REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7884037
Joelina Sabino dos Santos1
Shinaria Aires de Alvarenga Campos1
Prof.ª Esp. Krystal Silva Pereira Santos2
Prof. Dr. Francícero Rocha Lopes3
Resumo
O Brasil é internacionalmente conhecido por possuir a maior reserva florestal diversificada do planeta. Algumas plantas medicinais são de grande serventia no combate a acne, e o Aloe vera popularmente conhecido como babosa é uma das plantas no qual tem uma grande utilização por parte da população. O objetivo deste trabalho foi demonstrar, através de uma revisão de literatura, a atuação da Aloe Vera no tratamento da acne buscando informações das possíveis interpretações dadas pelos diferentes autores em relação aos procedimentos estéticos. A fim de alcançar os objetivos utilizou-se a revisão bibliográfica como ferramenta de revisão especializada, captamos artigos das bases de dados eletrônicos Scientific Electronic Library Online (SciELO) e LILACS, como também foi utilizado o buscador Google acadêmico. Os resultados da pesquisa dos artigos obtiveram um total de 45 artigos analisados, sendo que apenas 11 foram utilizados na pesquisa, pois estavam dentro dos critérios de inclusão e exclusão elencados na metodologia do trabalho. Diante dessa pesquisa observou a importância de realizar esse procedimento estético com Aloe Vera com profissionais capacitados.
Palavras-chave: Estética. Tratamentos. Aloe Vera. Acne.
Abstract
Brazil is internationally known for having the largest diversified forest reserve on the planet. Some medicinal plants are of great use in the fight against acne, and Aloe vera, popularly known as aloe vera, is one of the plants which is widely used by the population. The objective of this work was to demonstrate, through a literature review, the performance of Aloe Vera in the treatment of acne, seeking information on the possible interpretations given by different authors in relation to aesthetic procedures. In order to achieve the objectives, the bibliographic review was used as a specialized review tool, we captured articles from the Scientific Electronic Library Online (SciELO) and LILACS electronic databases, as well as the academic Google search engine. The results of the search for articles obtained a total of 45 articles analyzed, and only 11 were used in the research, as they were within the inclusion and exclusion criteria listed in the work methodology. In view of this research, the importance of performing this aesthetic procedure with Aloe Vera with trained professionals was observed.
Keywords: Aesthetics. Treatments. Aloe Vera. Acne.
1 INTRODUÇÃO
A Aloe Vera é originária do norte da África e, geralmente, apresenta-se como um cacto de cor verde. É utilizada para tratar problemas cutâneos, cabelos, cicatrizes e feridas, e é conhecida por ter propriedades calmantes, anestésicas, cicatrizantes, antitérmicas e anti-inflamatórias. O propósito desta pesquisa é analisar, através de uma revisão de literatura, os efeitos da Aloe Vera no tratamento da acne, considerando as interpretações e procedimentos estéticos apresentados por diferentes autores.
Acne trata-se de uma afecção de caráter crônico de etiologia multifatorial que atinge a unidade pilossebácea (pelo e glândulas sebáceas). E afeta de 80 a 85% das pessoas entre 12 e 15 anos, e 8% dessas pessoas com idades entre 25 e 34 anos e só 3% entre os 35 e 44 anos, isto é o que um estudo realizado revela.
A acne é uma doença muito incapacitante, tendo em vista que além dos incômodos diários causados nas formas mais graves da doença, ainda há o fator estético. A acne causa diminuição da autoestima, depressão e baixa produtividade. Diante destes fatores, é importante procurar um dermatologista para iniciar o tratamento precocemente.
A acne é uma doença inflamatória da pele que afeta principalmente os adolescentes. Seu desenvolvimento ocorre quando há um aumento na unidade pilossebácea, o que estimula a produção de sebo. Esse sebo acaba obstruindo os poros da pele, o que leva à inflamação e à formação de cravos e espinhas. A acne pode ser classificada em cinco graus, de acordo com sua intensidade. O tratamento varia de acordo com o grau da doença, mas pode incluir medicamentos tópicos ou orais, fototerapia e até mesmo cirurgia.
Conforme Soares (2013) o Brasil é um país extraordinário por possuir uma enorme variedade de plantas curativas. Dessa forma, teóricos curiosos procuram no país plantas que tenham aspectos curativos, dentre elas, estão a Aloe Vera, popularmente conhecida como babosa importante no tratamento da acne.
O uso do Aloe Vera aumenta a produção de fibroblastos células que produzem colágeno e ajudam na regeneração da pele o que, segundo dermatologistas, pode ser efetivo para que a Aloe Vera funcione como aliada no tratamento da acne.
Embora tenha mesmo muitos benefícios para todos os tipos de pele, inclusive a acnéica, o correto é pensar na Aloe Vera como uma aliada no tratamento da acne, e não como panaceia. O ideal é utilizar o Aloe Vera com orientação médica dermatológica.
Em consequência, umas boas partes da sociedade brasileira por não ter acesso a medicamentos fundamentais, diante de outros fatos, utilizam plantas medicinais como a primeira ou até a única forma de tomar medicamentos.
O objetivo geral desta pesquisa é demonstrar, através de uma revisão de literatura, a atuação da Aloe Vera no tratamento da acne buscando informações das possíveis interpretações dadas pelos diferentes autores em relação aos procedimentos estéticos.
2 REVISÃO DE LITERATURA
2.1 CONCEITO SOBRE ACNE.
A acne é caracterizada como uma patologia de origem crônica e inflamatória da unidade pilossebácea, que acomete principalmente adolescentes.
Segundo, Bach; Lopes (2010) a acne, de causa multifatorial, provoca nos indivíduos alterações físicas e emocionais (por conta de sua forma inestética), principalmente na face e no tronco, tornando-se desagradável para os indivíduos acometidos por essa patologia.
A acne é uma doença não letal, mas pode manifestar-se de forma grave e dolorosa tendo um impacto significativo na aparência, diminuindo a autoestima e pode ainda causar mobilidade emocional.
No que se refere à apresentação clínica da acne, há uma grande variedade de espectro de gravidade, desde formas discretas com predomínio de comedões abertos e fechados e pápulas foliculares não inflamatórias, até formas mais graves com inflamação local e sistémica como pústulas, nódulos e cistos inflamatórios. (BAGATIN, E.; LEÃO, 2009).
Em termos de áreas da pele mais afetadas, as lesões localizam-se maioritariamente em locais onde há maior concentração de folículos pilossebáceos, ou seja, no rosto, pescoço, tórax superior e dorso.
Acredita-se conforme Faleiro (2019) que a acne tenha forte influência genética, explicando-se assim o desequilíbrio hormonal que leva a alterações na unidade pilossebácea, acometendo em torno de 45 milhões de indivíduos com idades de 12 a 25 anos.
Ainda que continuando com Faleiro (2019), a acne seja considerada uma doença típica dos adolescentes e jovens, ela pode estender-se a idade adulta, conhecida por acne adulta ou tardia, tendo como particularidade a sua frequência invertida entre os géneros, isto é, por volta dos 25 anos, a acne começa a ser mais prevalente no sexo feminino, apresenta sobre a forma de acne persistente ou de início tardio, sendo a persistente a mais prevalente. Em vários estudos de prevalência realizados, é mostrado um aumento da acne no adulto. Conclui-se que a acne atinge uma importante proporção da população adulta, nomeadamente 40%.
Portanto, a acne tem quatro graus de severidade, denominados I, II, III e IV, que são subdivididos em lesões não inflamatórias e lesões inflamatórias.
O grau I é classificado como lesão não inflamatória e os graus II, III e IV como lesão inflamatória. O grau I apresenta duas formas conhecidas: o comedão fechado (“ponto branco”) e o comedão aberto (“ponto negro”). O comedão fechado se origina pelo aumento de corneócitos no acroin fundibulum folicular e o comedão aberto ocorre devido ao acúmulo de sebo e de queratina no infundíbulo. A lesão de grau II é denominada pápulo-pustulosa por causa da presença de: comedões, pápulas (pequenas elevações com edema que se originam do comedão), pústulas (com conteúdo purulento) e inflamação. A lesão de grau III é conhecida como nódulo-cística, sendo a forma mais grave de acne. O grau III caracteriza-se pela presença de nódulos (elevados e duros), inflamação intensa e cistos (estruturas globosas, muito tensas e salientes, com conteúdo pastoso). A lesão de grau IV, denominada conglobata é o tipo mais severo de AV, contendo também, em seu diagnóstico, a presença de abscessos e fístulas. (SAMPAIO, S. A. P.; BAGATIN ,2016).
Dessa forma, a glândula sebácea produz o sebo, que é formado e transportado até o folículo por um ducto de dreno sebáceo, onde alcança a superfície da pele. O sebo é composto de triglicérides, ácidos graxos, ésteres de cera, escaleno, ésteres de colesterol e colesterol. A atividade da glândula sebácea é controlada por andrógenos que se ligam aos receptores dessa glândula. Além de realizar a estimulação glandular, esses hormônios fazem a estimulação dos queratinócitos foliculares.
O tratamento da acne baseia-se no controlo dos quatros principais fatores envolvidos na etiopatogenia da doença, assim, é com base na compreensão desses fatores, que Sampaio; Bagatin (2016) define, genericamente os objetivos centrais das diferentes opções terapêuticas aplicadas na acne, no sentido de diminuir a produção sebácea, de corrigir o padrão de queratinização folicular que encontra alterado, de diminuir a população bacteriana a nível do folículo pilossebáceo, e de eliminar a inflamação.
Portanto, idealmente, o seguimento destes quatros princípios permitiria controlar diferentes tipos de acne, prevenir recidivas, evitar sequelas e, por último, minimizar o sofrimento inerente à doença.
Contudo, Faleiro (2019) no que se refere ao tratamento farmacológico, este pode ser dividido consoante a sua formulação, em tratamento tópico e sistêmico. O tratamento tópico, quando usado isoladamente, aplica-se a doentes com acne comedogênica ou não inflamatória leve.
2.2 TRATAMENTOS ESTÉTICOS COM ALOE VERA NO TRATAMENTO DA ACNE.
Segundo Seara (2019), a babosa é conhecida cientificamente como Aloe vera (do latim Aloe, “amarga” e vera, “verdadeira”) que significa “planta original e de gosto amargo”.
A babosa é utilizada pelo homem há mais de 5.500 anos como planta medicinal, conforme registro em papiros egípcios datados de 3.500 anos antes de Cristo, e na cosmética são encontrados registros nas civilizações árabe, grega, egípcia, romana, asiática e africana (STEVENS, 2009).
Aloés são plantas xerófitas (plantas de folhas suculentas) adaptadas para sobrevivência em regiões áridas, como os desertos africanos e algumas ilhas do oceano Índico, onde crescem nativamente em um número enorme de espécies (mais de 400 catalogadas). Apesar dessa aparente preferência por regiões secas, essas plantas são capazes de se adaptar a outros tipos de solos e climas e atualmente são cultivadas em várias partes do mundo como Estados Unidos e México, (onde se localizam as maiores áreas cultivadas, ultrapassando os 30.000 acres, China e alguns países da América do Sul, incluindo o Brasil. (BAGATIN, E.; LEÃO, 2009).
O uso terapêutico da babosa data de milhares de anos, desde os povos antigos, como gregos, judeus, egípcios, árabes, africanos, europeus e, mais recentemente povos do continente americano (HEDENDAL, 2011).
A literatura é vasta e com afirmações contundentes sobre o poder curativo da babosa e suas aplicações na cosmética, daí o porquê, de sua importância econômica, pois suas propriedades vão ao encontro de dois fatores fundamentais do ser humano, e sua qualidade de vida; a saúde e a estética (HEDENDAL, 2011).
Mas somente no século 20 conforme Stevens (2009) é que essas propriedades e muitas outras tiveram comprovação assegurada por centenas de pesquisas científicas nas áreas farmacológicas, fitoquímicas, clínicas e toxicológicas. Fruto destas pesquisas, inúmeras indústrias espalhadas em vários países, incluindo o Brasil, deram origem a um mercado bilionário de processamento da planta, que é hoje utilizada em produtos farmacêuticos, cosméticos e alimentícios é crescente, pois é uma planta de diversos benefícios.
Neste contexto, a utilização da Aloe vera, atualmente designada Aloe barbadensis mostra-se de grande interesse uma vez que se trata de uma planta descrita em várias farmacopeias com crescente interesse comercial relacionado aos setores agrícola, cosmético, nutracêutico e farmacêutico.
Aloe vera é encontrada como ingrediente principal em diversos cosméticos, direcionados à beleza, visando cuidados com os cabelos e pele, devido às suas propriedades terapêuticas que agem como lubrificante, recondicionando cabelos secos e quebradiços, ou seja, funciona como um condicionador natural, capaz de tornar os fios mais hidratados, brilhantes e macios (SILVA, SD).
Na indústria dos cosméticos e de produtos de higiene pessoal, a Aloe tem sido utilizada como material de base na produção de cremes, loções, sabonetes, xampus, desodorantes, produtos de limpeza facial entre outros (HAMMAN, 2010), pois o gel da Aloe vera é muito popular pela sua ação como hidratante (CHANG et al., 2016).
Mediante palestra feita pelo doutor Dr. Luann Lôbo (2019), pode-se citar outros benefícios da Aloe Vera na pele. Ela combate as rugas, clareia áreas com manchas, limpa as camadas profundas da pele, melhorar o aspecto da dermatite, auxilia na redução de oleosidade da pele, cicatrizar queimaduras, possui ação antioxidante, seca espinhas, aliviar a irritação cutânea após depilação com cera ou lâminas, nutre a pele por ser rica em ativos terapêuticos, cálcio, magnésio, sódio, potássio, selênio e zinco, além de vitaminas A, B1, B2, B3, B5, B6 e C.
3.2 A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ESTÉTICA COMO ATUANTE NO PROCEDIMENTO DE REMOÇÃO DA ACNE.
O esteticista moderno não é mais aquela moça humilde que, carregando a sacolinha de produtos, vai à casa da sua cliente, onde lá em cima do sofá que foi precariamente transformado em cama de tratamento, desenvolve a arte das suas mãos que massageiam beliscando, acariciando, ora estimulando, ora acalmando, não se esquecendo das compressas, das máscaras, dos cataplasmas e do vapor, este último subindo de uma panela coberta de toalhas, quase sufocando a dona da casa e as donzelas presentes.
O esteticista de hoje trabalha num gabinete reluzente de laca e metal, ostentando uma higiene impecável e, sobretudo, um arsenal de aparelhos equipados de luzinhas piscantes e repletos de teclas e botões. O cliente, confortavelmente instalado numa cadeira reclinável e estofada de plástico, é tratado com a tecnologia do momento, utilizando-se a maior quantidade possível de eletrodos, placas, ventosas, luzes e raios. Por que o prestígio do esteticista junto ao seu cliente depende agora do número de aparelhos. (WINTER, s/d, p.23 e 24).
Atualmente, observa-se que as pessoas se preocupam muito com a aparência. Cuidar da pele do rosto, passa de uma simples preocupação estética para uma questão de saúde e autoestima. Uma experiência desagradável e que causa muito incômodo no indivíduo, é a acne.
A pele é o maior órgão do corpo humano, que tem como funções proteger do ambiente externo, controlar a perda de água, regular a temperatura corporal e também tem função sensorial. A pele apresenta-se como um elemento de identificação de uma pessoa. A pele é composta de 3 camadas principais: a epiderme, a derme e a hipoderme. Cada camada possui características e funções específicas.
Nesse ramo de beleza e aparência da pele é que surgem os profissionais da estética. O profissional de estética vem conquistando espaço na sociedade, desempenhando um papel importante na área da saúde, proporcionando bem-estar, saúde e beleza, a fim de corresponder às expectativas da estatística. (GOES, 2019).
A estética é uma ciência que remete à beleza e transmite que algo belo desperta dentro de cada indivíduo (NEVES, 2016). Durante séculos, a constante preocupação com a aparência e os padrões de beleza impostos pela mídia, associadas com o desejo da eterna juventude, vem fazendo com que o mercado da estética aumente cada dia a sua demanda de produtos estéticos e tratamentos. Gerações de homens e mulheres procuram por tecnologias, tratamentos e produtos avançados que possam oferecer a aparência perfeita (SCHMITZ, LAURENTINO, 2012).
Segundo Neves (2016) a importância da aparência estética está cada vez mais presente e é relevante na vida das pessoas, podendo-se fazer uma relação direta entre a aparência e a autoestima, relação que, para alguns, é de grande importância, pois afeta o psicológico, o emocional e o convívio social.
Na revista Personnalité (2016) encontram-se os artigos, relacionados abaixo, que compõem o Código de Ética do Esteticista.
Art. 1º – Este Código de Ética Profissional tem por objetivo fixar a forma pela qual devem se conduzir os esteticistas, quando no exercício profissional.
Art. 2º – O esteticista deve prestar assistência, sem restrições de ordem racial, religiosa, política ou social, promovendo procedimentos estéticos específicos que beneficiem a saúde, higiene e beleza do Homem.
- – O esteticista presta serviços de estética facial, corporal e capilar, programando e coordenando todas as atividades correlatas;
- – O esteticista deve avaliar periodicamente, sua competência, aceitando e assumindo procedimentos somente, quando capaz do desempenho seguro para o cliente;
- – Ao esteticista cabe a atualização e aperfeiçoamento contínuos, de seus conhecimentos técnicos, científicos e culturais, visando o benefício de seus clientes, bem como o progresso de sua profissão;
- – O esteticista – Tecnólogo é responsável por seus auxiliares esteticistas técnicos, seja sob sua direção, coordenação, supervisão ou orientação. (site: http://www.revistapersonalite.com.php).
Todo profissional de estética deve atualizar-se, aperfeiçoar-se e especializar-se, num esforço que produz tanto realização pessoal como consciência evolutiva e responsável no exercício da profissão.
O consumidor busca novidades em tratamentos estéticos, cosméticos, nos cuidados com a face e corpo. Procura um profissional qualificado que possa demonstrar sua capacidade com argumentação científica, no conhecimento da anatomia, fisiologia, cosmetologia, e em recursos técnico e eletro-estético, que possibilitem tratamentos específicos para suas necessidades.
3 CONCLUSÃO
Aloe vera, devido aos seus efeitos terapêuticos benéficos, encontrou aplicações em uma variedade de produtos, incluindo alimentos, produtos farmacêuticos e cosméticos. Seu consumo em vários campos pode ser maximizado pelo desenvolvimento de técnicas de processamento adequadas. O estabelecimento de padrões para sua incorporação em vários alimentos está em discussão no conselho científico internacional.
Espera-se que sua aplicação em alimentos funcionais e cosméticos aumente com o tempo. No entanto, existem algumas complicações relacionadas ao uso de Aloe vera que precisam ser abordadas. Precauções precisam ser consideradas ao usar Aloe vera em algumas condições específicas e com alguns compostos específicos. Recomenda-se evitar seu uso contínuo por tempo prolongado, a fim de evitar possíveis complicações de saúde.
REFERÊNCIAS
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Dr. Luann Lôbo, médico dermatologista, pós-graduado em Dermatologia Clínica, Cirúrgica e Cosmiátrica, e titulado como especialista pela Associação Médica Brasileira. https://vitat.com.br/babosa-no-rosto/. Acesso em: 21 de set. de 2022.
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WINTER, Waldtraud Ritter. Eletrocosmética. S/d Rio de Janeiro ED. Vida Estética. 1 edição. [s/d]
1Cursando Tecnologia em Estética e Cosmetologia pela Universidade de Gurupi-TO.1
2Fisioterapeuta, pós-graduanda em dermatologia – funcional 2
3Doutor em Enfermagem pela Universidade Federal do Goiás – UFG 3