REGISTRO DOI:10.69849/revistaft/th10249031857
Brenda Da Silva Braga1
Caroline Do Carmo Barbosa1
Isabelle Lopes Monteiro Curvina1
Karen Maria Aguiar Dos Santos1
Kerollaine Alves De Almeida1
Lorrane Rafaela De Souza Brasileiro2
Geovanna Estevam De Sousa Belarmino3
Thalyta Maia Rodrigues Silva3
Geovana Cavalcante Vieira3
Fernanda Kelly Da Silva Santos3
Wilkerson Madson De Souza Alves4
Suellen Pereira De Souza Queiroz3
Larissa De Almeida Corrêa3
Raphaella Yohanna De Sá Silvestre3
Resumo
Objetivo:Trata-se de um relato de experiência da percepção de acadêmicas de Enfermagem no Estágio Supervisionado 1 sobre ações educativas em saúde voltadas a mães acompanhadas de seus filhos, com idade próxima para a iniciação da introdução alimentar. Relato de experiência: Realizada uma roda de conversa que conduziu-se com orientações sobre a iniciação da introdução alimentar, conceituando pontos importantes sobre a prática em domicilio, quando iniciar, sinais de prontidão, tipos de texturas e higiene dos alimentos. O atendimento seguiu os princípios e objetivos do Caderno de Atenção Primária 33 do Ministério da Saúde. Considerações finais: Ressalta-se a importância nas atividades educativas em grupos, reconhecendo um aspecto fundamental nas trocas de experiências. Deste modo abordamos a importância da realização de atividades de educação em saúde, promovendo melhorias na qualidade de vida das pessoas, no caso descrito mães e bebês de 6 a 12 meses.
Palavras – chave: Educação em saúde, Enfermagem, Introdução Alimentar.
OBJETIVO
A introdução alimentar tem como um de seus objetivos o fornecimento de uma boa e necessária nutrição para o crescimento e desenvolvimento adequado para bebês e crianças, além disso, contribuir para evitar a obesidade e outras doenças importantes que podem afetar a infância. Já a Educação em Saúde tem como objetivo fornecer o máximo de informações para a prevenção de doenças e agravos à saúde, sendo um importante incentivo ao usuário do serviço de saude incentivando-o a colocar em prática determinada orientação e/ou cuidado. No evento realizado o objetivo principal foi esclarecer e ensinar as mães desde a identificação dos sinais de prontidão, tipos de introdução alimentar, a textura e oferta dos alimentos, ingestão de água, montagem do cardápio infantil entre outros assuntos pertinentes.
INTRODUÇÃO
Após o nascimento, inicia-se o processo de lactação onde recomenda-se que o bebê comece a se alimentar, prioritariamente, através do leite materno. Este processo é fundamental para o desenvolvimento das funções motoras orais do recém nascido (RN), que são fortalecidas pelos reflexos da sucção. Além de o leite materno ser essencial para o funcionamento do organismo da criança, ele também é composto por imunoglobulinas que serão responsáveis por realizar a proteção do bebê contra diversas doenças. (MEDEIROS; BERNARDI, 2011; VITOLO, 2008).
Diante disso, a relação entre o aleitamento materno e a introdução de novos alimentos é de extrema importância para o desenvolvimento infantil, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) os bebês devem iniciar a introdução de novos alimentos após os seis meses de idade. Tendo em vista que somente após esse período que a criança consegue sustentar tronco e coluna cervical, sendo capaz de ficar sentada sem apoio, os movimentos de língua e mandíbula são mais apropriados para a mastigação (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2017).
Dessa forma, a introdução alimentar deve-se inserir alimentos diariamente de forma gradual na alimentação da criança. Tendo como base dessa alimentação complementar, produtos in natura, como frutas, hortaliças, tubérculos, grãos, cereais e carnes. Por conseguinte, o hábito alimentar que poderá manter se para o resto da vida, é moldado nos dois primeiros anos da criança, sendo assim fundamental o incentivo de um consumo alimentar saudável, prevenindo as doenças crônicas que possam aparecer posteriormente (GIESTA et al., 2019; BRASIL, 2013).
A educação em saúde é considerada um meio bastante importante para ampliação do conhecimento e práticas relacionadas aos comportamentos saudáveis dos indivíduos. Dessa forma, o estudo tem como objetivo caracterizar as produções científicas e descrever a atuação do enfermeiro nas práticas de educação em saúde. ( GUETERRES et al., 2017).
A educação em saúde na prática existe a participação da comunidade, assim proporcionando informações de educação e tendo o aperfeiçoamento das atitudes essenciais para a vida. A educação em saúde é um dos eixos estratégicos para promover uma promoção da saúde, assim permitindo realizar intervenções na realidade presente de cada indivíduo, desenvolvendo habilidades, autocuidado e prevenção, por isso a importância de ser realizada. (DUARTE, 2015).
RELATO DE EXPERIÊNCIA
O presente relato de experiência trata-se de uma narração descritiva da vivência de um grupo de acadêmicas do 9°período do Curso de Enfermagem de um Centro Universitário do Distrito Federal, desenvolvido durante o Estágio Supervisionado I em Atenção Primária à Saúde segundo princípios e objetivos do Caderno de Atenção Primária 33 do Ministério da Saúde, com atuação na saúde da criança: crescimento e desenvolvimento.
A ação consistiu em realizar uma roda de conversa com mães acompanhadas de seus bebês com idade aproximada de 4 meses a 12 meses, que estão próximas de iniciar ou já iniciaram o período de Introdução Alimentar.
As acadêmicas, junto a professora enfermeira identificaram em um primeiro momento o quantitativo de pacientes na faixa etária de 4 meses a 12 meses de idade que estão em acompanhamento no ambulatório de enfermagem, em um segundo momento, foi feito o convite digital, enviado via aplicativo de troca de mensagens Whatsapp, para a mãe e/ou responsável pelo bebê a comparecer para um atendimento de rotina no referido Ambulatório do Centro Universitário, para ampliar o nível de conhecimento e informação das famílias, neste processo foram confeccionados materiais de apoio – com abordagem da temática central – a introdução alimentar, quando iniciar e quais os sinais de prontidão, composição do pratinho, higiene dos utensílios, tipos de texturas a oferecer, ademais, foi realizado uma oficina educativa explicando sobre os tipos de alimentos e como esses alimentos devem ser ofertados às crianças.
Algumas dificuldades foram encontradas para realizar a ação proposta, a ausência de equipamento audiovisual, possibilitando assim a discussão oral sem a necessidade da alteração da entonação (falar mais alto) permitindo ainda a prática de apresentação e comunicação verbal e não verbal.
De maneira geral, ao fim deste, conclui-se que a temática foi amplamente abordada, sendo a experiência satisfatória é importante para a construção do perfil profissional do enfermeiro, sendo um agente promotor de saude, foi permitido ainda colocar em prática conhecimentos adquiridos através de estudos teóricos e prática clínica e por fim sanar as dúvidas dos participantes presentes.
O que se configura, então, a partir de propostas como esta, a possibilidade de se criar um cronograma fixo de temáticas pertinentes à promoção de saude e a atuação da Enfermagem.
Considerações finais
Ao final deste trabalho, constatou-se que, nas atividades educativas em grupo, é possível reconhecer como um aspecto imprescindível a socialização, as trocas de saberes e experiências. Neste sentido, abordamos a importância da realização de atividades de educação em saude, como forma de promoção de saude para a busca de melhoria da qualidade de vida das pessoas, no caso descrito famílias e bebês de 6 meses a 12 meses atendidos no ambulatório de um centro universitário.
Referências bibliográficas
BRASIL – Caderneta da Criança – Menino. Ministério da Saúde. 5 edição. Passaporte da Cidadania. Brasília-DF, 2021.
GUETERRES, Évilin Costa; ROSA, Elisa De Oliveira; SILVEIRA, Andressa da; SANTOS, Wendel Mombaque dos. Educação em saúde no contexto escolar:estudo de revisão integrativa. Enfermeira GLOBAL, Murcia [Espanha],v.16, n.46, p.464-499, abr.2017.
DUARTE, Adriana Pereira. Práticas educativas em saúde no ambiente escolar: Proposta de Intervenção. Núcleo de Educação em Saúde Coletiva – Nescon. Uberaba-MG, 2015
GONÇALVES, D. S.; FRIEDRICH, C.; KOMECHEN BRECAILO, M. .; SALDAN, P. C.; VIEIRA, D. G. .; SCHABARUM, J. C. .; CHAO, B. M. P.; TORTORELLA, C. C. da S. O processo de introdução da alimentação complementar: percepção e vivência das mães. Peer Review, [S. l.], v. 6, n. 1, p. 200–218, 2024.
SILVA, B. V. A. e; FRANÇA SILVA, L. B.; MANSO, I. M. P.; BRAGA, C. B. M. Aleitamento materno e introdução alimentar. Nutrivisa – Revista de Nutrição e Vigilância em Saúde, Fortaleza, v. 10, n. 1, p. e11485, 2023.
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança : orientações para implementação / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. – Brasília : Ministério da Saúde, 2018.
MONTENEGRO, L. C. A formação profissional do enfermeiro: avanços e desafios para a sua atuação na atenção primária à saúde. Belo Horizonte, 2010. 98 p. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Escola de Enfermagem, Universidade Federal de Minas Gerais.
1 Ac De Enfermagem
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2 Mestre Em Ciência e Educação E Especialista Em Saude Da Família – Orientador
3 Ac De Enfermagem
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4 Enfermeiro
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