REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202507112043
Jeane Dantas dos Santos Bezerra; Amanda Louise Tavares Carvalho; Vânia Lemos da Fé Dantas; Vivianne Caldas de Souza Dantas; Fernanda Patrícia de Figueredo Bonifácio Farias; Vânia Karla Dantas Ricardo Melo; Ivone da Silva Siqueira; Almerinda da Silva Rodrigues
Resumo: O presente artigo trata de uma pesquisa sobre letramento literário em sala de aula, com foco no gênero textual poema. Tendo como objetivo estimular a aprendizagem da leitura e da escrita como forma de interação social, são apresentadas concepções de alfabetização, letramento a partir dos contextos sociais dos estudantes e o senso comum. A incorporação funcional das capacidades que conduz o aprender a ler e escrever fazendo uso dos gêneros discursivos e textuais proporciona aos alunos uma aprendizagem desenvolvendo um olhar crítico ativo e responsivo, e uma educação democrática e emancipatória, em que a participação dos alunos é fundamental no processo de aprendizagem. Nas aulas de língua portuguesa deve ser considerado o que há além da gramática normativa, considerando os contextos sociais de circulação com os quais dialogam nas esferas escolar e extraescolar exercendo, assim, sua cidadania. Bakhtin considera que os gêneros são como uma “gramática do discurso”, considerando o convívio social, os gêneros que uma comunidade linguística precisa no seu dia a dia. Dessa forma a literatura desempenha um papel significativo no letramento considerando o contexto dos alunos. Na cidade de Ipanguaçu, interior do Rio Grande do Norte, há marcas significativas da poesia e sua importância para sustentação histórica do Município. Com base na história do Município, as aulas de Língua Portuguesa da Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira trabalharam, durante dois anos, a valorização da poesia local e sua importância na construção do cidadão e seu desenvolvimento como sujeitos críticos e conhecedor da história da cidade onde vivem e da comunidade. Ao longo de dois anos, foi homenageado poetas como Pedro Ezequiel de Araújo, Maria Eugênia de Medeiros (primeira e única mulher prefeita da cidade), José Coriolano Ribeiro, Rafael Cosme Tavares, Aluísio de França, Angelina Luiza e Francisco Neto. No ano de 2017, a Escola protagonizou o seu I Sarau Literário e contou com a presença dos Poetas da Terra e a declamação dos seus poemas pelos alunos. Assim como, no fim do mesmo ano, a abertura do Fest Leitura da cidade contou com a presença do cordelista Antônio Francisco e dos Poetas da cidade. No ano de 2018, ao longo de todo o ano, foi trabalhado com os alunos a estrutura do poema que levou a formação do primeiro livro de poemas da Escola, com os poemas escritos pelos próprios alunos e o II Sarau Literário da Escola que contou com a participação do cordelista Manoel Cavalcante. Por meio dos trabalhos de leitura e escrita, os alunos melhoraram significativamente seu desenvolvimento e a participação em sala de aula, conheceram um pouco mais da história do Município e sua importância para a construção da sociedade.
Palavras – Chave: Letramento. Gêneros discursivos. Poema.
I. INTRODUÇÃO
A leitura é um dos pontos principais para ser trabalhado diariamente na sala de aula. Por meio desta, os alunos constroem pontes para o saber, desenvolvem por meio do conhecimento variado dos gêneros textuais um vocábulo rico e argumentos para a constituição do sujeito crítico e transformador da sociedade. A apreciação pela leitura fortalece a aprendizagem e estabelece uma ligação entre a disciplina de Língua Portuguesa com todas as outras disciplinas pois, a interpretação e a compreensão de textos facilitam a aprendizagem e fortalece o sistema cognitivo do aluno.
Pensando nisso, foi desenvolvido o trabalho de letramento literário, na Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira, no Assentamento Tabuleiro Alto, no Município de Ipanguaçu, no oeste potiguar, no Estado do Rio Grande do Norte, para fortalecer a leitura e a escrita dos alunos, assim como, o conhecimento local sobre a história da cidade, sua cultura e a poesia que é a marca do vale do Assu. A importância do estudo da cultura local é substancial para a construção da sociedade e a valorização tanto da comunidade onde residem os alunos, como na valorização de toda cidade.
Ao longo de dois anos, os educandos, uma vez por semana, estudaram os poetas locais como: José Coriolano Ribeiro (In memoriam), Pedro Ezequiel de Araújo (In memoriam), Maria Eugênia de Medeiros (In memoriam), primeira e única mulher prefeita da cidade, Rafael Cosme Tavares, Aluísio de França (in memoriam), Angelina Luiza e Francisco Neto. E, no ano de 2017, foram visitar o pilar da poesia Ipanguaçuese, Pedro Ezequiel de Araújo que faleceu em agosto de 2018.
Segundo Cosson (2021), o letramento literário é fundamental no processo da apropriação da leitura, no desenvolvimento sociocognitivo, na construção de sentidos e na formação de leitores. A construção de um conhecimento crítico cultural é um processo fundamental para a consolidação do senso crítico dos estudantes, na construção de sentidos e na valorização do saber.
Por consequência, os alunos organizaram, no ano de 2017, o I Sarau Literário na Comunidade com a participação de alguns dos poetas homenageados, e abriram o IX Fest Leitura homenageando os poetas com a participação do Cordelista Antônio Francisco. No ano de 2018, prepararam o II Sarau Literário no centro da cidade, aberto ao público, com a presença dos poetas da terra, e do Cordelista de Pau dos Ferros, Manoel Cavalcante. Na ocasião, os alunos lançaram o I livro de poemas da escola, sendo eles, os poetas.
Tendo como objetivo geral o conhecimento do gênero poema e a valorização da cultura local. Os objetivos específicos do projeto foi: a) Conhecer a estrutura do texto proposto (versos e estrofes), b) Declamar poesia trabalhando a oralidade, e incentivo o prazer pela leitura, c) Contemplar a história dos autores por meio do gênero textual biografia.
A abordagem da pesquisa é de base qualitativa, tendo como procedimento uma pesquisa de campo sobre os poetas locais e a comunidade onde a escola é locada, com o conhecimento na linha de pesquisa sociointeracionista, com base nos gêneros discursivos de Bakthin (2016) e o letramento literário de Rildo Cosson (2021).
O trabalho divide-se em três etapas: 1. O aporte teórico, focalizando o letramento literário e os gêneros discursivos; 2. Metologia de pesquisa, contendo o processo da coleta de dados; 3. Análise dos dados, proporcionando o conhecimento do trabalho feito na zona rural.
II. LETRAMENTO LITERÁRIO DE RILDO COSSON e A LITERATURA HUMANIZADORA DE ANTONIO CANDIDO
A literatura tem sido um instrumento fundamental de inserção social, na construção do senso crítico e da valorização do saber. O grande crítico da literatura brasileira, Antonio Candido, fala de uma literatura como construção dos sujeitos, por meio de um ensino humanizado, democrático e emancipatório, relevante no processo de transformação social.
O estudo da literatura em sala de aula, na rede básica, é pertinente no processo de construção da cidadania e do saber social crítico dos estudantes. Além disso, o estudo literário em sala de aula é representatividade, em que os alunos se sentem inseridos no meio social e participantes, bem como, constrói novos pensamentos sociais.
É pela identificação dos quatro elementos da leitura (autor, texto, leitor, contexto) e de seus três objetos (texto, contexto, intertexto), sempre privilegiando a sua dimensão literária e com o aporte de bibliografia pertinente, que se pode enfim vislumbrar “os modos de ler da leitura literária” (COSSON, 2014, p. 69).
O letramento literário, conforme Rildo Cosson (2014), aborda maneiras de ensinar literatura em sala de aula, na formação de leitores, no incentivo ao estudo e na formação do cidadão como leitores críticos e atuantes, sua teoria enfatiza a necessidade da leitura uma relação significativa para os alunos, no que diz respeito em aprender a gostar de ler e levar o que leu para sua vida, para o seu conhecimento dentro e fora do ambiente escolar.
II.I GÊNEROS DISCURSIVOS
Os gêneros discursivos se tornaram um objeto de interesse tanto no ambiente acadêmico quanto escolar, principalmente na área da Linguística Aplicada. Não existe a quantidade exata de gêneros discursivos, pois todo enunciado é um texto e todo texto é um gênero discursivo. Voltado para as práticas sociais, o falar, cada vez que enuncia, produz um gênero discursivo, portanto, todo texto tem um gênero discursivo específico.
Tal proposta assume a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursivas na abordagem, de forma a sempre relacionar os textos a seus contextos de produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escuta e produção de textos em várias mídias e semioses (Brasil, 2018, p. 67).
Os gêneros discursivos se tornaram primordial na educação e esta presente na Base Nacional Comum Curricular. O desenvolvimento de habilidades por meio da escrita, leitura e oralidade é fundamental para a construção sociocognitivo dos estudantes, no que diz respeito a constituição a identidade, a representatividade e o conhecimento crítico.
(…) cumprem indispensáveis funções sociocognitivas. Pela sua estabilidade, eles são elementos organizadores das atividades e, por isso, orientam nossa participação em determinada esfera de atividade (eles balizam nosso entendimento das ações dos outros, assim como são referência para nossas próprias ações). Ao gerarem expectativas de como serão as ações, eles nos orientam diante do novo no interior dessas mesmas ações: auxiliam-nos a tornar o novo familiar pelo reconhecimento de similaridades e, ao mesmo tempo, por não terem fronteiras rígidas e precisas, permitem que adaptemos sua forma às novas circunstâncias (Faraco, 2009, pp. 129-130).
Portanto, é fundamental os estudos dos gêneros discursivos em sala de aula, na produção e formação do saber, na formação crítica do cidadão, na produção de textos e no conhecimento dos gêneros discursivos para a interpretação de textos e valorização da leitura, escrita e fala no ambiente escolar.
III. METODOLOGIA
Com base no que foi abordado acima, a presente pesquisa é de base qualitativa, pois visa estudar e analisar a formação crítica dos sujeitos por meio da oralidade, leitura e escrita na rede básica de ensino, em uma escola pública no interior do Rio Grande do Norte, na cidade de Ipanguaçu, na zona rural, no assentamento Tabuleiro Alto.
A base da pesquisa também é bibliográfica, pois, por meio da teoria de Cosson (2014) e Bakthin (2016) constrói todo aparato desse trabalho que é os estudos literários, priorizando os poetas ipanguaçuenses. Nessa perspectiva, foram trabalhados os poetas da terra, por meio de rodas de leitura, construção de poemas, visita aos poetas, dois saraus literários e apresentações culturais.
(…) nem todos os gêneros são igualmente propícios a tal reflexo da individualidade do falante na linguagem do enunciado, ou seja, ao estilo individual. As condições menos propícias para o reflexo da individualidade na linguagem estão presentes naqueles gêneros do discurso que requerem uma forma padronizada, por exemplo, em muitas modalidades de documentos oficiais, de ordens militares, nos sinais verbalizados da produção, etc. (Bakhtin, 2016, p. 265).
Conforme a perspectiva teórica de Rildo Cosson (2014), os alunos, por meio da roda de leituras, podem escolher os textos, mediar e avaliar os discursões nas rodas de leitura, e desenvolver o prazer pela leitura por meio de um ambiente organizado e a troca do diálogo literário, fortalece a compreensão e a expressão crítica dos estudantes.
Em suma, foi fundamental a abordagem dos textos nas rodas de leitura, como forma de interação dos estudantes com os poemas dos poetas locais, para se familiarizar com o gênero que ajudou no processo de elaboração dos poemas e do cordel.
IV. O ESTUDO DO GÊNERO POEMA E A VALORIZAÇÃO DA CULTURA LOCAL
O trabalho de valorização da cultura local foi pensado ao longo das aulas de Língua Portuguesa, pela Professora Vivianne Caldas, na turma do sexto ano, no ano de 2017, e no sétimo ano, no ano de 2018. Foi uma continuidade do trabalho durante dois anos, que levou a construção de saraus, poemas, cordéis e apresentações literárias.
A valorização da cultura local é um dos passos mais importantes para a conscientização de um povo. Trabalhar o gênero poema, em uma comunidade da zona rural, foi muito valoroso para o crescimento intelectual dos alunos da comunidade, assim como, o reconhecimento de todo progresso e história do seu Município. A escola onde foi trabalhada todo o projeto ao longo de dois anos, contempla dez comunidades circunvizinhas, cada uma com sua história de como começou o povoamento de toda aquela região. Ipanguaçu, ilha entre dois rios, Pataxós e Piranhas, traz a marca de negros e índios que habitaram por muitos anos no Município, e uma das comunidades próxima da escola, foi quilombo para os africanos e afro-brasileiros que fugiam das terras dos senhores.
Imagem 1: Representação literária por meio da capoeira

Histórias como essa, ainda hoje muito desconhecidas pelos alunos, foi o começo do trabalho da poesia local. A dança, a música, a capoeira sempre presente na comunidade, foi explorado dentro e fora de sala de aula havendo interação entre os alunos e a professora, dando entrada para o gênero que seria discutido por meio dos poemas dos poetas locais, e a cultura afro-brasileira dentro do município.
A história da ilha, que por muitos anos foi desconhecida pelos alunos, tomou cor quando, lendo e declamando os poemas, os alunos começaram a entender e a conhecer a história da comunidade onde vivem e de todo o Município, e por meio deste conhecimento de mundo e de si, foi tendo o conhecimento do gênero poema, sua estrutura, as rimas, a escrita e sua variedade linguística.
Os educandos, organizaram o I Sarau Literário na própria escola aberta para toda a comunidade, com participação de poetas e familiares, e visitaram no centro da cidade, a marca da poesia Ipanguacuense, Pedro Ezequiel de Araújo (In memoriam), que além de poeta, foi um dos precursores da reforma agraria na cidade de Ipanguaçu, em que leva o nome de todo assentamento “Assentamento Pedro Ezequiel de Araújo”. O Sarau contemplou dança, capoeira, música e declamação de poemas pelos próprios alunos.
Imagem 2: Os alunos com o poeta Pedro Ezequiel de Araújo

A visita ao poeta Pedro Ezequiel de Araújo foi um grande incentivo para que os alunos pudessem, além de conhecer os textos escritos, viver a experiência de conhecer pessoalmente o autor dos poemas que eles estavam estudando. Foi relevante para o processo de escrita dos próprios poemas e a elaboração do cordel.
IV. I ELABORAÇÃO DO CORDEL DA DIVERSIDADE E A APRESENTAÇÃO NO FEST LEITURA
Partindo da leitura dos poemas e da apresentação no sarau literário homenageando os poetas locais, os alunos escreveram um cordel para o fest leitura da cidade, tendo como convidado especial o cordelista Antônio Francisco. Os educandos apresentaram no cordel a liberdade de expressão e o direito de escolha, a diversidade religiosa e o amor LGBT. O cordel foi escrito em sala de aula, depois de duas oficinas de cordel para que os alunos pudessem escrever sobre o tema proposto por eles dentro do gênero com toda sua estrutura.
Imagem 3: O poeta Antônio Francisco ao lado da Professora Vivianne Caldas

A abertura no fest leitura foi primordial para engrandecer o trabalho dos estudantes durante os dois anos, com a declamação do cordel, e a representação de cada poeta pelos alunos a toda comunidade presente, foi de extrema importância na valorização do trabalho da escola, assim como, uma motivação para que eles continuem se aprofundando na leitura e na escrita.
Abaixo, segue algumas fotos dos alunos com os poetas homenageados, no fest leitura de 2017, muito já partiram para a morada eterna durante os anos do trabalho até o ano de 2025, sendo o último poeta a falecer Aluísio Aldenor de França (In memoriam).
Imagem 4: O aluno Emanoel com o poeta Tasso da Silveira (Im memorian)

Imagem 4: O aluno Marcos com o poeta Aluísio Aldenor de França (Im memorian)

Imagem 5: A aluna Almerinda com a Poeta Angelina Luiza

Os alunos homenagearam os poetas locais no fest leitura e a Professora Vivianne Caldas fez a entrada com eles, junto ao Poeta e Cordelista Antônio Francisco. Os alunos, além de homenagear os poetas locais, que foram convidados a participarem do evento, entregaram uma comenda em agradecimento a cada poeta, pela sua relevância na cultura de Ipanguaçu. É valido salientar, que a aluna Almerinda Rodrigues, que na época era aluno do sexto e sétimo ano, faz parte da elaboração da pesquisa e é graduanda em Educação Física.
IV. II SARAÚ LITERÁRIO, O PRIMEIRO LIVRO DE POEMAS E O CORDEL “DIVERSIDADE E RESPEITO”
Durante os longos dois anos, os alunos aprenderam sobre o que é literatura e a importância dessa para a formação do cidadão. Abaixo, tem-se um cordel escrito pela aluna Niadja Souza, juntamente com a Professora Vivianne Caldas, falando sobre o respeito e a diversidade cultural brasileira e a valorização do nordeste.
O cordel “Diversidade e Respeito” e o livro de poemas foram o marco final do trabalho em sala de aula, mostrando o desenvolvimento dos estudantes durante esse período e a evolução do conhecimento, por meio dos estudos literários e, principalmente, a valorização da cultura local.
CORDEL “DIVERSIDADE E RESPEITO”

Em síntese, esse trabalho de letramento literário foi rico e fundamental para os estudantes do assentamento Tabuleiro Alto, que não conhecia a história da poesia local e os saberes da terra. Concomitantemente, o trabalho rendeu um conhecimento literário relevante no processo de formação do estudante, alargando as “tendas” do conhecimento social, histórico e crítico dos alunos, e a produção de conteúdo.
V. CONCLUSÃO
O letramento literário é um relevante processo de leitura e escrita que foi fundamental para o ensino-aprendizagem dos estudantes, durante dois anos, na Escola Municipal Adalberto Nobre de Siqueira, no assentamento de Tabuleiro Alto, zona rural do munícipio de Ipanguaçu. Foi por meio do letramento literário que os alunos conheceram a história da cidade em que reside e a poesia local.
O processo desses dois anos foi progressivo, levando em consideração todo contexto social, as demandas escolares e o desenvolvimento dos estudantes de forma mútua, construtiva e emancipatória, em que os alunos eram pertencentes e se encontram naquela história, naquele saber.
Portanto, a elaboração e aplicação desse trabalho em sala de aula foi fundamental para a construção do saber, o desenvolvimento da oralidade, da leitura e da escrita e o pertencimento e conhecimento de mundo dos estudantes e de onde eles vivem.
REFERÊNCIAS
BAKHTIN, Mikhail. Os gêneros do discurso. Paulo Bezerra (Organização, Tradução, Posfácio e Notas); Notas da edição russa: Seguei Botcharov. São Paulo: Editora 34, 2016. 164p.
BRASIL. Ministério da Educação. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, 2018.
Cosson, Rildo. Letramento Literário: Teoria e Prática. 2 ed. São Paulo: Contexto, 2021.
FARACO, Carlos Alberto. Linguagem & Diálogo “as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 168 páginas, 2009.