THE IMPORTANCE OF PHYSIOTHERAPEUTIC ASSISTANCE IN PRENATAL CARE TO REDUCE PAIN IN LABOR: AN INTEGRATIVE REVIEW
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7457439
Milena dos Santos Martins
Vitória Gabriela Martins
Orientadora: Prof. Esp. Paula M. Chirnev Braga
RESUMO
A gestação é um ciclo que ocorre naturalmente nas mulheres, sendo o momento do parto o seu encerramento e por ser um processo fisiológico tem-se empregado cada vez mais a prática dos exercícios fisioterapêuticos no pré-natal, pois além de muitos benefícios, temos em destaque o alívio da dor na hora do parto. O objetivo dessa revisão foi abordar a atuação do fisioterapeuta no trabalho de parto, onde a fisioterapia utiliza-se de vários recursos para auxiliar a gestante durante o parto, proporcionando assim um momento mais agradável possível, enfatizando a saúde e bem-estar de mãe e bebê. Este trabalho de pesquisa foi realizado em modo qualitativo por meio de revisão bibliográfica em artigos científicos e periódicos eletrônicos, visando mostrar uma revisão integrativa da importância do profissional fisioterapeuta que através de uma relação direta com a gestante, proporcionou conforto emocional além do alívio da redução do tempo e dor do parto. Tudo isso foi possível atingir com as técnicas respiratórias, recursos externos como massagens e termoterapia. Desta forma o objetivo deste trabalho é destacar os métodos e vantagens publicados acerca do tema, mostrando resultados satisfatórios no que diz respeito ao alívio da dor, com um parto seguro e tranquilo.
Palavras chaves: Gestação; Parto; Fisioterapia
ABSTRACT
Pregnancy is a cycle that occurs naturally in women, the moment of delivery being the end of it and, as it is a physiological process, the practice of physiotherapeutic exercises in prenatal care has been increasingly used, because in addition to many benefits, we have in highlight pain relief at the time of childbirth. The objective of this review was to address the role of the physiotherapist in labor, where physiotherapy uses various resources to assist the pregnant woman during childbirth, thus providing the most pleasant moment possible, emphasizing the health and well-being of the mother and drinks. This research work was carried out in a qualitative way through a bibliographical review in scientific articles and electronic journals, aiming to show an integrative review of the importance of the physiotherapist professional who, through a direct relationship with the pregnant woman, provided emotional comfort in addition to the relief of the reduction of the time and pain of childbirth. All this was possible to achieve with breathing techniques, external resources such as massages and thermotherapy. In this way, the objective of this work is to highlight the methods and advantages published on the subject, showing satisfactory results with regard to pain relief, with a safe and peaceful delivery.
Keywords: Pregnancy; childbirth; Physiotherapy
1. INTRODUÇÃO
Os tipos de parto são: o vaginal, sendo ele com menores intervenções médicas e a cesariana, tendo várias interferências cirúrgicas.
O parto normal ocorre em duas fases: na primeira etapa ocorrem as contrações uterinas, propiciando a dilatação gradativa do colo do útero; na segunda etapa temos a expulsão fetal, na qual as contrações e a dilatação uterina se tornam mais intensas permitindo a passagem e saída do bebê pelo canal vaginal.
O temor da dor durante a concepção influencia na escolha do tipo de parto de muitas mulheres. O parto vaginal sendo um processo fisiológico mais seguro que a cesariana, reduz o tempo de internação e é mais benéfico para a saúde da mãe e do bebê.
Neste trabalho, de forma qualitativa através de uma revisão integrativa analisar e pesquisar proposta da assistência fisioterapêutica no processo parturitivo demonstrar os procedimentos para preparação da gestante que permita facilitar o parto com menos dores. Oferecendo monitoramento e controle preventivos no processo de gestar e parir, com a participação ativa da mulher que promoverá confiança e saúde no nascimento do bebê, tornando a experiência do parto satisfatória para a gestante.
A importância para o trabalho de parto normal, ter acompanhamento fisioterapêutico durante a gestação, ganha grande apoio e influência da Organização de Saúde do Brasil, pois tem influenciado na diminuição do medo da dor durante o parto das gestantes, que muitas vezes optam por um parto cesariana.
Os profissionais fisioterapeutas trabalham durante a gestação até a hora do parto, proporcionando a gestante conhecimento relacionado à fisiologia osteomuscular de como agir na hora das contrações abdominal, diminuindo a percepção da dor com exercícios respiratórios e da musculatura perineal, visando facilitar a expulsão do bebê.
Assim o presente trabalho, tem como objetivos exemplificar a notoriedade do fisioterapeuta na preparação da gestante para que na hora do parto, os cuidados e orientações recomendadas, sejam seguidas, para que haja uma boa interação entre corpo e mente. Demonstrando a eficácia do tratamento fisioterapêutico na concepção, amenizando os desconfortos da parturiente, intensificando a felicidade materna.
2. OBJETIVOS
2.1 OBJETIVO GERAL
Assistência fisioterapêutica no pré-natal, acolhendo a gestante desde o início da gravidez, promovendo maior consciência e controle corporal, através de exercícios, promover relaxamento da musculatura, com técnicas de relaxamento e alongamento. Assegurando o nascimento de uma criança de forma humanizada com bem estar materno e neonatal.
2.2 OBJETIVO ESPECÍFICO
- Identificar na literatura científica, os programas existentes sobre assistência fisioterapêutica no pré-natal para redução das dores do parto;
- Destacar a importância do fisioterapeuta na preparação do pré-natal e parto;
- Contribuir para incentivar adesão da fisioterapia na assistência e preparação no pré-natal.
3. JUSTIFICATIVA
Este trabalho tem como proposta demonstrar o conceito da importância da assistência fisioterapêutica na preparação da gestante, apontando suas contribuições às parturientes na redução das dores do parto. O estudo poderá propiciar um melhor entendimento das representações e práticas dos profissionais da fisioterapia, com uma assistência para um parto com menos dores, visando não só um melhor resultado na assistência da gestante, como também maior satisfação e benefícios através da preparação no pré-natal e no parto da gestante. Proporcionando para a gestante uma gravidez que transcorra com segurança, oferecendo os cuidados necessários que devem ser realizados pela assistência de um fisioterapeuta. Assim sendo contribuir com esse trabalho de pesquisa aos profissionais fisioterapeutas que auxiliam desde o pré-natal até o parto com um enfoque pautado em teoria que tem se mostrado na prática cada vez mais importante, na redução das dores do parto na parturiente.
4. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
A base dos materiais da fundamentação teórica de procedimentos de fisioterapia na gestação, busca conhecer o trabalho fisioterapêutico que prepara as gestantes para um parto com redução das dores. As pesquisas realizadas destacam a importância da intervenção fisioterapêutica na assistência obstétrica como parte de toda rotina da equipe durante o processo de pré-natal e parturição, que mostra toda interação de fatores fisiológicos, psicológicos, culturais que exige um trabalho importante da fisioterapia dentro da equipe de pré-natal até o parto.
4.1 Abordagem e atuação do Fisioterapeuta com a Gestante.
A gestação e o parto são fenômenos naturais e geradores de sonhos e expectativas, por isso a equipe do processo de pré-natal é fundamental, pois a gestante torna-se apreensiva à espera do novo ser que chegará. Durante os nove meses a rotina modifica-se e os laços de afetividade tendem a se estreitar. Muitas mudanças acontecem na estrutura física e psicológica da mulher surgindo condições especiais necessitando assim de acompanhamento por profissionais de saúde.
Durante a gravidez, o corpo da mulher passa por vários ajustes hormonais e biomecânicos, resultando em mudanças nos sistemas do corpo, que permitem um desenvolvimento normal e seguro do feto (SOUZA et al., 2015).
Na gestação ocorrem alterações no padrão da marcha, devido ao ganho de massa corporal e edema. A fisioterapia através da atividade física proporciona melhora do equilíbrio, manutenção do tônus e força muscular e previne quedas (LEANDRO; SILVA; SILVA, 2017).
O objetivo da fisioterapia intraparto é abreviar o tempo do período de dilatação, tornando-o mais tranqüilo, bem como preparar o períneo para o período expulsivo. No processo do parto é importante que haja progressivamente o relaxamento da musculatura do assoalho pélvico (FERREIRA, 2011).
Conforme Ferreira (2011), a abordagem de uma grávida que fez acompanhamento fisioterapêutico durante a gestação é diferente de outra em que o primeiro contato com a fisioterapia ocorre durante o parto. Sendo assim, é necessário que se estabeleça um vínculo entre o fisioterapeuta e a parturiente que gere confiança, que diminua as reações de defesa em relação ao estresse desse momento e que estimule a parturiente a tentar novas posturas e movimentos durante o primeiro período de parto.
Diniz (2005). constatou que o trabalho de parto e principalmente o parto vaginal é uma tarefa que exige muito da parturiente, principalmente no que diz respeito ao aspecto psicomotor, podendo levar a um grande desgaste, dependendo da evolução deste processo.
A atuação da fisioterapia no parto contribui para uma participação mais ativa da mulher no nascimento de seu filho, o que está alinhado com as condutas preconizadas pela Organização Mundial de Saúde e com o Programa de Humanização do Parto e Nascimento do Ministério da Saúde. O fisioterapeuta orienta e favorece o adequado posicionamento da parturiente para que ela “faça bom uso de seu corpo no processo do parto” (FERREIRA, 2011).
Segundo Stepherson (2004). durante o atendimento da gestante, o fisioterapeuta deve ter em mente que quanto mais dirigir a atenção a esse processo e enfatizar o relaxamento com exercícios que irão facilitar a dilatação, melhor será a evolução e maior será a qualidade de vida proporcionada à parturiente e ao bebê. Na primeira fase do trabalho de parto o fisioterapeuta orienta a parturiente sobre as formas de diminuir as tensões musculares, com posturas que propiciam a dilatação. Já na segunda fase é de suma importância a participação da parturiente, pois esta fase engloba a expulsão do feto que exigirá da mesma uma postura e respiração adequadas para o nascimento do bebê.
Durante o trabalho de parto, a parturiente requer mobilidade pélvica e o uso intensivo da musculatura do abdômen, do períneo e do diafragma respiratório. O fisioterapeuta, exatamente por estudar todos os movimentos das articulações do corpo humano e o funcionamento muscular, auxiliando na contração e no relaxamento, é um dos profissionais capacitados a contribuir qualitativamente no atendimento à parturiente, pois trabalha otimizando a fisiologia humana (CANESIN, 2010).
Durante o período gestacional e no puerpério, a fisioterapia promove a prevenção de complicações, desconfortos, disfunções musculoesqueléticas e uroginecológicas, alívio das dores, orientação postural, orientações na 9 amamentação, nas atividades da vida diárias (AVDs) e na promoção da qualidade de vida (SANTOS; ANDRELLO; PERESSIM, 2017).
Os exercícios físicos auxiliam na prevenção do diabete mellitus, na incontinência urinária, no alívio dos desconfortos intestinais, na melhora da circulação sanguínea, no controle da pressão arterial, melhora o equilíbrio e a postura, através da elaboração e execução de um programa de exercícios para cada gestante (REBESCO et al., 2016).
4.2 Técnicas de Fisioterapia durante o Pré-natal.
De acordo com Ramos et al. (2018), a técnica de respiração indicada no processo de trabalho de parto é a respiração abdominal, onde a parturiente distende o abdômen na inspiração e contrai o abdome na expiração, através dos movimentos respiratórios lentos, ao mesmo tempo que realizam freno labial lento e progressivo, produzindo uma pressão externa no abdômen contribuindo para a expulsão do feto.
Os exercícios respiratórios reduzem a ansiedade, melhora os níveis de saturação sanguínea materna de O2 e os exercícios de liberação diafragmática 10 permite a modulação dos tônus musculares o que facilita a reeducação dos movimentos e diminuem a dor (CARDOZO; CUNHA, 2019).
A deambulação e a posição vertical no primeiro estágio do trabalho de parto são recomendadas e não se associam com aumento de intervenções médicas ou efeitos negativos para mães e seus filhos. Destaca-se que as mulheres devem ser encorajadas a descobrir a posição mais confortável (PORTO, 2010).
De acordo com Mamede (2006), em um estudo realizado sobre o efeito da deambulação na fase ativa do trabalho de parto, onde (n=80) das parturientes eram estimuladas a deambular, constatou que a quantidade de deambulação durante as 3 primeiras horas do trabalho de parto está diretamente relacionada ao encurtamento deste processo. Comprovou também que o uso da ocitocina e a ruptura da bolsa amniótica não influenciaram na duração da fase ativa nem para menos nem para mais.
O método de respiração tem como protagonistas Read e Lamaze, que utilizam o princípio da teoria de Pavlov e visa construir um novo reflexo condicionado à parturiente: respiração-relaxamento no momento da contração uterina. Desviando a atenção para a respiração consciente, permite que a parturiente se distraia das dores e das contrações uterinas e passe a se concentrar na respiração e relaxamento (NILSEN, 2009).
Segundo Brasil (2001), o Ministério da Saúde e a OMS recomendam as mobilizações e as posturas verticais durante o trabalho de parto, pois os mesmos resgatam técnicas mais naturais que evitam o uso de intervenções desnecessárias, beneficiando, tanto a parturiente quanto o bebê.
Dentre as numerosas técnicas de percepção respiratória, uma das mais conhecidas é a mais segura a nível fisiológico para o binômio mãe/filho, é a respiração profunda ou abdominal, na qual a parturiente realiza uma inspiração expandindo a parede abdominal descontraída, abaixando o diafragma. Logo em seguida, expira lentamente, contraindo os músculos abdominais, tendo os lábios em posição como se estivesse apagando uma vela. Tal exercício controla a velocidade da expiração, facilitando a contração dos músculos abdominais. No período de expulsão do feto a parturiente respira fundo e realiza uma apnéia, fazendo força para expulsar o bebê relaxando a musculatura perineal (MAZZALI, 2008).
De acordo com Angelo et al. (2016), durante o momento do parto as dores, além dos eventos ocorridos nessa fase, aumentam devido a ansiedade da parturiente, o fisioterapeuta realiza um trabalho para diminuir a dor e promover o bem-estar físico à gestante.
Dentre as práticas fisioterapêuticas, o Método Pilates se apresenta como bastante eficaz para melhora da região lombo pélvica, diminuição da progressão da diástase abdominal, diminuição da fadiga, aumento da força abdominal e do AP, melhora da flexibilidade dos músculos isquiotibiais, da estabilização lombo pélvica, da postura, capacidade funcional e da QV e bem estar social das gestantes (MENDO; JORGE, 2021).
O Assoalho Pélvico é formado por um conjunto de estruturas musculares, onde sua função é suportar órgãos pélvicos, manter a continência fecal e urinária e a função sexual, estudos mostram que o músculo puborretal é significativamente alongado durante o parto vaginal, podendo levar a traumas do pavimento pélvico, como lacerações espontâneas, que são rupturas que ocorrem no tecido perineal durante o parto (LATORRE et al., 2016).
Partos naturais estão são incentivados pela OMS e o fisioterapeuta é um profissional que tem grande importância na vivência da parturiente durante um trabalho de parto menos doloroso (ABREU et al., 2013).
Atividades físicas são importantes em todas as fases da vida, embora seja muito questionado quanto a sua prática durante a fase gestacional em relação à duração, intensidade, freqüência e tipo de atividade (CORDERO et al., 2014).
Estudos relacionados ao aparelho locomotor mostram que o exercício físico durante o período gestacional pode ser realizado com segurança, não só prevenindo o ganho excessivo de peso nessa fase, mas também a hipertensão e o diabetes gestacional, sendo identificada como um fator muito importante para mulheres de todas as faixas de peso (CORDERO et al., 2014).
4.3 Importância do Profissional Fisioterapeuta para a Gestante.
De acordo com Bavaresco (2009), o fisioterapeuta é de suma importância no processo do parto ativo, pois o mesmo é um profissional que dispõem de conhecimentos e técnicas que auxiliam no suporte da parturiente de forma eficiente e segura, respeitando a sua individualidade, utilizando-se de métodos não farmacológicos, proporcionando alívio da dor e relaxamento.
Segundo Mazzali (2008), durante uma análise realizada sobre o tratamento fisioterapêutico e a redução da dor no trabalho de parto, pôde-se observar que os estudos com as técnicas e exercícios terapêuticos ainda são limitados, e que há uma enorme escassez deste profissional na assistência às parturientes.
Bio (2006) destacou que o movimento e a orientação a respeito das posturas verticais foram estudados e mostraram-se muito eficazes, favorecendo a fase ativa e o parto vaginal em comparação com parturientes que permaneceram sem movimentar-se e em postura horizontal. O parto é uma tarefa que exige muito do aspecto psicomotor da parturiente, sendo necessária, portanto, a assistência do fisioterapeuta e os devidos esclarecimentos. Movimentar-se durante o trabalho de parto mostra-se fisiologicamente benéfico tanto para a mãe quanto para o bebê comparando-se com parturientes que ficam paradas e deitadas. Devido aos seus benefícios a deambulação é muito utilizada, por este movimento favorecer com que o útero possa realizar contrações ainda mais eficazes proporcionando uma dor de menor intensidade, aumento do fluxo sanguíneo que chega ao bebê e ainda um trabalho de parto em um menor período de tempo. Estudos demonstraram que a deambulação, o ato de sentar, ortostatismo e cócoras são movimentos realizados durante o trabalho de parto em que se mobiliza pelve, acelera a atividade uterina e reduz o período da fase ativa do trabalho de parto.
Marques (2011) relata que atualmente há diversas formas de utilizar a respiração, mas deve-se priorizar a realização durante as contrações uterinas e o conforto da parturiente, e sempre evitar a hiperventilação materna, que pode trazer efeitos adversos tanto para o feto como para o trabalho de parto. Técnicas respiratórias são muito utilizadas e difundidas pelos profissionais fisioterapeutas, que as utilizam não apenas com parturientes, mas também em diversas técnicas e recursos utilizados pelos mesmos. No que diz respeito ao trabalho de parto, a mesma é utilizada para proporcionar relaxamento, concentração, diminuição do risco de trauma perineal e melhorar a oxigenação sanguínea da mãe e do bebê.
As técnicas fisioterapêuticas e as posturas adotadas pelas parturientes mostram-se cada vez mais eficazes, não apenas para os profissionais fisioterapeutas, mas também para toda a equipe multidisciplinar, tornando possível a inclusão deste profissional nesta equipe.
5. METODOLOGIA
Esta pesquisa será realizada do tipo exploratória, classificando-se como uma revisão de literatura. Com uma revisão integrativa, pesquisas em livros e artigos científicos e bases de dados da saúde. Utilizando para a busca as palavras exercícios durante o trabalho de parto, benefícios da fisioterapia, parto normal, deambulação na redução das dores do parto. Os trabalhos escolhidos vai abordar a fisioterapia e sua ação durante o trabalho de parto com técnicas fisioterapêuticas para o alívio da dor, como a deambulação durante a fase ativa do trabalho de parto, exercícios ativo com a bola suíça, exercícios respiratórios durante a fase de expulsão e as posturas adequadas em cada fase.
A Natureza deste estudo vai ser como estratégia de pesquisa para o presente estudo será conduzida uma revisão integrativa de literatura, onde por meio de pesquisas serão coletados dados a fim de estudar, comparar, discutir e comprovar os resultados da intervenção fisioterapêutica durante a gestação, tendo como questão norteadora, qual a influência da fisioterapia desde o pré-parto até o intraparto.
Rother (2007) conceitua que a revisão integrativa de literatura é um método que tem como finalidade sintetizar resultados obtidos em pesquisas sobre um tema ou questão, de maneira sistemática, ordenada e abrangente. É denominada integrativa porque fornece informações mais amplas sobre um assunto/problema, constituindo, assim, um corpo de conhecimento.
Os artigos serão categorizados por sua relevância entre os termos pesquisados, salientando estudos que abordem intrinsecamente a atuação do profissional fisioterapeuta durante o parto e pré-natal sua contribuição para o atendimento humanizado da parturiente. Os dados foram contextualizados dos pontos principais como origem de estudo, metodologia e resultados. Assim, nossa revisão integrativa selecionou técnicas fisioterapêuticas que ajudam o alívio da dor durante a gestação e no parto.
6. RESULTADOS ESPERADOS
Contribuir e elucidar para a valorização do papel do fisioterapeuta obstétrico, no acompanhamento e assistência em todas as fases da gestação, desde a descoberta da gravidez até a hora do parto, garantindo à essas mulheres, conforto e segurança.
O acompanhamento do fisioterapeuta durante o trabalho de parto é importante para orientar e conscientizar a mulher pra que ela desenvolva o parto segura e confiante, o que torna o momento menos doloroso e traumático
Enfatizar as mudanças durante o período de gestação que geram desconfortos como enjoos, câimbras, inchaço, dores, entre outros. E podem durar a gestação inteira, dependendo do organismo de cada mulher, devido a grande mudança decorrente desse processo. Com todas essas mudanças e acontecimentos, as emoções das gestantes sofrem variações que se estendem até o momento do parto, que é temido por muitas e envolve a responsabilidade de cuidar de uma nova vida. No caso tem que ser uma equipe multiprofissional que será fundamental durante esse processo, para acompanhar e auxiliar a gestante e seu acompanhante, desde a sua entrada na maternidade.
Mostrar a integração da equipe composta por vários profissionais da área da saúde, dentre eles o fisioterapeuta, da sua atuação de um momento muito complexo que envolve emoções, sensações e principalmente a dor que é inexplicável para quem não a vivenciou. Essa equipe se tornou indispensável, pois esse trabalho em conjunto demonstrou ter resultados benéficos e eficazes.
O trabalho do fisioterapeuta junto com a equipe acompanha e visa a evolução desse momento tão delicado que é o parto normal. O profissional fisioterapeuta preparar um treinamento planejado e ordenado de movimentos corporais, posturas ou atividades físicas, cujo objetivo é proporcionar ao paciente tratar ou prevenir comprometimentos, reduzir fatores de riscos ligados à saúde, melhorar ou restaurar a função física, otimizando o estado de saúde geral, preparando o estado físico e mental, atuando na prevenção da redução da dores no parto.
Por fim, destaca-se que, levando em consideração a satisfação das pacientes neste momento singular de suas vidas, o fisioterapeuta tem sua conduta vista como uma adição benéfica a equipe obstétrica, no entanto, este fato deveria ser melhor difundido e assistido por leis no território nacional.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O presente trabalho teve como norte a revisão de trabalhos nacionais da área escolhida, apresentando a integração de diferentes técnicas e a importância da fisioterapia durante o trabalho de parto. Os estudos escolhidos integram de diferentes maneiras as técnicas relatadas, atingindo com sucesso e atrás de evidências as teorias propostas. A busca por um parto humanizado, mais relaxado e buscando a diminuição da dor, favorece um parto vaginal sem uso excessivo de fármacos ou intervenções cirúrgicas. As pesquisas apresentadas demonstram técnicas de boa eficácia e viabilidade, porém necessitam de mais estudos que demonstram como a fisioterapia pode compor de maneira ativa a equipe de obstetrícia, favorecendo a qualidade do serviço oferecido e garantindo o respeito e segurança durante o parto. Ficou claro que de todo material analisado, que o suporte físico e emocional promovido pela assistência do fisioterapeuta contribuiu para a humanização e bem estar físico da parturiente, pois favoreceu, através das técnicas utilizadas, redução da dor e da ansiedade, contribuindo para um parto com menos dores. Este estudo reafirma que é de suma importância a presença deste profissional nas salas de parto normal, favorecendo um atendimento obstétrico acolhedor, respeitando a individualidade para garantir satisfação tanto para a mãe quanto para o bebê. Esta pesquisa aponta, ainda, a necessidade de realizar mais estudos que possibilitem uma maior percepção tanto das parturientes quanto dos gestores de saúde, para a inserção deste profissional na equipe multidisciplinar, que só tem a acrescentar não só à unidade hospitalar quanto às parturientes que precisam desses acompanhamentos para ter um parto mais satisfatório no ponto de vista fisioterapêutico.
Conclui-se então, que os multiprofissionais que acompanham a parturiente, é essencial o papel do fisioterapeuta, e torna-se fundamental para o maior conforto da mesma, nesse momento tão crucial. Pois, a orientação do profissional pode aumentar a tolerância à dor, e reduzir o tempo de sofrimento do parto normal.
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