THE ROLE OF VETERINARIANS IN THE PREVENTION AND AWARENESS OF SPOROTRICHOSIS: REVIEW
EL PAPEL DEL VETERINARIO EN LA PREVENCIÓN Y CONCIENCIACIÓN DE LA ESPOROTRICOSIS: REVISIÓN
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10038643
Enore Augusto Massoni¹
Victoria Nunes dos Santos²
RESUMO
A Esporotricose é uma micose subcutânea causada por fungos da ordem Sporothrixe afeta tanto os humanos quanto os animais, portanto é caracterizada como uma zoonose. Entre os animais domésticos, a Esporotricose tem maior incidência em gatos que pode ser transmitida para humanos através de mordedura e arranhaduras levando a lesões cutâneas. O diagnóstico é feito a partir de exames citopatológico e cultura fúngica, fazendo o isolamento e o estudo morfológico. Tratamento mais comum é através do Itraconazol tanto em felinos quanto em humanos. O principal objetivo desse estudo foi realizar uma revisão literária a respeito da Sporothrix afim de informar a população sobre essa zoonose que vem se expandindo desde a década de 90, que não possui nenhum programa de controle nacional e que não é classificada como uma Doença de Notificação Compulsória. Esse estudo tem como base mostrar o impacto dessa zoonose no território brasileiro, com foco na região de São Paulo, a importância do médico veterinário no diagnóstico e tratamento e o seu papel para conscientizar a população sobre os perigos dessa doença, visando assim diminuir os números de casos.
Palavras-chave: Esporotricose, zoonose, fungo, micose, saúde pública,Sporothrix.
ABSTRACT
Sporotrichosis is a subcutaneous mycoses caused by fungi from the Sporothrixgenus, which affects both humans and other animals, thus characterized as zoonosis. Sporotrichosis is more prevalent in cats and can be transmitted to humans through bites and scratches leading to cutaneous injuries. The diagnosis is made from cytopathological and fungal culture exams, performing its isolation and morphological study. It’s more commonly treated with itraconazol for humans and felines. The aim of this study is to make a literary review about Sporothrix,to instruct the population about it and its expansion since the 90s, the lack of national control program, and its absence in the Compulsory Disease Notification list. The basis of this study is to demonstrate the impact of this zoonosis in the brazilian territory, focusing in the São Paulo region, as well as the importance of the veterinarian in its diagnosis, treatment and providing the awareness to the population of its dangers, in order to decrease the number of cases.
Keywords: Sporotrichosis, zoonosis, fungus, ringworm, public health, Sporothrix.
Resumen
La esporotricosis es una micosis subcutánea causada por hongos del orden Sporothrix y afecta tanto a humanos como a animales, por lo que se caracteriza como una zoonosis. Entre los animales domésticos, la esporotricosis tiene una mayor incidencia en los gatos que puede transmitirse a los humanos a través de morder y rascarse y provocar lesiones en la piel. El diagnóstico se realiza a partir de exámenes citopatológicos y cultivo de hongos, realizando el aislamiento y el estudio morfológico. El tratamiento más común es a través de Itraconazol tanto en gatos como en humanos. El objetivo principal de este estudio fue realizar una revisión literaria sobre Sporothrix con el fin de informar a la población sobre esta zoonosis que se viene expandiendo desde la década de 1990, que no cuenta con un programa nacional de control y que no está catalogada como Notificación obligatoria. El estudio se basa en mostrar el impacto de esta zoonosis en el territorio brasileño, centrándose en la región de São Paulo, y la importancia del veterinario en el diagnóstico y tratamiento y su papel en la sensibilización de la población sobre los peligros de esta enfermedad, con el objetivo de reducir la número de casos.
Palabras clave: Esporotricosis, zoonosis, hongo, tiña, salud pública, Sporothrix.
Introdução
A Esporotricose possui ocorrência mundial e sua incidência é maior em países subtropicais e tropicais, como o Brasil, sendo a micose subcutânea a que mais prevalece no território brasileiro, acometendo principalmente a região sul e sudeste por se tratar de locais com aspectos sazonais de clima quente e úmido (Silva et al. 2018).
É causada por fungos da ordem Sporothrix e segundo Antunes et al (2009) e Vásquez del-Mercado et al. (2018) existe pelo menos seis espécies: S. Schenckii, S. Brasiliensis, S. Globosa, S. Mexicana, S.Luriei e S. Pallida (Rodrigues et al. 2012; 2014), sendo a S. Brasiliensis a mais comum no país. Trata- se de um fungo dimórfico, termorregulável, saprófita que tem seu desenvolvimento favorecido em locais quentes, úmidos e com abundância de matéria orgânica (RODRIGUES et al. 2013; LARSSON; LUCAS, 2016; GREMIÃO et al., 2017; MACEDO-SALES et al. 2018).
Afeta tanto animais quanto humanos, por se tratar de uma zoonose, sendo o gato doméstico o mais afetado e o que mais realiza transmissão para humanos, devido aos seus hábitos de exploração peridomiciliar, de enterrar suas excretas em areia ou terra, afiar as unhas em cascas de árvores, de esfregar-se no solo, de brincadeiras ou brigas por meio de arranhões ou mordidas e especialmente por lutas por fêmeas ou territórios (SILVA et al., 2015).
Esse trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura a respeito da Sporothrixrelatando seus sinais clínicos, formas de transmissão, diagnóstico, tratamento e o seu impacto e importância na área da saúde pública, assim como ressaltar a importância do médico veterinário no combate dessa zoonose.
Sinais Clínicos
Em gatos, a Esporotricose manifesta-se clinicamente através de lesões cutâneas nodulares ou em placa, firmes, alopécicas e indolores que fistulam ou ulceram, liberando líquido serossanguinolento – como ilustra a figura 1 (Gross et al. 2009).
Extensas áreas de necrose que expõem o tecido muscular e ósseo são descritas, assim como a ocorrência de miíases em animais (ROSSER; DUNSTAN, 2006), como também, segundo Schubach et al., 2004 linfadenite, linfangite nodular ascendente, lesões mucosas e sinais respiratórios podem estar presentes nos gatos com Esporotricose. A ocorrência de sinais respiratórios está associada à falha de tratamento e óbito (PEREIRA et al., 2010).
Figura 1 – Úlcera no plano nasal de felino causada pelo S.Schenkii
Fonte: Meneses, 2009, p.21.
Em seres humanos, normalmente, a infecção é benigna e se limita à pele, como dito anteriormente, as formas mais comuns são a linfocutâneas (Figura 2) e a cutânea fixa (Figura 3). As regiões anatômicas mais acometidas são as que ficam mais expostas a traumas, como face, membros superiores e inferiores. Algumas pessoas podem apresentar cura espontânea ou uma resposta imune exacerbada (COVISA, 2020, p.9).
Figura 2 – Imagens de lesões cutâneo linfáticas.
Fonte: COVISA, 2020. p.10.
Figura 3 – Imagens de lesões cutâneas fixas ou localizadas
Fonte: COVISA, 2020. p.10.
Sendo assim, são como ilustradas nas figuras acima, lesões externas.
Transmissão
A infecção pode ocorrer pelo contato com ambiente contaminado, como o solo – através escavar e encobrir os dejetos com terra – por vegetais secos ou em decomposição, locais de afiação gatos errantes ou por mordedura ou arranhadura por um animal infectado. Esporadicamente existem relatos de transmissão por vias alternativas como a aérea ou digestiva, levando à doença sistêmica (LARSSON 2011).
De acordo com Souza (2003) outro fator importante são os hábitos de higiene da espécie felina fazendo com que a doença se espalhe pela face, orelha e extremidades, podem surgir até mesmo nas mucosas e, em casos mais graves, espalhar para outras áreas do corpo, como órgãos e o sistema nervoso.
Figura 4 – Desenho Esquemático da Dinâmica de Transmissão da Esporotricose na Região Metropolitana do Estado do Rio de Janeiro
Fonte: Silva, 2010. p.8.
Em humanos a transmissão zoonótica está associada a arranhaduras e mordeduras de animais, especialmente por gatos (GREMIÃO et al., 2017). Segundo Larsson et al. (1989), a transmissão também pode ocorrer através de traumas na derme, causados por ferimentos puntiformes, ou contaminação de feridas abertas por exsudato de animais infectados.
Após o contato com o agente o período de incubação varia de três dias a seis meses, tendo uma média de três semanas, segundo relatos de Resende e Franco (2001).
Diagnóstico e Tratamento
O diagnóstico da Esporotricose baseia-se no histórico, no exame físico, no exame citopatológico da secreção e do aspirado por agulha fina, no exame histopatológico da pele acometida e na cultura fúngica. A confirmação diagnóstica é feita com o isolamento do S.Schenckiem meio de cultura a 25° C, seguido de estudo morfológico macroscópico e microscópico (NELSON & COUTO, 2006).
O diagnóstico diferencial inclui diversas doenças bacterianas e fúngicas, condições neoplásicas e infecções parasitárias (RHODES, 2006).
Os animais costumam responder bem à terapia com itraconazol ou cetoconazol sendo o itraconazol o mais tolerado pelos gatos (SCHUBACH, 2003).
O iodeto de potássio em cápsulas é uma opção importante no tratamento de gatos nas áreas endêmicas devido ao seu baixo custo se comparado ao itraconazol (REIS et al., 2012). Para o sucesso terapêutico, é necessário que o tratamento prossiga até que as lesões cicatrizem e as culturas sejam negativas (RHODES, 2005)
Em humanos a cura espontânea é rara e habitualmente requer terapia sistêmica. O tratamento de escolha é realizado com itraconazol por via oral, pois tem poucos efeitos colaterais sendo bem tolerado pelo organismo humano (COVISA. 2020, p.14). Também há outras opções farmacêuticas como a solução saturada de iodeto de potássio (não é muito indicada pelo risco de produzir lesões nas vias digestivas), terbinafina (em casos de intolerância), anfotericina B (utilizada só em ambiente hospitalar e em casos em que o itraconazol não foi eficiente ou o paciente tenha alguma doença pulmonar ou infecção disseminada) e a termoterapia, criocirurgia (servindo como terapêuticas auxiliares em casos de esporotricose cutânea).
De acordo com COVISA (2020, p.16) o itraconazol possui uma taxa de 90 a 100% de sucesso, tendo uma resposta clínica dentro de 4 a 6 semanas após o seu início e pode deixar cicatrizes fibróticas que podem comprometer a função do órgão dependendo do local onde foi a infecção. Também é importante lembrar que mesmo com a cicatrização o paciente não deve interromper o tratamento antes da data estipulada.
Problema na área da saúde
A Esporotricose é a micose subcutânea mais comum na América Latina. No Estado do Rio de Janeiro, desde o ano de 1997, o número de casos diagnosticados vem aumentando consideravelmente. Dados do Serviço de Vigilância em Saúde apontam para aproximadamente 2.200 casos humanos diagnosticados até dezembro de 2009. No mesmo período foram atendidos aproximadamente 3.244 gatos com a doença. A Esporotricose tornou-se epidêmica no Rio de Janeiro e começou a se alastrar para os estados próximos, como São Paulo.
No Estado de São Paulo há relatos de casos isolados, no período entre 1956 a 2001 foram identificados 51 casos em gatos e 15 em humanos. No município de São Paulo há relatos de 25 gatos com Esporotricose atendidos no Hospital Veterinário da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), no período de 1986 a 2002 e no intervalo de 19 anos, de 1993 a 2011 foram relatados 29 gatos diagnosticados no mesmo hospital.
Em maio de 2011, a partir de rumores sobre a presença de gatos doentes, detectou-se transmissão da zoonose, na região de Itaquera, zona leste de São Paulo, sendo diagnosticados 62 gatos e 10 pessoas com a doença, caracterizando o primeiro surto na capital paulista. Todas as pessoas eram contactantes dos animais doentes e foram encaminhadas para atendimento médico no Instituto de Infectologia do Hospital Emílio Ribas (SILVA et al., 2015).
De 2011 a 2018 foram diagnosticados 968 animais com a doença na cidade de São Paulo. A partir de 2018 houve um aumento significativo no número de casos em felinos (figura 5).
Figura 5 – Número de animais diagnosticados com Esporotricose entre 2011 e 2018, na cidade de São Paulo.
Fonte: CCZ e UVIS.
Entre 1992 e 2015, no Brasil, foram registradas 782 hospitalizações de humanos, em decorrência da Esporotricose, como ilustra a figura 6, abaixo:
Figura 6 – Hospitalizações e óbitos relacionados a Esporotricose no Brasil, entre 1992 e 2015.
Fonte: Sistema de Informações Hospitalares do Sistema Único de Saúde (SIH-SUS) e Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), 2017.
No Brasil, a Esporotricose é Doença de Notificação Compulsória apenas nos estados do Rio de Janeiro e Pernambuco, portanto é praticamente impossível saber o número real de casos. O médico veterinário desempenha um grande papel na detecção, prevenção da transmissão e na notificação da doença aos órgãos de vigilância de zoonoses.
A importância do médico veterinário na saúde publica
A atuação do médico veterinário na saúde pública é essencial para prevenção de zoonoses, controle e erradicação de doenças infectocontagiosas, higiene, inspeção de alimento de origem animal, dentre outras atribuições, fazem com que o profissional veterinário se torne um importante elo entre a saúde humana e animal.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece o médico veterinário como uma grande parte na saúde pública, esses profissionais colaboram com conhecimentos de biologia e epidemiologia das zoonoses, que são essenciais para o planejamento, execução e avaliação de qualquer programa de prevenção, controle ou erradicação que venha a ser adotado (WORLD HEALTH ORGANIZATION,2002). A presença do profissional veterinário é, portanto, essencial para dar um diagnóstico seguro, tratamento eficaz e controlar a zoonose antes mesmo de serem transmitidas.
Existem dois campos de ação do médico veterinário ao falar de saúde pública, a medicina veterinária preventiva, que é ligada aos conhecimentos sobre epidemiologia prevenindo doenças e no melhoramento da produção animal, estando vinculada diretamente a saúde humana; e aquele no qual o veterinário pode agir na saúde pública veterinária promovendo a higiene e controle de qualidade na produção de alimentos, um campo fundamental, uma vez que na atualidade a população mundial passou a consumir alimentos industrializados.
Atualmente, as faculdades de veterinária oferecem, a cada semestre, um aumento de vagas, o que ilustra uma quantidade cada vez maior de futuros médicos veterinários para o mercado de trabalho. Em relação a isso, parece-nos ser um dever dessas instituições mostrar o amplo mercado de trabalho para esses profissionais, ou seja, as instituições precisam abordar todas as áreas que abrangem a formação em veterinária.
Considerações Finais
A Esporotricose é uma doença que vem se expandindo desde a década 90 e a cada ano aumenta o número de animais e humanos infectados, sendo os gatos os maiores acometidos pela fácil contaminação e os hábitos de higiene que o animal possui, por isso é indicado que o animal infectado fique afastado dos outros animais e que haja um cuidado do tutor ao manejar esse animal para evitar mordedura ou arranhaduras e o contato com o ferimento aberto.
Em caso do surgimento de lesões cutâneas nodulares ou outro sinal clínico é indicado a busca por médico ou veterinário para a realização do diagnóstico e tratamento adequado. É essencial que haja um incentivo do governo para realizar um trabalho conjunto do médico veterinário a saúde humana e poder auxiliar com o diagnóstico e tratamento dessa zoonose, assim como ter um programa de notificação obrigatório dos casos para que ocorra um rastreio e controle melhor, assim como programas de prevenção e conscientização da população levando a diminuição do número de casos.
Logo, enfatizar, e mostrar à população e aos futuros veterinários, da importância da medicina veterinária, na saúde pública, pode auxiliar a frear uma epizootia, mostrando que esses profissionais são importantes pela promoção da saúde humana, e saúde e bem estar animal, decaindo, assim a ocorrência de zoonoses.
Referências bibliografias
Antunes T.A., Meinerz A.R.M., Martins. A.A., Madrid I.M. & Nobre M.O. 2009. Esporotricose, p.109-121. In: Meireles M.C.A. & Nascente P.S. (Orgs), Micologia Veterinária. Ed. Universitária, UFPel, Pelotas.
Bazzi, T. Características clínico-epidemiológicas, histomorfológicas e histoquímicas da esporotricose felina. Pesq. Veterinario. Bras., Rio de Janeiro, v. 36, n. 4, pág. 303-311, abril de 2016. Doi: http://dx.doi.org/10.1590/S0100-736X2016000400009.
Castro, C. C. M. Inserção dos Médicos Veterinários nos Serviços Públicos da Região Metropolitana da Baixada Santista: uma Aproximação ao Referencial Saúde Única. 2016. Tese (Doutorado) – Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP), 2016.
COVISA. Coordenação De Vigilância Em Saúde. Informe Técnico IX. Julho 07.2020.
Falcão, E. M. M. Hospitalizações e óbitos relacionados à esporotricose no Brasil (1992-2015). Cad. Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 35, n. 4, e00109218, 2019. Doi: https://doi.org/10.1590/0102- 311×00109218.
Gonçalvez, J. C. Esporotricose, o gato e a comunidade. Enciclopédia Biosfera, v. 16, n. 29, p. 769-787, 2019. Doi: https://doi.org/10.18677/EnciBio_2019A62.
Gremião I. D. F., Miranda L. H. M., Reis E. G., Rodrigues A. M., Pereira S. A. (2017) Zoonotic Epidemic of Sporotrichosis: Cat to Human Transmission. PLoS Pathog 13(1): e1006077. Doi: https://doi.org/10.1371/journal.ppat.1006077.
Gross, T. L., Ihrke P.J., Walder E.J. & Affolter V.K. 2009. Esporotricose, p.289-292. In: Ibid. (Eds), Doenças de pele do cão e do gato. 2ª ed. Roca, São Paulo.
Larsson, C. E. Esporotricosis felina: aspectos clínicos e zoonóticos. Rev. Inst. Med. trop. S. Paulo, São Paulo, v. 31, n. 5, p. 351-358, out. 1989. Doi: https://doi.org/10.1590/S0036-46651989000500010.
Larsson, C. E. (2011). Sporotrichosis. BrazilianJournalofVeterinaryResearchandAnimalScience, 48(3), 250-259. https://doi.org/10.11606/S1413-95962011000300010.
Larsson, C.E. Dermatopatias fúngicas-Esporotricose. In: Larsson, C. E.; Lucas, R. Tratado de Medicina Externa: Dermatologia Veterinária. Interbook, 2016. P.295-306.
Macêdo-Sales, P.A., Souto, S.R.L.S., Destefani, C.A. etal.Domestic feline contribution in the transmission of Sporothrix in Rio de Janeiro State, Brazil: a comparison between infected and non- infected populations. BMCVetRes14, 19 (2018). Doi: https://doi.org/10.1186/s12917-018-1340-4.
Meneses, M.S., Esporotricose Felina – Relato de Casos. Monografia apresentada a Universidade Federal Rural do Semí-Árido – UFERSA, como pré-requesito para obtenção do título de Especialista em Clínica Médica de Pequenos Animais. Porto Alegre – RS, p.33. 2012.
Menezes, C.C.F, A Importância do Médico Veterinário na Saúde Pública. Fortaleza, UECE: 2005. 54p. Dissertação (Monografia) – Conclusão do curso de graduação, Faculdade de Medicina Veterinária, Universidade Estadual do Ceará, Fortaleza, 2005.
Mônica, B L. B., Armando, O. S., Antônio, C. F. V., Maria, C. G. G., Fátima, C. S., Tânia, M. P. S., RosaniS. R., Bodo, W., Keyla, B. F. M., Maria J. C. Cat-Transmitted Sporotrichosis Epidemic in Rio de Janeiro, Brazil: Description of a Series of Cases, Clinical Infectious Diseases, Volume 38, Issue 4, 15 February 2004, Pages 529–535. Doi: https://doi.org/10.1086/381200.
Nelson, R. W.; Couto, C.G. Medicina interna de pequenos animais, 3 ed. Rio de Janeiro: Guanabara koogan, 2006. 1325p.
Pereira S. A., Passos S. R., Silva J. N., Gremião I. D., Figueiredo F. B., Teixeira J. L., Monteiro P. C., Schubach T. M. Response to azolic antifungal agents for treating feline sporotrichosis. Vet Rec. 2010 Mar 6;166(10):290-4. doi: 10.1136/vr.166.10.290.
Reis E. G., Gremiao I. D., Kitada A. A., Rocha R.F., Castro V.S., Barros M.B.. Potassium iodide capsule treatment of feline sporotrichosis. J Feline Med Surg 2012.
Resende, P. P. de; Franco, A. V. Esporotricose Cutâneo-linfática. Caderno Brasileiro de Medicina, vol. XIV, n.os 1, 2, 3, set.- jan., 2001.
Rhodes, K. H.; Dermatologia de pequenos animais, 1 ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2005. 702p Rodrigues A.M., Hoog G.S., Zhang Y. & Camargo Z.P. 2014. Emerging sporotrichosis is driven by clonal and recombinant Sporothrixspecies. Emerg. Microbes Infect. 3:1-10.
Rodrigues A. M., de Melo Teixeira M, de Hoog GS, Schubach TMP, Pereira SA, Fernandes GF, et al. (2013) Phylogenetic Analysis Reveals a High Prevalence of Sporothrixbrasiliensis in Feline Sporotrichosis Outbreaks. PLoS Negl Trop Dis 7(6): e2281. Doi: https://doi.org/10.1371/journal.pntd.0002281.
Rosser E.J. & Dunstan R.W. 2006. Sporotrichosis, p.608-612. In: Greene C.E. (Ed.), Infectious Diseases of the Dog and Cat. 3rd ed. Elsevier, Philadelphia.
Schubach, T. M. P. et al. Pathology of sporotrichosis in 10 cats in Rio de Janeiro. Veterinary Record.152, n.6, p.172-175, 2003.
Silva, E. A. Esporotricose: situação na cidade de São Paulo e a importância do clínico veterinário na vigilância dessa zoonose. Boletim APAMVET, v. 10, n. 1, p.1-4 (2019). Disponível em: https://publicacoes.apamvet.com.br/PDFs/Artigos/83.pdf.
Silva, E. S. Surto de Esporotricose em gatos – investigação e ações de controle, município de São Paulo/SP. Boletim Epidemiológico Paulista, São Paulo, v. 12, n. 133, p. 1-16, 2015.
Silva, G. M. Surto de Esporotricose felina na região metropolitana do Recife. Pesq. Vet. Bras., Rio de Janeiro, v. 38, n. 9, p. 1767-1771, set. 2018. Doi: https://doi.org/10.1590/1678-5150-pvb-5027.
Silva, M. B. T. Distribuição socioespacial da esporotricose humana de pacientes atendidos no Instituto de Pesquisa Clínica Evandro Chagas no período de 1997 a 2007, residentes no Estado do Rio de Janeiro. / Margarete Bernardo Tavares da Silva. Rio de Janeiro: s.n., 2010. xi,132 f., il., tab., graf., mapas.
Souza, H. J. M. Coletânea em Medicina e Cirurgia Felina. Rio de Janeiro: L. F. Livros de Veterinária, 2003.
Vásquez-del-Mercado E., Arenas & Padilla-Desgarenes C. 2012. Sporotrichosis. Clín. Dermatol.30:437-443.
WORLD HEALTH ORGANIZATION. Future Trends in Veterinary Public Health. Report of a WHO Study Group. Geneva, (Technical Report Series n.907), 2002, 85 p.
1Medico Veterinário do Centro Universitário Nossa Centro Senhora do Patrocínio, Campus Salto, São Paulo – SP, Brasil
2Graduanda em Medicina Veterinária pelo Centro Universitário Nossa Senhora do Patrocínio, Campus Salto, São Paulo – SP, Brasil
*Autor para correspondência: E-mail: svictoria.nunes@gmail.com