REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ni10202505171955
Narren Abrahim Rocha Dib1
Raquel Paiva de Oliveira2
Érika Cristina Nogueira Marques Pinheiro3
RESUMO: O desenvolvimento das cidades no país, sem o mínimo planejamento adequado na utilização e lotação urbana, vem sendo objeto de análise nos últimos anos, verificando assim, a procura por habitação autônoma. Percebe-se, que para uma perspectiva positiva no tráfego o estudo das medidas regulamentadoras, características da operação do tráfego, planejamento, projeto geométrico, administração, métodos de contagem e a atuação de órgãos competentes, são fundamentais para que haja melhoria da mobilidade. Logo, depara-se com problemáticas vivenciadas diariamente no perímetro urbanístico. Para essa precisão de resultados e intervenção, a engenharia de tráfego é a resposta para que haja planejamento para solucionar as problemáticas encontradas nas comunidades ao redor da avenida 7 de maio, localizada na zona norte da cidade de Manaus, no estado do Amazonas. Portanto, o aumento desregulados das cidades sem planejamento, é responsável por inúmeros problemas a qualidade de vida.
Palavras-chave: Mobilidade Urbana; Infraestrutura de Tráfego; Planejamento; Sustentabilidade.
INTRODUÇÃO
Observa-se nos pressupostos históricos da Engenharia de tráfego, uma preocupação em proporcionar articulação segura. Que são uma das finalidades desse estudo. Com a criação do primeiro automóvel, surge o primeiro semáforo em Houston (Texas) em 1921, a partir daí temos a Engenharia de tráfego como a intervenção da movimentação.
A engenharia de tráfego é uma área da engenharia de transporte que se conecta com o planejamento geométrico de projetos, se preocupando com a funcionalidade operacional do tráfego na mobilidade urbana em estradas e vias urbanas, redes, terminais, utilização do solo adjacente e sua correlação com variados tipos de transportes. Seu objetivo é garantir que a população, bens de consumo que utilizam, ou seja, que serão transportados pelos meios de transportes, disponibilizados como: rodoviários, ferroviários, hidroviários, aéreos e dutoviários não tenham problemas e também estejam seguros.
Os aspectos fundamentais para uma sociedade em desenvolvimento urbano é o deslocamento de um lugar para o outro de forma autônoma, eficaz, segura e fluente. Trazendo importância para a funcionalidade de infraestruturas, que sejam congruentes com a sustentabilidade socioeconômica populacional. Compreende-se que para isso ocorrer, é preciso inserir neste processo o bom funcionamento da mobilidade pessoas e de transportes para melhoria da qualidade de vida sustentável, que tenham valor e custo razoável.
Pode-se notar que no Brasil existe uma grande discrepância entre o volume de tráfego rodoviário e outros diferentes tipos de transportes, considerando que o fluxo da malha rodoviária pavimentada desenvolvida no país é menor em comparação com outros países industrializados desenvolvidos urbanamente. Com tudo isso, deve haver um equilíbrio da densidade da malha rodoviária.
‘‘As limitações do comportamento humano devem ser entendidos e levados em consideração e todos os aspectos de engenharia de tráfego.’’ (PINGNATO, 1973; SILVA 2008).
Preocupa-se então com os usuários dos sistemas de tráfego, que podem ser os condutores, ocupantes dos veículos, os pedestres e a população que vive ao redor das vias.
Desta forma, buscou-se realizar um estudo de caso em comunidades ao redor da avenida 7 de maio, localizada na zona norte do município de Manaus, com objetivo de relacionar os conceitos de Engenharia de Trânsito e mobilidade urbana sustentável, desencadeando uma investigação sobre os desafios enfrentados na mobilidade urbana de veículos, da população que residem ao redor da mencionada avenida, onde foram encontrados pontos críticos a serem avaliado e estudados, para se adquirir compreensão das demandas da infraestrutura e características do sistema viário local, com proposta de intervenções e melhoria na mobilidade urbana das comunidades. A partir dele os objetivos específico visam: compreender o conceito Engenharia de Tráfego na perspectiva da mobilidade urbana viária, com abordagem significativa para desenvolvimento e contribuição da articulação da população local fazer do uso de transportes, aplicativos de mobilidade urbana com segurança, fluidez, qualidade e valorização da vida, eficiência da otimização da acessibilidade.
Verificando critérios para o acesso viário que proporcionem e garanta, a redução de tempo de viagem, melhoria da capacidade das vias, redução de acidentes e o estudo para o desenvolvimento de vias projetadas para que promovam com destreza uma visibilidade eficiente.
OBJETIVO GERAL:
Analisar o contexto histórico e os conceitos de Engenharia de Tráfego e mobilidade urbana sustentável;
Compreender como é realizada a Engenharia Tráfego para melhoria da mobilidade urbana no âmbito sustentável;
Investigar os desafios enfrentados na Engenharia de Tráfego e intervenções na mobilidade urbana em comunidades ao redor da avenida 7 de maio em Manaus;
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Relacionar os conceitos de Engenharia de Tráfego e mobilidade urbana sustentável com a melhoria do acesso viário;
Verificar os desafios enfrentados no processo da Engenharia de Tráfego para o progresso no acesso da mobilidade urbana sustentável e qualidade de vida nas comunidades de Manaus;
Demonstrar como as intervenções da Engenharia de Tráfego sustentável pode influenciar na fluidez, segurança e eficiência a mobilidade urbana em comunidades ao redor da avenida 7 e maio em Manaus.
JUSTIFICATIVA
A justificativa se dá por meio das percepções adquiridas durante a graduação em Engenharia Civil e estágio supervisionados, onde o principal objeto de análise é a própria formação para a base da área de construção civil, onde o profissional engenheiro possui como premissa a missão e o compromisso de desenvolver planejamentos, gerenciar projetos, e desempenhar serviços de qualidade para a sociedade que contribuam e proporcionem qualidade de vida, segurança e bem-estar no âmbito da sustentabilidade, função da melhoria dos processos que ocorrem no cotidiano. Verificando o cenário brasileiro no quesito acesso e mobilidade urbana sustentável, ligados a situações problemáticas que exigem atenção do engenheiro e de outros profissionais do ramo das engenharias, procurou-se investigar como a engenharia de tráfego pode contribuir para melhoria da mobilidade urbana das comunidades ao redor da avenida 7 de maio, onde precisou da realização da exploração do local, registros, qentrevistas e coletas de dados, possibilitando o estudo de caso, foram encontrados descaso e dificuldades que são enfrentadas na mobilidade urbana e qualidade de vida populacional, onde a prioridade é o acesso de vias urbanas e mobilidade articulada, analisando o planejamento de vias projetadas a favor dos veículos, da população e da sustentabilidade.
Entende-se que o profissional precisa estudar as características do Tráfego, que incluem: estudo do usuário da via, estudo dos veículos, estudo da velocidade, tempo de vigem e os atrasos, volume de tráfego, origem e destino, capacidade viária, estudo do estacionamento, acidentes e transporte público. Também precisará conhecer a operação do tráfego e suas medidas regulamentadora, a precisão de planejamento do controle do tráfego, como saber os tipos de sinalizações para determinadas situações, projeto geométrico e administradores, ou seja órgãos que gerenciam o trânsito. O estudo do tráfego regional no Amazonas, é de grande relevância, pois pode-se verificar de acordo com a Confederação Nacional dos Transportes (CNT), O Estado possui uma das piores rodovias do Brasil o que também, contribuem para problemáticas no âmbito: pavimentação, sinalização, pontos críticos, congestionamentos. Que geram grande impacto negativo, nos aspectos o aumento do combustível, emissão de gases poluentes, aumento e risco de acidentes, dificuldades de fluxo de veículos, aumento do estresse em condutores, facilita crimes como roubo, impacto na fluidez da via, elevação de custos operacionais no setor de transporte.
METODOLOGIA
Esta pesquisa é de caráter teórico e foi desenvolvida através da metodologia estudo de caso, com questionário. A pesquisa com função bibliográfica está harmonizada com toda a parte inicial de um trabalho acadêmico ou cientifico. Dentro do trabalho de conclusão de curso tem como objetivo coletar dados e agregar informações que embasaram o artigo com a abordagem: A engenharia de trânsito como perspectiva de mobilidade urbana sustentável: comunidades ao redor da avenida 7 maio em Manaus-AM.
A pesquisa é conveniente aos procedimentos metodológicos como estudo de caso bibliográfico e classifica-se como de abordagem qualitativa.
‘‘Essas pesquisas têm como preocupação central identificar os fatores que determinam ou que contribuem para a ocorrência dos fenômenos.’’ GIL (2002 p. 42)
A pesquisa com essas características leva a uma aproximação mais aprofundada do assunto estudado, colocando em prática experimentos da teoria com a realidade que é vivenciada. Onde se fez o levantamento bibliográfico pela mediação de pesquisas, livros disponibilizados na internet, e em sites onde foi possível reunir dados importantes sobre o intitulado tema deste artigo cientifico. O estudo de caso classifica-se como método de abordagem social, mediante a análise de um determinado assunto.
REVISÃO DA LITERATURA
HISTORICIDADE DA ENGENHARIA DE TRÁFEGO
‘‘Os sistemas de transporte no século XIX sejam de forma pública ou particular, tinham como semelhança o uso predominante de animais.’’ RUBIM E LEITÃO (2013)
Conforme os autores, as cidades utilizavam o transporte de predominância animal para garantir tanto o deslocamento como a sobrevivência, pois anteriormente estavam alienados nas relações de trabalho e no suprimento as necessidades essenciais de demanda prioritária.
A frota de equinos neste determinado período histórico, alcançou 200 mil, mais precisamente na cidade de Nova York, e ainda assim relaciona-se essa época com o surgimento dos primeiros casos problemáticas no tráfego.
Como aborda os autores, RUBIM E LEITÃO (2013 p. 55);
Numa das várias tentativas de se minimizar essas questões, Nova York sediou a 1ª Conferência Internacional de Planejamento Urbano, em 1898. Na pauta principal do evento estava a busca de uma solução para os problemas causados nas grandes cidades do mundo pelo uso exacerbado do cavalo como meio de transporte. (RUBIM; LEITÃO, 2013 p. 55).
No século XX, com a fabricação do primeiro automóvel e sua mútua popularidade, notou-se a necessidade do abandono da utilização de animais como transporte mobilizador de pessoas, diante dessa realidade, observa-se uma inversão de ideias nas questões de imparcialidades. Por sua vez, o predomínio de equinos trouxe uma reflexão introdutória relevante a mobilidade.
‘‘Voltamos a enfrentar e discutir os impactos sociais, ambientais e de saúde gerados pelo uso exagerado de um modal no transporte de pessoas: hoje, o carro se tornou o cavalo do século XXI.’’ RUBIM E LEITÃO (2013, p. 56).
Deu-se então, início ao pensar sobre as questões fundamentais para o transporte, encaminhando – os para os impactos ambientais e urbanísticos. Nos dias atuais, essas situações problemáticas são vivenciadas intensamente, pela população que se utiliza dos meios de mobilidade, quer seja os usuários, condutores ou a população que vive aos redores de vias, estradas, avenidas, ruas, entre outros. Diante dessa insatisfação, que gera impactos negativos, são adicionados novas aflições, no que se entende por avanço industrial, referindo-se a esse crescimento sólido da fabricação e veículos motorizados das mais diferenciadas características e funcionalidades.
Quando adentramos na realidade dos aspectos de mobilidade no cenário brasileiro, compreende-se que existe um possível modal de transporte rodoviário restrito na qual foi desenvolvido. Conforme destaca RUBIM E LEITÃO (2013, p. 56):
No Brasil, em especial, a preferência ao transporte rodoviário começou a ser dada a partir da Constituição de 1934, com o direcionamento dos esforços para construção de rodovias no país. Em 1956, passamos pela introdução da indústria automobilística, acompanhada desde então, por políticas públicas de apoio ao veículos automotores, e especial ao carro e à motocicleta. (RUBIM; LEITÃO 2013, p. 56).
Então, diante dessa premissa no cenário do pais, compreende-se que a escolha do transporte, deu partida em 1934 embasando na constituição vigente. E ainda se perpetua e desenvolve-se devagar e demasiadamente ao longo dos anos.
Como ressalta, MARTINE E MCGRANAHAN (2010, p. 19 e 20):
O crescimento urbano rápido, na falta de uma orientação espacial e de um manejo ambiental adequado, acentua a degradação de recursos naturais de terra, água e vegetação. A falta de serviços básicos nos assentamentos urbanos contribui para problemas de saúde ambiental, particularmente aqueles ligados à água e ao saneamento. A maioria da população de baixa renda no Brasil, vive em lugares e moradias inadequados devido à ausência de medidas apropriadas para preparar e acomodar o crescimento urbano. Esse descaso caracteriza a expansão urbana do último século e ainda persiste nos dias de hoje. (MARTINE E MCGRANAHAN 2010, p. 19 e 20).
Desta forma compreende-se que esses impasses dividem-se em hegemonia e problemáticas citadinas, pois o avanço do crescimento urbano desordenado das cidades, na ausência de planejamento das ocupações, se perpetua os impactos ao meio ambiente e a qualidade de vida na sociedade. A hegemonia é a predominância que um determinado grupo tem acima de outros, já a citadina é a população que vive em áreas urbanas
Com esse pressupostos se obtém a análise de que todo esse caminho descoberto, que até hoje está em desenvolvimento, gera impactos sociais que são julgados relevantes para a sociedade, que de qualquer forma classifica-se como insustentabilidade de transporte viário.
Os fatos que encaminharam para essa estrutura ser escolhida e se consumar no Brasil, conforme PEREIRA JUNIOR (2015):
O processo produtivo industrial, antes restrito ao espaço fabril, assumiu nova dimensão: os produtos passaram a ser planejados num lugar, fabricados e montados em outros e consumidos globalmente; as operações financeiras e os controles de estoques e de produção começaram a ser realizados pelas sedes das empresas em tempo real e de forma difusa. (PEREIRA JUNIOR, 2015).
Pode-se averiguar as necessidades e os interesses indissociáveis da sociedade e do processo industrial em relação ao tráfego e a logística de demandas necessárias as atividades cotidianas, e a prioridade para que os produtos pudessem ser consumidos e forma conjunta.
A mobilidade geográfica sendo um instrumento de poder, de forma que, os seu detentores, acabam por desempenhar grande influência nas transformações e investimentos feitos nos espaços. HAESBERT (2015).
O autor esclarece que a relação de poderes e recursos financeiros aplicados a mobilidade, na maioria das vezes são peculiares em regiões onde a predominância político-comercial é incidente. Por outro lado, os investimentos realizados para a melhoria das regiões periféricas são escassos ou limitados, também pode-se verificar uma falta de predisposição ou ação pública para essa demanda.
Fazendo uma análise do cenário atual, nos deparamos com o crescimento e predomínio do transporte rodoviário, no qual mostra ser um protagonista no que se refere a decadência tais como a: insegurança e a imobilidade urbana.
Os conflitos no transito, tem sido cada vez difíceis de serem solucionados em detrimento dos avanços relatados. LEITE E SIVA (2015).
Os autores ressalvam que os descasos e problemáticas que a população que utiliza o transporte rodoviário, ou seja, condutores, usuários, moradores que vivem ao redor da via pública enfrentam, prosseguindo dentro desse processo com a falta de mobilidade, tendo em vista total descaso com a problemática nas áreas de baixa renda ou nas zonas periféricas.
‘‘Essa realidade é ‘‘fruto do descompasso nas políticas públicas’’, caso do aumento da renda e das possibilidades, de compra de veículos particulares, conjuntamente à falta de políticas que tornem vantajosa a escolha pelo transporte coletivo, seja pelo seu conforto ou eficiência.’’ SILVEIRA E COCCO (2013).
Com o aumento da renda em conjunto com as vantagens ofertadas por esse acumulo, media a possibilidades da população adquirir bens veiculares restritos, que influenciam ou ocasionam o bem-estar deste público, e deixe de lado o transporte coletivo por causa da falta de segurança e eficiência na mobilidade.
‘‘Os moldais de transportes, acabaram sendo esquecidos ou subutilizados, o que ocorreu, sobretudo, pela motivação financeira dada as indústrias automobilísticas em razão interesses econômicos ao longo dos anos.’’ RUBIM E LEITÃO (2013).
A superfaturação e interesses das indústrias automobilísticas, se prolongou e vem se desenvolvendo rapidamente fazendo como que os moldais de transportes sejam deixados de lado, por conta do estimulo rentável dado as indústrias.
CONCEITO: A ENGENHARIA DE TRÁFEGO E A MOBILIDADE URBANA
Os meio de transportes são intrínsecos ao atendimento das necessidades humanas mesmo que seja com o objetivo de atendimento para própria sobrevivência. Os utensílios que suprem as necessidades da população são produzidos em outros locais ou distintas regiões, só é possível a locomoção de produtos restrita, ficando a critério de cada região em atender outras localidades em evidencia.
Com toda essa demanda, é possível identificar uma junção das necessidades vigentes aos transportes, que também se ligam a variadas insatisfações que são objetos de estudo da engenharia de tráfego para tentar sanar essas dificuldades e deficiências.
Como conceitua PLINE (1999):
A engenharia de tráfego como a área voltada ao desenvolvimento de estratégias, planejamentos, projeto, intervenções e outras metodologias adotadas na concepção das vias, suas redes e derivados, de forma a promover segurança, fluidez, economia e de maneira sustentável, do ponto de vista ambiental as movimentações de pessoas e mercadorias. (PLINE, 1999)
A engenharia de tráfego possui como objeto de estudo a promoção para intervir e adotar estratégias na realização e projetos, planos de ação que destaquem a fluidez, a segurança, economia promovendo também a sustentabilidade ambiental, na melhoria da articulação da população e produtos.
‘‘Por sua vez, é a parte da Engenharia que se destina a realizar o movimento eficiente e seguro de pessoas e bens na rede viária, e que tem, por esse motivo, como objeto de estudo “a mobilidade (facilidade de deslocação) e como objetivo a optimização do sistema viário garantindo o acesso das pessoas aos locais (acessibilidade).” (COSTA; MACEDO, 2008, p.5)
Uma das propostas da engenharia de tráfego é a realização da eficiência na locomoção, ou seja, na mobilidade, essa facilitação nos remete ao conceito de otimizar o sistema viário na garantia de acesso a vias e locais. Para SIMÕES E SIMÕES (2016):
Complementam de maneira sintética uma definição concreta para a Engenharia de Tráfego, que vai de encontro as ideias antes expostas: A Engenharia de Tráfego é uma especialização das engenharias que trata do planejamento, projeto e operação das vias e do entorno viário. O setor de engenharia de forma geral engloba a infraestrutura (vias, traçado e pavimentação, e obras de arte, viadutos e pontes); a gestão do trânsito (estratégias de gerência e operação); a circulação e o estacionamento (sentidos de percurso e estacionamentos); e a sinalização (vertical horizontal e semafórica). (SIMÕES; SIMÕES, 2016, p.23).
Desta forma a engenharia de tráfego sintetiza de forma eficaz a sistemática enfrentada pelo sistema viário, até os dias de hoje, uma vez fazendo uso de olhares especializados, é possível fazer planejamentos de execução e melhorias nas vias e entornos, englobando as melhorias necessárias para que as vias de tráfego consigam oferecer uma boa mobilidade, não só aos meios modais, mas como também a qualidade de vida das pessoas que residem pelas imediações das vias, com placas sinalizadoras chamando atenção e avisando quanto aos riscos em determinados pontos, assim oferecendo mais rapidez, segurança e comodidade nos deslocamentos.
OLIVEIRA (2017, p.6), ressalta:
O planejamento de transportes de uma região deve englobar mobilidade urbana, logística, estudos (de tráfego, socioeconômicos, ambientais, entre outros), política (federal, estadual e municipal) etc. Tendo sempre em vista, que as pessoas e os veículos possam movimentar-se dentro de uma área tão rapidamente possível e de uma maneira compatível com as limitações de custos e segurança.” (OLIVEIRA 2017, p.6).
As políticas usadas para implementação das leis são rígidas no âmbito federal, estadual e municipal, tendo como foco planejar o desenvolvimento de determinada região alinhando diretamente a questão de preservação ambiental, desta forma conseguindo unificar a mobilidade urbana, com o tráfego de modais, alinhado a economia de tempo no deslocamento feito por determinadas vias facilitando a logística e impactando diretamente na economia local, proporcionando redução nos custos unidos a segurança e ganho de tempo na execução dos percursos. Conforme OLIVEIRA (2017, p.6):
Não obstante, surge a ideia de sistemas de transportes, em que se dividem e conectam uma série de quesitos à locomoção eficaz. “Resumidamente, o sistema de transporte é um conjunto de partes (veículos, vias, terminais, sistemas de controle, planos, dispositivos etc.) que se interagem de modo a promover deslocamento espacial de pessoas e mercadorias. Dessa maneira, são traçadas inúmeras modalidades de estudos de tráfego, calcado. (OLIVEIRA, 2017, p.13).
O transporte viário, está diretamente ligado ao sistema abastecimento como um todo, fazendo uso dessa modalidade para ofertar e abastecer as demandas necessárias para as grandes metrópoles, cidades, municípios e adjacentes. Colocando em uso todo planejamento feito pelos profissionais destacados para controlar e fazer uso dos sistemas de controles e dispositivos, causando maior confiabilidade e segurança aos usuários do sistema montado, que por sua vez desempenha a função de facilitar o ir e vir de mercadorias e pessoas de forma cada vez mais confortável e eficaz.
Dessa forma, são pensadas em estratégias diversificadas para as modalidades de estudos de tráfego, alicerçados em critérios de observação, nos quesitos: volume de veículos, condições das vias, características das interseções ou projeto dos controladores de tráfego.
‘‘Os estudos de tráfego se constituem no instrumento de que serve a Engenharia de Tráfego para atender às suas finalidades […] ‘‘Os dados de tráfego são geralmente obtidos nas fases de Planos Diretores e Estudos de Viabilidade, em vista da necessidade de sua utilização”. DNIT, (2006, p. 19).
O controle e acompanhamento da mobilidade das vias, causa um certo desconforto quando não há uma coleta de dados com números equivalentes ao que realmente será preciso em determinada situação em que a via de trafego seja colocada em uso sem causar riscos a seus usuários, daí surge a importância dos Engenheiros de Tráfego, com seu conhecimento aguçado para fazer a analogias de cada caso, colocando em pratica os planos diretores de cada metrópole, cidade, município ou estado, através das coletas de dados tendo como aliado a numerologia junto com o estudo das viabilidades encontradas, trazendo a eficácia e consolidação do uso do plano diretor proposto pelos órgãos competentes.
Todavia, em muitas situações, tais levantamentos não são realizados na fase de projeto, sendo pois, necessária, pesquisas para atendimento ou modificação das infraestruturas de transportes já existentes em suas fases de operação ou reabilitação. ‘‘Constituem exemplos de tais pesquisas: inventário viário, origem e destino, observância da sinalização, fluxos de tráfego, velocidade, estacionamento, ocupação de veículos, atraso em interseções e capacidade.’’ COMPANHIA DE ENGENHARIA DE TRÁFEGO (CET, 1982).
O DNIT, mostra procedimentos e recursos de estudo do sistema viário e de tráfego, como forma de avaliação da segurança e adequação das infraestruturas de transportes. Deve obedecer os seguintes preceitos: conhecer elementos onde é realizado mediante a avaliação das condições de segurança viária do trecho com o propósito de analisar as condições existentes e propor alternativas de melhorias, embasando os estudos de viabilidade econômica, e assim orientando os tomadores de decisão quanto à importância, ou não, de intervenções.
‘‘Estes estudos de segurança de trânsito devem avaliar as condições físicas e operacionais da rodovia sob o enfoque da segurança viária.’’ DNIT (2010, p.23).
Sob esta perspectiva, a recomendações para a realização das seguintes etapas no planejamento e adequação das infraestruturas necessárias, conforme o DNIT (2010, p. 23):
Pré-Análise: Compreende a apresentação e investigação das áreas críticas à serem estudadas, avaliando informações prévias sobre o trecho à saber: Localização e dados gerais do trecho, dados geográficos e socioeconômicos, consulta a projetos e histórico de intervenções, características de acidentes ocorridos na localidade. Levantamento de campo: Pesquisa in loco do segmento de via analisado, com determinação de possíveis fatores contribuintes de acidentes, ou, para o caso dessa pesquisa, das deficiências à mobilidade urbana. Análise Final: Exposição das relações encontradas nas fases anteriores, compreendendo as características físicas e operacionais da seção, com o diagnóstico da segurança e mobilidade viária do trecho, e, por conseguinte elaboração de projeto e medidas para contornar as deficiências encontradas. (DNIT 2010, p.23).
Quando o quesito é Plano Diretor de uma determinada metrópole, cidade, estado ou município, tem-se em mente que será realizado um estudo minucioso e detalhado do projeto a ser executado por determinado órgão, com levantamento de dados contendo detalhamentos precisos no âmbito da funcionalidade da via, considerando o quantitativo de modais que iram fazer uso do empreendimento, hora ofertado pelo poder público com a finalidade de proporcionar, maior mobilidade e redução de deslocamento dos usuários das vias de transporte, sempre considerando, a origem, destino, sinalização, fluxos, quantidade de modais, áreas de estacionamento, ocupação de veículos, e capacidade. Mas, essa expectativa criada para que todo Plano Diretor seja executado de forma satisfatória e plausível, precisa da atenção da sociedade e órgãos competentes.
‘‘Com a implementação do Código de Trânsito Brasileiro (CTB), introduz-se o conceito de municipalização do trânsito, consistindo, pois, na divisão entre competências entre o Estado e o Município, atribuindo mais responsabilidades a cada um dos agentes.’’ DENATRAN (2000).
No que se refere a essas estratégias, a ideia de divisão das responsabilidades perante à transporte seguro e eficiente é assegurado que para dar protagonismo a cidades sobre suas dificuldades de locomoção, cabe o pedido aos órgãos federais e estaduais responsáveis pelo setor de transporte. O DENATRAN (2000, p.15):
A municipalização do trânsito, compreende, pois: A forma de garantir ao administrador municipal as condições de atender, de forma direta, as necessidades da população. O administrador terá, sob sua jurisdição, a implantação de uma política de trânsito capaz de atender as demandas de segurança e fluidez e mais facilidade para a articulação das ações de trânsito, transporte coletivo e de carga, e o uso do solo. Essas ações são fundamentais para a consecução de um projeto de cidade mais humana e adequada à convivência com melhor qualidade de vida. (DENATRAN, 2000, p.15).
Conforme analisado a garantia de atender as condições, de maneira assídua e relevante as necessidades da população, recebe o nome de municipalização o transito. Tomando base de que o administrador adotado da jurisdição deverá implantar diretrizes de tráfego fundamentais para aprimorar as competências de tráfego viário.
Como bem relaciona MARICATO (2015, p.13):
A crise de mobilidade tem a ver não apenas com o padrão do transporte, mas com o uso e a ocupação do solo numa cidade que é muito mais dispersa há muito mais dificuldade de mobilidade. A mobilidade é muito mais cara devido à especulação em relação à terra. Nessa perspectiva, uma vez planejado e organizado os usos da terra, acabará se contemplando também, melhoria aos usos dos transportes e da mobilidade em si. (MARICATO 2015, p.13).
Como abordado, o crescimento e o desenvolvimento de uma população, nos princípios da ocupação do solo, acarreta em dificuldades intrínsecas de mobilidade, e com isso, torna-se mais cara devido a menções que se interligam a utilização da área de acesso.
ENGENHARIA DE TRÁFEGO COMO FERRAMENTA DE MOBILIDADE
É notório que a engenharia de tráfego busca medidas paliativas e de reparo para a convivência com as demandas que geram dificuldades no fluxo viário nas unidades, que são as cidades.
Compreendendo essa premissa, pode-se observar que existem debates em torno de recursos predispostos, mediante a soluções da Engenharia de Tráfego para a eliminação das problemáticas existentes, por vezes nas demandas da mobilidade sustentável.
Pode-se destacar que os recursos dispostos, que também é operacional e ajudam na melhoria das dificuldades existentes, mas não suficientes, precisam também como prioridade do projeto e dimensionamento adequado desses dispositivos. É de fundamental importância, ter atenção na escolha e nas adequações.
Pode ser praticado com a adequação das necessidades de uma região ao seu desenvolvimento, e de acordo com suas características sócio espaciais. CAMPOS (2013).
A condições operacionais da Engenharia de tráfego, servem para dar atenção as normas e adaptar as necessidades da região em seu pleno crescimento.
A ENGENHARIA DE TRÁFEGO NA PERPECTIVA DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: COMUNIDADES AO REDOR DA AVENIDA 7 DE MAIO MANAUS – AM
Tendo em vista o estudo e análise, das dificuldades de acesso a malha rodoviária, as condições do tráfego local, infraestrutura em fase de desenvolvimento que não condizem com os conceitos dos estudos destacados a engenharia de tráfego, averiguou-se a necessidade de investigar as deficiências, e então, a realização da coleta de dados nas ruas que se conectam com a avenida 7 de maio, próximo ao bairro João Paulo II, na cidade de Manaus. Nota-se que área está em expansão territorial.
Em evidência para estudo, as comunidades Ararate, Deus Proverá, Nova União 1, Nova União 2, Itaporanga, Vitória Régia dentre outras, localizadas na zona norte de Manaus, são pequenas comunidades ao redor da avenida 7 de maio que necessitam de atenção.
Algumas dessas comunidades, podem ser visualizadas no Google mapas, como mostram as imagens a seguir:


No que tange problemáticas ao acesso a vias rodoviárias, observa-se a falta de infraestrutura, situação precária, imobilidade de transporte, situações inerentes em que ocorrem descaso, ausência de ações do poder público, órgãos competentes, em relação a sustentabilidade e qualidade de vida dos habitantes.
Conforme dados coletados dos moradores, as comunidades possuem e torno de 9 anos, e está e pleno desenvolvimento nos quesitos: construções de casa, fornecimento de energia elétrica pela concessionária, fornecimento de água em alguns pontos, possui a existência de água encanada em outros pontos, algumas residências possuem poço artesianos e cacimbas. De acordo com os presidentes das comunidades, existe em torno de 14 mil famílias que habitam nessas localidades.
Observou-se então, a inexistência de saneamento básico, como: coleta seletiva de lixo, esgoto, meio-fio, calçadas, boca de lobo (sistema de coleta da água pluvial). Pois o caminhão de coleta seletiva, só passa na avenida de acesso. Como mostram as imagens a seguir:

Também, conforme informações coletadas a população para ter acesso ao atendimento como de saúde, precisa se deslocar para outros bairros, utilizando na maioria das vezes aplicativos de mobilidade urbana.
Na maioria das vezes, os aplicativos de mobilidade, não chegam até o ponto de embarque devido as condições precárias da falta de urbanização, tendo o usuário que se deslocar até um ponto de embarque mais acessível, em uma distância de 800 metros.
Isso porque as vias de trânsito nessas áreas estão em pleno desenvolvimento, as ruas encontra-se em minoria pavimentadas, sem os itens operacionais do tráfego. Quando precisam realizar compras em supermercados, também precisam se articular para outros bairros, pois o comércio local está em pleno desenvolvimento e expansão.
Como mostram as imagens a seguir:

Atualmente, existe apenas uma linha de ônibus o A032, que faz o trajeto até um certo ponto dentro de uma das comunidades, aqui mencionadas, fazendo uso apenas da via principal (avenida 7 de maio), não adentrando nas ruas adjacentes, que encontram-se em sua maioria sem a infraestrutura necessária, para que este modal possa circular normalmente pelas vias de acesso.
Destacando a falta das sinalizações, faixa de pedestres, parada de ônibus entre outras defasagens. Foi verificado a existência de um fluxo de tráfego constante no local, por veículos automotores, como carros, motos, bicicletas, caminhões, ônibus, a movimentação para o acesso à avenida principal comprometem a segurança dos pedestres, entre outros atos, que podem ser considerados de natureza grave, pois põe em risco vida dos condutores e usuários de forma geral. Também, foi verificado que alguns condutores cometem imprudências na conduta, tais como: ausência do uso de capacete, pisca de sinalização, dentre outros. As condições de mobilidade das comunidades, são mostradas nas imagens a seguir:

Com estudo da área, pode-se analisar a falta de planejamento aos problemas de tráfego, que tomam rumo e persistência no que se refere ao detrimento da mobilidade, que se reflete em uma remessa de outros obstáculos que são experimentados de forma diversificada.
Como por exemplo, a falta de acessibilidade, tempo de deslocamento de um lugar para outro, trânsito caótico nas grandes vias, riscos notáveis durante a locomoção e a insustentabilidade ambiental e urbanística, está integrada a essa lista, também na sociedade vigente, uma série de barreiras ao desenvolvimento e a qualidade de vida urbana. Como mostram as imagens a seguir:

‘‘Os estudos nessa área adotaram uma perspectiva mais holística, integrando aspectos ambientais e sociais.’’ SHELLER e URRY (2006).
Os estudos da engenharia de tráfego estão se intensificando de forma abrangente, em aspectos que são relevantes a sustentabilidade, ou seja, ao meio ambiente e a qualidade de vida. Buscando alternativas que possam sanar, promover ações de conscientização e responsabilidade social no momento de grande expansão do crescimento absurdo das cidades.
É válido, que com o avanço das grandes metrópoles, a urbanização desenvolvese, a industrialização toma conta da economia e gera grande impactos, são cobrados impostos, mas todas essas conquistas desencadeiam relutantes consequências, que são devastadoras no meio ambiente, como o acumulo de lixo nas vias, desmatamento, fluxo intenso de veículos, acidentes, imobilidade, dificuldades de acesso.
De forma global, a perspectiva de mobilidade urbana, ganha grande força, quando um usuário tem que se deslocar de um lugar para outro em busca de atender as suas necessidades peculiares a demandas da vida cotidiana. E nesse momento, que o usuário sente os impactos provocados pela imobilidade e insustentabilidade.
De trânsito caótico, a poluição ambiental pelos gases que são emitidos, altas temperaturas, falta de segurança, urbanização, infraestrutura, pavimentação, elementos operacionais do transito, falta de investimentos do poder público, tarifas de ônibus exorbitantes, esses itens mencionados não encerram os grandes problemas e dificuldades enfrentadas pelos usuários no tráfego.
‘‘A partir da reavaliação da relação entre distância e velocidade e tempo, uma nova dinâmica urbana focada em reduzir distância e velocidades, e interpretar de forma renovada os arranjos urbanos.’’ BANISTER (2011).
As reavaliações são realizadas a partir do estuo das vias de cesso, onde é realizado um mapeamento da área de fluxo, onde ocorre registro dos elementos das deficiências encontradas na acessibilidade. Com a intervenção buscam-se resultados positivos, formas concretas para melhorar a fluidez e a segurança nos perímetros de acessos que restringe a cada item do tráfego analisado, todas essas questões são pensadas para promover o deslocamento ágil de um lugar para outro, considerando também vários aspectos.
‘‘As implicações das mudanças na velocidade dos transportes e das múltiplas mobilidades, salientando seus efeitos na estruturação urbana e na emergência de um sociedade do hipertexto, impulsionada pelas tecnologias de informação.’’ ASCHER (1995, 2004).
Essas mudanças são impregnadas e trazem também impactos na mobilidade, mas que pensam em todo contexto social emergente vivenciados pela população, em destaque. Como mostra as imagens a seguir:

Operacionaliza um redirecionamento nas discussões sobre mobilidades no contexto brasileiro, ampliando a compreensão do tema a partir de dados que indicam as desigualdades de acesso ao sistema de transporte. VASCONCELOS (2001, 2018).
As desigualdades encontradas na acessibilidade, são inúmeras, mas promovem uma reflexão para uma intervenção com resultados positivos para a sociedade. Pois acredita-se que se diminuir o tráfego motorizado e gerenciar a movimentação, acarretará em tráfego fluido e eficiente para ambos usuários e melhora a condição e segurança da vida urbana. As imagens a seguir mostra as desigualdades:

‘‘A acessibilidade é compreendida como as oportunidades que podem ser alcançadas dentro de um determinado tempo ou custo de viagem, como princípio fundamental para se pensar as mobilidades.’’ SILVA; PINGTO; BERTOLINE (2019).
O acesso é primordial e deve atender aos preceitos da promoção da mobilidade sustentável, sempre busca por possibilidades mediadas pelos benefícios essenciais de quem as utiliza.
ENTREVISTA
Diante desse pressuposto, percebeu-se a importância de realizar o questionário de perguntas, aonde foram entrevistadas duas pessoas, uma moradora e um motorista da linha de ônibus A032, que faz o transporte da população para a via de acesso. O questionário, compreendia em responder quatro perguntas abertas. O senhor M.G e a senhora P.S, responderam as seguintes perguntas, abaixo:
1. Quais as dificuldades enfrentadas em relação à mobilidade?
2. Como é o fluxo do tráfego no quesito entrada e saída da comunidade?
3. Qual o tempo de deslocamento para outros locais?
4. Quais melhorias almejam para a comunidade no âmbito da mobilidade?
As dificuldades se resumem no tempo de espera na parada de ônibus, isso porque a linha A032 passa de 40 minutos a 1 hora, pior acontece quando o tempo está chuvoso, pois a parada é improvisada, fica na frente de uma residência, sem estrutura, para o usuário aguardar o ônibus. (Moradora P.S).
Cheguei no trabalho diversas vezes molhada e atrasada, porque em dias chuvosos, as ruas ficam cheias de lama, por vezes inundadas, muito barro espalhado, acaba sujando a roupa, os sapatos ficam atolados, isso prejudica principalmente quem está a caminho do trabalho, o tempo de espera do ônibus é maior, trânsito horrível. (Moradora P.S).
As maiores dificuldades é a superlotação no ônibus, infelizmente quando o ônibus atinge um número estimável de passageiros, acabo que passando direto sem fazer as paradas adequadas no embarque de passageiros, a questão da ruas sem asfalto e ruas cheias de buracos dificulta muito. Certa vez o ônibus quase tombou por conta da superlotação e dos buracos nas ruas sem infraestrutura, todos os dias é um desafio no trânsito dentro dessas comunidades, pois não tem sinalizações, existem moradores que possuem veículos motorizados e motocicletas e as ruas são estreitas, acaba que dificultando a mobilidade, atrasos e imprevistos sempre acontecem de forma rotineira. (Motorista M.G).
À espera do ônibus e o deslocamento levam em média de 40 a 60 minutos, pois o transporte precisa fazer a rota nos bairros adjacentes e por último desembarcar os passageiros em um ponto especifico na estação 4, localizada av. Max Teixeira, em Manaus. (Moradora P.S e motorista M.G).
As pessoas entrevistadas, responderam que desejam infraestrutura, faixa de pedestres, faixa de ciclismo, sinalizações, semáforos, melhorias na qualidade do serviço ao usuário, condutores, planejamento na comunidade, saneamento, visita de órgãos do poder público, entidades competentes, outras opções de linhas de tráfego, urbanização, estação de linhas de ônibus, entre outras melhorias.
PROPOSTAS PARA INTERVENÇÃO NAS COMUNIDADES AO REDOR DA AVENIDA 7 DE MAIO
Conforme a CTB, capitulo I, Art. 1:
O trânsito de qualquer natureza nas vias terrestres do território nacional, abertas à circulação, rege-se por esse Código.
1º Considera-se trânsito a utilização das vias por pessoas, veículos e animais, isolados ou em grupos, conduzidos ou não, para fins de circulação, parada, estacionamento e operação de carga e descarga.
A avenida 7 de maio tem um fluxo intenso de pessoas, veículos e animais, transporte de carga e descarga, pois existe a circulação de veículos de grande porte como carretas, que carregam materiais de construção. Mas, devido à falta de fiscalização, elementos operacionais e cumprimento das normas do trânsito, percebese também a falta de segurança, isso porque os condutores na maioria das vezes, não utilizam equipamentos de segurança e os pedestres atravessam as ruas, em condições perigosas, existe o fluxo de animais abandonados nas ruas.
No parágrafo 2º do CTB, ressalta que o trânsito em condições seguras, é um direito de todos e dever dos órgãos e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, a estes cabendo, no âmbito das respectivas competências, adotar as medidas destinadas a assegurar esse direito.
Como especifica o parágrafo anterior cabe as entidades competentes, cumprir o direito dos usuários do trânsito, o condicionamento a segurança e adoção de medidas para que ocorra a mobilidade de forma eficaz.
Também no parágrafo 3º do CTB, relata que os órgão e entidades componentes do Sistema Nacional de Trânsito, respondem, no âmbito das respectivas competências, objetivamente, por danos causados aos cidadãos em virtude de ação, omissão ou erro na execução e manutenção de programas, projetos e serviços que garantam o exercício do direito do trânsito seguro.
É importante, que o deslocamento das pessoas que utilizam o trânsito, seja seguro, atendendo as necessidades que permeiam as demandas do cotidiano na sociedade, qualquer fatalidade, ou ocorrências que possibilitem a imprudência é responsabilidade dos órgão competentes do trânsito, por isso é necessário tais providencias.
O que ocorre nas comunidades é ausência das entidades e órgãos competentes, a população local precisa de atendimento em relação a mobilidade e tráfego seguro, há anos enfrentam dificuldades pertinentes refletidas no dia-a-dia.
No Art. 3º do CTB, explica que as disposições deste código são aplicáveis a qualquer veículo, bem como aos proprietários, condutores dos veículos nacionais ou estrangeiros e as pessoas nele expressamente mencionadas.
Conforme a explicação, o Código de trânsito é aplicável a qualquer usuário da via pública, e todos estão sujeitos as regras, mesmo que não compreenda ou faça uso. Deve-se cumprir a legislação de trânsito.
No Art. 6º do CTB:
I – Estabelecer diretrizes da Política Nacional de Trânsito, com vistas à segurança, à fluidez, ao conforto, à defesa ambiental e à educação para o trânsito, e fiscalizar seu cumprimento;
II- Estabelecer a sistemática de fluxos permanentes de informações entre os seus diversos órgãos e entidades, a fim de facilitar o processo decisório e a integração do Sistema.
Verifica-se a importância das diretrizes no cumprimento das leis, por isso elas existem e precisa ser integradas no trânsito. Entende-se que as diretrizes são objetivas e preocupam-se com o bem estar dos usuários, pois para na realidade da mobilidade urbana, os usuários precisam locomover-se com facilidade, de forma rápida para assim poderem aproveitar o tempo que lhes resta, depois de um dia cansativo neste deslocamento.
As disposições gerais do Art. 24, definem:
II- Planejar, projetar, regulamentar e operar o trânsito de veículos, de pedestres e de animais e promover o desenvolvimento, temporário ou definitivo, da circulação, da segurança e das áreas de proteção a ciclistas.
O planejamento para as condições de um tráfego seguro, dispõe de uma série de metas e operações regidas pelas diretrizes, obedecendo a cada critérios das demandas de necessidades e direito dos usuários, para o progresso da melhoria da circulação segura nas vias de acesso.
O Art. 28, das normas gerais de circulação e conduta, diz que todo condutor deverá, ter domínio de seu veículo, dirigindo-o com atenção e cuidados indispensáveis à segurança do trânsito.
Esse artigo mencionado, ressalva a importância dos condutores, que além de possuírem a habilidade de conduzir, precisam ser cautelosos para enfrentarem as condições do transito e qualquer eventualidade eu se relacionem a outros usuários da malha viária.
Partindo para o Art. 50, onde se define que o uso das faixas laterais de domínio adjacentes as estradas e rodovias obedecerá as condições de segurança do trânsito estabelecidas pelo órgão ou entidades com circunscrição sobre a via.
As faixas são essências para um trânsito seguro, pois ela discorre de fatores de ordem estabelecidas no trânsito, esperar e respeitar cada momento na circulação, promove cautela e respeito as normas gerais de locomoção.
No Art. 51, explica que nas vias internas pertencentes a condomínios constituídos por unidades autônomas, a sinalização de regulamentação da via será implantada e mantida às expensas do condomínio, após aprovação dos projetos pelo órgão ou entidade com circunscrição sobre a via.
O problema das sinalizações nesses locais, é corriqueiro, pois o que ocorre nos locais é a ausência das sinalizações, que acaba gerando caos, tanto a condutores quanto a pedestres, as comunidades ao redor da avenida 7 de maio precisam de projetos e vistas de órgão competentes.
Sobre a conduta de condutores, o Art. 54, predispõe, os condutores de motocicletas, motonetas e ciclomotores só poderão circular nas vias:
I – Utilizando capacete de segurança, com viseira ou óculos protetores.
O uso desses itens de proteção são essenciais a segurança no trânsito, foi analisado durante a pesquisa a necessidade de compreensão das diretrizes do trânsito, quanto a conduta dos usuários, pois a falta de utilização é uma infração gravíssima de acordo com o CTB. Como mostram as imagens a seguir:


Sobre a sinalização de trânsito, no Art. 80, relata que sempre que necessário, será colocada ao longo da via, sinalização prevista neste Código e em legislação complementar, destinada a condutores e pedestres, vedada a utilização de qualquer outra.
Pode-se destacar a necessidade de sinalização nas comunidades, cabe aos órgãos competentes projeta-las, conforme o CTB. Pois acredita-se que as sinalizações fariam grande diferença na mobilidade dos usuários.
Art. 89, a sinalização terá a seguinte ordem de prevalência;
I – As ordens do agente de trânsito sobre as normas de circulação e outros sinais;
II – As indicações do semáforo sobre os demais sinais;
III – As indicações dos sinais sobre as demais normas de trânsito.
Ainda conforme o artigo, as sinalizações prevalecem e respeitam as ordens estabelecidas, quando se tem agente de trânsito, circulação, semáforo, normas de trânsito.
Percebe-se a importância dos itens operacionais do trânsito na mobilidade urbana, quando ausentes geram impactos negativos na vida cotidiana dos usuários, que possuem direitos a serem respeitados no âmbito da circulação no trafego. Diante disso, predispõe das referidas intervenções as comunidades ao redor da avenida 7 de maio. Observa-se a necessidade da presença das entidades competentes do tráfego e mobilidade, programas e projetos de educação do trânsito que trabalhem a conscientização, segurança, promova melhor conduta dos usuários. Planejamento da cidade, fiscalização para verificar se as diretrizes estão sendo executadas.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Pode-se destacar que a falta de organização, planejamento na utilização de lotação do solo urbano e o rápido crescimento polarizado das cidades, possibilita diversas problemáticas que afetam a qualidade de vida população.
Agravam-se os desafios e dificuldades, possibilitando relutantes descasos na mobilidade, pode-se verificar que o descaso é pertinente, em algumas situações no cotidiano das pessoas que precisam se articular para atendimento de suas necessidades corriqueiramente. Nota-se que a utilização do transporte, seja no âmbito particular ou motorizado, agrava por vezes e dificulta de qualquer forma uma locomoção eficaz e fluída. Por essa e outras razões a engenharia de tráfego é o estudo que se responsabiliza pelas estratégias de mobilidade.
Portanto, conforme a abordagem da engenharia de tráfego, no tocante da investigação e análise, no qual possibilitou o estudo e a compreensão de possíveis intervenções, que podem ser realizadas para sanar as dificuldades como: fiscalização dos locais pelo órgãos competentes conforme o CTB, presença de faixas para pedestres, sinalizações, ciclovias, campanhas de conscientização sobre a segurança no transito, manutenção preventiva das vias, plano diretor, estabelecendo diretrizes e estratégias para gerenciar e melhorar o tráfego, visando reduzir o congestionamento, melhorando a segurança, desencadeando a mobilidade sustentável.
Reiterando a importância de projetos de educação no trânsito, com campanhas de conscientização sobre a conduta dos usuários, enfatizando a segurança na mobilidade das comunidades citadas: Ararate, Deus proverá, Nova União 1, Nova União 2, Itaporanga entre outras, localizadas na zona norte, ao redor da avenida 7 de maio em Manaus, no qual foi averiguado total descaso, quanto ao quesito mobilidade, nota-se que é imprescindível a realização de plano diretor, planejamento, conhecimento do tráfego na área local, e a utilização de elementos operacionais, assim como as questões ligadas a infraestrutura nessa localidade, que fica em partes intermediárias da malha de acesso viário, deve-se ressaltar também a falta do trabalho do poder público em relação ao bem estar e a demandas que preconizam a mobilidade urbana da população local e a sustentabilidade.
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1 Graduando do Curso de Engenharia Civil da Universidade Nilton Lins. E-mail: rhavy.abrahim@gmail.com
2 Engenheira Ambiental, Mestre em Ciências Ambientais e Sustentabilidade na Amazônia, professora e orientadora no Curso de Engenharia Civil da Universidade Nilton Lins. E-mail: roliveira@niltonlins.br
3 Engenheira Civil, Mestre em Engenharia Industrial e professora no Curso de Engenharia Civil da Universidade Nilton Lins. E-mail: erikamarquespinheiro@gmail.com