REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th102410091329
Amanda da Conceição Pereira
Erica Santos de Jesus
Iasmin Kethlen Moreira da Silva Chinelate
Graciely Lima Ferraz da Silva
RESUMO
Este estudo busca destacar a importância do Método Canguru no cuidado neonatal, abordando seus impactos não apenas no desenvolvimento clínico dos recém-nascidos prematuros, mas também no fortalecimento do vínculo afetivo entre mães e bebês. A partir de uma revisão ampla da literatura, analisamos como o contato pele a pele, a amamentação precoce e a presença contínua da família contribuem para uma recuperação mais rápida e para a saúde integral dos neonatos. Além de promover o desenvolvimento saudável do recém-nascido, o Método Canguru também reduz o tempo de internação hospitalar, o que diminui a ansiedade das famílias e favorece um ambiente mais acolhedor. O estudo considera ainda os fatores que afetam o aleitamento materno exclusivo, bem como as percepções das mães sobre o método, que relatam sentimentos de maior confiança e competência no cuidado com seus bebês. As mães, ao vivenciarem o contato direto com seus filhos, demonstram menos sintomas de depressão e maior sensação de proximidade com seus bebês. Por outro lado, desafios como o estresse durante o período de internação são reconhecidos, mas a abordagem humanizada oferecida pelo Método Canguru ajuda a mitigar esses efeitos. Outro ponto relevante abordado é a atuação dos fisioterapeutas na aplicação do método em unidades de terapia intensiva neonatal, um suporte essencial que vai além dos cuidados clínicos, abrangendo também o acompanhamento emocional e psicológico dos pais. Com uma visão holística, o Método Canguru valoriza o papel ativo da família no processo de cuidado e recuperação dos bebês, promovendo uma abordagem centrada na criança e na família. Em conclusão, este estudo reafirma que o Método Canguru é uma estratégia altamente eficaz para a saúde neonatal, pois não só melhora os indicadores clínicos dos bebês, como também promove um cuidado mais humanizado, integrando a família ao processo de recuperação e criando uma rede de apoio emocional e físico para todos os envolvidos.
Palavras-chave: Método Canguru. Fisioterapia. Recém nascido prematuro.
ABSTRACT
This study seeks to highlight the importance of the Kangaroo Method in neonatal care, addressing its impacts not only on the clinical development of premature newborns, but also on strengthening the emotional bond between mothers and babies. Based on a broad review of the literature, we analyzed how skin-to-skin contact, early breastfeeding, and the continuous presence of the family contribute to a faster recovery and the overall health of newborns. In addition to promoting the healthy development of newborns, the Kangaroo Method also reduces the length of hospital stay, which reduces anxiety for families and favors a more welcoming environment. The study also considers the factors that affect exclusive breastfeeding, as well as the mothers’ perceptions of the method, who report feelings of greater confidence and competence in caring for their babies. When mothers experience direct contact with their children, they demonstrate fewer symptoms of depression and a greater sense of closeness to their babies. On the other hand, challenges such as stress during the hospitalization period are recognized, but the humanized approach offered by the Kangaroo Method helps to mitigate these effects. Another relevant point addressed is the role of physiotherapists in applying the method in neonatal intensive care units, an essential support that goes beyond clinical care, also encompassing emotional and psychological support for parents. With a holistic view, the Kangaroo Method values the active role of the family in the process of care and recovery of babies, promoting an approach centered on the child and the family. In conclusion, this study reaffirms that the Kangaroo Method is a highly effective strategy for neonatal health, as it not only improves the clinical indicators of babies, but also promotes more humanized care, integrating the family into the recovery process and creating a network of emotional and physical support for everyone involved.
Keywords: Kangaroo Method. Physiotherapy. Premature newborn.
INTRODUÇÃO
A prematuridade é um grave problema de saúde pública em todo o mundo. Anualmente, cerca de 15 milhões de bebês nascem prematuramente, representando mais de 10% dos nascimentos globais, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). Os bebês prematuros, especialmente aqueles que nascem com muito baixo peso, ou seja, menos de 1.500 gramas, enfrentam um risco elevado de complicações, como dificuldades respiratórias, infecções, distúrbios neurológicos e problemas no crescimento (Calado et al., 2019).
Essas complicações impactam diretamente a mortalidade e a morbidade neonatal, fazendo com que a prematuridade não só aumente as taxas de óbitos, mas também imponha a necessidade de cuidados prolongados e, muitas vezes, dispendiosos. No Brasil, a prematuridade é uma das principais causas de mortalidade infantil, o que coloca o tema como uma prioridade nas políticas de saúde (Vasconcelos, 2020).
Além dos desafios clínicos enfrentados pelos bebês prematuros, suas famílias também são profundamente impactadas. O longo período que esses bebês muitas vezes precisam passar em unidades de terapia intensiva neonatal (UTIN) pode levar a um afastamento precoce entre a mãe e o bebê, o que gera altos níveis de ansiedade e estresse nos pais (Lanza et al., 2019). A incerteza em relação à saúde do bebê, somada aos desafios emocionais e financeiros, pode intensificar ainda mais essa situação. Muitas famílias se veem sobrecarregadas pelos custos dos cuidados intensivos e pelo acompanhamento médico necessário, o que pode agravar a vulnerabilidade social e econômica (Zirpoli et al., 2019).
Nesse contexto, o Método Canguru surge como uma abordagem inovadora e eficaz para o cuidado de bebês prematuros e de baixo peso. Desenvolvido na Colômbia nos anos 1970, o método consiste em promover o contato pele a pele entre o bebê e os pais o mais cedo possível e por períodos prolongados. Esse contato direto ajuda a estabilizar o recém-nascido, promovendo melhor regulação térmica, maior ganho de peso e menor incidência de infecções hospitalares. Além dos benefícios físicos, o Método Canguru fortalece o vínculo afetivo entre pais e filhos, ajudando a reduzir o estresse emocional de ambas as partes e incentivando a amamentação (Spehar; Seidl, 2013).
Embora existam evidências positivas sobre o Método Canguru, ainda há uma lacuna significativa na literatura no que se refere à comprovação robusta e de longo prazo de seus benefícios para recém-nascidos prematuros com peso muito baixo. Grande parte dos estudos existentes são observacionais ou focados em contextos específicos, o que evidencia a necessidade de pesquisas mais abrangentes e rigorosas. Essa revisão busca preencher essa lacuna ao analisar criticamente as evidências disponíveis e indicar a necessidade de mais estudos para fortalecer a base científica em torno do método (Vieira, 2020).
Diante disso, os objetivos desta revisão são: avaliar a eficácia do Método Canguru na redução da morbimortalidade entre recém-nascidos prematuros com peso muito baixo, analisar os benefícios adicionais para o desenvolvimento neurológico e o fortalecimento do vínculo familiar, e identificar as lacunas nas pesquisas existentes, propondo direções para futuros estudos que possam contribuir para a implementação mais ampla do Método Canguru, principalmente no âmbito das políticas públicas de saúde.
2. MÉTODOS
- 1 PERGUNTA DE PESQUISA:
A pergunta de pesquisa proposta para esta revisão é: “Quais são os efeitos do Método Canguru na morbimortalidade e no desenvolvimento de recém-nascidos prematuros com peso muito baixo?”. Ela foi formulada de forma clara e objetiva, delimitando o foco da investigação. O intuito é entender como essa abordagem de cuidado, que envolve contato pele a pele precoce entre os pais e o bebê, pode influenciar a saúde e o desenvolvimento de bebês prematuros, com atenção especial àqueles que nascem com peso muito baixo, um grupo extremamente vulnerável.
- CRITÉRIOS DE INCLUSÃO E EXCLUSÃO
Para garantir que a revisão ofereça uma análise completa e de alta qualidade, serão incluídos diversos tipos de estudos originais, como ensaios clínicos randomizados, estudos observacionais (como coortes e casos-controle) e revisões sistemáticas. Esses estudos fornecem diferentes níveis de evidência científica, permitindo uma visão abrangente dos efeitos do Método Canguru. Em contrapartida, serão excluídos trabalhos que não apresentam dados consistentes ou robustos, como cartas ao editor, relatos de casos isolados ou artigos de opinião, já que esses não oferecem uma base sólida para conclusões confiáveis.
O foco da revisão estará em recém-nascidos prematuros, especialmente aqueles com peso muito baixo ao nascer (menos de 1500 gramas). Esses bebês enfrentam uma série de complicações e desafios de saúde, o que torna fundamental investigar intervenções que possam melhorar suas chances de sobrevivência e promover seu desenvolvimento saudável, como é o caso do Método Canguru.
- intervenção central a ser avaliada é o Método Canguru, uma abordagem que promove o contato pele a pele entre o bebê e os pais, com o objetivo de estabilizar o bebê fisiologicamente e também fortalecer o vínculo emocional entre eles. A revisão irá explorar como essa prática impacta vários aspectos da saúde do recém-nascido.
Quanto aos resultados, a análise buscará evidências em diferentes áreas. No campo dos resultados fisiológicos, serão investigados os efeitos do Método Canguru no ganho de peso, na regulação térmica e, principalmente, nas taxas de mortalidade neonatal. Além disso, será avaliado como o método influencia o desenvolvimento neurocomportamental, incluindo aspectos cognitivos, motores e emocionais. O impacto psicológico também será considerado, tanto para os bebês quanto para as famílias, observando como o método pode fortalecer o vínculo familiar e reduzir o estresse parental.
A revisão incluirá estudos publicados nos últimos 10 anos, para garantir que as evidências sejam atuais e estejam alinhadas ao cenário contemporâneo da saúde neonatal. Quanto ao idioma, serão analisados estudos publicados em inglês, português e espanhol, permitindo uma diversidade de contextos culturais e geográficos.
- EXTRAÇÃO DE DADOS
- estratégia de busca para esta revisão será conduzida com base em um planejamento cuidadoso, utilizando fontes confiáveis e amplamente respeitadas no campo da saúde. A busca de estudos será realizada em bases de dados reconhecidas por sua cobertura científica robusta e especializada, como PubMed, Scopus, Cochrane Library, Lilacs e Embase. Estas plataformas são conhecidas por agregar uma vasta gama de pesquisas de alta qualidade, o que garantirá um panorama abrangente sobre os estudos relacionados ao Método Canguru e suas implicações para recém-nascidos prematuros com peso muito baixo.
A escolha dos termos de busca será fundamental para encontrar artigos relevantes. Para isso, utilizaremos uma combinação de palavras-chave específicas e sinônimos que englobem os principais conceitos relacionados ao tema. Será feita uma busca precisa utilizando descritores MeSH (Medical Subject Headings) para aumentar a exatidão. Entre os termos-chave estarão expressões como “Método Canguru”, “Kangaroo Mother Care“, “Skin-to-skin care“, além de termos relacionados à condição dos recém-nascidos, como “recém-nascido prematuro”, “premature infant“, “low birth weight“. Também será utilizado o termo ‘morbimortalidade’ para captar estudos que tratem de mortalidade e ‘morbidade neonatal’, como “morbidity and mortality” e “neonatal outcomes“.
Esses termos serão combinados por meio de operadores booleanos como AND, OR e NOT, a fim de refinar e ajustar a busca. Por exemplo, uma combinação possível seria: (“Kangaroo Mother Care” OR “Skin-to-skin care“) AND (“Premature infant” OR “Low birth weight“) AND (“Morbimortalidade” OR “Neonatal outcomes“), garantindo que a busca seja específica e ao mesmo tempo abrangente o suficiente para captar todos os estudos relevantes.
Após realizar a busca nas bases de dados, a primeira etapa será a eliminação de duplicadas, utilizando ferramentas como Mendeley ou EndNote, que ajudam a identificar e remover entradas repetidas. Essa medida garante que cada estudo seja considerado uma única vez, evitando confusões ou duplicidade nos resultados.
Quadro 1: Estratégias de buscas para as bases de dados selecionados.
PubMed | ((“Método Canguru”[Title/Abstract] OR “Kangaroo Mother Care”[Title/Abstract] OR (“Kangaroo-Mother-Care”[MeSH Terms] OR “Skin-to-skin care”[All Fields])) AND (“Método Canguru”[MeSH Terms] OR “Kangaroo Care”[All Fields] OR “Skin-to-skin contact”[All Fields])) AND (“Low birth weight”[Title/Abstract] OR “Premature infant”[Title/Abstract] OR “Prematurity”[Title/Abstract] OR “Very low birth weight”[Title/Abstract] OR “Preterm newborn”[All Fields] OR “Newborn premature”[All Fields])) AND (“Morbidity”[Title/Abstract] OR “Mortality”[Title/Abstract] OR “Morbimortalidade”[Title/Abstract] OR “Neonatal outcomes”[Title/Abstract] OR “Neonatal mortality”[Title/Abstract] OR “Neonatal morbidity”[Title/Abstract]) AND “Effectiveness”[Title/Abstract] OR “Efficacy”[Title/Abstract] OR “Prevention”[Title/Abstract] OR “Prevention and Control”[MeSH Terms]) |
(((“Método Canguru”[Title/Abstract] OR “Kangaroo Mother Care”[Title/Abstract] OR (“Kangaroo Mother Care”[MeSH Terms] OR “Skin-to-skin care”[All Fields])) AND (“Kangaroo Mother Care”[MeSH Terms] OR “Kangaroo Care”[All Fields] OR “Skin-toskin contact”[All Fields])) OR (“Canguru”[Title/Abstract] OR “Cuidados em Mãe Canguru”[Title/Abstract] OR “Cuidados Kanguru”[Title/Abstract] OR “Canguru Método”[Title/Abstract] OR “Kangaroo Method”[Title/Abstract])) AND (“Recémnascido prematuro”[Title/Abstract] OR “Premature infant”[All Fields] OR “Very low birth weight”[Title/Abstract] OR “Low birth weight”[Title/Abstract] OR “Preterm newborn”[All Fields] OR “Prematuridade”[All Fields]) AND (“Morbidade”[Title/Abstract] OR “Morbilidade”[Title/Abstract] OR “Morbimortalidade”[Title/Abstract] OR “Neonatal outcomes”[Title/Abstract] OR “Neonatal mortality”[Title/Abstract] OR “Neonatal morbidity”[Title/Abstract]) AND (“Efetividade”[Title/Abstract] OR “Eficácia”[Title/Abstract] OR “Prevenção”[Title/Abstract] OR “Prevention and Control”[MeSH Terms]) AND “Brasil”[Title/Abstract] | |
Scopus | (TITLE-ABS-KEY(“recém-nascido prematuro”) OR TITLE-ABS-KEY(“premature infant”) OR TITLE-ABS-KEY(“very low birth weight”) OR TITLE-ABS-KEY(“low birth weight”) OR TITLE-ABS-KEY(“preterm newborn”) OR TITLE-ABS- KEY(“prematuridade”)) AND (TITLE-ABS-KEY(“morbidade”) OR TITLE-ABS- KEY(“morbilidade”) OR TITLE-ABS-KEY(“morbimortalidade”) OR TITLE-ABS- KEY(“neonatal outcomes”) OR TITLE-ABS-KEY(“neonatal mortality”) OR TITLE- ABS-KEY(“neonatal morbidity”)) AND (TITLE-ABS-KEY(“efetividade”) OR TITLE- ABS-KEY(“eficácia”) OR TITLE-ABS-KEY(“prevenção”) OR TITLE-ABS- KEY(“prevention”)) AND (TITLE-ABS-KEY(“Brasil”) OR TITLE-ABS- KEY(“Brazil”)) |
Cochrane Library | (“Kangaroo Mother Care” OR “Método Canguru” OR “Skin-to-skin care” OR “Kangaroo Method” OR “Canguru”) AND (“premature infant” OR “low birth weight” OR “very low birth weight” OR “preterm newborn” OR “recém-nascido prematuro” OR “prematuridade”) AND (“morbidity” OR “mortality” OR “neonatal outcomes” OR “morbimortalidade”) AND (“effectiveness” OR “efficacy” OR “prevention” OR “preventive”) AND (“Brazil” OR “Brasil”) |
Lilacs | (“Método Canguru” OR “Kangaroo Mother Care” OR “Cuidados em Mãe Canguru” OR “Skin-to-skin care”) AND (“recém-nascido prematuro” OR “premature infant” OR “peso muito baixo” OR “very low birth weight” OR “preterm newborn”) AND (“morbimortalidade” OR “morbidade” OR “neonatal outcomes” OR “neonatal mortality”) AND (“efetividade” OR “eficácia” OR “prevenção” OR “prevention”) AND (“Brasil” OR “Brazil”) |
Embase | (‘Kangaroo Mother Care’ OR ‘Método Canguru’ OR ‘skin-to-skin care’ OR ‘kangaroo method’ OR ‘Canguru’) AND (‘premature infant’ OR ‘recém-nascido prematuro’ OR ‘low birth weight’ OR ‘very low birth weight’ OR ‘preterm newborn’) AND (‘morbidity’ OR ‘mortality’ OR ‘neonatal outcomes’ OR ‘morbimortalidade’) AND (‘effectiveness’ OR ‘efficacy’ OR ‘prevention’) AND (‘Brazil’ OR ‘Brasil’) |
Com a lista de estudos já depurada, a seleção inicial será feita com base na análise dos títulos e resumos. Estudos que não se alinhem diretamente com o foco do Método Canguru ou que não abordem a população de recém-nascidos prematuros com muito baixo peso serão descartados nessa fase preliminar. Aqueles que parecerem promissores serão então lidos integralmente.
Na etapa final de seleção, uma análise detalhada dos textos completos será realizada para verificar se realmente atendem a todos os critérios de inclusão e exclusão previamente estabelecidos. Para garantir que o processo seja conduzido de forma imparcial e precisa, dois revisores independentes serão responsáveis pela seleção dos estudos. Essa dupla revisão aumenta a confiabilidade do processo. Em caso de divergências entre os revisores, um terceiro avaliador será consultado para ajudar a alcançar um consenso, assegurando que apenas os estudos mais relevantes e de maior qualidade sejam incluídos na revisão.
2.4 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DOS ESTUDOS
A avaliação da qualidade dos estudos é uma etapa crucial para garantir que as conclusões da revisão sejam fundamentadas em evidências sólidas e confiáveis. Para isso, serão utilizadas ferramentas específicas, adequadas ao tipo de estudo analisado. No caso de ensaios clínicos randomizados, será aplicada a Escala de Jadad, uma das mais amplamente reconhecidas e utilizadas para avaliar a qualidade metodológica desses estudos. A Escala de Jadad leva em consideração fatores como a randomização, o método duplo-cego e a descrição das perdas durante o estudo, assegurando que apenas estudos de alta qualidade sejam considerados na revisão.
Já para os estudos observacionais, que incluem desenhos como coortes e estudos de caso-controle, será utilizada a Ferramenta de Avaliação de Estudos Observacionais da Cochrane. Essa ferramenta ajuda a identificar possíveis vieses nos estudos e a avaliar sua validade interna, verificando aspectos como a seleção dos participantes, a medição dos desfechos e o controle de fatores de confusão. Esse processo garante que apenas estudos metodologicamente rigorosos contribuam para os resultados finais da revisão.
A fim de garantir que a avaliação seja realizada de forma imparcial e precisa, dois revisores independentes serão responsáveis pela análise de qualidade dos estudos. A independência entre os revisores é fundamental para evitar vieses e assegurar que diferentes perspectivas sejam consideradas. Em casos de discordância, um terceiro revisor será consultado para ajudar a resolver o impasse, garantindo que as decisões sejam justas e transparentes. Com essa abordagem, busca-se uma análise criteriosa e confiável, assegurando que os resultados finais reflitam a real qualidade das evidências disponíveis.
2.5 ANÁLISE DOS DADOS
A análise dos dados será conduzida de maneira clara e objetiva, buscando organizar as informações de forma que facilite a compreensão dos principais achados da revisão. Para isso, serão utilizadas tabelas e gráficos que permitirão visualizar os resultados de forma estruturada, destacando os desfechos mais relevantes. Os dados serão agrupados conforme as categorias de interesse: fisiológicos, neurocomportamentais e psicológicos. Assim, será possível identificar como o Método Canguru impacta diferentes aspectos da saúde e do desenvolvimento dos recém-nascidos prematuros.
Além da apresentação quantitativa dos resultados, será realizada uma análise qualitativa, com o objetivo de identificar padrões e temas recorrentes nos estudos. Esse tipo de análise permitirá uma compreensão mais aprofundada das nuances nos efeitos do Método Canguru, como seu impacto na redução da mortalidade neonatal e no desenvolvimento neuropsicológico dos bebês. A análise qualitativa ajudará a interpretar de maneira mais rica as experiências e os efeitos não capturados apenas pelos números, oferecendo uma visão mais humana e contextualizada dos resultados.
Se houver um número adequado de estudos com características metodológicas semelhantes, será considerada a possibilidade de realizar uma meta-análise. A meta-análise proporcionará uma síntese quantitativa dos efeitos globais do Método Canguru sobre os desfechos de saúde neonatal, como ganho de peso, regulação térmica, redução de complicações e impacto no desenvolvimento a longo prazo. Esse método permitirá uma estimativa mais robusta e abrangente do impacto do método, oferecendo maior poder estatístico e generalização dos resultados.
Com essa abordagem completa, unindo análises quantitativas e qualitativas, a revisão buscará fornecer uma visão detalhada e abrangente dos efeitos do Método Canguru. Ao final, espera-se não apenas sintetizar o conhecimento científico disponível, mas também oferecer subsídios sólidos que possam guiar práticas clínicas e políticas públicas voltadas ao cuidado de recém-nascidos prematuros, contribuindo para a melhoria dos serviços de saúde e do cuidado neonatal.
3. RESULTADOS
As estratégias de busca aplicadas nas bases de dados PubMed, Scopus, Cochrane Library, Lilacs e Embase resultaram em um total de 120 artigos relevantes que abordam a efetividade do Método Canguru na prevenção da morbimortalidade em recém-nascidos prematuros com peso muito baixo. Após uma análise cuidadosa e a remoção de duplicadas, 95 estudos foram selecionados para a triagem.
Dentre esses 95 artigos, a maioria consistiu em ensaios clínicos randomizados, totalizando 45, o que indica uma sólida base de evidências para a prática do Método Canguru. Além disso, foram identificados 30 estudos observacionais, que incluíram tanto cortes quanto casos-controle, ampliando a compreensão dos efeitos do Método Canguru em diferentes contextos, mas não se aplicavam ao estudo. Após a validação dos critérios de elegibilidade, nenhum estudo foi excluído, resultando em 10 estudos que atenderam plenamente aos critérios estabelecidos para esta revisão.
Figura 1: Fluxograma de seleção dos estudos que compõem essa revisão sistemática
dI e n ti fi c aç ã o |
Referências através da busca nas bases eletrônicas (n= 120) |
Referências após remoção por título/resumo (n= 50) |
s e l e ç ã o |
Referências após remoção das duplicadas (n= 20) |
Referências excluídas (n= 110) |
ele g i b il i d a d e |
Artigos completos analisados (n= 30) |
I n c l u s ã o |
Artigos incluidos na base qualitativa (n= 10) |
Fonte: Elaboração dos autores, 2024.
Esses achados destacam a relevância e a necessidade de investigar mais profundamente o impacto do Método Canguru na saúde neonatal, especialmente para recém-nascidos prematuros com peso muito baixo, uma população que requer cuidados especiais e intervenções eficazes para melhorar seus desfechos de saúde.
Tabela 1: Artigos analisados
Título | Ano e local de publicação | Autores | Resultados | Palavras chave | |
Benefícios do método canguru para recémnascidos de baixo peso: Uma revisão integrativa | Research, Society and Development, v. 12, n. 12 2023 | Thelma Cristina Pires Alves et al; | Os resultados estão dispostos no quadro e analisados em categorias: vínculo mãe, filho e família; aleitamento materno; estimulação sensorial; termorregulação; infecção hospitalar; morbidade e estadia hospitalar. | Método canguru; Recém nascido; Baixo peso. | |
Efeito da prática do método canguru formação fortalecimento do vínculo mãe- uma revisão sistemática | na e bebê: | Rev. Bras. Saúde Mater. Infant., Recife, 22 (1): 23- 34 jan-mar., 2022 | Bianca Baptista Pereira et al; | Entre os 28 artigos selecionados, 13 foram de natureza qualitativa e 15 quantitativa, sendo cinco ensaios clínicos randomizados, quatro ensaios clínicos não randomizados, cinco estudos de coorte e um transversal. De acordo com os critérios de avaliação das qualidades metodológicas utilizados, todos os estudos qualitativos foram classificados como “include”, todas as coortes e o estudo transversal foram classificados como “baixo risco” e os ensaios clínicos, tanto randomizados como nãorandomizados, apresentaram baixo risco de viés. Desta forma, por serem metodologicamente bem classificados, nenhum dos 28 estudos foram excluídos da presente revisão. | Método canguru, Relações mãe filho, Recém nascido, Saúde da criança, Saúde materno infantil, Enfermagem materno infantil |
A atuação do fisioterapeuta na unidade de terapia intensiva neonatal por meio da aplicação do método canguru: uma revisão de literatura | Brazilian Journal of Development 2022 | Maressa Reis de Souza Geber et al; | Observou-se a quantidade de números encontrado nas plataformas digitais individualmente das seguintes palavraschave do presente estudo: Método Canguru. Aproximadamente 11.300 resultados; Fisioterapia | Método canguru, Fisioterapia, Unidade de terapia intensiva neonatal. | |
643.000 resultados; e unidade de terapia intensiva 35.400 resultados. | ||||
Vivência de pais com o Método Canguru: revisão integrativa | Rev Rene 2019 | Thais Rosental Gabriel Lopes et al; | Após análise dos artigos da revisão de literatura, emergiram-se duas categorias temáticas a partir das áreas predominantes, as quais foram denominadas de: Cuidado paterno com filho prematuro no método Canguru, correspondente aos estudos A, B, C, D, E, F e G; e Dificuldades do pai em realizar o Método Canguru, relacionados aos estudos A, B e G | Pai; Recém Nascido Prematuro; Método Canguru; Cuidados de Enfermagem; Saúde Materno Infantil |
Conhecimento de mães sobre cuidados de recém nascidos prematuros e aplicação do Método Canguru no domicílio | Rev Bras Enferm. 2021 | Marcilene Pimentel GomesI, et al; | Os discursos das mães entrevistadas apontaram seus conhecimentos sobre os cuidados domiciliares de prematuros e entendimento da importância do Método Canguru, principalmente adquiridos e aprimorados com as orientações dos profissionais durante a internação e aplicação do método, além de medos, possíveis dificuldades do cuidado domiciliar e a necessidade de serem melhores esclarecidas na alta hospitalar. | Conhecimento; Recém Nascido Prematuro; Cuidado do Lactente; Método Canguru; Humanização da Assistência |
A influência do Método Canguru no tempo de internação do recém nascido prematuro em unidades hospitalares: uma revisão integrativa | Rev. Pesqui. Fisioter. 2021 | Ariana Prazeres dos Santos, Catharina Oliveira Sapucaia | Foram incluídos 22 artigos com um total de 7.564 pacientes e sete parâmetros relacionados à alta hospitalar. Os resultados evidenciaram melhora nos sinais vitais, quadro álgico, sono, taxas de crescimento, regulação hormonal e facilitação neurocomportamental. | Método Canguru. Prematuridade. Tempo de hospitalização. |
Método Canguru na UTI neonatal: benefícios para a saúde e vínculo materno infantil | Research, Society and Development 2022 | Mariana Silva Souza, Maria das Graças Silva Soares et al; | Dos 19 estudos que atenderam aos critérios de inclusão para esta revisão, nove se referiam ao Brasil; dois aos Estados Unidos; dois à Turquia; um ao Irã; um a Holanda; um a Portugal; um à Austrália; um a Hungria e um a Ucrânia. Foram publicados 6 estudos no | Vínculo afetivo; Relações mãe filho; Unidade de Terapia Intensiva Neonatal; Método Canguru |
ano de 2020; 5 estudos em 2018; 4 estudos em 2021; dois estudos em 2017 e 2019, cada. | ||||
Desafios das mães na terceira etapa do método canguru | Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR 2019 | Danielly Gonçalves Da Silva et al; | Os resultados descritos abordam a percepção das mães acerca da prática do Método Mãe Canguru em seu domicílio, revelando mães de classes sociais diferentes que, no entanto, vivenciam as mesmas dificuldades, sentimentos e desafios relativos ao cuidado com RN e à prática do método em domicílio. | Método mãe canguru, mães, baixo peso ao nascer, enfermagem. |
Percepção dos profissionais da Atenção Primária sobre a continuidade do cuidado no Método Canguru | Rev. APS. 2023; | Juliana Silva de Oliveira Hugen et al; | Participaram deste estudo 22 profissionais, 14 enfermeiros e oito médicos, a maioria do sexo feminino (86,4%). A faixa etária dos participantes variou entre 25 e 48 anos de idade. Quanto ao tempo de atuação, 68,2% relataram atuar na APS de Florianópolis há pelo menos dez anos. Mais da metade (54,5%) referiu possuir pouca experiência em atendimento ao RNPT | Método Canguru. Recém nascido prematuro. Atenção Primária à Saúde. Cuidado. Continuidade da Assistência ao Paciente |
Método Mãe Canguru: o cuidado compartilhado com a atenção primária em saúde | Revista Próuniver SUS. 2021 | Ana Carolina Alvim Pessoa Alves, Alessandra da Silva Souza, Jannaina Sther Leite Godinho Silva, et al; | Durante a revisão foram identificados alguns aspectos relevantes no processo de análise para construção do estudo. Desta forma, as pesquisas foram agrupadas refletindo o objetivo geral em cada eixo temático: o preparo para a continuidade do método mãe canguru; a interface da 3ª etapa com a atenção básica; o enfermeiro como incentivador do método mãe canguru na atenção básica. | Método Mãe Canguru; Terceira Etapa; APS |
Fonte: As Autoras, 2024.
4. DISCUSSÃO
Os estudos de Alves et al. (2023) e Caetano et al. (2022) trazem contribuições relevantes para a compreensão dos impactos do Método Canguru na saúde de recém-nascidos de baixo peso, suas mães e famílias. Alves et al. demonstram que o Método Canguru promove benefícios claros, como o fortalecimento do vínculo afetivo, a estabilidade térmica, o estímulo à amamentação e o desenvolvimento saudável do bebê. Essa prática humanizada, embora não substitua tecnologias como as incubadoras, atua como um complemento essencial, favorecendo um cuidado mais holístico e humanizado nos primeiros dias de vida do recém-nascido.
Já o estudo de Caetano et al. (2022) foca na contribuição do Método Canguru para o fortalecimento do vínculo entre mãe e bebê. A pesquisa evidencia que o contato pele a pele, característico do método, facilita a proximidade física e emocional entre mãe e recém-nascido, o que favorece tanto o desenvolvimento do bebê quanto o bem-estar materno. O estudo não identifica efeitos negativos da prática, corroborando sua segurança e efetividade.
Os resultados mostram que essa prática contribui significativamente para o desenvolvimento neuropsicomotor, ganho de peso e fortalecimento do vínculo entre mãe e filho, indicando que o Método Canguru oferece vantagens não apenas para os bebês, mas também para suas famílias. Apesar de ser uma abordagem aplicada por uma equipe multidisciplinar, o estudo de Geber et al. (2022) destaca o papel essencial do fisioterapeuta na promoção de um atendimento mais humanizado, fundamental para o sucesso do método.
A pesquisa de Lopes et al. (2019) complementa essa visão ao demonstrar como a implementação do Método Canguru capacita os pais, tornando-os mais participativos e conscientes de seu papel na dinâmica familiar e nos cuidados com os filhos. Esse envolvimento fortalece o vínculo afetivo e gera orgulho e esperança à medida que os pais testemunham a evolução clínica dos bebês. O acompanhamento diário, o ganho de peso gradual e cada pequena conquista alimentam a expectativa de alta hospitalar, permitindo que os pais vivenciem a paternidade de maneira mais plena e gratificante.
Além disso, Gomes et al. (2021) fornecem um panorama significativo sobre as principais preocupações das mães ao cuidarem de recém-nascidos prematuros em casa. Os estudos analisados respondem à questão central da pesquisa, revelando que as mães frequentemente enfrentam dúvidas sobre aleitamento materno, higiene, banho de sol, manejo de cólicas, identificação de sinais e sintomas, controle térmico e continuidade do Método Canguru. Essas preocupações práticas são acompanhadas por sentimentos de ansiedade, medo e insegurança, o que pode levar muitas mães a se sentirem despreparadas para continuar os cuidados com seus bebês, mesmo após receberem orientações dos profissionais de saúde durante a alta hospitalar.
Os resultados do estudo demonstram que o Método Canguru exerce um impacto positivo na condição clínica de recém-nascidos prematuros, promovendo uma estabilização mais eficaz de sua saúde e, consequentemente, reduzindo o tempo de internação hospitalar. Isso reflete os benefícios dessa prática tanto para os bebês quanto para suas famílias (Sapucaia; Santos, 2021). O estudo de Soares et al. (2022) reforça essa perspectiva, evidenciando que o
Método Canguru é uma alternativa eficaz para o cuidado de recém-nascidos em UTIs Neonatais. A literatura destaca que essa abordagem fortalece o vínculo materno-infantil, diminui os sentimentos de ansiedade e depressão nas mães, aumenta a produção de leite e prolonga a duração das mamadas. Além disso, ajuda a prevenir infecções hospitalares, reduzindo a morbimortalidade entre os recém-nascidos de baixo peso, estabilizando sinais vitais e melhorando a qualidade do sono, o que contribui para um crescimento e desenvolvimento saudáveis.
Durante internações prolongadas, que são comuns para recém-nascidos de baixo peso, mães e famílias recebem suporte integral da equipe hospitalar, incluindo orientações essenciais para o momento da alta. O Método Mãe Canguru promove a participação ativa dos pais desde o início, o que tem um impacto positivo no cuidado das crianças no ambiente hospitalar. No entanto, a plena implementação do Método Canguru nas maternidades brasileiras enfrenta desafios significativos. A educação contínua da equipe de saúde é uma estratégia essencial para superar esses obstáculos, assim como em várias outras áreas do cuidado neonatal. Os desafios estão interligados com a atual situação do acolhimento perinatal no setor público brasileiro, incluindo questões como dificuldades de acesso, fragmentação entre atendimento pré-natal e cuidado ao parto, métodos assistenciais inadequados e superlotação nas maternidades, conforme documentado em diversas regiões do país (Silva et al., 2019).
Além disso, os resultados evidenciam que o fortalecimento do vínculo familiar e uma comunicação eficaz entre os profissionais são fundamentais para o atendimento a bebês que estão deixando a Unidade Neonatal. A maioria dos profissionais entrevistados considera a Atenção Primária à Saúde (APS) o ambiente ideal para a continuidade dos cuidados, mas enfatiza a necessidade de um acompanhamento conjunto com pediatras. Melhorias na comunicação e capacitações direcionadas aos profissionais foram sugeridas como maneiras de aprimorar o cuidado. Assim, investir em fortalecer o vínculo familiar, melhorar a comunicação e capacitar os profissionais pode resultar em um atendimento mais eficaz para os bebês egressos da Unidade Neonatal. Recomenda-se, como estratégia para garantir a continuidade do cuidado e facilitar a referência e contrarreferência, a elaboração de um relatório de alta hospitalar para todos os recém-nascidos, além do preenchimento completo da caderneta de saúde (Hugen et al., 2023).
O estudo de Alves et al. (2021) identificou que a descontinuidade e a negligência no cuidado aos recém-nascidos prematuros (RNPT) e suas famílias na APS estão diretamente relacionadas à falta de conhecimento, estímulo e comunicação entre os serviços de saúde. A interdisciplinaridade se mostra vital, fortalecendo o conhecimento e a experiência e permitindo que o compartilhamento de vivências resulte em um cuidado integral, acolhedor e humanizado. Durante o Método Mãe Canguru (MMC), especialmente na terceira etapa, essa troca de informações é essencial para articular a atenção especializada e a APS, particularmente na Unidade de Saúde que atende à família.
5. CONCLUSÃO
Portanto, é crucial aprimorar o conhecimento e desmistificar conceitos por meio de estratégias de educação permanente e capacitação para profissionais de saúde em todos os níveis de atendimento. A abordagem deve ser centrada na integralidade do cuidado, promovendo a integração entre equipe, criança e família. O cuidado deve ser contínuo e iniciado o mais cedo possível, minimizando as dificuldades enfrentadas nesse processo. Para isso, os serviços de saúde precisam entender a família e a criança como uma unidade, reconhecendo seu funcionamento, recursos e vulnerabilidades. Essas contribuições dos estudos ressaltam a importância da implementação do Método Canguru e a necessidade de uma abordagem integrada e humanizada no cuidado ao recém-nascido prematuro.
REFERÊNCIAS
ALVES, A. C. A. P.; SOUZA, A. S.; SILVA, J. S. L. G.; ALVES, M.; SILVA, E. A.; GOMES, E. N. F. Método Mãe Canguru: o cuidado compartilhado com a atenção primária em saúde. Revista Pró-UniverSUS, v. 12, n. 2, p. 67-71, jul./dez. 2021.
ALVES, T. C. P. .; COSTA, F. J. L. dos S. . .; ASSIS, J. . T. de .; LORETTI, E. . H. . .; MENDES, F. H. S. . Benefits of the kangaroo method for low weight newborn babies: An integrative review. Research, Society and Development, [S. l.], v. 12, n. 12, p.
e41121243871, 2023. DOI: 10.33448/rsd-v12i12.43871.
CAETANO, Carolina; PEREIRA, Bianca Baptista; KONSTANTYNER, Tulio. Efeito da prática do método canguru na formação e fortalecimento do vínculo mãe-bebê: uma revisão sistemática. Revista Brasileira de Saúde Materno Infantil, v. 22, n. 1, p. 11–22, jan. 2022.
CALADO, B. P.; ALULAS, G. O.; MONTES, D. C. História, implantação no Brasil e benefícios do método canguru: Revisão integrativa da literatura. Revista Científica Multidisciplinar Núcleo do Conhecimento, v. 6, ed. 4, p. 14-34, jun. 2019. ISSN: 24480959.
GEBER, M. R. de S.; DIAS, L. S.; DE SOUZA, S. A. A.; MARQUES, P. V. M.; DA SILVA, R. B.; DAS NEVES, D. S.; DE LIMA, M. dos S.; VERAS, D. da S. A atuação do fisioterapeuta na unidade de terapia intensiva neonatal por meio da aplicação do método canguru: uma revisão de literatura: The performance of the physiotherapist in the neonatal intensive care unit through the application of the kangaroo method: a literature review. Brazilian Journal of Development, [S. l.], v. 8, n. 12, p. 77689–77698, 2022. DOI:
10.34117/bjdv8n12-062.
GOMES, M. P.; SÁRATY, S. B.; PEREIRA, A. A.; PARENTE, A. T.; SANTANA, M. E.; CRUZ, M. N. S. et al. Mothers’ knowledge of premature newborn care and application of Kangaroo Mother Care at home. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasília, v. 74, n. 6, p. e20200717, 2021.
HUGEN, Juliana Silva de Oliveira; COSTA, Roberta; GORONZI, Thaise Alana; DE LIMA, Margarete Maria; VELHO, Manuela Beatriz; KIVEL, Christine; GUARDA, Dionara; WILHELM, Laís Antunes. Percepção dos profissionais da Atenção Primária sobre a continuidade do cuidado no Método Canguru. Revista de APS, ISSN 1809-8363 (on-line), v. 26, p. e262338882, 2023. doi: 10.34019/1809-8363.2023.v26.38882.
LANZA, F. de C.; GAZZOTTI, M. R.; PALAZZIN, A. Fisioterapia em Pediatria e Neonatologia. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2019. 424 p. ISBN 978-85-204-5640-8.
LOPES, Thais Rosental Gabriel; CARVALHO, Jovanka Bittencourt Leite de; ALVES, Tássia Regine de Morais; MEDEIROS, Anderson Brito de; OLIVEIRA, Sylvia Silva; MIRANDA, Francisco Arnoldo Nunes de. Vivência de pais com o Método Canguru: revisão integrativa. Revista Rene, 2019; 20: e41687.
SANTOS, Ariana Prazeres dos; SAPUCAIA, Catharina Oliveira. A influência do Método Canguru no tempo de internação do recém-nascido prematuro em unidades hospitalares: uma revisão integrativa / The influence of the Kangaroo Method on the time of hospitalization of the premature infant in hospital units: an integrative review. Revista de Pesquisa em Fisioterapia, v. 11, n. 1, p. 252-272, fev. 2021. Ilus., tab. Artigo em inglês e português. ID: biblio-1253417. Biblioteca responsável: BR333.2.
SILVA, Danielly Gonçalves da; RODRIGUES, Lívia de Sousa; SOARES, Amanda; PINTO, Antonio Germane Alves; SOARES, Paloma Costa Ferreira. Desafios das mães na terceira etapa do Método Canguru. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research – BJSCR, v. 26, n. 3, p. 109-114, Mar./Mai 2019. ISSN 2317-4404.
SOUZA, Mariana Silva; BANDEIRA, Luana David; SOARES, Maria das Graças Silva; SOARES, Maria Aline Silva; DIAS FILHO, João Carlos; SOUSA, Ana Maria Couto; SILVA, Élida Brandão da; NASCIMENTO, Gilmara Pamella de Aquino; SILVA, Ana Suzya Ervelem Sousa; CÂNDIDO, Gustavo da Silva; NASCIMENTO, Isabela Gonçalves do; FILHO, Edmilson Alves da Silva; SILVA, Ana Roza Carvalho; SOUSA, Yslla Adriana Silva; ANDRADE, Flávia Samara Freitas de. Método Canguru na UTI neonatal: benefícios para a saúde e vínculo materno-infantil. Research, Society and Development, v. 11, n. 13, e160111335072, 2022. CC BY 4.0. ISSN 2525-3409. DOI:
SPEHAR, M. C.; SEIDL, E. M. F. Percepções maternas no Método Canguru: contato pele a pele, amamentação e autoeficácia. Psicologia em Estudo, Maringá, v. 18, n. 4, p. 647-656, 2013.
VASCONCELOS, T. C.; BARBOSA, D. J.; GOMES, M. P. Fatores que interferem no aleitamento materno exclusivo durante os primeiros seis meses de vida do bebê. Revista PróUniverSUS, v. 11, n. 1, p. 80-87, jan./jun. 2020.
VIEIRA, S. A.; DE ARAÚJO, N.; DA SILVA, A. R.; DE SOUZA, D. P. Análise da eficácia do método canguru: recém-nascido de baixo peso: kanguru method effectiveness analysis: low weight newborn. Revista Recien-Revista Científica de Enfermagem, v. 10, n. 32, p. 44-52, 2020. DOI: 10.24276/rrecien2020.10.32.44-52.
ZIRPOLI, D. B.; MENDES, R. B.; BARREIRO, M. S. C.; et al. Benefícios do Método Canguru: Uma Revisão Integrativa. Rev Fund Care Online, 11(n. esp):547-554, 2019.
FILIAÇÃO