A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DA EQUIPE DE ENFERMAGEM NA ASSISTÊNCIA E HUMANIZAÇÃO DO PARTO

THE IMPORTANCE OF THE NURSING CARE AND HUMANIZATION OF CHILDBIRTH

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10069915


Daniele Gonçalves Costa¹
Maria Eduarda Arrais de Carvalho¹
Caroliny Victoria dos Santos Silva²


RESUMO

Objetivo: Identificar e analisar a importância da atuação da equipe de enfermagem na assistência e humanização do parto, buscando compreender como as condutas de enfermagem podem contribuir para promover uma experiência positiva e segura durante o parto. Método: trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, foram utilizados artigos dos bancos de dados BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de dados de Enfermagem), IBECS (Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências de la Salud), publicados nos últimos 5 anos. Resultados: A enfermagem possui condutas fundamentais na humanização e assistência ao parto, fornecem cuidados pré-natais, apoio emocional, redução da medicalização e intervenções médicas desnecessárias, focando na segurança e nos direitos da mulher. Os profissionais enfrentam desafios na implementação da humanização, como a sobrecarga de tarefas e falta de educação continuada. Conclusão: É evidente a importância da atuação da enfermagem na humanização do processo de parto, mesmo enfrentando desafios, atuam fornecendo suporte emocional e físico, reduzindo intervenções médicas, visando priorizar o processo natural e fisiológico do parto e tornando o parto seguro e acolhedor.

Palavras-chave: Assistência de Enfermagem. Parto Humanizado. Humanização de Assistência ao Parto.

ABSTRACT

Objective: To identify and analyze the importance of the nursing team’s role in assisting and humanizing childbirth, seeking to understand how nursing conduct can contribute to promoting a positive and safe experience during childbirth. Method: integrative review of the scientific literature, using articles from the BVS (Virtual Health Library), LILACS (Latin American and Caribbean Health Sciences Literature), BDENF (Nursing Database), IBECS (Spanish Bibliographic Index in Health Sciences) databases, published in the last 5 years. Results: Nursing has fundamental roles to play in humanizing childbirth care, providing prenatal care, emotional support, reducing medicalization and unnecessary medical interventions, focusing on women’s safety and rights. Professionals face challenges in implementing humanization, such as task overload and lack of continuing education. Conclusion: The importance of nursing in the humanization of the childbirth process is evident. Even though they face challenges, they act by providing emotional and physical support, reducing medical interventions, aiming to prioritize the natural and physiological process of childbirth and making childbirth safe and welcoming.

DESCRIPTORS: Nursing Care. Humanized Childbirth. Humanizing Childbirth Care.

INTRODUÇÃO

O nascimento é historicamente um evento natural, tido como um dos fatos mais marcantes da vida. Até o período industrial, as experiências relacionadas ao parto eram consideradas como momentos íntimos e privados, constituindo-se como experiências compartilhadas entre mulheres, principalmente de forma domiciliar (BRASIL, 2001). A partir da segunda metade do século XIX, as práticas de controle de infecções hospitalares tiveram forte influência da bacteriologia, resultando em métodos mais eficazes de monitoramento e segurança no contexto hospitalar (SILVA; BARBOSA; PARREIRA, 2022).

A partir da década de 1880, a construção de instalações médicas e cirúrgicas mais avançadas e esterilizadas desempenhou um papel crucial na transformação do hospital, isso se refletiu principalmente no século seguinte, quando o hospital passou a ser percebido como uma eficiente “máquina de cura” (SILVA; BARBOSA; PARREIRA, 2022). Em meados do século XX, o parto adentrou com força maior o ambiente hospitalar, diante das melhorias dos procedimentos e melhor controle asséptico do ambiente, envolvendo também outros profissionais qualificados, como as enfermeiras-parteiras e os médicos (BRASIL, 2001).

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH) destaca que “A maternidade e a infância têm direito a ajuda e a assistência especiais…” (DUDH, 1948, P. 4), e a Constituição Brasileira defende a proteção à maternidade como um direito social (BRASIL, 1988). Sendo assim, deve-se garantir que as mulheres grávidas e suas famílias possam enfrentar esse período com segurança, saúde e dignidade, considerando que tais iniciativas fazem parte do compromisso com a promoção e a proteção dos direitos humanos.

Em todo o mundo, cerca de 140 milhões de nascimentos acontecem todos os anos (OPAS, 2018). No Brasil, de acordo com os dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), foram registrados no período de 2010 a 2020, um número total de 31.887.329 partos, sendo aproximadamente 55% do tipo cesárea. No Distrito Federal (DF), entre os anos de 2011 e 2022, o número de nascidos vivos apresentou uma considerável redução, principalmente no período pandêmico, e passou de 43.469, no ano de 2011, para 35.136, no ano de 2022, considerado período pós-pandêmico. Dentre os partos ocorridos no ano de 2022, 55,7% foram do tipo cesáreo, conforme divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF).

Todos os dias, cerca de 830 mulheres perdem suas vidas em decorrência de complicações relacionadas à gravidez ou ao parto em todo o mundo (OPAS). A literatura descreve que 95% dos óbitos maternos no mundo poderiam ser evitados, se fossem ampliadas as ações de atenção obstétrica (MARTINS; SILVA, 2018). Ressalta-se que Malta et al. (2010) definem as mortes evitáveis ou reduzíveis como aquelas preveníveis, total ou parcialmente, se recursos tecnológicos disponíveis no SUS fossem aplicados adequadamente.

As principais complicações que representam 75% de todas as mortes maternas são: hipertensão (pré-eclâmpsia e eclampsia), hemorragias, infecções, complicações no parto e abortos inseguros. Diante da disseminação da Covid-19 em todo o mundo, houve um expressivo aumento da Mortalidade Materna (MM) provocada pelo coronavírus no Brasil em 2020. Nesse sentido, foram incluídas nos grupos de risco para agravamento da Covid-19 as mulheres gestantes e puérperas (BRASIL, 2023).

Diante do aumento da MM, a Organização das Nações Unidas (ONU), por meio dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em especial o de número 3, estabeleceu metas cujo objetivo é reduzir a taxa de mortalidade materna global para menos de 70 por cada 100 mil nascidos vivos e garantir que nenhum país tenha uma taxa de mortalidade materna que supere o dobro da média mundial (OPAS, 2023).

Ao considerar a importância de oferecer uma atenção integral à mulher gestante no serviço de saúde, a humanização do parto torna-se essencial. O conceito de atenção humanizada é amplo e envolve um conjunto de conhecimentos e práticas que visam a promoção do parto e do nascimento saudáveis e a prevenção da morbimortalidade materna e perinatal (BRASIL, 2001). A humanização do parto, enfatiza a importância de garantir que as mulheres tenham uma experiência de parto positiva e respeitosa, levando em consideração suas preferências e respeitando seus direitos.

Neste contexto, o Ministério da Saúde (MS) instituiu programas e projetos para promover a humanização na assistência ao parto, como o Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento (PHPN) no ano de 2000, tendo como principais prioridades: reduzir as altas taxas de morbimortalidade materna, peri e neonatal; adotar medidas que assegurem a melhoria do acesso e da qualidade do acompanhamento pré-natal, da assistência ao parto, puerpério e neonatal, bem como ampliar as ações já adotadas pelo Ministério da Saúde (MS) na área de atenção à gestante (BRASIL, 2002).

O Projeto Maternidade Segura, instituído pelo MS em parceria com a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF) e Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), tem como objetivo principal aprimorar o nível de cuidado de saúde fornecido a mães e recém-nascidos, com o intuito de reduzir as taxas de morbimortalidade materno-infantil (BRASIL, 1994). Embora estas e outras iniciativas tenham sido desenvolvidas nos últimos anos, problemas permanecem na sistematização da assistência à gestação e ao parto. Entre eles, destacam-se segmentação entre a rede básica e hospitalar, bem como a excessiva intervenção no processo de parto (BRASIL, 2001).

A equipe de saúde tem papel fundamental na implementação do parto humanizado. De acordo com a OMS, a gestação de baixo risco pode ser acompanhada por um enfermeiro obstétrico, sendo ele, apropriado para tal função (ALMEIDA et al., 2015). O enfermeiro atua de forma significativa na humanização da assistência ao parto, proporciona cuidados físicos, emocionais e educacionais à mãe e ao recém-nascido, busca respeitar a fisiologia feminina, reduzir intervenções desnecessárias e casos de violência obstétrica, além de estimular o protagonismo e autonomia da mulher.

Durante o processo de parto, a equipe de enfermagem promove maior segurança e conforto à mulher. O estabelecimento de um vínculo com a gestante é essencial para compreender suas necessidades e saber quais condutas serem tomadas. Os enfermeiros são de grande importância na diminuição da ansiedade das gestantes e parturientes, oferecendo-lhes confiança, apoio e tranquilidade, o que contribui para uma experiência mais positiva e segura (CASTRO, 2005).

Para tanto, o presente estudo tem como objetivo compreender a importância da atuação do enfermeiro na assistência ao parto humanizado, destacar as melhores condutas e estratégias que podem ser adotadas pela equipe de enfermagem para otimizar e humanizar a assistência ao parto.

MÉTODO

O presente estudo trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica, realizada em setembro de 2023. A utilização desse tipo de pesquisa justifica-se pela necessidade de sintetizar conhecimentos, aqui sobre a importância da atuação da enfermagem na assistência e humanização do parto, possibilitando apontar as potencialidades das práticas de Enfermagem aplicadas na prática clínica, bem como as lacunas que podem ser aprimoradas (Mendes et al., 2008; Silva; Barbosa; Parreira, 2022).

A revisão integrativa é conduzida de modo a identificar, analisar e sintetizar resultados de estudos. Pontua-se, então, que o impacto da utilização do método se dá não somente pelo desenvolvimento de políticas, protocolos e procedimentos, mas também na atualização do pensamento crítico que a prática diária da Enfermagem exige (Scarton et al., 2019; Silva; Barbosa; Parreira, 2022).

Para alcançar o objetivo do estudo, foi realizada uma busca na BVS (Biblioteca Virtual em Saúde), sendo extraídos artigos das bases de dados LILACS (Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde), BDENF (Base de dados de Enfermagem) e IBECS (Índice Bibliográfico Espanhol em Ciências de la Salud), atendendo aos critérios de inclusão e exclusão com a finalidade de responder à questão norteadora. Os descritores selecionados para a realização da pesquisa foram “Assistência de Enfermagem”, “Parto Humanizado” e “Humanização de Assistência ao Parto”. Em todas as bases de dados foram utilizados os mesmos descritores. Durante a pesquisa utilizou-se como operadores boleanos “AND” relacionando as palavras e a ferramenta de ‘‘busca avançada’’.

Os critérios de inclusão utilizados para seleção dos artigos foram: artigos disponíveis na íntegra, publicados nas bases de dados no idioma português, entre o ano de 2018 e 2023. Após a leitura dos títulos e resumos, foram incluídos para análise os artigos relacionados com o objetivo e questão norteadora deste estudo. Por outro lado, os critérios de exclusão foram: publicações em formato de livros, teses, dissertações e monografias, revisão bibliográfica, artigos de opinião e relatos de casos.

A busca, seleção e análise dos artigos foram realizados por dois examinadores em conjunto. Inicialmente, os artigos foram selecionados a partir dos títulos e resumos, e, quando necessário a avaliação foi realizada através da leitura do artigo na íntegra. Os dados extraídos dos artigos após análise, foram: autor, ano, título e objetivos do estudo.

Foi utilizado o software Covidence para gerenciar os artigos encontrados durante a pesquisa e foram identificados 790 artigos no total, dentre os quais 419 estavam na base BDENF, 361 na base LILACS e 10 na base IBECS. O número de artigos excluídos pelos critérios foram 652, totalizando 138 estudos rastreados. Após a leitura dos resumos, foram selecionados 9 estudos para leitura do texto completo. Desse modo, 9 estudos apresentaram os critérios de inclusão estabelecidos nesta pesquisa (Figura 1).

Figura 1 – Seleção dos artigos para revisão integrativa. Brasília, DF, Brasil, 2023.

RESULTADOS

Foram identificados 9 artigos, sendo 1 deles publicado no ano de 2019, 4 no ano de 2020, 1 no ano de 2021 e 3 no ano de 2022, todos em língua portuguesa e seguindo os critérios de inclusão do presente estudo. A autoria, o título, o objetivo de estudo, a metodologia e os resultados dos artigos selecionados podem ser visualizados no Quadro 1.

Quadro 1– Síntese das obras. Brasília, DF, Brasil, 2023.

Autor Ano TítuloObjetivo/MetodologiaResultados










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SANTANA, D.P et al.










2022










O papel do enfermeiro no parto humanizado: A visão das parturientes





Identificar e conhecer a visão das parturientes em relação ao papel do enfermeiro no parto normal.
Pesquisa de campo qualiquantitativo de um municipio do interior do estado de São Paulo. Os dados foram tabulados no Excel, e os qualitativos analisados pela temática de Minayo.
De acordo com os dados obtidos na pesquisa 14,28% das participantes reportaram que houve ameaça, foram impossibilitadas de caminhar, procurar posições mais confortaveis e aplicação de episiotomia, a presença do acompanhante foi impossibilitada em 28,6% das participantes. Os toques vaginais por diferentes pessoas aconteceram em 57,14% das participantes, 35,71% relataram o encaminhamento do bebê para a sala de procedimentos sem nenhuma justificativa considerável.







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JACOB, T.N.O et al.






2021






A percepção do cuidado centrado na mulher por enfermeiras obstétricas num centro de parto normal
Compreender a percepção da atuação das enfermeiras obstétricas em relação à assistência às mulheres atendidas em um Centro de Parto Normal.
Estudo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa, com a realização de entrevistas semiestruturadas com 11 enfermeiras obstétricas do Centro de Parto Normal Haydeê Pereira Sena, Pará, Brasil.



A percepção do cuidado atribuído à enfermagem obstétrica se fundamenta no campo da humanização do pré-natal e nas ações de cuidado alinhadas às evidências científicas, fisiológicas e de autonomia da mulher no cuidado obstétrico.











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FERREIRA, M.C et al.










2019









Percepções de profissionais de enfermagem sobre humanização do parto em ambiente hospitalar
Compreender as percepções de profissionais de enfermagem quanto à humanização do parto.
Pesquisa qualitativa, desenvolvida com 20 profissionais de enfermagem de hospital universitário. Dados coletados por meio da observação não participante e entrevista semiestruturada, áudio gravado, guiada pela questão norteadora: como você percebe a humanização do parto no contexto do seu trabalho? As entrevistas foram transcritas na íntegra e submetidas à análise de conteúdo, modalidade temática.









Emergiram as categorias: Significados atribuídos à humanização do parto e Aspectos dificultadores da humanização do parto.







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SILVA, C.A et al










2022











Percepções atribuídas por parturientes sobre o cuidado de enfermeiras obstétricas em centro de parto normal
Compreender as percepções das parturientes quanto aos cuidados da enfermagem obstétrica no processo do parto e nascimento em Centro de Parto Normal.
Estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, com 15 puérperas que tiveram o cuidado no parto e nascimento no Centro de Parto Normal Haydeê Pereira Sena, região metropolitana do estado do Pará, Brasil. Realizou-se entrevista semiestruturada, por meio virtual, via aplicativo WhatsApp®, na função de videochamada, de setembro a novembro de 2020, após captação das mulheres que receberam alta da unidade. Os dados foram gravados pelo áudio do aplicativo SplendApps, transcritos e submetidos à análisede conteúdotemática, com o suporte do softwareATLAS.ti 8.0.









Observaram-se o acolhimento e a empatia durante o processo da humanização, além da utilização de tecnologias não invasivas do cuidadoda enfermagem obstétrica com base na ciência.








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DUARTE, M.R et al.








2020






Percepção das enfermeiras obstétricas na assistência ao parto: resgate da autonomia e empoderamento da mulher
Compreender a percepção das enfermeiras obstétricas sobre a assistência de enfermagem no Centro de Parto Normal.
Estudo descritivo, exploratório, de abordagem qualitativa, realizado entrevista semiestruturada com dezoito enfermeiras obstétricas no Centro de Parto Normal do Hospital da Mulher Mariska Ribeiro, e submetidas a analise de conteúdo na modalidade temática.


Identificou-se a transição do modelo obstétrico e a interface com a enfermagem obstétrica, com a prática das enfermeiras obstétricas pautadas no conhecimento técnico-científico, favorecendo um modelo humanizado para o resgate da autonomia da mulher, e a inibição de práticas intervencionistas.





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BARBOSA, I. D. S. et al.






2020





Percepção do enfermeiro da atenção primária acerca do parto humanizado
Compreender a percepção dos enfermeiros da atenção primária a saúde acerca do parto humanizado. Trata-se de estudo descritivo com abordagem qualitativa realizado durante os meses de outubro e novembro de 2018 com dez enfermeiros que trabalham em unidade básica de saúde, por meio de entrevista semiestruturada.
Percebe-se que as enfermeiras, demonstram ter conhecimento das práticas de humanização do parto, porém relatam encontrarem dificuldades para colocar em prática; como também para identificar como se dá a preparação das gestantes para o parto normal.







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DE MOURA, J. W. S. et al.







2020






Humanização do parto na perspectiva da equipe de enfermagem de um Centro de Parto Normal
Compreender a percepção de uma equipe de enfermagem de um Centro de Parto Normal acerca da assistência ao parto humanizado.
Trata-se de uma pesquisa descritiva, qualitativa, realizada com profissionais de enfermagem de um Cen- tro de Parto Normal, em um município do interior do Ceará. Os dados foram analisados segundo a análise categorial temática, utilizando-se o software IRAMUTEQ para processamento dos dados.

Os participantes do estudo reconhecem a relevância de seu trabalho e identificam a classe da enfermagem como protagonista na assistência humanizada. Esses apresentam a percepção de parto humanizado relacionado à autonomia da mulher, além disso, entendem que o processo de humanização se inicia desde a entrada da mulher no centro de parto.









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MACHADO, V. DE A. et al.










2022










Parto cesariana em cena: assistência de enfermagem humanizada
Avaliar a assistência de enfermagem no parto cesariana, no centro obstétrico sob o olhar da humanização.
Trata-se de um estudo exploratório de abordagem qualitativa. Participaram do estudo 10 profissionais de enfermagem, sendo 6 enfermeiras obstetras e 4 técnicas em enfermagem, todas do sexo feminino, idade entre 25 e 38 anos, tempo de atuação na área entre 1 e 13 anos. A coleta de dados foi configurada por meio de entrevista semiestruturada, e análise de dados por categorização dos dados.
A equipe de enfermagem está humanizando o parto cesariana, de acordo com as diretrizes do Ministério da Saúde, mesmo com a limitação do parto cirúrgico, a cena se configura no binômio e família, observou-se o respeito à escolha do acompanhante, sala aquecida e na penumbra, contato pele a pele, corte tardio do cordão umbilical, e aleitamento na primeira hora do parto, além do envolvimento da equipe de enfermagem, demonstrando respeito à individualidade, ética e postura proativa no que se refere ao parto em cena.








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LIMA, M. M. DE et al.








2020








Enfermeiras obstétricas no processo de parturição: percepção das mulheres
Conhecer a percepção das mulheres sobre a assistência no trabalho de parto, parto e nascimento realizada por enfermeiras obstétricas em um hospital público do Sul do Brasil.
Estudo qualitativo, descritivo-exploratório, desenvolvido em fevereiro de 2019. Participaram 24 mulheres no pós-parto mediato, internadas no Alojamento Conjunto. Os dados foram coletados através de entrevista semiestruturada e posteriormente analisados conforme proposta operativa de Minayo. O projeto foi submetido e aprovado pelo Comitê de Ética.





Ressaltou-se a importância da atuação da enfermeira obstétrica no cuidado humanizado e respeitoso durante o trabalho de parto, destacando seu papel no estímulo ao uso dos métodos não farmacológicos de alívio da dor durante o trabalho de parto, além da oferta de apoio emocional.

Fonte: Elaboração própria (2023).

De acordo com os resultados encontrados, todos os artigos enfatizaram a importância da humanização e da qualidade da assistência prestada pela equipe de enfermagem durante o parto, além de tornar evidente que o papel da enfermagem é fundamental nesse momento. Os estudos ressaltam também, as principais contribuições do enfermeiro para garantir os direitos da parturiente e promover os cuidados necessários durante todo o processo de parto.

O estudo 3, destaca que a humanização do parto é a alternativa mais apropriada para melhorar a assistência à parturiente e ao bebê, promovendo o vínculo entre eles e aprimorando o cuidado centrado na mulher (FERREIRA et al., 2019). Diante disso, é importante que os profissionais de enfermagem saibam o significado da humanização, permitindo assim, a realização de ações adequadas. A humanização da assistência desempenha um papel crucial em assegurar que um momento tão singular, como o parto, ocorra de maneira positiva (BARBOSA et al., 2020).

O parto humanizado se refere a um conjunto de abordagens e métodos que têm como objetivo tornar o processo do parto mais acolhedor, seguro e compassivo, reduzindo ao mínimo a medicalização e intervenções desnecessárias. Humanizar o parto consiste também em permitir que a mulher se torne a personagem principal nesse cenário, fornecendo a ela o direito de escolha nos processos decisórios da assistência ao parto, momento em que a enfermagem tem seu papel de destaque, por meio da garantia das referidas ações (DE MOURA et al., 2020).

Foi possível identificar, que as principais condutas da equipe de enfermagem para humanizar a assistência ao parto, envolvem: oferecer apoio à parturiente, fornecer informações e diretrizes sobre o parto, respeitar as preferências da mulher, aplicar métodos não medicamentosos para o alívio da dor, adotar abordagens que evitem intervenções desnecessárias, como a episiotomia, e minimizar a possibilidade de cesariana. Além de priorizar o processo natural e fisiológico para a mãe e o bebê, enquanto também orienta sobre a importância da amamentação e da proximidade pele a pele com o recém-nascido (SILVA et al., 2022).

Os estudos 1, 2, e 7 evidenciam que a assistência humanizada deve-se iniciar durante o pré-natal. Nesse contexto, foi observado que a atenção fornecida pelo enfermeiro no pré-natal, além do cuidado físico e emocional, envolve também realizar orientações, prevenir riscos e esclarecer todas as dúvidas da gestante. A presença do enfermeiro e a qualidade da sua assistência, garante mais confiança, conforto e segurança no pré-parto, parto e pós-parto (SANTANA et al., 2022).

No artigo 2, é evidente a importância do cuidado pré-natal realizado pelas enfermeiras obstétricas, levando em consideração que as ações podem proporcionar às mulheres uma avaliação mais eficaz e qualificada, além de promover uma escuta efetiva e a construção de vínculos, por meio de práticas humanizadas. Neste estudo, as enfermeiras obstétricas reconhecem o valor da consulta pré-natal como um meio de oferecer atenção personalizada às mulheres, com o objetivo de intensificar a humanização e o acesso à informação (JACOB et al. 2021).

O processo de parturição é um momento único e memorável, sendo assim, é essencial que durante esse processo, a equipe de enfermagem mostre empatia e dedicação, além de possuir conhecimentos adequados, para que a mulher se sinta segura. A escolha da via de parto mantém uma significativa relevância nos dias atuais e o estudo 8 destaca a importância da humanização na assistência ao parto cesáreo, com o propósito de aproximar esse procedimento o mais próximo possível da experiência de um parto vaginal (MACHADO et al., 2022).

A humanização no parto cesariana envolve o comprometimento dos profissionais de saúde, especialmente da enfermagem, que mantém um contato mais próximo com as mulheres na sala de parto, em oferecer segurança e apoio à gestante durante todo o procedimento, respeitando suas escolhas e permitindo a presença do acompanhante. Isso inclui práticas como não amarrar os braços da gestante, possibilitar que ela veja seu filho logo após o nascimento, promover o contato pele a pele e o aleitamento materno na primeira hora de vida do bebê (MACHADO et al., 2022).

É evidente a necessidade de comprometimento da equipe de enfermagem em adquirir e aplicar as práticas de humanização do parto. No entanto, os profissionais mencionam que enfrentam dificuldades ao implementar esse conhecimento e as condutas apropriadas. Uma dessas dificuldades reside na falta de ênfase na educação continuada da equipe de enfermagem. Os enfermeiros também enfatizaram a necessidade de mudanças na atitude dos profissionais, para promover uma melhoria nas práticas assistenciais, visando um cuidado mais centrado nas necessidades individuais de cada gestante (BARBOSA et al., 2020, DE MOURA et al., 2020).

Neste cenário, assegurar a vivência plena da gestação, do parto e do pós-parto é uma responsabilidade dos profissionais de saúde, que devem estar totalmente empenhados na promoção da qualidade do nascimento. Com o objetivo de disseminar a abordagem da humanização, os autores destacam o trabalho das equipes interprofissionais de saúde na expansão das iniciativas de aprimoramento profissional, diminuindo as percepções negativas das mulheres gestantes e parturientes, em relação ao parto (BARBOSA et al., 2020).

A enfermagem obstétrica, tem ganhado destaque e visibilidade ao desempenhar um papel essencial na promoção de cuidados humanísticos às mulheres. Essa especialidade oferece tecnologias que não apenas promovem o conforto, mas também favorecem a fisiologia do parto e nascimento, sempre considerando as necessidades e o protagonismo da mulher.

Nesse contexto, as participantes do estudo 9 relataram que as enfermeiras obstétricas que as acompanharam proporcionaram apoio emocional durante todo o processo de trabalho de parto. Esse apoio incluiu orientações para otimizar o progresso do trabalho de parto, além de palavras de encorajamento e suporte quando necessário. O papel de educadoras em saúde desempenhado pelas enfermeiras obstétricas destacou a relevância da presença da enfermagem durante o parto e o nascimento (LIMA et al., 2020).

DISCUSSÃO

Diante dos resultados identificados, foi evidente o destaque e a importância da atuação e assistência da equipe de enfermagem como peça fundamental no cenário de parto, na oferta da qualidade da assistência, que propicia mais confiança as mulheres e no conforto e segurança durante o trabalho de parto. Além disso, os estudos ressaltam a relevância da assistência fundamentada em evidências científicas, colocando em prática condutas seguras para a mãe e bebê (DUARTE et al., 2020).

No estudo 1, Santana et al. (2022) afirma que a equipe de enfermagem assume uma função primordial ao proporcionar à mulher, durante o parto, um ambiente mais seguro e acolhedor. Estabelecer um vínculo sólido com a paciente é de suma importância para identificar suas necessidades e, consequentemente, definir as medidas adequadas a serem adotadas. Desse modo, durante o parto, o profissional deve atuar preservando as condições físicas, emocionais e os valores da parturiente (ALMEIDA; GAMA; BAHIANA, 2015). Nascimento et al. (2018) complementa que humanizar o parto não se limita apenas a fazer o parto normal ou realizar procedimentos, mas envolve também capacitar a mulher a ser protagonista desse momento. Isso significa conceder-lhe a liberdade de escolha nos processos decisórios.

Os profissionais de enfermagem têm o papel importante de assegurar uma integração eficiente entre todos os profissionais envolvidos no processo de parto, visando atender às necessidades da parturiente, além de encorajar a mulher a desempenhar um papel ativo no processo de parto. O parto humanizado requer que os profissionais estejam devidamente capacitados e empenhados em prestar assistência de qualidade (SILVA; SANTOS; PASSOS, 2022). Diante dessa perspectiva, Nascimento et al. (2020) reforça a importância do investimento constante da equipe de enfermagem em suas capacitações, adquirindo conhecimento técnico-científico, por meio de especializações e atualizações contínuas, ao mesmo tempo em que desenvolvem habilidades práticas relacionadas ao processo de humanização no nascimento.

Além do conhecimento e capacitação da equipe de enfermagem, os profissionais devem demonstrar atenção, interesse e disponibilidade, buscando compreender as expectativas da parturiente e sua família (BARBOSA et al., 2020). Possati et al. (2017) corrobora com essa premissa e acrescenta que essa abordagem facilita a relação da parturiente com os profissionais e previne situações de estresse e angústia. A empatia e o respeito desempenham um papel fundamental no tratamento das pacientes, na abordagem das dúvidas e no entendimento das necessidades da paciente dentro do serviço de saúde. A humanização, dessa forma, visa fortalecer os princípios de integralidade, equidade e acessibilidade, conforme preconizado pelo SUS.

A pesquisa de Silva (2022) afirma que no início dos anos 2000, a Política Nacional de Atenção ao Parto (PNAP) consolidou a participação dos profissionais de enfermagem como membros essenciais dessa política, com o objetivo de promover o parto normal e reduzir os indicadores de mortalidade materna, mortalidade neonatal, taxas de cesariana e intervenções desnecessárias durante o parto e nascimento. O PHPN, instituído pelo MS, estabeleceu diretrizes clínicas e abordagens terapêuticas embasadas em evidências científicas. Dentre elas, destaca-se a inclusão de um acompanhante, a melhoria nas relações entre a equipe multiprofissional e a parturiente, bem como o fortalecimento da participação, autonomia e capacidade de tomada de decisão da mulher sobre seu próprio corpo (POSSATI et al., 2017).

Todas essas alternativas, juntamente com a atuação do enfermeiro, colaboram para a promoção do parto humanizado. Técnicas como intervenções não farmacológicas para manejo da dor, massagens, banho de aspersão, bola suíça, uso de cavalinho, barras e a deambulação, contribuem de maneira positiva no parto, além de auxiliar no empoderamento da mulher e reduzir possíveis traumas psicológicos e físicos (GOMES et al. 2020, SOUZA et al., 2021). Por outro lado, Almeida (2015) acrescenta que além das práticas assistenciais, os enfermeiros obstétricos desempenham funções cruciais no aspecto administrativo, sendo responsáveis pela supervisão da equipe de enfermagem e pelo fornecimento dos recursos essenciais para o funcionamento eficiente da unidade, garantindo que toda assistência prestada seja eficaz. Tais responsabilidades administrativas podem exigir um tempo considerável do profissional, o que, por sua vez, pode reduzir a disponibilidade para o exercício da assistência humanizada.

Os estudos 6 e 7 apontam que uma das dificuldades que a enfermagem apresenta em implementar seus conhecimentos e condutas apropriadas é a falta de ênfase na educação continuada, Souza et al. (2021) concorda com essa afirmação e complementa que a equipe de enfermagem enfrenta desafios na prestação de assistência humanizada, devido à tendência de se concentrar mais nos procedimentos em si do que na mulher. Muitas vezes, a assistência se limita a seguir estritamente a prescrição médica para a parturiente, negligenciando a implementação da Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE). Adicionalmente, Souza et. al. (2021) aponta que o enfermeiro enfrenta uma carga excessiva de tarefas e tal situação leva à escassez de tempo disponível para garantir a prestação de assistência de alta qualidade.

Diante da importância da atuação do enfermeiro no contexto da humanização do parto, Nascimento et al. (2020) salienta que o profissional contribui de maneira significativa ao fornecer explicações sobre o desenvolvimento do parto às gestantes, e, dessa maneira, prevenir complicações. Contudo, se o profissional não conseguir comunicar de forma cuidadosa as informações essenciais e seguras, a probabilidade de um desfecho desfavorável para a mulher gestante, aumenta. Os achados de Gomes et al. (2014) reafirmam que é primordial fornecer informações às mulheres e seus familiares sempre que necessário. Durante o trabalho de parto, deve-se respeitar a privacidade da mulher, sua escolha de acompanhante, oferecer líquidos por via oral, prestar suporte emocional, fornecer informações sobre os procedimentos realizados e garantir a liberdade de movimento à parturiente.

É fundamental ressaltar que a humanização deve ocorrer desde o início das consultas de pré-natal até o momento do parto (SANTANA et al., 2022). Gomes et al. (2021) defende que, no momento da admissão da paciente, seja realizada uma avaliação do risco obstétrico, a qual irá direcionar a abordagem a ser adotada durante o atendimento, ressaltando que a assistência de enfermagem realizada com métodos não farmacológicos e não invasivos contribui de maneira positiva para o sucesso do parto. O estudo de Gomes et al. (2021) reitera ainda, que a assistência humanizada assume um papel essencial durante o trabalho de parto, ao fornecer orientações, conforto, apoio emocional, bem-estar físico e segurança à parturiente. A compreensão e aplicação das melhores práticas de assistência resultam em um acompanhamento com mínimas intervenções, promove o estímulo, respeito e a segurança tanto da mãe quanto do recém-nascido, o que, por sua vez, contribui para a redução da morbimortalidade materna e neonatal.

CONCLUSÃO

Por meio deste estudo, foi possível ressaltar a importância da atuação da equipe de enfermagem na humanização do processo de parto, abrangendo desde o pré-natal até o pós-parto. A equipe de enfermagem possui um papel fundamental em oferecer às gestantes um cuidado que seja centrado na mulher e que valorize a sua autonomia nas decisões relacionadas ao seu próprio corpo e ao processo de parto. Os estudos analisados evidenciam que a assistência humanizada não é apenas um ideal a ser alcançado, mas uma abordagem concretizável por meio do comprometimento e capacitação da equipe de enfermagem.

Os profissionais de enfermagem desempenham um papel crucial ao fornecer suporte emocional e físico, orientações, e assistência baseada em evidências científicas, respeitando as preferências e escolhas das parturientes. Essa abordagem não se limita ao parto normal, mas também se estende à cesariana, com a finalidade de tornar essa experiência o mais próximo possível de um parto vaginal.

No entanto, os desafios enfrentados pela equipe de enfermagem na implementação da assistência humanizada são evidentes, incluindo a sobrecarga de tarefas e a falta de ênfase na educação continuada. É essencial que os profissionais tenham a oportunidade de adquirir conhecimentos técnicos e práticos por meio de capacitações e atualizações, bem como demonstrar empatia, respeito e disponibilidade para compreender as necessidades das gestantes.

A pesquisa também destaca a importância das políticas de saúde, como a Política Nacional de Atenção ao Parto (PNAP) e o Programa de Humanização do Pré-natal e Nascimento (PHPN), que têm como objetivo promover o parto normal, reduzir intervenções desnecessárias e fortalecer a participação ativa e a autonomia das mulheres.

Portanto, a humanização no parto é uma abordagem essencial que visa garantir que a experiência do parto seja segura e respeitosa. A equipe de enfermagem tem a importância do seu papel reconhecida nesse processo, ao fornecer cuidados de qualidade e orientações importantes sobre o processo de parto, reduzindo o número de intervenções e utilizando métodos não farmacológicos para alivio da dor. Entretanto, é fundamental que os profissionais recebam o devido suporte e capacitação para superar os desafios que enfrentam na busca pela humanização. A aplicação eficaz desses princípios resultará em uma assistência ao parto que não apenas promove a saúde materna e neonatal, mas também capacita as mulheres a vivenciarem o processo de parto de forma positiva e significativa.

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¹Graduandas do curso de Bacharel em Enfermagem, Centro Universitário LS.

²Doutoranda pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde – Universidade de Brasília; Mestra em Enfermagem pela Universidade de Brasília, na área de Epidemiologia; Graduada em Enfermagem pela Universidade de Brasília; Professora no Centro Universitário LS.