THE IMPORTANCE OF HEALTHY EATING IN SCHOOLS AS A MEANS OF PROMOTING HEALTH
REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202407312250
Mariá Milesi Ortiz1, Larissa Farah de Oliveira1, Isadora Pasquarelli Staut1, Maria Eduarda Caineli da Silva1, Bianca dos Santos Bueno1, Gabriela Silva Amaral1, Sara Giacomin da Fonseca1, Lucas Valadão Ferreira de Lira1, Marcelo Erik Bolgenhagen Lotario1, Lucas Pires Ventura2
RESUMO:
Objetivo: Caracterizar o papel da alimentação saudável na prevenção da obesidade infantil no contexto do Programa Saúde na Escola (PSE). Métodos: Trata-se de uma Revisão Integrativa da literatura, com artigos publicados entre 2016 e 2021, em língua portuguesa e com textos completos. A pergunta norteadora utilizada foi: Qual a importância da alimentação saudável na prevenção da obesidade infantil? Foram utilizados, para o levantamento de artigos, os descritores (DeCS): Educação alimentar e nutricional, Alimentação escolar, Obesidade infantil nas bases de dados Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO). Resultados: 7 artigos demonstraram que existem muitos desafios na organização dos programas de alimentação do SUS, porém se forem desenvolvidas ações educacionais abertas sobre a nutrição, esse cenário tende a mudar. Conclusão: Por fim, nota-se que o Programa Saúde na Escola é uma estratégia usada para promoção de saúde e prevenção de doenças como a obesidade infantil.
Palavras-chave: Educação alimentar e nutricional. Alimentação escolar. Obesidade infantil.
INTRODUÇÃO:
O Programa Saúde na Escola (PSE) foi criado em 2007, em articulação com a Estratégia Saúde da Família, e visa a integração entre educação e saúde, buscando melhorar a qualidade de vida dos alunos das escolas públicas brasileiras. O Programa se baseia em cinco aspectos: avaliação das condições de saúde das crianças, adolescentes e jovens das escolas públicas; promoção da saúde e ações de prevenção de doenças e de agravos à saúde; educação continuada e capacitação dos profissionais da educação e da saúde e de jovens; monitoramento e avaliação da saúde dos estudantes; monitoramento e avaliação do programa. (BRASIL. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO, 2010). Com isso, os temas mais comumente abordados são a prevenção do uso de álcool, tabaco, crack e outras drogas; promoção e avaliação da saúde bucal; verificação e atualização da situação vacinal e a promoção da alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil. (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2012).
Na infância, a alimentação saudável é primordial para o bom crescimento e desenvolvimento fisiológico e também para a manutenção da saúde e bem-estar. Desta forma, o Programa Saúde na Escola aborda a promoção da saúde por meio da educação de uma alimentação saudável, que consiste em atingir as questões alimentícias em ambiente escolar. Assim, promove conhecimento levando em conta o ambiente em que o aluno está inserido, adaptando a fatores sociais, culturais, econômicos, psicológicos e ambientais.(LOPES MD e LIBERA BD, 2021). Age através de atividades educativas, como apresentação de frutas, verduras e hortaliças, podendo ser estas apresentações por meio de refeições balanceadas fornecidas pela escola, hortas comunitárias no próprio colégio, a inserção de alimentos ricos em fibras e nutrientes nas comemorações dentro daquele núcleo social, buscando a promoção da alimentação adequada e saudável (PAAS), além de contribuir para a segurança alimentar e nutricional (SAN). (GARCIA MT, 2016).
A escola passa a ser o ambiente para melhor desenvolvimento de educação nutricional, junto a promoção de saúde, visto que é o local onde as crianças e adolescentes passam a maior parte do dia e tem mais liberdade. O PSE juntamente com o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) estruturam refeições com todos os nutrientes necessários, e a partir disso, geram conhecimento e criam hábitos que serão levados para suas residências, contribuindo não só para a alimentação adequados dos alunos, mas sim, para toda sua família. (LOPES MD e LIBERA BD, 2021).
Ademais, a ingestão de alimentos calóricos fornece uma sensação de saciedade que, junto ao sabor, aumenta a preferência das crianças aos denominados fast-food. O mau hábito alimentar como desequilíbrio no consumo de nutrientes associado ao sedentarismo pode causar diversas doenças, as mais comuns são obesidade e desnutrição. (SOUZA ER, 2014).
É no período da infância que os hábitos alimentares – os quais poderão ser perpetuados por toda a vida – são formados, principalmente porque durante essa fase, as crianças têm preferência por alimentos hipercalóricos e de sabor doce. Ressaltando a importância de a educação alimentar nesse momento do desenvolvimento humano. (SOUZA ER, 2014)
No entanto, diversos fatores referentes às condições de vida, nível de renda familiar, urbanização local e acesso à variedade de alimentos exercem influência sobre as escolhas de uma dieta saudável. Além disso, a carga horária extensa de trabalho dos pais e/ou responsáveis, que muitas vezes os impossibilita de preparar as refeições, também consta como fator determinante no tipo de alimento consumido durante a infância. (LINDEMANN I, et al., 2016). Ademais, nota-se uma relevante relação entre o elevado custo de alimentos saudáveis, a dificuldade de obtenção dos mesmos, a perpetuação e introdução precoce de alimentos processados e ultra processados aliados a escolhas alimentares de alto teor calórico de sódio, gorduras saturadas, gorduras trans e carboidratos refinados, além de baixo teor de nutrientes, com o grande número de crianças e adolescentes que não apresentam uma alimentação regular e saudável. (SCARAFICCI, AC, 2020).
A nutrição inadequada pode acarretar em diversas consequências negativas, principalmente em hábitos de vida sedentários, falhas no desenvolvimento infantil e em doenças crônicas não transmissíveis. (BRASIL. MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2014). Nesse cenário, com o aumento da alimentação desbalanceada, uma das enfermidades que mais cresce na população infantil é a obesidade. Ela pode ser identificada comparando-se a parâmetros da curva de crescimento e desenvolvimento da criança desenvolvida pela OMS e pode afetar desenvolvimento funcional, metabólico e psicológico na infância. Outrossim, é um assunto que apresenta grande estigma, sendo essencial a comunicação e ações promotoras da saúde como forma de prevenção. (BOKLIS M, 2021).
METODOLOGIA:
Trata-se de uma Revisão Integrativa da literatura realizada em setembro de 2021, com a utilização da questão norteadora: Qual a importância da alimentação saudável na prevenção da obesidade infantil?. A busca dos artigos foi realizada nas seguintes bases de dados: Literatura Latino-Americana e do Caribe em Ciências da Saúde (LILACS) e Scientific Electronic Library Online (SciELO) e os descritores (DeCS) selecionados foram: Educação alimentar e nutricional, Alimentação escolar, Obesidade infantil.
Os critérios de inclusão instituídos foram: artigos publicados entre 2016 e 2021, textos completos na língua portuguesa, que se enquadram no território brasileiro. Os critérios de exclusão foram: artigos duplicados ou incompletos, em língua estrangeira, que não se adequassem ao tema ou ao território brasileiro e fora do período selecionado.
RESULTADOS:
Após busca nas bases de dados LILACS e SCIELO foram encontrados 3120 artigos, sendo excluídos 862 por estarem incompletos e 2251 por não atenderem aos critérios de inclusão. A amostra final desta revisão foi constituída por sete artigos científicos, esquematizados no fluxograma da Figura 1.
Figura 1: Fluxo do processo de seleção dos artigos
O Quadro 1 elucida os artigos incluídos na amostra final, contendo os autores e ano de publicação, tipo de estudo, objetivos e conclusões, inseridos nos principais achados, de maneira resumida.
Quadro 1: Síntese dos principais artigos para esta revisão integrativa.
DISCUSSÃO:
Segundo Boklis, o aumento da obesidade na população jovem está ligado diretamente à concorrência entre a indústria de alimentos ultra processados e a produção de alimentos in natura, visto que a primeira oferece produtos muito mais baratos, fáceis de encontrar e atraentes ao paladar. Os malefícios gerados são muito além da alimentação, os gases emitidos contribuem para o efeito estufa, além do desmatamento e degradação do solo que afetam a população mundial por inteiro.
As escolas têm como função, além de ensinar matérias básicas, estimular o senso crítico para tomar decisões mais saudáveis através de programas e disciplinas presentes no currículo. O PSE é uma iniciativa do Ministério da Saúde aplicada nas escolas, que busca incentivar atividades físicas, além de educar acerca de temas como alimentação saudável, valor nutricional de cada alimento e a importância da formação de hábitos.
O PNAE, um programa considerado internacionalmente devido ao incentivo à diversificação agrícola, contribui para a alimentação mais saudável dos alunos, e também, para o fortalecimento do mercado agrícola. Exigindo que os lanches e merendas escolares contenham um cardápio variado com todos os gêneros de alimento vindos de plantações familiares, ou hortas comunitárias, propondo que os estudantes aprendam de maneira prática sobre nutrição.
Apesar da carência de estudos que explorem o impacto da alimentação escolar brasileira no estado nutricional na adolescência, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) é um dos maiores programas de alimentação escolar mundialmente reconhecidos, tendo uma cobertura de aproximadamente 47 milhões de beneficiários. Com isso, fica evidente a importância desse programa para a saúde da população, uma vez que esses brasileiros que são amparados provavelmente não teriam os mesmos benefícios que são propiciados sem planejamento. Além disso, o PNAE pode ser contemplado pelo NutriSUS, uma vez que promove e controla os agravamentos nutricionais por meio da fortificação da alimentação de crianças. Entretanto, mesmo com a ação do PNAE, fica evidente a permeabilidade da cobertura governamental.
Pensando na criação de políticas públicas e intersetorialidade, Dias, et al(2018), explicitou a aproximação do PSE ao NutriSUS, com propósito de melhorar os canais de comunicação entre saúde e educação. O NutriSUS atua obedecendo as esferas municipais e federais que fornecem incentivo financeiro e acadêmico, possibilitando a capacitação de profissionais. Conflitos foram criados após a implementação dessa estratégia, pois ao entrar nas escolas como um projeto pronto, sem participação pedagógica, gerou certa resistência entre gestores de educação e diretores de escola.
Após a criação e implementação da proposta de administrar um composto de suplementação em pó para os estudantes, muitos médicos e gestores do PNAE questionaram e foram contra, devido à falta de um diagnóstico clínico para indicar a utilização do suplemento. A inserção dessa medicalização no ambiente escolar vai contra os princípios do PNAE, que indicam que a adequação alimentar deve ser individualizada, considerando o caráter social, econômico e cultural de cada criança e adolescente, e que promove a alimentação rica em alimentos in natura. Além disso, vai contra os ideais do PSE que convergem com a ideia de medicar alunos na escola.
Em contrapartida, alguns pediatras, acreditam que esse quantitativo de nutrientes irá suprir a carência nutricional de diversas crianças como a anemia, considerando que algumas realizam uma única refeição na escola devido a condição socioeconômica do território nacional. Por fim, foram realizadas negociações e pactos para que essa resistência fosse diminuída, e para isso, profissionais do setor de educação foram capacitados para administrar os sachês de maneira consciente.
A necessidade de compreender as especificidades de cada região e seus costumes, conforme destacado por Ottoni, é crucial para garantir a adesão bem-sucedida aos programas educativos de forma unificada. Contudo, ao analisar a implementação desses programas, observamos um significativo déficit entre a teoria e a prática educativa de nutrição nas escolas.
Nota-se que, embora muitos municípios brasileiros incluam o tema nos projetos pedagógicos escolares, nem todos conseguem efetivamente realizar as ações propostas. Mesmo quando ações são realizadas, frequentemente ocorrem de forma semestral e irregular.
Para avaliar as repercussões da alimentação saudável fornecida pela escola e suas implicações na vida de adolescentes de 11 a 19 anos, foi criada a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar(PeNSE) em 2009. Com isso, foi possível monitorar a melhora na carência de macro nutriente, o surgimento de doenças crônicas, a faixa etária que mais tem dados antropométricos indesejados e obesos, para permitir a criação de políticas públicas direcionadas como indicado pela OMS para vigilância epidemiológica. A pesquisa realizada em 2019, questionou sobre sedentarismo, tabagismo, alimentação inadequada e consumo de álcool, além de contexto familiar para checar se a residência é um ambiente obesogênico ou saudável, e a influência da promoção em saúde realizada na escola.
Segundo Einloft, a Atenção Básica tem como obrigação promover o empoderamento materno e criar um vínculo com a Unidade Básica de Saúde(UBS), para que as mães tenham apoio durante o aleitamento e orientações alimentares eficazes na saúde infantil, perpetuando por toda a vida da criança e adolescentes. A maior dificuldade encontrada nesses casos, é que os profissionais de saúde têm um frágil vínculo empregatício, dificultando a criação de vínculo pela alta rotatividade e pela redução da qualidade das ações de promoção e orientação alimentar pela sobrecarga deles.
No Brasil, foi instituído o Programa Nacional de Incentivo ao Aleitamento Materno(PNIAM) assim como a Semana Mundial da Amamentação e outras atividades de apoio e encorajamento ao aleitamento materno na Atenção Básica, com o objetivo de promoção de saúde a criança, visto que o leite materno apresenta alto valor nutricional, melhora no sistema imunológico, diminui a morbimortalidade e protege contra diabetes e obesidade ao se desenvolverem. Além disso, a amamentação é uma forma de fornecer alimento sem causar malefícios ao meio ambiente, uma vez que não utiliza embalagens e nem ocorre desperdício.
Para Dias, et al(2016) os serious games são uma forma de atingir os objetivos educacionais em nutrição de uma maneira interativa e divertida. O DigesTower é o exemplo citado que utiliza como plano de fundo o sistema digestivo, e a partir da evolução de níveis, a criança vai conhecendo sobre os órgãos, as classes alimentares, as enzimas que estão envolvidas no processo objetivando principalmente entender como os alimentos ricos em gordura e sódio, como ultra processados, atuam no organismo e os malefícios que trazem.
O maior benefício dos jogos interativos criados para educação em saúde é que são totalmente gratuitos e abertos, sendo considerados recursos didáticos para as escolas. A única falha dessa ferramenta é que não se pôde testar no público-alvo e então gera uma dúvida sobre sua validação. Ademais, tem-se uma expectativa que os jogos passem por atualizações e refinamento para se tornar mais eficiente.
A análise também aponta para a importância das hortas escolares como agentes de mudança, influenciando não apenas a alimentação das crianças na escola, mas também em casa, e promovendo um senso de saúde individual e coletiva. No entanto, a execução dessas ações de educação nutricional enfrenta desafios significativos, como a falta de tempo para o planejamento, a escassez de espaço nas escolas para a implementação de hortas e a carência de conhecimento sobre os impactos das mudanças na abordagem educacional e alimentar.
Essa avaliação sugere que, apesar do reconhecimento da importância da educação nutricional, existem barreiras práticas que limitam a implementação efetiva desses programas nas escolas brasileiras. Portanto, é crucial abordar não apenas a teoria, mas também os desafios práticos enfrentados pelos educadores e gestores escolares para garantir o sucesso dessas iniciativas.
Outro ponto a ser considerado é a importância da educação nutricional abrangente e contextualizada, que leve em conta as especificidades culturais, sociais e econômicas de cada comunidade. A educação alimentar deve ser inclusiva e adaptada às necessidades e realidades locais, promovendo escolhas alimentares saudáveis e sustentáveis.
A discussão sobre a alimentação saudável nas escolas é fundamental, considerando o papel crucial que as instituições de ensino desempenham na formação dos hábitos alimentares e estilo de vida dos alunos. A educação alimentar é uma ferramenta poderosa para combater o aumento da obesidade e outras doenças relacionadas à má alimentação na infância e adolescência.
Por fim, Schuh enfatiza a importância da adoção de medidas preventivas contra o sobrepeso e a obesidade infantil, um problema em ascensão no Brasil. Dado que os jovens passam uma parte significativa de seus dias nas escolas, é fundamental implementar essas medidas nesse ambiente. No entanto, surge um desafio: muitos profissionais não estão adequadamente preparados para orientar os alunos nesse aspecto.
É crucial levar em consideração as mudanças corporais que ocorrem durante a infância e adolescência, um ponto que, surpreendentemente, não recebe a devida atenção no estudo de Schuh. Essas mudanças têm um impacto significativo na saúde e no peso dos jovens, destacando a necessidade de uma abordagem abrangente e sensível a essas transformações.
A reeducação alimentar emerge como uma peça-chave, proporcionando oportunidades para escolhas saudáveis e contribuindo para a formação de adultos conscientes em relação à alimentação e mais saudáveis. Portanto, é imperativo não apenas implementar medidas preventivas nas escolas, mas também assegurar que os profissionais estejam capacitados para orientar os alunos considerando as peculiaridades das mudanças corporais nessa fase crucial do desenvolvimento. Essa abordagem holística é essencial para efetivamente enfrentar o desafio crescente do sobrepeso e obesidade infantil no Brasil.
Em concordância com o observado, Lazzoli, evidencia a necessidade de realizar exercícios físicos desde a infância para aumentar força e massa corporal, evitar lesões osteomusculares, melhorar a flexibilidade, evitar sedentarismo e melhorar a socialização. Nas escolas, o ideal é promover práticas que podem ser realizadas em espaços públicos como subir escadas, correr, jogar bola, andar de bicicleta, pois dessa maneira, a família pode ser inserida, promovendo saúde para mais pessoas, e prevenindo diversas patologias como alterações cardiovasculares, obesidade, diabetes, hipertensão, entre outras.
O indicado pela Associação Americana de Cardiologia é realizar, por pelo menos 60 minutos, atividade física moderada, combinada com exercícios aeróbico, e reduzir o tempo de atividades sedentárias em menos de 2 horas por dia. Apesar do recomendado, Labanca aponta que as políticas públicas a cerca do combate ao sedentarismo e promoção de atividade física não são eficazes, e não abrangem todo o território nacional, necessitando de uma revisão epidemiológica e criação de ferramentas necessárias para prevenir enfermidades associadas como a obesidade.
O empecilho notado por Batista é que devido as altas taxas de violência nos grandes centros urbanos, os pais preferem que as crianças e adolescentes realizem atividades de recreação em ambientes que sejam mais seguros, como dentro de casa assistindo televisão ou usando computador. Por isso, é de extrema importância o desenvolvimento de atividades desportivas nas escolas, para que criem o hábito de se exercitar e entendam esse processo como algo lúdico e divertido.
Ademais, a escola é o elemento chave para a promoção da saúde e intervenções relacionadas à obesidade. Portanto, a promoção de uma dieta saudável, a prática de atividade física e o monitoramento do status nutricional na infância e adolescência são essenciais. Para isso, a criação de programas preventivos de obesidade adaptados à cultura e a realidade local têm influência na saúde alimentar infantil. Uma das alternativas que podem ser implementadas pelo Programa Saúde na Escola (PSE) são o uso de jogos e atividades lúdicas como ferramentas úteis, dinâmicas, e de boa receptividade por parte das crianças para atingir o objetivo de educação em saúde. Em suma, ressalta-se a importância da implantação e avaliação de novas tecnologias educacionais na promoção de saúde nas escolas, a fim de conquistar a atenção do público-alvo de maneira diferenciada.
Propostas como o Programa Saúde na Escola (PSE) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) desempenham um papel significativo na promoção da alimentação saudável e na conscientização sobre a importância de hábitos alimentares adequados desde a infância. No entanto, é importante destacar que a eficácia desses programas depende da integração entre saúde e educação, bem como da participação ativa de professores, gestores escolares, profissionais de saúde e comunidade escolar como um todo.
CONCLUSÃO:
Infere-se, portanto, que há uma necessidade populacional de promoção de uma alimentação saudável. Assim, o Programa Saúde na Escola (PSE) se faz de extrema importância e necessidade pública, visto que educar é incentivar para uma maior qualidade de vida. Conclui-se, então, que este programa além de ser voltado aos jovens estudantes, permeia também a modificação alimentar das famílias que têm os filhos contemplados por essa reeducação alimentar, de modo a promover saúde e prevenir doenças como a obesidade. A abordagem integral do PSE não apenas educa os alunos sobre suas escolhas alimentares saudáveis, mas também engaja suas famílias, estendendo os benefícios a um público mais amplo e criando um impacto duradouro na comunidade.
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