A EFICÁCIA DA TERAPIA FOTODINÂMICA NO TRATAMENTO ENDODÔNTICO EM DENTES IMATUROS COM DIAGNÓSTICO DE NECROSE PULPAR: RELATO DE CASO CLÍNICO

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/fa10202410281817


Gabriela de Araújo Amaral1, Tauana Marcela Rosa Vanzella2, Eduarda Honda Monteiro3, Louise Tolentino Precioso Salgado4, Kássia Alves Costa5, Katia Beatriz Guilherme6, Patrícia Chaves dos Santos7, João Bosco Formiga Relvas8


RESUMO

A Terapia Fotodinâmica (PDT) tem tido bastante eficácia na endodontia por seus benefícios na eliminação de microrganismos resistentes nos canais radiculares. Sendo combinado a um agente fotossensibilizador como o Azul de Metileno, potencializando o efeito da PDT, complementando os tratamentos convencionais de desinfecção, melhorando a eficácia do tratamento endodôntico. O objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico sobre o uso da terapia fotodinâmica em dentes imaturos com necrose pulpar enfatizando os procedimentos realizados, resultados clínicos e radiográficos obtidos, bem como a eficácia de diferentes métodos para desinfecção dos canais radiculares. Foram realizadas pesquisas nos bancos de dados eletrônicos: Pubmed e Biblioteca Virtual em Saúde dos anos de 2018 a 2024. O presente trabalho concluiu que ter o conhecimento sobre diagnóstico e no manejo em casos de dentes imaturos com necrose pulpar é de extrema importância ao Cirurgião-dentista para que se possa obter um bom prognóstico no tratamento e para que o paciente tenha a funcionalidade do seu meio bucal reestabelecida.

Palavras-Chave: Azul de Metileno. Terapia Fotodinâmica. Endodontia. Tratamento do Canal Radicular.

ABSTRACT

Photodynamic Therapy (PDT) has been very effective in endodontics due to its benefits in eliminating resistant microorganisms in root canals. Being combined with a photosensitizing agent such as Methylene Blue, enhancing the effect of PDT, complementing conventional disinfection treatments, improving the effectiveness of endodontic treatment. The objective of this study was to report a clinical case on the use of photodynamic therapy in immature teeth with pulp necrosis, emphasizing the procedures performed, clinical and radiographic results obtained, as well as the effectiveness of different methods for disinfecting root canals. Research was carried out in electronic databases: Pubmed and Virtual Health Library from 2018 to 2024. The present work concluded that having knowledge about diagnosis and management in cases of immature teeth with pulp necrosis is extremely important to the dentist so that a good prognosis can be obtained in the treatment and so that the patient has the functionality of their oral environment reestablished.

Keywords: Methylene Blue. Photochemotherapy. Endodontics. Root Canal Therapy.

1 INTRODUÇÃO

O tratamento endodôntico tradicionalmente recomendado para dentes com necrose pulpar tem como principal objetivo eliminar a infecção no sistema de canais radiculares e selar adequadamente esses canais para impedir a sobrevivência de microrganismos residuais e a entrada de novos patógenos, no entanto, a abordagem convencional enfrenta desafios significativos quando aplicada a dentes com ápices abertos, a complexidade da anatomia radicular apical nesses casos torna o preparo químico-mecânico e a obturação particularmente difíceis, devido à fragilidade das paredes dentinárias (Xu et al., 2019).

Sob uma perspectiva alternativa, a terapia fotodinâmica oferece uma abordagem inovadora para superar essas dificuldades, a PDT utiliza um fotossensibilizador ativado por uma fonte de luz específica para produzir espécies reativas de oxigênio que eliminam microrganismos de forma eficiente, mesmo em áreas de difícil acesso, essa técnica minimiza a necessidade de extensa instrumentação mecânica, preservando a integridade das estruturas dentárias frágeis e proporcionando uma desinfecção mais eficaz (Amaral et al., 2019).

Diante disso, diferentes métodos terapêuticos têm sido adotados como alternativas para controlar a infecção, promover a continuidade da formação radicular e restaurar a vitalidade dental (Amaral et al., 2019).

Nesse aspecto, há de mencionar que a Terapia Fotodinâmica tem se destacado como um importante auxiliar nos procedimentos antimicrobianos endodônticos, apresentando resultados positivos na resolução de problemas endodônticos (Xu et al., 2019). A PDT baseia-se na eliminação de microrganismos por meio da ação conjunta de um agente fotossensibilizador e uma fonte de luz, resultando em uma reação química que produz espécies reativas de oxigênio (oxigênio singleto), tóxicas para bactérias, fungos e vírus (Amaral et al., 2019), em dentes com rizogênese incompleta, onde a desinfecção é mais desafiadora devido à complexidade anatômica e fragilidade radicular, a PDT pode ser uma alternativa viável, favorecendo o prognóstico ao reduzir a carga microbiana (Amaral et al., 2019).

Cumpre ainda apresentar que, a Terapia Fotodinâmica tem se destacado como uma técnica promissora na endodontia, especialmente em casos de dentes imaturos com necrose pulpar, a complexidade anatômica e a fragilidade das paredes dentinárias nesses dentes tornam o tratamento convencional desafiador, exigindo abordagens inovadoras para garantir a desinfecção eficiente e promover a regeneração radicular, a PDT combina um agente fotossensibilizador com uma fonte de luz para gerar espécies reativas de oxigênio, que são altamente tóxicas para microrganismos, incluindo bactérias, fungos e vírus conforme evidenciado por (Amaral et al., 2019).

A utilização da PDT em dentes imaturos com necrose pulpar oferece várias vantagens, primeiramente, a capacidade de desinfecção é aumentada significativamente, pois a PDT consegue alcançar microrganismos em áreas de difícil acesso onde os métodos tradicionais podem falhar, em dentes com ápice aberto, onde a anatomia radicular é mais complexa, esta técnica proporciona uma desinfecção mais abrangente, contribuindo para um melhor prognóstico do tratamento endodôntico nos termos fornecidos por Marotti et al., (2018).

Além da eficiência antimicrobiana, a PDT também tem demonstrado benefícios no que diz respeito à preservação e estímulo da vitalidade celular, estudos realizados por De Luca et al., (2020) mostraram que a aplicação da PDT em conjunto com agentes regenerativos podem reduzir a citotoxicidade das soluções irrigadoras e manter a viabilidade das células da papila dentária. Isso é crucial para a continuidade do desenvolvimento radicular em dentes imaturos, favorecendo a formação de um ápice mais robusto e funcional.

A combinação da PDT com outras terapias, como a fibrina rica em plaquetas (PRF), tem mostrado resultados promissores em casos clínicos, por exemplo, em um relato de caso, a associação de PDT e PRF resultaram em um desenvolvimento radicular satisfatório em um incisivo com ápice aberto, esse tipo de abordagem integrada não só maximiza a desinfecção, mas também promove a regeneração tecidual, oferecendo uma solução mais holística e eficaz para o tratamento de dentes imaturos com necrose pulpar (De Luca et al., 2020).

Dessa forma, o objetivo deste estudo foi relatar um caso clínico sobre o uso da terapia fotodinâmica em dentes imaturos com necrose pulpar enfatizando os procedimentos realizados, resultados clínicos e radiográficos obtidos, bem como a eficácia de diferentes métodos para desinfecção dos canais radiculares.

2. REFERENCIAL TEÓRICO
2.1. Mecanismo de Ação da Terapia fotodinâmica.

De acordo com Silva et al., (2019), a terapia fotodinâmica compreende um mecanismo no qual uma substância fotossensibilizadora é introduzida no canal e pigmenta grande parte dos canais radiculares, em um segundo momento esse pigmento é sensibilizado por uma fonte de luz gerando espécies reativas de oxigênio a partir do oxigênio obtido na própria estrutura dentária, levando a morte de microrganismos. Por outro lado, os autores afirmaram que o fator oxigênio pode ser o que mais interfere no sucesso terapêutico, visto que em estruturas dentárias com pouca presença do elemento, por consequência terá uma formação menor de singletos e também menos taxa de sucesso no procedimento.

Plotino, Grande e Mercade (2018) evidenciaram a relevância da terapia fotodinâmica no contexto atual da odontologia e na endodontia como tecnologia coadjuvante que aprimora e eleva os tratamentos de canais e infecções dentárias. Além disso, de acordo com os autores é possível atribuí-la como alternativa aos antibióticos e enfrentando também o cenário do aumento da resistência bacteriana aos antibióticos. Ademais salienta o efeito pouco invasivo e de baixo nível de lesão a tecidos saudáveis do paciente, ainda que sejam necessários mais ensaios e estudos a respeito da PDT. Outrossim, os autores evidenciam o funcionamento da tecnologia, que se baseia no uso de um pigmento fotossensível e o uso de uma energia luminosa que interaja com essas moléculas em comprimentos de onda específicos, que geram a partir de moléculas de oxigênio presentes na estrutura dentário, espécies reativas de oxigênio, altamente eficazes na morte de microrganismos, e em nível e ambiente controlado, pouco efeito contra tecidos do paciente.

Shahbazi et al., (2022) afirmaram que o tratamento de canais radiculares a partir da PDT dependem de uma tríade: um fotossensibilizador, uma fonte de luz e oxigênio molecular no canal; permitindo que a transferência de energia entre a luz e fotossensibilizador possa gerar singletos de oxigênio, substância capaz de elevar os níveis de redução de carga bacteriana. Ademias, salienta a importância da tecnologia nesse processo devido a sua vantagem de baixa toxicidade e invasão de tecidos saudáveis, redução de dor pós-operatória e ausência do fator resistência antimicrobiana, atuando como um importante método auxiliar no tratamento de canais radiculares.

Segundo Yarlagadda et al., (2023) o uso de nanopartículas na intenção de aumentar a capilaridade e alcance do pigmento fotossensibilizador na terapia fotodinâmica é promissor. No entanto a presença de diversas variáveis como o esgotamento de oxigênio intracanais ou pouca presença da substância pode não apresentar resultados relevantes da terapia sob esta ótica. Evidenciando, portanto, que não há conclusões definitivas acerca da superioridade do uso de nanopartículas em PDT.

2.2. Terapia fotodinâmica

De acordo com Amaral et al., (2019) o efeito da terapia fotodinâmica a longo prazo, visto que essa é uma discussão muito abordada a respeito dessa tecnologia. Os autores atribuem o sucesso da PDT na persistência do tratamento devido a seu alto potencial microbicida, eliminando até mesmo microrganismos resistentes a terapias convencionais, evidenciando também a importância do potencial de alcance da terapia, exibindo resultados em relatos de pacientes em até 5 anos após o tratamento de canal radicular.

Segundo Neves et al., (2020), as terapias fotodinâmicas são ferramentas comprovadamente eficientes para todas as terapias de desinfecção protocolar de canal radicular, especialmente para o tratamento de cepas resistentes de Enterococcus faecalis. Ademais, relatam em seus estudos uma melhora quando associado a ferramentas que ampliem o alcance de fotossensibilizadores através da anatomia do canal radicular como o XP Endo Finisher, aumentando ainda mais a eficiência terapêutica.

Derikvand et al., (2020) avaliaram em um estudo de caso a eficiência de PDT em pacientes em periodontite terminal, com poucas esperanças de restauração. A terapia fotodinâmica demonstrou-se efetiva no caso em questão, apresentando boa recuperação e ainda evolução em um período de 6 meses. Evidenciando assim, o importante papel da PDT na desinfecção de canais, salientando seu baixo impacto e efeito imediato e também na recuperação e eficácia terapêutica em canais radiculares, mesmo em estado terminal.

Tavares et al., (2020) realizaram uma avaliação a respeito do uso de tecnologias como a terapia fotodinâmica e o uso de modelos tridimensionais para a resolução de casos com maior complexidade, visto que favorecem o sucesso operatório, garantido pela limpeza, devida modelagem e selamento dos canais. O modelo tridimensional permite uma devida endodontia guiada para a realização de procedimentos com maior precisão e efetividade, favorecendo de forma impactante o resultado, assim como a presença da TFD que viabiliza a eliminação de um grande percentual de microrganismos mesmo em lugares de difícil acesso, por meio da formação de singletos de oxigênio.

De acordo com Conejero et al., (2021) a terapia fotodinâmica é uma tecnologia terapêutica muito promissora como procedimento complementar ao tratamento endodôntico para dentes necróticos e submetidos a sessões de retratamento, favorecendo de maneira evidente o tempo de cicatrização de lesões, devido ao alto potencial bactericida, necessitando de menos sessões e maior impacto no tratamento dos pacientes.

Segundo Vilas-Boas et al., (2021) a dor pós operatória é um processo induzido pela inflamação e a presença de bactérias e conteúdo necrótico no canal radicular. Nessa perspectiva discorrem sobre o efeito benéfico da fototerapia no processo de cicatrização, redução da inflamação e redução dos níveis de dor no pós-operatório durante as primeiras 72 horas. Não apresentando resultado significativo nos períodos posteriores no quesito dor.

Para Souza et al., (2021) a dor pós-operatória está presente em cerca de 16% dos casos de tratamento endodôntico, afetando a qualidade de vida dos pacientes e uma das variáveis para seu entendimento é a solução antimicrobiana utilizada como o hipoclorito de sódio comparado a clorexidina, avaliando a semelhança em suas propriedades microbicidas e seu potencial citotóxico, mais elevado no primeiro. Ademais, o autor salienta que o uso da terapia fotodinâmica tem pouco ou nenhum efeito sob a dor pós operatória, assim como o limite apical da instrumentação em pacientes com periodontite apical assintomática.

De acordo com Nasrabadi et al., (2022), anomalias como dens invaginatus podem ser um obstáculo significativo no tratamento endodôntico de um paciente, dificultando seu acesso, manejo e tratamento. Além disso, o autor introduz nesse contexto a terapia fotodinâmica no auxílio do tratamento e eliminação de patógenos e microrganismos presentes na lesão, facilitando principalmente o acesso a áreas muito restritas dos canais radiculares, aumentando, portanto, o efeito terapêutico do tratamento.

Elafifi-Ebeid et al., (2022) afirmaram que os lasers presentes na terapia fotodinâmica possuem grande potencial para a redução dos efeitos de dor pós operatória, devido ao fator anti-inflamatório que a terapia induz e também ao alto efeito antimicrobiano, reduzindo drasticamente a carga de patógenos. Ainda nesse sentido os autores realizaram uma avaliação das melhores combinações de terapia fotodinâmica para o propósito de redução de dor pós procedimento, revelando que o laser diodo é muito promissor nesse contexto como efeito de maior potencial nas primeiras 24 horas.

Magri et al., (2023) fizeram um estudo com intuito de relatar um caso clinico de tratamento endodôntico utilizando a fotobiomodelação e terapia fotodinâmica. Paciente apresentava necrose pulpar e periodontite apical crônica. Esse método descreve o uso de TFD associado ao hidróxido de cálcio para realizar o tratamento da paciente, visando desinfetar os canais radiculares. A terapia se mostrou promissora e eficaz, especialmente considerando que, em muitos casos, os microrganismos não são completamente erradicados do interior dos canais infectados.

A terapia fotodinâmica é uma terapia alternativa, coadjuvante ao tratamento endodôntico convencional, que tem se mostrado bastante eficiente nesta etapa de desinfecção, alcançando redução microbiana de 99 a 100%, elevando a taxa de sucesso da terapia endodôntica, evitando futuros retratamentos. Além do controle microbiano, a terapia fotodinâmica antimicrobiana é uma técnica não invasiva ao paciente, não estimula resistência microbiana uma vez que elimina os microrganismos sem a necessidade de uso de antibióticos por períodos prolongados, baixa toxicidades aos tecidos adjacentes e alta especificidade na ação bactericida (Magri et al., 2023).

De acordo com os autores Yang e Chen (2024) há uma necessidade de alternativas terapêuticas para realizar tratamento de pulpite e doença periapical que aparece de dois fatores principais. A agressão para as estruturas dentárias causadas por hipoclorito de sódio, fazendo com que a dentina fique fraca, e causar degradação e descalcificação do dente e a persistência dos microrganismos Enterococus Faecalis são causadores de infecções radiculares. A proposta e indicação é a utilização do laser com o intuito de aumentar o efeito bactericida de uma terapia fotodinâmica, onde eliminará as células bacterianas, promovendo através de uma extensão de luz específica a geração de um oxigênio unilinear e completo, que matará as estruturas importantes para a bactéria, e o papel do laser é fazer com que aumente a difusão de desinfetantes de canais radiculares nos túbulos dentinários.

2.3. Uso do Sistema Protaper Gold.

Shi et al., (2022), demonstraram através de um estudo comparativo a respeito do desempenho de duas limas tratadas termicamente: ProTaper Gold (PTG), com um sistema de limas múltiplas e WaveOne Gold (WOG) do sistema de limas únicas. Sua análise revela que para o tratamento de canais em S ambas as ferramentas apresentam recomendações para o uso nas modalidades de tratamento de canais radiculares.

Martins et al., (2022) elaboraram um estudo com o comparativo dos instrumentos da linha Pro Taper (PT) avaliando número de espirais, ângulo helicoidal, simetria da lâmina, geometria da ponta, acabamento superficial, relação níquel/titânio, temperaturas de transformação de fase e desempenho mecânico. A conclusão é que ainda que variem no design e tamanho, os atributos de resistência e flexibilidade de toda a linha são satisfatórios, agregando tecnologias ao longo do surgimento de inovações.

Salem Milani et al., (2022) relataram no estudo uma comparação da resistência a fratura dos dentes em relação ao tipo de lima rotatória utilizada. Esse tipo de lesão é observada no estresse da estrutura dentária ao longo de um processo, não sendo apresentado de imediato. Uma análise científica feita por estes a respeito de ProTaper Universal (PTU), ProTaper Next (PTN) e ProTaper Gold (PTG), não expressou diferenças significativas no fator resistência a fratura do dente nos grupos apresentados.

Segundo Almohareb et al., (2023) as limas rotacionais com fadiga clínica e falha torcional, podem se fraturar dentro de canais, dificultando o procedimento e woinviabilizando a resolução clínica. Nesse contexto os autores avaliam três limas de Níquel-Titânio tratadas termicamente, a EdgeTaper Platinum (ETP), ProTaper Gold (PTG) e TruNatomy (TN). Em seu ensaio os resultados constaram que não houveram diferenças significativas na fadiga clínica de NT e PTG, observando apenas um aumento na resistência à fadiga de ETP.

3. RELATO DE CASO

Paciente G.S.C, 12 anos, gênero masculino, procurou a clínica odontológica do Centro Universitário São Lucas (UNISL) apresentando sintomatologia dolorosa no elemento dental 36 (primeiro molar inferior esquerdo); história médica pessoal relatou que não está sob nenhum tratamento médico ou com diagnóstico de qualquer de alteração sistêmica, após a avaliação clínica e radiográfica (Figura 1) foi realizado o planejamento do tratamento endodôntico.

Figura 1- Radiografia periapical do elemento dental 36

Fonte: Arquivo pessoal

Em outro momento o paciente retornou a clínica odontológica do Centro Universitário São Lucas (UNISL), observou-se edema no rosto, ao lado do elemento dental 36 (primeiro molar inferior esquerdo) prescrito antibiótico Amoxicilina 500 mg de 8 em 8 horas, durante 7 dias. O paciente veio encaminhado de uma ação social, o elemento dental 36  previamente acessado pelo cirurgião-dentista, ao retornar a clínica odontológica do Centro Universitário São Lucas (UNISL).

Na primeira sessão, foi realizada o protocolo de anestesia que consistiu na anestesia do Nervo Alveolar Inferior Posterior com Mepivacaína 2% com Epinefrina 1:100.000 DFL (02 tubetes), foi feito o isolamento absoluto unitário do dente 36 com grampo de isolamento 205 Golgran, também foi feita a remoção da restauração provisória e regularização das paredes da câmara pulpar com broca Endo Z (Burs Jet), foi feita a odontometria eletrônica com as seguintes medidas: o canal distal com 17 mm, o canal mésio-vestibular com 16 mm e o canal mésio-lingual com 16 mm).

Após a odontometria, foi realizada a 1ª fase do preparo biomecânico com lima manual Tipo K #10, #15, #20, #25 e instrumentos rotatórios Sx e S1 (Pro-T MK Life) nos terços cervical e médio. Para a 2ª fase do preparo biomecânico foram utilizados as limas manuais Tipo K #10, #15, #20, #25 e instrumentos rotatórios S1, S2 (Pro-T MK Life) no terço apical, sempre realizando a irrigação dos canais a cada troca de lima com hipoclorito de sódio (NaClO) 2,5% (Asfer). Logo após, foi feita a irrigação final com Hipoclorito de Sódio (NaClO) 2,5% (Asfer), EDTA Trissódico 17% (Biodinâmica), Hipoclorito de Sódio 2,5% Asfer e Soro Fisiológico Estéril Bag 0,9% com seringa Luer Lock e ponta de irrigação Navitip Ultradent calibrada de acordo com o comprimento de CRT. A medicação intracanal utilizada foi o Formocresol (Biodinâmica) com bolinha de algodão estéril, selamento da cavidade com fita para isolamento Isotape (TDV) e foi utilizado como selamento coronário provisório o cimento de Ionômero de Vidro Restaurador Maxxion A3.

Na segunda sessão foi feita radiografia periapical, o protocolo de anestesia e isolamento absoluto do dente 36. Foi realizada a remoção da restauração provisória com broca 1012 (KG) e remoção do isotape (TDV). Foi feita a 3ª fase do preparo biomecânico com lima rotatório F1 e F2 (ProT – Mk Life) no terço apical.

Após a finalização do preparo biomecânico, foi realizada a terapia fotodinâmica (PDT). No que se refere a essa técnica, foi feito o preenchimento do canal radicular com agente fotossensibilizador azul de metileno 0,005%(manipulado em farmácia)(figura 7)aguardando em média dois minutos da solução em repouso no conduto para penetração nos túbulos dentinários. A ativação do laser de baixa potência do fabricante MMO com as especificações: alimentação: Bateria de Li-Ion 7,4 V/ 650 mA. Autonomia da bateria em uso contínuo com carga total: 180 minutos.Tempo para carga completa: 60 – 120 minutos.Alimentação Carregador de Bateria: Ve: 127-220V~/50-60Hz | Vs: 9V/1,2 A. Emissor de luz: Laser semicondutor (GaA1As e InGaAlP) com comprimento de onda de 660nm com auxílio de fibra óptica (MMO) realizando movimentos elípticos durante 90 segundos.

Logo em seguida, foi feita a remoção do azul de metileno com EDTA e foi realizada a secagem do canal com pontas de papel absorvente estéril (Dentsplay Sirona) e inserção da medicação intracanal de Hidróxido de cálcio (Figura 2), composta por Propilenoglicol (Farmácia de manipulação), Hidróxido de cálcio P.A (Maquira) e Iodofórmio (Maquira)- Pasta Holland e introdução no canal com lima lentulo Nº 25 – 25 mm vermelha (Mk Life) e feita a restauração provisória com ionômero de vidro restaurador Riva Light Cure Fotoativado (SDI).

Figura 2- Radiografia periapical do elemento dental 36 pós-terapia fotodinâmica e MIC

Fonte: Arquivo pessoal

Na terceira sessão, após 30 dias, foi feita a trocas de Medicação intracanal  de Hidróxido de cálcio (Figura 3) e restauração provisória com ionômero de vidro restaurador Riva Light Cure Fotoativado (SDI).

Figura 3- Radiografia periapical do elemento dental 36 pós troca de MIC

Fonte: Arquivo pessoal

Na quarta sessão, após 30 dias, foi feito o protocolo de anestesia e isolamento absoluto do dente 36, remoção da restauração provisória com broca 1013 (KG) e ampliação no canal radicular com lima rotatória Pro-T 25 mm F2; colocação de Formocresol (Biodinâmica) com bolinha de algodão estéril e restauração provisória com ionômero de vidro restaurador Riva Light Cure Fotoativado (SDI).

Na quinta sessão, após 07 dias, foi feito o protocolo de anestesia e isolamento absoluto do dente 36, sendo possível observar sangramento por presença de lesão perirradicular no dente 36, dessa forma foi realizada o preenchimento dos canais radiculares com Medicação intracanal de Hidróxido de cálcio.

Na sexta sessão foi feita a remoção da Medicação intracanal, degermação dos cones de guta percha F2 em hipoclorito 2,5 % e soro fisiológico estéril, feita a prova do cone de guta percha F2 (Dentsply) calibrado no CRT  já mencionado anteriormente, foi realizada a obturação com cimento endodôntico MTA-Fillapex (Angelus) com proporção 1:1 da pasta catalisadora e pasta basee e blindagem dos canais radiculares com resina Twinky Star Flow Blue (Voco)  (Figura 5) e também realizada a restauração provisória com ionômero de vidro restaurador Riva Light Cure Fotoativado (SDI) (Figura 6).                               

Após 07 dias da última sessão, foi realizada a restauração classe II em resina composta (Figura 7), DA3 (Vittra FGM) e EA3 (Llis) (Figura 7).

Figura 7- Restauração definitiva com resina composta      

Fonte: Arquivo pessoal

Após o intervalo de 2 meses foi realizada a preservação do caso clínico, sendo feita a radiografia periapical (Figura 8) e o teste de percussão vertical apresentando-se negativo e o paciente relatou ausência de sintomatologia dolorosa.

Figura 8- Radiografia de preservação

Fonte: Arquivo pessoal

4. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizado levantamento bibliográfico dos últimos 6 anos nos sites de busca científicos a seguir descritos: PubMed e BVS, utilizando como descritores em português: Azul de Metileno, Terapia Fotodinâmica, Endodontia e Tratamento do Canal Radicular, Lima Rotatória Protaper Gold, como as principais fontes de pesquisa. E descritores em inglês: Methylene blue,photodynamic therapy, Endodontics and root canal treatment, Protaper gold rotary file.

Para esta revisão da literatura foram adotados os alguns critérios de inclusão, sendo eles: 1) ter sido publicado no período de 2018 a 2024; 2) o assunto descrito ser pertinente ao objeto do estudo; 3) objetivo claro e ser fiel ao estudo realizado.

Nas bases consultadas foram encontrados um total de 150 artigos. Os artigos incluídos nesta revisão de literatura foram selecionados após a adoção dos critérios de inclusão citados, sendo que após a análise metodológica, foram utilizados 25 trabalhos.

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO

Em relação às indicações da terapia fotodinâmica como tratamento complementar ao tratamento endodôntico convencional, Plotino, Grande e Mercade (2018) e Magri et al., (2023) atribuíram o uso dessa terapia como alternativa aos antibióticos e enfrentando também o cenário do aumento da resistência bacteriana aos antibióticos, compreendendo acima de tudo a tecnologia como um meio coadjuvante a terapia convencional com a aplicação de agentes físico-químicoscomo o hipoclorito de sódio (NaClO) e clorexidina (CHX). Além disso, os autores revisam a relevância da PDT ao evidenciar seu papel eficiente ao eliminar microrganismos resistentes ou em locais de difícil acesso, fundamentado na exposição do dente a um agente fotossensibilizado, os principais fotossensibilizadores são os sais de fenotiazina (azul de toluidina – TBO) e azul de metileno (MB), assim como suas principais vantagens elencadas em sua ausência de toxicidade e subprodutos tóxicos, falta de efeito mutagênico, acumulação seletiva em o tecido alvo, adequação para administração tópica, baixo impacto nocivo, baixo processo invasivo, baixo custo e alto coeficiente de absorção na região espectral da luz de excitação, fatores também fundamentados de acordo com Shahbazi et al., (2022). O autor Amaral et al., (2019) consoante a esta conclusão sobre a terapia ainda acrescenta através de um ensaio clínico seu potencial duradouro e a longo prazo, fundamentando ainda mais seu papel microbicida persistindo em um sucesso terapêutico de até cinco anos baseado nas condições de seu estudo, assim como Derikvan et al., (2020) que realizou um ensaio de 6 meses, atestando a eficiência da TFD, mesmo em periodontites terminais.

Autores como Yang e Chen (2024) concordam no papel de composição de tratamento de canais radiculares, em desta que para tratamentos de necrose pulpar em dentes imaturos devido ao seu potencial antibacteriano e contra produtos de microrganismos evidenciando a necessidade de alternativas terapêuticas para o tratamento de pulpite e doença periapical, especialmente voltado ao tratamento de Enterococus Faecalis como coadjuvante. Ademais, estes autores expõem que a terapia apresenta grande vantagem ao contornar grandes problemáticas vigentes, como a resistência bacteriana e biofilmes, visto que interfere diretamente em estruturas vitais do microrganismo como a lise da membrana bacteriana a partir dos singletos de oxigênio, não havendo a interferência de mecanismos de resistência, a dificuldade na permeabilidade de agentes físico-químicos tradicionais nos canais radiculares e o desgaste gerado a estruturas dentárias causados por compostos como hipoclorito de sódio, complementar e consoante a conclusão de Plotino, Grande e Mercade (2018).

Além disso, em relação a dor pós-operatória após o uso da terapia fotodinâmica, foi possível analisar em vários estudos do referencial teórico de Vilas-Boas et al., que a terapia fotodinâmica pode atuar também na redução da inflamação e aumento da cicatrização e cura de canais com conteúdo necrótico, revelando grande potencial no tratamento de periodontite apical sintomática, aumentando de forma relevante o sucesso terapêutico. Conejero et al., (2021), também atestou de maneira evidente o tempo de cicatrização de lesões, devido ao alto potencial bactericida da terapia, reduzindo a necessidade de múltiplas sessões prolongadas e oferecendo maior impacto no tratamento dos pacientes. Concatenado a qualidade de vida do paciente Elafifi-Ebeid et al., (2022) projetaram a importância da terapia na redução de processos inflamatórios e potencial redução dos efeitos de dor pós-operatória, resultando em uma qualidade maior de tratamento para o paciente, ao passo que Souza et al., (2021) discordaram deste posicionamento, ao revelar em seus estudos que da terapia fotodinâmica tem pouco ou nenhum efeito sob a dor pós operatória.

Por outro lado, a respeito das limitações da PDT, os autores Silva et al., (2019) afirmaram que a terapia pode ser limitada pelo fator oxigênio pode ser o que mais interfere no sucesso terapêutico, visto que em estruturas dentárias com pouca presença do elemento, por consequência terá uma formação menor de singletos e também menos taxa de sucesso no procedimento e também é importante pontuar as considerações de Plotino, Grande e Mercade (2018) a respeito de manchas e descolorações nos dentes causadas pelo fotossensibilizador e a impregnação deste; o aumento da temperatura devido a fonte de luz e o potencial efeito citotóxico. Sendo necessários mais ensaios e estudos para contornar e resolver essas problemáticas e limitações.

A respeito das limas utilizadas Neves et al., (2020), eleva a hipótese de que há uma melhora significativa no efeito da terapia fotodinâmica quando associada a uma ampliação de canal de forma anatômica devido a uma maior penetração do pigmento fotossensibilizador, elencando como uma poderosa ferramenta para esse propósito. Ainda nessa perspectiva, há uma grande predominância pela linha Pro Taper, que de acordo com Martins et al., (2022) ainda que variem no design e tamanho, os atributos de resistência e flexibilidade de toda a linha são satisfatórios, salienta-se também Shi et al. (2022) que ao comparar a linha ProTaper Gold e WaveOne Gold, duas linhas tratadas termicamente a ouro, verificou que ambas apresentam grande potencial e relevância para o tratamento de canais curvos, sendo recomendadas e eficientes para o mesmo objetivo.

6. CONCLUSÃO

Foi possível concluir que a terapia fotodinâmica (TFD) coadjuvante ao tratamento endodôntico realizado em casos de dentes imaturos com necrose pulpar foi eficaz, eliminando microrganismos, inclusive os resistentes a tratamentos convencionais. Essa terapia é segura, com baixo impacto nos tecidos saudáveis e redução da dor pós-operatória, além de evitar a resistência microbiana. Sua versatilidade permite integração com outras técnicas, melhorando a desinfecção de canais radiculares complexos e reduzindo retratamentos.

REFERÊNCIAS

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1Acadêmica do curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho. E-mail: gabyaraujoamaral@gmail.com

2Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho. E-mail: Tauanavanzella7@gmail.com

3Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho. E-mail: eduarda8h@gmail.com

4Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho. E-mail: louisetprecioso@hotmail.com

5Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho. E-mail: denteacademica@gmail.com

6Acadêmica do Curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho. E-mail: katiabeatriz18@gmail.com

7Professora do curso de Pós-graduação em Endodontia SOEP – FACSete. E-mail: dra.patricia3361@gmail.com

8Orientador e Professor do curso de Odontologia do Centro Universitário São Lucas – Porto Velho e Professor do curso de Pós-graduação em Endodontia SOEP – FACSete. E-mail: joao.relvas@saolucas.edu.br