A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO FARMACÊUTICO NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7778877


Reijane Vieira Batista1
Regina Vieira Batista2
Orientador: Profª. Dra. Keylla da Conceição Machado3


RESUMO

A atenção primária é um dos mais importantes serviços de saúde pública do Brasil. Quando o farmacêutico está inserido na atenção primária observa-se que a assistência farmacêutica promove mais acesso aos usuários. Com isso, o objetivo deste estudo é analisar a importância da atuação do farmacêutico na atenção primária à saúde. O estudo foi desenvolvido através de uma revisão integrativa da literatura de artigos obtidos nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SCIENCE DIRECT e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), publicados entre 2018 e 2022. Foram obtidos 12 artigos, dos quais 7 (58,3%) na LILACS e 5 (41,7%) na MEDLINE. A maioria (50%) foi publicada em 2021, seguido de 5 (41,7%) em 2022 e 1 (8,3%) em 2018. Desses estudos, 5 (41,7%) são transversais, 3 (25%) são qualitativos, 1 retrospectivo, 1 estudo de caso, 1 ensaio-piloto e 1 estudo longitudinal. A pesquisa evidenciou que o farmacêutico é um profissional importante para a equipe multiprofissional de atenção básica. Conforme a literatura apontou, algumas experiências foram bastante exitosas, tanto no Brasil, quanto em outros países. São necessárias mais pesquisas que relatem a atuação do farmacêutico nas equipes de atenção primária.

Palavras-chave: Atenção Primária; Assistência Farmacêutica; Farmacêutico; Promoção da Saúde.

ABSTRACT

Primary care is one of the most important public health services in Brazil. When the pharmacist is inserted in primary care, it is observed that pharmaceutical assistance promotes more access to users. Thus, the objective of this study is to analyze the importance of the pharmacist’s role in primary health care. The study was developed through an integrative literature review of articles obtained from the Latin American and Caribbean Literature in Health Sciences (LILACS), SCIENCE DIRECT and Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE) databases, published between 2018 and 2022. Twelve articles were obtained, of which 7 (58.3%) from LILACS and 5 (41.7%) from MEDLINE. The majority (50%) were published in 2021, followed by 5 (41.7%) in 2022 and 1 (8.3%) in 2018. Of these studies, 5 (41.7%) are cross-sectional, 3 (25% ) are qualitative, 1 retrospective, 1 case study, 1 pilot test and 1 longitudinal study. The research showed that the pharmacist is an important professional for the multidisciplinary primary care team. As the literature pointed out, some experiences were quite successful, both in Brazil and in other countries. More research is needed to report on the role of the pharmacist in primary care teams.

Keywords: Primary attention; Pharmaceutical care; Pharmaceutical; Health promotion.

1 INTRODUÇÃO

A atenção primária se caracteriza como um dos mais importantes serviços de saúde pública do Brasil. Nela, são desenvolvidas ações de promoção, prevenção e cuidado em saúde, de modo que o usuário seja assistido por uma equipe multiprofissional, tanto no individual quanto no coletivo (SÁ; SOUSA; BRITTO; 2019).

Com o intuito de garantir a integralidade das ações realizadas pela atenção primária, a assistência farmacêutica foi inserida para garantir a oferta de tratamento, de modo que as pessoas pudessem ter acesso ao cuidado terapêutico. Com isso, a presença do farmacêutico se tornou cada vez mais comum, tendo em vista sua atuação na promoção da saúde, bem como na dispensação de medicamentos nas unidades básicas de saúde (RAPOSO; SANTOS, 2021).

Embora, a atenção primária seja reconhecida como a porta de entrada para demais serviços de saúde, existe uma continuidade do cuidado que acontece em seu próprio cenário. Garantir que o usuário tenha acesso a medicamentos de forma racional, tendo a orientação de um profissional é um processo que requer a participação do farmacêutico na equipe multiprofissional, levando em conta que, em alguns casos não há uma orientação adequada sobre a farmacoterapia (LIMA et al., 2019).

Quando o farmacêutico está inserido na atenção primária é possível observar que a assistência farmacêutica promove mais acesso aos usuários. Ele é responsável pela gestão do estoque da farmácia, pela orientação dos demais colaboradores que atuam no setor, por ações multiprofissionais que promovam o uso racional de medicamentos, pela dispensação e alimentação do sistemas que monitoram a qualidade do serviço e por ações de promoção da saúde (SÁ; SOUSA; BRITTO; 2019).

A presença do farmacêutico na atenção primária não deve limitar-se, apenas ao trabalho dentro da farmácia. Este deve ser capaz de atuar com os profissionais que compõem o quadro do posto de saúde, promovendo ações que reduzam os agravos e os riscos à saúde. Desse modo, é possível observar que uma atenção primária de qualidade depende do engajamento de uma equipe multiprofissional, a qual o farmacêutico pode e deve estar inserido (BARROS; SILVA; LEITE, 2019).

É comum nos municípios brasileiros, os farmacêuticos atuarem em farmácias centralizadas, limitando-se à responsabilidade técnica e à dispensação de medicamentos. Há uma enorme distância entre o cuidado integral e a prática desenvolvida nos serviços de saúde. Ter o farmacêutico na atenção primária é uma realidade aquém da realidade, embora exista a necessidade (RENOVATO, 2020). Diante desse contexto, o objetivo deste estudo foi analisar a importância da atuação do farmacêutico na atenção primária à saúde.

2 METODOLOGIA

O estudo foi desenvolvido através de uma revisão integrativa da literatura, a qual possibilitará uma contextualização consistente sobre o tema, a partir de pesquisas que presentem resultados claros e elucidadores (SOUZA; SILVA; CARVALHO, 2010).

Os artigos foram obtidos nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS), SCIENCE DIRECT e Medical Literature Analysis and Retrieval System Online (MEDLINE), por meio da associação dos seguintes Descritores em Ciências da Saúde (DeCS/MeSH): Atenção Primária; Assistência Farmacêutica; Farmacêutico; Promoção da Saúde.

A pesquisa adotou os seguintes critérios de inclusão: artigos científicos oriundos de estudos primários, publicados entre os anos de 2018 e 2022, nos idiomas inglês, português e espanhol, referentes à temática em questão. Já os critérios de exclusão foram: artigos de revisão de literatura, dissertações ou teses, artigos de opinião de especialistas, editoriais, cartas ao leitos, bem como artigos com resultados inconclusivos.

O processo de busca e seleção de artigos foi conduzido, obedecendo aos critérios estabelecidos pelo modelo PRISMA ((Principais Itens para Relatar Revisões Sistemáticas e Meta-análises), adaptado de Costa e Lima (2021) apud Moher et al. (2015). As etapas de identificação, seleção, elegibilidade e inclusão estão apresentadas na figura 1.

Figura 1– PRISMA. Fluxograma do processo de busca e seleção de artigos

Fonte: Adaptado de Costa e Lima (2021) apud Moher et al. (2015). 2023

3 RESULTADOS E DISCUSSÃO

O levantamento realizado nas bibliotecas digitais resultou em 12 artigos, dos quais 7 (58,3%) foram obtidos na LILACS e 5 (41,7%) na MEDLINE. Não foram encontrados artigos elegíveis na Science Direct. Os artigos incluídos, na revisão, foram definidos a partir do título, autoria/ano, tipo de estudo e objetivos, sendo distribuídos na tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição dos artigos científicos incluídos na revisão

TÍTULOAUTORIA/ANOTIPO DE ESTUDOOBJETIVOS
Pharmaceutical clinical services in basic care in a region of the municipality of São PauloSantos et al. (2018)Estudo retrospectivoAnalisar os resultados da implantação da assistência clínica farmacêutica na Atenção Primária à Saúde, por meio da utilização de indicadores de oferta, demanda e produtividade, qualidade clínica e de processos relacionados à assistência farmacêutica.
A pharmacist‑delivered smoking cessation program in Qatar: an exploration of pharmacists’ and patients’ perspectives of the programEl Hajj et al. (2021)Estudo qualitativoExplorar qualitativamente as perspectivas de farmacêuticos e pacientes sobre suas experiências no programa e suas recomendações para melhorá-lo.
Clinical pharmacist consultant in primary care settings in Slovenia focused on elderly patients on polypharmacy: successful national program from development to reimbursementStuhec (2021)Ensaio-pilotoDescrever o desenvolvimento, implementação e avaliação de um programa na Eslovênia que permite que todos os clínicos gerais encaminhem pacientes para farmacêuticos clínicos em ambientes de atenção primária para uma revisão de medicamentos.
Exploring Cypriot Pharmacists’ Perceptions about their Role in Cardiovascular Disease Prevention: A Descriptive Qualitative StudyCharalampous e Peletidi (2021)Estudo qualitativoAvaliar o papel existente e possível futuro dos farmacêuticos cipriotas na modificação dos fatores de risco para doença cardiovascular.
Influence of pharmaceutical services organization on the availability of essential medicines in a public health systemRocha et al. (2021)Estudo transversalAvaliar a influência da estrutura organizacional e das atividades técnico-gerenciais na disponibilidade de medicamentos essenciais na atenção primária à saúde.
Profile of pharmaceutical care in primary health centers in São Bernardo do Campo, Southeastern BrazilE Silva, Figueiredo e Do Solto (2021)Estudo transversalDescrever e analisar farmacêuticos e Assistência Farmacêutica nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) de São Bernardo do Campo.
The role of primary care pharmacists in the response to the Zika epidemicSantos-Pinto et al. (2021)Estudo qualitativoInvestigar o papel da Atenção Primária à Saúde Farmacêuticos assistenciais que atuam na cidade de Campo Grande no Estado de Mato Grosso do Sul.
Assessment of a clinical pharmaceutical service for hypertensive and/or diabetic patients in a primary healthcare centerFirmino et al. (2022)Estudo longitudinalAvaliar os desfechos de curto e longo prazo de um serviço clínico prestado por um farmacêutico, estruturado em uma Unidade Básica de Saúde (APS) de Fortaleza, Ceará, Brasil. 
Clinical pharmaceutical services in primary health care of the Federal District: Performance frequency and conditioning factorsBarros, Da Silva e Leite (2022)Estudo transversalIdentificar a frequência e os condicionantes dos serviços clínicos de atenção básica no Distrito Federal, Brasil. 
O farmacêutico entre o trabalho prescrito e o real na Atenção Primária à SaúdeBarberato et al. (2022)Estudo de casoAnalisar o trabalho realizado pelos farmacêuticos na gestão entre o que está prescrito e o que o real exige, na atenção primária do Distrito Federal.
O farmacêutico na Atenção Primária à Saúde no Brasil: análise comparativa 2014-2017Peixoto et al. (2022)Estudo transversalVerificar em que medida a inserção dos farmacêuticos nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) do País está associada à ampliação de aspectos estruturais das farmácias e à disponibilidade de medicamentos.
Pharmaceutical Care in Primary Care: An Experience with Hypertensive Patients in the North of BrazilGomes et al. (2022)Estudo transversalAvaliar o controle da pressão arterial em pacientes hipertensos atendidos em unidades básicas de saúde após implantação de um programa de acompanhamento farmacêutico em uma cidade do norte do Brasil.

Fonte: Elaborada pelos autores (2023).

A distribuição dos artigos segundo o título, autoria/ano, tipo de estudo e objetivos apontou que a maioria (50%) foi publicada em 2021, seguida de 5 (41,7%) publicações de 2022 e 1 (8,3%) publicação de 2018. Não foram obtidas publicações referentes aos anos de 2019 e 2020 que correspondessem à questão de pesquisa.

Quanto ao tipo de estudo, 5 (41,7%) se tratam de estudos transversais, 3 (25%) são estudos qualitativos. Foram identificados, ainda, 1 estudo retrospectivo, 1 estudo de caso, 1 ensaio-piloto e 1 estudo longitudinal. Quando analisado o objetivo dos estudos, tem-se as intervenções realizadas pelo farmacêutico como evidentes, além da avaliação do seu trabalho na atenção básica.

Uma análise de quatros da atuação do farmacêutico na atenção primária à saúde, no Brasil, destaca uma redução frequente do profissional nas equipes. Foram avaliadas 38.812 unidades básicas de saúde (UBS), durante a execução do Programa de Melhoria da Qualidade do Acesso da Atenção Básica (PMAQ-AB) e foi constatada a deficiência no indicador referente à assistência farmacêutica. Embora, o programa apresentasse adesão voluntária, revelou que a presença do farmacêutico na atenção básica ainda está longe de ser efetiva, mesmo com a necessidade de se prestar a dispensação qualificada de medicamentos (PEIXOTO et al., 2022).

Em um estudo desenvolvido, na Eslovênia, foi avaliado a presença do farmacêutico em serviços de atenção primária, principalmente no acompanhamento de idosos usuários de polifarmácia. O estudo revelou benefícios, não apenas na dispensação de medicamentos, mas na educação em saúde, com a orientação dos usuários sobre os medicamentos e seus efeitos (STUHEC, 2021). El Hajj et al. (2021) identificou em seu estudo, com 17 farmacêuticos e 68 pacientes tabagistas que, quando se tem orientação e acompanhamento em processos terapêuticos, as chances de êxito são maiores, além de promover a segurança do paciente.

A oferta de medicamentos nos serviços de atenção básica brasileiros é uma questão sensível e, na visão de Rocha et al. (2021) precisa ser estruturada e acompanhada por farmacêuticos. Assim, seu estudo revelou que medicamentos essenciais são os mais escassos, principalmente os que se referem ao tratamento da tuberculose e os psicotrópicos. Entretanto, em serviços estruturados e informatizados, gerenciados por farmacêuticos, a disponibilidade de medicamentos é maior e há qualidade na dispensação.

A adequação da estrutura física e a implantação de sistemas informatizados de dispensação são fatores que favorecem a qualificação da assistência farmacêutica, na atenção básica. É o que aponta o estudo de Barros, Da Silva e Leite (2022), quando avalia o trabalho de 34 farmacêuticos, no Distrito Federal, Brasil. Atividades de promoção da saúde, dispensação de medicamentos, atividades coletivas com equipe multidisciplinar foram observadas como exitosas, no estudo. Mesmo diante dessas evidências, a participação do farmacêutico na atenção básica ainda genérica.

Gomes et al. (2022) desenvolveu um estudo com 163 hipertensos, atendidos em UBS do Estado do Pará, Brasil, onde uma intervenção farmacoterapêutica foi estabelecida para controle da pressão arterial. Dos participantes, 77,2% tinham pressão não-controlada, mas com o acompanhamento farmacoterapêutico, os níveis de hipertensão reduziram, evidenciando que o atendimento individualizado pode promover a educação em saúde. Para isso, Charalampous e Peletidi (2021) colocam que o farmacêutico deve possuir conhecimento e ser treinado para atender os pacientes, de modo a conectar-se com a equipe de atenção básica e com os usuários.

O acompanhamento de pacientes hipertensos e diabéticos envolve o estabelecimento do vínculo que o profissional necessitará para que o tratamento tenha continuidade. Nesse sentido, Firmino et al. (2022) realizou um estudo, com 224 pacientes hipertensos e diabéticos, divididos em dois grupos, sendo 109 intervenção e 115 controle. Foi evidenciado que o grupo que recebeu o acompanhamento farmacoterapêutico, na atenção primária, obteve melhores resultados, com a redução da pressão arterial sistêmica e dos níveis glicêmicos, umas vez que foram orientados sobre a importância de manter o tratamento, bem como hábitos saudáveis e uma rotina de visitas ao serviço de atenção básica.

A assistência farmacêutica, na atenção básica, embora tímida, produz resultados satisfatórios, de acordo com o estudo de Santos, Da Silva e Tavares (2018). Seu estudo avaliou 1.833 visitas clínicas a 1.080 usuários de 12 UBS de São Paulo, apontando que o atendimento farmacêutico, seja por consulta ou por visita domiciliar surtiu efeito positivo, identificando problemas relacionados à não-adesão farmacoterapêutica, erros de prescrição e receitas desatualizadas. Isso reflete, diretamente, na importância de se ampliar a atuação farmacêutica para os serviços de atenção básica.

Em outro estudo, no Estado de São Paulo, a análise do perfil de farmacêutico e da assistência farmacêutica em serviços de atenção básica, revelou que a descentralização dos serviços de dispensação de medicamentos funciona quando há a participação efetiva do farmacêutico. Dos 24 profissionais entrevistados, 75% realizavam revisões diárias de receitas, 70,8% participavam de atividades coletivas, 58,3% realizavam acompanhamento mensal de farmacoterapia, 54,2% participavam de reuniões com equipe multiprofissional, 12,5% realizavam visitas domiciliares, 83,3% realizavam atividades educativas e 37,5% realizavam consulta farmacêutica. Com isso, observa-se que a estruturação da assistência farmacêutica é essencial para a qualidade dos serviços (E SILVA; FIGUEIREDO; DO SOUTO, 2021).

Em um sentido mais amplo, a assistência farmacêutica na atenção básica vai além da dispensação de medicamentos e acompanhamento farmacoterapêutico. Entretanto, ao observar o estudo de Santos-Pinto et al. (2021) é possível constatar que a atuação do farmacêutico na prevenção de arboviroses, como a Zika possui grandes entraves, uma vez que os profissionais não recebem treinamento em saúde coletiva. Há uma lacuna no conhecimento acerca das orientações sobre a prevenção de doenças, o que limita o trabalho do farmacêutico, na promoção da saúde.

Apesar dos avanços na Saúde Pública brasileira, a inserção do farmacêutico nos serviços de atenção básica ainda se encontra aquém do ideal. Barbareto et al (2022) avaliou a assistência farmacêutica em serviços de atenção primária do Distrito Federal, por meio de entrevista com farmacêuticos. Foi constatada a interrupção do trabalho, uma vez que está limitado à dispensação, organização logística e, esporadicamente, atendimento aos usuários. Isso mostra que as perspectivas de atuação do farmacêutico não refletem a realidade da assistência disponibilizada na Atenção Básica.

4 CONCLUSÃO

O estudo evidenciou que o farmacêutico é um profissional importante para a equipe multiprofissional de atenção básica. Suas ações vão além da dispensação de medicamentos e, uma vez inserido em unidades de básicas de saúde são capazes de desenvolver ações que promovem a qualificação da assistência farmacêutica, a redução dos gastos com medicamentos e a promoção da segurança do paciente.

Conforme a literatura apontou, algumas experiências foram bastante exitosas, tanto no Brasil, quanto em outros países. Mesmo com a estrutura de atenção básica existente e assistência farmacêutica regulamentada, o país ainda está distante de ofertar serviços farmacêuticos efetivos.

É importante visualizar a necessidade de mais pesquisas que relatem a atuação do farmacêutico nas equipes de atenção primária, despertando o interesse público para o estabelecimento definitivo da inserção desse profissional no serviço. Ressalta-se que os programas de saúde pública abordados pela literatura facultam a participação do farmacêutico e o desenvolvimento de suas ações, na atenção básica, distanciando grande parte da população brasileira de uma assistência farmacêutica qualificada.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmica do Curso de Farmácia. Faculdade CET (PI).
2Acadêmica do Curso de Farmácia. Faculdade CET (PI).
3Docente do Curso de Farmácia. Faculdade CET(PI).