A COINFECÇÃO TUBERCULOSE-HIV NO DISTRITO FEDERAL: UM ESTUDO ECOLÓGICO

THE TUBERCULOSIS-HIV COINFECTION IN THE FEDERAL DISTRICT: AN ECOLOGICAL STUDY

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/pa10202502091119


Matheus Costa Junqueira1
Andressa Maia de Almeida2
Gilson Augusto Nunes Martins Pombeiro3
Larissa de Freitas Oliveira4


RESUMO

Objetivo: O presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre os casos de coinfecção tuberculose- HIV no DF, no período de 2014 a 2023, com foco na identificação e descrição de variáveis clínicas e epidemi- ológicas associadas. Métodos: Trata-se de uma pesquisa ecológica, longitudinal e retrospectiva, com aborda- gem descritiva e quantitativa, que analisa os casos novos de tuberculose no Distrito Federal, Brasil, entre 2014 e 2023. Os dados, obtidos do SINAN e DATASUS, permitiram avaliar a coinfecção TB-HIV com base em variáveis epidemiológicas e clínicas. Resultados: Dos 4.231 casos de tuberculose registrados, 607 (14,34%) foram positivos para HIV. A maioria dos casos ocorreu em homens (81,38%) e na faixa etária de 35 a 64 anos (59,47%). A forma clínica mais prevalente foi a tuberculose pulmonar (62,60%), seguida por extrapulmonar (27,01%). 11,03% dos casos se deram em população em situação de rua. O uso de antirretrovirais foi relatado por 69,35% dos pacientes. Quanto aos desfechos, 48,43% dos casos resultaram em cura, 13,01% em abandono do tratamento e 12,51 % em óbito. Conclusão: A redução da coinfecção TB-HIV requer diagnóstico precoce, rastreamento em grupos de risco, redes de apoio para garantia de adesão ao tratamento e disponibilidade de medicamentos, diminuindo a incidência no Distrito Federal e fortalecendo o sistema de saúde no enfrentamento desse desafio de saúde pública.

Palavras-chave: Tuberculose; HIV; Coinfecção; Epidemiologia; Saúde Pública.

ABSTRACT

Objective: This study aims to analyze the relationship between tuberculosis-HIV coinfection cases in the Federal District (DF) from 2014 to 2023, focusing on identifying and describing associated clinical and epidemiological variables. Methods: This is an ecological, longitudinal, and retrospective study with a descriptive and quantitative approach, analyzing new tuberculosis cases in the Federal District, Brazil, between 2014 and 2023. Data from SINAN and DATASUS were used to assess TB-HIV coinfection based on epidemiological and clinical variables. Results: Of the 4,231 registered tuberculosis cases, 607 (14.34%) were HIV-positive. Most cases occurred in men (81.38%) and in the age group of 35 to 64 years (59.47%). The most prevalent clinical form was pulmonary tuberculosis (62.60%), followed by extrapulmonary tuberculosis (27.01%). 11.03% of cases occurred in the homeless population. Antiretroviral use was reported by 69.35% of patients. Regarding outcomes, 48.43% of cases resulted in cure, 13.01% in treatment abandonment, and 12.51% in death. Conclusion: Reducing TB-HIV coinfection requires early diagnosis, screening in at-risk groups, support networks to ensure treatment adherence, and availability of medications, thereby decreasing incidence in the Federal District and strengthening the healthcare system in addressing this public health challenge.

Keywords: Tuberculosis; HIV; Coinfection; Epidemiology; Public Health.

INTRODUÇÃO

A coinfecção tuberculose (TB) e HIV/AIDS representa um dos maiores desafios à saúde pública, tanto em âmbito global quanto nacional, especialmente em regiões com alta incidência de ambas as doenças (Sousa Filho et al., 2012). A tuberculose, doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis, é responsável por milhares de óbitos anuais no Brasil (Kozakevich; Da Silva, 2015). Por sua vez, o HIV, ao comprometer o sistema imunológico, aumenta significativamente o risco de desenvolvimento da forma ativa da TB em indivíduos infectados, devido à redução da capacidade de resposta imune (Neves et al., 2012).

A interação entre essas condições não apenas agrava o prognóstico clínico dos pacientes, mas também intensifica os desafios relacionados ao diagnóstico, tratamento e controle epidemiológico (De Miranda et al., 2017). No Distrito Federal (DF), essa problemática assume contornos ainda mais complexos, considerando o perfil demográfico diversificado da região e a coexistência de fatores sociais adversos, como a vulnerabilidade de populações específicas e barreiras no acesso aos serviços de saúde (Brunello et al., 2011).

Esses elementos configuram um cenário em que a coinfecção TB-HIV exige uma abordagem integrada e multidisciplinar, desde a vigilância epidemiológica até a implementação de estratégias terapêuticas eficazes (Ortiz Riera et al., 2022).

Diante desse contexto, o presente estudo tem como objetivo analisar a relação entre os casos de coinfecção tuberculose-HIV no DF, no período de 2014 a 2023, com foco na identificação e descrição de variáveis clínicas e epidemiológicas associadas. Busca-se avaliar aspectos como o perfil demográfico dos pacientes, as formas clínicas da doença, as condições sociais, os desfechos dos casos e o uso de terapias diretamente observadas (TDO) e antirretrovirais. A pesquisa visa compreender como esses fatores influenciam o panorama da coinfecção, oferecendo subsídios para aprimorar estratégias de diagnóstico, tratamento e controle, com vistas à redução da morbidade e mortalidade associadas no contexto local.

A escolha do período de 2014 a 2023 justifica-se pela necessidade de analisar uma década de dados, permitindo uma visão abrangente sobre a evolução e as tendências da coinfecção ao longo do tempo. Esse intervalo temporal possibilita a identificação de padrões sazonais, mudanças no perfil das populações afetadas e a avaliação da eficácia das intervenções implementadas, em saúde pública, nesse período. A análise regional é essencial para compreender especificidades locais, como as condições sociais, o acesso aos serviços de saúde e as desigualdades na distribuição das doenças.

MÉTODOS

Este estudo se caracteriza como uma pesquisa ecológica, longitudinal, de natureza retrospectiva, com abordagem descritiva e quantitativa. Foram incluídos todos os casos novos de diagnóstico de infecção por Mycobacterium tuberculosis registrados na região do Distrito Federal, Brasil, no período de 2014 a 2023. Os dados utilizados foram obtidos por meio do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e do DATASUS, com atualizações disponíveis até novembro de 2024.

A seleção do período de 2014 a 2023 fundamenta-se na abrangência temporal, que permite uma análise robusta da evolução da tuberculose e da coinfecção com HIV ao longo de uma década. Esse intervalo possibilita uma avaliação detalhada das mudanças nas tendências epidemiológicas e das respostas às políticas públicas e estratégias de controle implementadas ao longo do tempo.

Para a construção do perfil da coinfecção TB-HIV, foram consideradas variáveis organizadas em categorias: Epidemiológicas (sexo, faixa etária e condição social) e Clínicas (forma clínica da tuberculose, exames diagnósticos, complicações associadas, tratamento, uso de antirretroviral e situação de encerramento do caso).

O perfil da coinfecção TB-HIV foi elaborado com base nessas variáveis, permitindo uma abordagem abrangente das dimensões sociodemográficas, clínicas, laboratoriais, terapêuticas e de desfecho. As informações obtidas foram organizadas e apresentadas por meio de tabelas.

A interpretação dos resultados foi enriquecida por uma revisão da literatura relevante sobre a coinfecção TB-HIV, com o objetivo de contextualizar os achados e proporcionar uma análise mais aprofundada.

Por tratar-se de um estudo baseado exclusivamente em dados secundários, extraídos de bases oficiais como o SINAN e o DATASUS, não houve necessidade de submissão ao Comitê de Ética em Pesquisa, conforme as normas vigentes para pesquisas que utilizam dados públicos e anonimizados.

RESULTADOS

Os resultados obtidos, a partir da análise dos casos de coinfecção TB-HIV no DF, entre 2014 e 2023, destacam aspectos importantes da dinâmica epidemiológica ao longo do período. A Tabela 1 apresenta os dados relativos aos casos notificados de tuberculose (TB) associados ao HIV, com base no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Durante esse período, foram registrados um total de 4.231 casos de tuberculose, dos quais 607 foram positivos para HIV, representando 14,34% do total de casos. Além disso, observam-se 650 casos nos quais o teste para HIV não foi realizado e 38 casos ainda em andamento.

Tabela 1: Casos confirmados de coinfecção TB-HIV no Sistema de Informação de Agravos de Notificação nos últimos 10 anos- Distrito Federal.

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. DataSUS, 2024.

A Tabela 2 detalha as características epidemiológicas e clínicas dos casos de coinfecção TB- HIV durante o mesmo período. A maioria dos casos ocorreu em indivíduos do sexo masculino (81,38%) e na faixa etária de 35 a 64 anos (59,47%), o que demonstra uma maior concentração entre adultos em idade economicamente ativa.

Quanto à forma clínica, a tuberculose pulmonar foi a mais prevalente, representando 62,60% dos casos, enquanto 27,01% dos casos foram extrapulmonares e 10,37% apresentaram formas combinadas. O uso de antirretrovirais foi significativo, com 69,35% dos pacientes relatando adesão ao tratamento, enquanto 13,17% não utilizavam e 17,46% não tinham informação registrada. A tabela também apresenta dados sobre a condição social, evidenciando que 11,03% dos casos ocorreram em pessoas em situação de rua, além dos desfechos clínicos, com 48,43% de cura e 13,01% de abandono do tratamento.

Tabela 2: Variáveis epidemiológicas e clínicas dos casos de coinfecção TB-HIV no Distrito Federal, Brasil, nos anos de 2014-2023.

Fonte: Sistema de Informação de Agravos de Notificação. DataSUS, 2024.

DISCUSSÃO

Os resultados deste estudo destacam tendências importantes relacionadas à coinfecção TB- HIV no Distrito Federal, revelando um aumento na notificação de casos entre 2014 e 2023. Este crescimento reflete tanto a ampliação da testagem quanto a maior conscientização sobre a importância do diagnóstico (Sousa Filho et al., 2012; Prado et al., 2011).

A análise dos dados confirma padrões encontrados na literatura. Homens entre 35 e 64 anos foram os mais afetados, evidenciando a vulnerabilidade dessa faixa etária, que apresenta maior exposição ao HIV por meio de práticas de risco e, frequentemente, menor adesão aos serviços de saúde na fase adulta (Santos et al., 2024). A forma pulmonar da tuberculose foi a mais prevalente, seguida de casos extrapulmonares, o que ressalta a necessidade de diagnósticos mais precisos (Da Silva; Passos, 2020).

As características clínicas e sociais dos casos notificados revelam padrões preocupantes, afetando desproporcionalmente a população mais vulnerável, como as que estão em situação de rua e a privada de liberdade, que enfrentam barreiras como acesso desigual a serviços de saúde de qualidade e condições de vida insalubres (Pavinati et al., 2023; Orfão et al., 2021; Dos Santos Júnior et al., 2019; Neves et al., 2012; De Miranda et al., 2017). A falta de infraestrutura e profissionais capacitados pode resultar em diagnósticos tardios e complicações (Flôr et al., 2020). Outro ponto a ser considerado é que o estigma associado ao HIV e à tuberculose frequentemente retarda a busca por tratamento (De Miranda et al., 2017). A análise detalhada dessas variáveis é fundamental para subsidiar a formulação de estratégias de saúde mais eficazes e equitativas, considerando as especificidades da população afetada e os determinantes sociais da saúde (Kozakevich; Da Silva, 2015).

O tratamento diretamente observado (TDO) é uma estratégia importante no controle da tuberculose, com impacto positivo na redução das taxas de abandono, especialmente nestas populações vulneráveis (Campoy et al., 2019; Bonfim et al., 2021). A adesão ao TDO é influenciada pela resistência social à regularidade do tratamento e dificuldades de acesso em áreas periféricas (Brunello et al., 2011). Portanto, uma supervisão rigorosa do tratamento é essencial para prevenir resistência medicamentosa e complicações, especialmente em casos de coinfecção TB-HIV (Prado et al., 2011).

A taxa de abandono do tratamento (13,01%) reforça a necessidade de políticas públicas mais eficazes e inclusivas, com foco no diagnóstico precoce, adesão ao tratamento, garantia de acesso contínuo e de qualidade aos cuidados de saúde; e redução das desigualdades sociais (Leite et al., 202, Martins, 2019; De Miranda et al., 2017; Neves et al., 2012; Brunello et al., 2011).

Outro dado relevante foi a alta taxa de utilização de antirretrovirais (69,35%). A terapia antirretroviral (TAR) é essencial para o controle da coinfecção, redução do risco de progressão para formas graves da tuberculose e da mortalidade associada (Dos Santos Júnior et al., 2019; Hino et al., 2012). Contudo, a adesão à TAR enfrenta empecilhos, como efeitos colaterais, falta de informações adequadas e estigma associado ao HIV (Flôr et al., 2020).

Superar todos os obstáculos elencados exige a implementação de estratégias integradas, que incluem ampliação do uso do TDO, melhoria no acesso a serviços de saúde, maior disponibilidade de antirretrovirais e ações educativas e de apoio psicossocial (Santos et al., 2024; Júnior et al., 2020; De Miranda et al., 2017). A promoção do diagnóstico precoce e medidas de prevenção devem ser uma prioridade (Da Costa, 2022; Da Costa Silva et al., 2022; Sousa Filho et al., 2012).

As campanhas educativas podem reduzir o estigma e aumentar a procura por cuidados de saúde. Além disso, fortalecer a rede de atenção básica, com melhora da infraestrutura dos serviços, capacitação contínuo dos profissionais de saúde e integração dos serviços de atendimento à tuberculose e HIV, são cruciais para garantir a identificação da coinfecção e o acompanhamento adequado (Flôr et al., 2020).

Por fim, a avaliação da eficácia das políticas públicas de controle e as barreiras enfrentadas pelos serviços de saúde podem orientar novas práticas de gestão e planejamento de recursos para melhorar o atendimento à população afetada e o controle da coinfecção TB-HIV, reduzindo, assim, a carga dessas doenças no Distrito Federal.

CONCLUSÃO

A redução da incidência da coinfecção TB-HIV requer a implementação de ações estratégicas que integrem a atenção à saúde das pessoas vivendo com HIV e as políticas de controle da tuberculose. O fortalecimento do diagnóstico precoce e a realização de rastreamento ativo nos grupos de risco, como a população em situação de rua, os privados de liberdade e indivíduos com histórico de infecção pelo HIV, são medidas fundamentais para a detecção da tuberculose em seus estágios iniciais. A formação de redes de apoio e adesão ao tratamento, aliada à garantia da disponibilidade contínua de medicamentos, pode ser determinante na redução da resistência e do abandono terapêutico, que ainda representam desafios substanciais no controle da coinfecção.

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1Médico residente de Clínica Médica pelo Hospital de Base do Distrito Federal mjunqueira366@gmail.com
2Médica residente de Clínica Médica pelo Hospital Regional de Taguatinga andressamaia.almeida@gmail.com
3Preceptor do Programa de Residência Médica em Clínica Médica da SES/DF (HBDF) gilson.pombeiro@gmail.com
4Preceptora do Programa de Residência Médica em Clínica Médica da SES/DF (HRT) geriatriasesdf@gmail.com