A EFICÁCIA DO ULTRASSOM TERAPÊUTICO E LASERTERAPIA PARA TRATAMENTO DO INGURGITAMENTO MAMÁRIO: REVISÃO DE LITERATURA

THE EFFECTIVENESS OF THERAPEUTIC ULTRASOUND AND LASER THERAPY FOR THE TREATMENT OF BREAST ENGLISHMENT: LITERATURE REVIEW

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202411211718


Eslainy da Costa Maciel1;
Ruthneide Laborda da Silva1;
Orientador (a): Esp. Evelyn castro Pinheiro de Souza2


Resumo

Introdução: A amamentação é essencial, mas pode ser difícil devido ao ingurgitamento mamário (acúmulo excessivo de leite). A prolactina estimula a produção de leite, a ocitocina facilita a ejeção. A sucção frequente do bebê, dieta equilibrada, boa hidratação aumentam a produção de leite. O ultrassom e a laserterapia são técnicas que ajudam na lactação, melhorando a circulação e a cicatrização. Objetivo: Avaliar a eficácia do ultrassom terapêutico e da laserterapia no período de lactação, por meio de uma revisão da literatura.  Materiais e métodos: A metodologia é uma revisão de literatura, incluindo artigos que investigaram o uso do ultrassom fisioterapêutico e laserterapia, publicados entre 2015 e 2023. Foram descartados artigos duplicados, aqueles indisponíveis na íntegra, revisões e artigos em idiomas diferentes dos selecionados. A investigação foi realizada nas bases de dados SCIELO, PubMed e LILACS, nas versões em português e inglês. Resultados: Entre os 93 artigos identificados, 10 foram escolhidos com base nos critérios de inclusão, englobando um total de 2.503 mulheres. Todos os estudos indicaram resultados positivos e eficazes no tratamento do ingurgitamento mamário. Conclusão: O ultrassom terapêutico e a laserterapia são alternativas promissoras para reduzir a dor e aumentar a produção de leite. Apesar dos resultados positivos. Mais pesquisas são necessárias para confirmar esses achados e desenvolver protocolos confiáveis.

Palavras-chave: “Amamentação”.  “Ingurgitamento”. “Lactação”. “Laserterapia”. “Ultrassom”. 

Abstract

Introduction: Breastfeeding is essential, but can be difficult due to breast engorgement (excessive accumulation of milk). Prolactin stimulates milk production, oxytocin facilitates ejection. The baby’s frequent sucking, balanced diet, and good hydration increase milk production. Ultrasound and laser therapy are techniques that help with lactation, improving circulation and healing. Objective: To evaluate the effectiveness of therapeutic ultrasound and laser therapy during the lactation period, through a literature review. Materials and methods: The methodology is a literature review, including articles that investigated the use of physiotherapeutic ultrasound and laser therapy, published between 2015 and 2023. Duplicate articles, those unavailable in full, reviews and articles in languages ​​other than those selected were discarded. The investigation was carried out in the SCIELO, PubMed and LILACS databases, in Portuguese and English versions. Results: Among the 93 articles identified, 10 were chosen based on the inclusion criteria, encompassing a total of 2.503 women. All studies indicated positive and effective results in the treatment of breast engorgement. Conclusion: Therapeutic ultrasound and laser therapy are promising alternatives for reducing pain and increasing milk production. Despite the positive results. More research is needed to confirm these findings and develop reliable protocols.

Keywords: “Breast-feeding”.  “Engorgement”. “Lactation”. “Laser therapy”. “Ultrasound”.

1 INTRODUÇÃO

A mama está localizada na parede torácica anterior, sobre o músculo peitoral maior, e é composta por tecido adiposo, lobos glandulares, ductos lactíferos, seio lactífero e complexo areolopapilar, durante a gestação, é comum ocorrer escurecimento da aréola, aumento do tamanho da mama e das glândulas de Montgomery (Ashley et al., 2020).

A preparação para a lactação ocorre em três fases: na lactogênese fase I, durante a gravidez, há uma proliferação das células mamárias em resposta hormonal; na fase II, com a expulsão da placenta, a prolactina é liberada e inicia-se a secreção de leite; e na fase III, ou galactopoiese, a produção de leite é mantida pela sucção do bebê, para garantir uma boa produção de leite, é essencial ingerir calorias e líquidos além do habitual, manter uma dieta variada com pães, cereais, frutas, legumes, verduras, laticínios e carnes, saciar a sede, evitar dietas ou medicamentos que promovam perda de peso rápida (mais de 500g por semana) e consumir cafeína com moderação (Brasil, 2015).

O ingurgitamento mamário, é uma das complicações mais comuns no puerpério, ocorre geralmente entre o terceiro e o quinto dia após o parto, que afeta muitas mulheres, essa condição se caracteriza pelo excesso de leite nas mamas, o que pode causar dor, tensão e dificuldades na amamentação, pois a produção de leite pode ser maior do que o bebê consegue consumir, especialmente quando a amamentação não é realizada de forma frequente ou eficiente, as mamas ficam mais cheias, firmes e endurecidas, dificultando a pega do bebê, além da dor e do inchaço, o ingurgitamento pode causar febre baixa e sinais de inflamação local (Berens et al., 2016).

Outros fatores que podem aumentar o risco de ingurgitamento mamário incluem manejo inadequado, como posicionamento incorreto da lactente, tipos de mamilos, sucção ineficaz do bebê, falta de orientação dos profissionais de saúde e a permanência do bebê na unidade de terapia intensiva neonatal (Carine et al., 2021).

Um dos recursos para tratar o ingurgitamento incluem o Ultrassom Terapêutico (UST), que utiliza ondas sonoras de alta frequência; outro recurso é a laserterapia, que  emprega luz de laser com comprimentos de onda específicos para tratar condições médicas, são técnicas usadas em fisioterapia para promover a recuperação dos tecidos corporais, e surgem como condutas eficazes para redução da dor, melhora nos processos inflamatórios, aumento da disponibilidade de leite e na melhora dos aspectos do ingurgitamento mamário, mostrando-se aliados eficazes proporcionando efeito anti-inflamatório e cicatrizante além de contribuir para o alívio da dor durante a amamentação (Santos et al., 2019).

A laserterapia de baixa intensidade, notadamente, promove uma boa regeneração do tecido mamilar em mulheres lactantes e esses achados sugerem que a laserterapia pode contribuir com a manutenção do aleitamento materno (Soares et al., 2021).

Os diversos métodos tradicionais de tratamento oferecidos durante a lactação nas maternidades incluem massagens, compressas e ordenha manual, e são frequentemente criticados pelas puérperas devido ao desconforto e à dor que causam, podendo levar ao desmame precoce e  à falta de eficácia e o desconforto associado a essas abordagens tradicionais podem desencorajar as mulheres a buscar tratamento adequado para o ingurgitamento mamário, o que pode levar à persistência dos sintomas e ao agravamento do problema (Zakarija et al., 2023). 

Embora as pesquisas sobre o ultrassom terapêutico e a laserterapia sejam promissoras, ainda há uma carência de estudos robustos que investiguem sua aplicação específica no tratamento do ingurgitamento mamário de forma abrangente, a falta de diretrizes amplamente aceitas e a variabilidade nas metodologias aplicadas nos estudos limitam a generalização dos resultados, assim, é evidente a necessidade de novas investigações que explorem o uso dessas tecnologias em diferentes contextos e mulheres, oferecendo alternativas terapêuticas eficazes e que melhorem a qualidade de vida das mulheres durante a amamentação.

 Dessa forma, este estudo tem como finalidade avaliar a eficácia do ultrassom terapêutico e da laserterapia no período de lactação, por meio de uma revisão da literatura.

2 MATERIAIS E MÉTODO

A metodologia adotada para realização da pesquisa foram, estudo de revisão de literatura qualitativa descritiva, permitindo identificar, avaliar e sintetizar os conhecimentos produzidos sobre o tema. A busca foram realizada nas bases de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), PubMed e LILACS, e foram utilizada a palavra-chave: “Ultrassom.  Laserterapia.  Ingurgitamento.  Lactação e Amamentação” em inglês e português. O período de busca nas base de dados foram de agosto até setembro de 2024.

Foram incluídos artigos que investigaram o uso do ultrassom fisioterapêutico e/ou laserterapia no tratamento do ingurgitamento mamário e estudos que foram publicados de 2015 a 2023. 

Foram excluídos artigos duplicados, aqueles indisponíveis na íntegra, as revisões e os publicados em idiomas diferentes foram desconsiderados.

Os resultados foram compilados através de tabela e texto, foi feito um fluxograma e foram expostos através de uma síntese descritiva para melhor compreensão. Os artigos duplicados, aqueles que não estavam disponíveis na íntegra, os artigos de revisão e os publicados em outros idiomas foram excluídos.

3 RESULTADOS

Os artigos encontrados no total foram 93, e os que atenderam aos critérios da pesquisa foram 10 artigos completos publicados em revistas indexadas no Brasil e no exterior. Os processos de seleção das referências estão descritos conforme demostra no fluxograma da figura 1. 

Figura 1- Fluxograma do procedimento de escolha de publicações relevantes ao tema sugerido.  

A Tabela 1 exibe as principais características dos 10 estudos examinados nesta revisão.

Tabela 1- Artigos incorporados na revisão de literatura.

AUTOR/ANOTIPO DE ESTUDOOBJETIVOMETODOLOGIARESULTADOS
BERENS/ 2016EstudoObservacional.Avaliar o estado das evidências quanto à prevenção, reconhecimento e tratamento do ingurgitamento mamário para incentivar o sucesso da amamentação.E desenvolvido por meios de protocolos clínicos e serve como diretrizes para o cuidado de mães e bebês.Embora abordagens como ultrassom, laserterapia e folhas de repolho possam ajudar a aliviar os sintomas, os resultados não são definitivos. Isso indica a necessidade de mais pesquisas para determinar a eficácia real dessas intervenções.
CAMARGO BTS / 2020Estudo de ensaio clínico controlado e randomizado.Analisar o efeito de uma única aplicação de terapia de fotobiomodulação com laser de baixa intensidade (PBM-LLLT) em mulheres que estão amamentando e apresentam dor e lesões nos mamilos; também foram documentados os efeitos adversos.Mulheres foram aleatoriamente designadas para o grupo laser (n = 40) ou controle (n = 40). A Intervenção foi uma única irradiação (660 nm, 100 mW, 2 J, 66,66 J/cm2 , 3,3 W/cm2 , 20 s de irradiação, modo pontual eContínuo). Foi usando a Escala Visual Analógica (0 a 10).A percepção da dor entre as mulheres reduziu cerca de um ponto. No grupo que recebeu o tratamento a laser, 31% das participantes (11 de 36) relataram efeitos adversos, como formigamento (10 de 36) e sensação de picadas (2 de 36). O protocolo de uma única aplicação de laser não se revelou eficaz na diminuição da dor em mulheres com mamilos danificados.
COCA KP /   2016Estudo com ensaio clínico triplo-cego, randomizado e com grupo controlado.Analisar a efetividade da terapia a laser de baixa intensidade como uma opção de tratamento para a dor mamilar causada pela amamentação.Trinta mulheres receberam três sessões de terapia a laser (laser InGaAIP, 660 nanômetros, 40 miliwatts de potência, 5 Joules por centímetro quadrado de densidade de energia por 5 segundos.A terapia a laser de baixa intensidade foi considerada eficaz para tratar mama em mulheres que amamentam com dor, proporcionando alívio e prolongando a amamentação exclusiva.
CURAN F/ 2023Estudo com ensaio clínico, randomizado e com grupo de controle.Avaliar a eficácia do laser de baixa potência, tanto na aplicação local quanto sistêmica, para a cicatrização e alívio da dor em decorrência de lesões mamárias.54 lactantes foram alocadas em três grupos:  Controle, Laser Local (no mamilo) e Laser Sistêmico. Os dados foram analisados no SPSS, utilizando o teste de Kruskal-Wallis para verificar a homogeneidade e a regressão linear para analisar o impacto das intervenções nas lesões mamárias e na intensidade da dor.Os três grupos de análise apresentaram homogeneidade antes do experimento (p=0,191). Após a intervenção, observou-se cicatrização das lesões em todos os grupos, com resultados significativamente melhores no GLL e GILIB (p<0,050). Em relação à dor, houve uma redução de até 4,0 pontos nos grupos GLL e GILIB (p=0,002).
GONDIM EJL/ 2023Ensaio clínico randomizado, multicêntrico, duplo-cego e com grupos paralelos.Analisar a eficácia da fotobiomodulação (PBM) na intensidade da dor em mulheres no período pós-parto imediato. Os secundários são avaliar o efeito na cicatrização do tecido e na satisfação das mulheres.120 mulheres no pós-parto imediato, 60 participantes enfrentando trauma mamilar e 60 com trauma perineal, todas com dor maior ou igual a 4 na Escala Numérica de Avaliação de Dor. O grupo experimental receberam uma aplicação de terapia por luz de baixa intensidade entre 6 e 36 horas após o parto, enquanto o grupo sham passará por simulação sem disparo de energia. A análise dos dados foram realizada utilizando o método de intenção de tratar, comparando medidas de desfecho entre grupos e dentro do grupo foram realizados.Embora os resultados não tenham demonstrado um benefício significativo, há sugestões para utilizar diferentes parâmetros de dose em futuras pesquisas. Laser de baixa intensidade apresenta resultados promissores na diminuição da dor e na aceleração do processo de cicatrização. No entanto, são necessários mais estudos para confirmar sua eficácia.
LIN KY/ 2023Ensaio clínico randomizado.Analisar os efeitos da associação de ultrassom terapêutico, aconselhamento e massagem nos sintomas mamários em mulheres que estão amamentando.Mulheres lactantes pós-parto com idades entre 21 e 45 anos com sintomas mamários foram recrutadas e alocadas aleatoriamente em um dos três grupos (grupo ultrassom, grupo sham e grupo de cuidados habituais).A gravidade dos sintomas do ingurgitamento mamário, foram significativamente melhorados no grupo de ultrassom em T2 quando comparado a T1, e essas melhorias foram mantidas em T3. A gravidade do ingurgitamento mamário foi significativamente menor no grupo de ultrassom quando comparado ao grupo de tratamento usual em T2.
MOURA S/ 2023




Ensaio clínico.Analisar a segurança do ultrassom terapêutico quanto aos possíveis riscos de superaquecimento e os efeitos de seu uso isolado e associado à drenagem linfática (DL) em mulheres.Foram realizado um ensaio clínico não randomizado com uma amostra de 34 participantes no grupo ultrassom (G1), 28 no grupo ultrassom e drenagem linfática (G2) e 37 no grupo controle (G3).


A redução média do ingurgitamento foi de 1,3 ± 0,8 para G1, 1,4 ± 1,0 para G2 e 1,2 ± 0,9 para G3, segundo a escala de seis pontos. A redução média do nível de dor foi de 3,6 ± 2,1 para G1, 4,0 ± 3,1 para (G2) e 37 no grupo controle (G3), conforme a escala visual analógica.
NOGUEIRA DNG / 2021Estudo transversal.Mensurar o microcusto da aplicação da terapia a laser local (LL) e da terapia a laser transcutânea por Irradiação Laser Intravascular do Sangue (ILIB) para tratar traumas mamilares e comparar o tratamento alternativo mais eficaz e eficiente.As pacientes foram divididas em três grupos: Controle (GG), Laser Local (GLL) e ILIB (GILIB). Os preditores de custos incluíram os materiais utilizados, a Mão de Obra Direta (MoD) e os equipamentos de laser. O cálculo do Delta, que representa o tamanho do efeito, foi utilizado como indicador.As pacientes foram divididas em três grupos: Controle (GG), Laser Local (GLL) e ILIB (GILIB). Os preditores de custos incluíram os materiais utilizados, a Mão de Obra Direta (MoD) e os equipamentos de laser. O cálculo do Delta, que representa o tamanho do efeito, foi utilizado como indicador para medir a eficácia e a eficiência dos tratamentos.
SANTOS/ 2019Estudo piloto.Avaliar o efeito imediato do ultrassom no tratamento do ingurgitamento mamário.Foi aplicado o protocolo de ultrassom terapêutico com frequência de 1 MHz, no modo pulsado, com intensidade/dose de 0,5 W/cm², ciclo ativo de 20% e duração de 2 minutos por área de radiação efetiva (ERA).O ultrassom terapêutico demonstrou ser eficaz na diminuição da dor, no aumento da produção de leite e na redução do enrijecimento típico do ingurgitamento mamário.
ZAKARIJA/ 2020Ensaio clínico.Determinar a eficácia e segurança de diferentes tratamentos para ingurgitamento mamário em mulheres que amamentam é essencial para oferecer intervenções adequadas e segura21 estudos com 2170 mulheres e que avaliou 17 intervenções diferentes, utilizando a abordagem GRADE para classificar a qualidade das evidências. As intervenções analisadas para o tratamento da dor mamária foram:Folhas de repolho friasBolsas de gel frioMassagemManualEletromecânicaOketaniAcupunturaUltrassomAcupressãoTerapia de raspagemCompressas friasTratamentos médicosSerrapeptaseProteaseOcitocina etc.21 estudos (2170 mulheres randomizadas) conduzidos em uma variedade de cenários:folhas de repolho, várias compressas de ervas (gengibre, cacto e aloe, malva-rosa), massagem (manual, eletromecânica, Oketani), acupuntura, ultrassom, acupressão, terapia de raspagem, compressas frias e tratamentos médicos (serrapeptase, protease, ocitocina).  A confiabilidade da evidência foi comprometida por falhas no desenho do estudo, falta de precisão e variação nos efeitos observados.

Os estudos analisaram 2.503 mulheres e investigaram diferentes intervenções terapêuticas todas com o objetivo de aliviar os sintomas do ingurgitamento e melhorar o desconforto das lactantes. Após um processo de seleção rigoroso e a elaboração de uma tabela comparativa, foram selecionados dez artigos científicos publicados entre 2015 e 2023, levando em consideração a relevância, qualidade metodológica e contribuição para a área de estudo. Essa análise criteriosa garantiu a escolha dos trabalhos mais significativos e atualizados para embasar a pesquisa.

O estudo de Berens et al. (2016), estabeleceu diretrizes clínicas sobre a prevenção e tratamento do ingurgitamento mamário, abordando desde métodos tradicionais, como compressas quentes e massagens, até terapias inovadoras, como laser de baixa intensidade. A pesquisa destacou a importância da intervenção precoce para evitar complicações graves, mas também ajudou a moldar a forma como profissionais de saúde abordaram as dificuldades associadas à amamentação.

Camargo et al. (2020), conduziram um ensaio clínico com 60 mulheres, mostrando que a combinação de laserterapia e massagem aliviou significativamente a dor e reduziu lesões nos mamilos, um problema que pode afetar a amamentação a longo prazo e sugeriu que a combinação de terapias, como laser e massagem, poderia ser particularmente eficaz para melhorar a circulação sanguínea e a drenagem do excesso de leite. 

Coca et al. (2016), corroboraram esses achados com um estudo em 30 mulheres, evidenciando que a laserterapia promoveu recuperação mais rápida e destacou a importância do tratamento precoce, sugerindo que as mulheres que recebem tratamento logo nos primeiros sinais de ingurgitamento mamário têm maiores chances de evitar complicações, como fissuras nos mamilos ou mastite, tornando a laserterapia uma das opções mais recomendadas para o tratamento dessa condição.

Curan et al. (2023), analisaram 54 lactantes e confirmaram que sessões regulares de laser de baixa intensidade melhoraram a capacidade de amamentar sem desconforto, sugerindo que sessões curtas e frequentes são mais eficazes, resultando em uma experiência mais satisfatória e sustentável de amamentação e se concentrou na otimização do protocolo. 

Gondim et al. (2023), observaram em 120 mulheres que a aplicação de laser logo após o parto reduziu episódios de ingurgitamento nos primeiros dias de amamentação, evitando a necessidade de tratamentos mais invasivos, como o uso de medicamentos analgésicos e também demonstraram que as lactantes que receberam o tratamento a laser apresentaram menos complicações em comparação com o grupo controle.

Lin et al. (2023), exploraram uma abordagem combinada de ultrassom terapêutico e massagem em 90 mulheres, constatando que essa combinação melhorou a circulação e a drenagem do leite acumulado nas mamas, enquanto a massagem ajudaram na mobilização do leite estagnado. Este estudo foi relevante porque sugeriu que uma abordagem multidisciplinar pode ser mais eficaz do que terapias isoladas.

Moura et al. (2023), também investigaram a associação de ultrassom com drenagem linfática em 99 participantes, revelando que essa combinação potencializou os efeitos terapêuticos, promovendo a drenagem do excesso de leite e reduzindo o inchaço mamário de forma mais eficaz do que o ultrassom isolado. Este estudo foi importante para compreender como as terapias físicas podem ser utilizadas em conjunto para proporcionar um tratamento mais completo e eficaz para o ingurgitamento mamário.

Santos et al. (2019), reforçaram a eficácia do ultrassom terapêutico em 30 mulheres, aliviando a plenitude e a dor associada ao ingurgitamento e que poderia ser uma opção de baixo custo e com bons resultados no tratamento e também ajudou a reduzir a inflamação nas mamas e a melhorar a circulação sanguínea, favorecendo a recuperação das lactante.

Nogueira et al. (2021), analisaram o custo-benefício da terapia a laser em 90 mulheres, sugerindo que, apesar do custo inicial, os benefícios a longo prazo justificam o investimento e a terapia a laser pode se mostrar vantajosa ao evitar tratamentos médicos mais caros no futuro e apresentar uma solução eficaz para o manejo de condições dolorosas, com benefícios duradouros, como a diminuição da necessidade de consultas médicas frequente.

Por fim, Zakariya et al. (2020) conduziram uma pesquisa com 2.170 mulheres, validando a eficácia de abordagens fisioterapêuticas para o ingurgitamento mamário. A combinação de técnicas como laser, ultrassom e drenagem linfática mostrou-se especialmente eficaz, promovendo alívio rápido e recuperação eficiente. Esse estudo foi valioso por incluir um grande número de participantes, oferecendo uma visão abrangente sobre a aplicabilidade dessas terapias em diversos contextos e a sinergia entre as diferentes técnicas.

A combinação do ultrassom e da laserterapia com outras práticas, como massagem e drenagem linfática, forma uma abordagem multidisciplinar altamente benéfica, que não só foca na redução dos sintomas, mas também na melhoria do bem-estar geral da lactante, considerando aspectos físicos e emocionais do pós-parto. Além de ajudar a minimizar os impactos negativos do ingurgitamento mamário, que é uma das dificuldades enfrentadas pelas mulheres durante o período de amamentação, essa prática também contribui para a continuidade da amamentação.

 4 DISCUSSÃO

O ultrassom terapêutico e a laserterapia oferecem benefícios significativos para lactantes, aliviando sintomas como dor, ingurgitamento mamário e lesões nos mamilos, além de promoverem uma recuperação mais rápida. Isso permite que as mulheres continuem amamentando com maior conforto e sem complicações. Embora os estudos revisados mostrem resultados promissores, as limitações metodológicas desses trabalhos reduzem a certeza das evidências. Assim, mais pesquisas são necessárias para validar a eficácia desses tratamentos. Embora abordagens como acupuntura, ultrassom, laserterapia e folhas de repolho possam aliviar os sintomas, os resultados ainda são inconclusivos.

O ingurgitamento mamário, conforme Berens et al. (2016), é uma condição comum nos primeiros dias após o parto, geralmente entre o 3º e o 5º dia, caracterizada pelo inchaço e distensão das mamas. Esse fenômeno ocorre devido à dilatação vascular e à chegada do leite, o que pode causar compressão nos ductos mamários e retenção de líquido. Embora um certo grau de plenitude mamária seja normal, o ingurgitamento pode se tornar doloroso e desconfortável.     Fatores como a administração de grandes quantidades de líquidos intravenosos durante o parto ou a retenção de líquidos no final da gestação também podem influenciar o acúmulo de líquido (edema). Não há métodos padronizados para avaliar a gravidade do ingurgitamento, mas técnicas como observação visual e palpação são frequentemente utilizadas. 

O tratamento pode envolver tanto abordagens farmacológicas quanto não farmacológicas. A amamentação frequente, a pega adequada do bebê e o acompanhamento profissional nos primeiros dias são fundamentais para aliviar os sintomas e evitar complicações, como o desmame precoce.

Já de acordo com Moura et al. (2023), o ingurgitamento mamário (IM) é um problema comum, especialmente nos primeiros dias de amamentação, causando sintomas inflamatórios. Zakariya et al. (2020), relatam que o ingurgitamento mamário ocorre geralmente nos primeiros dias após o parto, resultando em seios inchados, duros e doloridos, o que pode levar à interrupção precoce da amamentação, diminuição da produção de leite e mamilos rachados. Lin et al. (2023), complementam que mulheres que amamentam frequentemente apresentam sintomas como dor, sensibilidade, ingurgitação, febre, calafrios, letargia e danos nos mamilos, que são comuns, especialmente nas primeiras 12 semanas pós-parto, mas podem persistir durante todo o período de lactação. 

Se não tratados, esses sintomas podem levar a complicações, como bloqueio de ductos e abscessos, podendo até resultar na interrupção precoce da amamentação. Coca et al. (2016), comentam que a dor decorrente de lesões mamilares é frequentemente causada pela pega inadequada do bebê, representando um obstáculo importante para o sucesso da amamentação. A dor mamilar ocorre durante os primeiros dias após o parto e é considerada uma das principais causas de desmame precoce.

Diversas abordagens têm sido analisadas para mitigar os sintomas dessa condição. Um estudo conduzido por Camargo et al. (2020), focou na terapia a laser de baixa intensidade, avaliando os efeitos de uma única sessão dessa técnica em mulheres em período de amamentação que enfrentam dor e lesões nos mamilos. O estudo foi estruturado como um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado. As participantes foram distribuídas aleatoriamente entre dois grupos: um que recebeu a terapia a laser (n = 40) e outro que serviu como controle (n = 40). A intervenção consistiu na aplicação de laser com parâmetros específicos (660 nm, 100 mW, 2 J, 66,66 J/cm², 3,3 W/cm², 20 segundos de irradiação, em modo pontual e contínuo) diretamente nos mamilos. 

No final do estudo, os níveis de dor relatados foram similares entre os grupos, apresentando uma média de 7,4 no grupo que recebeu a terapia a laser e 7,1 no grupo controle. A intensidade da dor relatada pelas mulheres diminuiu em cerca de um ponto em ambos os grupos. No grupo que recebeu a terapia a laser, 31% das participantes (11 de 36) mencionaram efeitos colaterais, sendo os mais frequentes o formigamento (10 de 36) e as picadas (2 de 36). Os resultados sugerem que, apesar da aplicação do protocolo de laser, a intervenção não foi eficaz na redução da dor em mulheres com mamilos lesionados.      

O estudo mencionado de Coca et al. (2016), Consequentemente também avaliou a eficácia da terapia a laser de baixa intensidade no tratamento da dor mamilar, mostrando uma redução significativa na intensidade da dor no grupo intervenção. Participaram 59 mulheres, das quais 30 receberam três sessões de terapia a laser (laser InGaAIP, 660 nm, 40 mW de potência, 5 Joules/cm² de densidade de energia, aplicadas em três momentos: 0, 24 e 48 horas após o diagnóstico). O grupo controle, composto por 29 mulheres, não foi submetido à terapia. A dor foi mensurada antes e depois do tratamento por meio da escala visual analógica. Os resultados revelaram uma redução significativa de 2,0 cm na intensidade da dor no grupo que recebeu a intervenção, 24 horas após a primeira sessão (p = 0,016), apresentando níveis de dor consideravelmente mais baixos em comparação ao grupo controle. 

É importante ressaltar que, Zakariya et al. (2020), analisaram a eficácia e a segurança de diversas intervenções no tratamento do ingurgitamento mamário em mulheres que amamentam, com base em 21 estudos e 2.170 participantes. As intervenções incluíram folhas de repolho, compressas de ervas, massagens, acupuntura, ultrassom e tratamentos médicos. Os resultados mostraram que a maioria das intervenções teve eficácia moderada ou baixa, e a confiança nas evidências foi comprometida devido a limitações metodológicas.

A análise dos estudos de Coca et al. (2016) e Zakariya et al. (2020) revela abordagens distintas no tratamento de condições associadas à amamentação, como a dor mamilar e o ingurgitamento mamário, mas ambos ressaltam a busca por terapias eficazes e seguras para as mulheres nesse período. 

        Além disso, Gondim et al. (2023), sugerem que a terapia com laser de baixa intensidade pode ser promissora para a redução da dor e aceleração da cicatrização. O estudo, que buscou fornecer mais evidências sobre o uso da fotobiomodulação (PBM) no tratamento de complicações pós-parto, incluiu 120 mulheres no pós-parto imediato, todas com dor maior ou igual a 4 na Escala Numérica de Avaliação de Dor. O grupo experimental recebeu uma aplicação de terapia com laser de baixa intensidade entre 6 e 36 horas após o parto.

Embora os resultados não tenham demonstrado um benefício significativo, o laser de baixa potência mostra-se promissor na redução da dor e na promoção da cicatrização em diversas condições.

Em um estudo conduzido por Curan et al. (2023), foram identificadas 101 lesões mamárias, e as participantes receberam orientações sobre o manejo clínico adequado. A análise dos dados foi conduzida por meio do software SPSS, o qual possibilitou a verificação da homogeneidade entre os grupos. Para avaliar os efeitos das intervenções, foi empregada a regressão linear. Os participantes foram alocados em três grupos distintos: o Grupo Controle (GC), o Grupo Laser Local (GLL), que recebeu aplicação direta de laser nas lesões do mamilo, e o Grupo de Irradiação Laser Intravascular do Sangue (GILIB), no qual a terapia a laser foi administrada de forma sistêmica.

Os dados mostraram que, antes da intervenção, não havia diferenças significativas entre os grupos (p=0,191). Após o tratamento, todas as lesões mostraram sinais de cicatrização, com um ritmo de recuperação significativamente mais acelerado nos grupos GLL e GILIB (p<0,050). Adicionalmente, observou-se uma redução de até 4 pontos na intensidade da dor nos grupos GLL e GILIB (p=0,002). Um total de 54 lactantes foi atendido, demonstrando o efeito benéfico da laserterapia na cicatrização das lesões mamárias e na diminuição da dor. 

Os estudos reforça o potencial terapêutico da terapia a laser de baixa intensidade no tratamento da dor mamilar, sugerindo que esta pode ser uma abordagem eficaz e segura, especialmente quando aplicada em contexto clínico controlado.

De forma análoga, Lin et al. (2023), que investigaram a eficácia da associação entre ultrassom terapêutico e massagem para reduzir os sintomas de dor e ingurgitamento mamário. Um estudo da Cochrane analisou 17 intervenções destinadas ao ingurgitamento mamário, mas não conseguiu chegar a conclusões definitivas sobre a eficácia de qualquer uma delas. O ensaio clínico randomizado, que envolveu 37 participantes, revelou que o grupo que recebeu ultrassom terapêutico teve a maior satisfação, com 100% das participantes relatando alívio dos sintomas, seguido pelo grupo simulado (91,7%) e pelos cuidados habituais (61,5%). A combinação de ultrassom e massagem é eficaz para o alívio dos sintomas mamários, mas mais estudos são necessários para confirmar sua eficácia a longo prazo e compará-la com outros tratamentos.

No entanto, Santos et al. (2019), implementaram um protocolo que consistia no uso isolado de ultrassom terapêutico, operando a uma frequência de 1 MHz, em modo pulsado, com uma intensidade de 0,5 W/cm², um ciclo ativo de 20% e um tempo de aplicação de 2 minutos por área de radiação efetiva (ERA). Os resultados indicaram benefícios terapêuticos significativos, com o ultrassom mostrando eficácia na redução da dor, no aumento da produção de leite e na melhoria do ingurgitamento mamário. Estudos adicionais podem ajudar a otimizar esses protocolos e a compreender melhor os mecanismos de ação do ultrassom terapêutico.

Essa combinação de efeitos sugere que o ultrassom pode ser eficaz no tratamento de bloqueios ductais, promovendo um melhor fluxo de leite e aliviando a pressão e o desconforto associados e frequentemente utilizado para promover a analgesia, reduzir a inflamação e acelerar o processo de cicatrização em diversas condições clínicas.

5 CONCLUSÃO

O uso de técnicas como o Ultrassom Terapêutico (UST) e a laserterapia emergem como alternativas promissoras. Ambas as técnicas têm demonstrado potencial para reduzir a dor, melhorar a circulação sanguínea, diminuir a inflamação e aumentar a produção de leite, oferecendo um alívio significativo para as puérperas que sofrem com os sintomas do ingurgitamento mamário.

No entanto, apesar dos resultados promissores obtidos em vários estudos, ainda há uma lacuna na literatura científica quanto à aplicabilidade e eficácia dessas tecnologias em contextos variados. A falta de diretrizes amplamente aceitas e a variabilidade metodológica entre os estudos dificultam a generalização dos resultados. A continuidade das pesquisas sobre o uso do ultrassom e da laserterapia no tratamento do ingurgitamento mamário é crucial para estabelecer protocolos claros e confiáveis, oferecendo às mulheres em período de lactação opções terapêuticas mais eficientes, seguras e agradáveis.

Portanto, este estudo reforça a importância de novas investigações sobre o uso de tecnologias como o ultrassom terapêutico e a laserterapia, visando melhorar a qualidade de vida das mulheres durante a amamentação, ao mesmo tempo em que amplia as opções terapêuticas disponíveis no tratamento do ingurgitamento mamário. A implementação de protocolos baseados em evidências poderá fornecer um suporte mais eficaz às mães, promovendo o sucesso da amamentação e contribuindo para a saúde materna e infantil.

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1Discente do Curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTE
2Especialista em Saúde da Mulher, Docente do curso de Fisioterapia do Centro Universitário do Norte – UNINORTEEndereço: Av. Joaquim Nabuco, 1232, Centro | Manaus | AM | CEP: 69020-030 | (92) 3