A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO ENFERMEIRO COM ÊNFASE NA TERCEIRA ETAPA NO MÉTODO CANGURU

THE IMPORTANCE OF THE NURSE’S ROLE WITH EMPHASIS ON THE THIRD STAGE OF THE KANGAROO METHOD

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/th102411182228


Elisângela Paula Ferreira da Silva1
Maria Ivanilde de Andrade2
Ana Luiza Rodrigues Pellegrinelli3
Alessandra Palhoni Sabarense Brandão4
Cátia Conceição Tomaz5
Joice Batista Maciel Lopes6
Júlia Sosa Antunes Cândido7
Mikalines Martins Rodrigues8


RESUMO

O método canguru (MC) é um excelente modelo de assistência ao recém-nascido pré-termo (RNPT) e sua família. Ele visa favorecer o vínculo entre a família e o recém-nascido (RN), diminuir o tempo de internação na unidade de terapia intensiva (uti) e/ou unidade hospitalar, estimular o aleitamento materno (AM), reduzir os níveis de estresse e dor, além de outros benefícios para o bom desenvolvimento do bebê. Sua função inclui manter o RNPT em contato pele a pele de forma segura, em posição vertical próximo ao tórax da mãe, pai ou da rede de apoio, auxiliado por uma equipe multiprofissional. O presente estudo tem como objetivo descrever sobre a atuação do enfermeiro na terceira etapa do MC. Os resultados apresentaram as três etapas do MC. A primeira etapa tem início no pré-natal de risco, passando pelo parto e seguindo pela internação do RN na unidade neonatal. Na segunda etapa, a mãe fica com seu bebê na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa) ou alojamento conjunto em tempo integral, dispensando ao RN os cuidados mais básicos. A terceira etapa se inicia com a alta hospitalar, quando o bebê se encontra estável clinicamente, em AM, recebendo cuidados que não necessite de suporte hospitalar. Essa etapa exige acompanhamento criterioso em nível ambulatorial e das equipes da unidade básica de saúde (UBS). É fundamental a continuidade do acompanhamento do RN após a alta hospitalar. O acompanhamento deve ser proporcionado pelo enfermeiro na UBS. A assistência deverá ser efetuada com qualidade e apoio da rede de cuidados em saúde. O enfermeiro é um profissional necessário para a promoção de uma assistência neonatal adequada e que vise reduzir a reospitalização e a morbimortalidade infantil dos RNPT.

Palavras-chave: Método canguru; Prematuridade; atenção primária â saúde.

ABSTRACT

The Kangaroo Method (KM) is an excellent model of care for preterm newborns (PTNB) and their families. It aims to strengthen the bond between the family and the newborn (NB), reduce the length of stay in the intensive care unit (ICU) and/or hospital unit, promote breastfeeding (BF), decrease levels of stress and pain, as well as provide other benefits for the healthy development of the baby. Its function includes keeping the PTNB in safe skin-to-skin contact in a vertical position close to the chest of the mother, father, or support network, assisted by a multidisciplinary team. The present study aims to describe the role of the nurse in the third stage of the KM. The results presented the three stages of the KM. The first stage begins in high-risk prenatal care, continues through delivery, and follows with the admission of the NB to the neonatal unit. In the second stage, the mother stays with her baby in the Kangaroo Intermediate Care Unit (KICU) or in a rooming-in arrangement full-time, providing the NB with the most basic care. The third stage begins with hospital discharge when the baby is clinically stable, breastfeeding, and receiving care that does not require hospital support. This stage requires careful follow-up at the outpatient level and by the teams at the basic health unit (BHU). It is essential to continue monitoring the NB after hospital discharge. The follow-up should be provided by the nurse at the BHU. The care must be delivered with quality and support from the health care network. The nurse is a necessary professional for promoting adequate neonatal care aimed at reducing readmission and infant morbidity and mortality among PTNBs.

Keywords: Kangaroo Method; Prematurity; Primary Health Care.

INTRODUÇÃO

A elevada taxa de nascimentos de recém-nascidos (RN) prematuros e de baixo peso ao nascer constitui um importante problema de saúde pública no Brasil e no mundo, visto que uma parte considerável destes bebês morrem antes do primeiro ano de vida (NUNES, 2022). Assim, destaca-se que o acompanhamento gestacional desde o pré-natal influencia diretamente nos índices de morbimortalidade e na qualidade de vida ambiental e social do RN (HARINGL et al., 2024).

O Ministério da Saúde (MS) alerta que anualmente nascem 20 milhões de RN pré-termos (RNPT) e de RN de baixo-peso (RNBP) no mundo e que a prematuridade causa inúmeras alterações do neurodesenvolvimento infantil desses bebês. Destes, um terço morre antes de completar um ano de vida (MORAES; MOURA; FREITAS, 2023; HARINGL et al., 2024).

No Brasil, aproximadamente 10% dos bebês nascem antes do tempo, uma incidência aproximada de um a cada dez nascimentos. Pondera-se que o alto índice de prematuridade está associado a nascidos de baixo peso (com peso ao nascer menor ou igual a 2,500g), importante fator de risco da mortalidade infantil (AIRES et al., 2015; MORAES; MOURA; FREITAS, 2023; HARINGL et al., 2024).

Atualmente, a mortalidade neonatal representa cerca de 70% das mortes no primeiro ano de vida, e a atenção adequada aos RN tem sido um dos desafios na redução da mortalidade infantil no país. Entretanto, o avanço da medicina tem possibilitado que a maioria dos RN prematuros (RNP) consiga se desenvolver e crescer com saúde (DAMASCENO; LIMA; PASSOS, 2023; MORAES; MOURA; FREITAS, 2023).

São considerados prematuros (ou pré-termos), os bebês que vêm ao mundo antes de completar 37 semanas de gestação, os quais são classificados de acordo com a idade gestacional (IG). Os RN que nascem entre 36 a 37 semanas são identificados como prematuros limítrofes, entre 31 a 36 semanas são prematuros moderados e 24 a 30 semanas são considerados prematuros extremos (MORAES; MOURA; FREITAS, 2023).

Os RNBP são aqueles nascidos com peso menor de 2,5kg (bebês que não estão crescendo conforme o esperado devido a problemas nutricionais na placenta no final da gravidez, a exemplo da restrição de crescimento intrauterino (RCIU). O problema decorre de uma falha metabólica, a depender do peso proporcional à idade. Assim, o parto prematuro resulta em uma variedade de circunstâncias diferentes, sendo imprevisível, ocorrendo em todos os lugares e classes sociais. Isso reflete em custos sociais e financeiros, difíceis de mensurar para as famílias e a sociedade em geral (MORAES; MOURA; FREITAS, 2023; DAMASCENO; LIMA; PASSOS, 2023).

É importante ressaltar que no Brasil existem várias políticas públicas voltadas para o atendimento ao RNPT. Exemplo disso são as políticas sociais e de saúde de redução da mortalidade infantil. Entre elas, a Rede Cegonha se destaca como uma política desenvolvida para promover o cuidado de mães e bebês, incluindo bebês prematuros, proporcionando atendimento integral e humanizado até os dois anos de vida (BRASIL 2017; DAMASCENO; LIMA; PASSOS, 2023).

Desta forma, torna-se primordial uma assistência qualificada e a utilização de métodos que visem reduzir a morbimortalidade no período neonatal, tendo como destaque o Método Canguru (MC). Este método faz parte da Política Nacional de Saúde implantada no Brasil e integra um conjunto de ações voltadas para o atendimento de qualidade ao RNBP e também a sua família (BRASIL 2017; NUNES, 2022).

O MC engloba quesitos relacionados aos cuidados com o RN (manejo, atenção às necessidades individuais, cuidados com a dor, som, luz): o amparo à família; a promoção do vínculo mãe/pai/bebê e do aleitamento materno (AM), além   do acompanhamento ambulatorial após a alta (NUNES, 2022).

Nesse contexto, Ruas et al. (2017) reforçam que é indispensável a atuação da enfermagem nos cuidados com o neonato e familiares em proporcionar acolhimento e encorajamento para que não ocorram o indesatável binômio pais e filho.

Sobre esse ponto de vista, é fundamental que a enfermagem domine o conhecimento referente à relação de apego entre os pais e o bebê, exercendo um papel indispensável na inserção da família ao método. Para tanto, faz-se necessário conhecer, compreender e transformar sua assistência, vendo mãe, bebê e família dentro de suas culturas próprias, entendendo a necessidade de promover cuidados de enfermagem na perspectiva transcultural (RUAS et al., 2017; SOUZA et al., 2014).

Silva, Silva e Christoffel (2009) destacam o importante papel desempenhado pela equipe de enfermagem em sua relação direta e contínua com os pais e bebês durante o MC. Nesse âmbito, a enfermagem presta acolhimento, promovendo comunicação através de grupos de apoio e incentivando a participação dos pais nos cuidados do bebê até alta para casa, onde será dada a continuidade da terceira etapa do método.

A partir destas considerações, visa-se responder a seguinte pergunta: Qual a importância da atuação do enfermeiro frente ao MC?

Nessa perspectiva, o presente estudo tem como objetivo descrever sobre a atuação do enfermeiro na terceira etapa do MC, ou seja, após a alta hospitalar do RNPT ou RPBP.

METODOLOGIA

Trata-se de um estudo descritivo exploratório, de abordagem qualitativa, realizado através de uma revisão bibliográfica. O estudo foi proveniente do Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), realizado para obtenção do grau de bacharel em Enfermagem. Para a coleta de dados, considerou-se as associações dos descritores método canguru, prematuridade e atenção primária à saúde, separados pelo operador booleano AND. Os dados foram extraídos em bases eletrônicas vinculadas à Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), na qual foram selecionados 29 estudos pertinentes ao tema. A seleção dos estudos seguiu aos seguintes critérios de inclusão: artigos, TCC, teses ou dissertações publicadas no período de 2009 a 2024, nos idiomas português e inglês, com resumos e textos disponíveis nas bases consultadas. Para embasamento dos estudos utilizou-se cadernos do Ministério da Saúde e o banco de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os resultados foram apresentados mediante a visão dos autores dos estudos selecionados.

Assistência ao recém-nascido pré-termo e as etapas do Método Canguru

O princípio básico da humanização em saúde está no cuidado prestado com metodologias embasadas em conhecimentos científicos que trouxeram segurança na assistência à saúde, além de melhorias para a assistência neonatal. Com isso, o surgimento de avanços tecnológicos, científicos e humanísticos tornaram possível a perspectiva de sobrevivência de neonatos de baixo peso (BRASIL, 2015).

Em 2000, o Ministério da Saúde instituiu, através da Portaria nº 693, normas para a implementação do Método Canguru (MC), tornando esse método, o padrão humanizado de atenção ao RNBP na Abordagem Mãe Canguru. Essa Portaria “recomendou e definiu diretrizes para a implantação de unidade médica de saúde unificada como parte do Sistema Único de Saúde (SUS)” (BRASIL 2017).

Em 2007, o MC foi atualizado pela Portaria nº 1.683/2007 e formalizado como política pública de saúde para humanização da assistência prestada aos RN. Diante disso, o método teve sua nomenclatura adaptada no país para MC, destacando a participação não só da mãe, mas também a do pai e outros familiares nesse tipo de cuidado (BRASIL 2017).

O MC é um excelente modelo de assistência ao RNPT ou RPBP e sua família. Ele visa favorecer o vínculo entre a família e o RN, diminuir o tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e/ou unidade hospitalar, estimular o aleitamento materno (AM), reduzir os níveis de estresse e dor, além de outros benefícios para o bom desenvolvimento do bebê. Sua função inclui manter o RNBP em contato pele a pele de forma segura, em posição vertical próximo ao tórax da mãe, pai ou da rede de apoio, auxiliado por uma equipe multiprofissional (NUNES, 2022; (MORAES; MOURA; FREITAS, 2023).

O contato pele a pele entre mães e bebês de baixo peso promove estabilidade térmica e desenvolvimento de bebês após o nascimento, metodologia ampla com cuidado individual, singular ao RNPT e à sua família (BRASIL, 2015).

O MC possui pilares como:  cuidado integral e qualificado ao RN, pais e família; respeito às individualidades; promoção do contato pele a pele precoce e prolongado; promoção do AM; envolvimento da mãe e do pai nos cuidados com o RN (HARINGL et al., 2024) e é dividido em três etapas:

A primeira etapa tem início no pré-natal de risco, passando pelo parto e seguindo pela internação do RN na unidade neonatal (em geral, UTI neonatal – UTIN), onde obterá cuidados intermediários por uma equipe assistencial. Inicialmente os cuidados do neonato estão centrados na equipe de enfermagem, e à medida que ocorre a melhora clínica, a mãe é estimulada a iniciar a realização dos cuidados do filho. Nesta etapa, a separação entre o bebê e os pais é minimizada com a promoção do acesso e permanência durante 24 horas ao lado do filho. Neste momento a posição canguru já é orientada e estimulada a partir da estabilidade clínica do bebê e o desejo dos pais (BRASIL, 2017; HARINGL et al., 2024).

A primeira etapa assegura a internação do RN na UTIN, em que a equipe deve orientar a família quanto às condições do bebê e a importância do método, devendo estimular o livre acesso e a participação da família nos cuidados com o bebê, estimular o AM e propiciar o contato tátil progressivo, até a colocação do RN na posição canguru (MORAES; MOURA; FREITAS, 2023).

A equipe de enfermagem tem um papel essencial, nos momentos iniciais da internação do RN, ao favorecer o acolhimento das famílias, oferecendo todas as informações necessárias a respeito dos procedimentos realizados e estado de saúde do bebê de forma clara, proporcionando conforto, incentivando familiares, principalmente a mãe na proximidade com o filho criando vínculo afetivo para que estes bebês obtenham melhora clínica (SILVA et al., 2018).

Na segunda etapa, a mãe assume cada vez mais a autonomia no cuidado com o seu bebê. Nesta etapa, a mãe fica com seu bebê na Unidade de Cuidados Intermediários Canguru (UCINCa) ou alojamento conjunto em tempo integral. A abordagem canguru também é utilizada, com as mães amamentando e cuidando dos bebês prematuros, ambos apoiados por profissionais de saúde. Dependendo do estado clínico do RN, as mães são estimuladas a fornecer cuidados básicos de higiene e alimentação aos seus bebês e aumentar o contato visual para estimular o amor e o afeto pelos filhos (DAMASCENO; LIMA; PASSOS, 2023; HARINGL et al., 2024).

A mãe e toda a família envolvida será preparada para a terceira etapa, cujos cuidados com o bebê deverão acontecer em domicilio. É importante ressaltar que a alta desta etapa poderá ocorrer quando o bebê atingir a marca de 1600g (BRASIL, 2015; HARINGL et al., 2024).

Na segunda etapa, o RN já não necessita de tecnologias avançadas ficando ainda sob a supervisão da enfermagem onde o bebê permanece de maneira contínua com sua mãe em alojamento conjunto e a posição canguru será realizada pelo maior tempo possível. Funciona como um estágio de pré-alta hospitalar. O RN poderá ser transferido quando houver estabilidade das condições clínicas, ganho de peso e segurança materna, onde o bebê poderá permanecer na posição canguru pelo tempo desejado pelos genitores, permitindo assim maior proximidade física estimulando os vínculos afetivos e proporcionando confiança com os cuidados gerais do RN (BRASIL, 2015; MORAES; MOURA; FREITAS, 2023).

No alojamento conjunto, a mãe e o bebê são acomodados e acolhidos por um período extenso. No alojamento, o RN já se encontra estável não necessitando mais de tecnologias invasivas, o cuidado e assistência não são mais críticos, e é realizado mediante acompanhamento, sendo estimulado o AM e contato pele a pele no maior tempo possível, criando vínculo materno e preparo para a alta hospitalar (ELY et al., 2017).

Borck e Santos (2012) informam que “a primeira e a segunda etapas do MC redesenharam o cuidado na fase intra-hospitalar”. Ainda neste contexto Spehar e Seidl (2013) acreditam que o contato pele a pele com o bebê pode contribuir para transformar a crise que é o nascimento prematuro e hospitalização do neonato em momentos gratificantes para a família.

A terceira etapa se inicia com a alta hospitalar, quando o bebê se encontra estável clinicamente, em AM, recebendo cuidados que não necessite de suporte hospitalar. Essa etapa exige acompanhamento criterioso em nível ambulatorial e das equipes da unidade básica de saúde (UBS) até que o bebê atinja o peso de 2.500kg e/ou tenha a resolução completa de suas pendências clínicas (SOUZA et al., 2014; HARINGL et al., 2024).

Ressalta-se que a alta hospitalar com acompanhamento ambulatorial ocorre caso o RN atinja o peso mínimo 1,500 kg e esteja clinicamente estável, em aleitamento materno exclusivo (AME) ou, na necessidade de complementação da dieta, a garantia de que ela seja ofertada em copo ou seringa (SOUZA et al., 2014). O bebê e sua família recebem a alta do MC, passando a ser cuidado pela atenção básica (AB) e especialidades (HARINGL et al., 2024).

Assistência do enfermeiro na terceira etapa do Método Canguru

A terceira etapa do MC não finaliza após a alta das consultas acompanhadas no ambulatório hospitalar. Assim, os RN de alto risco, devem receber, até uma semana após a alta hospitalar, a visita domiciliar do enfermeiro, para a continuidade do acompanhamento. Nesse contexto, mãe e bebê devem ser referenciados para a Atenção Primária à Saúde (APS), para que que tenham suporte e intervenção das equipes de saúde (SANCHES et al., 2015).

A APS tem como finalidade coordenar as ações de serviços para a atenção integral a saúde da criança, onde, os profissionais da saúde, em especial, o enfermeiro, deve avaliar os riscos individuais e coletivos atentando para as particularidades das crianças que necessitam de cuidados especiais (BRASIL, 2017).

Vieira e Mello (2009) relatam que a ausência do profissional de saúde da APS nas visitas domiciliares, faz com que familiares desistam, afastando dos tratamentos necessários para seus RN após alta hospitalar, criando duvidas e insegurança na família, trazendo dificuldades no enfrentamento dos primeiros meses em casa da mãe com o bebê.

Nesse sentido, o enfermeiro da Estratégia de Saúde da Família (ESF) deve realizar exame físico completo da criança acompanhando o peso, comprimento e o perímetro cefálico, além de corrigir as situações de risco, como ganho inadequado de peso, sinais de refluxo, infecção, apneias e avaliação do equilíbrio psicoafetivo entre a criança e a família, a fim de oferecer o devido suporte e orientação à mãe e aqueles que acompanham o bebê (BRASIL, 2017).

Silva et al. (2018) alertam que os RN precisam de cuidado individualizado e cauteloso, por serem vulneráveis às complicações nos diversos sistemas como o neurológico, cardiológico, respiratório e endócrino. Sendo assim, o acompanhamento do RNPT na terceira etapa do MC pelo enfermeiro, aumenta a chance de sobrevida, reduz reospitalizações e o índice de afecções nos primeiros anos de vida (PROCIANOY; SILVEIRA, 2012).

Costa et al. (2012) relatam que as necessidades de cuidados especiais das crianças egressas das UTINs geram ainda preocupações e inseguranças em alguns profissionais de saúde da APS. Seja pela falta de preparo em não saberem identificar se essas crianças necessitam de um atendimento especializado ou se podem ser tratadas como bebês a termo.

Segundo Custódio et al. (2013), há uma fragilidade no acompanhamento de bebês egressos das UTINs, nas APS. Isso leva a inseguranças dos pais que optam por darem seguimento em consultórios particulares, não dando seguimento adequado especializado a esses bebês.

Na opinião de Aires et al. (2017), o meio de comunicação tem sido uma fragilidade entre o serviço terciário e UBS, as informações são repassadas pelo próprio familiar trazendo   insegurança nos usuários que acabam por dar preferência ao atendimento nos serviços de urgências e emergências dos setores terciários. Esta fragilidade quebra o vínculo do profissional enfermeiro com a família (AIRES et al., 2017).

No entanto, a terceira etapa do MC e a garantia do atendimento de forma integral dos serviços de saúde ao RN, asseguram pais que estabeleceram vínculos, habilidades e segurança para a continuidade do acompanhamento do desenvolvimento do RN. Diante disso, o enfermeiro deveatentar para a idade cronológica do RN e prestar atendimento independente do mesmo, principalmente às mães e bebês que não comparecem à UBS para atendimento (BRASIL, 2015; BRASIL, 2017).

De acordo com Castro, Duarte e Diniz (2017), o motivo para uma saúde de qualidade em neonatos de risco regressos é o acompanhamento após a alta hospitalar com acompanhamento integral domiciliar e ambulatorial para avaliação e identificação de situações de riscos antecipadamente.A periodicidade da assistência beneficiará os bebês e familiares na redução do índice de reinternações, por serem crianças que mesmo após alta, são consideradas de risco, necessitando de apoio com atendimento baseado na demanda familiar (BRASIL, 2015).

Aires et al. (2015) confirma a falta de preparo dos profissionais de enfermagem em dar seguimento na APS na terceira etapa do MC, que ocorre pela falta de capacitação desses profissionais onde o conhecimento é limitado e na fragilidade de comunicação entre a rede terciaria e primaria. Nota-se, perante isso, a necessidade de capacitação desses profissionais para o atendimento adequado.

Souza e Erdmann (2012) relatam que a pressa no atendimento se impõe como dificuldade para o cuidado à criança e para que o processo comunicativo se efetive. Os momentos de encontros das mães com os profissionais não podem se configurar como um encontro para buscar sintomas e queixas. Se assim o for, o cuidado nem sempre é eficaz, pois impede que a mãe se sinta à vontade para questionar e esclarecer dúvidas e necessidades. A comunicação, como valor, é percebida tanto por quem cuida como por quem é cuidado. É condição que exige repensar e reagir a favor da reintegração da ação do pensar na saúde.

Braga e Sena (2012) reforçam que é fundamental a continuidade do acompanhamento do RN após a alta hospitalar. O acompanhamento deve ser proporcionado pela enfermagem nas UBS. A assistência deverá ser efetuada com qualidade e apoio da rede de cuidados em saúde. O enfermeiro, protagonista nas estratégias do atendimento, deve realizar as consultas valorizando e respeitando a vivência intercultural dos pais, acompanhando o desenvolvimento e crescimento e estado neurológico da criança mediante dificuldades (BRAGA; SENA, 2012).

Segundo Vieira e Mello (2009), a falha na atenção interdisciplinar após a alta hospitalar limita o conhecimento das peculiaridades dos RN e das necessidades de suas famílias impedindo o acompanhamento para que as intervenções necessárias sejam feitas em benefícios dessas crianças. O apoio familiar é importante para o apoio da mãe juntamente com o RN que necessita manter a posição canguru mesmo após alta hospitalar para o contínuo desenvolvimento neuropsicomotor (GONTIJO et al., 2012).

A assistência de enfermagem deve ir além dos cuidados com o RN. É importante a presença da mãe, pai ou rede de apoio nessa etapa pois ela é de grande valia na realização dos cuidados da rotina com o RN (MORAES; MOURA; FREITAS, 2023).

Benefícios do Método Canguru no ambiente domiciliar

O MS preconiza cuidados pertinentes durante a rotina dos RNPT no seu estabelecimento junto a família. Nesse sentido, o MC é uma metodologia que traz prazer e segurança para mães e familiares que enfrentam as fases do bebê prematuro, o interesse e preocupação para os cuidados necessários irão influenciar no desenvolvimento físico, intelectual e afetivo do bebê (BRASIL, 2017; GONTIJO; XAVIER; FREITAS, 2012).

Santos et al. (2013) apontam que o contato pele a pele durante a posição canguru promove o exercício da maternagem, onde, mãe e filho vivenciam uma experiência sensorial, potencializando o papel de cuidadora. Segundo esses mesmos autores, o tocar e a sensação de estar com o filho o tempo que for possível fortalece o vínculo e o desejo da mãe em ver o filho ganhar peso e capacidade de amamentar.

Na opinião de Hayakawa et al. (2010), o incentivo à amamentação aumenta a qualidade de vida dos prematuros e influencia na saúde biológica e emocional do binômio mãe e filho. O leite materno possui propriedades imunológicas e nutritivas, reduzindo a ocorrência infecções do trato respiratório, diarreia, e redução de reiterações.

Lopez (2017) reforça que o manejo clínico e nutricional é necessário para prever o desenvolvimento do prematuro devido o gasto energético e as necessidades nutricionais destes. A função intestinal imatura de RNPT dificulta o aproveitamento adequado dos nutrientes, impedindo o ganho de peso e crescimento adequado, interferindo no desenvolvimento neuropsicomotor célere, favorecendo o aparecimento de doenças crônicas.

No domicílio, o estímulo ao AM, o controle térmico adequado, a redução do estresse e da dor, melhor relacionamento da família com a equipe de saúde e a estimulação sensorial protetora em relação ao desenvolvimento integral do bebê, melhora a qualidade do desenvolvimento neuropsicomotor (BRASIL, 2017).

Cruz e Sebastião (2015) mostraram através de estudos que após a alta hospitalar, mães que participaram do MC relataram que em seus lares a proximidade diária com seus filhos proporcionaram apego e prazer no AM e mais autonomia no cuidado com o bebê. O posicionamento do RNPT feito de forma prazerosa e no tempo que ambos acharem suficiente, assim como a continuidade do posicionamento, aumenta o vínculo afetivo mãe/pai-filho, a competência e confiança dos pais no cuidado do seu filho (BRASIL, 2017).

Segundo Araújo et al. (2010) a família é protagonista nos cuidados ao RN pré termo, necessita colocar em prática a etapa domiciliar se responsabilizando para que o método não perca seu objetivo que é o desenvolvimento adequado do bebê. A convivência e proximidade entre pais e bebês durante o período na uti neonatal é essencial para este bom resultado.

Nesse sentido, Sá et al. (2017) afirmam que diversas atividades recreativas realizadas com a criança em conjunto com seus pais fazem com que seu desenvolvimento ocorra de forma positiva, pois, a prematuridade proporciona nos bebês atraso no desenvolvimento motor. Com isso, Contijo et al. (2018) reforçam que o envolvimento de toda a família aumenta a autoestima, a confiança e a efetividade no cuidado ao RN. O contato pele a pele possibilita senso de capacidade na família, minimizando o estresse físico e psicológico sofrido por mãe e filho.

Castro et al. (2017) ponderam que o enfermeiro do ambulatório de seguimento não só supervisiona, coordena, encaminha e prescreve. Ele deve atuar contribuindo de forma integral e qualificada a crianças egressas das UTINs, favorecendo a continuidade do cuidado.

Mediante essa afirmativa, Borck e Santos (2012) confirmam que a enfermagem não deve somente gerenciar, deve realizar acolhimento de modo amoroso, estabelecendo confiança, promovendo ambiente agradável, mantendo frequente comunicação interdisciplinar de maneira imponderada, realizando acompanhando desenvolvimento e crescimento do bebe, incentivando afeto mãe e filho, respeitando a interculturalidade, para que a terceira etapa se conclua com sucesso.

Tendo isso posto, o direito a saúde deve ser contemplado na legislação e nas políticas públicas definem os direitos a saúde do cidadão, mas esses direitos não têm sido utilizados e nem exercido com cidadania, a criança tem direito a vida, a saúde, a contemplação de seus direitos permitindo a elas o nascimento e desenvolvimento sadio com harmonia e dignidade (BRASIL, 2015).

CONSIDERAÇÕES FINAIS

O desenvolvimento do presente estudo possibilitou analisar como é prestada a assistência ao RPPT e RNBP através do MC e a importância da atuação do enfermeiro nesse processo. Foi possível identificar ainda as etapas do método e a relevância de cada uma delas para o adequado crescimento e desenvolvimento do RNPT. Além disso, evidenciou-se o papel importante que a família desempenha mediante esse método.

O estudo destacou os benefícios do MC para mães e bebês prematuros assim como a efetividade da assistência da enfermagem na terceira etapa do método. Demonstrou-se que a participação da família é de essencial importância no acompanhamento do RN do início ao final das etapas e a eficiência da APS na integração da assistência junto ao ambulatório hospitalar.

A pesquisa mostrou a importância do cuidado integrado dos profissionais de enfermagem da APS com ambulatórios de risco bem como as fragilidades encontradas na atuação do enfermeiro nesse nível da atenção ao lidar com bebês prematuros de baixo peso após a alta hospitalar.

O MC se traduz como um modelo de atenção humanizada que contribui para a melhora e recuperação do RNPT. Para o sucesso deste programa, é preciso atualizações contínuas da equipe de enfermagem e o acompanhamento do binômio mãe e filho de forma efetiva durante todo o processo.

O enfermeiro é um profissional necessário para a promoção de uma assistência neonatal adequada e que vise reduzir a reospitalização e a morbimortalidade infantil. Entretanto, é necessário o comprometimento da equipe de enfermagem além de capacitação, treinamento e atualização para o cuidado integral e individualizado que envolve o RN e sua família.

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1Enfermeira. Pós-graduada em Terapia Intensiva Urgência e Emergência e Trauma. Especialista em Enfermagem em captação, doação e transplante de órgãos e tecidos. Especialista em Saúde pública, política, planejamento e gestão. Preceptora de Estágios na Faculdade Anhanguera, Belo Horizonte/MG, Brasil;

2Enfermeira e Gerontóloga. Mestre em Gestão Social, Educação e Desenvolvimento Local (UNA/BH). Doutoranda em Biotecnologias em Saúde (UNP/RN). Docente e Professora TI em Pesquisa do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil; Orcid: https://orcid.org/0000-0002-1925-4559;

3Nutricionista. Mestre em Ciências da Saúde pela faculdade de Medicina da UFMG. Especialista em Comportamento Alimentar. Docente dos cursos de medicina, enfermagem, fisioterapia e biomedicina da Faseh. Coordenadora adjunta da Faseh, Vespasiano/MG, Brasil;

4Enfermeira. Doutora em Ciências da Saúde pela Faculdade de Medicina da UFMG. Docente dos Cursos de Medicina e Enfermagem da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

5Enfermeira Pós-graduada em Oncologia pela Faculdade Pitágoras, BHMG. Hospital Infantil João Paulo II. Rede FHEMIG, Belo Horizonte/MG, Brasil;

5Enfermeira. Mestre em Administração. Enfermeira no CTI cardiológico do Hospital das Clínicas da UFMG. Docente do Curso de Medicina da FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

7Enfermeira. Mestre e Doutora em Saúde Pública, com ênfase em Epidemiologia pela UFMG. Especializada em Nefrologia. Docente do Curso de Medicina da UniBH e FASEH, Vespasiano/MG, Brasil;

8Enfermeira pela Faculdade Santa Emília de Rodat (FASER). Pós-graduada em Saúde da Família pela Universidade Estadual da Paraíba. Funcionária Pública lotada no setor de Obstetrícia do Hospital das Clínicas de Pernambuco, Brasil.