesmos (CORRÊA, GIANESI e CAON, 2001).

O termo “gestão da demanda” pode começar a ser discutido por meio da definição da palavra demanda que segundo Proud (1999) apud Azevedo; Bremer (2006), significa necessidade para um produto ou componente particular. 

Segundo alguns autores, entre um consenso comum como Corrêa (1996), a gestão da demanda pode ser representada por macro atividades, conforme descrito a seguir:

  • Prever a demanda: é a função que se preocupa em predizer o consumo dos medicamentos de forma que a aquisição possa ser nas quantidades apropriadas;
  • Comunicar-se com o cliente: essa atividade é responsável por colher e analisar as informações do mercado, para estimar novas solicitações;
  • Priorizar e alocar: é satisfazer toda a demanda, em caso de estoque insuficiente temos que informar e decidir qual paciente deverá ser atendido e qual terá condições de esperar ou ter seu medicamento substituído;
  • Planejar nível de serviços aos clientes: consiste em disponibilizar o medicamento ao paciente;
  • Planejar e distribuir: as atividades de distribuição são planejadas a partir dos períodos de envio do medicamento para as unidades, das solicitações de ressuprimento de estoques e da capacidade de estocagem.

3.3.4 Inventários

O inventário físico é uma forma de controle periódico de estoque, efetuada por meio da contagem física dos produtos em estoque. Os dados encontrados com o inventário físico devem conferir com os dados descritos nas fichas de prateleira e/ou do sistema informatizado. As discrepâncias porventura encontradas entre o estoque físico, ficha de prateleira ou controle informatizado devem ser objeto de investigação e elaboração de relatório de correção. A acurácia obtida no inventário mostra o nível de precisão nos registros manuais ou informatizados, que coincidem com o estoque físico armazenado na farmácia hospitalar. Os medicamentos comprometem de 5 a 20% dos orçamentos dos hospitais.

  • Inventário rotativo é uma importante ferramenta para obter alta acuracidade em estoques, reduzindo custos e melhorando os serviços a seus clientes internos e externos. Quando não realizado pode causar grandes transtornos às empresas, impactando diretamente nos serviços prestados. Trata-se de um processo de contagem em que são checadas as quantidades regulares em estoque por períodos (NEVES, 2013);
  • Real Time Inventory – A acuracidade das informações de inventário após uma contagem física anual do estoque é, no máximo, apenas adequada. É uma foto no tempo de quanto “aproximadamente” realmente existe (NETO, 2004); 
  • Cycle Counting – “A Técnica de Contagem Física de Inventário onde o inventário é executado em uma programação periódica ao invés de uma vez ao ano” (NETO, 2004).

O inventário tem como finalidade conciliar as posições indicadas nos registros contábeis e dos setores de controle de estoque do SFH com os saldos físicos do estoque.

Classificação: de acordo com a frequência de realização.

  • Permanente: durante todo o exercício financeiro;
  • Periódico: feito de forma rotativa.
Itens A e X = inventariados mais vezes
Itens B e Y = rotatividade menor
Itens C e Z = uma vez ao ano

3.3.5 Sistemas informatizados

O termo Tecnologia da Informação serve para designar o conjunto de recursos tecnológicos e para a utilização e eficácia dos sistemas informatizados, a classificação dos medicamentos através da gestão de estoques torna-se bastante importante, sendo uma forma de acompanhamento, auxiliando o armazenamento. Muitas vezes os controles são realizados por grupos de medicamentos, possibilitando, inclusive, a substituição de um produto pelo outro quando há falha no reabastecimento (SFORSIN, et al., 2012). 

O desenvolvimento da tecnologia médica vem crescendo notavelmente, com profissionais cada vez mais diversificados que revolucionam a arte de prevenir e curar doenças. A tecnologia aplicada nessa área, embora eficiente, eleva os custos do atendimento à população e, com isso, a necessidade de aumentar os benefícios para o uso dos recursos disponíveis. Países desenvolvidos começam a se interessar pela avaliação econômica, porém a limitação de recursos exige que sejam alcançados melhores resultados (SECOLI, 2014).

O sistema informatizado de controle de estoque do hospital é responsável pela gestão de estoque de medicamentos e materiais médico-hospitalares no hospital. Nesse sistema é possível cadastrar novos itens no estoque, realizar baixas e entradas de estoque, realizar e atender pedidos das clínicas e demais setores que utilizam os medicamentos e realizar transferências entre centros estocadores. Além dessas funcionalidades, é possível emitir relatórios gerenciais para acompanhar e realizar o controle efetivo do estoque (ANDREOLI et al., 2014).

No atual cenário das organizações, a informação e a tecnologia são fundamentais. Essa nova realidade exige uma reorganização intensa nas instituições, assim a utilização da Tecnologia da Informação (TI) assume importância vital, apresentando-se como um instrumento capaz de propiciar a competitividade necessária à sobrevivência e crescimento das organizações. A administração dos recursos de materiais, humanos e financeiros pode ser realizada com mais rapidez e precisão com a utilização da Tecnologia da Informação (DIAS, 1997).

3.4 A importância da farmácia hospitalar

Nos dias atuais, a busca pela excelência na qualidade da prestação assistencial nos serviços de saúde com o uso eficiente dos recursos econômicos tem sido o principal motivo para as mudanças ocorridas na prática de auditoria clínica. Essas mudanças incluem a formação de um mercado competitivo com o surgimento de diversas empresas, a padronização sistemática da prática com a publicação de manuais para as boas práticas de auditoria, a ampliação das fontes de consulta e de verificação nos serviços de saúde, a definição do foco de interesse (auditoria de cuidados de saúde e auditoria de custos), a criação de cargos de auditor em saúde pela administração pública e a incorporação de outros profissionais da saúde, a exemplo do farmacêutico, cujas atividades são regulamentadas na Resolução n° 508, de 29 de julho de 2009, emitida pelo Conselho Federal de Farmácia (CFF, 2009).

Cabe ainda a análise e comparação de custos e consequências das terapias medicamentosas aos pacientes, sistemas de saúde e sociedade, com o objetivo de identificar produtos e serviços farmacêuticos cujas características possam conciliar as necessidades terapêuticas com as possibilidades de custeio. Propõe o trabalho integrado nas áreas clínica e administrativa: participar na elaboração da política de medicamentos da instituição, incluindo seleção e dispensação; estipular critérios para obtenção de medicamentos que não constem na padronização; participar na elaboração de protocolos de tratamento elaborados por diferentes serviços clínicos; investigar a utilização de medicamentos na instituição; avaliar interações de medicamentos quando aplicados via sondas enterais (fármacos x nutrientes); elaborar um Guia de Aplicação de Medicamentos Via Sonda de Nutrição Enteral; participar ativamente da educação permanente dirigida à equipe de saúde e assessorar todas as atividades relacionadas à promoção do uso racional; verificar a ocorrência de resistência antimicrobiana e estabelecer rotina de dispensação de antimicrobianos; auxiliar no controle de custos (CAVALINNI; BISSON, 2002).

Lazaronni (2001), diz que a auditoria nas farmácias tem como finalidade servir para acompanhamento ou avaliação das atividades direta ou indiretamente relacionadas à farmácia hospitalar, a utilização da auditoria requer como ferramenta a sistematização. Esta sistematização deve estar organizada em um documento formal, lista de verificação ou check-list. É elaborada em conjunto pela equipe de auditores, com base nas normatizações de qualidade adotadas pela instituição em conformidade com padrões, guias ou manuais. Atualmente vários farmacêuticos participam e atuam em auditorias, realizadas tanto em organizações públicas quanto privadas, esse campo de atuação foi recentemente regulamentado pelo Conselho Federal de Farmácia através da resolução nº 508/2009.

A auditoria em farmácia hospitalar, como ferramenta de acompanhamento ou de avaliação, deve ser construída de acordo com os enfoques clássicos para avaliação da qualidade em saúde: estrutura, processo, resultado. 

  • Estrutura: o auditor irá avaliar os aspectos relacionados à organização física dos espaços, à existência de equipamentos e procedimentos escritos necessários para a adequada execução das atividades, análise quantitativa e qualitativa dos recursos humanos, dentre outros.
  • Processo: o auditor irá avaliar todas as séries de atividades que ocorrem entre profissionais e pacientes, as quais geralmente resultam em registros escritos, a partir dos quais poderão ser avaliados.
  • Resultado: visa verificar se estão sendo atingidos os objetivos propostos, se os resultados relacionados à melhoria do estado do paciente estão sendo obtidos.

A auditoria desempenha papel vital nos negócios, no governo e na economia em geral. Investidores e analistas financeiros consideram valioso o trabalho dos profissionais que anualmente auditam as demonstrações contábeis. O processo de auditoria é visto como um instrumento de controle administrativo, que se destaca como ponto de convergência de todos os efeitos, fatos e informações originados dos diversos segmentos de uma empresa, cuja finalidade é avaliar as informações dos custos, no sentido de que sejam confiáveis, adequadas, totais e seguras (BRITO; FERREIRA, 2006).

A auditoria interna é uma atividade em franco desenvolvimento e de grande importância para a administração de uma companhia. Tanto isto é verdade que a existência de uma auditoria interna eficiente e atuante é considerada como um ponto forte de controle interno. A importância que a auditoria interna tem em suas atividades de trabalho serve para a administração como meio de identificação que todos os procedimentos internos e políticas definidas pela companhia, os sistemas contábeis e de controle interno estão sendo efetivamente seguidos, e todas as transações realizadas estão refletidas contabilmente, em concordância com os critérios previamente definidos (WILLIAM, 1988, p.52).

Para que os hospitais sobrevivam no ambiente econômico atual e competitivo, é de extrema importância a otimização dos resultados alcançados pelas áreas, como forma de canalizar os esforços individuais, transformando os resultados do hospital como um todo e atingindo os objetivos traçados pelos gestores.

Segundo Gonçalves et al. (2006), para os pacientes existe a confiança do uso do medicamento correto e a satisfação psíquica por não necessitar do serviço de familiares para a aquisição de quaisquer outros remédios pertinentes ao seu tratamento, dos quais o hospital não disponha. Aos médicos, a certeza de que os medicamentos da farmácia hospitalar são adequados aos tratamentos propostos, além da memorização dos medicamentos disponíveis, garantindo aos pacientes a fidelidade das prescrições. O serviço de enfermagem se beneficia através da melhor interação com o corpo clínico médico, com o uso da mesma linguagem quanto a nomes e fórmulas de medicamentos e a familiarização com os produtos padronizados.

Cunha (1979) acrescenta que, dentre as formas de controle dos estoques, a padronização de medicamentos é uma das soluções mais viáveis, pois procura definir o que se deve manter em estoques.

Diferentes técnicas de administração da produção e da gestão dos estoques foram desenvolvidas a fim de solucionar os problemas, mostrando eficiência na gerência de operações de uma indústria. Novas técnicas de administração, da gestão e da produção, tendo aplicação nas farmácias das instituições hospitalares, buscando a otimização do controle dos itens dos estoques. Dentre elas, estão aquelas envolvendo a seleção dos produtos mais adequados ao perfil de utilização dos mesmos por cada organização de saúde, incluindo a padronização de medicamentos (BOND, RAEHL e FRANKE, 1999).

4 RESULTADOS 

4.1 Matrizes bibliográficas

Foram encontrados e selecionados 34 artigos que relatam o assunto em tela, que farão parte dos resultados do presente estudo, buscando responder aos objetivos propostos. 

AutorTítuloPeriódico AnoObjetivosConclusões
CAVALLINI , M. E. BISSON, M. P.Farmácia hospitalar: um enfoque em sistemas de saúde.2002 ManoleBusca, por meio desta cartilha, apresentar a amplitude de atividades que podem ser desenvolvidas pelo farmacêutico dentro de um hospital. Objetiva apresentar, quão importante é a atitude de exercer com domínio, perseverança e conhecimento sua profissão.Teve a finalidade de valorizar o farmacêutico na área hospitalar e contribuir para sua capacitação desde iniciantes na categoria hospitalar, até profissionais de expressão no segmento.
MOTA, D. M.; SILVA, M. G. C.; SUDO, E. C.; ORTUN, V.Uso racional de medicamentos : uma abordagem econômica para tomada de decisões.2008 Ciência Saúde Coletiva  Abordar o uso racional de medicamentos (URM) sob um ponto de vista da economia. O URM, para ser implementado, implica custos e envolve a apropriação de conhecimentos e mudanças de conduta de diversos agentes.Percebeu-se que cabe às autoridades sanitárias, entre outras entidades, regular, reduzir e controlar essas falhas que poderão introduzir ineficiências na assistência farmacêutica, bem como produzir riscos à vida humana.
SCHUTZ, V.; SIQUEIRA, B.T.A enfermagem e o custo com os materiais hospitalares: uma revisão bibliográfica.2011 Cogitare Enfermag emTeve por objetivo descrever a produção científica acerca dos custos hospitalares a partir do enfoque dos materiais utilizados pela Enfermagem no ambiente hospitalar.Pôde-se observar que, na prática capitalista, profissionais que geram lucros maiores são mais visados pelo mercado; ainda, o enfermeiro, ao apropriar-se de conhecimentos gerencias que possibilitem o uso consciente dos materiais e minimizem perdas.  
ANTOÑAN ZAS, F.; RODRÍGU EZ, R.; SACRISTÁ N, J. A.; IILLA, R.Los medicamentos en la Unión Europea: el tándem comerciosalud .2005 Gac Sanit.Caracterizar a natureza econômica peculiar do mercado da droga na União Europeia, o estudo com possíveis agrupamentos de países, de acordo com certas variáveis farmacêuticas, analisar algumas regulamentações recentes e apresentar algumas reflexões sobre a tomada de decisões sobre saúde pública.A criação do mercado único dos medicamentos na União Europeia deve tomar essa diversidade regulamentar e buscar um equilíbrio entre os aspectos econômico e de saúde pública. Este mercado único Ele pode ser uma estratégia perigosa se torna em geral, e mais dogma se os prazos são fixados e curta.
VIEIRA, E. R. F. C. V.; GOMES, A. M.; ARAÚJO, A. O.; MELO, A. C. C.; MELO, C. L. L. M.Controle Interno dos Estoques de Medicamentos nos Hospitais de Natal.2007 XXXI Encontro da AnpadEste trabalho apresenta os resultados de um estudo exploratório realizado em hospitais localizados na cidade do Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, a respeito das práticas de controle interno dos estoques de medicamentos.Observou-se a existência de controle interno para este importante item do capital circulante, demonstrando que os gestores sabem a importância da implantação de procedimentos de controle interno aos estoques de medicamentos
SBRAFH, Sociedade Brasileira de Farmácia Hospitalar.Padrões Mínimos para Farmácia Hospital/Socie dade Brasileira de Farmácia Hospitalar.  2007 Conselho Federal de FarmáciaTeve como objetivo considerar a legislação brasileira nas áreas específicas do assunto abordado, as habilidades e atitudes éticas e humanistas recomendadas ao farmacêutico e descritas nas atuais diretrizes curriculares e as recomendações nacionais e internac. para o provimento de recursos materiais e humanos necessários ao funcionamento da farmácia hospitalar.As alterações realizados se referem às atribuições; recomendações de infraestrutura e estrutura organizacional da farmácia hospitalar considerando-se o contexto hospitalar; parâmetros mínimos para o desenvolvimento da logística e manipulação; informações sobre medicamentos e produtos para a saúde; otimização da terapia medicamentosa; além de atividades relacionadas à educação e a pesquisa.      
BLATT, C. R.; CAMPOS, C. M. T., BECKER, I. R. T.Gestão da Assistência Farmacêutica. Programação, aquisição, armazenamento e distribuição de medicamentos.2011 Módulo 4: Serviços farmacêuticos. UnA-SUS.Esclarecer os trâmites burocráticos desse processo. E, por fim, nas lições 9 a 12 apresentaremos os cuidados no armazenamento e na distribuição, para evitar perdas e organizar o estoque de medicamentos; e o manejo dos resíduos de saúde.Conclui-se que foi possível identificar alguns parâmetros que você pode utilizar para fazer o diagnóstico do processo de programação, aquisição, armazenamento e distribuição.
BARBOSA, H.As principais funções da farmácia hospitalar. 2014 Artigo EletrônicoO objetivo desse estudo é apresentar alternativa à gestão de materiais na farmácia hospitalar, utilizando ferramentas com a proposta de redução de custos.Pretende-se mostrar que a seleção e manutenção de materiais e medicamentos, deve ser realizada por uma equipe ligada diretamente ao paciente ou ao seu processo de atendimento.
ALVES,  G. Farmácia Hospitalar no Brasil: evolução, conceito e atribuições.2015 [Artigo eletrônico] . Farmácia HospitalarTem como objetivo descrever o processo Histórico da Farmácia Hospitalar no Brasil, com suas evolução, conceito e atribuições.A Farmácia Hospitalar apresenta importância técnica e administrativa, tendo características a dispensação como ponto em comum. A sustentação da Farmácia Hospitalar se dá através de ações de Gestão.
BRASIL, Ministério da Saúde. Alto Comissariado da Saúde.2016 Plano Nacional de Saúde 2011-16Este documento pretende: apresentar os valores, princípios, pressupostos e estratégias para a construção do novo PNS; identificar a visão e o modelo conceptual referencial para a análise, envolvimento e discussão; descrever os planos de consulta, comunicação, envolvimento e análise bem como a calendarização de passos e metas; identificar a estrutura, os temas e os produtos finais previstos.Identificou o estado de saúde inicial, as prioridades estratégicas, os cenários, programas de ação, indicadores e metas a alcançar.
CORRER,  C. J.;  OTUKI,  M. F.;  SOLER,  O. Assistência farmacêutica integrada ao processo de cuidado em saúde: gestão clínica do medicamento.2011 Rev Pan- Amaz SaudePara a estruturação de um modelo lógico-conceitual que incorpore a gestão clínica do medicamento àquelas relacionadas à gestão técnica da assistência farmacêutica.Infere-se que a eficiente gestão técnica da assistência farmacêutica e a eficiente gestão clínica do medicamento contribuem para a promoção do uso racional de medicamentos, Proporcionando melhorias na Atenção Primária à Saúde e de todo o Sistema Único de Saúde – SUS.
PINTO,  K. A.,  MELO,  C. M. M. A prática da enfermeira em auditoria em saúde.2010 Rev Esc Enferm USP.O objetivo da investigação foi conhecer a prática da enfermeira em auditoria em saúde.Na auditoria do SUS, as enfermeiras expressaram satisfação no exercício desta prática e valorização de seu papel profissional. Na auditoria privada – interna e externa às organizações de saúde – as ações das enfermeiras se direcionam para atender aos interesses de seus contratantes,
MV – Gestão em saúde. Como fazer planejamento de estoque eficiente na farmácia hospitalar.2015 Gestão em saúde, tecnologia e inovação [artigo eletrônico] .O objetivo é analisar os principais aspectos da gestão envolvidas em um planejamento de estoque eficiente.Concluiu-se que os investimentos feitos no no controle de estoques tem retorno garantido, tanto nos aspecto da excelência de atendimento quanto no ponto de vista financeiro, e são essenciais para uma boa administração hospitalar.
ALMEIDA,  J. C. A.; ALLEVATO , R. C. G. Planejamento de compras em rede hospitalar pública: estudo de caso da rede hospitalar federal no Rio de Janeiro.2011 Universid ade Federal Fluminens eFocar no planejamento de compras de uma rede hospitalar pública no Rio de Janeiro, no intuito de analisar o seu atual funcionamento, estudando meios que viabilizem as melhores propostas para propor ações de implementação de alternativas visando à resolução de problemas.Percebeu-se que as assertivas do grupo convergiram para os problemas existentes: falta de interação da rede hospitalar, falta de padronização dos processos, problemas no gerenciamento das compras centralizadas, nas especificações técnicas para compra e falta de entendimento do processo licitação.
SILVEIRA,  V. C.; TELLO,  J.; BANDEIRA , D. L. Porto Alegre: Planejamento e controle do estoque de medicamentos de uma farmácia varejista [monografia].2011 Universidade Federal do Rio Grande do SulAnalisar as perdas de medicamentos numa farmácia por perda de validade.Foi realizada uma comparação entre a realidade presenciada e a teoria estudada e foi possível perceber que é necessário o aperfeiçoamento do controle de medicamentos.
CCF – Conselho Federal de Farmácia. Resolução nº 508, de 29 de julho de 2009.2009 CFF: BrasíliaDispõe sobre as atribuições do farmacêutico no exercício de auditorias e dá outras providências.Por meio desta resolução, foi possível analisar uso das atribuições conferidas.
BARBIERI, J.C.; MACHLINE , C. Logística hospitalar: teoria e prática.2006 São Paulo: SaraivaAbordar a Logística Hospitalar desde a seleção de materiais até a entrega aos usuários. Um guia para o desafio de compatibilizar o elevado custo de manutenção dos estoques com um perfeito nível de atendimento aos pacientesObservou-se os temas da Introdução à Logística, Parâmetros de Planejamento e Controle, Seleção e Classificação de Materiais, Previsão da Demanda, Sistemas de Reposição de Estoques, Compras, Compras na Administração Pública e Armazenagem, além de três anexos.
ANGARAN, D.M. Clinical pharmacy saves money and lives. So what’s new?1999 Pharmaco therapy,Se refere a uma série de documentos que fornece evidências de inferencial conectando farmacêuticos clínicos e os serviços que tem como objetivo fornecer com reduções em gastos com medicamentos.Proporcionou algumas estratégias para a seleção e priorização de serviços de farmácia clínica. Fornece como os serviços de farmácia clínica irá funcionar em todos os hospitais.
AGAPITO, N. Gerenciament o de Estoques em Farmácia Hospitalar. Grupo de Estudo Logísticos.2005 Universidade Federal de Santa Catarina. GELOGUFSCTem como objetivo principal a redução dos custos gerados pelo mesmo através de técnicas adequadas ao invés da deterioração da qualidade do serviço de saúde.Observou-se que a informatização traz consigo o benefício de organizar e disciplinar o sistema de materiais.
VECINA NETO, G.; REINHARD T FILHO, W., Gestão de Recursos Materiais e de Medicamentos1998 Faculdade de Saúde Pública USP (Série Saúde & Cidadania ).Divulgar o conhecimento e as experiências acumuladas por especialistas na área da saúde pública, bem como os resultados advindos da sua utilização na fase de teste em cinco municípios.Por meio deles pretende-se aperfeiçoar a atuação dos gestores municipais de serviços de saúde para a melhoria da qualidade de vida das comunidades a partir de noções básicas de gestão da saúde.
TAKAHAS HI, P.S.K.; RIBEIRO, E. Aquisição de medicamentos e materiais. “In” STORPIRTS, S; et al. Farmácia Clínica e Atenção Farmacêutica.2008 Guanabara KooganDescrever o perfil da população inscrita no programa de assistência domiciliada e realizar o reconhecimento da qualificação durante a atenção farmacêutica.O farmacêutico tem uma papel relevante na atenção farmacêutica, e no controle dos medicamentos, no que se refere a distribuição, controle, armazenagem.
CORRÊA,  L.; GIANESI,  G. N.; CAON, M. Planejamento, programação e controle da produção: MRP II/ERP: Conceitos, uso e implantação2001 4. ed. AtlasTem como objetivo evidenciar a adoção de aplicativos de software que se utilizam da lógica MRP II/ERP, como o SAP, o BAAN4, o ORACLE ou várias dezenas de outros comercialmente disponíveis, e que estão hoje no topo da lista de prioridades de grande parte dos gestores dos processos empresariais modernos. Este livro traz de forma simples e clara os conceitos essenciais para que os gestores gerenciem e participem de processos de implantação e gestão de sistemas MRP II/ERP.
AZEVEDO, R. C.; BREMER,  C. F.; REBELATT O D. A. N.  and TARALLO,  F. B. O uso de ERP e CRM no suporte à gestão da demanda em ambientes de produção Make-to Stock.2006 Gest. Prod.Mensurar a aplicabilidade dos sistemas CRM e ERP no suporte ao processo de Gestão de Demanda em ambientes de produção Make-to-Stock, entendendo-se por aplicabilidade as atividades/etapas do processo de Gestão de Demanda que podem ser realizadas com o auxílio das funcionalidades de sistemas CRM e ERP.Os resultados obtidos neste trabalho concluem que os sistemas ERP e CRM podem e devem ser utilizados para apoiar parte das atividades de um processo de Gestão de Demanda e que, no mercado nacional, esse campo apresenta ainda um vasto caminho a ser percorrido,
SFORSIN,  A. C. P.; SOUZA,  F. S. S.; SOUSA,  B.; TORREÃO, K. A. M.; GALEMBE CK, P. F.; FERREIRA , R. Gestão de compras em farmácia hospitalar.2012 Pharmácia Brasileira Evidenciar que o monitoramento e a avaliação dos processos são fundamentais para aprimorar a gestão e intervir nos problemasVerificamos que a gestão de estoques é uma atividade que deve ser realizada de forma profissional, desta forma este encarte espera contribuir na capacitação da equipe farmacêutica, abordando os principais conceitos e processos envolvidos na execução desta atividade..
SECOLI,  S. R. Polifarmácia: interações e reações adversas no uso de medicamentos por idosos.2010 Revista brasileira de enfermag emO artigo tem por objetivo refletir sobre a poli farmácia em idosos com ênfase nas reações adversas e nas interações medicamentosas.Racionalizar o uso de medicamentos e evitar os agravos advindos da poli farmácia serão, sem dúvida, um dos grandes desafios da saúde pública desse século.
LAZZARO NI, E.Auditoria: ferramenta de gestão pela qualidade no contexto da farmácia hospitalar2011 [Artigo eletrônico] Gestão da qualidade hospitalar em farmácia.Mostrar como a auditoria em farmácia hospitalar, tem e faz uso de ferramentas de acompanhamento ou de avaliação de controle de estoque.É necessário entender que a auditoria é um procedimento formal, baseado na análise sistemática de fatos e documentos, e que deverá ser realizada por profissional capacitado
BRITO,  M. F.; FERREIRA , L. N. A Importância da Auditoria Interna Hospitalar na Gestão Estratégica dos Custos Hospitalares.2006 Universidade de BrasíliaTem como objetivo apresentar apresenta reflexos sobre a importância da auditoria interna hospitalar na gestão estratégica dos custos hospitalares.Ao final da pesquisa verificou-se a importância da correta análise dos custos no setor hospitalar, constatou-se também, perdas significativas no resultado final do exercício. 
GONÇALV ES, A. A. G.; NOVAES, M. L. O.; SIMONETT I, V. M. M.Otimização de farmácias hospitalares: eficácia da utilização de indicadores para gestão de estoques.2006 XXVI ENEGEP ABEPROO objetivo é apresentar uma abordagem contemporânea para a gestão de estoques de uma farmácia hospitalar, empregando o método ABC para otimização da padronização de medicamentos.Os resultados confirmaram a utilização eficaz de indicadores específicos no acompanhamento dos processos de padronização de uma farmácia hospitalar.
VIEIRA, E. R. F. C. V.; GOMES,  A. M.; ARAÚJO,  A. O.;  MELO,  A. C. C.; MELO,  C. L. L. M. Controle Interno dos Estoques de Medicamentos nos Hospitais de Natal.2007 XXXI Encontro da Anpad.Este trabalho apresenta os resultados de um estudo exploratório realizado em hospitais localizados na cidade do Natal, no Estado do Rio Grande do Norte, a respeito das práticas de controle interno dos estoques de medicamentos.Observou-se a existência de controle interno para este importante item do capital circulante, demonstrando que os gestores sabem a importância da implantação de procedimentos de controle interno aos estoques de medicamentos, no entanto, nem sempre foram observados o cumprimento de alguns dos princípios básicos necessários para garantir a eficácia
NETO,  E. V.Acuracidade na gestão de inventário2004 Portal supply ChainA gestão de inventário é a disciplina que capacita gestores para a função de controlar a movimentação de materiais no ambiente interno e externo da empresa, desde a chegada da matéria-prima até à entrega do produto final ao cliente.Acuracidade na gestão de inventário é sem dúvida um tema atual, que deve ser colocado como prioridade nas agendas de supervisores, de qualquer empresa que busque atingir o patamar de eficiência operacional desejado
NEVES,  M. A. O. Inventário rotativo.2013 Revista mundo logísticoDescrever sobre o inventário rotativo evidenciando sua importância para obter alta curacidade em estoquesObservou-se com este artigo que somente uma empresa poderá gerar informações confiáveis utilizando um diferencial no mercado, através da utilização de ferramentas estratégicas.
LOURENÇ O, K. G. Nível de atendimento dos materiais classificados como críticos no Hospital Universitário da USP.2007 Rev. bras. enferm.Os objetivos desse estudo foram levantar o número de solicitações não atendidas dos materiais Z, calcular o NA e NF dos 20 materiais que mais faltaram e conhecer as causas dessas faltas.Demonstrou a necessidade de se aplicar novas ferramentas no  gerenciamento de materiais nos ambientes hospitalares, apontando a necessidade de realização de outros estudos para ampliação do conhecimento e da análise dos fatores que colaboram com a falta dos materiais considerados imprescindíveis pela equipe de enfermagem.
ANDREOLI , G. L. M.; DIAS,  C. N.; KONAN,  A.T. B. Planejamento e gestão logística de medicamentos em uma Central de abastecimento farmacêutico hospitalar.2014 ANAIS SIMPOIOs objetivos centram-se em detectar e priorizar as deficiências no abastecimento de medicamentos e identificar ações para o problema priorizado relacionado à logística de medicamentos de um Hospital de Brasília.Os resultados mostraram que a maioria dos problemas de logística identificados está relacionada à programação inadequada de compra dos medicamentos, sendo esse um dos motivos da irregularidade no abastecimento farmacêutico do hospital.
DIAS,  M. A. PAdministração de materiais: princípios, conceitos e gestão.2006 5ª ed.  AtlasMostrar que a utilização do controle de estoques, é otimizar o investimento em estoques, aumentando o uso eficiente dos meios internos da empresa, minimizando as necessidades de capital investido.Analisa o problema de dimensionamento de estoques sob o enfoque financeiro.
Quadro 1: Distribuição dos artigos sobre a importância da gestão das farmácias hospitalares, analisados segundo autor, ano, revista e objetivos da pesquisa. São Paulo, 2016.
Fonte: Próprios autores (2016)

5 DISCUSSÃO

O presente trabalho se propôs a evidenciar a importância da gestão da farmácia hospitalar, identificando as ferramentas utilizadas e os benefícios para a instituição.

Os procedimentos de controle interno fornecem aos gestores dos estoques de medicamentos informações para assessorá-los no controle de processos, auxiliá-los a desempenhar efetivamente suas funções e definir suas responsabilidades, atender demandas e prioridades dos pacientes, além de capacitá-los a lidar com ambientes econômicos e competitivos em constante mudança. Esses procedimentos são meios utilizados para resguardar os interesses dos hospitais, buscar o alcance de suas metas com eficiência, reduzindo o risco de perdas de medicamentos, fraude e erros, bem como auxiliar a garantir a confiabilidade das demonstrações financeiras (VIEIRA, 2007).

Um sistema de informação eficiente permite evitar a falta e/ou o desperdício de medicamentos, garantir a regularidade no abastecimento e suprir as necessidades dos serviços de saúde. Sem informação, sem registros, em especial das demandas atendidas e não-atendidas, dificilmente se conseguirá a programação de medicamentos adequada. São recursos que possibilitam registrar as quantidades de medicamentos entregues, data da entrega, dentre outras informações.

Para a farmácia, implica em melhor controle de estoques através da menor diversidade de produtos e do gerenciamento mais fácil em função do menor espaço físico destinado aos estoques. E assim o hospital se beneficia com a padronização através da redução do custo dos estoques, da redução de pessoal ligado às estratégias de controle dos mesmos e da redução do espaço físico destinado às acomodações da farmácia.

O controle de estoques é parte vital do composto logístico, pois esses podem absorver de 25% a 40% dos custos. É recomendado para empresas que almejam proporcionar a alta disponibilidade de seus produtos para os consumidores com um mínimo de custo operacional (NETO, 2004).

6 CONCLUSÃO

A pesquisa procurou exibir a viabilidade e os aspectos favoráveis da utilização de gestão e controle dos estoques de uma farmácia hospitalar, um dos fatores críticos de sucesso institucional. 

Os dados analisados mostram que o processo de gestão facilita a otimização dos serviços prestados pela unidade de farmácia hospitalar. A gestão dos estoques é um dos fatores críticos neste setor, pois os produtos armazenados, além de representarem altos custos, ainda possuem sua demanda caracterizada pela grande flutuação.

Outro fator a ser analisado, é a conscientização para que haja o descarte correto de medicamentos restantes de tratamentos ou que estejam com a data de validade vencida. A falta de estabelecimentos especializados em seu recolhimento, com licença ambiental, pode comprometer a eficiência do sistema de descarte de medicamentos.

Uma gestão inovadora implica redução de custos, num cenário em que hospitais e suas farmácias devem desenvolver competências para administrar os estoques de medicamentos de forma científica: quanto maior a habilidade, maior será a capacidade de oferecer à clientela bens e serviços de qualidade, e com baixos custos operacionais.

Recomenda-se, ainda, que as instituições de saúde promovam mecanismos de educação permanente e sobre os processos e técnicas de gestão, tendo em vista a importância dos mesmos para a farmácia hospitalar. Por fim, concluiu-se que a eficiência do gerenciamento de estoques das farmácias hospitalares é fundamental para suprir as necessidades de medicamentos das instituições de saúde, além de colaborar também para diminuir gastos. Portanto, é necessário associar as técnicas de gestão ao conhecimento técnico do profissional que executa essa função. Precisa ele conhecer as etapas e a organização do processo de programação e aquisição para dar maior agilidade ao processo e evitar desperdícios de tempo e de recursos financeiros. Com isso, será possível contribuir para o fortalecimento da credibilidade profissional e da própria instituição, a qual estará modernizando a parte administrativa, racionalizando gastos e incorporando novas estratégias.

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