A ATUAÇÃO DO PROFISSIONAL DE ENFERMAGEM NAS CONSULTAS DE PUERICULTURA E A INVESTIGAÇÃO PRECOCE DE DOENÇAS DO DESENVOLVIMENTO INFANTIL

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ch10202506032147


Helen Loyse Saraiva Alexandre;
Anne Caroline de Souza;
Francisca Simone Lopes da Silva Leite;
Orientador: Prof. Msc. Yuri Charllub Pereira Bezerra


RESUMO

INTRODUÇÃO: A puericultura é uma ação realizada na Estratégia Saúde da Família (ESF), classificada um modelo prioritário de organização da Atenção Primária à Saúde (APS), cuja finalidade relaciona-se a vigilância à saúde na primeira infância e para a assistência individualizada à criança e à sua família. As ações desenvolvidas por meio desse método acontecem de forma contínua, visando à promoção e proteção à saúde, prevenção e detecção precoce de agravos da criança. PERGUNTA NORTEADORA: Como a atuação do profissional de enfermagem nas consultas de puericultura pode contribuir para a identificação precoce de doenças relacionadas ao desenvolvimento infantil? METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura, constituída pela composição de 05 artigos científicos, os quais artigos publicados na íntegra, no período dos últimos cinco anos, no idioma português, encontrados nas bases de dados SciELO, Pubmed e LILACS, mediante a utilização dos seguintes descritores controlados em saúde: “Criança”. “Doença”. “Enfermagem”. “Puericultura”, e excluídos artigos duplicados, fora do ano de publicação, revisões, teses ou monografias, artigos cujo objetivo foge da temática do estudo, não disponíveis na íntegra e que foge da temática da pesquisa. Onde a análise dos dados aconteceu por meio da leitura integral dos estudos e extração das principais informações, sendo discutidos a partir do embasamento teórico de outros autores. RESULTADOS: Os dados mostraram que a maioria dos enfermeiros realizam as ações de puericultura conforme preconizado pelo Ministério de Saúde. As ações mais executadas são imunização, aleitamento materno e nutrição. Além disso, a intervenção educativa foi estatisticamente significante nas dimensões da consulta: Periodicidade da consulta, Alimentação da criança, Exame físico, Avaliação do crescimento, Avaliação do desenvolvimento e Educação em saúde. Foi ainda é evidenciado que a consulta de enfermagem em puericultura é relevante, no que tange ao acompanhamento minucioso, detalhado e com responsabilidade no crescimento e desenvolvimento infantil, fornecendo as informações necessárias, através de orientações de enfermagem e proporcionando qualidade de vida para criança e seus familiares. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A análise dos estudos selecionados evidenciou que a atuação do enfermeiro na consulta de puericultura configura-se como essencial para a promoção da saúde infantil e fortalecimento do cuidado integral na Atenção Básica. Por meio de ações sistemáticas como acolhimento, escuta qualificada, avaliação do crescimento e desenvolvimento, orientações educativas e identificação precoce de agravos, o enfermeiro contribui significativamente para o bem-estar da criança e de sua família.

Palavras-chave: Doença. Criança. Enfermagem. Puericultura. 

ABSTRACT

INTRODUCTION: Childcare is an action carried out in the Family Health Strategy (FHS), classified as a priority model for organizing Primary Health Care (PHC), whose purpose is related to health surveillance in early childhood and individualized care for children and their families. The actions developed through this method occur continuously, aiming at health promotion and protection, prevention and early detection of child health problems. GUIDING QUESTION: How can the work of nursing professionals in childcare consultations contribute to the early identification of diseases related to child development? METHODOLOGY: This is an integrative literature review, consisting of the composition of 05 scientific articles, which were published in full, in the period of the last five years, in Portuguese, found in the Scielo, Pubmed and Lilacs databases, through the use of the following controlled descriptors in health: “Child”. “Disease”. “Nursing”. “Childcare”, and duplicate articles, articles published outside the year of publication, reviews, theses or monographs, articles whose objective is outside the theme of the study, not available in full and that are outside the theme of the research were excluded. Where the data analysis took place through the full reading of the studies and extraction of the main information, being discussed based on the theoretical basis of other authors. RESULTS: The data showed that most nurses perform childcare actions as recommended by the Ministry of Health. The most frequently performed actions are immunization, breastfeeding and nutrition. In addition, educational intervention was statistically significant in the following dimensions of the consultation: Frequency of consultation, Child feeding, Physical examination, Growth assessment, Development assessment and Health education. It was also evidenced that nursing consultation in childcare is relevant, with regard to the thorough, detailed and responsible monitoring of child growth and development, providing the necessary information, through nursing guidance and providing quality of life for the child and their family. FINAL CONSIDERATIONS: The analysis of the selected studies showed that the role of the nurse in the childcare consultation is essential for the promotion of child health and strengthening of comprehensive care in Primary Care. Through systematic actions such as welcoming, qualified listening, assessment of growth and development, educational guidance and early identification of problems, the nurse contributes significantly to the well-being of the child and their family.

Key-words: Disease. Child. Nursing. Childcare.

1 INTRODUÇÃO

A puericultura é uma ação realizada na Estratégia Saúde da Família (ESF), classificada por um modelo prioritário de organização da Atenção Primária à Saúde (APS), cuja finalidade relaciona-se “a vigilância à saúde na primeira infância e para a assistência individualizada à criança e à sua família” (Vieira et al., p.01, 2023). As ações desenvolvidas por meio deste método acontecem de forma contínua, visando à promoção e proteção à saúde, prevenção e detecção precoce de agravos (Vieira et al., 2023).

De acordo com a o Ministério da Saúde – MS (2022) a puericultura acontece por meio de algumas fases, as quais são desenvolvidas a partir das indicações da própria idade da criança, ou seja, no primeiro ano de vida é necessário que a criança passe por sete atendimentos, em seu segundo ano, são mais quatro consultas e após isso, a realização das consultas anuais. Nesse contexto, o enfermeiro é um dos principais profissionais a desenvolver o acompanhamento da criança, visto que pode propor assistência qualificada à criança e à família com uma visão focada à integralidade e à longitudinalidade do cuidado (Hanzen; Zanotelli; Zanatta, 2019).

Neste sentido, o enfermeiro assume um papel indispensável na atuação em puericultura, uma vez que consegue dar atenção especial aos cuidados mais abrangentes da criança e sua família no que tange os processos de saúde e doença, haja vista que suas habilidades conseguem integrar seus conhecimentos técnicos com a realidade da comunidade em que está inserido (Goes, 2018). Na puericultura, suas práticas devem estar alinhadas às propostas da Política Nacional de Atenção Básica (PNAB), assim como a Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Criança (PNAISC), garantindo assistência qualificada e humanizada (Moreira; Gaiva, 2017).

Na puericultura o enfermeiro atua na realização do acompanhamento periódico e sistemático da criança, buscando avaliar todo o seu processo de desenvolvimento e crescimento. Uma ação relevante refere-se ao acompanhamento da família, ou seja, o cuidado vai mais além, não se restringindo apenas à criança, mas visa também o bem-estar da família (Brasil, 2022).

Em suma, o enfermeiro deve detectar e prevenir precocemente a doença infantil, trabalhando na intervenção por meio de métodos e estratégias organizadas, não se restringindo apenas a pesar ao exercício de medir e examinar a criança inteira, mas deve suprir as necessidades de avaliar o crescimento e desenvolvimento, por meio da observação da carteira de vacinação, mantendo em dia o acompanhamento integral da criança desde a gestação, buscando direcionar a família para que tenha os devidos cuidados e assim desenvolva condições adequadas para lidar de maneira satisfatória com seus problemas (Brasil, 2024).

De acordo com Brasil (2022), o cuidado do enfermeiro em relação aos atendimentos de puericultura torna-se relevante, uma vez que ao nascerem às crianças correm riscos de desencadear diversas doenças e agravos à saúde, sendo detectada a incidência de muitas doenças como: desnutrição, obesidade, infecção respiratória, anemias, atraso no desenvolvimento psicomotor, doenças dermatológicas, entre outros problemas que podem acarretar diversos riscos de saúde ao indivíduo, além dos riscos de morte. 

Com base nisso, Ministério da Saúde apresentou importantes informações acerca da mortalidade infantil, onde foi constatada uma redução significativa, visto que em 1990 cerca de 47,1 a cada mil crianças nascidas acabaram indo a óbito, enquanto que em 2023, a cada mil novas crianças nascidas apenas 11 forma a óbito. Mesmo havendo essa redução, os números ainda são considerados alarmantes, tornando irrecusável a ampliação da puericultura, haja vista que a diminuição desses números decorre exatamente dos cuidados e atendimentos provenientes dessa área. A OMS aponta que 60% dos casos podem ser prevenidos em crianças de até 5 anos de idade, uma vez que realizem adequadamente seus acompanhamentos e consultas especializadas (IBGE, 2024).

Diante do exposto, esta pesquisa se justifica a partir do interesse pessoal da pesquisadora, que é conhecer a realidade acerca da atuação do enfermeiro em consultas de puericultura, cogitando identificar doenças que podem afetar o desenvolvimento de crianças em seus primeiros anos de vida. Assim, sua finalidade está direcionada à possibilidade do desenvolvimento de novos métodos de intervenção e o aprimoramento daqueles já existentes, para que se proponha a essas crianças um amplo desenvolvimento que possa contribuir para a saúde e qualidade de vida deste público, sem a ocorrência de riscos e problemas mais graves.

Além disso, é pertinente mencionar que esta pesquisa ainda assume outro papel fundamental, o qual faz referência ao desenvolvimento de novos estudos, capazes de agregar valores às comunidades acadêmica, científica, social profissional e pessoal. A fim de que possa servir de base para a aquisição de novos conhecimentos úteis à construção e produção de novas pesquisas e estudos acadêmicos. Diante do que foi abordado, o presente estudo tem a responsabilidade de responder a seguinte questão: Como a atuação do profissional de enfermagem nas consultas de puericultura pode contribuir para a identificação precoce de doenças relacionadas ao desenvolvimento infantil?

2 REFERENCIAL TEÓRICO

A puericultura é vista como uma das principais ferramentas para o acompanhamento infantil e cuidado da saúde. Configura-se, no entanto, como uma ferramenta de acompanhamento para o desenvolvimento integral da criança, prioritariamente até os cinco anos de idade da criança, sendo realizada na APS, focada nos eixos de prevenção de doenças e promoção à saúde, com a finalidade de realizar encaminhamentos se necessário (Luiz, 2018). 

De acordo com Vieira et al., (2021) o MS aponta a puericultura como uma programação destinada à garantia da qualidade da assistência realizada à criança, que segue um calendário mínimo de consultas, assim distribuídas: uma consulta até os primeiros 15 dias de vida, consulta com um mês, dois, quatro, seis, nove, doze, dezoito e vinte e quatro meses, totalizando nove  consultas nos primeiros dois anos de vida.

Vieira et al.,  (2021) ainda enfatizam que a puericultura é um procedimento que pode ser desenvolvido pelo médico, assim como pelo próprio enfermeiro. Contudo, diante do processo de atuação do profissional de enfermagem no acompanhamento das crianças, as especificidades a serem realizadas consistem na realização de exames físicos, a fim de identificar riscos que podem interferir no crescimento do sujeito; agendamento de consultas com o pediatra e demais consultas se necessárias; prestar informações ao Agente Comunitário de Saúde (ACS) para que as pessoas que faltaram à consulta possam ser notificadas; manter controle de vacinas; dentre outras ações.

De acordo com isso, Soares et al., (2016) pontuam o acompanhamento do enfermeiro na puericultura como um instrumento importante para a promoção da saúde das crianças, uma vez que se torna relevante para o seu crescimento e desenvolvimento, incluindo os aspectos físicos, emocional e social. 

Outro ponto relevante na atuação desse profissional em relação ao cuidado da criança faz referência à redução da mortalidade infantil, pois esse acompanhamento é capaz de prevenir doenças de alta e baixa complexidade, tornando à criança um ser mais saudável e mais imune às determinadas doenças que podem acarretar sérios riscos incluindo a morte (Vieira et al., 2021). 

Contudo, Reichert (2016) enfatizam que o acompanhamento da criança por meio da puericultura, contribui significativamente para à promoção à saúde da criança e acaba corroborando para manutenção de especialidades e potencialidades dos sujeitos, das coletividades e dos territórios, priorizando a equidade e a qualidade de vida. Contribuindo ainda para o processo de diminuição da vulnerabilidade e riscos à saúde, provocados por determinantes sociais, econômicos, políticos, culturais e ambientais.

A consulta desenvolvida por enfermeiros destinada a crianças configura-se como uma estratégia de promoção da saúde, cujas particularidades da ação do profissional acontecem de forma educativa, e a finalidade principal é a promoção de competências que visam diversas necessidades da criança, não somente aquelas que em volta da prevenção de doenças, mas direcionadas também à higiene, comunicação, imunização, nutrição, dentre outras condições em que o profissional pode atuar com a finalidade de propor melhores condições de desenvolvimento ao sujeito (Luiz, 2018).

Neste contexto, é relevante que as mães possam prestar maiores cuidados com os filhos, principalmente em relação às consultas que são desenvolvidas na área da puericultura. Pois, esta é uma estratégia que visa o crescimento e desenvolvimento saudável da criança, tendo como eixo central e integrador de todas as ações de saúde da criança por meio do atendimento adequado das necessidades de saúde infantil, em todas as dimensões. Contudo, a relevância desse tipo de consulta se dá pelo fato de ser um atendimento voltado à vigilância em saúde infantil, que assume um relevante papel na redução da mortalidade da população infantil (Baratieri et al., 2014).

Em relação a isso, Suto, Laura e Costa (2014) destacam que a puericultura propõe resultados significativos dentro das políticas de saúde direcionadas ao público infantil, em relação melhor qualidade de vida e na redução da mortalidade infantil. Assim, o enfermeiro da atenção básica, através da consulta em puericultura, visa desenvolver uma assistência particular e individualizada do sujeito, com a finalidade de manter o bem-estar diante das condições sociais da criança, para que assim possa crescer saudável. 

Portanto, Campos e colaboradores (2011) consideram relevante que os serviços de saúde pública contem com a presença de profissionais qualificados e capacitados para o exercício profissional em puericultura, e esses serviços disponham de estruturas adequadas abrangendo áreas físicas e instalações de materiais e equipamentos. Assim, é indispensável que a consulta em enfermagem seja desenvolvida de forma global e individualizada. Com base nisso, a Lei nº 7.498/86 diz que este tipo de atendimento é privativo do enfermeiro e deve ser qualificado, requisitando uma sequência sistematizada de ações, tais como histórico de enfermagem e exame físicos, diagnóstico de enfermagem, plano terapêutico ou prescrição de enfermagem e avaliação da consulta. 

O recém-nascido (RN) deve ser atendido através da Unidade Básica de Saúde (UBS) após sua alta da maternidade, onde será acompanhado pela equipe, que facilitará o seu acesso à saúde por meio de visitas domiciliares, já nos seus primeiros 7 a 10 dias. O acesso a esse suporte será intermediado por meio de ligação telefônica da maternidade à unidade de saúde de referência da família, constatando que a criança tenha nascido viva. Neste caso, é relevante que o profissional possa identificar se a criança passa por qualquer situação de risco do RN (Luiz, 2018).

O profissional deverá realizar orientações à família acerca de qualquer risco que a criança possa estar correndo, as informações devem ser prestadas durante a realização das consultas de acompanhamento, havendo o estímulo ao aleitamento materno até o sexto mês de vida da criança, buscando sempre priorizar a imunização, a vigilância do crescimento e desenvolvimento, sem que se esqueça das orientações acerca da prevenção de acidentes de acordo com a faixa etária da criança, avaliação do desenvolvimento neuropsicomotor e avaliação da função auditiva (Soares et al., 2016).

Segundo Tavares e colaboradores (2019) é preciso que haja a realização de consultas de rotina durante o período do primeiro ano de vida da criança, sendo ainda desenvolvidas mais duas consultas no seu segundo ano de vida. Essas consultas devem acontecer, pois é neste período que há a oferta da imunização e orientação da promoção de saúde e prevenção de doenças. As medidas como peso, estatura e perímetro cefálico servem para o processo de avaliação do desenvolvimento da criança, uma vez que no decorrer dos meses há algumas variações e alterações de peso da criança, sendo então, necessário o seu acompanhamento adequado. 

As consultas de puericultura são importantes para o desenvolvimento adequado da criança, onde se dá inicialmente por meio da Ficha de Acompanhamento do Desenvolvimento. Essa ficha tem a finalidade de observar a possibilidade de problemas relacionados a distúrbios e alguns aspectos psíquicos. As informações devem ser anotadas de acordo com o espaço correspondente à idade da criança e ao marco de desenvolvimento esperado. Ex: P = presente, A= ausente e NV-não verificado, ao ser detectada qualquer anormalidade durante o crescimento. De acordo com sua faixa etária, é necessário que antecipe a consulta posterior, a fim de investigar a situação em que a criança se encontra em relação ao seu contexto familiar. Se por acaso houver algum atraso em seu desenvolvimento é necessário que a criança seja imediatamente encaminhada para a referência ou serviço de maior complexidade (Silva et al., 2010).

A assistência em enfermagem relacionada à puericultura pauta-se no acompanhamento da criança com foco em seu pleno desenvolvimento e crescimento saudável, visando sempre sua qualidade de vida e bem-estar. No entanto, este acompanhamento precisa acontecer de maneira regular, detectando possíveis alterações precoces da criança, que possam evidenciar doenças, para que sejam tratadas de maneira adequada. Contudo, no Brasil, a atenção primária é a principal responsável por este processo de acompanhamento da criança, tendo como agente principal o enfermeiro nesse cuidado da criança (OPAS, 2005).

Para Tavares e colaboradores (2019) as atribuições do enfermeiro no atendimento de puericultura são baseadas na realização de exames físicos, identificação dos riscos em seu crescimento e desenvolvimento, orientação acerca da introdução alimentar gradativamente e correta após os seis meses, além da orientação sobre prevenção de acidentes, avaliação do desenvolvimento da criança, identificação das dúvidas e dificuldades da mãe e da família que participam das consultas de puericultura e procura esclarecê-las.

Portanto, o enfermeiro precisa desenvolver seu trabalho com fulcro em ações responsáveis e humanitárias destinadas às crianças, visando não somente ações clínicas, mas uma perspectiva epidemiológica e social concomitantemente com a complexa saúde do individuou, da família e da comunidade, para que assim possa dispor de uma assistência adequada e pautada nos princípios da equidade e integralidade (Silva; Dias, 2024).

3 MÉTODOS

Trata-se de uma revisão integrativa da literatura descrita por Praça (2015) como um método de busca organizada de artigos por meio de descritores inseridos em bases de dados eletrônicos, que disponibilizam de materiais científicos, cuja finalidade é integrar o pesquisador aos resultados que estão sendo pesquisados, fornecendo conhecimentos mais aprofundados e possibilitando a reflexão acerca dos dados obtidos por outros autores.

Diante da estimativa de saber: como a atuação do profissional de enfermagem nas consultas de puericultura pode contribuir para a identificação precoce de doenças relacionadas ao desenvolvimento infantil? Este estudo foi desenvolvido a partir da revisão de materiais já existentes nas bases de dados Scielo, Pubmed e Lilacs, mediante a utilização dos seguintes descritores controlados em saúde: “Criança”. “Doença”. “Enfermagem”. “Puericultura”. Salienta-se que a utilização do cruzamento dos descritores, mediante o operador booleano AND. 

Assim, para o desenvolvimento da pesquisa buscou-se utilizar os seguintes critérios de inclusão: artigos publicados na íntegra, no período dos últimos cinco anos, no idioma português, sendo excluídos os artigos duplicados, fora do ano de publicação, revisões, teses ou monografias, artigos cujo objetivo foge da temática do estudo, não disponíveis na íntegra e que foge da temática da pesquisa.

Por fim, os resultados foram apresentados de forma clara e objetiva, utilizando quadros para a sistematização das informações extraídas dos artigos, como: título, autor, objetivo, ano e principais resultados. A análise dos dados aconteceu por meio da leitura integral dos estudos e extração das principais informações, sendo discutidos a partir do embasamento teórico de outros autores. 

Inicialmente foram identificados 95 artigos, onde foram excluídos 53 de acordo com os critérios da pesquisa. Após a exclusão, 43 artigos foram avaliados, e desses, 26 foram excluídos por estarem fora da temática. Após a seleção, foram ainda excluídos da amostra mais 11 artigos por não atenderem aos objetivos da pesquisa, sendo, então, composta por 05 artigos.

Figura 01. Fluxograma dos artigos encontrados e utilizados na pesquisa.

Fonte: autoria própria, 2025.

Como a pesquisa se baseia em dados secundários de domínio público, não houve a necessidade de aprovação de Comitê de Ética e Pesquisa, mas os princípios éticos da pesquisa científica foram rigorosamente seguidos, conforme os referenciais da bioética: autonomia, não maleficência, beneficência e justiça.

4 RESULTADOS E DISCUSSÃO

Este estudo foi executado através da análise de 05 artigos científicos, organizados conforme os critérios estabelecidos no projeto, que buscaram identificar na literatura os achados e lacunas a respeito da temática. Assim, os artigos estão dispostos no Quadro 01, com das principais informações encontradas, na qual estão organizados de acordo com título, referências bibliográficas, objetivo e principais resultados.

Quadro 01. Estudos incluídos na Revisão Bibliográfica de acordo com a metodologia.

TÍTULOREFERÊNCIAOBJETIVOSRESULTADOS
1. Atuação do Enfermeiro em Puericultura.REIS, L. M. et al. Atuação do Enfermeiro em Puericultura. Revista Contemporânea, vol. 4, n°. 7, 2024.Identificar a atuação do enfermeiro em puericultura nas Unidades Básicas de Saúde de um município ao sul do Tocantins.Os dados mostraram que a maioria dos participantes realizam as ações de puericultura conforme preconizado pelo Ministério de Saúde, apesar de resistência e falta de adesão às consultas por parte de algumas mães. As ações mais executadas são imunização, aleitamento materno e nutrição.
2. Ações do enfermeiro na consulta de enfermagem em puericultura na atenção básica.CARVALHO, M. F. et al. Ações do enfermeiro na consulta de enfermagem em puericultura na atenção básica. Revista Eletrônica Trimestral de Enfermagem, nº 73, 2024.Identificar as ações do enfermeiro na consulta de enfermagem em puericultura na rede de Atenção Básica de um município do Semiárido Nordestino brasileiro.Emergiram 5 categorias de análise e discussão: acolhimento para o vínculo; antropometria e exame físico; vigilância do desenvolvimento infantil; educação em saúde: atitude de cuidado; dificuldades no preenchimento da caderneta de saúde da criança.
3. Intervenção Educativa Com Enfermeiros Sobre Consulta de Puericultura: um estudo de método misto.VIEIRA, D. S. et al., Intervenção Educativa Com Enfermeiros Sobre Consulta de Puericultura: um estudode método misto. Texto & Contexto Enfermagem, 2023.Determinar o efeito e a influência de uma intervenção educativa sobre consulta de puericultura no conhecimento e na prática de enfermeiros.O efeito da intervenção educativa foi estatisticamente significante nas dimensões da consulta: Periodicidade da consulta, Alimentação da criança, Exame físico, Avaliação do crescimento, Avaliação do desenvolvimento e Educação em saúde. 
4. Percepção do familiar em relação à consulta de enfermagem em Puericultura.MACHADO, L. B. et al. Percepção do familiar em relação à consulta de enfermagem em Puericultura. Revista Eletrônica Acervo Saúde, 2021.Conhecer a percepção do familiar sobre a consulta de enfermagem em puericultura.Evidenciou-se a importância da consulta de enfermagem em puericultura, no que tange ao acompanhamento minucioso, detalhado e com responsabilidade do crescimento e desenvolvimento infantil, fornecendo as informações necessárias, através de orientações de enfermagem e proporcionando qualidade de vida para criança e seus familiares.
5. Consulta de Enfermagem em Puericultura na Perspectiva de Mães Atendidas Pela Estratégia Saúde da Família.MONTEIRO, M. G. A. Et al. Consulta de Enfermagem em Puericultura na Perspectiva de Mães Atendidas Pela Estratégia Saúde da Família. Revista baiana de enfermagem, 2020.Analisar a compreensão das mães sobre a consulta de enfermagem em puericultura na Estratégia Saúde da Família de um município paraibano.Emergiram três categorias temáticas: “compreensão de mães sobre a consulta de enfermagem em puericultura”; “papel do enfermeiro nas orientações durante a puericultura e importância da construção de vínculo com as mães”; e “fatores que interferem na adesão das mães à consulta de enfermagem em puericultura”.

Fonte: Autora da pesquisa (2025).

Diante da expectativa de encontrar respostas para a questão norteadora a seguir: como a atuação do profissional de enfermagem nas consultas de puericultura pode contribuir para a identificação precoce de doenças relacionadas ao desenvolvimento infantil? Esta pesquisa apresenta de forma clara e objetiva os resultados encontrados, analisados e discutidos a partir da visão teórica apresentada por outros autores.

Assim, Reis et al., (2024) buscaram identificar a atuação do enfermeiro em puericultura nas Unidades Básicas de Saúde de um município ao sul do Tocantins, e chegaram a apreensão de que a maioria das atividades desenvolvidas pelos enfermeiros vão de encontro ao que determina as ações estratégicas impostas pelo PNAISC, haja vista que, as atividades por eles desenvolvidas são incipientes, e fazem referência a imunização, aleitamento materno, nutrição, medidas antropométricas, exame físico, orientação e avaliação da caderneta de vacina. Mesmo mediante a oferta das consultas e acompanhamento em puericultura, há ainda alguns desafios no que tange a adesão das mães às consultas, já que muitas das vezes é percebida a ausência das crianças no dia da realização da consulta.

De acordo com Machado et al., (2021) a atuação do enfermeiro na consulta de puericultura é relevante para o crescimento saudável da criança, por isso suas ações estratégicas devem seguir as determinações preconizadas pelo Ministério da Saúde em cumprimento as imposições do PNAISC seguindo a responsabilidade de oferecer atendimentos relacionados ao crescimento, nutrição, imunização, desenvolvimento psicomotor, social e psíquico, por meio da assistência terapêutica especializada, desenvolvendo encaminhamentos aos especialistas, caso seja detectada alguma anormalidade no quadro clínico da criança. Além disso, atuam ainda no monitoramento das consultas para que as mães cumpram com a responsabilidade de levar seus filhos aos atendimentos de maneira pontual e regular tendo como foco sempre o cuidado e bem-estar da criança.

Já Carvalho et al., (2024) desenvolveram um estudo com 9 enfermeiros no município de Pau dos Ferros, os quais fazem parte das Estratégias de Saúde da Família, onde 3 são do sexo masculino e 6 do sexo feminino, o objetivo da pesquisa foi identificar as ações do enfermeiro na consulta de enfermagem em puericultura na rede de Atenção Básica, e chegaram constatar que as principais ações desenvolvidas por estes profissionais fazem parte do acolhimento para o vínculo, antropometria e exame físico, vigilância do desenvolvimento infantil e educação em saúde, porém, algumas dificuldades foram apontadas no preenchimento da caderneta de saúde da criança, mesmo assim, conseguiram desenvolver de maneira adequada.

Sousa, Lima e Costa (2025) apontam que mesmo havendo uma atuação satisfatória, é necessário que os enfermeiros atuem com responsabilidade em seu exercício profissional, não se comprometendo apenas com os seus afazeres no desenvolvimento de suas atividades laborais, mas, além disso, é relevante que se esforcem para buscar mais capacitação e aperfeiçoamento profissional. Essas ações são eficazes para que o enfermeiro desenvolva o compromisso e desenvoltura no cuidado à saúde infantil, compreendendo a importância da atuação qualificada na promoção da saúde e no acompanhamento do crescimento e desenvolvimento das crianças.

Diante do objetivo de determinar o efeito e a influência de uma intervenção educativa sobre consulta de puericultura no conhecimento e na prática de enfermeiros, Vieira et al., (2023) apontaram que as intervenções educativas apresentaram resultados significativos, acerca das consultas, uma vez que constataram a evidencia da periodicidade da consulta, orientações acerca da alimentação da criança, efetivação dos exames físicos, avaliação do crescimento, avaliação do desenvolvimento e educação em saúde. Os dados qualitativos também apontaram a eficácia das intervenções educativas na consulta em puericultura desenvolvida pelo enfermeiro, uma vez que são capazes de detectar precocemente as doenças e buscar métodos de prevenção e cuidado da criança, a fim de manter o seu crescimento e desenvolvimento de forma adequada.

Acerca disso, Silva, Oliveira e Sousa (2025) aborda que as intervenções educativas são relevantes para a prática assistencial do enfermeiro que atua nas consultas de puericultura, haja vista que, as ações educativas são capazes de proporcionar o aprimoramento da compreensão profissional acerca do desenvolvimento infantil e das necessidades de ter uma vida saudável, além de mostrar a importância do uso sistemático da Caderneta de Saúde da Criança e a valorização do vínculo com a família como eixo central do cuidado.

Machado et al., (2021) cogitaram conhecer a percepção do familiar sobre a consulta de enfermagem em puericultura, evidenciando que o enfermeiro é fundamental no cuidado da criança, pois é capaz de atribuir significativas contribuições por meio de um trabalho minucioso, detalhado e sempre focado no crescimento e desenvolvimento infantil. Essas contribuições são fomentadas pelas informações passadas, através das orientações de enfermagem que promovem qualidade de vida tanto para a criança quanto para a família. O estudo apontou ainda satisfação das famílias quanto à realização do trabalho do enfermeiro, uma vez que demonstraram ser uma ferramenta resolutiva e acolhedora, capaz de identificar as principais doenças que afetam a saúde infantil, além de apontar profissionais capazes de valorizar o cuidado e assistência destinada à criança e sua família.

Para Nascimento, Oliveira e Santos (2021) as considerações da família é capaz de demonstrar a satisfação acerca dos resultados da contribuição das consultas do enfermeiro na puericultura. No entanto, ao sentirem-se satisfeitas com a atuação, é provável que a realização do trabalho tenha acontecido de maneira detalhada, cuidadosa e centrada nas necessidades do crescimento e desenvolvimento infantil. Através de orientações claras e educativas, o enfermeiro contribui para a identificação das doenças, e assim, logo desenvolvem estratégias de prevenção e promoção da saúde e para a melhoria da qualidade de vida da criança. Isso reforça o papel estratégico da enfermagem na Atenção Básica e destaca a consulta de puericultura como um espaço privilegiado para o fortalecimento de vínculos, prevenção de agravos e valorização da assistência integral à criança.

Monteiro et al., (2020) buscaram analisar a compreensão de 13 mães entre 19 e 25 anos de idade, sobre a consulta de enfermagem em puericultura na Estratégia Saúde da Família de um município paraibano, e detectaram que essas mães consideravam relevante a consulta do enfermeiro em puericultura, uma vez que a detecção de doenças por meio dos atendimento se tornaram-se mais fáceis, e com isso o surgimento de um espaço para o diálogo e abordagem de orientações e intervenções voltadas ao cuidado da criança tornam-se mais acessíveis e eficazes. Essa proximidade contribui significativamente para a promoção e melhoria da saúde infantil, fortalecendo o vínculo entre profissionais e famílias. Contudo, foi identificada uma limitação importante relacionada à acessibilidade dos atendimentos, especialmente no que diz respeito aos horários de funcionamento das unidades de saúde, que muitas vezes coincidem com o expediente de trabalho das responsáveis. Essa dificuldade compromete a regularidade do acompanhamento e pode impactar negativamente na efetividade das ações de puericultura.

Os resultados apontam que as mães reconhecem a importância da consulta de enfermagem em puericultura como uma estratégia fundamental para o cuidado infantil, especialmente por facilitar a identificação precoce de alterações no desenvolvimento e doenças. Esse reconhecimento está alinhado com os princípios da Atenção Primária à Saúde, que preconiza o acompanhamento contínuo e integral da criança, com ênfase na prevenção e na promoção da saúde. Além disso, a consulta cria um espaço de escuta ativa, diálogo e troca de saberes, que fortalece o vínculo entre a equipe de saúde e a família, contribuindo para o empoderamento materno no cuidado diário (Brito et al., 2022).

5 CONSIDERAÇÕES FINAIS

A análise dos estudos selecionados evidenciou que a atuação do enfermeiro na consulta de puericultura configura-se como essencial para a promoção da saúde infantil e fortalecimento do cuidado integral na Atenção Básica. Por meio de ações sistemáticas como acolhimento, escuta qualificada, avaliação do crescimento e desenvolvimento, orientações educativas e identificação precoce de agravos, o enfermeiro contribui significativamente para o bem-estar da criança e de sua família.

Assim, a atuação do enfermeiro é percebida como resolutiva, acessível e educativa, reafirmando o papel desse profissional como agente transformador dentro da Estratégia Saúde da Família. Entretanto, mesmo diante dos benefícios percebidos, persistem entraves organizacionais como os horários inflexíveis de atendimento que dificultam a adesão regular das famílias às consultas, principalmente aquelas em situação de vulnerabilidade socioeconômica ou com jornada de trabalho rígida. Tal limitação compromete a efetividade da puericultura, já que o acompanhamento contínuo é essencial para a detecção precoce de agravos e intervenção oportuna.

Diante disso, destaca-se a necessidade de flexibilização ou adaptação dos serviços de saúde para melhor atender às demandas das famílias, garantindo o acesso e a continuidade do cuidado. No entanto, esses achados reforçam a necessidade de reorganização dos serviços, com estratégias como a ampliação dos horários de funcionamento ou a adoção de atendimentos alternativos, como consultas agendadas fora do horário comercial ou atendimentos em domicílio, a fim de garantir maior equidade no acesso e qualificar ainda mais o cuidado oferecido.

REFERÊNCIAS

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