A ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO E CONTROLE DE INFECÇÕES HOSPITALARES EM UNIDADES DE TERAPIA INTENSIVA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cs10202505150337


Lucilene dos Santos de Aquino1
Ivonete Carvalho Sousa2
Bruno de Morais Santos3
Maria Onice Alves de Sousa4
Markiane Silva Galdino de Morais5
Rosalva Pereira Oliveira6
Sergio da Silva7
Pedro Henrique Rodrigues Alencar8


Resumo: O controle de infecção hospitalar em unidades de terapia intensiva (UTI) é um grande  desafio para os profissionais de saúde porque os pacientes internados nessas unidades estão  clinicamente doentes e mais suscetíveis a complicações infecciosas. Este trabalho tem como  objetivo analisar as práticas de controle das infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS)  em UTIs, com foco nas estratégias adotadas pela equipe de enfermagem para prevenir e  controlar essas infecções. O método utilizado foi uma revisão de literatura que examinaram o  papel da enfermagem no controle de infecções em UTIs, com foco em medidas preventivas  como o uso correto de equipamentos de proteção individual (EPI), adesão à técnica asséptica,  monitoramento contínuo dos pacientes e educação em saúde. Os resultados mostram que a  enfermagem desempenha papel fundamental na redução das taxas de infecção, principalmente  quando os procedimentos invasivos são realizados de forma asséptica e são implementadas  medidas rigorosas de higiene e controle de infecção. A ação contínua e a capacitação da equipe  de enfermagem são cruciais para garantir a efetividade das estratégias de controle, ao passo que  o trabalho em equipe integrado é necessário para prevenir a propagação de infecções  hospitalares. Concluiu-se que a educação permanente da equipe de enfermagem e o uso adequado de medidas preventivas são fundamentais para melhorar a segurança do paciente e  reduzir a incidência de infecção em ambientes de alta complexidade como a UTI.

Palavras-chave: Infecções hospitalares. Unidades de Terapia Intensiva. Prevenção. 

Abstract: Hospital infection control in intensive care units (ICU) is a major challenge for  healthcare providers because patients admitted to these units are clinically ill and more  susceptible to infectious complications. This study aims to analyze the control practices of  healthcare-associated infections (HAIs) in ICUs, focusing on the strategies adopted by the  nursing team to prevent and control these infections. The method used was a literature review  that examined the role of nursing in infection control in ICUs, focusing on preventive measures  such as the correct use of personal protective equipment (PPE), adherence to aseptic technique,  continuous monitoring of patients and health education. The results show that nursing plays a  fundamental role in reducing infection rates, especially when invasive procedures are  performed aseptic and strict hygiene and infection control measures are implemented.  Continuous action and training of the nursing team are crucial to ensure the effectiveness of  control strategies, while integrated teamwork is necessary to prevent the spread of hospital  infections. It was concluded that the permanent education of the nursing team and the  appropriate use of preventive measures are essential to improve patient safety and reduce the  incidence of infection in high-complexity environments such as the ICU. 

Keywords: Hospital infections. Intensive Care Units. Prevention. 

1. INTRODUÇÃO 

A prevenção e o controle de infecções hospitalares constituem desafios frequentes nas  Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde os pacientes apresentam maior propensão a  complicações devido à severidade de seus quadros clínicos. No Brasil, cerca de 5 a 15% dos  pacientes hospitalizados e 25 a 35% dos pacientes admitidos em Unidades de Terapia Intensiva  (UTI), irão desenvolver pelo menos um episódio de IRAS (PEREIRA et al., 2016). 

As infecções hospitalares são causadas por uma combinação de fatores, incluindo a  exposição a micróbios em um ambiente hospitalar, a transmissão demicróbios entre pacientes  e funcionários, e o uso excessivo de antibióticos, que podem levar ao desenvolvimento de  cepas resistentes de bactérias (OLIVEIRA, et al., 2022).

A atuação dos profissionais de enfermagem, marcada pelo conhecimento técnico  especializado e pela presença contínua junto ao paciente, é essencial para a efetividade das  estratégias de prevenção e controle das infecções hospitalares em Unidades de Terapia  Intensiva. A equipe de enfermagem na UTI deve ter treinamentos frequentes e atualização  constante nas práticas de controle de infecção, para identificar e prevenir surtos de infecção,  monitorar de perto os pacientes com infecções graves e tomar medidas para garantir um  isolamento adequado (LEAL, et al., 2021). 

Esses profissionais de enfermagem devem buscar educar os pacientes sobre a  importância da higiene pessoal e procedimentos de prevenção de infecção, como lavagem  adequada das mãos e cobrindo o nariz e a boca durante tosse e espirros, garantindo uma  assistência adequada aos pacientes e prevenir a disseminação de infecções hospitalares  (CALEGARI, et al., 2023).  

Com base nisso, a enfermagem é um elemento crucial para o controle de infecções na  UTI, uma vez que trabalha em estreita colaboração com a equipe médica para prevenção,  identificação, isolamento, tratamento e monitoramento dos pacientes, garantindo assim a  segurança e o bem-estar dos mesmos (MARQUES, et al., 2021). 

Portanto, o controle de infecções em Unidades de Terapia Intensiva vai além do simples  cumprimento de normas técnicas, exigindo uma estratégia multidisciplinar e a criação de uma  cultura de segurança nas instituições de saúde. Porém, os pacientes graves em UTI são aqueles  que requerem cuidados intensivos e contínuos devido a sua condição de saúde crítica. Eles  podem estar sofrendo de doenças graves, traumas, lesões ou pós-operatório e necessitam de  monitoramento cuidadoso e intervenção médica constante (LEAL, et al., 2021). 

Dessa forma, ressalta-se que a gravidade desses casos, aliada à complexidade dos  procedimentos necessários para o suporte à vida, contribui para a ocorrência das Infecções  Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) nesse ambiente. Tais infecções estão  frequentemente associadas ao uso de dispositivos invasivos, como o Cateter Venoso Central  (CVC), o Cateter Urinário de Demora (CUD) e a Ventilação Mecânica (VM), além do uso de  imunossupressores, internações prolongadas, colonização por microrganismos  multirresistentes e o uso frequente de antimicrobianos (TELES JF, et al., 2020). 

Diante desse cenário, é importante destacar que falhas nos procedimentos realizados  pela equipe multidisciplinar de saúde podem facilitar a transmissão de infecções, seja por meio  do contato das mãos dos profissionais, pelo uso inadequado de materiais ou pelo contato com  outros pacientes infectados. Vale ressaltar que uma parcela significativa dessas infecções é evitável, desde que executadas medidas eficazes de prevenção e controle de infecção (PCI)  pelos serviços de saúde (ANVISA, 2021).  

Desse modo, essa pesquisa possibilita uma análise aprofundada das práticas mais  eficazes para proteger pacientes em estado crítico, altamente vulneráveis a infecções. Identificar  as estratégias preventivas mais adequadas e os principais fatores de risco contribui para elevar  a qualidade do atendimento, reforçando o papel do enfermeiro e da equipe de saúde na aplicação  de protocolos seguros e na vigilância contínua dos pacientes. 

2. REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1 Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Infecções Relacionadas à Assistência em Saúde  (IRAS) 

As IRAS, nacionalmente são definidas como qualquer infecção adquirida após a  internação do paciente, manifestada durante a hospitalização ou até mesmo após a alta,  relacionada com a internação e com os procedimentos realizados em âmbito hospitalar (Centers  for Disease Control And Prevention, 2018).  

A crescente complexidade dos cuidados em saúde, especialmente em ambientes críticos  como as UTIs, exige uma constante atualização e aprofundamento teórico-prático dos  profissionais envolvidos. Neste cenário, as infecções hospitalares emergem como um dos  principais desafios a serem enfrentados, dada a sua alta incidência e impacto significativo nos  desfechos clínicos dos pacientes, além de representarem um aumento nos custos para o sistema  de saúde (FONTES TELES et al., 2020).  

A UTI é um ambiente hospitalar altamente especializado, destinado a pacientes  criticamente enfermos e com risco iminente de vida. Nessa unidade, os pacientes apresentam  condições clínicas e cirúrgicas graves, o que resulta em instabilidade das funções vitais e exige  monitorização hemodinâmica contínua e suporte tecnológico constante para manter essas  funções (FREITAS RHF e RIBEIRO CCS, 2016). 

Segundo a ANVISA (2017), a instalação de dispositivos como cateter urinário,  ventilação mecânica e cateter venoso central, procedimentos frequentemente utilizados em  pacientes internados em UTIs, são considerados de alto risco, pois expõem os pacientes a  infecções adquiridas no ambiente hospitalar. Esses dispositivos aumentam a suscetibilidade a  infecções dos tratos respiratório e urinário, bem como na corrente sanguínea.

O impacto dessas infecções na saúde dos pacientes é significativo, aumentando a  morbidade e a mortalidade, prolongando o tempo de internação e elevando os custos  hospitalares. Além disso, infecções hospitalares podem levar à necessidade de tratamentos  adicionais, incluindo o uso de antimicrobianos de amplo espectro, o que contribui para o  aumento da resistência antimicrobiana, um problema de saúde pública crescente (PAIVA et al.,  2021). 

De acordo com a Portaria GM/MS n.º 2.616/1998, a taxa de infecção em sítio cirúrgico  é um indicador de grande relevância epidemiológica, e todos os hospitais devem monitorá-la  para implementar as intervenções adequadas (BRASIL, 1998). 

Desse modo, pode-se ressaltar que as UTIs representam menos de 2% dos leitos  hospitalares disponíveis, a taxa de IRAS nesse setor corresponde a mais de 25% dos casos de  infecções hospitalares. Atribuído a isso, destaca-se a complexidade clínica dos pacientes  monitorados, fármacos imunossupressores e antimicrobianos, os inúmeros procedimentos  invasivos realizados, o extenso período de internação, as condições nutricionais do paciente  (SILVA et al., 2019). 

Conforme Silva et al., (2019) esse elevado índice é resultado da complexidade clínica  dos pacientes, que muitas vezes precisam de procedimentos invasivos como ventilação  mecânica e cateteres, que quebram as defesas naturais do organismo e facilitam a penetração  de agentes patogênicos. Ademais, a utilização de medicamentos imunossupressores e  antimicrobianos, a deficiência nutricional e a permanência prolongada em hospitalização  elevam a susceptibilidade a infecções. 

Uma grande preocupação dos hospitais brasileiros está na ocorrência de infecções  associadas a microrganismos multirresistentes, sendo estes caracterizados por apresentarem  resistência a no mínimo duas classes de antimicrobianos. A resistência a antimicrobianos vem  se tornando um alarmante problema para a saúde mundial, resultando em tratamentos de altos  custos assistenciais e elevados índices de óbitos (ARAÚJO; PEREIRA, 2017). 

Nesse contexto, é preciso a supervisão das práticas adequadas de manuseio e assistência  a pacientes internados, assegurando que os protocolos de controle de infecção, tais como a  higienização correta das mãos, a utilização correta de equipamentos de proteção individual  (EPIs) e o isolamento de pacientes infectados sejam cumpridos à risca (SILVA et al., 2017).

2.2 A Segurança do Paciente e a Prevenção de Infecções Hospitalares 

A segurança do paciente repensa os processos voltados à assistência em saúde, com a  finalidade de identificar a ocorrência das falhas antes que possam causar danos na atenção à  saúde do indivíduo. No Brasil, um dos marcos imprescindíveis na atenção à saúde foi à criação  da Portaria de Nº 529 de 1º de abril de 2013, que institui o Programa Nacional de Segurança do  Paciente (PNSP), cujo objetivo é a prevenção e redução da incidência de eventos adversos  relacionados à assistência nos serviços de saúde (ANVISA, 2017). 

Diante desses aspectos, torna-se perceptível que o PNSP também possui o intuito de  contribuir para a qualificação do cuidado em todos os estabelecimentos de saúde do território  nacional, assim como promover e apoiar a implementação de iniciativas direcionadas à  segurança do paciente, organização e gestão dos serviços de saúde, por meio da implantação da  gestão de risco e de Núcleos de Segurança do Paciente nos estabelecimentos de saúde  (BRASIL, 2013). 

Com o intuito de garantir a efetividade dessas ações, foram estabelecidas seis metas  internacionais de segurança do paciente, desenvolvidas pela Joint Commission International  (JCI) em parceria com a Organização Mundial da Saúde (OMS), que devem ser seguidas pelas  instituições de saúde como diretrizes fundamentais para a promoção de práticas seguras e de  qualidade no cuidado (COREN-SP, 2022; BRASIL, 2021). 

Essas metas abrangem aspectos cruciais da assistência, como a correta identificação do  paciente, a comunicação eficaz entre os profissionais de saúde, a segurança na prescrição, uso  e administração de medicamentos, a realização de cirurgias com protocolos de segurança, bem  como a redução dos riscos de infecções relacionadas à assistência, quedas e lesões por pressão.  A implementação dessas práticas é fundamental para fortalecer a cultura de segurança e  assegurar a integridade dos pacientes durante todo o processo de cuidado (BRASIL, 2021). 

Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), entre os fatores que  favorecem o desenvolvimento de IRAS nos serviços de saúde estão: a falta de infraestrutura  para fornecer suporte ao Programa de Prevenção e Controle de Infecção (PPCI), lideranças  ausentes ou insuficientes, precariedade nos treinamentos dos profissionais da saúde sobre  medidas de prevenção (BRASIL, 2017). 

No entanto, essas medidas e controle das IRAS foram definidas como prioridade  máxima em todos os cenários para prestação dos cuidados à saúde e na segurança do paciente.  Por isso, existe a necessidade de se compreender como ocorre este fenômeno na prestação dos  cuidados hospitalares, sendo esta uma atividade muito complexa e que requer bastante atenção às suas particularidades, em que o paciente está mais suscetível a adquirir uma IRAS (PAIM  RSP e LORENZINI E, 2014).  

3. PAPEL DA ENFERMAGEM NA PREVENÇÃO DE IRAS 

Profissionais de enfermagem, por estarem na linha de frente do cuidado, desempenham  um papel fundamental na adoção de medidas preventivas, como a higienização das mãos, o uso  adequado de equipamentos de proteção individual (EPIs), e a implementação de protocolos de  prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde (DE AGUIAR PORTELA et al.,  2020). 

A prevenção e controle de infecções hospitalares emergem como uma área de atuação  estratégica para os profissionais de enfermagem, exigindo uma constante atualização  profissional e a adoção de práticas baseadas em evidências científicas. A implementação dessas  medidas não apenas contribui para a melhoria dos desfechos clínicos dos pacientes, mas  também para a sustentabilidade dos sistemas de saúde, através da redução de custos associados  ao tratamento de infecções hospitalares e à estadia prolongada em unidades de saúde  (BORDIGNON et al., 2020). 

Nesse contexto, destaca-se a importância da padronização de protocolos para a  inserção, manutenção e remoção segura de dispositivos invasivos. A aplicação de práticas como  a seleção criteriosa do sítio de inserção com menor risco de infecção, o uso de barreiras  máximas durante o procedimento e a retirada precoce de cateteres desnecessários são  estratégias fundamentais para a prevenção de infecções e para a promoção de um ambiente mais  seguro para o cuidado em saúde (NETO et al., 2020). 

A dinâmica do ambiente de UTI e a evolução contínua dos patógenos exigem que os  profissionais de enfermagem estejam sempre atualizados sobre as melhores práticas de  prevenção e controle de infecções. No entanto, a realização de treinamentos efetivos é  frequentemente dificultada por agendas lotadas e pela priorização de atividades assistenciais  em detrimento da educação continuada (CORRÊA & CORDENUZZI, 2022). 

Para enfrentar esses desafios, é fundamental que as instituições assumam um  compromisso efetivo com uma cultura voltada para a segurança do paciente, invistam em  recursos adequados e valorizem a formação contínua dos profissionais de enfermagem. Essa  categoria profissional, por estar diretamente envolvida no cuidado integral ao paciente, exerce  um papel central na promoção da segurança e na garantia de práticas assistenciais de qualidade (COFEN, 2023).

4. METODOLOGIA 

Este trabalho trata-se de uma revisão integrativa da literatura científica disponível, com  o objetivo de analisar a prevalência e os fatores de risco associados às Infecções Relacionadas  à Assistência à Saúde (IRAS) em Unidades de Terapia Intensiva (UTI). A pesquisa foi  conduzida para identificar os principais fatores que contribuem para o aumento da incidência  de IRAS nesse contexto hospitalar, além de compreender as práticas de prevenção e controle  adotadas pelos profissionais de saúde. 

A pergunta norteadora desta revisão integrativa foi formulada da seguinte maneira:  “Quais são os fatores de risco associados às Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde em  Unidades de Terapia Intensiva e quais são as estratégias mais eficazes para a sua prevenção e  controle?” 

A metodologia envolveu a busca sistemática de artigos científicos e documentos  institucionais em bases de dados renomadas, como PubMed, SciELO, LILACS, Google  Scholar, e Medline. Os termos de busca utilizados foram: “Infecções Relacionadas à  Assistência à Saúde”, “IRAS em UTI”, “Prevenção de Infecções Hospitalares”, “Controle de  IRAS em Unidades de Terapia Intensiva”, “Estratégias de Prevenção de Infecções”,  “Resistência Microbiana em Hospitais”. A busca foi realizada em dois idiomas, português e  inglês, para abranger uma ampla gama de estudos relevantes e facilitar a análise crítica dos  artigos. Embora os termos de busca não tenham sido verificados no DECS (Descritores em  Ciências da Saúde), foram selecionados com base na sua relevância e frequência de uso na  literatura científica. 

Os critérios de inclusão para esta pesquisa abrangeram estudos publicados entre 2019 e  2024 que abordaram as IRAS em UTIs, com foco na análise de fatores de risco, incidência,  medidas de prevenção e controle das infecções. Apenas artigos completos e estudos que  apresentaram dados relevantes sobre as taxas de infecção e práticas de controle foram selecionados. Foram excluídos estudos com acesso restrito ao texto completo, pesquisas  bibliográficas, monografias, teses, e artigos com informações insuficientes para uma análise  profunda do tema. 

A seleção dos estudos será realizada em duas fases: a primeira consistirá na triagem dos  títulos e resumos dos artigos encontrados nas bases de dados; e a segunda fase envolverá a  leitura completa dos artigos selecionados, com base nos critérios estabelecidos. A análise dos  dados será qualitativa e descritiva, permitindo uma síntese dos resultados encontrados e a  identificação de padrões, tendências e lacunas na literatura sobre a prevenção e controle das IRAS em UTIs. 

5. RESULTADOS 

Inicialmente, 500 artigos foram identificados por meio de buscas nas bases de dados  LILACS, SciELO, PubMed, Pedro e Medline. No entanto, após uma triagem detalhada com  base nos critérios de elegibilidade estabelecidos, apenas 7 artigos foram selecionados para  inclusão nesta revisão integrativa. A literatura revisada evidencia uma série de fatores que  contribuem para a incidência das Infecções Relacionadas à Assistência à Saúde (IRAS) em  Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e os principais fatores de risco associados. 

Os artigos selecionados revelam que as principais intervenções para mitigar as IRAS  incluem práticas voltadas para o fortalecimento das medidas de controle de infecção hospitalar,  como a correta higienização das mãos, o uso adequado de Equipamentos de Proteção Individual  (EPIs) e a adoção de protocolos rígidos para procedimentos invasivos. Além disso, foram  identificadas estratégias para o monitoramento contínuo dos pacientes e a capacitação da equipe  de saúde, que demonstraram benefícios significativos na redução das taxas de infecção. Os  resultados foram organizados em formato de quadro para melhor visualização e compreensão  (Quadro 02).

Quadro 2: Distribuição e Organização dos Artigos sobre Infecção Hospitalar e Controle na Enfermagem. 

Autor(es)/ano/paísNível de evidênciaPopulação e/ou Amostra ObjetivoPrincipais achados
OLIVEIRA et  al., 2019,  BrasilVIProfissionais de  enfermagem de  um Centro de 
Terapia Intensiva Adulto.
Conhecer o significado que os profissionais de  enfermagem atribuem às práticas para a prevenção e controle  das Infecções  Relacionadas à Assistência à SaúdeEvidenciou-se a dissonância entre  discurso e prática, principalmente  nos cinco momentos de  higienização das mãos. O não  cumprimento dessas medidas foi  atribuído à sobrecarga de trabalho, ao entendimento sobre a cadeia de  transmissão e sua valorização no  processo assistencial.
LANZA et al.,  2019, Brasil.IVProfissionais de  enfermagem de  uma UTI em  São PauloAnalisar a adesão dos  profissionais de enfermagem às medidas de prevenção de infecção por cateter venoso periféricoOs profissionais afirmaram  conhecer e contribuir para o  controle de infecção, porém os  dados indicaram que esse 
conhecimento não se refletia na  prática, comprometendo a  efetividade das medidas  preventivas.
ALVIM, A.L;  COUTO, B.,  2019, BrasilVI Desenvolvimento de aplicativo  para celular e/ou  tabletRelatar o 
desenvolvimento do aplicativo para  avaliação das práticas de higiene das mãos nos serviços de saúde
O aplicativo “Hands Clean” foi  desenvolvido como ferramenta para  monitorar e avaliar automaticamente as práticas de  higiene das mãos em serviços de  saúde, auxiliando no controle de  infecção.
LOURENÇO NE et al.,  2019, BrasilIVProfissionais de  enfermagem de  uma UTI geral  no Rio Grande  do SulAvaliar a taxa de adesão das ações  preventivas da equipe  de enfermagem para  PAV após a reestruturação e aplicação do protocolo de prevenção e verificar  as taxas de densidade  de incidência de 
pacientes com PAV
Destacou-se a importância da  participação ativa e direta da  enfermagem para a prevenção das  IRAS na UTI, como o caso da  PAV. A ferramenta mostrou-se de  suma importância para auxiliar no  cuidado e assistência no ambiente  de terapia intensiva e deve ser  aplicada continuamente para  garantir a segurança do paciente.
COSTA et al.,  2020, Brasil. IVProfissionais de  três UTIs adultas em Minas GeraisAvaliar o conhecimento e comportamento dos profissionais em  relação às ações  recomendadas em  bundles de prevenção de IPCS associada ao  uso do CVCForam identificadas fragilidades no  conhecimento e comportamento dos  profissionais em relação às ações  preconizadas. A higienização das  mãos foi o item com maior nível de  conhecimento, tanto no momento  da inserção quanto na manutenção  do CVC.
PEDROSA et  al., 2020,  Brasil. VI Revisão  integrativa da  literatura sobre  práticas de 
prevenção e 
controle de 
infecção hospitalar em UTIs
Compreender a atuação do enfermeiro na prevenção e controle de infecção hospitalarA equipe de enfermagem  desempenha um papel fundamental  nas CCIHs, destacando-se na  implementação de medidas como a  higienização das mãos e controle  das infecções hospitalares em UTIs.
SOUZA,  A.C.J.R.,  2024, Brasil. VRevisão  narrativa da  literatura sobre  práticas em UTIsAnalisar estratégias  de prevenção e  controle de infecções  hospitalares em UTIs,  com ênfase no papel da enfermagemA implementação de estratégias  eficazes requer compromisso  institucional, investimento em  recursos e capacitação contínua dos  profissionais. Destacam-se os  desafios como resistência  organizacional, limitações de  recursos e necessidade de  treinamento contínuo.
Fonte: Autoria própria, 2025.  

6. DISCUSSÃO 

Os resultados apresentados apontam que a atuação do enfermeiro é fundamental na  prevenção e controle das infecções hospitalares, mas também revelam lacunas significativas  entre o conhecimento teórico e a prática efetiva. No estudo de OLIVEIRA et al. (2019),  observou-se uma dissonância entre o discurso e a prática dos profissionais de enfermagem,  principalmente no que diz respeito à higienização das mãos, uma das medidas mais simples e  efetivas para prevenir infecções. Isso coincide com os de outros estudos, como o de COSTA  et al. (2020), que também apontaram fragilidades no comportamento da equipe de enfermagem  em relação às medidas de prevenção. 

Já a pesquisa de LANZA et al. (2019) destaca que, embora os profissionais afirmem  conhecer as medidas preventivas para o controle da infecção por cateter venoso periférico, na  prática, a adesão a essas medidas era insuficiente. Esse estudo indica que, mesmo com o  conhecimento teórico, a aplicação das práticas preventivas não ocorre de maneira satisfatória,  sugerindo que fatores como a sobrecarga de trabalho e a falta de treinamento contínuo podem  influenciar negativamente a adesão às práticas de controle de infecção. 

Em contrapartida, o estudo realizado por ALVIM e COUTO (2019), que focou na  criação de um aplicativo para gerenciar a higiene das mãos, revela uma nova perspectiva que  pode contribuir para resolver algumas dessas deficiências. A adoção de ferramentas  tecnológicas, bem como aplicativos que monitoram as práticas de higiene das mãos, pode se  tornar uma estratégia fundamental para assegurar o cumprimento das medidas preventivas, já  que proporciona um monitoramento constante e a análise do desempenho da equipe. 

Outro ponto relevante é o estudo de LOURENÇONE et al. (2019), destacaram a  importância do envolvimento ativo da enfermagem na prevenção de infecções associadas aos  cuidados de saúde, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV). Estudos demonstraram que os regimes de reconstituição e a aplicação consistente de medidas  preventivas são fundamentais para reduzir a incidência de infecção. Essa abordagem é  corroborada por outros estudos, como o de SOUZA (2024), que também destaca a necessidade de formação contínua e da criação de uma cultura de segurança para implementar efetivamente  práticas de controle de infecção. 

Além disso, o estudo de PEDROSA et al. (2020), realizado no Brasil, reforça a atuação  essencial da equipe de enfermagem nas Comissões de Controle de Infecção Hospitalar (CCIHs),  com destaque para a implementação de medidas como a higienização das mãos e o controle de  infecções em unidades de terapia intensiva (UTIs). A pesquisa evidencia que o enfermeiro tem  papel estratégico tanto na elaboração quanto na execução das ações de prevenção. 

Ao comparar os resultados de diferentes estudos, pode-se concluir que apesar da  existência de conhecimentos teóricos sobre práticas preventivas, ainda existem desafios  significativos na implementação destas medidas em ambiente hospitalar. A sobrecarga de  trabalho, a resistência organizacional, as restrições de recursos e a falta de formação contínua  são fatores que dificultam o cumprimento eficaz das práticas de controle de infecções. Contudo,  a utilização de ferramentas tecnológicas e a promoção de uma cultura de segurança do paciente  são medidas que podem tornar a enfermagem mais eficiente. 

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS  

O estudo apresentou a atuação dos profissionais de enfermagem na prevenção e controle  de infecções em ambiente hospitalar, com ênfase nas Unidades de Terapia Intensiva. Os  resultados demonstraram que a equipe de enfermagem exerce uma função fundamental na  execução de medidas preventivas, como a limpeza das mãos e a conformidade com os  protocolos de controle de infecções. Tais práticas são vitais para minimizar as infecções  hospitalares, que representam um problema relevante no âmbito da saúde. 

Apesar de os enfermeiros possuírem um sólido entendimento teórico acerca das práticas  voltadas ao controle de infecções, os estudos também indicaram lacunas significativas entre o  conhecimento e a aplicação. A carga excessiva de trabalho e a insuficiência de recursos  apropriados foram identificadas como obstáculos à implementação eficaz das medidas  preventivas. Ademais, elementos como a resistência dentro da organização e a falta de formação  contínua dificultam a conversão do conhecimento em ações práticas. 

Desse modo, o estudo atingiu suas metas ao enfatizar a importância do papel do  enfermeiro na gestão de infecções em hospitais, além de oferecer bases para refletir sobre os desafios que os profissionais encontram e sugerir formas de aumentar a conformidade com as  práticas preventivas. O estudo também ajuda a debater sobre a necessidade de investir em  inovações tecnológicas, como aplicativos que auxiliem no acompanhamento da higiene das  mãos, assim como em uma cultura organizacional que valorize a segurança dos pacientes. 

O trabalho cumpriu seus objetivos ao ressaltar a relevância da função do enfermeiro na  administração de infecções dentro dos hospitais, além de fornecer fundamentos para ponderar  sobre os obstáculos que esses profissionais enfrentam e propor maneiras de melhorar a adesão  às práticas de prevenção.  

REFERÊNCIAS 

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ALVIM; A. L.; COUTO; B. Hands Clean – Taxa automática para higienização das mãos:  desenvolvimento de aplicativo para controladores de infecção. Revista Enferm. Foco, v.1,  n.10, Dez/Set. 2019. Disponível em: http://bases.bireme.br/cgi bin/wxislind.exe/iah/online.  Acesso: 20 mar. 2025. 

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1Acadêmica do 8° período do curso de Enfermagem, brunodemorais1981@gmail.com
2Acadêmica do 8° período do curso de Enfermagem, ivonetefrancacarvalho@gmail.com
3Acadêmica do 8° período do curso de Enfermagem, luciaquino107@gmail.com
4Acadêmica do 8° período do curso de Enfermagem, mariaonice46@gmail.com
5Acadêmica do 8° período do curso de Enfermagem, markianegal12345@gmail.com
6Acadêmica do 8° período do curso de Enfermagem, rosalvao279@gmail.com
7Acadêmico do 8° período do curso de Enfermagem, sergio.vantuller@gmail.com
8Orientador, Especialista, Professor do curso de Enfermagem, enfpedro.alencar@gmail.com