A EXTREMA IMPORTÂNCIA DA CONSCIENTIZAÇÃO SOBRE INFECÇÃO SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEL NA ADOLESCÊNCIA E COMO A ENFERMAGEM PODE AUXILIAR NA REDUÇÃO DO ALTO ÍNDICE DESSAS INFECÇÕES

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8010023


Nájila Maria Florêncio De Melo;
Orientador: Jandson de Oliveira Soares;
Coorientadora Alessandra Nascimento Pontes.


RESUMO

Este estudo adota uma abordagem qualitativa e possui caráter explicativo-bibliográfico. Baseia-se em autores como Benetti (1990), Nunes e Silva (2001), Valle e Mattos (2010), Bonfim (2012), Costa e Silva (2019), Ministério da Saúde (2021) e outros que tratam do assunto. O objetivo central é definir as principais causas e opções de tratamento das infecções sexualmente transmissíveis (IST) no Brasil. O foco principal é esclarecer a seguinte questão: Como orientar e contribuir de forma significativa para a conscientização sobre as IST na adolescência? Inicialmente, são apresentados os conceitos de sexualidade, DST para IST e AIDS no Brasil. Os objetivos específicos que permitiram alcançar os resultados e a compreensão deste assunto são: traçar um breve histórico das raízes da adolescência e o início da AIDS no Brasil, relatar as IST mais frequentes entre os adolescentes, analisar a importância do profissional de saúde na sexualidade dos jovens para promover uma conscientização adequada, considerar as possíveis formas de tratamento das infecções sexualmente transmissíveis e sua aplicação no cotidiano atual, e refletir sobre o papel da família na busca do jovem pela compreensão da sexualidade. A abordagem da pesquisa e os dados coletados compõem este artigo científico, que se baseia em um levantamento bibliográfico e fornece informações destinadas a responder à pergunta geral do estudo.

Palavras-chave: IST; Enfermagem; AIDS; Adolescência; Sexualidade.

ABSTRACT

The study has a qualitative approach and an explanatory-bibliographic character. It is based on authors such as Benetti (1990), Nunes and Silva (2001), Valle and Mattos (2010), Bonfim (2012), Costa e Silva (2019), Ministry of Health (2021), and others who deal with the subject. We aim to define the main causes and treatment options for sexually transmitted infections (STIs) in Brazil as a central objective. The main focus is to clarify the following question: How to guide and significantly contribute to awareness about STIs in adolescence? First, the concepts of sexuality, STDs to STIs, and AIDS in Brazil are presented. The specific objectives that enabled the results and the understanding of this subject are, therefore: to provide a brief history of the roots of adolescence and the onset of AIDS in Brazil, to report the most frequently contagious STIs among adolescents, to analyze the importance of the health professional in the sexuality of young people to promote adequate awareness, to consider the possible forms of treatment for sexually transmitted infections and their application in current daily life, and to reflect on the role of the family in the youth’s quest for sexual understanding. The research approach and the collected data constitute this scientific article, which is based on a bibliographic survey and provides information aimed at answering the general question of the study.

Keywords: STIs; Nursing; AIDS; Adolescence; Sexuality.

  1. INTRODUÇÃO

O presente trabalho tem como objetivo analisar a crescente relevância das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) na população, especialmente entre os jovens. Compreender os fatores relacionados à adolescência e às IST é de fundamental importância nos dias atuais. A adolescência é uma fase caracterizada pela busca por autonomia e pelo desenvolvimento de habilidades e experiências, sendo influenciada pela sexualidade. Nesse período, os jovens enfrentam a necessidade de obter informações, devido aos desejos físicos e emocionais que surgem de forma constante. Com isso, eles podem ter dificuldade em compreender as mudanças que ocorrem em seus corpos, resultando em um desenvolvimento sexual intenso e acelerado. O objetivo deste estudo é contribuir significativamente para aumentar a conscientização e prevenção das IST nessa fase da vida.

O estudo sintetiza descobertas e informações históricas relacionadas à epidemia de AIDS no Brasil. Após o surgimento da AIDS na década de 1980, as DSTs começaram a ser mais bem estudadas e receberam recursos adequados.

Além disso, o estudo busca esclarecer a importância da conscientização sobre as IST na adolescência e compreender o papel que a enfermagem desempenha na vida dos jovens. Também examina como os pais desempenham um papel fundamental na prevenção durante a adolescência.

Este artigo científico é uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de fornecer uma análise das IST em adolescentes. A pesquisa é fundamentada em autores como Nunes (2001), Reis, Junqueira e Silva (2012), Valle e Mattos (2010), Andrade, Batista e Pinheiro (2018), Santos e Costa (2019), Ministério da Saúde, entre outros, que abordam o assunto.

A investigação sobre o tema teve início no século XIX, visando compreender como as doenças sexualmente transmissíveis têm evoluído na sociedade jovem, abordando a abordagem histórica da adolescência e documentando essa fase da vida para orientar as pessoas e contar com a contribuição de cuidadores e familiares no processo de conscientização (Costa, 2019).

Nesse sentido, a pesquisa busca definir a adolescência e explorar suas origens, com base em fundamentos científicos e históricos, conforme apresentado por Santos e Costa (2019) e outros autores.

A relevância deste estudo é fundamental para auxiliar os jovens a desenvolverem consciência sobre sua sexualidade e compreendê-la. Muitos jovens enfrentam confusão e falta de conhecimento sobre como lidar com vírus ou infecções sexualmente transmissíveis, o que muitas vezes os leva a buscar atendimento nos postos de saúde (Nunes, 2001).

Destaca-se, entre outros, a relevância do material elaborado por Bonfim (2012), que aborda o tema de maneira clara, objetiva e de fácil compreensão. É necessário fornecer assistência às crianças e adolescentes para que possam explorar e compreender naturalmente seus corpos, desenvolver autoestima e atribuir significado e referências, de modo que, na vida adulta, possam vivenciar sua própria sexualidade de maneira tranquila, prazerosa, afetiva, plena e de qualidade (Bonfim, 2012).

Os resultados obtidos são fundamentados na teoria de que os enfermeiros podem desempenhar um papel muito mais amplo do que apenas a prevenção, ouvindo e dialogando com os adolescentes, esclarecendo todas as suas dúvidas sobre sexualidade. As teorias apresentadas evidenciam a falta de uma base sólida nas escolas, nas famílias e na sociedade como um todo. Sabe-se que apenas por meio de programas efetivos de saúde pública os adolescentes se sentirão mais seguros para falar sobre o assunto e desmistificar os preconceitos existentes.

Durante a adolescência, uma fase crucial na vida das pessoas, é essencial contar com o apoio abrangente da enfermagem para conscientizar os jovens sobre a sexualidade, um tema frequentemente negligenciado nos dias atuais (Bonfim, 2012).

Para alcançar determinada população jovem, é necessário realizar campanhas em escolas, eventos culturais e postos de saúde, que desempenham um papel fundamental na comunidade. No entanto, informar apenas sobre os riscos das IST não é suficiente; é necessário conscientizar os jovens sobre essas doenças e enfatizar que a prevenção vai além do uso de preservativos. Investimentos em saúde pública são necessários para desenvolver campanhas inovadoras que contribuam para a conscientização.

O diálogo desempenha um papel fundamental para que os enfermeiros possam se conectar com os adolescentes, mas esse diálogo deve ocorrer de maneira natural, sem tabus ou preconceitos. Saber ouvir é o primeiro passo para uma atuação efetiva do enfermeiro nessa fase (Bonfim, 2012).

É importante refletir e examinar as razões pelas quais a sexualidade ainda é cercada por tabus e preconceitos na sociedade atual. É fundamental considerar o papel da família na busca pela compreensão da sexualidade dos jovens. O presente artigo científico é baseado em um levantamento bibliográfico e em pesquisa qualitativa, utilizando dados coletados para responder à pergunta principal do estudo.

  1. METODOLOGIA

Este estudo foi conduzido por meio de uma revisão sistemática da literatura, com o objetivo de fornecer uma visão abrangente sobre o tema e explorar a vivência dos adolescentes nessa fase. A pesquisa baseou-se em estudos realizados por diversos autores, incluindo Amaral e Santos (2017), Andrade, Batista e Pinheiro (2018), Bonfim (2012), Barros e Bossa (1998), Benetti, Ramos, Aragão e Vinha (2010), Ciriaco (2019), Figueiró (2013), Goretti e Pinheiro (2021), Santos e Costa (2019), Nunes (1987), entre outros, que abordam o assunto em questão. A abordagem adotada foi qualitativa e de caráter explicativo.

No que diz respeito à abordagem qualitativa, conforme destacado por Pádua (2003, p.34), ela “preocupa-se com o significado dos fenômenos e processos sociais, levando em consideração as motivações, crenças, valores e representações sociais que permeiam as relações sociais”. Neste estudo, os autores buscaram compreender e apresentar formas de orientação para promover uma educação sexual emancipatória. As obras de Nunes (1987), Bonfim (2012) e Figueiró (2013) forneceram conceitos e explicações sobre a fase da adolescência.

  1. O HIV NO BRASIL E O COMEÇO DAS DST

Não tem como começar a estudar sobre IST sem mencionar a Aids, pois nos dias de hoje é um conceito muito estudado a fim de alcançar a cura. Os primeiros casos do vírus, segundo Varella (2021) surgiram na California, em 1981. Sousa et.al (2012) ressalta como o vírus é causado e qual sistema imunológico o HIV ataca:

A AIDS é uma enfermidade resultante da infecção pelo vírus HIV, representando o estágio avançado da infecção que ataca o sistema imunológico, deixando o corpo suscetível a outras infecções. Os primeiros registros surgiram em 1981 e desde então tornou-se uma pandemia de proporções alarmantes em todo o mundo. O Brasil, atualmente, possui uma das políticas mais avançadas para o combate à AIDS, destacando-se pela sólida organização social na formulação dessas medidas, o acesso a medicamentos terapêuticos, a mobilização internacional e o movimento em prol da reforma sanitária (Sousa et al., 2012).

Após o surto inicial da AIDS em 1981, enfrentou-se situações desafiadoras, pois tratava-se de um vírus novo, sem estudos ou medicamentos disponíveis para combate-lo, o que resultou em diagnósticos tardios que, muitas vezes, resultavam em morte para o paciente (Silva et al., 2012).

Trinta anos após o início da epidemia, Silva et al. (2013) destaca que ocorreu uma mudança significativa nos padrões de transmissão, com um aumento do contágio por meio de relações heterossexuais, além de um aumento nos casos entre mulheres, o que caracteriza um importante fenômeno atual na epidemia, marcado pelo processo de heterossexualização, feminilização, pauperização e interiorização.

Silva (2013, p. 6040) ressaltam que:

Além do aumento significativo do número de mulheres em idade fértil infectados pelo HIV, merece atenção crescentes valores de idosos portadores deste vírus, o que caracteriza o processo de envelhecimento dessa epidemia e demonstra mais uma forte mudança no perfil da AIDS no Brasil. É importante salientar que esta transformação no panorama epidemiológico da AIDS acarreta também uma necessidade de conscientização e mudança no comportamento de todas as pessoas envolvidas na área da saúde que trabalham com o portador de HIV/AIDS.

Após compreender o ano de início da epidemia no Brasil e a população afetada, é relevante destacar as características do vírus HIV e seu modo de transmissão. De acordo com o Ministério da Saúde (BRASIL, 2021), a AIDS é causada pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), o qual ataca o sistema imunológico.

A AIDS é uma doença resultante da infecção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), que tem como alvo principal o sistema imunológico, responsável pela defesa do organismo contra doenças. O HIV afeta principalmente os linfócitos T CD4+, células que desempenham um papel crucial na resposta imunológica. O vírus tem a capacidade de alterar o DNA dessas células e se reproduzir dentro delas. Após se multiplicar, ele rompe os linfócitos em busca de outros para continuar a infecção.

Embora haja tratamento disponível para essa infecção, a cura da doença ainda é um desafio que persiste em muitos estudos científicos. Conforme descrito por Goretti e Pinheiro (2021), a transmissão do HIV ocorre principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas, transfusões de sangue, procedimentos com material contaminado ou contato com feridas. O vírus pode ser transmitido de uma pessoa para outra por meio do sangue, sêmen, secreção vaginal e leite materno.

Atualmente, com o tratamento adequado, o HIV pode ser controlado com o uso de medicamentos, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos portadores do vírus. O coquetel antirretroviral disponibilizado nos postos de saúde busca auxiliar as pessoas que vivem com o vírus a ter uma vida saudável e desfrutar de sua sexualidade utilizando preservativos, permitindo que vivam de forma plena e natural.

3.1 DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS PARA INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

Após o surgimento da AIDS no Brasil, houve um aumento significativo no número de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). A mudança na terminologia de DST (doenças sexualmente transmissíveis) para IST (infecções sexualmente transmissíveis) trouxe consigo a distinção entre doença e infecção, pois as ISTs podem ocorrer tanto em pessoas sintomáticas quanto em assintomáticas. O Ministério da Saúde (2017) explica essa mudança.

O Departamento de Doenças de Condições Crônicas e Infecções Sexualmente Transmissíveis adotou a nomenclatura “IST” no lugar de “DST”. Essa nova denominação faz parte das atualizações na estrutura do Ministério da Saúde, conforme o Decreto nº 8.901/2016, publicado no Diário Oficial da União em 11 de novembro de 2016. A mudança visa destacar que as infecções podem ser assintomáticas, como no caso da sífilis, herpes genital, condiloma acuminado, entre outras, que podem permanecer sem sintomas ao longo da vida do indivíduo ou serem detectadas apenas por meio de exames laboratoriais (Brasil, 2017).

Essa nova nomenclatura é importante para a compreensão da situação das pessoas infectadas. As ISTs são infecções causadas por vírus, mas possuem tratamento e cura. Existem vacinas e tratamentos disponíveis de forma gratuita. A mudança também destaca a possibilidade de uma pessoa ter e transmitir uma infecção, mesmo sem apresentar sinais e sintomas visíveis (Brasil, 2017).

A transmissão das ISTs pode ocorrer de várias maneiras, incluindo contato vaginal, oral ou anal. Essas infecções também podem ser adquiridas por meio de contato com mucosas ou secreções corporais contaminadas, não necessariamente relacionadas a atividades sexuais (Brasil, 2017).

É importante ressaltar, conforme Turbiani (2019), que a OMS registra dados alarmantes de infecções sexualmente transmissíveis. Segundo a Organização Mundial da Saúde, a cada dia são contabilizados mais de 1 milhão de casos curáveis de ISTs entre pessoas de 15 a 49 anos em todo o mundo.

É fundamental destacar que, ao contrário do HIV, as ISTs possuem cura. No entanto, muitas pessoas não procuram atendimento médico quando percebem sintomas diferentes, como feridas, corrimentos ou coceiras. A falta de conscientização e informação frequentemente prejudica a saúde de muitas pessoas, especialmente entre os jovens (Turbiani, 2019).

3.2 PRINCIPAIS IST CONTRAÍDAS ENTRE JOVENS NO BRASIL

As ISTs são categorizadas com base nas manifestações clínicas apresentadas, o que facilita o diagnóstico rápido dos sintomas e o tratamento adequado. Muitos adolescentes só percebem que contraíram alguma IST quando ocorre uma gravidez indesejada, no caso das meninas, ou o surgimento de verrugas. Apesar das campanhas de conscientização promovidas pelos meios de comunicação e redes sociais, os adolescentes ainda têm muito medo e até mesmo preconceito em discutir o assunto, seja na escola, em casa ou com um profissional de saúde (Turbiani, 2019).

As principais e mais comuns ISTs são classificadas em quatro síndromes, conforme apontado por Santos e Costa (2019).

O diagnóstico das ISTs e o início do tratamento são realizados por meio do exame físico e testes sorológicos, utilizando uma abordagem sindrômica. As ISTs são classificadas em quatro síndromes: úlceras genitais, corrimento vaginal e uretral, desconforto ou dor pélvica, e lesões verrucosas. Cada síndrome engloba diferentes patologias que se manifestam de forma específica. Por exemplo, no grupo das úlceras genitais, estão presentes doenças como sífilis, herpes genital, cancroide, linfo granuloma venéreo e Donovanose. A síndrome do corrimento vaginal e uretral envolve vaginose e uretrite, enquanto a síndrome do desconforto ou dor pélvica está relacionada à migração de microrganismos infecciosos para o endométrio, tubas uterinas e cavidade pélvica. Por fim, as lesões verrucosas são causadas pelo vírus HPV, comumente associado ao câncer do colo do útero (Santos, Costa, 2019).

Os tratamentos para essas infecções estão disponíveis no sistema de saúde pública, mas muitas mulheres, tanto adultas quanto adolescentes, não procuram tratamento. Muitas vezes, isso ocorre pela falta de percepção de sintomas ou por não realizarem os exames de prevenção adequados, como o exame preventivo anual (Santos, Costa, 2019).

Em resumo, essas infecções sexualmente transmissíveis são frequentemente causadas pela iniciação sexual precoce ou desprotegida. Adolescentes que iniciam sua vida sexual por volta dos 15 anos, muitas vezes sem perceber, podem contrair uma IST. A decisão de iniciar a atividade sexual está relacionada às influências do grupo social, sendo que a forte intenção de iniciação é influenciada pelo fato de amigos já terem iniciado. Outros fatores, como falta de informação, erotização precoce pela mídia, desestruturação familiar, onipotência adolescente e baixa autoestima, também contribuem para a iniciação sexual precoce. Esses fatores são influenciados pelos meios de comunicação e podem distorcer a sexualidade. Infelizmente, as meninas são as mais afetadas pela sexualidade banalizada, o que acarreta problemas para sua saúde sexual (Santos, Costa, 2019).

3.3 SEXUALIDADE E A PREVENÇÃO COM A IST

Para muitos jovens, a vivência da sexualidade é entendida como algo sem restrições, sem regras e, principalmente, sem o uso de preservativos. Infelizmente, a conscientização sobre as ISTs parece se afastar cada vez mais dos objetivos dos jovens a cada ano que passa (Reis, 2012).

Durante a fase da adolescência, quando os jovens estão explorando seus corpos e experimentando suas emoções e sentimentos, muitas vezes eles têm uma compreensão limitada da sexualidade, reduzindo-a apenas ao ato sexual. Eles não têm conhecimento de que ter uma vida sexualmente saudável não se resume apenas ao ato em si, mas também inclui demonstrações de carinho, emoções, abraços, beijos, amizade e afeto pelo outro. Todas essas formas de afeto contribuem para uma sexualidade saudável, não apenas para os jovens, mas também para os adultos que, muitas vezes, lidam com preconceitos e tabus em relação à sexualidade (Nunes, 2001).

A sexualidade é desenvolvida desde o nascimento e está presente durante toda a vida do ser humano, desde os primeiros laços afetivos entre mãe e bebê até os anos iniciais de vida. Infelizmente, o preconceito relacionado à sexualidade deixa marcas ao longo de toda uma vida, especialmente no contexto educacional. Para romper com esses paradigmas e quebrar o ciclo do preconceito, é essencial estabelecer uma base educacional sólida (Luz, Carvalho, 2009).

A prevenção das ISTs não é diferente de outros aspectos relacionados à saúde, pois os preconceitos enraizados na escola, na sociedade e na família têm impacto direto nessa área. A saúde deve ser imparcial e não deve haver discriminação, apontamento de dedos ou disseminação de palavras ofensivas em relação a problemas sexuais, familiares ou qualquer outra situação (Santos; Costa, 2019).

Assim como os professores, os enfermeiros também não têm o direito de julgar ou impor seu ponto de vista sobre a questão, mas sim fornecer as devidas orientações para evitar que ocorra novamente. Por exemplo, quando um jovem chega a um posto de saúde ou hospital com uma possível infecção por IST, muitas vezes ele não sabe como contraiu a infecção e está em busca de palavras de afeto e cuidado, sem críticas ou negligência. Infelizmente, é comum ocorrer julgamento por parte dos profissionais de saúde antes mesmo de iniciar o tratamento, como descrito por Ciriaco, et al. (2019).

O conhecimento sobre atividade sexual não leva necessariamente a uma prática mais precoce, mas, pelo contrário, pode tornar a atividade mais segura, reduzindo a frequência de ISTs e gravidezes não planejadas. Dentro do contexto estrutural da sociedade, há uma tendência de culpar os adolescentes em relação às suas práticas sexuais, interpretando a livre expressão da sexualidade como um comportamento transgressor. Isso faz com que muitos jovens evitem buscar orientação nessa área. Ciriaco (2019) destaca que os jovens se sentem culpados em buscar orientação, pois muitas vezes iniciam a atividade sexual precocemente e têm medo das punições dos pais.

A prevenção das ISTs, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), deve ser feita principalmente por meio do uso de preservativos. No entanto, muitos adolescentes, por estarem em um relacionamento considerado seguro por ambas as partes, optam por não usar preservativos e podem contrair uma IST mesmo sem apresentar sintomas. Conforme destacado pelo Ministério da Saúde (2021), é importante ressaltar que existem vários métodos contraceptivos, mas o único método eficaz para evitar tanto a gravidez quanto as ISTs é o uso da camisinha masculina ou feminina. Recomenda-se sempre buscar a dupla proteção: o uso da camisinha em conjunto com outro método contraceptivo de escolha. A camisinha pode ser obtida gratuitamente nas unidades de saúde.

É necessário orientar e informar o parceiro quando há um diagnóstico de IST ou HIV, a fim de que ele possa tomar as precauções necessárias e buscar tratamento. É importante informar sobre o risco de contágio, os cuidados a serem tomados e a necessidade de buscar atendimento em uma unidade de saúde, além das medidas de prevenção e tratamento, como a prática sexual com o uso de preservativos masculinos ou femininos até que o parceiro seja tratado e orientado (Brasil, 2021).

3.4 A ADOLESCÊNCIA E A IST: O INÍCIO DE TUDO

A fase da adolescência é caracterizada por transições e mudanças físicas, psicológicas e sociais, nas quais os adolescentes estão descobrindo seus corpos, sentimentos e ações (Ciriaco, et al., 2019).

Esse período é marcado por intensidades, pois os jovens experimentam tudo com grande intensidade, seja positivo ou negativo. Isso inclui amizades, amor, vaidade e sexo. Quando iniciam sua vida sexual, tudo se torna muito intenso, porém as consequências podem ser duradouras. Uma sexualidade desenfreada, sem controle do próprio corpo, ações e desejos, é um aspecto destacado por Amaral (2017).

A adolescência, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), é definida como o período que abrange a transição da infância para a fase adulta, ocorrendo entre os 10 e 19 anos. Durante essa fase, ocorrem diversas transformações biológicas, como crescimento ósseo, desenvolvimento de órgãos e sistemas, e maturação das características sexuais secundárias. Além disso, também ocorrem mudanças psicológicas, como flutuações de humor, desejo de viver intensamente, despertar da atração sexual, questionamentos sobre a vida, necessidade de aceitação, formação de grupos, afirmação da identidade pessoal e sexual, e iniciação na vida sexual (Amaral, 2017).

Essas mudanças são fundamentais para o processo de amadurecimento do indivíduo ao longo da vida. Para que a adolescência seja saudável e contribua positivamente para toda a vida, é necessário oferecer uma educação sexual emancipatória, conforme descreve Bonfim (2010). A Educação Sexual não apenas combate doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), gravidezes indesejadas e preconceitos, mas também considera a sexualidade em suas múltiplas formas de manifestação, como desejo, prazer, medo, amor, paixão e sensibilidade, além da dimensão reprodutiva. No entanto, a exposição excessiva do corpo e da sexualidade muitas vezes parece impedir a melhoria da qualidade de vida da população.

Durante essa fase, o conceito de gênero também se torna muito relevante na mente dos adolescentes, uma vez que estão explorando seus desejos e percebendo sua identidade. A opção sexual do adolescente começa a se definir principalmente nesse período.

Questões relacionadas à sexualidade são frequentes em contextos acadêmicos, escolares e familiares, mas o conhecimento nesse campo é fragmentado em ambos os lados. Muitas pessoas veem a criança como assexuada, desconsiderando a importância da educação afetiva e sexual desde a infância. No entanto, é importante esclarecer que a educação sexual deve ser abordada em todas as idades (Amaral; Santos, 2017).

É crucial que os pais, professores e os serviços de saúde pública forneçam explicações sobre o assunto, seja por meio de palestras nas escolas, nos postos de saúde ou pelos meios de comunicação. Inicialmente, é necessário abordar as curiosidades individuais por meio do diálogo e da escuta ética, utilizando uma linguagem e explicações adequadas para cada faixa etária, baseando-se em informações científicas e adotando uma postura que respeite a importância das informações, sem banalizá-las. O respeito deve ser o alicerce fundamental para dialogar sobre essa responsabilidade biológica, psicológica e social (Bonfim, 2012).

Destaca-se o papel da escola, não apenas como mediadora do conhecimento científico, mas também como fonte de transmissão de valores e ideias que servem de exemplo para as crianças e adolescentes. Tudo o que envolve a sexualidade começa na família e na escola, por meio do diálogo. Quando isso não acontece, contradições relacionadas à sexualidade desenfreada podem levar a gravidezes indesejadas e infecções adversas, sendo as mais comuns a sífilis, herpes, dores pélvicas, corrimentos, entre outras. Após compreender a sexualidade na adolescência, vale ressaltar o papel do enfermeiro diante desses desafios (Bonfim, 2012).

3.5 O PAPEL DO ENFERMEIRO PERANTE AS INFECÇÕES (IST) E OS JOVENS

Existe uma clara necessidade de uma educação emancipatória em relação à sexualidade, uma vez que muitos jovens evitam buscar orientação devido a medos, timidez e preconceito. Essa necessidade é extremamente relevante nos dias atuais, e a escola, como mediadora do conhecimento, deveria ser o principal local para fornecer essas informações. Palestras, por exemplo, são uma forma de prevenção e cuidado que todas as escolas deveriam oferecer pelo menos uma vez por mês, com profissionais sérios, como os enfermeiros. Falar sobre sexualidade não se resume apenas a fornecer orientações sobre métodos contraceptivos, mas também a questionar a realidade dos jovens (Bonfim, 2012).

Oliveira e Bossa (1998) acrescentam que muitas escolas se limitam a oferecer aulas de biologia sobre reprodução humana, explicando o funcionamento dos órgãos genitais masculinos e femininos, considerando isso como educação sexual. No entanto, isso contribui para uma das características da nossa época que causa muita confusão do ponto de vista educacional. A sexualidade é discutida, mas pouco é feito para orientar os jovens sobre o comportamento sexual e suas possíveis consequências indesejáveis, como gravidez e doenças.

O papel da enfermagem vai além da simples orientação, especialmente quando se trata de jovens. O diálogo sem julgamentos e com a devida orientação traz benefícios para todos os jovens. Muitos adolescentes acreditam que, se não usarem preservativos, não serão contaminados ou que as meninas não engravidarão na primeira relação sexual. Isso é uma ideia equivocada sobre sexualidade. Os adolescentes costumam adotar a mentalidade de “eu posso” quando atingem os 15 anos, começando a contradizer os pais e acreditando que são donos da verdade. Muitas vezes, as recomendações dos pais, como ter cuidado, não consumir álcool, não usar drogas, são apenas conversas soltas que muitas vezes não são seguidas. O diálogo sobre sexualidade entre as famílias é raro, pois os pais estão presos às amarras do passado, do pudor e da sociedade. Em geral, o conservadorismo das famílias impede um diálogo abrangente e aberto com os filhos (Oliveira; Bossa, 1998).

Para que a atuação dos enfermeiros seja significativa, são necessárias políticas públicas de saúde sexual de qualidade, com investimentos na educação sexual, ou seja, na prevenção, tratamento e orientação, como sugerido por Oliveira e Bossa (1998). Diversos autores ressaltam que a gravidez na adolescência, além de ser problemática para o futuro dos jovens, é um problema social, levando em consideração a precariedade dos serviços de saúde, tanto pré-natais quanto pós-natais, programas de planejamento familiar e a possibilidade de que a gravidez resulte em um aborto inseguro e clandestino para as mulheres. Portanto, é necessária a implementação de políticas públicas e programas de saúde sexual nas escolas, a fim de fornecer orientação adequada e séria aos adolescentes, permitindo que eles lidem adequadamente com sua sexualidade. Os enfermeiros, como profissionais de saúde com formação generalista, atuam em diversas áreas, incluindo a prevenção, tratamento e educação em saúde, sendo a saúde dos adolescentes uma área importante de atuação (Oliveira; Bossa, 1998).

Infelizmente, não há um suporte sólido para que a enfermagem tenha pleno domínio na orientação dos jovens. Há uma falta de investimento na saúde pública e, principalmente, em programas relacionados à sexualidade, uma vez que os investimentos em saúde geralmente estão direcionados a casos graves de saúde. No entanto, a realidade dos jovens deveria ser uma prioridade nas políticas governamentais (Bonfim, 2012).

3.6 O PAPEL DA FAMÍLIA NA SEXUALIDADE DOS JOVENS PERANTE AS IST

A família desempenha um papel crucial como intermediadora de conflitos no ambiente doméstico e deve colaborar em sintonia com a escola, apoiando as decisões escolares para melhorar e ajudar os filhos quando enfrentam situações difíceis. É fundamental ressaltar que os pais, como base da família, devem estabelecer diálogo com os filhos e, quando surgirem dúvidas sobre como orientá-los na prevenção e tratamento de ISTs (Infecções Sexualmente Transmissíveis), é importante buscar uma Unidade de Atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS) para conversar e dialogar com um enfermeiro que compreenda as necessidades específicas de cada família.

Para Nunes (1987, p.14) “A sexualidade é uma das mais importantes e complexas dimensões da condição humana”.

Dessa forma, é evidente que tanto a família quanto a enfermagem desempenham um papel mediador em todo o processo de desenvolvimento e amadurecimento dos jovens. Uma orientação adequada, por meio de um diálogo consciente, traz benefícios significativos para evitar a prevalência de ISTs nas relações dos adolescentes com os pais, a escola e a saúde. Busca-se, assim, mediar esses conflitos e estabelecer uma união em prol do bem-estar do adolescente e de todas as pessoas com as quais ele convive.

  1. RESULTADOS E DISCUSSÃO

As infecções sexualmente transmissíveis são tratáveis e preveníveis, conforme descrito por Ciriaco (2019). Bonfim (2012) destaca que a educação sexual ao longo do desenvolvimento, desde a infância até a idade adulta, deve abordar a descoberta do desejo sexual na infância, o desempenho sexual na adolescência e o comportamento sexual na idade adulta. Santos e Costa (2019) ressaltam a importância do conhecimento sobre cada infecção para seu tratamento adequado. Dentre os artigos consultados, 10 deles foram selecionados como contribuições efetivas para este estudo, incluindo Amaral e Santos (2017), Bonfim (2012), Figueiró (2013), Andrade, Baptista e Pinheiro (2018), Barros e Bosa (1998), Benetti, Ramos, Aragão e Vinha (2010), Ciriaco (2019), Goretti e Pinheiro (2021), Santos e Costa (2019) e Freira (1987).

Destaca-se a relevância do material elaborado por Bonfim (2012), que aborda o tema de forma clara, objetiva e de fácil compreensão. Além disso, Turbiani (2021) apresenta ideias semelhantes ao material mencionado anteriormente.

É fundamental fornecer assistência às crianças e adolescentes, permitindo que eles explorem e compreendam seus corpos de forma natural, desenvolvam autoestima e atribuam significado e referências. Isso possibilitará que, na idade adulta, eles compreendam e experimentem sua própria sexualidade de maneira saudável, prazerosa, afetiva, plena e de qualidade (Bonfim, 2012).

Os resultados obtidos sustentam a teoria de que os enfermeiros podem desempenhar um papel mais amplo do que apenas a prevenção, orientando os adolescentes por meio de escuta ativa, diálogo e esclarecimento de dúvidas sobre sexualidade. As teorias apresentadas indicam a falta de uma base sólida nas escolas, famílias e na sociedade como um todo. É reconhecido que somente por meio de programas eficazes de saúde pública os adolescentes se sentirão mais seguros para discutir o assunto e desmistificar os preconceitos existentes.

  1. CONSIDERAÇÕES FINAIS

No contexto das considerações finais, é importante ressaltar que as questões sexuais devem não apenas informar os jovens, mas também orientá-los, promovendo uma consciência crítica e oferecendo espaço para reflexão. É necessário esclarecer as preocupações existentes entre os adolescentes, permitindo que desenvolvam suas próprias identidades morais e estéticas, além de libertarem-se das influências da sociedade capitalista e do mercantilismo. Dialogar com os adolescentes sobre gravidez, infecções sexualmente transmissíveis, ditadura da beleza, corpo, saúde sexual, exploração comercial de adolescentes, estereótipos midiáticos, relações sociais virtuais, conceitos e princípios inclusivos é fundamental.

Buscou-se sempre desenvolver a consciência crítica, visando superar percepções moralistas e uma adolescência reprimida. A instabilidade característica dessa fase não deve ser encarada como sintoma de desequilíbrio ou doença. O medo de perguntar e falar sobre suas preocupações e dúvidas cria um conflito interno maior nos adolescentes, deixando-os desorientados e preocupados. É essencial que os pais entendam a perspectiva dos adolescentes e estabeleçam uma comunicação calma, sem desgaste emocional.

Ao longo deste trabalho, foram abordadas questões relacionadas à sexualidade na adolescência, buscando melhorar o entendimento sobre os estágios da puberdade e a importância de compreender que as infecções estão sempre presentes. Essas preocupações surgem constantemente durante a vida sexual do adolescente.

É fundamental que os enfermeiros estejam preparados para lidar com as dúvidas comuns que surgem nessa fase. Os jovens são menos propensos a fazer perguntas, eles querem respostas. No entanto, os enfermeiros devem estar abertos a essas dúvidas dos adolescentes, orientando-os a questionar, ajudando-os a superar o medo e a timidez, e estando prontos para apoiá-los na experimentação de sua sexualidade.

Em relação ao tema em discussão, entende-se que é necessária uma pesquisa contínua nessa área, considerando o avanço da tecnologia e a possibilidade de exposição dos jovens, adultos e adolescentes a desinformação e notícias falsas sobre o assunto. Portanto, é extremamente importante promover uma conscientização adequada e aberta sobre a sexualidade por meio de políticas públicas articuladas com os órgãos de saúde. Destaca-se também a importância dos exames de rotina e do uso de preservativos como medidas de prevenção.

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