A AÇÃO COMBINADA DE ATIVIDADES FÍSICAS AERÓBICAS E FISIOTERAPIA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TIPO II

REGISTRO DOI: 10.69849/revistaft/ra10202506231040


NASCIMENTO, Natália Ferreira¹
FIM, Verônica Martins¹
CORTEZ, Pablo Costa²
ANDRADE, Marcos Fernando²
RODRIGUES, Rafaella De Souza Pereira²


RESUMO – PORTUGUÊS  

Introdução: O Diabetes Mellitus (DM) é uma das doenças mais comuns e é uma das principais causa de morte em todo o mundo. Uma rede de cuidados de saúde para pessoas com doenças crônicas é crucial.  Objetivos: Analisar a melhora de componentes da condição física e metabólica considerando ações combinadas de atividades físicas aeróbica e fisioterapia. Materiais e Métodos:  Realizou-se uma revisão de literatura narrativa em maio de 2024 nas bases de dados em teses, SciELO, Google Acadêmico e artigos científicos sobre temas relacionados ao sedentarismo na obesidade; Diabetes Mellitus 2 e a prevalência em idosos; práticas do fisioterapeuta no tratamento da diabetes; exercícios físicos para diabéticos. Resultados Esperados: A busca inicial apresentou o seguinte quantitativo de artigos segundo as bases de dados, 14 SciELO, e 3 Teses. A atuação do fisioterapeuta no tratamento do DM2, apresentou-se de forma dominante entre os artigos selecionados, correspondente a 6 publicações, dentre eles, 13% mencionaram a importância da prática da fisioterapia e da atividade física domiciliar. Dentre as 11 publicações sobre os resultados, elaboração das atividades, tempo de cada exercício e a importância da atividade física nos diabéticos, 67% apontaram benefícios para a população portadora dessa doença. Conclusão: Diante dos resultados podemos destacar que a atuação do fisioterapeuta e o exercício físico trouxeram melhora significativa aos pacientes. Portanto, a atuação conjunta dessas práticas, além de promover uma vida melhor para as pessoas com a doença, pode promover melhor condicionamento físico, melhorar o equilíbrio e melhorar a amplitude motora. 

Palavras-Chave: Diabetes Mellitus tipo 2; Idosos; Atividade Física; Sedentarismo;  Exercícios fisioterapêuticos. 

RESUMO – INGLÊS  

 Introduction: Diabetes Mellitus (DM) is one of the most common diseases and is one of the leading causes of death worldwide. A healthcare network for people with chronic diseases is crucial.  Objectives: To analyze the improvement of physical and metabolic components considering combined actions of physical activities, aerobics and physical therapy.   Methods: A narrative literature review was conducted in may 2024 in the databases of theses, SciELO, Google Scholar, and scientific articles on topics related to sedentary lifestyle in obesity; type 2 Diabetes Mellitus and its prevalence in the elderly; physical therapist practices in the treatment of diabetes; physical exercises for diabetics.  Expected Results: The initial search yielded the following number of articles according to the databases, 14 SciELO, and 3 Theses. The role of the physical therapist in the treatment of DM2 was dominant among the selected articles, corresponding to 6 publications, among them, 13% mentioned the importance of the practice of physical therapy and physical activity at home. Among the 11 publications on the results, elaboration of the activities, time of each exercise and the importance of physical activity in diabetics.  

Conclusions: In view of the positive results in patients with diabetes, we clarify that the action of the physiotherapist and physical exercise brought significant improvement to the patients. Therefore, the joint action of these practices, in addition to promoting a better life for people with the disease, can promote better physical conditioning, improve balance, and improve range of motin. 

Keywords: Type 2 Diabetes Mellitus; Elderly; Physical Activity; Sedentary lifestyle; Physical therapy exercises. 

1. INTRODUÇÃO 

      O Diabetes Mellitus (DM) é uma síndrome decorrente da falta ou incapacidade do hormônio insulina de exercer adequadamente seus efeitos no corpo, no qual ela é responsável por manter a homeostase de glicose no organismo. Esta caracteriza-se pela presença de hiperglicemia crônica, frequentemente acompanhada do aumento do colesterol e triglicerídeos, hipertensão arterial e disfunção endotelial. O DM se torna mais prevalente em indivíduos com mais de 65 anos de idade, pessoas analfabetas ou com baixa escolaridade apresentam maior prevalência de DM do que aqueles com mais de oito anos de estudo (SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS, 2011). 

      De acordo com a Sociedade Brasileira de Diabetes, existem atualmente no Brasil mais de 13 milhões de pessoas com DM, o que apresenta cerca de 6,9% da população nacional. Esses dados são possíveis graças ao estilo de vida da população, a dieta inadequada, o sedentarismo, além do consumo de tabaco e álcool (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2023). 

      Kenney e Col., (2013) descrevem que a DM tipo I é provocado pela incapacidade do pâncreas de produzir insulina devido a destruição das células beta pancreáticas, no qual indivíduos portadores deste tipo de diabete se tornam dependentes de insulina. Já DM do tipo II são independentes da insulina. Isso ocorre porque as células produzem resistência à insulina, causando paralisia funcional das células beta. (Almeida e Col., 2014). 

      O Ministério da Saúde definiu uma rede de assistência médica para pessoas com doenças crônicas dentro de um sistema de saúde unificado (SUS). Entre os especialistas que podem seguir a equipe, vale a pena destacar a fisioterapia, uma ciência aplicada que visa examinar mudanças patológicas, psicológicas e orgânicas. O objetivo é preservar, manter, desenvolver ou restaurar a integridade de um órgão, sistema ou função (Ministério da Saúde, 2014). 

      A prática de atividade física é extremamente importante na prevenção e tratamento de pacientes com DM tipo II. Sua função é, melhorar o metabolismo da glicose no músculo esquelético e reduzir os fatores de risco para o desenvolvimento de DM, como obesidade e inatividade física (Carvalho e Col., 2015). Outra forma eficaz de tratamento são os exercícios aeróbicos que consistem em movimentos rítmicos, repetitivos e contínuos de variados grupos musculares, por pelo menos dez minutos, como por exemplo, caminhadas, andar de bicicleta, nadar, pular corda, entre outros.      Este trabalho tem como requisito analisar atividades físicas aeróbicas em portadores de DM para melhorar o metabolismo, e com qual frequência devem ser realizados esses procedimentos. Destacando a importância do fisioterapeuta tanto na prevenção quanto no cuidado de indivíduos diabéticos.

2. OBJETIVOS 

 2.1     Objetivo Geral 

        Analisar a melhora de componentes da condição física e metabólica considerando ações combinadas de atividades físicas aeróbicas e fisioterapia.

 2.2     Objetivos Específicos 

       Analisar e descrever quais os exercícios físicos aeróbicos são propícios para portadores de DM. 

       Buscar saber qual a função do fisioterapeuta em relação aos pacientes diabéticos e quais métodos são utilizados para o tratamento da DM. 

       Esclarecer os impactos em relação aos indivíduos que possuem DM tipo II que fazem exercícios físicos e pessoas que tem a mesma doença e não fazem nenhum tipo de exercício.

3. HIPÓTESES 

 3.1     Hipótese Primária 

      A combinação de atividades físicas aeróbicas juntamente com a fisioterapia pode provocar grande melhora nos aspectos metabólicos e funcionais em comparação a pacientes que realizam apenas fisioterapia.

 3.2  Hipóteses Secundárias. 

      Pessoas que possuem DM2 e fazem exercícios físicos podem se beneficiar a curto ou longo prazo melhorando o controle glicêmico.

4. JUSTIFICATIVA 

      Este estudo poderá contribuir para o conhecimento de atividades físicas e fisioterapia em DM tipo 2, buscando esclarecer meios de melhoria metabólicas e físicas. 

      A atividade física contribui para o tratamento do DM na qualidade, expectativa de vida, quando prescrita e praticada na escala correta, e ainda reduz os fatores de risco e suas complicações. (COLBERG, 2003; FOSS & KETEYAN, 2000; MEDIANO et al., 2007; POLLOCK & WILMORE, 1993).

5. REVISÃO DE LITERATURA 

 5.1 Sedentarismo e as Complicações no DM em Idosos.  

      O DM é um exemplo de doença crônica não transplantada (DCNT), que aumenta com a idade progressiva e é um dos maiores problemas de saúde. Isso se refere ao aspecto da síndrome do transtorno metabólico caracterizado por níveis de hiperglicemia (ADA, 2011).

Diabetes apresenta um grupo de doenças metabólicas caracterizadas por hiperglicemia, geralmente acompanhadas por uma janela, conhecida como hipertensão e disfunção endotelial. As consequências a longo prazo desta doença são atribuídas a macros e micro, o que pode levar a comprometimento funcional de diferentes órgãos, como olhos, rins, nervos, coração e vasos sanguíneos (Ada, 2009; Ada, 2011). Um aumento na proporção de idosos na população é um fenômeno universal, onde o crescimento anual no século 21 ocorre constantemente (Carvalho, Rodrigues-Wong, 2008). De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), vários fatores em ritmo acelerado aumentarão a população em 60 anos. O aumento da proporção de idosos na população é um fenômeno universal, cujo crescimento anual do século XXI vem ocorrendo continuamente (CARVALHO, RODRIGUESWONG, 2008). Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), a população acima de 60 anos de idade cresce em ritmo acelerado, devido a vários fatores, como o aumento a expectativa de vida e a diminuição nas taxas de natalidade (OMS, 2010).

A atividade física (FA) foi mencionada como mecanismos recreativos, manutenção e promoção da saúde. Embora um componente importante da prevenção e controle de DM2, muitos adultos mais velhos têm dificuldade em trabalhar regularmente (Colberg et al., 2010). A má condição e os problemas de saúde, podem limitar a FA, à frequência e intensidade (Janney et al., 2010). No episódio, essas limitações resultam em comportamento nessa população, o que aumenta os danos estruturais, metabólicos e fisiológicos a doenças crônicas, incluindo o envelhecimento e o DM2 (Requeski, Brawley, 2006). A inatividade física também é um fator de risco para dependência funcional em idosos (Christ Stensen et al., 2006).

A inatividade física também é um fator de risco para dependência funcional em idosos (Christ Stensen et al., 2006). À maior prevalência de incapacidade funcional nas atividades da vida cotidiana (adicionadas) a atividades instrumentais e em idosos com sobrepeso (Di Francesco et al.,2006).

5.2 Abordagem nas Complicações Decorrentes do Diabetes Mellitus e a Atuação fisioterapêutica no Tratamento do DM2. 

O risco de um déficit de balanço e a queda resultante é a manifestação entre pessoas com DM, especialmente em tipo 2. Esses testes permitem medir a potência isométrica máxima usando um dinamômetro.

O desempenho da fisioterapia para melhorar a estabilidade em pacientes diabéticos é uma das abordagens de fisioterapia mais importantes sendo relatos e experiências bem-sucedidas com plataformas de vibração. O Exercício isométrico em uma plataforma de vibração conectada ao movimento ativo com membros inferiores e membros inferiores, mostrando uma redução da oscilação em pacientes com diabetes tipo 2 (Portes, 2015).

Exercício para fortalecer as extremidades inferiores é recomendado no tratamento clínico para o trabalhar distúrbios de equilíbrio em pacientes com neuropatia periférica diabética. Ele também combina movimentos que se concentram na aquisição da amplitude do movimento do tornozelo, reforço dos músculos dos membros inferiores, equilíbrio e marcha. Instruções de exercício em casa com menor intensidade e treinamento de caminhadas com fisioterapeutas e pacientes que também se apresentam como estratégias importantes para melhorar o equilíbrio (Portes, 2015).

Com a formação geral de fisioterapeutas, seu desempenho preventivo está associado a níveis de prevenção secundária e terciária em pacientes diabéticos.

Orientação e prescrição de exercícios por um fisioterapeuta é uma alternativa às práticas de atividade física.

Orientação e prescrição de exercícios por um fisioterapeuta é uma alternativa à prática da atividade física (Portes, 2015). Pacientes com diabetes tipo 2 que realizam movimentos, melhorias na força muscular e treinamento para realizar habilidades aeróbicas semelhantes, monitoradas ou prescritas de maneira independente. No entanto, as prescrições de exercícios não são suficientes para condições acima, contudo melhora e aumentar as práticas de atividade física e o controle de glicose no sangue Portes, 2015).

5.3 Impactos da Doença em Relação a Atividade Física. 

Deve -se notar que a atividade física oferece benefícios à saúde, mas o exercício por si só não tem relevância se não é combinado com uma dieta equilibrada. Segundo Ortiz e Zanetti (2001), o estilo de vida da obesidade e a nutrição inadequada estão diretamente associados ao aumento da incidência de DM2 em adultos e idosos.

No DM2, o exercício físico de forma regular aprimora a sensibilidade das membranas celulares à insulina e o transporte de glicose, reduz os níveis plasmáticos de insulina e exerce um efeito protetor as complicações da doença, (American College Sports Medicine, 2007). Mas se não realizados, os exercícios físicos podem provocar a perda desses fatores correlacionados com o envelhecimento.

 5.4     Exercícios Físicos para Pacientes com DM2. 

Pensa -se que os benefícios do exercício físico no tratamento do DM2 estejam relacionados aos incentivos das pessoas, com pacientes iniciando programas regulares para atividade física e sendo mantidos por toda a vida. O American College Sports Medicine (2007) argumenta que é importante combinar interesses pessoais com objetivos de treinamento. Isso indica que esse grupo (a menos que apresenta complicações ou limites graves) participe ativamente de programas de atividade física afim de desenvolver e manter aptidão cardiorrespiratória, composição corporal, força muscular e resistência muscular.

Apesar da população serem inseridas nos programas de exercícios físicos, o American College Sports Medicine (2007) sugere cautela em relação a frequência, intensidade, duração e o tipo de exercício que será realizado. Quanto a frequência, para que obtenha melhora na resistência cárdio respiratória e o indivíduo consiga atingir o gasto calórico desejável, o American College Sports Medicine (2009) sugere que os idosos ao realizarem atividades físicas, acumulem ao menos 30 minutos ou no máximo 60 minutos de exercícios moderados até completar um total de 150 a 300 minutos na semana, dividindo esse tempo em cinco dias na semana. Para exercícios físicos vigorosos deve ser acumulado entre 20 e 30 minutos de exercícios até completar um total de 75 a 150 minutos na semana, deve-se combinar exercícios físicos moderados e intensos durante a semana.

6. MATERIAIS E MÉTODOS

Foi realizada pesquisa de revisão de literatura narrativa em maio de 2024 nas bases de dados em teses, SciELO, Google Acadêmico e artigos científicos. A busca inicial de publicações buscou-se descrições de artigos e trabalhos já realizados sobre o tema escolhido. O método de busca restringiu-se em artigos científicos em português e inglês no período entre 2008 no qual se referia a descrição da doença, e artigos de 2024 que afirmavam dados numéricos. Foram pesquisados artigos que estivessem em relação ao tema como, diabetes mellitus, diagnósticos da diabetes no site da sociedade brasileira de diabetes, entre outros.

As diferentes abordagens dos métodos fisioterapêuticos e do Exercício físico, foram sistematizados em categorias de análise que buscava reunir as práticas apresentadas: abordagem focada nas complicações do DM e abordagem preventiva para a doença. A categoria relacionada às práticas de atividade física e as complicações da DM. A abordagem das ações fisioterapêuticas e métodos que podem ser utilizados, como a ação dos métodos fisioterapêuticos e a realização de atividades físicas podem melhorar o funcionamento metabólico e funcional de pacientes com DM2.

7. CRONOGRAMA DO ESTUDO 

    8. ORÇAMENTO DO ESTUDO 

No presente trabalho não houve nenhuma despesa pois foi um projeto de revisão de literatura realizado pela discente Natalia Ferreira do Nascimento. Contudo  foram utilizados para obtenção de dados, sites, artigos e teses com o presente tema. 

9. ASPECTOS ÉTICOS 

No presente artigo foram adicionados o autor ou sites nas citações e referências que foram necessários adicionar no artigo. 

10. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A busca inicial apresentou o seguinte quantitativo de artigos segundo as bases de dados, 14 SciELO, e 3 Teses. A atuação do fisioterapeuta no tratamento do DM2, apresentou-se de forma dominante entre os artigos selecionados, correspondente a 6 publicações, dentre eles, 13% mencionaram a importância da prática da fisioterapia e da atividade física. Dentre as 11 publicações sobre os resultados, elaboração das atividades, tempo de cada exercício e a importância da atividade física nos diabéticos, 67% apontaram benefícios para a população portadora dessa doença. 

Esse artigo tem grande relevância social, pois apresentam métodos, exercícios e táticas de treinamento para diabéticos e não diabéticos, devido exercício que podem ser moderados e intensos, devendo ser na maioria das vezes acompanhado por um profissional.

Tabela 1 – Programação do tipo de exercício a realizar ao longo da semana.

➢ Frequência 

1.              Exercícios aeróbico: Pessoas com diabetes tipo II devem ser distribuídas por pelo menos 150 minutos com atividade aeróbica moderada por três dias por semana, pelo menos, sem fazer o exercício por mais de dois dias consecutivos. Alternativamente, 75 minutos de atividade aeróbica com intensidade energética por semanas (American Diabetes Association, 2018

2.              Exercício anaeróbico (Treinamento de Força): O treinamento de resistência deve ser realizado pelo menos 2-3 vezes por semana, envolvendo todos os grandes grupos musculares. Cada sessão deve conter de 8 a 10 exercícios em 10-15 repetições de 13 séries para cada exercício (Colberg et al., 2016).

➢ Força dos Exercícios 

1.              Exercícios aeróbicos: A intensidade do exercício aeróbico deve ser moderada a forte. Uma força média é definida como 50-70% do coração de 0-60 ° C (FCR) ou consumo máximo de oxigênio (VO2Max) na reserva. A intensidade é definida como 60-85 ° FCR ou 70-85% do VO2MAX (Garber et al., 2011).

2.              Exercícios anaeróbicos: O treinamento de resistência deve ser de médio a alto. Para iniciantes, recomendamos uma repetição máxima de (1RM) com uma força de 50-70. 70-85.1RM A força pode ser usada por pessoas mais experientes (American College of Sports Medicine, 2013.

➢ Tipos de Exercícios 

1.              Exercícios aeróbicos: Atividades, como caminhada, corrida, ciclismo, natação, dança e muito mais, são exemplos de exercícios aeróbicos que as pessoas com diabetes -II podem realizar. As opções de atividade devem ser levadas em consideração para considerar as preferências pessoais e as limitações físicas dos indivíduos (Haskell et al., 2007).

2.              Exercícios anaeróbicos: O treinamento inclui o uso de pesos livres, máquinas de musculação, correias de resistência e exercícios de peso. É importante mudar o exercício para prevenir a monotonia, incluindo todos os grandes grupos musculares (Colberg et al., 2016).

11. CONCLUSÃO 

As publicações selecionadas demonstraram um amplo campo de atuação do fisioterapeuta no tratamento e prevenção de pacientes diabéticos e como o profissional de Educação física pode estar atuando com esses pacientes. Sobretudo faltam mais publicações sobre a atuação do fisioterapeuta em relação a doença e como esses estudos e experimentos podem ajudar a sociedade portadora do DM2. 

O fisioterapeuta apesar de apresentar uma formação focada na reabilitação hospitalar, é crucial um profissional de fisioterapia, um educador físico e uma nutricionista, para que juntos possam trabalhar na reabilitação e fortalecimento do paciente para ajudá-lo no DM2, pois esses pacientes necessitam de um apoio seja dos profissionais de saúde ou da familiar para conseguir ter foco no controle da doença, fazer atividades físicas, fazer acompanhamento com o fisioterapeuta e ter uma dieta balanceada. 

Diante do crescimento da população idosa com diabetes, seria muito importante a implantação de estratégias integradas da saúde pública para esses pacientes. Há uma necessidade de profissionais de fisioterapia e Educação física se inserir nessas estratégias para cuidados tanto de prevenção quanto de controle a diabetes. 

Diante dos resultados positivos em pacientes portadores de diabetes, esclarecemos que a ação do fisioterapeuta e o exercício físico trouxe uma melhora significativa aos pacientes. Portanto a ação conjunta dessas práticas além de promover uma vida melhor para portadores da doença pode promover um melhor condicionamento físico, melhorar o equilíbrio e melhora a amplitude de movimento. 

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¹Discentes do curso de fisioterapia da Universidade Nilton Lins
²Docente do curso de fisioterapia da Universidade Nilton Lins