REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102501021201
Emanoel Felipe Albuquerque1
Alliceane Vasconcelos de Aguiar2
Anne Caroline de Lima3
Marcos Gustavo Oliveira da Silva4
Adriana Souza5
Maria Elloysa da Silva6
Karollayne Alves da S. Paiva7
Brenda stephanie Souza8
Gabrielly Bezerra dos Santos Laurentino9
Isabella Cinthya Florencio10
Júlio Cezar da Silva11
Jeyse Anne Vasconcelos da Silva12
Maria José da Silva Santos13
Karen Miranda Santos14
Rommel Domingos Farias dos Santos15
RESUMO
O câncer bucal representa um dos maiores desafios de saúde pública, com taxas elevadas de incidência e mortalidade, especialmente em países de Índice de Desenvolvimento Humano médio e baixo. No Brasil, é o oitavo tipo de câncer mais comum, impactando significativamente a qualidade de vida dos pacientes. A detecção precoce é crucial para aumentar as taxas de sobrevivência e reduzir as complicações associadas ao tratamento, mas desafios persistem, como a falta de conhecimento sobre os fatores de risco e o diagnóstico tardio. Objetivo: Este estudo teve como objetivo avaliar a importância da detecção precoce do carcinoma oral, por meio de uma revisão de literatura que analisa os métodos e as técnicas de diagnóstico mais eficazes e propõe estratégias de prevenção mais eficientes para a população. Metodologia: A pesquisa foi realizada em bases de dados nacionais e internacionais (PubMed, SciELO e BVS), abrangendo artigos publicados entre 2016 a 2024, com análise sistemática de títulos, resumos e textos completos selecionados conforme critérios de inclusão definidos. Ao final, foram analisados 32 estudos que contribuíram para o entendimento dos desafios e avanços na detecção precoce do câncer oral. Conclusão: A detecção precoce é essencial para melhorar o prognóstico e reduzir a mortalidade do câncer oral. Fatores como ausência de sintomas iniciais, demora em buscar atendimento, diagnóstico tardio e falta de conhecimento entre profissionais impactam negativamente o tratamento. Contudo, o diagnóstico tardio e a falta de conscientização entre pacientes e profissionais ainda são desafios, reforçando a necessidade de ações educativas e maior agilidade no atendimento.
Palavras–chave: Câncer bucal, Diagnóstico precoce, Detecção precoce, Prevenção Primária.
ABSTRACT
Oral cancer represents one of the biggest public health challenges, with high incidence and mortality rates, especially in countries with a medium and low Human Development Index. In Brazil, it is the eighth most common type of cancer, significantly impacting patients’ quality of life. Early detection is crucial to increasing survival rates and reducing complications associated with treatment, but challenges persist, such as lack of knowledge about risk factors and late diagnosis. Objective: This study aimed to evaluate the importance of early detection of oral carcinoma, through a literature review that analyzes the most effective diagnostic methods and techniques and proposes more efficient prevention strategies for the population. Methodology: The research was carried out in national and international databases (PubMed, SciELO and VHL), covering articles published between 2016 to 2024, with a systematic analysis of titles, abstracts and full texts selected according to defined inclusion criteria. In the end, 32 studies were analyzed that contributed to the understanding of the challenges and advances in the early detection of oral cancer. Conclusion: Early detection is essential to improve prognosis and reduce mortality from oral cancer. Factors such as the absence of initial symptoms, delay in seeking care, late diagnosis and lack of knowledge among professionals negatively impact treatment. However, late diagnosis and lack of awareness among patients and professionals are still challenges, reinforcing the need for educational actions and greater agility in care.
Palvras-chaves: Oral cancer, Early diagnosis, Early detection, Primary prevention.
Introdução
O câncer representa um dos maiores desafios de saúde pública mundial, sendo uma das principais causas de morte e um fator que limita o aumento da expectativa de vida. Nos países com Índice de Desenvolvimento Humano baixo ou médio, o câncer de lábio e cavidade oral é o terceiro mais frequente, com uma incidência de 10,2 casos por 100 mil habitantes. Ocupando a oitava posição entre os tipos de câncer mais frequentes no Brasil, sendo o quinto tipo mais comum entre homens na região Nordeste (Instituto Nacional de Câncer, 2022).
Detectar o câncer bucal precocemente é crucial para aumentar as chances de sobrevivência, no entanto, mesmo com várias opções de tratamento disponíveis, as taxas de sobrevivência ainda permanecem baixas. O atraso no diagnóstico aumenta o risco de complicações e diminui as chances de sucesso no tratamento. A detecção precoce é fundamental para melhorar o prognóstico e reduzir a morbidade associada ao tratamento do câncer. Em várias partes do mundo evidenciam falta de conhecimento e fatores de risco como as principais causas dos atrasos no encaminhamento de pacientes com câncer de boca para hospitais e descobriu que o diagnóstico incorreto de lesões malignas por dentistas foi um fator significativo nesse processo. Isso ressalta à importância dos dentistas na triagem inicial e a necessidade de aprimoramento na capacidade de diagnosticar a doença (Watanabe et al., 2024; Souza e Addepalli, 2018; Abati, 2020).
Os cirurgiões-dentistas têm papel crucial na detecção precoce do câncer bucal, identificando lesões assintomáticas durante exames de rotina pois esta doença afeta diversas áreas da cavidade oral, incluindo lábios, gengivas, bochechas, língua e região da garganta. Além disso o diagnóstico tardio do câncer bucal está ligado principalmente à demora dos pacientes em buscar atendimento e na falta de visitas regulares ao cirurgião-dentista, onde estes devem se esforçar mais para orientar sobre a prevenção e detecção precoce das lesões orais, enquanto políticas públicas são necessárias para aumentar a conscientização sobre os fatores de risco do câncer oral (Barros et al., 2021).
Na atenção basica após a confirmação do diagnóstico, o paciente é encaminhado para tratamento em unidades hospitalares especializadas. No entanto, na prática, as diretrizes dessas políticas são adaptadas pelos serviços, com os profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS) buscando alternativas dentro das limitações institucionais e normativas (Lima, 2020). Em suma, o câncer bucal apresenta desafios significativos no diagnóstico e tratamento, com implicações importantes na qualidade de vida dos pacientes. Diante disso, o objetivo
deste trabalho foi realizar atráves de revisão de literatura avaliar a importância da detecção precoce do carcinoma oral.
Metodologia
A presente pesquisa baseou-se em revisão de literatura, realizada através de base de dados e saúde nacionais e internacionais: PubMed, Scientifie Eletronic Library On-line (SciELO) e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS).
Nesse levantamento, utilizando-se de palavras-chave, seguindo os Descritores de Saúde (Desc), os termos na língua portuguesa: Câncer bucal, Diagnóstico precoce, Detecção precoce, Prevenção Primária, foram inseridos nas bases de buscas e separados no formulário avançado pelo operador booleano “AND”. Sendo selecionados apenas artigos científicos com o texto complete disponível nas línguas portuguesa e inglesa, publicados entre 2016 a 2024. Não foram contemplados na presente pesquisa estudos de conclusão de curso: monografias e dissertações.
A seleção inicial aconteceu por meio de revisão sistemática, detectando os descritores na leitura do título do estudo e posteriormente selecionando-os através da leitura do resumo. Logo após, o artigo selecionado foi lido por complete, decidindo-se então por sua inclusão ou exclusão. Por fim, estabelecidos todos os critérios para a metodologia, foram contemplados para a pesquisa 32 (trinta e dois) estudos representados no fluxograma da figura 1.
Fig 1 – Fluxograma dos estudos contemplados na amostra da pesquisa
Fundamentação Teórica
Câncer bucal
A prevalência do câncer bucal tem aumentado, mas suas chances de cura são altas se tratado precocemente. Identificar e prever o risco de lesões pré-cancerosas, é essencial para aumentar a taxa de sobrevivência, já que essas lesões representam mudanças patológicas que podem evoluir para câncer. No contexto das limitações dos métodos diagnósticos tradicionais, um diagnóstico precoce e preciso dessas lesões pode melhorar significativamente o tratamento e o manejo do câncer bucal, proporcionando intervenções eficazes e maior chance de cura (Chen, 2023).
A cavidade oral é o espaço anatômico que se estende do palato mole e duro até o vermelhão dos lábios, subdividido em sete áreas principais para a classificação do câncer bucal: lábio, língua, assoalho da boca, mucosa jugal, palato duro, rebordo alveolar, trígono retromolar e palato mole. A apresentação clínica do câncer bucal é bastante variável e, geralmente, está associada ao tumor primário, sendo menos comuns as metástases cervicais ou distantes. Lesões que persistem por mais de 2 a 3 semanas sem cicatrizar requerem investigação, e os sintomas mais frequentes incluem úlceras, mobilidade dentária, sangramento, dor, dormência facial ou uma prótese dentária mal ajustada. Além disso, lesões brancas ou eritematosas, que podem inicialmente parecer benignas, podem ser malignas; a eritroplasia, em particular, possui alta incidência de malignidade confirmada por biópsia. Outros sinais de câncer bucal incluem tumores exofíticos e lesões císticas ao redor dos dentes (Abati, 2020; Wong e Wiesenfeld, 2018).
Os principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer bucal incluem o tabagismo e o consumo excessivo de álcool, cuja associação com a doença está amplamente documentada. O uso de tabaco sem fumaça, como tabaco mascado, também eleva significativamente o risco, com estudos indicando um aumento de quase duas vezes em comparação a não fumantes. Usuários de cigarros eletrônicos apresentam níveis aumentados de biomarcadores associados a risco inflamatório e câncer em comparação com não fumantes. Em contrapartida, uma dieta rica em frutas e vegetais frescos parece exercer um efeito protetor, reduzindo o risco em cerca de 50%. O uso de enxaguantes bucais com álcool ainda é objeto de debate quanto ao seu papel no aumento do risco de câncer bucal (Conway et al., 2018; Kumar et al., 2016; Kamal e Shams, 2023).
Além dos fatores citados, outro fator importante é a infecção pelo papilomavírus humano (HPV), especialmente os subtipos de alto risco, como o HPV-16. O HPV está associado a vários tipos de câncer, incluindo o câncer oral e orofaríngeo. O vírus é capaz de infectar as células da mucosa oral, levando à integração do seu DNA ao genoma celular, o que pode resultar na ativação de oncogenes e na inativação de genes supressores de tumor. Embora o câncer bucal relacionado ao HPV seja menos comum do que os associados a outros fatores de risco, como o tabagismo, estudos mostram que sua incidência está aumentando, especialmente em indivíduos mais jovens e não fumantes. O HPV também está relacionado a um melhor prognóstico em comparação com os tumores não relacionados ao virus (Candotto et al., 2017).
Além dos fatores externos, há uma relação entre a microbiota oral e o desenvolvimento de câncer. Bactérias como Fusobacterium nucleatum e Porphyromonas gingivalis podem promover inflamação crônica e resistência à apoptose, favorecendo o ambiente para a carcinogênese. Essas bactérias também têm o potencial de influenciar a resposta às terapias anticâncer. Embora as pesquisas sobre essa correlação ainda estejam em estágio inicial, a microbiota oral tem o potencial de se tornar um biomarcador importante para guiar decisões clínicas futuras em relação ao tratamento (Stasiewicz e Karpinski, 2022).
Sobre o tipo histológico predominante nos casos de câncer bucal é o carcinoma espinocelular, que pode variar em grau de diferenciação, indo desde formas bem diferenciadas e queratinizadas até variantes indiferenciadas e não queratinizantes. Os carcinomas espinocelulares orais (OSCC) são os mais comuns, geralmente surgindo a partir de distúrbios genéticos ou lesões pré-cancerígenas. Entre esses distúrbios, a leucoplasia oral (OL) se destaca como uma lesão potencialmente maligna de importância crítica para o diagnóstico precoce e estadiamento do câncer bucal. Embora o exame clínico e a histopatologia sejam os principais métodos de detecção, a identificação precoce dessas lesões é essencial para o manejo eficaz da doença (Poell et al., 2022).
Tipos de câncer na cavidade bucal
O Carcinoma Espinocelular, é o sexto tipo de câncer mais comum no mundo, originando- se da mucosa da cavidade oral, faringe e laringe. Fortemente relacionado ao tabagismo e ao consumo de álcool, esses carcinomas, especialmente na orofaringe, também estão associados à infecção pelo HPV, principalmente as cepas HPV-16 e HPV-18. Embora o prognóstico dos casos HPV-positivos seja melhor, ambos os tipos tendem a ser diagnosticados em estágios avançados, exigindo tratamentos variados, como ressecção cirúrgica e quimiorradioterapia, além de terapias-alvo, como inibidores de checkpoint imunológico e cetuximabe. Vacinas contra o HPV têm potencial para prevenir esses casos, e pesquisas em biomarcadores indicam avanços em tratamentos mais personalizados (Ferlay et al., 2019; Johnson et al., 2020).
Imagem 1: Carcinoma Epidermoide. Lesão leucoplásica com superfície granular no ventre lateral esquerdo da língua.
Fonte: Neville et al., (2016).
Outro câncer comum na região da cabeça é o carcinoma basocelular (CBC), o tipo mais frequente de câncer de pele, representando 65% dos tumores epiteliais. O CBC surge das células basais da epiderme, comumente em áreas expostas ao sol, como o rosto. Embora a exposição solar prolongada seja o principal fator de risco, um terço dos casos ocorre em áreas não expostas, sugerindo a influência de fatores genéticos. Existem diversos subtipos histológicos de CBC, como o sólido, micronodular e pigmentado, e em alguns casos raros, pode se assemelhar ao carcinoma adenoide cístico (Sharma, 2021; Kavoussi, 2021).
Imagem 2: Carcinoma Verrucoso. Lesão noduloulcerativa em lábio superior.
Fonte: Neville et al., (2016).
Já o carcinoma verrucoso é um tipo raro e bem diferenciado de carcinoma espinocelular, representando de 2% a 8% dos casos na cabeça e pescoço. Este tumor tem aparência de verruga, e seu diagnóstico pode ser desafiador devido à dificuldade em capturar a profundidade necessária em biópsias, muitas vezes sendo confundido com papilloma (Kristofelc et al., 2023 e Mohan et al., 2017)
Imagem 3: Leucoplasia Verrucosa Proliferativa (LVP).
Fonte: Neville et al., (2016).
Os melanomas orais, embora raros, representam de 1% a 2% das malignidades orais e de 0,2% a 8% de todos os melanomas, apresentando um curso agressivo e prognóstico desfavorável. O melanoma lentiginoso acral é a forma mais comum de melanoma oral. Fatores como exposição a UV, bronzeamento artificial e imunossupressão aumentam a incidência de melanomas cutâneos, porém, no caso dos melanomas orais, a exposição solar não é considerada relevante. A prevenção e triagem são fundamentais para reduzir a mortalidade, especialmente em grupos de risco, como homens brancos mais velhos (Sung et al., 2020; Saginala et al., 2021; Rambhia et al., 2019).
Imagem 4: Melanoma Oral. Mancha de pigmentação difusa, na região lateral do palato duro.
Fonte: Neville et al., (2016).
Por fim, os tumores das glândulas salivares, que correspondem a cerca de 5% dos cânceres de cabeça e pescoço, têm causas ainda desconhecidas, mas fatores como exposição à radiação, vírus (EBV e HIV), imunossupressão e exposição ocupacional são apontados como contribuintes. O carcinoma mucoepidermoide é uma das neoplasias malignas de glândula salivar mais comum. Esses tumores se manifestam como massas palpáveis nas glândulas salivares, e o exame físico detalhado da cabeça e pescoço, aliado ao histórico médico, é essencial para diferenciar entre tumores benignos e malignos, que podem ter manifestações clínicas semelhantes. (Locati et al., 2023; Young e Okuyemi, 2023; Joshi et al., 2023).
Imagem 5: Carcinoma Mucoepidermoide.
Fonte: Neville et al., (2016).
Prevenção e detecção dos primeiro sinais
A importância do nível de conhecimento do cirurgião dentista (CD) na Atenção Primária, que é a porta de entrada para os grupos de risco, é fundamental para subsidiar a detecção precoce do câncer bucal, aumentando as chances de sobrevida e tratamento dos pacientes. Muitos chegam sem o devido conhecimento preventivo e sem os cuidados necessários para tratar focos iniciais da doença. Espera-se que os cirurgiões-dentistas estejam cientes desse tema, uma vez que esses profissionais lidam rotineiramente com a cavidade oral, o que reforça a necessidade de educação continuada e ensaios clínicos para a detecção precoce do câncer (Barros et al., 2021).
O câncer bucal pode ser diagnosticado na fase pré-neoplásica pelo cirurgião-dentista, mesmo nos estágios iniciais do processo patológico, como leucoplasia, eritroplastia, carcinoma in situ e carcinoma microinvasivo, onde a possibilidade de cura é de 100%. Os profissionais devem estar atentos aos primeiros sinais de neoplasias malignas durante os exames de rotina da boca. Os sinais e sintomas do câncer oral incluem: úlceras que não cicatrizam há mais de 15 dias, manchas ou placas vermelhas, feridas indolores, dentes soltos e doloridos sem causa aparente, além de dificuldades para falar, mastigar ou engolir (Kumar et al., 2016; D’Souza et al., 2018).
O profissional de saúde devidamente habilitado, seguindo as diretrizes para a prática clínica odontológica na Atenção Primária, deve aplicar três tipos de prevenção para o diagnóstico de desordens orais potencialmente malignas e câncer bucal. Segundo o Ministério da Saúde, essas prevenções incluem:
Fig 2 – Fluxograma dos níveis de prevenção ao câncer bucal
Fonte: Brasil, 2018. Adaptado pelos autores.
Diagnóstico e tratamento
Na odontologia, o papel dos cirurgiões-dentistas é fundamental na prevenção e no diagnóstico precoce do câncer bucal, mesmo que esses profissionais não sejam responsáveis pelo tratamento oncológico direto. É esperado que identifiquem alterações orais em estágios iniciais, promovendo o encaminhamento adequado. Nesse contexto, o conhecimento sobre neoplasias e lesões potencialmente malignas (PMOL) é crucial para o diagnóstico e a prevenção. No entanto, há uma carência de informação na população sobre essas lesões e seus fatores de risco, em parte devido à baixa divulgação em mídias sociais. Entre as lesões mais comuns e de maior risco para evolução maligna estão leucoplasias, eritroplasias, queilite actínica e líquen plano oral (Silva et al., 2023).
A leucoplasia oral caracteriza-se por uma lesão esbranquiçada de superfície lisa, rugosa ou verrucosa, enquanto a eritroplasia surge como uma mancha avermelhada, em formato de placa. A queilite actínica afeta principalmente o lábio inferior, manifestando-se por ressecamento, erosão e perda de contorno labial. O líquen plano oral, embora de etiologia desconhecida, está associado a uma resposta imune alterada, e sua transformação maligna, embora rara (0%-9%), reforça a importância do acompanhamento (Siquara et al., 2023).
Imagem 6: Leucoplasia Homogênea ou Grossa.
Fonte: Neville et al., (2016).
A cavidade oral é uma área anatômica de fácil acesso, facilitando a detecção precoce de alterações patológicas. A promoção do autoexame bucal, orientada pelo cirurgião-dentista, pode empoderar o paciente a monitorar sua saúde bucal, aumentando as chances de um diagnóstico precoce e prevenindo lesões avançadas. O exame clínico bucal, mesmo que simples, deve ser realizado em todos os pacientes, especialmente nos grupos de risco, pois permite identificar lesões precursoras e neoplasias malignas iniciais (Drés-Ilnicka, 2024).
No primeiro atendimento, a anamnese e a avaliação física constituem etapas essenciais para o diagnóstico adequado e o planejamento do cuidado. Recomenda-se uma avaliação física geral, observando o estado de saúde, nível de consciência e outros sinais relevantes que possam influenciar o atendimento. A anamnese permite ao cirurgião-dentista investigar a queixa principal, histórico de saúde, hábitos, fatores de risco e evolução dos sintomas. Em seguida, realiza-se a avaliação física inicial da região de cabeça e pescoço, verificando assimetrias, linfadenopatias, aumento de volume ou nódulos nessa região (Rapado et al., 2024).
A avaliação bucal segue uma sequência estruturada: inicia-se pela inspeção dos lábios e da mucosa labial, seguida da mucosa jugal e gengivas, palato duro e mole, orofaringe, língua (dorso e bordas laterais) e assoalho da boca. A inspeção cuidadosa e a palpação suave em cada área ajudam a identificar mudanças de cor, textura, lesões, inchaços e outras anormalidades. Durante o exame, o profissional deve orientar o paciente sobre a prática do autoexame bucal, uma técnica preventiva que facilita o monitoramento contínuo. Esse primeiro atendimento estruturado facilita a identificação precoce de lesões suspeitas e o encaminhamento para exames complementares, como a biópsia, quando necessário (Montero et al., 2016).
O diagnóstico definitivo do câncer bucal ainda depende da biópsia, considerada o padrão-ouro. Em lesões suspeitas, como leucoplasias e líquen plano, a citologia esfoliativa, realizada com a escova de cytobrush, auxilia na análise morfológica celular. As biópsias podem ser incisional, excisional ou por punção, dependendo das características da lesão, e exames de imagem, como tomografia computadorizada e ressonância magnética, são comumente usados para estadiamento e planejamento terapêutico (Louredo et al., 2023).
Outra ferramenta é a coloração vital que é simples, barata e sensível, com redução de 32% na mortalidade em indivíduos de alto risco. O azul de toluidina é eficaz no rastreamento do câncer bucal, mas apresenta desvantagens, como toxicidade para fibroblastos e risco à saúde se ingerido. O azul de metileno, com estrutura química semelhante, exibe propriedades físico-químicas parecidas e é menos tóxico, mostrando até 95% de sensibilidade na detecção de lesões malignas orais. Por ser mais barato e menos tóxico, pode substituir o azul de toluidina na triagem de pacientes de alto risco, embora o laudo patológico da biópsia ainda seja o padrão ouro para diagnóstico (Feller et al., 2023).
Com a incorporação de tecnologias digitais na saúde tem ampliado as opções de diagnóstico precoce, e um exemplo promissor é o aplicativo de teleinterconsulta de estomatologia da Paraíba “teleestomato”, que auxilia dentistas na atenção primária ao facilitar o acesso a especialistas. Essa prática permite compartilhamento ágil de informações, independentemente da localização geográfica dos profissionais, e tem sido reconhecida pelo Ministério da Saúde e pela OPAS/OMS como uma ferramenta inovadora (Souza et al., 2016).
A radioterapia e a quimioterapia são tratamentos amplamente utilizados no câncer oral. A radioterapia utiliza radiação ionizante para destruir células cancerígenas, sendo aplicada localmente na área do tumor, enquanto a quimioterapia envolve medicamentos que circulam pelo organismo, podendo causar efeitos colaterais mais amplos, como náuseas e. Ambos os tratamentos apresentam complicações, como xerostomia, mucosite, cárie de radiação e osteorradionecrose, que destacam a necessidade de acompanhamento odontológico contínuo fadiga (Xião et al., 2024).
A radioterapia de intensidade modulada (IMRT) tem sido amplamente utilizada no tratamento do câncer de boca devido à sua capacidade de entregar radiação com precisão, minimizando danos aos tecidos saudáveis e preservando estruturas vitais. A técnica é eficaz especialmente em tumores avançados ou quando a cirurgia não é uma opção, além de ser útil como tratamento adjuvante para eliminar células tumorais remanescentes após a cirurgia. Estudos demonstram que a IMRT reduz significativamente os efeitos colaterais, como xerostomia e cáries induzidas pela radioterapia (Freire et al., 2022).
Os cuidados paliativos no câncer oral têm como objetivo melhorar a qualidade de vida dos pacientes por meio do alívio de sintomas, manejo da dor e apoio emocional. Essa abordagem multidisciplinar envolve médicos, enfermeiros, fonoaudiólogos e dentistas, que contribuem para atender às necessidades físicas e emocionais do paciente, com um enfoque humanizado e individualizado (Henschel et al., 2023).
Além dos tratamentos tradicionais, novas técnicas estão sendo aplicadas para o manejo do câncer bucal. A terapia fotodinâmica (PDT), por exemplo, combina um agente fotossensibilizador e luz para destruir células doentes. Após a administração da substância, a área é iluminada com luz específica, ativando o agente e gerando espécies reativas de oxigênio, que destroem as células afetadas. Essa abordagem minimamente invasiva reduz os efeitos colaterais típicos de tratamentos convencionais. Inibidores de checkpoints são outra inovação importante, atuando ao desativar pontos de controle imunológico para induzir uma resposta contra o câncer. Esses inibidores aumentam a atividade das células T, especialmente aquelas infiltradas no tumor, e estão se tornando essenciais nas estratégias terapêuticas do câncer oral (Liukyp et al., 2024).
A laserterapia também traz benefícios significativos, especialmente para o manejo de lesões e a cicatrização. Com efeitos terapêuticos que estimulam a produção de ATP e reduzem o estresse oxidativo, a laserterapia promove analgesia e reduz a inflamação. Além disso, auxilia no manejo da mucosite em pacientes em tratamento oncológico (Michelon et al., 2024).
O estudo de Efeito citotóxico de Thymus caramanicus Jalas em células KB de carcinoma epidermóide oral humano investigou o potencial anticancerígeno dessa planta em células de câncer bucal. Os resultados indicaram que os extratos de Thymus caramanicus apresentam atividade citotóxica significativa, induzindo a morte celular em células KB, provavelmente por meio da indução de estresse oxidativo e modulação de vias de apoptose. Esses efeitos sugerem que a planta poderia ter um papel terapêutico complementar no tratamento do câncer oral. No entanto, mais estudos são necessários para confirmar sua eficácia e segurança em tratamentos clínicos (Fekrazad et al., 2017).
A imunoterapia com inibidores de PD-1 (como pembrolizumabe e nivolumabe) tem mostrado eficácia no tratamento de carcinomas, estimulando o sistema imunológico a atacar as células tumorais. Esses tratamentos são menos tóxicos que a quimioterapia, mas podem causar reações autoimunes em alguns pacientes. A combinação de PD-1 com quimioterapia não aumentou o risco de efeitos colaterais, mantendo a eficácia e a segurança. Essa abordagem oferece uma alternativa promissora, com bons resultados tanto isolada quanto combinada com quimioterapia (Marta et al., 2018).
Resultados e Discursões
Diversos estudos enfatizam a importância da detecção precoce do câncer bucal para a redução da mortalidade e a melhoria do tratamento. Linares et al. (2023) investigaram um programa de triagem de lesões potencialmente malignas orais (OPMD) e câncer na cavidade oral, evidenciando que o exame clínico por dentistas, utilizando inspeção visual e palpação, apresentou uma sensibilidade de 96,67% e especificidade de 97,67%. Esses dados demonstram a eficácia do rastreamento feito na Atenção Primária, onde o cirurgião-dentista (CD) atua como a primeira linha de identificação de pacientes de risco. A falta de conhecimento preventivo entre profissionais de saúde pode comprometer essa identificação precoce, limitando as chances de tratamento eficaz.
Haitami et al. (2016) observaram que 62,5% dos casos de OPMD em sua amostra eram leucoplasias, com predomínio em homens com mais de 50 anos. Além disso, identificaram que 45,4% dos pacientes combinavam tabaco e álcool, fatores que aumentam substancialmente o risco de câncer bucal. Esse estudo reforça a necessidade de rastreamento em grupos de risco e aponta que o diagnóstico técnico e precoce das lesões potencialmente malignas é crucial, pois eleva as chances de sobrevida e permite intervenções imediatas.
O diagnóstico precoce depende, também, do acompanhamento e da educação dos pacientes. Lejou et al. (2016) observaram que a elevada mortalidade em estágios avançados do câncer bucal está relacionada à falta de conhecimento dos pacientes e à ausência de diagnóstico clínico inicial. Souza e Addepalli (2018) destacaram que, enquanto a taxa de sobrevida de 5 anos para o câncer oral é de 40%, essa taxa pode ultrapassar 80% se diagnosticado nos estágios iniciais. No entanto, grande parte dos casos ainda é detectada em estágios avançados, muitas vezes devido à ausência de sintomas iniciais e à falta de busca por atendimento. Abati (2020) confirmou que a detecção precoce melhora significativamente o prognóstico e reduz a morbidade do tratamento.
Shad e Dubey (2023) estudaram mais de 38.000 pacientes atendidos em uma clínica odontológica, identificando 552 casos de OPMD e 58 de carcinoma espinocelular oral (OSCC). Eles destacaram a alta prevalência de leucoplasia e fibrose submucosa entre usuários de tabaco, sendo a maioria assintomática, o que enfatiza a importância do diagnóstico precoce para evitar a progressão das lesões.
Freire et al. (2022) revelaram, que muitos CDs ainda carecem de capacitação adequada para o diagnóstico precoce de câncer bucal. Embora a maioria realize exames preventivos, apenas 8,8% afirmaram ter conhecimento aprofundado sobre o câncer bucal, e 25,4% conheciam o fluxograma do município para diagnóstico e tratamento. Essa falta de capacitação pode contribuir para diagnósticos tardios e reforça a necessidade de programas de educação continuada e ensaios clínicos para aprimorar o conhecimento técnico dos profissionais de saúde, de modo que possam desempenhar seu papel com maior eficiência.
As estratégias de prevenção primária, secundária e terciária também são fundamentais para a detecção precoce do câncer bucal. Souza et al. (2016) destacam que a prevenção primária foca na eliminação de fatores de risco, como o tabagismo e o consumo excessivo de álcool; a prevenção secundária visa a identificação precoce de lesões por meio de exames clínicos regulares; e a prevenção terciária busca otimizar o tratamento e a reabilitação após o diagnóstico. A integração dessas abordagens é essencial para identificar o câncer oral em seus estágios iniciais e melhorar a taxa de sobrevida dos pacientes.
Outro aspecto essencial é o uso de tecnologias complementares ao exame clínico. Shanti et al. (2020) observaram que o aumento nos casos de câncer oral, aliado a diagnósticos tardios, sugere a necessidade de ferramentas auxiliares, principalmente na Atenção Primária. A adoção de tecnologias diagnósticas mais acessíveis reduz a dependência da experiência individual do profissional, já que sistemas baseados em inteligência artificial podem auxiliar na interpretação de imagens, contribuindo para um diagnóstico mais preciso e precoce.
A atuação multidisciplinar é também crucial para otimizar os resultados no diagnóstico e tratamento do câncer oral. Silva et al. (2021) afirmam que o treinamento adequado e a participação ativa do CD em equipes multidisciplinares ajudam a reduzir os índices de morbidade e mortalidade associados ao câncer oral. Além disso, Young e Okwyemi (2023) relataram um aumento de 74% nos diagnósticos de câncer bucal nas últimas duas décadas, provavelmente devido à maior conscientização e acesso a exames. Campanhas como o “Maio Vermelho” e a melhoria nos registros clínicos são apontadas como fatores que impulsionam essa conscientização.
Ademais, Jäwert et al. (2023) encontraram uma relação direta entre o acompanhamento de OPMD e a taxa de sobrevida de pacientes com OSCC. Pacientes acompanhados regularmente apresentaram uma taxa de sobrevida de 90% em 5 anos, em comparação a 56,1% entre aqueles sem diagnóstico prévio de OPMD. Esse estudo reforça que o acompanhamento regular dos pacientes com lesões potencialmente malignas permite uma detecção mais precoce e aumenta significativamente as chances de sobrevida.
Apesar dos avanços, Wong e Wiesenfeld (2018) apontaram que o tempo médio entre o surgimento dos primeiros sintomas e o início do tratamento no Brasil é de 217 dias, um índice similar ao de países em desenvolvimento, o que afeta negativamente o prognóstico. Esse dado reforça a urgência de políticas públicas para reduzir o tempo entre o diagnóstico e o tratamento, promovendo melhor acompanhamento dos casos.
Os resultados e discursões apresentados refletem as evidências científicas discutidas ao longo desse trabalho, que foram sustentadas por casos clínicos e literatura relevante. As estratégias de detecção precoce e os avanços no diagnóstico, como observado, demonstram a eficácia na redução da mortalidade associada ao câncer bucal, confirmando a importância de uma abordagem precisa e informada por estudos consistentes.
Em conformidade com Neville et al. (2016), dos principais tipos de cânceres orais e faciais, detalhando suas características clínicas, histopatológicas e abordagens de tratamento. Cada tipo de câncer possui sinais e sintomas específicos que ajudam na sua identificação, além de aspectos histopatológicos que informam sobre o comportamento e a origem das células malignas, o que é essencial para um diagnóstico preciso. Os tratamentos variam conforme o tipo e estágio do câncer, incluindo abordagens como excisão cirúrgica, radioterapia, quimioterapia e, em alguns casos, técnicas específicas, como a cirurgia micrográfica de Mohs para carcinoma basocelular. A tabela a seguir oferece um panorama para auxiliar no reconhecimento e manejo clínico desses cânceres, contribuindo para uma intervenção precoce e adequada.
Quadro 1: Principais Cânceres: Características Clínicas, Histopatológicas e Abordagens de Tratamento
Tipo | Características Clínicas | Característica Histopatológicas | Tratamento |
Carcinoma Epidermoide (Carcinoma Espinocelular) | – Exofítica (aumento de volume; vegetante, papilífera, verruciforme) -Endofítica (invanisa, escavada, ulcerada) -Leucoplásica (mancha branca) -Eritroplásica (mancha vermelha) -Eritroplásica (combinação de áreas vermelha e branca). | Origina-se do epitélio displásico. Caracterizado por ilhas e cordões de células epiteliais malignas. Invade e destrói o tecido normal e podendo se estender para o tecido adipose, muscular ou osso. | 1)Excisão cirúrgica; 2)Radioterapia; 3)Quimiorradioterapia; 4)Dissecção do pescoço (raro). |
Carcinoma basocelular | Carcinoma basocellular nodular: pápula firme, indolor, crescimento lento. Quando precionado a lesão apresenta aspecto perolado. Carcionma basocellular pigmentanto: tumor noduloolcerativo, coloração amarelo- amarronzada, marrom, negra. Carcinoma basocellular esclerosante: aparencia pálida e atrófica, palpação firme com bordas pobremente demarcadas | Nodulocística, superficial, adenoide, pigmentado, infiltrativo, em forma de morfeia e micronodulares | Cirurgia micrográfica de Mohs Tópico:5-fluorouracil Terapia fotodinâmica 4)Crioterapia vigorosa 5)Cirugia 6)Radioterapia |
Carcinoma Verrucoso | Sítios mais comuns: fundo de vestíbulo inferior, gengiva, mucosa jugal, língua e palate duro. Placa espessa, difusa, bem delimitada, indolor, com projeções papilares ou verrucosas na superfície. Lesões são brancas, contudo podem parecer eritematosas ou róseas. | Cristas epiteliais alongadas que parecem “empurrar” o tecido conjuntivo subjacente. Abudante produção de queratina (paraqueratina) | Exisão cirúrgica 2)Radioterapia 3)Quimioterapia 4)Terapia fotodinâmica |
Melanoma | Inicialmente: mácula de coloração marrom a negra com margens irregulars. Nodulares ou planas | Melanócitos atípicos são maiores do que os normais, apresentam graus variados de pleomorfismo nuclear e hipercromatismo. | Excisão cirúrgica Dissecção dos linfonodos Radioterapia ou imunoterapia |
Carcinomas de glândulas salivares (Carcinoma mucoepidermoide) | Comumente localizado na parótida com aumento de volume. Pode se desenvolver dor ou paralisia do nervo facial. A glândula salivar menor também apresentam aumento de volume assintomático, as vezes flutuantes e de coloração azulada ou vermelha, podendo ser confundida com mucocele. | Células mucosas apresenta formato variado, contêm citoplasma espumoso. | Parotidectomia subtotal 2)Esvaziamento cervical radical 3)Radioterapia |
Fonte: Neville et al., (2016). Adaptado pelos autores.
Conclusão
A partir dos dados analisados, fica evidente que a detecção precoce do câncer bucal é fundamental para melhorar o prognóstico e as taxas de sobrevivência, reduzindo a mortalidade associada à doença. A ausência de sintomas iniciais e a demora dos pacientes em buscar atendimento, aliados ao diagnóstico tardio e à falta de conhecimento adequado entre profissionais, são fatores determinantes no atraso do tratamento. Mesmo havendo regulamentações no Brasil, o tempo médio ainda é grande, logo reforça a necessidade urgente de iniciativas de conscientização e educação para profissionais de saúde e população, visando a melhoria na triagem e no tratamento oportuno do câncer bucal.
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1- Emanoel Felipe Albuquerque Cirurgião-dentista formado pela UNINASSAU Caruaru-PE felipealbuquerque.1987@gmail.com
2 – Alliceane Vasconcelos de Aguiar Cirurgiã-dentista formada pela UNINASSAU Caruaru-PE alliceane@hotmail.com
3 – Anne Caroline de Lima Cirurgiã-dentista especialista em odontopediatria pela ABO/PE e mestre em Odontopediatria pelo São Leopoldo Mandic Campinas-SP limacaroline84@hotmail.com
4- Marcos Gustavo Oliveira da Silva Cirurgião-dentista especialista em Saúde da Família na modalidade residência pela Universidade de Pernambuco (UPE) e mestre em Saúde da Família pelo Centro de Pesquisa Aggeu Magalhães, FIOCRUZ-PE marcos.osilva@hotmail.com
5- Adriana Souza Enfermeira Especialista em Saúde do Idoso e Estética/ Acadêmica de Odontologia 5° Período na UNINASSAU Caruaru-PE (EnfaodontoAS2023@hotmail.com)
6- Maria Elloysa da Silva ( elloysam6@gmail.com) Biomédica / acadêmica de odontologia 9º período na UNINASSAU Caruaru-PE
7- Karollayne Alves da S. Paiva (karollaynepaiva@outlook.com) Acadêmica em odontologia 9º período na UNINASSAU Caruaru-PE
8- Brenda stephanie Souza ( brendasssouza94@gmail.com) Acadêmica em odontologia 9º período na UNINASSAU Caruaru-PE
9- Gabrielly Bezerra dos Santos Laurentino ( gabrielly_bezerra@hotmail.com) Cirurgiã-dentista formada pela UNINASSAU Caruaru-PE
10- Isabella Cinthya Florencio (Isabellaflorencio19@hotmail.com) Acadêmica em odontologia 9º período na UNINASSAU Caruaru-PE
11- Júlio Cezar da Silva (ju7ioczr@gmail.com) Acadêmico em odontologia, 10° período na Uninassau Caruaru – PE
12- Jeyse Anne Vasconcelos da Silva (Jeyse.anne.vasconcelos@gmail.com) Acadêmica em Enfermagem 9° período e Acadêmica em odontologia 5° período UNINASSAU Caruaru-PE
13- Maria José da Silva Santos (tatianemirelly12@gmail.com) Cirurgiã-dentista formada pela UNINASSAU Caruaru-PE
14- Karen Miranda Santos (jkarenmsantos123@hotmail.com) Acadêmica em odontologia 9° período UNINASSAU Caruaru-PE
15- Rommel Domingos Farias dos Santos Acadêmico em odontologia pela UNINASSAU Caruaru-PE rommelfarias@yahoo.com.br