REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10152630
Vitória Alves Silva Dias ¹
Orientadora: Dra Lucilla Oliveira ²
RESUMO
A automedicação é o ato de ingerir medicamentos por conta própria com o objetivo de aliviar qualquer sintoma que o paciente esteja sentindo naquele momento. É um ato que possui consequências gravíssimas, principalmente aos idosos, que por muitas vezes possuem falta de conhecimento, insistência e nenhuma orientação adequada, por esta razão esse trabalho também ressalta a importância do farmacêutico no uso racional de medicamentos, mas esse problema é ainda mais preocupante quando se trata de idosos. Este trabalho teve como objetivo analisar a automedicação em idosos e a importância do uso racional de medicamentos na prevenção de eventos adversos relacionados ao uso de medicamentos. O método utilizado foi uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, onde os resultados foram encontrados em plataformas de pesquisa.
Palavras-chave: Automedicação. Farmacêutico. Idosos. Medicamento. Uso racional de medicamentos.
ABSTRACT
Self-medication is the act of taking medication on your own in order to alleviate any symptoms that the patient is experiencing at that time. It is an act that has very serious consequences, especially for the elderly, who often lack knowledge, insistence and no adequate guidance, for this reason this work also highlights the importance of the pharmacist in the rational use of medicines, but this problem is even more worrying when it comes to the elderly. This work aimed to analyze self-medication in the elderly and the importance of rational use of medications in preventing adverse events related to medication use. The method used was a narrative bibliographic review, where the results were found on research platforms.
Keywords: Elderly. Medicines. Pharmaceutical. Rational use of drugs. Self-medication
1 INTRODUÇÃO
A automedicação é uma prática comum em todas as faixas etárias, porém assume uma importância ainda maior quando se trata de idosos (pessoas com 60 anos ou mais, conforme o Estatuto do Idoso, 2013), visto que essa população apresenta uma série de individualidades que afetam a forma como os medicamentos são prescritos, dispensados e utilizados, aumentando o risco de efeitos adversos e reações indesejáveis (Santos et al., 2013). Além disso, esse grupo têm uma maior predisposição à presença de múltiplas doenças (comorbidades), a qual eleva o risco de interação droga-doença, somada à necessidade genuína de um maior número de medicamentos (polifarmácia), cuja administração pode levar a interações medicamentosas, contribuindo para um aumento da taxa de RAMs (Sales et al., 2023).
Com base nisso, o uso adequado de medicamentos assume uma importância fundamental nesse contexto de polifarmácia. A Organização Mundial de Saúde (OMS) propôs o conceito de Uso Racional de Medicamentos (URM), definido como a disponibilidade dos medicamentos apropriados ao paciente, voltados para suas necessidades clínicas, em doses adequadas, pelo período necessário e a um custo razoável (OMS, 1985).
Entre os problemas que costumam ocorrer no uso de medicamentos em idosos, podemos citar os seguintes: escolha inadequada do medicamento, falha ao receber o medicamento, uso inadequado (esquecimento), dose sub-terapêutica, superdosagem, efeitos adversos, interações farmacológicas e principalmente a automedicação (Peretta; Ciccia, 2000).
O uso irracional de medicamentos se dá quando ocorre a automedicação sem uma prescrição por profissional habilitado e sem acompanhamento de um farmacêutico. E representa uma preocupação, visto que vem aumentando no Brasil e no mundo. A OMS estima que a maior parte dos medicamentos são prescritos, dispensados ou vendidos de forma inadequada, e a maioria dos pacientes não fazem uso do mesmo de forma correta (OMS, 2010).
Tais práticas provavelmente podem acarretar em problemas de saúde, além de colocar os pacientes em risco, resultando no desperdício de recursos que poderiam ter sido utilizados para alcançar outras necessidades pertinentes de saúde (Ofori-Asenso; Maree, 2016). Essa prática pode acabar não resolvendo o problema, e ainda agravar as doenças; mascarar sintomas o que torna mais difícil o diagnóstico de determinadas enfermidades; aumenta o risco de efeitos colaterais e também pode causar danos gravíssimos ao organismo (Ferreira et al., 2018).
Com o aumento da população idosa há uma necessidade maior de profissionais da área da saúde, pois o envelhecimento acomete órgãos e tecidos, aumentando a evidência de doenças crônicas (hipertensão arterial sistêmica, doenças osteoarticulares e diabetes mellitus, por exemplo), o qual é necessário o acompanhamento, realização de exames e farmacoterapia de uso contínuo, e nesse contexto, as causas das doenças e mortes dos idosos podem estar relacionadas à quantidade de medicamentos que os mesmos utilizam nesta fase da vida, sem orientação do profissional habilitado (Moutinho; Azevedo; Belfort, 2014).
Um idoso que possui inúmeras doenças faz uso de fármacos prescritos por um ou mais prescritores, com o intuito de tratar seus sintomas, além disso pode se automedicar com medicamentos isentos de prescrição para melhorar queixas frequentes como constipação, dores articulares, insônia e tontura. Os medicamentos mais comuns utilizados na terceira idade são anti-hipertensivos, diuréticos, medicamentos para circulação sanguínea, anti-inflamatórios, analgésicos, antilipêmicos, hipoglicemiantes, antianginosos, hipnóticos/antidepressivos, antiparkinsonianos, anticoagulantes e antiulcerosos (Flores; Benvegnu, 2008).
Diante desse contexto esse trabalho teve como objetivo geral descrever a prática de automedicação em idosos ativos e analisar as principais razões que levam os idosos a se automedicarem, e como objetivos específicos analisar o perfil de automedicação em idosos; apresentar o que o uso inadequado de medicamentos pode acarretar ao idoso; investigar o uso prolongado de medicamentos sem reavaliação médica e ressaltar a importância da orientação farmacêutica.
O uso racional de medicamentos é algo necessário e urgente, principalmente quando se trata de idosos, pois esse público precisa de um maior cuidado e essas informações devem ser dadas principalmente por um farmacêutico tanto em farmácias privadas ou públicas, quanto em ambientes hospitalares, entretanto ainda não é a realidade. Diante disso, os pacientes sem uma assistência adequada, ficam isentos dessas informações, acarretando na automedicação e uso inadequado dos medicamentos.
2 METODOLOGIA
Este estudo trata-se de uma revisão bibliográfica do tipo narrativa, apresentando dados qualitativos e quantitativos do tipo retrospectivo de série temporal, de base de dados de estudos secundários. Para a temática de automedicação que ocasiona intoxicação de medicamentos em idosos foi utilizado o Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox). Para a revisão bibliográfica foram utilizadas as bases de dados: Google Scholar, Scientific Eletronic Library Online (Scielo) e US National Library of Medicine National Institutes of Health (PubMed). Os descritores em ciências da saúde utilizados foram: Uso de medicamentos/Drug Utilization; Automedicação/Self medication; Idoso/Pessoa idosa/Aged.
Os artigos foram selecionados através de uma leitura inicial do resumo, sendo os critérios de inclusão artigos com recorte temporal de 10 anos (2013-2023), e dentro da temática de automedicação em idosos. Os critérios de exclusão foram artigos com mais de 10 anos e os que não atenderam aos objetivos do estudo.
3 RESULTADOS
Considerando que a prática de automedicação, através do alívio rápido de sintomas, sem a busca por um serviço de saúde, pode levar ao uso inadequado que acarreta em intoxicações. Foi realizada uma busca inicial sobre os quantitativos de intoxicações medicamentosas em pessoas com mais de 60 anos. No Brasil, o sistema de notificação de intoxicações são registradas pelo Sistema Nacional de Informações Tóxico Farmacológicas (SINITOX), criado em 1980 pelo Ministério da Saúde, com o objetivo de coordenar o processo de coleta, compilação, análise e divulgação dos casos de intoxicação por substâncias diversas.
Os dados coletados no SINITOX se referem aos anos de 2013 a 2015, visto que os últimos dados disponíveis se referem a estes anos. Em 2013 foram registrados um total de 23549 notificações de intoxicações por medicamentos, sendo uma quantidade de 739 (3%) em pessoas idosas. No ano de 2014 foram registrados um total de 26593 notificações por medicamentos em geral, acarretando em 1054 (4%) intoxicações em pessoas idosas. Já em 2015 foram registrados um total de 28778 casos de intoxicações por medicamentos, com o quantitativo de 2237 (8%) em pessoas idosas, conforme apresentado na figura 1.
Figura 1: Gráfico com o quantitativo de notificações por intoxicação medicamentosa em pessoas idosas, durante os anos de 2013-2015.
Fonte: Autoria própria.
A literatura apresenta que os medicamentos que provocam intoxicações em idosos são principalmente, os analgésicos opioides, anti-hipertensivos tomados de forma inadequada, antibióticos, sedativos e além de que por conta da pandemia do Covid-19, houve o denominado “kit covid” que foi composto pelos medicamentos: Cloroquina, Azitromicina e Ivermectina, ocasionando no uso irracional.
ARTIGO ENCONTRADO | RESULTADOS PRINCIPAIS | REFERÊNCIA | ||
Riscos da automedicação em idosos. | Medicamentos mais consumidos: que atuam no aparelho cardiovascular no sistema esquelético e no aparelho digestivo. | BUOZI, Iracy Costa et al. Riscos da automedicação em idosos. Brazilian Journal of Development, v. 9, n. 6, p. 19315-19326, 2023. | ||
Uso e prescrição de opioides no Brasil: revisão integrativa | O número de óbitos causados por opioides triplicou | PIOVEZAN, Marcelo et al. Uso e prescrição de opioides no Brasil: revisão integrativa. BrJP, 2023. | ||
Automedicação e uso indiscriminado de medicamentos durante a pandemia da COVID-19 | Tratamento precoce” ou “kit-covid”: uma combinação de medicamentos sem evidências científicas conclusivas para o uso com essa finalidade | MELO, José Romério Rabelo et al. Automedicação e uso indiscriminado de medicamentos durante a pandemia da COVID-19. Cadernos de Saúde Pública, v. 37, 2021. | ||
Uso de medicamentos por adultos na atenção primária: inquérito em serviços de saúde de Minas Gerais | Uso múltiplo de medicamentos é comum em adultos com maior idade, pelo maior número de morbidades, no entanto requer maior atenção, | MOREIRA, Thais de Abreu et al. Uso de medicamentos por adultos na atenção primária: inquérito em serviços de saúde de Minas Gerais, Brasil. Revista Brasileira de Epidemiologia, v. 23, 2020. |
4 DISCUSSÃO
Com os resultados do presente estudo, podemos definir a automedicação como o ato de uma pessoa tomar medicamentos por conta própria, sem a orientação de um profissional da área da saúde. Embora possa haver situações em que a automedicação seja segura e apropriada, como o uso de medicamentos sem prescrição para tratar sintomas leves e comuns, como dor de cabeça ou resfriado, ela também pode trazer inúmeros riscos caso não seja feita com responsabilidade. Segundo a ANVISA (2020), os Medicamentos Isentos de Prescrição (MIP) são os principais colaboradores da prática de automedicação no nosso país.
De acordo com Paulo e Zanine (2019), a automedicação é um procedimento caracterizado fundamentalmente pela iniciativa de um doente, ou de seu responsável, em obter ou produzir e utilizar um produto que acredita que lhe trará benefícios no tratamento de doenças ou alívio de sintomas.
No entanto, esse assunto é extremamente delicado quando se trata de idosos por apresentar mais ameaças, principalmente por eles já enfrentarem outros desafios, existindo a possibilidade de interações/intoxicações medicamentosas e efeitos colaterais mais intensos e isso se dá pelo fato de que com o passar do tempo, o corpo humano processa os medicamentos de formas diferentes se comparado a um adulto ou adolescente (OLIVEIRA JUNIOR, Eliton Antônio de; BORGES, Heloisa Alves; PRADO, Lara Barroso Brito). Secoli, et al (2019) diz que nesses indivíduos, a busca por tratamento, principalmente de sintomas frequentes como dores, cansaço e má digestão, pode ser influenciada por experiências passadas, levando à utilização de receitas antigas, e pelos meios de comunicação. As propagandas constituem um estímulo à automedicação, pois as informações acerca dos medicamentos são incompletas, explorando o desconhecimento dos consumidores acerca das reações adversas dos medicamentos.
Um dos maiores motivos que acarretam à automedicação é a falta de serviço adequado ao público principalmente ao tentar agendar uma consulta pelo SUS (Sistema Único de Saúde), e quando essas consultas ocorrem o paciente não é assistido de maneira adequada. Mas também, como foi dito anteriormente, o uso de receitas antigas sem a renovação é uma alavanca para esse problema, visto que podem ocasionar em tratamento prolongado sem atualização e muitas vezes sem necessidade, no caso de uma antibioticoterapia.
Ferreira, (2021) relata que como consequência do avançar da idade temos a maior prevalência de doenças crônicas, necessitando de um amplo uso concomitante de medicamentos, no que se configura a polifarmácia que é definida como o uso diário e excessivo de quatro ou mais medicamentos, podendo estes serem ou não prescritos pelo médico. Tal necessidade é mais comum em pacientes geriátricos, uma vez que estes estão mais vulneráveis a doenças (Silvano et al., 2012).
Com base nos dados que foram encontrados, notamos que os idosos por serem mais expostos à polifarmácia estão mais susceptíveis às possíveis intoxicações e/ ou interações medicamentosas que ocorrem quando dois ou mais medicamentos interagem entre si alterando a eficácia ou os efeitos colaterais, e conforme Silva et al., 2012 podem ser classificadas em leve, moderada ou grave. As leves apresentam efeitos pouco prejudiciais, podendo até passar despercebido e não há necessidade de intervenção. As moderadas podem interferir na saúde e na terapia do paciente, necessitando de cuidados e até mesmo intervenção. Já as graves, podem interferir de forma prejudicial e até mesmo irreversível na saúde do paciente.
A segurança medicamentosa também é caracterizada como um dos problemas relacionados à automedicação, já que isso pode comprometer a saúde dos pacientes. Alguns dos principais exemplos desses problemas de segurança são: erros de prescrição, pois podem levar a administração incorreta dos medicamentos, escolha inadequada que se baseia em indicações, conhecimento de algum outro tratamento mais eficaz, dispensação errada dos medicamentos aos paciente, consumo de múltiplos medicamentos, além disso outro fator que também contribui para a ocorrência de interações medicamentosas é a distribuição em horários padronizados, o que possibilita a administração de vários fármacos ao mesmo tempo (Cavalcante, et al., 2019).
Em relação ao papel do farmacêutico na prevenção da automedicação, Bortolon, (2007) atribui que pela falta de conhecimento, os idosos leigos em assuntos médicos e farmacológicos, a indicação do medicamento pelo profissional habilitado pode ter resultados positivos na redução dos riscos associados à automedicação. A indicação farmacêutica leva em consideração os aspectos fisiológicos e patológicos do paciente na escolha da farmacoterapia escolhida. Empregando as peculiaridades do farmacêutico, o auxílio prestado pelo profissional, em relação ao tratamento do medicamento, pode constituir uma valiosa contribuição à saúde dos idosos.
O farmacêutico desempenha um papel extremamente importante na atenção e assistência a esses pacientes, e é evidente que é um profissional essencial e que necessita fazer parte de equipes multiprofissionais. No mesmo sentido, a pesquisa de Silva et al., (2017) tratou do papel do farmacêutico no controle da automedicação de idosos e trouxe a ideia de que esse profissional pode contribuir significativamente e impactar de forma positiva a adesão ao tratamento e na minimização de erros quanto à administração dos medicamentos.
De acordo com a legislação vigente, em seu art. 6º, e inciso I, a Lei nº 13. 021, do dia 08 de agosto de 2014, a referida lei dispões sobre o exercício e a fiscalização das atividades farmacêuticas e contém em seu texto as responsabilidades do farmacêutico durante a assistência farmacêutica, determina que “Art. 6º Para o funcionamento das farmácias de qualquer natureza, exigem-se a autorização e o licenciamento da autoridade competente, além das seguintes condições: […] I – ter a presença do farmacêutico durante todo o horário de funcionamento. Essa lei ainda prevê que é responsabilidade tanto do profissional farmacêutico, quanto do proprietário do estabelecimento comercial as ações em prol do uso racional de medicamentos: “Art. 10. O farmacêutico e o proprietário dos estabelecimentos farmacêuticos agirão sempre solidariamente, realizando todos os esforços para promover o uso racional de medicamentos”
Então, dessa maneira fica nítido que é indispensável a presença desse profissional no cuidado ao idoso, pois o seu papel é fundamental na orientação e acompanhamento medicamentoso, para que o tratamento farmacoterapêutico se desenvolva com segurança e seja bastante eficaz, garantindo uma melhor qualidade de vida aos pacientes.
5 CONCLUSÃO
Considerando todo o estudo apresentado, há uma necessidade de uma melhoria na atenção farmacêutica para que o uso racional de medicamentos seja aplicado e utilizado, o papel desse profissional é de suma importância, a fim de realizar seu trabalho na revisão da farmacoterapia, fazendo com que a terapia obtenha sucesso e os casos de intoxicação medicamentosa em idosos por conta da automedicação seja diminuída. Portanto, é urgente adotar medidas com a finalidade de assegurar e garantir a saúde para todos, sendo assim fica claro a necessidade da implantação de políticas públicas para toda a população.
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¹ Discente do curso de Farmácia da Faculdade de Ilhéus
² Orientadora – Docente do curso de Farmácia da Faculdade de Ilhéus