A DEPRESSÃO PÓS-PARTO EM ADOLESCENTES COMO UM PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA: UMA REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ma10202402280818


Débora Larissa Rufino Alves
Cayo Dos Santos
Claudio André Gomes Moura de Melo
Romário Mascena Amorim Lopes
Elvis Vinicius Silva Lira
Kaique Lopes de Lima


RESUMO: A mãe adolescente tem que lidar com os desafios das tarefas desenvolvimentais típicas da adolescência, mas também com os estressores associados à gravidez e às tarefas da maternidade. Assim, alguns estressores são vividos com maior intensidade e podem resultar num maior desgaste psicológico para as mães adolescentes (PACHECO, 2003). A prevalência de depressão pós-parto (DPP) é, em média, de 10% a 15%, com importantes variações culturais nos fatores de risco. Estudos recentes apontam taxas de 3,6% na Alemanha até 34,7% na África do Sul. ( FONSECA, 2010) No Brasil, foi encontrada uma prevalência de 12% no Rio de Janeiro, 13,4% em Brasília, 20,7% em Porto Alegre, 26.9% em Belo Horizonte e 7,2% em Recife (FIGUEIRA,2010). METODOLOGIA: O método usado para pesquisa foi a revisão de literatura, nas seguintes bases de dados; MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e LILACS (Literatura Latino-Americano do Caribe em ciências da saúde), sendo os descritores Depressão pós-parto, Gravidez na adolescência, saúde da mulher e medicina. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Para melhor elucidação foram respondidas perguntas norteadoras à luz da literatura científica que corroboraram com a afirmação da depressão pós-parto na adolescência como um problema de saúde pública. CONCLUSÃO:  Fica evidente a relevância da temática depressão pós-parto na adolescência, uma vez que esse público ainda está concluindo seu crescimento e desenvolvimento físico e psíquico, estando exposta a difícil tarefa de gestar, sendo imprescindível a realização de mais estudos nessa temática para melhorar a qualidade de assistência prestada à mulher em suas diferentes fases do desenvolvimento. PALAVRA CHAVE: Depressão pós-parto; Gravidez na Adolescência; Saúde da Mulher; Medicina. 

ABSTRACT: Teenage mothers have to deal with the challenges of developmental tasks typical of adolescence, but also with the stressors associated with pregnancy and motherhood. Thus, some stressors are experienced with greater intensity and can result in greater psychological distress for teenage mothers (PACHECO, 2003). The prevalence of postpartum depression (PPD) is, on average, 10% to 15%, with important cultural variations in risk factors. Recent studies indicate rates of 3.6% in Germany to 34.7% in South Africa. (FONSECA, 2010) In Brazil, a prevalence of 12% was found in Rio de Janeiro, 13.4% in Brasília, 20.7% in Porto Alegre, 26.9% in Belo Horizonte and 7.2% in Recife (FIGUEIRA, 2010). METHODOLOGY: The method used for research was the literature review, in the following databases: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) and LILACS (Latin American Caribbean Literature in Health Sciences), with the following descriptors: Postpartum depression, Adolescent pregnancy, women’s health, medicine. RESULTS AND DISCUSSION: For better clarification, guiding questions were answered in light of the scientific literature that corroborated the affirmation of postpartum depression in adolescence as a public health problem. CONCLUSION: The relevance of the topic of postpartum depression in adolescence is evident, since this population is still completing its physical and psychological growth and development, being exposed to the difficult task of gestation, and it is essential to carry out further studies on this topic to improve the quality of care provided to women in their different stages of development. KEYWORDS: Postpartum depression; Adolescent pregnancy; Women’s health; Medicine.

INTRODUÇÃO

Mundialmente, 16 milhões de mulheres de 15 a 19 anos engravidam a cada ano e aproximadamente 11% de todos os nascimentos concentram-se em países de baixa e média renda. No Brasil, cerca de um quarto do total de partos é em adolescentes com idades entre 10 a 19 anos, sendo a gravidez a primeira causa de internações nessa população (MATTAR, 2007).

A adolescência delimita a transição da infância à idade adulta, cronologicamente abrangendo dos 10 aos 19 anos. Trata-se de um período de profundas modificações, marcado pela transição entre a puberdade e o estado adulto do desenvolvimento. Nessa fase, a perda do papel infantil gera inquietação, ansiedade e insegurança frente à descoberta de um novo mundo. Uma gestação neste período pode trazer sérias consequências a jovem, que nesse momento da vida, nas concepções psicológicas e sociais presentes, deve estar se preocupando com o desenvolvimento de outras tarefas evolutivas (PATIAS, 2011 e MOREIRA,2007).

A mãe adolescente tem que lidar com os desafios das tarefas desenvolvimentais típicas da adolescência, mas também com os estressores associados à gravidez e às tarefas da maternidade. Assim, alguns estressores são vividos com maior intensidade e podem resultar num maior desgaste psicológico para as mães adolescentes. Uma vez que a gravidez nesse período seria uma experiência indesejada, dado que restringiria as possibilidades de exploração de identidade e de preparação para o futuro profissional. Em função disso, passou a ser vista como uma situação de risco biopsicossocial, capaz de trazer consequências negativas não apenas para as adolescentes, mas para toda a sociedade (PACHECO, 2003).

Pois o processo de tornar-se mãe pode significar a realização de um profundo realinhamento psíquico, tendo em vista a necessidade de adaptações frente à assunção de novos papeis. Com a chegada de um filho, a mulher, por ser na maioria das vezes a principal cuidadora do bebê, vê-se diante de uma reorganização de seu mundo representacional (SCHWENGBER, 2007).

No período gestacional ocorrem mudanças fisiológicas, sociais, familiares e psicológicas, podendo assim ser um período em que se observa aumentos de sintomatologias ou mesmo o desenvolvimento de transtornos psiquiátricos. A fase puerperal corresponde a um momento importante da vida da mulher, pois ocorrem mudanças biológicas e transformações de ordem subjetiva aumentando os riscos para o desencadeamento de doenças mentais. Um dos transtornos que pode ocorrer durante o período gestacional é a depressão, influenciando negativamente a gestação. A gravidez na adolescência associa-se a um risco suicida elevado, tanto durante a gestação, quanto no pós-parto, paralelamente a uma maior incidência de depressão (SCHARDOSIM, 2011).

A prevalência de depressão pós-parto (DPP) é, em média, de 10% a 15%, com importantes variações culturais nos fatores de risco. Estudos recentes apontam taxas desde 3,6% na Alemanha até 34,7% na África do Sul. ( FONSECA, 2010) No Brasil, foi encontrada uma prevalência de 12% no Rio de Janeiro, 13,4% em Brasília, 20,7% em Porto Alegre, 26.9% em Belo Horizonte e 7,2% em Recife (FIGUEIRA,2010).

Estudos alertam para a relevância da depressão pós-parto (DPP) como problema de saúde pública e enfatizam a necessidade de estratégias de prevenção e tratamento. O subdiagnóstico da DPP é muito mais grave quando ocorre na adolescente, por ser a gravidez na adolescência de alto risco tanto do ponto de vista obstétrico, quanto neonatal e alvo de peculiaridades (BARBOSA, 2006).

A depressão pós-parto (DP) foi definida como transtorno do humor que se inicia, normalmente, nas primeiras quatro semanas após o parto e pode ser de intensidade leve e transitória, neurótica, até desordem psicótica. Sendo considerada sério problema de saúde pública, pois atinge cerca de 154 milhões de pessoas no mundo todo, sendo duas vezes mais comum em mulheres do que em homens. O período gravídico-puerperal é a fase de maior prevalência de transtornos mentais na mulher, sendo a depressão o transtorno mais frequente. Uma em cada cinco mulheres apresenta depressão, e não são diagnosticadas adequadamente (MATTAR 2007 e PEREIRA 2009).

No período pós-parto, a sintomatologia depressiva não difere qualitativamente da que ocorre em outras fases da vida, podendo ser diagnosticada e tratada adequadamente em nível primário de atenção à saúde. Contudo, menos de 25% das puérperas acometidas têm acesso ao tratamento, e somente 50% dos casos de depressão pós-parto são diagnosticados na clínica diária (RUSCHI, 2007).

Entendendo que a depressão pós-parto acomete um quantitativo significativo de mulheres, em especial, o grupo adolescente. Acarretando em consequências danosas psicológicas e sociais. Uma gestação nesse período gera alterações para além das esperadas pela fase juvenil sua detecção precoce aumenta as chances de cura e diminuição ou não acometimento de sequelas. 

Assim, considerando que a DPP torna-se ainda mais relevante pois seu acometimento não afeta apenas a mulher, o bebê e a família sofrem em decorrência da mesma e considerando o alarmante de o binômio, mãe e bebê, estarem em situação de risco, uma vez que a literatura é vasta sobre suicídio materno e infanticídio no período puerperal, entende-se que o enfermeiro, profissional responsável pela identificação desse grupo de risco e encaminhamento para os serviços de referência, deve estar apto a reconhecer precocemente a depressão puerperal nas unidades básicas de saúde. 

Contudo, na maioria dos casos, seja por negligência ou estado leigo, o profissional de saúde acaba por não dispor da devida atenção para esta relevante patologia, 

METODOLOGIA:

Para o desenvolvimento deste estudo, optou-se pelo método de pesquisa e revisão de literatura. Para guiar esta revisão, elaborou-se a seguinte questão norteadora: Qual a relação entre depressão pós-parto e gravidez na adolescência ? Para realizar a seleção dos 20 artigos, utilizaram-se os sistemas de bases de dados importantes no contexto da saúde, assim, evitando repetições de publicações na seleção dos resultados. Através do acesso online, utilizaram-se as seguintes bases de dados: MEDLINE (Medical Literature Analysis and Retrieval System Online) e LILACS (Literatura Latino-Americano do Caribe em ciências da saúde). Para realizar a busca dos estudos, nas bases de dados selecionados, as palavras usadas como descritores estavam devidamente registradas no DECS (Descritores Exatos em Ciências da Saúde) foram: Depressão pós-parto, Gravidez na adolescência, saúde da mulher, medicina. E como operadores Booleanos: AND. Desta forma, buscaram-se artigos que respondessem à questão da revisão adotando critérios de inclusão e exclusão. Critério de inclusão: artigos que retratam diagnóstico e agravos da depressão pós-parto em adolescentes . Critérios de exclusão: textos indisponíveis na íntegra, apenas resumo, e artigos em línguas inglesa. A coleta de dados aconteceu entre agosto e dezembro de 2024.

RESULTADOS E DISCUSSÃO:

Para melhor elucidação dessa temática a discussão foi feita em cima de perguntas norteadoras , respondidas à luz da literatura acadêmica. 

Porque a depressão pós-parto não é vista inicialmente como uma doença?

O nascimento está associado a momentos de festas e comemoração. Talvez por isso não compreendemos quando vemos uma mãe entristecida, sensível, chorando ao olhar para um filho recém nascido. Culturalmente as representações sociais da maternidade estão fortemente calcadas no mito da mãe perfeita, onde se acredita que a maternidade é inata à mulher (PINI, 2008). A gravidez tem um enorme efeito psicobiológico e fisiológico sobre o corpo e a mente da mulher, Entende-se, hoje, que neste período a gestante está especialmente vulnerável às consequências negativas da depressão (ARAÚJO, 2013). 

Durante a gravidez a mulher vivencia níveis elevados de ansiedade relacionados com preocupações sobre o bem-estar do feto e com o do seu próprio bem-estar. Os desconfortos associados às adaptações fisiológicas da gravidez comportam problemas de saúde a nível do bem-estar físico e psicológico da mulher. A prevalência e incidência destes sintomas podem implicar que, em algumas mulheres, estes problemas podem afetar a sua qualidade de vida e ter um efeito negativo na sua relação com a criança, parceiro e outros membros da família (SOUZA, 2011).

O puerpério é um momento marcado por adaptação e enfrentamento de novos desafios, não só fisiológicos como também psicológicos em que é necessário adaptar-se a uma nova realidade. Essa fase de transformação emocional, permeada por sentimentos ambivalentes torna-se muito propícia ao surgimento de problemas emocionais que incluem a tristeza puerperal e a DPP (FERNANDES, 2013).

Porque é importante estudar essa temática em termos de número de mulheres acometidas por depressão pós-parto na adolescência?

Nos dias atuais, mais de 150 milhões de pessoas são afetadas em todo o mundo por transtornos mentais, sendo 17 milhões somente no Brasil. Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) informam que 75% das pessoas com transtornos mentais nunca foram tratadas de forma adequada, já quando se trata de depressão pós-parto, menos de 25% tem acesso ao tratamento, e somente 50% dos casos de DPP são diagnosticados (VIEIRA, 2011). 

 Os agravos à saúde mental são responsáveis por uma significativa parcela da morbidade e mortalidade em todo o mundo. Nesse contexto, os transtornos depressivos unipolares assumem a quarta posição dentre os principais determinantes de carga global de doenças, e nos próximos dez anos a depressão (LOBATO, 2011). 

A depressão é considerada, atualmente, a quinta causa de morbidade entre todas as doenças no mundo, de acordo com estimativas da OMS (OMS, 2001). Se as tendências atuais da transição demográfica e epidemiológica se mantiverem, a depressão passará a ocupar o segundo lugar nesta lista no ano de 2020 (FONSECA, 2010).

As mulheres na manifestação da depressão têm merecido a atenção dos estudos principalmente nos contextos que envolvem exclusivamente o mundo feminino, notadamente nas situações relativas à maternidade, elas representam 13% que vivenciam sintomas depressivos durante a gravidez e/ou parto (COUTINHO, 2008).

 A DPP é um problema que atinge cada vez mais mulheres em seu processo reprodutivo, com estimativas de que 8% a 25% das mães podem apresentar (SANTOS, 2014).

A depressão puerperal comumente associada ao nascimento de um bebê refere-se a um conjunto de sintomas que iniciam geralmente entre a quarta e a oitava semana após o parto, podendo persistir até o segundo ano de vida da criança. De acordo com os autores, os sintomas incluem irritabilidade, choro frequente, sentimentos de desamparo e desesperança, falta de energia e motivação, desinteresse sexual, transtornos alimentares e do sono, a sensação de ser incapaz de lidar com novas situações, bem como queixas psicossomáticas (SCHWENGBER,2007).

A gravidez na adolescência implica uma grande problemática psicossocial. Estudos demonstram o crescimento do número de adolescentes grávidas, em detrimento da taxa de fecundidade entre as mulheres maduras. No Brasil, a cada ano, cerca de 20% das crianças que nascem são filhas de adolescentes, número que representa três vezes mais garotas, com menos de 15 anos, que engravidam, hoje em dia, em comparação com a década de 70 (RODRIGUES, 2014).

Os dados de 2010 constataram que a taxa de fecundidade da mulher adulta continua caindo, sendo que as famílias estão cada vez menores; há uma média de 3,39 pessoas por lar. Já no que se refere à gravidez na adolescência os dados mostram que esse é um fenômeno que pouco tem se alterado ao longo dos anos, o que significa que as taxas de fecundidade ainda permanecem superiores às de mulheres com idade superior a 20 anos (PATIAS, 2011).

É consenso entre os pesquisadores do tema que a gravidez na adolescência precoce (< 16 anos), requer especial atenção para possíveis consequências prejudiciais à saúde materna e fetal (RODRIGUES, 2014).

A gestação de alto risco muitas vezes provoca alterações multidimensionais na mãe e também na pessoa que acompanha a espera desse nascimento, além de ocasionar modificações na rotina da mulher, e consequentemente, no cotidiano familiar, grave prejuízo da capacidade funcional da mulher e pode ocasionar o suicídio ou mesmo o infanticídio, geralmente associado a quadro de alucinação (MATTAR, 2007).

Acarretando também em consequências importantes para a criança e adolescente em diversas áreas do desenvolvimento, afetando a formação do vínculo na díade mãe-bebê, o desenvolvimento neurológico, cognitivo e psicológico na e o desenvolvimento socioemocional na adolescência.O aumento de transtornos emocionais na infância de crianças cujas mães apresentaram depressão grave é significativo, sendo necessárias estratégias de prevenção dirigidas a estes grupos (ALT, 2008).

Quando ocorre o diagnóstico de depressão pós-parto e como é dado o diagnóstico? 

A equipe de saúde que presta assistência a mulher grávida deve avaliar constantemente as condições clínicas e obstétricas, repercussões das condições clínicas na gravidez, a melhor via e momento para o parto e aspectos emocionais e 

psicossociais. (BRASIL, 2010). Esta avaliação ocorre nas consultas de pré-natal, que em sua maioria é realizada pelo profissional de enfermagem e em se tratando da avaliação da DPP, haja vista sua etiologia multifatorial, é de difícil diagnóstico.

Mesmo com os critérios classificatórios, o diagnóstico da DP nem sempre é fácil e inequívoco, já que o quadro clínico pode variar na apresentação e intensidade dos sintomas. Muitas vezes ele é negligenciado pela própria puérpera, marido e familiares, atribuindo os sintomas ao “cansaço e desgaste” naturais do puerpério, causados pelo acúmulo de tarefas caseiras e dos cuidados com o bebê (CRUZ, 2005).

Diante deste, iniciou-se a busca de instrumentos de triagem para auxiliar na detecção dos casos de DPP, foi onde então surgiu a Escala de Depressão Pós-Parto de Edinburgh. A escala é auto aplicada e constituída por 10 questões, que são cotadas entre 0,1,2,3 de acordo com a gradação crescente da sintomatologia. Ao final de seu preenchimento, cada item é somado, e uma pontuação de 12 ou mais indica sintomatologia de depressão. (ARAÚJO, 2013)

CONCLUSÃO

Fica evidente a relevância da temática depressão pós-parto na adolescência,uma vez que esse público ainda está concluindo seu crescimento e desenvolvimento físico e psíquico, estando exposta a difícil tarefa de gestar. O presente estudo evidenciou inúmeros pontos de reflexão sobre a depressão pós-parto em adolescentes como um problema de saúde pública, mostrando a necessidade de mais estudos nesse seguimento , com o intuito de melhorar a assistência à saúde da mulher em todas as idades.

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