A ATUAÇÃO DO(A) FISIOTERAPEUTA DERMATOFUNCIONAL NO PÓS OPERATÓRIO DE CIRURGIAS PLÁSTICAS

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/cl10202504051340


Cleidiana Feitosa da Rocha
Marcelo Henrique da Silva Cardoso
Maria Rayane da Silva Almeida
Silmara Alves Magalhães
Yhara Chrycia da Silva Oliveira
Prof. Carlos Antônio da Luz Filho
Orientador (a): Prof. Msc. Eduardo Henrique Barros Ferreira


1- INTRODUÇÃO 

As cirurgias plásticas são uma especialidade do campo da medicina que se dedica ao processo de reconstrução e restauração de estruturas corporais que apresentam lesões, defeitos ou são ausentes do corpo humano com o objetivo de garantir uma possível melhoria/reabilitação estética e/ou resgate da autoestima e do bem-estar do (a) paciente. 

Entendemos que o objetivo fim deste tipo de procedimento visa corrigir deformidades encontradas e/ou observadas pelos profissionais. É sabido que existem dois tipos principais de cirurgias plásticas: as cirurgias reconstrutoras e as estéticas. Historicamente verificamos que existem relatos de cirurgias plásticas rudimentares com finalidade estética realizada ao redor do mundo, como por exemplo, Índia, Grécia e até no Império Romano, a cirurgia plástica moderna emergiu como solução concreta para os militares feridos e mutilados em confronto como os que combateram nas duas grandes guerras mundiais (I e II Guerra).  

De acordo com Freitas (2022) nos primórdios, esses procedimentos tinham como finalidade apenas restaurar funções básicas do corpo humano, como por exemplo: piscar os olhos, fechar a boca, onde logo foi percebida a possibilidade de realizar esse tipo de intervenção com vistas a melhoria da forma e da aparência física. 

Segundo dados obtidos recentemente da ISAPS, o Brasil foi por muitos anos o país que mais realizou esse tipo de procedimento no mundo – em média foram 87.879 só no ano de 2020, sendo seguido por Turquia, com 66.950, e pelos Estados Unidos, com 55.436. Porém em 2021, o Brasil caiu para a segunda posição, ficando atrás dos Estados Unidos, neste ranking mundial de cirurgias plásticas realizadas. Ainda em 2020, foram quase 2,0 milhões de intervenções cirúrgicas realizadas em solo brasileiro. Sendo que 67,7% são referentes a cirurgias plásticas. Verificamos que os procedimentos mais demandados no Brasil são os seguintes: a lipoaspiração (13,3%), o aumento de mama (13,2%), a abdominoplastia (8,6%) e por fim o lifting de mama (8,1%). 

Constatamos primariamente que o (a) fisioterapeuta torna-se um profissional fundamental no que tange o processo de recuperação de pacientes submetidos às cirurgias plásticas, pois este está devidamente capacitado para auxiliar na minimização de desconfortos e dores, visando garantir a otimização dos resultados  desses procedimentos, tudo devido sua abordagem integrada e individualizada, a fisioterapia dermatofuncional objetiva que os resultados estéticos venham a ter real impacto positivo na qualidade de vida após as intervenções cirúrgicas.  No que se refere às possibilidades terapêuticas, no pré e pós-operatório de cirurgia plástica, de acordo com o COFFITO (N° 394/2011), a Fisioterapia Dermatofuncional é aquela que previne, promove e realiza a recuperação do sistema tegumentar, para fins de funcionalidade e/ou estética. Sendo assim, o Fisioterapeuta atua em cada fase específica da cicatrização, tratando e prevenindo possíveis complicações provenientes de cirurgias plásticas. 

A fisioterapia dermatofuncional é uma subespecialidade da fisioterapia que se concentra no tratamento de distúrbios estéticos e funcionais da pele, dos tecidos subcutâneos e do sistema linfático. O principal objetivo é melhorar a aparência da pele, promover a saúde, e tratamento de alterações dermatológicas. Os fisioterapeutas dermato-funcionais utilizam técnicas manuais, equipamentos especializados, massagens, drenagem linfática, eletroterapia e exercícios terapêuticos para auxiliar na reabilitação e no aprimoramento da qualidade da pele. Além disso, eles desempenham um papel importante na orientação dos pacientes sobre cuidados com a pele, prevenção de problemas dermatológicos e na promoção de uma abordagem holística para o bem-estar geral. (DE MORAES, 2023) Em sua maioria, quase todas as práticas operatórias são atreladas à atuação do (a) Fisioterapeuta na fase pré e posterior a realização da intervenção cirúrgica. E se destaca unanimemente que é fundamental a presença do profissional tanto no período anterior ao procedimento, bem como na recuperação do (a) paciente, pois este faz a preparação física e anatômica da área submetida, e define posteriormente a quantidade de sessões que ele irá realizar, sempre dependendo da complexidade do processo cirúrgico e da condição de cada paciente, e garantindo assim resultados concretos. 

É importante ressaltar que o trabalho em dermatofuncional pode ser multidisciplinar, pois muitas vezes o distúrbio estético está diretamente ligado a outros problemas sistêmicos como: distúrbios hormonais e circulatórios, que exigem interferência de outros profissionais, da mesma forma outros profissionais da área da saúde podem também se valer da multidisciplinaridade pensando no bem-estar do seu paciente (DAROS, 2022) No que diz respeito à atuação do fisioterapeuta dermato funcional, destacamos sobre sua importância tanto no período pré cirúrgico, onde este ele se torna responsável pela preparação do(a) paciente para ser submetido ao procedimento cirúrgico, bem como trazemos que a atuação da Fisioterapia dermatofuncional no pós-operatório de cirurgias plásticas têm demonstrado resultados positivos referente a resolução e prevenção de complicações provenientes do processo cirúrgico. Além de atuar acelerando o processo de cicatrização. Sendo assim, é importante conhecer cada fase do processo cicatricial e o método mais eficiente a ser utilizado. Em vista da grande procura, o pós-operatório requer um cuidado adequado, priorizando evitar possíveis complicações e desempenhando um papel crucial para a obtenção de resultados desejados. Nesse contexto, a Fisioterapia Dermatofuncional mostra-se como um componente fundamental, otimizando a recuperação e promovendo a reabilitação dos pacientes (MORAES, 2023). Mas ainda há barreiras entre os profissionais da área da saúde para que ocorram indicações de tratamentos fisioterapêuticos. Pressupõe-se que o desconhecimento da atuação da fisioterapia dermatofuncional limita tal atitude, visto que se houvesse uma comunicação harmônica entre todos os profissionais, os resultados dos procedimentos tanto conservadores como reparadores, poderiam ser mais satisfatórios perante o paciente, e se houvesse complicações seria resolvida com mais potência, levando ao paciente um trabalho de qualidade. (DAROS, 2022) Em suma, buscamos citar algumas das principais técnicas conhecidas e comumente utilizadas por estes profissionais, são elas: A aplicação de tape, a ultrassom, a laserterapia, a fisioterapia respiratória, a cinesioterapia (reabilitação através de movimento) e a drenagem linfática. 

Definimos como questão norteadora dessa pesquisa: qual a contribuição real do (a) Fisioterapeuta no processo de recuperação dos pacientes submetidos a intervenções cirúrgicas de cunho plástico, e como a aplicação das técnicas fisioterapêuticas contribuem no resultado final desses processos cirúrgicos. Essa pesquisa tem como aporte teórico a utilização de trabalhos cuja discussão além de atualizada versa sobre a temática de modo relevante dentro do saber científico, tem autores como J.S Migotto, Natalia Ligeiro dos Santos, Lorena Cornacini dentre outros que apresentam suas conclusões sobre a temática em questão. Pelo até aqui exposto, concluímos que por esses motivos o tema da pesquisa: A atuação do Fisioterapeuta no pós-cirúrgico de cirurgias plásticas foi escolhido devido a sua relevância e atualidade, e a amplitude de discussão acadêmica proporcionada nesse campo de saber da saúde. 

A finalidade desta pesquisa é colaborar de forma significativa com a construção de ampla base de literatura sobre o tema, visando entender do que se trata, pois é um assunto comumente mencionado, e que precisa ser mais discutido e evidenciado, pois é notório que a falta dessa discussão concreta leva ao desconhecimento tanto de profissionais da área bem como da sociedade no geral, isso podendo acarretar em muitos casos verdadeiras atrocidades e tragédias na vida de pessoas que se submetem a esses procedimentos cirúrgicos. A respeito dessas técnicas utilizadas aprofundaremos as informações com o desenvolvimento progressivo deste trabalho de pesquisa, objetivando esclarecer sobre a importância da atuação do profissional em fisioterapia dermatofuncional no processo de recuperação pós-cirúrgica, e escolhemos como percurso metodológico escolhido a revisão de literatura que versa sobre esse tema concebido entre os anos de 2018 e 2024. Este projeto de conclusão de curso tem como objetivo central explicar como se configura a atuação profissional do fisioterapeuta, e os resultados obtidos pelo acompanhamento fisioterápico nos processos de recuperação pós-cirurgias plásticas, e seus objetivos específicos são: 1) Citar o histórico de desenvolvimento, avanços e os tipos de cirurgias plásticas mais realizadas no Brasil; 2) Catalogar as fases do acompanhamento fisioterápico nos processos de pré e pós cirúrgico, bem como elencar as técnicas mais utilizadas; 3) Listar os efeitos, benefícios e a importância dos exercícios fisioterápicos aplicados pelo (a) Fisioterapeuta 

Dermatofuncional nesse processo de intervenção cirúrgica. Por fim, essa temática midiaticamente aborda, muitas vezes é tratada de modo superficial e negligente. Então esse trabalho de pesquisa se propõe a atuar como mecanismo de auxílio aos profissionais de Fisioterapia, estudiosos da área e até mesmo para possíveis pacientes que devem saber sobre e como proceder a alguma necessidade decorrente dessas intervenções cirúrgicas. 

2- METODOLOGIA 

O presente estudo é uma revisão de literatura integrativa de análise de textos e artigos pré-existentes encontradas em artigos e livros científicos e que tratam sobre qual a importância da ação profissional do(a) fisioterapeuta nos processos pós-cirúrgicos, bem como quais as técnicas utilizadas de forma mais frequente e eficaz. A revisão integrativa de literatura é um método que conforme Gil (2019) busca sintetizar os resultados obtidos em pesquisas a respeito de um tema ou questão, de forma ordenada sistemática e abrangente.  

Assim, o revisor/pesquisador pode elaborá- la com distintas finalidades, sendo capaz de ser direcionada para a definição de conceitos, revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos incluídos de um tópico particular. Na etapa inicial do levantamento bibliográfico esta pesquisa foi conduzida por meio de uma busca ativa entre os meses de agosto e outubro de 2024, em bases de dados eletrônicas de pesquisas sobre a temática indexada nas seguintes plataformas digitais: Scientific eletronic library online (Scielo),Google Acadêmico, Pubmed e portais de bibliotecas virtuais de Instituições de Ensino Superior públicas e privada em território brasileiro. 

Este projeto de conclusão de curso utilizou os seguintes critérios específicos de inclusão: 

1) Ano de publicação compreendido entre 2018 a 2024; 2) artigos e publicações escritas no idioma português; 3) 6 (seis) artigos e publicações em inglês; 4) a atualidade, inovação e uso de metodologias atuais na escritas das pesquisas encontradas; e por fim 5)a utilização dos descritores fisioterapia, cirurgias plásticas, efeitos, tratamento e métodos. Até o presente momento, foram selecionados 15 artigos publicados entre os anos de 2018 a 2024, onde os dados encontrados versassem sobre os seguintes assuntos: os efeitos da fisioterapia no processo pós cirúrgico de cirurgias plásticas, quais as técnicas mais recorrentes, as características de cada uma, quais os tipos de cirurgias mais realizadas no país, e por fim qual o papel da fisioterapia no tratamento pós-operatório. 

Sobre os critérios de exclusão utilizados no percurso de construção dessa pesquisa são os seguintes:1) artigos que versem sobre o tema da fisioterapia publicados em período cronológico inferior a 2018-2024; 2)Publicados em idioma espanhol; 3) que não tratassem a questão da fisioterapia dermatofuncional com a importância devida. 

Visando com esse processo no percurso metodológico destacar a importância da atuação do fisioterapeuta nos procedimentos de cirurgias plásticas, bem como as técnicas de cicatrização e reabilitação no pós-operatório realizado pelo fisioterapeuta. Esses estudos pré-selecionados são do tipo quanti-qualitativo, e possuem natureza de sua construção do tipo analítico e descritivo. 

3- RESULTADOS E DISCUSSÕES 

a. As cirurgias plásticas no Brasil e a Fisioterapia: História, Dados e Avanços. 

Atualmente percebemos um verdadeiro “culto ao corpo”, que nos últimos anos tem se tornado uma característica marcante em nossa sociedade, onde pode ser observado que a busca pela perfeição e a capacidade de correspondência a qualquer expectativa padronizada. Desse modo, falar sobre cirurgia plástica com finalidades estéticas já é comum em nosso dia a dia. As cirurgias plásticas são em geral indicadas para pessoas que não estão contentes com elementos de seu corpo anatômico, ou em casos que algo não corresponda ao que esta pessoa deseja relacionado a sua imagem corporal, e devido ao aumento do número desses procedimentos, nos últimos anos cada vez mais surge a necessidade de atuação do(a) Fisioterapeuta nesses procedimentos. 

Com o início do século XX, a cirurgia plástica vem ganhando cada vez mais notoriedade, e em consequência se torna fundamental o aprimoramento constante de técnicas cada vez mais modernas. De acordo com Migotto e Simões (2019) para garantir a eficiência de uma cirurgia plástica não depende somente do seu desempenho cirúrgico, sendo que a preocupação com os cuidados no pré e principalmente no pós-operatório tem se demonstrado fator preventivo de possíveis complicações e promoção de um resultado estético muito mais satisfatório (MIGOTTO, SIMÕES, 2019). O avanço tecnológico ocorrido a partir da década de 1990, como a utilização de novos materiais e o aprimoramento técnico dos Cirurgiões Plásticos e demais profissionais envolvidos nos processos cirúrgicos, vem proporcionando aos pacientes a sensação de mais segurança, assim como maior previsibilidade de resultados finais. Com isso, a fisioterapia dermatofuncional vem ganhando maior espaço no campo de atuação das cirurgias plásticas devido a utilização de técnicas terapêuticas que aceleram os resultados nos processos pós-operatório, sempre prevenindo eventuais complicações comuns que surgem da execução prática da técnica. Ressaltamos que é de praxe, que a maioria dos cirurgiões encaminha seus pacientes para a reabilitação com outros profissionais (Fisioterapeutas ou Esteticistas), concordando que os pacientes encaminhados para a fisioterapia apresentam melhor resultados em relação aos que não realizam tratamento pós- operatório especializado. Conseguimos apreender que são três os principais motivos para recorrer à cirurgia plástica: 1) atrasar efeitos do envelhecimento; 2) corrigir deformidades físicas e 3) modelar um corpo padronizado. 

No Brasil houve um aumento significativo de cirurgias plásticas, conforme a pesquisa realizada pela Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica –ISAPS. No ano de 2019 os procedimentos cirúrgicos e não cirúrgicos aumentaram ao redor do mundo em mais de 7%, e só no Brasil ocorreram 13,1% do total destas cirurgias. As cirurgias mais procuradas permaneceram sendo as próteses de mamas, lipoaspirações, cirurgia das pálpebras, abdominoplastias e rinoplastias, dentre os procedimentos com maior demanda aparece a gluteoplastia com 38,4% de crescimento entre as cirurgias citadas (GOMES et al. 2021). E a fisioterapia dermatofuncional que vem sendo cada vez mais relevante atua no processo pós-operatório, que vem a: 

Demandar algumas complicações como alterações de sensibilidade, diminuição da amplitude de movimento, edemas, entre outras. Com isso, os recursos da fisioterapia dermatofuncional na cirurgia plástica tem, principalmente, o intuito de diminuir as complicações e auxiliar na recuperação (SILVA, 2020) 

De acordo com pesquisa Datafolha, encomendada pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e realizada entre setembro de 2007 e agosto de 2008, foram realizadas nesse período 1252 cirurgias estéticas por dia, ou seja, 457 mil cirurgias deste tipo no período, que somadas aos procedimentos reparadores totalizam 629 mil operações, número que não difere muito dos apresentados na última pesquisa realizada em 2004, que era de 616 mil operações. Sendo este número nos dias atuais cada vez mais amplos. No entanto, o percentual de cirurgias plásticas estéticas, passou de 59%, para 69%, além disso, pela primeira vez o número de cirurgias estéticas de mama ultrapassou o de lipoaspirações. Foram 96 mil implantes de silicone contra 91 mil lipoaspirações. 

Silva (2020) afirma que foram identificadas diversas técnicas fisioterapêuticas manuais para atuação no pós-operatório de cirurgia plástica corporal. Sendo assim, destacam-se aqueles referentes à diminuição de fibrose tecidual e/ou aderências cicatriciais, bem como a drenagem linfática e outras técnicas relacionadas. É importante elucidar que uma das complicações mais recorrentes após o ato cirúrgico é a formação da conhecida fibrose cicatricial. Onde esta alteração, advém da resposta do organismo em manter homeostasia tecidual como forma de defesa. Nas análises sobre as pesquisas que versam sobre o tema, conforme Migotto e Simões (2019) existe a necessidade de que o tratamento deve iniciar ainda na fase aguda, porém, devemos levar em conta que a cicatrização ainda está recente, e a aplicação da técnica deve utilizar pressões manuais extremamente suaves (de até 30 a 40 mmHg) e lentas (em média de 12 vezes por minuto). 

A aplicação da técnica fisioterapêutica correta auxilia eficazmente quando necessária a prevenção e cuidados oriundos da fase pós cirúrgica inflamatória, atenuando as demandas metabólicas do tecido, prevenindo que na fase de remodelamento tecidual, ocorram fenômenos adversos como aderências e alterações de cicatrização. O tratamento fisioterapêutico no pós-operatório é amplamente diverso, para que se possa oferecer um tratamento exitoso, se torna imprescindível o conhecimento das alterações funcionais individuais apresentadas por cada paciente no momento da avaliação pós operatória. Ocorrem lesões nas células que são substituídas por tecido cicatricial, composto basicamente por fibras de colágeno, atuantes no reparo dos tecidos.  

b. As técnicas fisioterapêuticas aplicadas no pósoperatório de cirurgias plásticas

Migotto e Simões (2019) relatam que existem diversas técnicas específicas a serem empregadas, e no transcorrer da construção desse projeto de pesquisa inicialmente, ainda de modo inicial vamos destacar algumas das mais utilizadas pelos profissionais em fisioterapia, vejamos. 

Dentre os recursos térmicos, a utilização do calor no PO visa melhorar a qualidade do tecido cicatricial, tratando as fibroses e aderências. Sua utilização é de grande importância a partir do momento em que se avalia a presença de fibroses, normalmente na fase proliferativa.
A crioterapia é outro recurso térmico disponível contribuinte para o PO nas cirurgias plásticas. Verifica-se que o frio causa vasoconstrição diminuindo o fluxo sanguíneo regional e consequentemente, a hemorragia na área traumatizada, limitando, portanto o trauma tecidual (MIGOTTO, SIMÕES, 2019) 

Os recursos da fisioterapia dermatofuncional na cirurgia plástica têm com o intuito, para além de diminuir as complicações; auxiliar na recuperação tecidual por meio de técnicas manuais como: drenagem linfática, massagem, uso da cinesioterapia com alongamentos, ultrassom e a eletroestimulação nervosa transcutânea (SILVA, 2020).  

Quanto aos recursos fisioterapêuticos utilizados na reabilitação pós-cirúrgica, a maioria considerou a drenagem linfática manual (DLM) como recurso mais importante a ser empregado. Como segundo recurso mais importante foi considerado o ultra-som (US) seguido pela liberação tecidual funcional (LTF). Apenas 18,7% (n=3) dos entrevistados consideraram todos os recursos citados (Recursos térmicos, DLM, LTF e US) como sendo igualmente importantes para a reabilitação (SILVA, 2020, p.05) 

Por fim, segundo Gonçalves (2019) em seu estudo mais recente que cerca de 26,5% dos fisioterapeutas entrevistados realizam com maior frequência a drenagem linfática manual e 15,9% a cinesioterapia enquanto técnicas pós cirúrgicas mais utilizadas. Ainda em sua relevante pesquisa este relata que a drenagem linfática atua diretamente na nutrição celular, gerando aumento do retorno venoso, e consequente atua na melhora da sensibilidade e na diminuição de hematomas e edemas, auxiliando na prevenção de complicações como a fibrose e aderências. A drenagem linfática é uma técnica de massagem manual que estimula o sistema linfático a eliminar o excesso de fluidos do corpo. É um procedimento muito procurado em clínicas de estética e é indicado para auxiliar em vários tratamentos estéticos. A drenagem linfática é feita com movimentos circulares rítmicos e leves pressões sobre o corpo, em pontos de ativação dos gânglios linfáticos. Os resultados da drenagem linfática, como a diminuição do inchaço e a sensação de bem-estar e eliminar o excesso de fluidos obstrutores do corpo. 

A técnica de microcorrente, também conhecido como Micro Eletro Neuro Estimulação (MENS), é uma forma de eletroestimulação que utiliza correntes elétricas de baixa amperagem para promover a regeneração celular e o rejuvenescimento da pele. Alguns efeitos terapêuticos da microcorrente são: aumento da adenosina trisfofato (ATP), melhor regeneração e cicatrização da área submetida, eliminação de toxinas, estímulo de produção de colágeno e elastina. Esta técnica pode ser aplicada em toda a superfície corporal, e é aplicada utilizando eletrodos de borracha siliconizada, contribuindo para alívio da dor crônica, variando conforme o tempo de aplicação e o objetivo do tratamento do (a) paciente. No período pós-operatório uma das técnicas mais utilizadas é o Taping, que consiste na aplicação de fitas de algodão compressivas e hipoalergênicas nas áreas afetadas pela intervenção cirúrgica pelo fisioterapeuta, com o intuito de comprimir os tecidos da área, visando reduzir edemas, prevenindo assim a formação de seromas e hematomas, o uso da cinta elástica proporciona conforto e segurança ao paciente, por exemplo, quando é realizada uma mastectomia ou mamoplastia redutora a utilização dessa cinta é recorrente. 

Outra técnica bastante recorrente seria a Ultrassonoterapia, que consiste na emissão de ondas sonoras que ajudam no reparo de lesões e cicatrização de tecidos atingidos, visando à redução da dor e inchaço, a tensão dos músculos e minimizando a rigidez nas articulações. Essa técnica é indicada para lesões em tecidos moles e pode ser usada para tratamento de artroses, inflamação muscular e dores na lombar.  Por fim, verificamos que a Cinesioterapia, é bastante utilizada, e consiste na modalidade de terapia fisioterapêutica voltada aos exercícios físicos e estímulo de movimentos para reabilitação de funções motoras, incluindo o alongamento muscular, exercícios de equilíbrio e propriocepção. Existe uma diversidade de tipos de cinesioterapias podendo ser a respiratória reabilitação da função pulmonar, a passiva (que é onde o fisioterapeuta executa o movimento sem participação direta do (a) paciente). 

Em suma, elencamos neste projeto de pesquisa inicialmente algumas das técnicas mais utilizadas pelos fisioterapeutas dermatofuncionais em sua rotina de trabalho diária e frequente, e de forma breve, mas que com o decorrer do desenvolvimento deste trabalho iremos aprofundar a discussão sobre elas, trazendo para o corpo do texto alguns gráficos e fotos que auxiliem fundamentalmente a construção teórica dessa pesquisa, nivelando esta a um trabalho acadêmico de qualidade, inovação e relevância científica. 

c.  A atuação do fisioterapeuta dermatofuncional no pósoperatório: importância e características 

Percorrendo o caminho lado a lado com a cirurgia plástica, a fisioterapia dermatofuncional se torna uma importante aliada nos procedimentos pós-operatórios. Neste período temporal os recursos fisioterapêuticos utilizados, atuam na tentativa de proporcionar um ambiente ideal para que a reparação da lesão aconteça rapidamente, visando estimular as respostas adaptativas concretas do organismo do paciente e conduzindo ao processo de recuperação total. Estes recursos, quando empregados corretamente, auxiliam na diminuição do tempo de descanso, restauram a funcionalidade motora e postural e aceleram a recuperação integral do paciente. A fisioterapia dermatofuncional foi reconhecida como especialidade por meio da Resolução nº362 do Conselho Nacional de Fisioterapia, e maio de 2009 o COFITTO – www.coffito.gov.br – determinou ainda que essa especialidade da fisioterapia desempenha papel fundamental na preparação para procedimentos cirúrgicos diversos, e atua também na recuperação pós-operatória tornando o processo eficaz e prevenindo possíveis complicações que possam surgir.  

De acordo com o apreendido na construção desta pesquisa, destaca-se que o ramo da fisioterapia na atualidade requer que o profissional de fisioterapia realize uma caracterização precisa/concisa de seus pacientes, compreendendo suas necessidades e limitações específicas, o que permite a elaboração de um programa de prevenção e reabilitação personalizado e coerente com as demandas individuais de cada paciente. A Fisioterapia Dermatofuncional tem como característica marcante as inovações técnicas e tecnológicas que se apresentam diariamente aos seus profissionais. Ainda assim, o Fisioterapeuta Dermatofuncional deve pautar o seu fazer utilizando-se de métodos e técnicas com reconhecimento e regulamentação oficial do COFFITO, primando-se pela garantia de uma assistência segura. No entanto, cabe lembrar que é inviável o fato de que o processo legislativo do egrégio Conselho Federal acompanhe a velocidade do desenvolvimento dos recursos da especialidade. (PEGORARE, 2021) 

Observamos que a atuação fisioterapêutica deve ser realizada num período de a partir de 72 horas até 15 dias após a cirurgia, com o intuito de minimizar as complicações provenientes da cirurgia plástica. Por outro lado, o número de sessões a serem realizadas é ligado diretamente ao método cirúrgico utilizado. O profissional de fisioterapia deve sempre agir considerando não apenas o perfil do paciente, mas também as características gerais do paciente submetido a esse processo de intervenção cirúrgica. É este profissional que determina se os sujeitos em atendimento fisioterapêutico apresentam complicações mais graves nestes eventos pós cirúrgicos, e aponta as disfunções encontradas e se, desse modo, podem representar um perfil de público com diferentes necessidades. De acordo com Santos (2020), 

O profissional fisioterapeuta que acompanha pacientes em pós-operatório deve se inteirar qual técnica cirúrgica foi utilizada, a fim de contribuir com o paciente neste período crítico e delicado, por meio dos recursos terapêuticos recomendados. Um dos recursos que podem ser utilizados é o recurso respiratório, por meio de relaxamento muscular com manobras passivas e ativa-assistida (SANTOS et al. 2020). 

Lima (2021) aponta ainda que para a eficácia da cirurgia plástica, os cuidados pré e pós-operatórios são de suma importância, uma vez que o fisioterapeuta, com suas técnicas e recursos utilizados, auxiliará para que haja qualidade real no processo de cicatrização. O referido processo envolve reações fisiológicas e bioquímicas que, juntas e em harmonia, garantem a restauração da pele, motivo pelo qual se deve propor uma relação interdisciplinar com o médico para que ele tenha conhecimento da relevância do tratamento e do profissional (LIMA, 2021). O pós-operatório é um momento muito delicado e de muita importância, nele é necessário redobrar a atenção. Nas palavras de Furtado et al. (2018) esse processo inicia assim que o paciente chega em casa e pode durar até seis meses, esse é o período em que o corpo demora para se restabelecer completamente. Portanto alguns cuidados são necessários neste período para que não ocorram complicações com a cirurgia. Deve-se evitar o uso de bebidas alcoólicas, guloseimas e exposição solar. Sendo este o momento de intervenção do profissional. 

Em suma, o fisioterapeuta atua na minimização dos sintomas decorrentes das patologias e do/no tratamento pós-cirúrgica, contribuindo para atenuar as possíveis as complicações como: a fraqueza muscular, a dor crônica, a tensão muscular, fadiga e perda da massa muscular, os linfedemas, as fibroses, as retrações e aderências cicatriciais não satisfatórias, assim como na diminuição da amplitude de movimentos mecânicos erróneos, o encurtamento muscular, e combate os efeitos causados pelas alterações respiratórias e alterações posturais. Portanto conforme Bazar e Bello (2020) a fisioterapia dispõe de diversas intervenções fisioterapêuticas como: exercícios pulmonares, exercícios cardiovasculares, exercícios de amplitude de movimento, exercícios de fortalecimento muscular, alongamentos e analgesias.  

Com relação ao diagnóstico fisioterapêutico, encontrou-se a prevalência de sua atuação na atenuação dos edemas pós-operatórios distribuídos nas regiões corporais, em 63,3%, e nas faciais, em 26,6% dos pacientes já acompanhados, confirmando que os procedimentos cirúrgicos mais prevalentes e que necessitam essa intervenção profissional são atualmente: a abdominoplastia e blefaroplastia. Concluímos até o momento que a atuação do (a) fisioterapeuta possui um grande número de técnicas e métodos úteis no tratamento paliativo, por isso esse tipo de profissional passou a se qualificar e atualizar, cada vez mais adequando de forma e seguindo os aspectos éticos e fisiológicos exigidos no tratamento de pacientes de forma geral. De Paula (2021) nos ajuda a concluir sobre a substancialidade da comunicação entre os pacientes e os demais profissionais envolvidos no processo pós-operatório, buscando cultivar de forma responsável a independência funcional dos assistidos fazendo com que esses pacientes saibam lidar da melhor forma com o momento vivenciado.

DISCUSSÕES

AUTORES
/ANO
TIPO
DE
ESTUDO
CARACTERÍSTICAS
DA AMOSTRA
TIPO DE
INTERVEN
ÇÃO
PRINCIPAIS
VARIAVEIS
ANALISADAS
RESULTADOS
SIGNIFICATI
VOS
BAZAR E
BELLO
(2020)
Revisão
Bibliográfica
Mulheres entre 35 e
50 anos;
Acometidas por
neoplasia mamaria;
Estudo de
bibliografia que
versa sobre o
tema presente no
artigo analisado;
Neoplasias mais
comuns em
mulheres;
Técnicas
aplicadas;
Destaca a
Importância do acompanhamento na
Vida das pacientes,
onde o foco de
   Fatores de risco;  análise foram os  fatores de risco mais c no diagnóstico dessas  pacientes e como  a atuação do  fisioterapeuta  contribui na evolução das pacientes;   
 Carvalho e Salerno (2021)   Revisão Bibliográfica Comparativa  Amostras encontradas em artigos elaborados anteriormente e analisadas comparativamente.    Não houve intervenção em seres humanos   Efeitos de exercícios fisioterápicos aplicados em pacientes pós cirurgia de mastectomia    Benefícios  Significativos no Pós operatório de  mastectomia em pacientes com câncer de mama. 
 Cornacini et.al (2024)   Revisão Sistemática Bibliográfica  590 artigos  47 elegiveis Ensaios clínicos e estudos de caso em pacientes com sintomas álgicos. Limitação amostral A extração dos dados foi feita por dois avaliadores independentes, utilizando o software Endnote X8.Uso do Taping Revisar sistematicamente estudos publicados sobre taping no pósoperatório de cirurgias plásticas;  Redução de edema,  dor, equimose,  menor tempo de recuperação no  pós-cirúrgico.   
 Daros (2022)  Revisão sistemática quantitativa, exploratória, transversal descritiva  36 Profissionais da área participaram da pesquisa, estando no mercado de trabalho entre 5 a 10 anos, da cidade de Criciúma-SC; Coleta de dados feita nas clinicas;   A extração de dados foi realizada com a aplicação de questionário contendo 15 perguntas objetivas;  Profissionais da área de fisioterapia dermatofuncional; Técnicas mais utilizadas;   Concluiu-se que a  Tecnica da fisioterapia Dermatofuncional  Mais utilizada é a  Drenagem Linfática, E que esse ramo da Fisioterapia ainda é  Pouco conhecida  Pelos profissionais  Das outras áreas da  Saude;  
 De Moraes (2023) Revisao Sistemática  Descritiva Analitica; Para o alcance dos resultados foram empregados recursos fisioterapeuticos, com a  realização de sessões com uma paciente específica de 42 anos de idade submetida a abdominoplastia; Observação por 5 dias no período pré e pós operatorio;    A pesquisa teve como objetivo principal analisar o impacto da fisioterapia dermatofuncional na recuperação pós-cirurgia e na qualidade de vida dos pacientes submetidos a abdominoplastia;  principais aspectos investigados: redução do inchaço; aceleração da cicatrização; aumento da mobilidade; diminuição da dor após a operação;  O estudo enfatizou a  importância de  fisioterapeutas  especializados  nesse campo,  ressaltando as técnicas  terapêuticas que  contribuem para essa melhoria; destacaram o papel  crucial  da fisioterapia  dermatofuncional na  otimização da  recuperação  após a  abdominoplastia e  lipo HD,  melhorando a  
qualidade de vida da paciente;  
 De Paula (2021)  Revisão  integrativa;     23  artigos; agrupados  conforme  a  terapia  utilizada; perfil das mulheres variou em idade (18 até 82  anos); aspectos  fisiológicos  (pré  e  pós menopausa)   discutir o uso da hormonioterapia e os efeitos de sua administração no tratamento do câncer de mama em pacientes  do  sexo  feminino;    Efeitos da Hormonioterapia sobre mulheres; Tipos de câncer; Atuação Fisioterapeutica; Inibidores;   A  hormonioterapia tem papel  relevante  no  tratamento de  mulheres   com  câncer  de   mama.   Entretanto,   é  necessário   considerar  as   características  individuais das  pacientes, uma vez  que efeitos adversos  podem ser evitados q hormônio é bem  administrado,  alterando  significativamente a de vida das pacientes  
 Souza e Ribeiro. (2022)   Revisão Bibliográfica  Pacientes mastectomizadas  Artigos publicados com até 5 anos da publicação do referido artigo;   Aplicação de exercícios fisioterápicos no pós operatório de mastectomia em mulheres;  Situação geral da paciente; Tipos de exercício aplicados e eficácia;  Identificar a atuação do fisioterapeuta na qualidade de vida das pacientes mastectomizadas  
 Rosa et al. (2018)   Análise de Dados Amostra:107 pessoas Pacientes submetidos à abdominoplastia pós-gastroplastia período de janeiro de 2011 a dezembro de 2016 em hospital público Compreender o quadro evolutivo pós-operatório de pacientes submetidos a gastroplastia Evolução do(a) paciente; Exercícios aplicados; Situação anatômica do quadro pós operatório;  A cirurgia plástica  é importante no  cuidado integral ao  paciente obeso e  otimizou os  resultados alcançados cirurgia bariátrica. 
 Santos e Oliveira et al. (2020)  Revisão e  Análise de dados 376 pacientes mulheres com idade entre 18 e 60 anos, que realizaram a abdominoplastia nos últimos 12 meses Trata-se de um estudo transversal e observacional A coleta de dados foi feita através de um questionário online aplicado por meios digitais Principais queixas e sintomas das pacientes; Tipos de técnicas aplicadas no pós operatório; Eficácia do tratamento fisioterapêutico;  A principal indicação para a  abdominoplastia foi  por flacidez de pele; procedimentos mais realizados foram a drenagem linfática manual e o ultrassom terapêutico.  A maior parte das  
Pacientes não realizou procedimentos  pré-operatórios e iniciou o pós de  1 a 3 dias,  com fisioterapeuta, por indicação de um  conhecido, com  frequência de 3x na  semana, por edema. 
 Araujo e Nunes (2023)    Revisão de Literatura Integrativa  Pacientes submetidas ao procedimento de microagulhamento para redução de estrias; Artigos que versam sobre o referido tema;  Observação da aplicação da técnica de microagulhamentoo por profissionais regulamentados;  Características do microagulhamento Atuação do fisioterapeuta na aplicação da técnica Prós e contras da utilização da referida técnica  Concluiu-se que o microagulhamento  é uma ótima opção para o tratamento  de estrias  melhorando significativamente o seu aspecto geral 
 Silva (2022)   Revisão Bibliográfica  Dados encontrados em artigos com 5 anos de publicação no  máximo a data da publicação do referido artigo.   A pesquisa analisou como a fisioterapia contribui no tratamento pós-operatórios de pacientes mastectomizadas.  Atuação do(a) Fisioterapeuta; Benefícios da utilização de técnicas; São inúmeros os  benefícios que a fisioterapia pode  proporcionar para pacientes mastectomi
zadas, principalmente para diminuir as possíveis  complicações no  pós-operatório.   

4- CRONOGRAMA

ATIVIDADES – 2024 / 2025

AGOSETOUTNOVDEZFEVMARABRMAI
Levantamento 
Bibliográfico
X
Elaboração do 
Projeto
XX
Coleta de 
Dados
X
Análise dos 
Resultados
X
Redação do 
Artigo
XX
Revisão e 
Correção do 
Artigo
X
Entrega e 
Defesa do 
Artigo
X

REFERÊNCIAS 

ARAÚJO, L. D. de, Camelo, N. B., Martins, N. da S., Oliveira, H. F., & Silva, M. I.B. (2023). O impacto da fisioterapia no pós-operatório de redesignação sexual em mulheres transgênero. Revista Brasileira De Sexualidade Humana, 34, 1090. 

BARBOSA, Daniela Mendes Pereira; PIMENTA, Stéfani Fonceca. the importance of hydrotherapy in the rehabilitation of sequels in neurological patients. Health and Society, v. 3, n. 03, p. 05-45, 2023. 

BAZAR, O. N.; BELLO, C. H.; BAZAR, V. L. Fatores de risco associados ao câncer de mama. Rev. Cubana Med Gen Integr, v. 36, n. 2, 2020. 

BRUGIOLO, Alessa Sin Singer et al. Body dissatisfaction and aesthetic procedures in students. Fisioterapia e Pesquisa, v. 28, p. 449-454, 2022. 

CAMPOS Rodrigues I.M, MACHADO de Melo Pereira T. Atuação do fisioterapeuta no pré, trans e pós-operatório de cirurgias plásticas abdominais – abdominoplastia associada ou não a lipoaspiração. RMS [Internet]. 20º de outubro de 2023 [citado 17º de setembro de 2024] 

CARVALHO, A. M.; SALERNO, G. R. F. Physiotherapeutic performance in mastectomy after breast cancer: a literature review. J Cancer Prev Curr Res, v. 12, n. 2, p. 48-52, 2021. 

CHI, Anny et al. Prevention and treatment of ecchymosis, edema, and fibrosis in the pre-, trans-, and postoperative periods of plastic surgery. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 33, p. 343-354, 2023. 

COELHO, C.N, OLIVEIRA, E.S, FERNANDES, Selma. ARTUZO, Thaisa. A importância da fisioterapia no pós operatório de mastectomia. Vol. 13| Nº. 3| Ano 2021 

COFFITO – Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional. Legislação. [S. l.], [20–]. Disponível em: (link unavailable). Acesso em:20/10/2024 

COFFITO. Resolução nº. 362, de 20 de maio de 2009. Publicado16 de maio de 2014. Coletânea Fisioterapia: uma abordagem contemporânea / Marlla Souza da Silva, et al. (Orgs). São Luís – Editora Pascal, 2023.  

DARÔS, Fernanda Salvador. INÁCIO, Cecília Guglielmi. Reconhecimento da atuação da fisioterapia dermatofuncional pelos profissionais da área da saúde. 2022. 

DE PAULA, Jakeline Cristina Pinheiro et al. Hormonioterapia no tratamento de câncer de mama em pacientes do sexo feminino: uma revisão integrativa. Research, Society and Development, v. 10, n. 3, 2021. 

FREITAS, Andréa Leão Leonardo-Pereira de. O trauma do nascimento prematuro: uma visão psicanalítica sobre os desafios na amamentação de bebês internados em uma Unidade Neonatal. 2022. 

GONÇALVES, R. D. Abordagem fisioterapêutica no tratamento de edemas pós- cirurgias plásticas. [trabalho de conclusão de curso na internet]. Paraíba: Universidade Estadual da Paraíba; 2015 International Society of Aesthetic Plastic Surgery (ISAPS). Pesquisa global da ISAPS revela tendências nos procedimentos e predominância geográfica [Internet]. New York: ISAPS, 2011 [acesso em 2024 set 9]. 

LIMA, Yanna Louise Alves de. O papel da fisioterapia dermatofuncional no pós-operatório de cirurgias plásticas: revisão integrativa / Yanna Louise Alves de Lima. – João Pessoa, 2021. 20f. 

MARTINES, LORENA CORNACINI et al. Effect of using taping in the postoperative period of plastic surgery: A systematic review. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 39, p. e0851, 2024. 

MIGOTTO, J.S. Atuação fisioterapêutica dermato funcional no pós- operatório de cirurgias plásticas. Rev. G&S [Internet]. 2º de agosto de 2017 [citado 17º de setembro de 2024];4(1):1365-77. Disponível em: https://periodicos.unb.br/index.php/rgs/article/view/187 

NUNES, Adriana Bringel; KOBZINSKIN, Flavia. Fisioterapia Dermatofuncional e Seus Recursos No Pós-Operatório Da Cirurgia Plástica. Uma abordagem contemporânea, 2021, p. 153. 

SANTOS, Natália Ligeiro Dos. et al. Perception of patients about professional performance and procedures performed in the pre, intra, and postoperative period of abdominoplasty. Revista Brasileira de Cirurgia Plástica, v. 35, p. 189-197, 2023. 

SILVA, Tais Morais. A importância da fisioterapia no pós-operatório da mastectomia. 2022. 35. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Fisioterapia) – Faculdade Pitágoras, São Luís, 2022.  

SILVA, Marlla Souza e; SOUSA, Fernanda Oliveira; MAIA, Sandra Cristina; SOUSA, Leydianne dos Santos. FISIOTERAPIA, Uma Abordagem Contemporânea, V. 5. Editora Pascal, São Luís, 2023. 

MORAIS, Gabrielle Cardoso; VERAS, Letícia Rodrigues; MEIRA, Samara Moura; VIANA, Sheyla Campos. ATUAÇÃO DA FISIOTERAPIA DERMATOFUNCIONAL NO PÓS OPERATÓRIO DE ABDOMINOPLASTIA E LIPOASPIRAÇÃO DE ALTA DEFINIÇÃO. Revista Ibero-Americana de Humanidades, Ciências e Educação – REASE,