A ATUAÇÃO DA ENFERMAGEM NA SEGURANÇA DO PACIENTE COMO ATO DE PREVENÇÃO NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA – UTI

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8017782


Claudineia Rosa da Silva1
Magali Hiromi Takashi2


Resumo: Uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é destinada a pacientes com saúde bastante debilitada, em que apresenta instabilidade que podem comprometer a sua sobrevivência. O estudo tem como objetivo descrever as ações de enfermagem relacionadas à segurança e prevenção de eventos adversos em pacientes criticamente vulneráveis. Para tanto, utilizou-se revisão de literatura com abordagem qualitativa de cunho descritivo-exploratório, por meio de artigos indexados e publicados na Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Manuais do Ministério da Saúde; Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), dentre outros. As principais conclusões apontaram a importância dos profissionais de enfermagem na prevenção e na assistência dos pacientes. Portanto precisa ser mais valorizada devido a sua indispensabilidade no cuidado e na segurança dos enfermos.

Descritores: Segurança. Cuidados. Prevenção. Ações de Enfermagem. Eventos Adversos.

Abstract: An Intensive Care Unit (ICU) is intended for patients with very poor health, with instability that may compromise their survival. The study aims to describe nursing actions related to safety and prevention of adverse events in critically vulnerable patients. For that, a literature review was used with a qualitative approach of a descriptive-exploratory nature, through articles indexed and published in the Virtual Health Library (VHL), Manuals of the Ministry of Health; Latin American Literature on Health Sciences (LILACS), Latin American and Caribbean Center on Health Sciences Information (BIREME), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), among others. The main conclusions pointed to the importance of nursing professionals in the prevention and care of patients. Therefore, it needs to be more valued due to its indispensability in the care and safety of the sick.

Descriptors: Security. Care. Prevention. Nursing Actions. Adverse events.

INTRODUÇÃO

A Enfermagem se traduz em uma ciência que tem como finalidade promover o bem-estar do paciente, em que este pode no decorrer do percurso da doença e da gravidade acabar em uma internação na unidade de terapia intensiva (UTI), a partir daí vai necessitar de cuidados mais incessantes e intensivos continuamente, em que as ferramentas tecnológicas serão fundamentais para monitorar a saúde do paciente, bem como, à realização investigativa de outros diagnósticos.

Desse modo, é de competência não apenas da enfermagem, mas de toda a equipe multiprofissional que devem atuar na promoção da segurança desse paciente que se encontra exposto a sofrer a algum dano. Logo, a segurança do paciente se constitui um fator crítico da seriedade e da qualidade do cuidado da saúde em todo o universo, pois, no âmbito global trata-se de um problema grave de saúde pública. De acordo com avaliações nos países desenvolvidos, existe pelo menos um em cada dez pacientes ao receberem cuidados assistenciais hospitalares acaba sofrendo alguns prejuízos, designados eventos adversos.

Desse modo o profissional de enfermagem como gerente do cuidado em UTI tem o papel de atuar antevendo os riscos de forma preventiva, tratamento e notificação dos problemas encontrados na unidade. O trabalho dispensado nesse setor deve ser executado de forma rápida, considerando a gravidade dos pacientes, onde a equipe multiprofissional convive de forma direta com situações de vida e morte e as decisões precisam ser adotadas de forma rápida. Assim, no decorrer do texto, busca descrever como o profissional de enfermagem lidam com essa situação.

OBJETIVO

O estudo tem como objetivo descrever as ações de enfermagem relacionadas à segurança e prevenção de eventos adversos em pacientes criticamente vulneráveis.

METODOLOGIA

A revisão integrativa pode ser assim conceituada, trata-se de um método que traz consigo designar informações obtidas em diversas fontes de pesquisas sobre um determinado tema ou uma questão/problema, de forma sistemática, ampla e ordenada, instituindo, por conseguinte, um conhecimento mais aprimorado. A utilização desse método possibilita incluir de forma automática dados relacionados de literatura empírica e teórica, para a concepção dessa pesquisa utilizou-se apenas as revisões teóricas1.

Com a multiplicidade das literaturas pesquisadas pode-se dizer que o resultado dessas fontes traz como consequência um quadro abrangente de teorias ou problemas inerentes ao cuidado da saúde, essenciais para estudos no campo da enfermagem. A revisão integrativa de literatura de pesquisa no seio da enfermagem, embora há divergências da quantidade de etapas a serem seguidas, o entendimento majoritário é composto de seis fases ou etapas.

A primeira fase, teve por finalidade definir o tema, a problemática da pesquisa e os descritores utilizados, pode-se dizer que essa etapa constitui a mola propulsora para uma revisão de qualidade. Assim sendo, o tema e o título delineado foi, a atuação da enfermagem na segurança do paciente como ato de prevenção na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a fim de trazer informações acerca dessa temática bastante discutida atualmente.

Na formulação da problemática, questionou-se: qual o papel do profissional de enfermagem na segurança e na prevenção dos pacientes que se encontram em tratamento na UTI? No sentido de obter respostas a essa pergunta utilizou-se como descritores em Ciências da Saúde (DeCS), segurança, prevenção, atribuições da enfermagem, saúde, tratamento e UTI.

A segunda fase, define os critérios de inclusão e exclusão da literatura pesquisada, bem como, busca informações relevantes ao estudo tendo como fonte base de dados disponíveis gratuitamente, especialmente nos meios eletrônicos, vejamos: os critérios de inclusão foram os periódicos, artigos científicos, dissertações de mestrado, teses de doutorados e livros, escritos em português e inglês, que estavam coerentes com o tema da pesquisa, sendo que os critérios de exclusão foram os artigos incompletos e sem haver correspondência aos objetivos do estudo.

No tocante à busca das teorias nas bases de dados, esta incidiu no mês de novembro de 2022 a abril de 2023. Sendo delimitado no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2022, contudo, outras obras relevantes à compreensão do fenômeno estudado podem comportar anos anteriores, visto que se trata de um assunto bastante discutido na área da saúde, embora a preocupação em não provocar danos ao paciente, desde os tempos mais remotos, é inserida no cuidado do paciente2.

As estratégias para busca foram artigos indexados e publicados em bases de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Manuais do Ministério da Saúde; Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS), Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde (BIREME), Scientific Electronic Library Online (SCIELO), dentre outros.

A terceira fase, o seu objetivo maior é a organização das informações sintetizadas, em que se forma um banco de dados com facilidade de acesso e manuseio. As informações abrangeram o objeto do estudo, objetivos, método utilizado, resultados e principais considerações dos estudos3-4

Depois de feitas as análises e leitura de todos os materiais, preencheu uma ferramenta já legitimada no ramo da pesquisa, em que se divide por tópicos: ano de publicação, idioma, país onde foi realizado, objetivos do estudo, metodologia aplicada, sujeitos da pesquisa, síntese dos resultados, nível de evidência e a questão envolvendo a segurança do paciente4.

A quarta fase, se deu com a avaliação das teorias incluídas na revisão de maneira delineada a fim de assegurar a veracidade revisional, para tanto utilizou-se uma análise crítica, em que buscou resoluções de informações conflitantes daquelas fundamentadas na pesquisa. A fundamentação teve por base as evidencias encontradas no material selecionado envolvendo a revisão sistêmica dos estudos descritos e qualitativos3-4.

A quinta fase, encontra-se no cerne interpretativo dos resultados, tem a ver com a etapa em que se discute os principais resultados obtidos. Essa revisão foi feita com embasamento nas avaliações críticas das pesquisas inseridas, comparando com o conhecimento epistemológico, a assimilação das conclusões e os efeitos decorrentes da revisão integrativa4.

Por fim, a sexta fase, nem por isso menos importante, aborda a elaboração dos documentos que descrevem as fases percorridas pelo revisor e os resultados principais comprovados ao analisar os artigos incluídos na pesquisa. Trata-se de uma tarefa imprescindível, pois traz consigo a produção do impacto devido à acumulação do conhecimento vivenciado acerca da temática estudada4

Dos materiais selecionados focalizou quatro categorias temáticas de segurança, são elas: segurança do paciente prevenindo contra possíveis eventos adversos; uma administração segura de medicamentos; do paciente na comunicação efetiva; e, formas de prevenir contra possíveis criações de úlcera de pressão (escaras). Além das literaturas que evidenciam o papel do profissional de enfermagem na prevenção de possíveis eventos adversos em paciente na UTI. As informações e dados das pesquisas na seara da enfermagem em que se utiliza a revisão integrativa como metodologia do estudo, possibilitou obter conhecimentos das multiplicidades de pesquisas realizadas, tendo o assunto como temática essencial para uma abordagem sistemática apropriada e segura.

RESULTADOS

O profissional de enfermagem lotado nas UTI desenvolve distintas e complexas atribuições, sempre repleta de responsabilidade ética e cientifica no cuidado do paciente, em que seu objetivo principal é a promoção, a qualidade assistencial e bem-estar dos pacientes. Logo, descrever as teorias que permite ter um entendimento do fenômeno estudado é fundamental.

Assim, a caracterização dos artigos quanto à autoria, país, ano de publicação, base de dados e objetivos ao passo que envolve a segurança do paciente, bem como, as literaturas que evidenciam o papel do profissional de enfermagem na prevenção de possíveis eventos adversos do paciente em UTI as sínteses dos resultados encontrados nas teorias estão demonstradas na tabela 1.

Tabela 1 – Distribuição dos artigos inseridos na revisão integrativa segundo autores, periódicos, ano de publicação, objetivos do estudo, e sínteses dos resultados dos estudos.

Nº/ TítuloAutor(es) Periódicos/anoObjetivosSíntese dos Resultados
Revisão integrativa versus revisão sistemáticaErcole, FF.; Melo, LS; Alcoforado, CLGC. Rev. Min. Enferm. [online]. 2014Comparar os sistemas de revisão refletindo qual adotar em um elaborado cientificoFoi possível observar que os autores conseguiram passar as informações relevantes dos seus propósitos
Contribuições da enfermagem na segurança do paciente da unidade de terapia intensiva: uma revisão integrativaCosta DVS, Fragoso LVC, Queiroz PA [et al] Rev enferm UFPE, Recife, jun., 2016Evidenciar as contribuições da equipe de enfermagem no trato com pacientes na UTIO contexto histórico da enfermagem e sua evolução através do tempo permitiu constatar que os cuidados com os paciente tem que ser constante
Impact of morbidity and mortality conferences on analysis of mortality an critical events in intensive care practice.Ksouri HBP, Tadié J, Heraud G, [et al] Am J Cri Care [Internet] 2010Avaliar os impactos do fator morte nos pacientes em tratamento na UTIAs informações presenciadas em uma UTI precisam ser claras e objetivas, a fim de facilitar o trabalho dos profissionais que atuam nesse segmento
Fatores que influenciam e minimizam os erros na administração de medicamentos pela equipe de enfermagem.Santana JCB, Sousa MA, Soares HC, Avelino KSA ] Rev Enferm [Internet]. 2012 Jan/AprApontar os principais erros e sua minimização na administração de medicamentosOrganizar as informações, em um banco de dados com facilidade de acesso e manuseio. Facilita os trabalhos do profissional de saúde
Towards an International Classification for Patient Safety: the conceptual frameworkSherman H, Castro G, Fletcher M; Safety; Hatlie M, Hibbert P. International Journal for Quality in Health Care 21.1 (2009)Abrangem os eventos adversos constatados em pacientes crônicosConsiderando que diversos incidentes podem ser evitados, adotar medidas de prevenção tende a reduzir a probabilidade de ocorrer
Brazillian registered nurses’ perceptions and atitudes towards adverse events in nursing care: a phenomenological study.Freitas GF, Hoga LAK, Fernandes MFP, González JS, Ruiz MCS, Bonini BB. J Nurs Manag [Internet]. 2011Destaca as percepções da equipe de enfermagem nos eventos adversosUtiliza-se várias formas para classificar os eventos adversos, todas elas remetem a refletir se a falha foi derivadas da falta segurança do profissional envolvido
Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde- Monitoramento e Investigação de Eventos Adversos de Segurança do PacienteBRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Brasília, 2015.implementar práticas de segurança de acordo com o estabelecido nos protocolos específicos do Ministério da SaúdeA segurança do paciente deve ser avaliada de forma continua e proativa visando prever os riscos nos serviços de saúde, contribuindo para que se institua obstáculos de segurança essenciais.
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Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde 2021-2025.BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Brasília, 2021.
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Avaliação de eventos adversos cirúrgicos em hospitais do Rio de Janeiro. Estudo de incidência de eventos adversos hospitalaresMoura MLO, Mendes W Rev. Bras Epidemiol. 2012. Pavão ALB, Andrade D, Mendes W, [et al]. Rev Bras Epidemiol. 2011Descrever os eventos adversos presenciados no âmbito hospitalarPublicações que tratavam da confiabilidade da etapa que rastreavam as pesquisas revisionais de retrospecção dos prontuários tiveram a sua importância
Hospital deaths and adverse events in Brazil. Os hospitais de pequeno porte do SUS e a segurança do paciente


Martins M, Travassos C, Mendes W, Pavão AL Martins M, BMC Health Serv Res. 2011. Corrêa, LRC. Escola de Administração de Empresas São Paulo: 2009Avaliar a interligação das mortes e os EAs.Pesquisas realizadas em instituições de saúde de porte pequeno constatou não existir a segurança necessária aos pacientes ali atendidos, permitindo a geração de riscos.
Estrutura Conceitual da Classificação Internacional sobre Segurança do Doente. Relatório Técnico Final.OMS – Organização Mundial de Saúde. Departamento da Qualidade, 2011Apontar os sistemas de notificação de segurança do paciente para o aprendizado com as experiênciasNotificações inseridas em um banco de dados, o evento pode ser comparado com situações semelhantes elucidando as suas causas e promovendo soluções.
Percepção da equipe de enfermagem sobre fatores causais de erros na administração de medicamentos.Franco JN, Ribeiro G, D’Innocenzo M, Barros BPA. Rev Bras Enferm [Internet]. 2010Identificar as dificuldades do profissional para orientações e treinamentoCom a notificação do erro será possível ter conhecimento de que determinado erro foi cometido, é preciso que a equipe de enfermagem tenha consciência das anotações, pois dessa forma a ocorrência de erro tende a ser erradicada.
Portaria GM/MS nº 529, de 1º de abril de 2013.BRASIL. Ministério da Saúde. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília, de 02/04/2013,Colaborar para a qualificação do cuidado em saúde em todas as instituições de saúdePreocupados com esses erros que podem ser até fatais, o Ministério da Saúde constitui o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP)
Resolução-RDC n° 36, de 25 de julho de 2013. implantar Núcleos de Segurança do Paciente (NSP)BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Diário Oficial da União. Poder Executivo, Brasília, Seção 1, 2013Descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de riscoA direção do serviço de saúde deve indicar a composição dos membros, conferindo a eles autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações
Patient Safety Action Plan 2021–2030.World Health Organization Global. Towards eliminating avoidable harm in health care. Third Draft. January 2021Criar estratégias para os cuidados de saúde contemporâneos, divulgando aos países para que adotem em suas legislações.Conforme estimativas da OMS, dados de 2021, o custo social dos danos aos pacientes pode ser avaliado em US$ 1-2 trilhões por ano. A segurança do paciente, constitui prioridade
Resolução RDC Nº 7. Dispõe sobre os requisitos mínimos para funcionamento de UTIDiário Oficial República Federativa do Brasil, Poder Executivo, Brasília, 24 fev. 2010.Evidenciar que a comunicação entre os profissionais de saúde atuantes na UTI deve ser constante.Entre os requisitos mínimos todo paciente grave deve ter acompanhado contínuo, no mínimo, de um médico e de um enfermeiro, com habilidade comprovada para o atendimento de urgência e emergência
A comunicação nos diferentes contextos da enfermagem.Stefanelli MC, Carvalho EC. São Paulo: Manole; 2012.
Produzir a comunicação ampla entre a equipe de enfermagemAs formas de comunicação podem ser verbais, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica entre outros meios disponíveis, o importante é que ele aconteça adequadamente permitindo o entendimento entre as pessoas.
Comunicação no contexto hospitalar como estratégia para a segurança do paciente: revisão integrativa.Fassarella CS, Andrade MA, Bueno AAB, Fassarella CS. Rev Rede e Cuidados em Saúde [Internet], 2013Identificar e comunicar os procedimentos a serem realizados, fornecendo maior segurança ao paciente e os familiares.Na medida em que as equipes desenvolvam suas ações discutindo as instruções, impedem e previnem interpretações erradas e falhas, trazendo maior segurança, fazendo com que a assistência prestada não resulte em danos ao paciente
Cuidados de enfermagem ao utente sob ventilação mecânica internado em unidade de terapia intensiva.Melo EM, Teixeira CS, Oliveira RT, Almeida DT, Veras JEGLF, Frota NM et al. Rev Enf Ref [Internet]. 2014Conservar a integridade da pele como a mobilização no leito de pacientes de alto riscoAs UTI’s geralmente recebem pacientes com falência simples ou múltipla de órgãos, isso requer medidas de suporte à vida envolvendo: ventilação mecânica, sedação continuada e drogas vasoativas, os cuidados devem ser redobrados com esses pacientes.
Ações da enfermagem na prevenção e tratamento de lesão por pressão em unidade de terapia intensiva.Jesus DDSil; Rodrigues AS; Neves KC. Research, Society and Development, v. 12, n. 1, ISSN 2525-3409, 2023Adotar medidas preventivas à avaliação do risco desenvolvimento da UPPAs melhores práticas do cuidado devem ser adotadas para a redução da incidência, à melhoria da qualidade da assistência de enfermagem e, portanto, maior segurança para os pacientes, principalmente para aqueles internados em UTI
Tecnologias de prevenção e tratamento de lesões por pressão.Almeida, TQR. Universidade Federal do Paraná, 2021, 23(3), 214-222.Avaliar a integridade da pele do paciente no momento da internação.Estimativas apontam que a ocorrência de UPP encontra-se entre 4 a 16% em países desenvolvidos, em que os maiores números estão nas UTI. A prevalência tem como variável de 35,2 a 63,6% e a incidência compreende 11,1 e 64,3%.
Nota Técnica GVIMS / GGTES Nº 03/2017 Práticas seguras para prevenção de Lesão por Pressão em serviços de. SaúdeBrasil. (2017). Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa.
Um mecanismo dos mais utilizados para identificar o risco de desenvolver UPP é a Escala de Braden que avalia seis itens: percepção sensorial; umidade; atividade; mobilidade; nutrição, fricção e cisalhamento
Nursing actions before and after a protocol for preventing pressure injury in intensive care.Vasconcelos JMB; Caliri MHL (2017). Escola Anna Nery. 21(1): 1-9.
Averiguar o grau da lesão e indicar os cuidados orientando o melhor tratamentoOs enfermeiros utilizam distintas estratégias preventivas, como: relógio para mudança de decúbito, creme barreira, filme transparente e demais produtos.

DISCUSSÃO

Posteriormente às seleções dos materiais utilizados para à compreensão do fenômeno pesquisado, bem como, o seu grau de importância no desenvolvimento da pesquisa, estes foram avaliados e categorizados em conjuntos temáticos e. assim fazem parte das análises que foram exploradas conforme segue.

A nomenclatura segurança do paciente abrange, em linhas gerais, prevenir os erros no cuidado dispensado ao paciente e o banimento de agravos que podem ser ocasionados por tais erros. Assim, possíveis erros decorrentes da equipe de enfermagem deriva de ações que não tem intenção originada por alguma falha ou problema, quando da assistência ao paciente enfermo, erros esses que, podem ser cometidos por qualquer um da equipe responsável pelo cuidado5.

Assim, incidentes resultantes em agravos ao paciente são conhecidos por Eventos Adversos (EAs). Visto que esses acontecimentos não são derivados da evolução natural da doença, na verdade o desenvolvimento de EAs constitui um identificador presenciado na distância entre o cuidado concreto e o cuidado real, em que enfrentar esse problema se mostra um desafio na qualidade dos serviços de saúde prestados. Levando em consideração que diversos incidentes podem ser evitados, adotar medidas de prevenção tende a reduzir a probabilidade de ocorrer e, desse modo, evitar sofrimento desnecessário, bem como, permite economizar recursos e salvar vidas6.

Também, é possível dizer que existem uma multiplicidade de termos utilizados como sinônimos de EAs, tais como: acontecimentos, complicações e falhas iatrogênicas; erros de enfermagem; ocorrências e reações. Todavia, todas essas terminologias compreendem eventos indesejáveis, sem intenção, de causa danosa ou lesiva ao paciente, afetando sua segurança, derivadas ou não de falha do profissional envolvido7.

É por isso que a segurança do paciente deve ser avaliada constantemente e proativa dos riscos nos serviços de saúde, contribuindo para que se institua obstáculos de segurança essenciais, presumindo identificar os incidentes, a verificação das suas causas e estabelecer as medidas cabíveis para impedir que os eventos ocorram. Algumas das medidas eficazes, podem ser, implementar práticas de segurança do paciente de acordo com o estabelecido nos protocolos específicos para tal conforme preconiza o Ministério da Saúde, logo, estabelecer barreiras de segurança nos sistemas gestores dos EAs podem colaborar na prevenção de riscos e danos aos pacientes8.

Na esfera dos serviços de saúde e da vigilância sanitária, consolidar a prática de monitorar e investigar os prováveis fatores que colaboram para os incidentes de segurança tende a contribuir para compreender a dinâmica das ocorrências. Efetivar ações de segurança do paciente é indispensável no âmbito da regulação sanitária, a qual concebe uma importante extensão da qualidade, não apenas no campo assistencial da saúde, mas também no campo do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS)9.

A Agencia de Vigilância Sanitária (ANVISA), preocupada com possíveis ocorrência criou o Plano Integrado para a Gestão Sanitária da Segurança do Paciente em Serviços de Saúde 2021-2025, a elaboração contou com a colaboração do SNVS envolvendo os Estados, Distrito Federal e os Municípios, em que seu objetivo principal é a integração das ações do SNVS, no sentido de promover a qualidade da assistência e a segurança do paciente com o intuito de implantar uma gestão de riscos para melhorar os serviços de saúde10.

Assim sendo, várias pesquisas buscaram avaliar as causas dos eventos adversos em pacientes adultos em tratamento em unidade de cuidado intensivo, bem como, os eventos presenciados em eventos adversos nos centros cirúrgicos no sentido de tolher mais informações relacionados aos possíveis eventos ocorridos nesses ambientes11-12.

Igualmente, diversas publicações que tratavam da confiabilidade da etapa que rastreavam as pesquisas revisionais de retrospecção dos prontuários, além de verificar a qualidade das informações ali prestadas tiveram a sua importância13-14. Outro estudo foi desenvolvido para avaliar a interligação das mortes e os EAs. Essas pesquisas constataram que as instituições de saúde de porte pequeno estudadas não possuem a segurança necessária aos pacientes ali atendidos, possibilitando a geração de riscos15-16.

Portanto, todos os eventos/incidentes, bem como, os seus resultados analisados devem ser notificados, não apenas internamente, mas também aos gestores de saúde externa, pois a não informação ocasiona conhecimentos retidos apenas ao hospital, clínica e outras instituições de saúde. Daí a importância da generalização das informações, pois apenas dessa forma será possível incrementar soluções mais intensas. Nesse raciocínio, as notificações sendo inseridas em um banco de dados, o evento pode ser comparado com situações semelhantes elucidando as suas causas e promovendo uma multiplicidade de soluções. A finalidade dos sistemas notificadores de segurança do paciente é promover o aprendizado com os experimentos já vividos17.

Administração segura de medicamentos

Os eventos presenciados com medicamentos podem ser definidos como danos ou prejuízos aos pacientes advindos do uso de medicamentos, em que não são todos cominados a erros, isto é, pode ser uma reação alérgica apresentada quando da sua aplicação até então desconhecida, mas se já havia registros dessa alergia notificada aí sim classifica-se como erro de medicação3.

Sem haver notificação do erro jamais será possível ter conhecimento de que determinado erro foi cometido, logo, é preciso que a equipe de enfermagem tenha consciência das anotações, pois dessa forma não haverá ocorrência de erro a ser feita. Esse momento deve ser aproveitado para a identificação das dificuldades do profissional do para orientações e treinamento relacionado ao evento. Importa salientar que atualizações e estudos constantes, aprimoramento e reciclagem contribuem sobremaneira para auxiliar na redução das falhas18.

Preocupados com esses erros que podem ser até fatais, o Ministério da Saúde editou a Portaria GM nº 529, de 01/4/2013, constituindo o Programa Nacional de Segurança do Paciente (PNSP), que traz como finalidade maior colaborar para a qualificação do cuidado em saúde em todas as instituições de saúde presentes no território nacional19.

Indo na mesma direção, a ANVISA publicou a Resolução – RDC nº 36, de 25/07/2013 tornando obrigatório implantar Núcleos de Segurança do Paciente (NSP), a notificação de eventos adversos e a elaboração de Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde, isso está claro no artigo 3º e seus incisos e no artigo 4º que assim dispõe:

Art. 3º Para efeito desta Resolução são adotadas as seguintes definições:

I – boas práticas de funcionamento do serviço de saúde: componentes da garantia da qualidade que asseguram que os serviços são ofertados com padrões de qualidade adequados; […]

IV – evento adverso: incidente que resulta em dano à saúde; […]

VIII – núcleo de segurança do paciente (NSP): instância do serviço de saúde criada para promover e apoiar a implementação de ações voltadas à segurança do paciente;

IX – plano de segurança do paciente em serviços de saúde: documento que aponta situações de risco e descreve as estratégias e ações definidas pelo serviço de saúde para a gestão de risco visando a prevenção e a mitigação dos incidentes, desde a admissão até a transferência, a alta ou o óbito do paciente no serviço de saúde;

Art. 4º A direção do serviço de saúde deve constituir o Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) e nomear a sua composição, conferindo aos membros autoridade, responsabilidade e poder para executar as ações do Plano de Segurança do Paciente em Serviços de Saúde20.

A efetivação desses objetivos deve envolver todos os entes federativos e a sociedade particular organizada para que ele atenda os objetivos a que foi concebido. Assim, devem caminhar juntos no sentido de minimizar os piores efeitos que podem por ventura serem constatados.

Conforme estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS), dados de 2021, o custo social dos danos aos pacientes pode ser avaliado em US$ 1-2 trilhões por ano. A segurança do paciente, portanto, constitui prioritariamente criar estratégias para os cuidados de saúde contemporâneos, sendo essencial para os esforços dos países que buscam ter uma cobertura universal de saúde. Práticas sem segurança e erros de medicação, tais como, dosagens ou infusões incorretas, orientações não clarividentes, utilização de abreviaturas e prescrições não adequadas ou ilegíveis, constituem uma das principais causas de danos que podem ser evitados na área da saúde em todo o mundo21.

De maneira global, custos coligados com erros de medicação, destacando ainda a OMS, é estimado um US$ 42 bilhões de dólares anuais, isso sem levar em conta a perda de salários e produtividade ou a ampliação dos custos com saúde. Esses valores representam aproximadamente 1,0% dos gastos globais com saúde. Já as atenções com os cuidados e a falta de qualidade tem como resultado uma perda de produtividade de US$1.4 a 1.6 trilhões a cada ano nos países de terceiro mundo e àqueles classificados com média renda21.

Segurança do paciente na comunicação efetiva

Diversos estudos na área da saúde demonstraram que a comunicação envolvendo o ato de transferência e transporte do paciente é tremendamente importante. No Brasil com a publicação da RDC nº 7 de 2010 que estabelece os requisitos mínimos para funcionamento de UTI’s. E um desses requisitos relaciona exatamente sobre o processo relacionado ao paciente grave22.

A Resolução em comento, assim dispõe em seu artigo 4º, inciso XVI acerca do paciente em estado grave:

Art. 4º Para efeito desta Resolução, são adotadas as seguintes definições: […] XVI – Paciente grave: paciente com comprometimento de um ou mais dos principais sistemas fisiológicos, com perda de sua autoregulação, necessitando de assistência contínua. […]

Art. 29. Todo paciente grave deve ser transportado com o acompanhamento contínuo, no mínimo, de um médico e de um enfermeiro, ambos com habilidade comprovada para o atendimento de urgência e emergência22.

Neste viés, a comunicação entre os profissionais de saúde atuantes na UTI deve ser constante e todos os procedimentos realizados ou que devem ser empregados precisam ser bastantes transparente, pois se houver má comunicação pode acarretar danos até irreparáveis.

A comunicação pode-se dizer que se trata de um processo mútuo, tem uma força dinâmica com capacidade de intervir nas relações, facilitando e promovendo o desenvolvimento e a maturidade dos indivíduos influenciando atitudes e comportamentos. As formas de comunicação podem ser verbais, não verbal, escrita, telefônica, eletrônica entre outros meios disponíveis, o importante é que ele aconteça adequadamente permitindo o entendimento entre as pessoas. O paciente por receber diversos cuidados de profissionais, torna imperativa a comunicação eficaz entre os envolvidos no processo23.

Neste contexto, a enfermagem é a equipe que tem maior contato com o paciente e em muitos casos com os familiares, as suas atribuições são excessivas, mas isso não pode ser empecilho para prestar um serviço qualificado e humanizado na assistência prestada. Por isso é importante que os profissionais se identifiquem e comuniquem qual serão os procedimentos a serem realizados, essa atitude fornecerá maior segurança no trato com o paciente e, por conseguinte, com os familiares24.

A comunicação, neste sentido, é fundamental, sobretudo entre as equipes, visto que promove um entendimento conjunto, uma equipe que desenvolve suas atribuições sem eficácia colabora para os erros ou negligencias acontecerem levando-os à insegurança. Porém, na medida em que as equipes desenvolvam suas ações de maneira eficiente discutindo as instruções, impedem e previnem interpretações erradas e falhas, trazendo maior segurança, fazendo com que a assistência prestada não resulte em danos ao paciente25.

Formas de prevenir contra possíveis criações de úlcera por pressão

As UTI’s geralmente recebem pacientes com falência simples ou múltipla de órgãos, isso por si só requer medidas de suporte à vida envolvendo: ventilação mecânica, sedação continuada e drogas vasoativas, bem como, uma multiplicidade de dispositivos tais como: cateteres, drenos, sonda e imobilizadores. Essas medidas colocam em risco um dos mais importantes instrumentos de conservação da integridade da pele como a mobilização no leito de pacientes de alto risco e bastante vulneráveis para desenvolverem úlceras por pressão ou decúbito (UPP) também denominada escaras26.

A avaliação do risco para o desenvolvimento da UPP e o uso de medidas preventivas adequadas são recomendados pelas diretrizes internacionais e citados por autores como “as melhores práticas”. Assim, podem levar à redução da incidência, à melhoria da qualidade da assistência de enfermagem e, portanto, maior segurança para os pacientes, principalmente para aqueles internados em Unidades de Terapia Intensiva27.

Estimativas apontam que a ocorrência de UPP encontra-se entre 4 a 16% em pacientes internados em países desenvolvidos, em que os maiores números estão nas UTI. Pesquisas nesta área constatou que a prevalência tem como variável de 35,2 a 63,6% e a incidência compreende 11,1 e 64,3%28-29.

Para tanto é de suma importância realizar uma avaliação inicial visando tratar as lesões, isto deve ser feito de maneira particularizada, em que se analisa os aspectos sistêmicos, observando as comorbidades, tabagismo, alcoolismo, além dos aspectos nutricionais, idade, acompanhado pela avaliação das lesões em relação a disseminação e a constatação de infecção, essas avaliações vão orientar ao profissional de saúde qual é a melhor conduta a ser tomada, posteriormente, a equipe de enfermagem escolhe o tipo de tratamento conforme a disponibilidade da instituição de saúde30.

Vale dizer que o processo para desenvolver UPP é multifatorial, aí inseridos alterações ambientais e inerentes ao paciente. Intervir de forma educacional peculiar, inclui igualmente a participação voluntária dos familiares, que pode contribuir no auxilio e no tratamento da lesão.

Um mecanismo dos mais utilizados para identificar o risco de desenvolver UPP é a Escala de Braden, vejamos:

A Escala de Braden é a mais utilizada no Brasil e avalia seis itens: percepção sensorial; umidade; atividade; mobilidade; nutrição, fricção e cisalhamento. Com exceção do último item que apresenta um escore de 1 a 3, os outros pontuam de 1 a 4. O escore total varia de seis a 23, quanto menor os valores, maior o risco, sendo que os escores de 19 a 23 indicam pacientes sem risco, de 15 a 18 baixo risco, de 13 a 14 risco moderado, de dez a 12 alto risco e o escore menor ou igual a nove indica pacientes de altíssimo risco31-32.

Dentre os recursos empregados para o tratamento de UPP, existem distintas opções de curativos e coberturas inovadoras presentes no mercado, que atuam no processo de cicatrização conforme o estadiamento, tendo por base o grau de destruição do tecido e das condições do paciente. Logo, para adotar esse ou aquele produto é necessário ter conhecimentos técnicos e científicos dos enfermeiros, o que se de considerar a eficácia/efetividade e o custo-benefício33.

Os enfermeiros utilizam distintas estratégias preventivas, como: relógio para mudança de decúbito, creme barreira, filme transparente e demais produtos, bem como, estímulos ao paciente, familiares e técnicos de enfermagem para precaver as UPP. Entretanto, é fundamental salientar que é função do enfermeiro analisar o grau da lesão e indicar o cuidado necessário, orientando e supervisionando o tratamento34.

Logo, a forma de atuação do enfermeiro no tratamento da lesão por pressão é crucial, visto que por meio da sistematização de enfermagem que o profissional irá dispensar os cuidados globais ao paciente de maneira holística esquematizando as condutas clínicas e cuidados ao cliente, avaliando as intervenções e resultados alcançados, no sentido de prestar um atendimento qualificado em busca de um bom prognóstico26.

Neste sentido, o revisor/pesquisador preocupados com a segurança do paciente pode elaborar uma revisão integrativa que possua diversas finalidades, podendo ser direcionada para revisão de teorias ou análise metodológica dos estudos abrangendo até mesmo de um tópico particular.

Desse modo, o profissional da enfermagem que atua na UTI além de cuidar do seu local de trabalho, igualmente deve ter cuidados redobrados com seus pacientes, buscando constantemente adotar medidas básicas de proteção, a fim de prevenir não apenas acidentes ocupacionais, mas também prestar um serviço de qualidade é, neste sentido que a comunicação entre os profissionais deve ser ampla, porém particularizadas a cada paciente presente na UTI.

Considerações Finais

Por meio do presente estudo foi possível observar que a temática envolvendo a segurança do paciente tem sido motivo de preocupação nos últimos tempos, contudo, ainda existem muitas questões a serem atingidas com a finalidade de aperfeiçoar a qualidade da assistência. Ainda que grande maioria dos profissionais da saúde, tenham conhecimento da importância de adotar as metas internacionais de segurança muito ainda precisa ser feito, sobretudo, no que se refere as medidas preventivas de danos à clientela.

Neste sentido, a enfermagem é uma das poucas profissões que presta serviços 24 horas ininterruptas ao paciente, especialmente àqueles que se encontram fragilizado em um leito de UTI a espera de uma assistência segura. Porém, nada disso importa se não houver uma estrutura logística e de pessoal colaborando para um funcionamento apropriado da equipe multiprofissional que ali atua, para oferecer uma prestação de uma assistência qualificada.

Pode-se dizer, portanto, que o estudo proporcionou ter um conhecimento relevante e significativo das medidas preventivas que devem ser adotadas para a prática assistencial de uma enfermagem qualificada, algumas pesquisas relatadas no decorrer do estudo demonstraram que a Enfermagem, ainda precisa de muitas pesquisas nesta área, para que deste modo, seja possível não tão somente levantar questionamentos, mas igualmente, ofereça respaldo em relação aos gestores de saúde possibilitando uma assistência mais segura e centrada unicamente no paciente.

Neste viés, que a equipe de enfermagem seja mais valorizada e destacada a sua real importância no trato e na prevenção dos piores efeitos que podem causar uma assistência descompromissada com a saúde dos pacientes. Esse é o grande desafio!

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1 Enfermeira Padrão e discente do curso de Mestrado em Terapia Intensiva

2 Enfermeira. Doutora em Ciências com Pós-Doutorado pela Escola de Enfermagem da Universidade de São Paulo. Tutora do curso de Mestrado Profissionalizante em Terapia Intensiva-MPTI, do Instituto Brasileiro de em educação em Saúde-IMBES