A IMPORTÂNCIA DA ATIVIDADE FÍSICA PARA IDOSOS COM DIABETES MELLITUS DO TIPO 2


THE IMPORTANCE OF PHYSICAL ACTIVITY FOR ELDERLY PEOPLE WITH TYPE 2 DIABETES MELLITUS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202505190917


Hipólito Pessoa de Queiroz Neto1


RESUMO

A definição de atividade física, segundo a perspectiva de Brasil (2020), é qualquer atividade que necessite da movimentação de um músculo esquelético para exercer alguma ação, desse modo podemos afirmar que um simples movimento das mãos já se caracteriza como atividade física. Porém o exercício físico são movimentos ordenado e sistêmicos regulados por um educador físico com uma finalidade predefinida. A diabetes tipo 2 é uma deficiência na forma como o corpo regula e usa o açúcar (glicose) como combustível. Essa condição de longo prazo (crônica) resulta em muito açúcar circulando na corrente sanguínea. O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura para estabelecer se há relações com a prática de atividade física com a melhora dos casos de diabetes tipo 2.  O presente estudo trata de uma análise qualitativa, baseada na pesquisa se caracterizada como revisão bibliográfica e de natureza descritiva. o exercício físico é defendido como qualquer prática de atividade sistemática, regular e orientada pelo educador físico com o objetivo de melhorar a capacidade e habilidade motoras e funcional dos praticantes. Ambos os tipos de exercícios aeróbicos e de resistência têm mostrou estar associado a um risco diminuído de diabetes tipo 2.9,10,45–48 Em um grande estudo prospectivo estudo, sociado a um cada aumento de 500 kcal (2100 kJ) no gasto energético por semana foram as diminuições da incidência de diabetes tipo 2 de 6% (risco relativo 0,94, IC 95% -0,90 a 0,98). O exercício representa uma estratégia intervencionista eficaz para melhorar o controle glicêmico no DM2. Os resultados mostram evidências claras da eficácia de programas de exercícios estruturados, que, portanto, podem ser recomendados para reduzir a resistência insulínica no DM2. A importância da atividade física não somente é importante para a prevenção da diabetes do tipo 2 como é essencial para a prevenção de outras doenças como outras comorbidades tais como hipertensão e dislipidemia. 

Palavras-chaves: Diabetes tipo 2; Exercícios físicos; Benefícios.

1. INTRODUÇÃO 

    A definição de atividade física, segundo a perspectiva de Brasil (2020), é qualquer atividade que necessite da movimentação de um músculo esquelético para exercer alguma ação, desse modo podemos afirmar que um simples movimento das mãos já se caracteriza como atividade física. Porém o exercício físico são movimentos ordenado e sistêmicos regulados por um educador físico com uma finalidade predefinida. A prática de atividade física ocorre há anos, mas devido aos avanços tecnológicos a população mundial tem se tornado cada vez mais sedentária acarretando no surgimento de diversas patologias (DA FRANCA et al., 2021).

    A diabetes tipo 2 é uma deficiência na forma como o corpo regula e usa o açúcar (glicose) como combustível. Essa condição de longo prazo (crônica) resulta em muito açúcar circulando na corrente sanguínea. Eventualmente, níveis elevados de açúcar no sangue podem levar a distúrbios dos sistemas circulatório, nervoso e imunológico (DANTAS et al., 2019).

    No diabetes tipo 2, existem basicamente dois problemas inter-relacionados no trabalho. Seu pâncreas não produz insulina suficiente – um hormônio que regula o movimento de açúcar em suas células – e as células respondem mal à insulina e absorvem menos açúcar (DA FRANCA et al., 2021).

    O diabetes tipo 2 costuma ser conhecido como diabetes do adulto, mas tanto o diabetes tipo 1 quanto o tipo 2 podem começar durante a infância e a idade adulta. O tipo 2 é mais comum em adultos mais velhos, mas o aumento no número de crianças com obesidade levou a mais casos de diabetes tipo 2 em pessoas mais jovens (DANTAS et al., 2019).

    Mediante a esse expositivo é necessário responder à seguinte indagação: “Como a prática de exercícios físicos beneficiam na melhora do quadro clínico?”

    O objetivo deste trabalho é realizar uma revisão de literatura para estabelecer se há relação com a prática de atividade física com a melhora dos casos de diabetes tipo 2. 

    O presente estudo trata de uma análise qualitativa, baseada na pesquisa se caracterizada como revisão bibliográfica e de natureza descritiva. 

    A revisão de literatura realizada neste trabalho envolveu publicações indexadas no banco de dados eletrônicos. Os descritores utilizados para a busca de estudos foram: “Atividade física”, “Diabetes tipo 2”; “Tratamento não farmacológico”.  Foram também realizadas buscas por seus correspondentes em língua inglesa: “Physical activity”, “Type 2 diabetes”; “Non-pharmacological treatment”.

    Como critério de inclusão, definiu-se a utilização de artigos completos de acesso livre, publicados em português e inglês nos últimos seis anos (2017-2022). Os critérios de exclusão foram artigos que não estavam disponíveis na íntegra e sem consonância com a temática de estudo. Os dados foram extraídos e depositados em fichas/planilhas específicas utilizadas para a extração de dados. Os trabalhos selecionados, com base nos critérios de inclusão e exclusão, foram mantidos em pastas, formando uma análise específica. 

    Após a seleção, conforme os critérios de inclusão e exclusão, os artigos foram lidos criteriosamente de acordo com o que mais se encaixava no tema abordado e ao final da revisão foi utilizado um total de artigos considerados relevantes para o estudo.

    2. REFERENCIAL TEÓRICO  

    2.1 ATIVIDADE FÍSICA 

    De acordo com os autores Oliveira et al (2011), Mendes e da Cunha (2013), atividade física é definida como toda e qualquer movimento que envolva contração muscular esquelética com gasto de energia independente de sua finalidade, entretanto deve-se ter em mente que as os movimentos realizados naturalmente são distintos dos exercícios praticados para determinados objetivos. Já o exercício físico, segundo a visão de Brasil (2020), é defendido como qualquer prática de atividade sistemática, regular e orientada pelo educador físico com o objetivo de melhorar a capacidade e habilidade motoras e funcional dos praticantes.

    Nessa mesma seara, Oliveira et al (2011) considera que a atividade física é exercida desde a época da pré-história, onde os homens, de modo subconsciente tinham que ter um bom preparo físico, sobretudo os guerreiros, pois sua sobrevivência dependia da caça e para isso deveriam correr, pular e ter muita força bruta. Com o passar dos anos essa atividade foi-se aprimorando, passando pela dança e/ou treinamento para guerras até chegar na prática esportiva em olimpíadas e daí como uma atividade voltada para a manutenção e recuperação do estado de saúde individual. 

    Segundo Mendes e da Cunha (2013) inferem que o que  se observa na sociedade contemporânea, de modo geral, é um sedentarismo contínuo, resultado dos avanços tecnológicos que proporciona mais comodidade aos usuários sem a necessidade de fazer tanto ou nenhum esforço físico. Atividades que antes demandavam maior mobilidade ou até mesmo esforço físico ficaram limitadas apenas ao acionar de um botão. E essas mudanças no modo de como se realizava as mais variadas atividades está presente em todos os espaços de trabalho e isso teve forte impacto na saúde e qualidade de vida observado em toda população do planeta.  

    A vida sedentária provoca literalmente o desuso dos sistemas funcionais. O aparelho locomotor e os demais órgãos e sistemas solicitados durante as diferentes formas de atividade física entram em um processo de regressão funcional, caracterizando, no caso dos músculos esqueléticos, um fenômeno associado à atrofia das fibras musculares, à perda da flexibilidade articular, além do comprometimento funcional de vários órgãos (OLIVEIRA et al., 2011, p. 127).

    Foi observado por Oliviera (2020), que há sedentarismo nas gestantes, em especial com o avanço do tempo de gestação. Se antes uma gestante precisa passar horas lavando roupa, por exemplo, o que demandava maior esforço físico e com isso maior atividade física, hoje com um clique o trabalho fica praticamente pronto. Sendo assim as mulheres grávidas estão cada vez mais acomodadas e isso reflete no transcurso da gestação o que traz consequências não apenas no período gestacional, mas durante e após o parto. Santos (2019) e Martins (2019) conseguiram observar também que com o avanço da gestação as mulheres tendem a ficar mais tempo assistindo televisão, no telefone ou outra atividade que não requer gasto de energia. 

    2.2 Diabetes tipo 2 

    A prevalência de diabetes tipo 2 está crescendo em uma taxa alarmante, em grande parte por causa de um envelhecimento da população, aumento da obesidade e população sedentária. Estilo de vida comportamental intervenções, que incluem atividade física, podem ajudar a prevenir ou retardar o aparecimento de diabetes tipo 2 para aqueles em risco (DANTAS et al., 2019).

    Para indivíduos que já vivem com a doença, a atividade física pode ajudar a melhorar o controle glicêmico, reduzir a pressão arterial e afetar outros fatores de risco de doença coronariana. Apesar dos conhecidos benefícios para a saúde física e mental de exercício, 65% dos canadenses com diabetes autorrelatado deixam de participar em quantidades adequadas de atividade física (DA FRANCA et al., 2021).

    Continua sendo um desafio para pesquisadores e profissionais promover a atividade física entre pessoas com tipo 2 de diabetes. Como resultado, a pesquisa atual está focada em examinar os determinantes demográficos e psicossociais da atividade física nessa população. Não obstante, estudos que examinam determinantes da atividade física em pessoas com diabetes tipo 2 foram limitados e os resultados inconsistentes até agora (DANTAS et al., 2019).

    Dos estudos que existem, a pesquisa tem revelou que a atividade física está positivamente associada com idade mais jovem sexo masculino, etnia branca, ensino superior e maior nível de renda. No que diz respeito aos determinantes psicossociais, a teoria cognitiva (SCT) tem sido usada para explicar e prever o comportamento da atividade física entre pessoas com diabetes tipo 2 diabetes. Vários estudos relataram uma associação entre atividade física e autoeficácia, desfecho expectativas e apoio social (DA FRANCA et al., 2021).

    Além disso, intervenções baseadas em SCT que operacionalizam a autoeficácia, apoio social, expectativas de resultados, estabelecimento de metas, automonitoramento, resolução de problemas e reforços foram recebidas com sucesso moderado a alto para o comportamento mudança entre esta população. Assim, parece que o SCT pode oferecer promessa para explorar a relação entre construtos sociocognitivos e atividade física (DANTAS et al., 2019).

    Apesar disso, poucos estudos exploraram construtos sociocognitivos associados à atividade física em todas as características demográficas entre adultos com diabetes tipo 2. Por exemplo, apenas 3 estudos até agora examinaram as diferenças de gênero entre atitudes de atividade física, desempenho e resultado expectativas,e barreiras. Até o momento, não há estudos entre essa população que examinaram a relação entre construtos sócio-cognitivos e atividade através da renda (DA FRANCA et al., 2021).

    2.3 Estilo de vida sedentário: uma grande problemática 

    O comportamento sedentário refere-se à tendência de se sentar-se durante as horas de vigília com baixo gasto energético. O tempo médio sentado é estimado em aproximadamente 6-7 h/d nos países desenvolvidos, e uma diminuição do nível de atividade física mostrou estar inversamente associada ao aumento do tempo sentado. No mundo de hoje, os indivíduos são mais propensos a sentar-se diariamente (DA FRANCA et al., 2021).

    Cujo estilo de vida é mais saudável: uma pessoa que pratica a quantidade recomendada de exercícios durante o lazer, mas é extremamente sedentária no tempo livre, ou uma pessoa que não atinge o nível recomendado de atividade física. O exercício e comportamento sedentário podem ser mutuamente contraditório. O tempo sedentário tem sido reconhecido como um fator de risco independente para DCV, DM2 e mortalidade por todas as causas (DANTAS et al., 2019).

    2.4 Sintomas e sinais 

    Os sinais e sintomas do diabetes tipo 2 geralmente se desenvolvem lentamente. Na verdade, você pode estar vivendo com diabetes tipo 2 por anos e não saber. Quando os sinais e sintomas estão presentes, eles podem incluir: aumento da sede, micção frequente, aumento da fome, perda de peso não intencional, fadiga, visão embaçada, feridas de cicatrização lenta, infecções frequentes, dormência ou formigamento nas mãos ou pés, áreas de pele escurecida, geralmente nas axilas e pescoço (DA FRANCA et al., 2021).

    2.5 Benefícios da atividade física e diabetes

    A inatividade física é um fator de risco modificável para doenças cardiovasculares e uma variedade cada vez maior de outras doenças crônicas. Doenças, incluindo diabetes mellitus, câncer (cólon e mama), obesidade, hipertensão, doenças ósseas e articulares (osteoporose e osteoartrite) e depressão. A prevalência de inatividade física (entre 51% dos canadenses adultos) é maior do que a de todos os outros fatores de risco modificáveis (FAUSTINO et al., 2020).

    Ambos os tipos de exercícios aeróbicos e de resistência têm mostrou estar associado a um risco diminuído de diabetes tipo 2.9,10,45–48 Em um grande estudo prospectivo estudo, sociado a uma cada aumento de 500 kcal (2100 kJ) no gasto energético por semana foi às diminuição da incidência de diabetes tipo 2 de 6% (risco relativo 0,94, IC 95% -0,90 a 0,98)). Este benefício foi particularmente evidente entre as pessoas de alto risco de diabetes (ou seja, aqueles com uma massa corporal elevada índice), uma descoberta que foi apoiada por vários outros pesquisadores (ALTINO et al., 2021).

    Por exemplo, entre 21.271 médicos do sexo masculino, aqueles que relataram atividade física semanal suficiente para causar sudorese tiveram incidência reduzida de diabetes tipo 2.47 Moderadamente níveis intensos de atividade física (≥ 5,5 METs para pelo menos 40 minutos por semana) e de aptidão cardiovascular (> 31 mL de oxigênio por quilograma por minuto) também demonstraram ser protetores contra o desenvolvimento de diabetes tipo 2 em homens de meia-idade,48 com um maior efeito entre aqueles com alto risco de diabetes (et al., 2020).

    Vários pesquisadores relataram uma incidência reduzida de diabetes tipo 2 entre pessoas de alto risco (por exemplo, aqueles que são excesso de peso) após intervenções no estilo de vida.50,51 Uma revisão de ECRs sobre o tópico52 concluiu que a perda de peso modesta por meio de dieta e exercício reduziu a incidência da doença em pacientes de alto risco. pessoas em cerca de 40% a 60% ao longo de 3 a 4 anos (DA SILVA et al., 2019).

    Em um dos ECRs, uma intervenção no estilo de vida que inclui atividade física moderada por pelo menos 150 minutos por semana foi considerada mais eficaz do que a metformina sozinha na redução da incidência de diabetes. Isto mostrou que apenas 7 pessoas precisam ser “tratadas” com a intervenção no estilo de vida para prevenir um único caso de diabetes pelo período de um ano, em comparação com 14 pessoas que receberam metformina (FAUSTINO et al., 2020).

    Em resumo, o aumento da pesquisa apoia a importância de atividade física regular para a prevenção primária do tipo 2. Mais pesquisas são necessárias para descobrir o método ideal, métodos (por exemplo, resistência vs. treinamento aeróbico) e intensidade níveis de exercício (DUTRA et al., 2021).

    Intervenções de exercícios também são eficazes no manejo de diabetes. Um estudo de coorte prospectivo mostrou que caminhar em menos 2 horas por semana foi associado a uma redução na incidência de morte prematura de 39% a 54% por qualquer causa e de 34% a 53% de doenças cardiovasculares entre pacientes com diabetes (FAUSTINO et al., 2020).

    Além disso, caminhadas que levaram a aumentos moderados frequência cardíaca e respiratória foi associada a reduções significativas na mortalidade por todas as causas (taxa de risco 0,57, IC 95% 0,41 a 0,80) e mortalidade relacionada a doenças cardiovasculares (taxa de risco razão 0,69, IC 95% 0,43 a 1,09).49 Em outro estudo de coorte, homens fisicamente inativos com diabetes tipo 2 estabelecido tiveram um 1,7 vezes maior risco de morte prematura em comparação com homens fisicamente ativos com diabetes tipo 2 (DA SILVA et al., 2019).

    Essa diferença também foi observada entre pessoas com síndrome metabólica. Vários ensaios clínicos foram realizados sobre o tema. Tanto o treinamento aeróbico quanto o de resistência demonstraram ser de benefício para o controle do diabetes; no entanto, o treinamento de resistência pode ter maiores benefícios para o controle glicêmico do que o treinamento aeróbico pode ter. Uma meta-análise de 14 ensaios controlados (11 randomizado) revelou que as intervenções de exercício resultaram em um redução pequena, mas clínica e estatisticamente significativa na hemoglobina glicosilada (0,66%) em comparação com nenhuma intervenção de exercício;64 na maioria dos ensaios, os participantes nos grupos de exercício e controle foram tratados concomitantemente com agentes hipoglicemiantes (FAUSTINO et al., 2020).

    Esse nível de alteração é semelhante ao observado em estudos que comparam a terapia intensiva de redução da glicose com os tratamentos convencionais, uma alteração que se sabe ser associada a uma redução de 42% na mortalidade relacionada à diabetes (DA SILVA et al., 2019).

    Em resumo, as intervenções de exercícios para pacientes com diabetes são benéficas para melhorar a homeostase da glicose. Estudos prospectivos com acompanhamento adequado mostram forte associação entre exercício e redução das taxas de morte por qualquer causa e da diabetes em particular. 

    Os benefícios da atividade física acontecem logo após uma sessão de atividade física moderada a vigorosa. Os benefícios incluem melhor pensamento ou cognição para crianças de 6 a 13 anos de idade e redução de sentimentos de ansiedade de curto prazo para adultos. A atividade física regular pode ajudar a manter suas habilidades de pensamento, aprendizado e julgamento afiadas à medida que você envelhece. Também pode reduzir o risco de depressão e ansiedade e ajudá-lo a dormir melhor (PORCHER, 2021).

    A atividade física regular pode reduzir o risco de desenvolver diabetes tipo 2  e síndrome metabólica. A síndrome metabólica é uma combinação de muita gordura ao redor da cintura, pressão alta, colesterol baixo de lipoproteínas de alta densidade (HDL), triglicerídeos altos ou açúcar elevado no sangue. As pessoas começam a ver benefícios em níveis de atividade física mesmo sem cumprir as recomendações de 150 minutos por semana de atividade física moderada. Quantidades adicionais de atividade física parecem diminuir ainda mais o risco (DA SILVA et al., 2019).

    3. CONSIDERAÇÕES FINAIS 

    O exercício representa uma estratégia intervencionista eficaz para melhorar o controle glicêmico no DM2. Os resultados mostram evidências claras da eficácia de programas de exercícios estruturados, que, portanto, podem ser recomendados para reduzir a resistência insulínica no DM2. 

    A importância da atividade física não somente é importante para a prevenção da diabetes do tipo 2 como é essencial para a prevenção de outras doenças como outras comorbidades tais como hipertensão e dislipidemia. 

    REFERÊNCIAS

    ALTINO, Madamile Pessoa, et al. DEFINIÇÃO, CLASSIFICAÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO DE DM2. Endocrinologia em casos clínicos, 26. 2021. 

    DUTRA, Maurílio Tiradentes; LEITE, Mateus Medeiros; GADELHA, André Bonadias. Atividade física, diabetes mellitus e obesidade sarcopênica em uma comunidade urbana do distrito federal. 2021. 

    DA FRANCA, Raquel. Exercício físico e mecanismos moleculares da captação de Glicose no Diabetes tipo 2: revisão integrativa. Disciplinarum Scientia| Saúde, 2021, 22.2: 1-15.

    DA SILVA, Simone Gama, et al. Os benefícios da atividade física para pessoas com autismo. Diálogos em Saúde, 2019, 1.1.

    DANTAS, Iago Vilela, et al. Fatores de adesão e permanência de idosos com diabetes tipo 2 a um programa de exercício físicoConScientiae Saúde, 2019, 18.1: 26-34.

    FAUSTINO, Andrea Mathes; NEVES, Rui. Benefícios da prática de atividade física em pessoas idosas: revisão de literaturaRevista Eletrônica Acervo Saúde, 2020, 12.5: e3012-e3012.

    MENDES, Carlos Maximiano Leite; DA CUNHA, Rubens Cesar Lucena. As novas tecnologias e suas influências na prática de atividade física e no sedentarismo. Revista interfaces: saúde, humanas e tecnologia, v. 1, n. 2, 2013.

    OLIVEIRA, Eliany Nazaré et al. Benefícios da atividade física para saúde mental. Saúde Coletiva, v. 8, n. 50, p. 126-130, 2011.

    PORCHER, Manuela Albe. Efetividade de diferentes programas de mudança no estilo de vida na remissão do diabetes tipo 2: uma revisão sistemática com metanálise. 2021.

    SANTOS, Valdirene Santos dos; MARTINS, Yuri de Lucas Xavier. Análise das principais atividades físicas e comportamento sedentário em gestantes do segundo e do terceiro trimestre. 2019.


    1Médico formado pela Faculdade Unirg em 2014, com Pós-Graduações em Geriatria pela Estácio de Sá e em Psiquiatria pela UNIFIL. Email: hipolitopessoa@gmail.com