A ABORDAGEM SOCIOTÉCNICA DAS TECNOLOGIAS SOCIAIS COMO FATOR DE REDUÇÃO DE VULNERABILIDADES: UMA ANÁLISE DE PROPOSTAS DO BANCO DE DADOS DA FBB

THE SOCIO-TECHNICAL APPROACH OF SOCIAL TECHNOLOGIES AS A VULNERABILITIES REDUCTION FACTOR: AN ANALYSIS OF PROPOSALS FROM FBB DATABASE.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.7315540


Patrick Andrade Arrivabene*
Thelma Pontes Borges**
Adimilson Renato da Silva***


Resumo:

Este escrito busca visualizar a importância da abordagem sociotécnica das Tecnologias Sociais no combate as Vulnerabilidades, fazendo um comparativo de tecnologias já implantadas com o mesmo objetivo e sua abordagem na comunidade em questão. Esse escrito nasce das observações das TS no Brasil e sua grande capacidade na redução das vulnerabilidades, buscando assim elucidar qual caráter de sua composição daria tanta força nesse papel social. A metodologia utilizada foi uma análise comparativa na literatura das temáticas em recortes de TS no banco de dados da Fundação Banco do Brasil (FBB).

Palavras-chave: tecnologia social – vulnerabilidade – abordagem sociotecnica

Abstract:

This paper seeks to visualize the importance of the socio-technical approach of Social Technologies in combating Vulnerabilities, making a comparison of technologies already implemented with the same objective and their approach in the community in question. This writing is born from the responses of the TS in Brazil and their great ability to reduce vulnerabilities, seeking to elucidate the character of its composition would give such strength in this social role. The methodology used was a comparative analysis in the literature of the themes in ST clippings in the database of Fundação Banco do Brasil (FBB).

Keywords: social technology – vulnerability – sociotechnical approach.

INTRODUÇÃO

Este artigo nasce a partir da necessidade de ampliar os estudos das Tecnologias Sociais (TS) e sua ligação com a Vulnerabilidade em contexto geral, buscando compreender as abordagens, conceitos e atuação dos campos objetos desse estudo. Tratando-se de TS, uma das suas principais abordagens é o sistema sociotécnico, que por sua vez gera questionamentos na sua aplicação nos processos tecnológicos.

O presente escrito tem como objetivo expor nos projetos de TS já consolidados a abordagem sociotécnica, além de explanar sua importância para redução de vulnerabilidades. Buscamos aqui apresentar uma síntese conceitual de TS e Vulnerabilidade voltada para os métodos tecnológicos, mostrando as características principais para a elucidação consciente do estudo. Para facilitar , foi selecionado um recorte de duas TS que tem o mesmo objetivo: reduzir vulnerabilidades. Desse modo elencou-se suas abordagens, objetivos e alcances a fim de explicitar a relação social e técnica das TS no contexto de Vulnerabilidade

A metodologia utilizada para este escrito foi baseada em uma análise comparativa de tecnologias do banco de dados da Fundação Banco do Brasil (FBB) afim de relacionar as aplicações comuns técnicas e sociais para fortalecer o fio condutor do estudo entre a TS e a Vulnerabilidade. Desse modo, foi realizado assim uma análise qualitativa das informações captadas para a finalidade do estudo.

Os autores que nos auxiliam a pensar sobre este tema são: Dagnino (2004), Bauman (2008), Katzman (2005) e Dieterlen (2001), fazendo um panorama histórico e conceitual da temática, abrindo espaço para as contribuições de organizações como Fundação Banco do Brasil (FBB), Instituto de Tecnologia Social (ITS) e outros citados no decorrer do estudo.

REFERENCIAL TEÓRICO

Tecnologia Social e Vulnerabilidade

Tema em evidência no contexto atual da sociedade brasileira, as Tecnologias Sociais (TS) surgem como um “antídoto” para diversos problemas sociais. Um dos responsáveis pela elucidação da temática nas proporções atuais, Dagnino (2011) debruçou-se nos estudos sociais da ciência, com enfoque nas TS.

Foi nessa imersão que se efetivou as críticas advindas desde a antiguidade sobre o modelo da Tecnologia Convencional (TC) tendo sua eficácia questionada desde Ghandi, passando por diversas propostas tecnológicas e mantendo-se as mesmas “desconfianças” sobre as TCs. Foi no estopim desses questionamentos que houve o fortalecimento da TS (DAGNINO, 2011).

Para Dagnino (2014), a constatação da diferenciação entre a TC e a TS está na atenção pelo qual as mesmas se direcionam perante as classes, sendo a TS uma abertura para o desenvolvimento social, uma vez que proporciona a inclusão, liberdade e o potencial criativo de uma classe menos favorecida, diferentemente da TC, que visa as camadas com mais poderes aquisitivos imparcializando assim o processo tecnológico.

Adentrando na temática, como pilares bases do conceito de TS são demonstradas três vertentes de acordo com a literatura, sendo elas: Teoria da inovação, a Abordagem Sociotécnica, e a Teoria Crítica (DAGNINO; BRANDÃO; NOVAES, 2004). Seguindo na mesma linha dos autores, nota-se que a abordagem sociotécnica destaca-se nas pesquisas brasileiras, uma vez que a mesma busca atender o desenvolvimento tecnológico por meio do viés técnico, social e político.

Para facilitar a compreensão dessas abordagens é de grande valia analisar os conceitos de TS expostos na literatura, direcionando o olhar para onde está voltado cada abordagem no contexto geral. Para tal análise, adaptou-se um quadro com conceitos distintos sobre TS, sendo eles do Instituto de Tecnologia Social (ITS) e a Fundação Banco do Brasil (FBB), que por sua vez será objeto de análise desse escrito.

Quadro 1 – Conceitos de Tecnologia Social

FONTE: ADAPTADO (NASCIMENTO; BINOTTO; BENINI, 2019).

Como é visto no quadro acima, há a junção das técnicas e processos com o domínio do coletivo. É nessa vertente sociotécnica que há a ligação da TS com a vulnerabilidade, ou seja, ter o domínio das técnicas e processos tecnológicos aumentam as barreiras para a vulnerabilidade. Nesse pensamento, Bauman (2008) afirmava que estar suscetível aos perigos da vulnerabilidade depende mais da falta de confiança nas defesas existentes do que a própria ameaça.

Quando Bauman (2008) faz essa relação, tal abordagem converge ao estado de medo, ou até mesmo o sentimento de inferioridade da população perante os riscos enfrentados por ela. É nesse contexto que há a complementação da TS à temática, uma vez que a mesma busca arregimentar a população com técnicas e métodos capazes de proporcionar o domínio da comunidade sobre o processo tecnológico, proporcionando uma transformação social (REDE DE TECNOLOGIA SOCIAL, 2005).

Para facilitar a compreensão da ligação entre TS e Vulnerabilidade, é necessário um aprofundamento no mínimo superficial das temáticas. Ao expor o termo vulnerabilidade, é involuntário a ligação dos pensamentos à ideia de pobreza, mesmo que haja um elo de ligação entre os termos, conceituar vulnerabilidade como pobreza acaba que resumindo um campo vasto a apenas uma vertente no qual se detém, ou seja, a vulnerabilidade não é o mesmo que pobreza, mas inclui ser pobre (KATZMAN, 2005).

Ainda nos preceitos estabelecidos por Katzman (2005), o conceito de vulnerabilidade se expressa nas palavras do autor, por:

Vulnerabilidade não é exatamente o mesmo que a pobreza, se bem que a inclui. Esta última refere-se a uma situação de carência eficaz e atual, enquanto a vulnerabilidade transcende isso, é uma condição projetando no futuro a possibilidade de sofrer certas fraquezas, que são notadas no presente. (KATZMAN, 2005, p. 04)

Tal conceito remete a ideia de uma carência bem mais ampla, não apenas resumida no lapso temporal presente, mas sua reflexão em proporções futuras, assim como não detida apenas no individuo em si, mas com dimensões sociais. Tais recortes acabam por proporcionar um enfoque na questão do espaço social, trazendo a tona discussões sobre espaços e territórios vulneráveis.

Nos contextos das cidades, a disposição dos recursos e das tecnologias são alcançados apenas por um grupo, deixando desamparado outra parcela, que por sua vez torna-se o acesso a informações e oportunidades desigual, ou seja, enfrentam riscos e dificuldades no acesso a condições habitacionais, sanitárias, educacionais e trabalho. (KATZMAN, 2005).

Ainda se aprofundando no conceito de vulnerabilidade, Dieterlen (2001) adota uma perspectiva de cunho mais político, direcionando as causas dos vulneráveis um dever não só da sociedade, mas sobretudo dos poderes dos governantes. Tal corrente de pensamento vem da premissa estabelecida pelo mesmo de que vulnerabilidade é a carência das condições básicas de vida, que por sua vez é um dever do estado e de seus governantes, englobando assim toda uma conexão entre políticas públicas e sociedade.

Fundação Banco do Brasil e suas contribuições

Com intuito de fortalecer a transformação social e o desenvolvimento sustentável do país, o Banco do Brasil instituiu sua fundação, que visa fortalecer a parceria financeira e institucional com diversos projetos das mais diversas categorias e localidades. Os investimentos chegaram na ordem de bilhões e cerca de quase 4 milhões de pessoas tiveram suas vidas transformadas (FBB, 2021).

Ainda de acordo com a FBB (2021), há uma gama de investimentos, entre eles destaca-se os de caráter socioambiental, que são prioritariamente divididos em cinco programas, sendo eles: assistência social, educação para o futuro, reaplicação de tecnologias sociais, inclusão produtiva e geração de renda aliados ao desenvolvimento sustentável e cuidado ambiental, e ações de voluntariado.

Abordagem Sociotécnica da TS.

Visando otimizar os processos e inserir benefícios sociais para os que estão inseridos na tecnologia em desenvolvimento, a vertente sociotécnica mostra uma face suplementar aos critérios já firmados nas TC’s de caráter socioeconômico, e dessa maneira firma os pressupostos sociais das TS (DAGNINO; BRANDÃO; NOVAES, 2004).

A importância de tal abordagem ocorre pela necessidade de considerar o desenvolvimento com base na tecnociência, que por sua vez, é dependente nos processos de tecnologia social da abrangência sociotécnica, sendo que as mesmas possuem uma inclinação bem mais acentuada para a vertente social, mas com a capacidade de fazer a interação também com o técnico (NEDER; THOMAS, 2010).

É nessa toada que as discussões entre o caráter técnico e o social abre contestação para uma abordagem efetivamente híbrida, ou seja, um sistema sociotécnico. Com base nesses questionamentos o estudo desse periódico busca elucidar o sistema social e técnico como um bloco híbrido nos processos de TS estudados.

METODOLOGIA

Para Fachin (2001) método “É um instrumento do conhecimento que proporciona aos pesquisadores, em qualquer área de sua formação, orientação geral que facilita planejar uma pesquisa, formular hipóteses, coordenar investigações, realizar experiências e interpretar os resultados.” Nessa visão, para o presente escrito adotou-se a metodologia de um estudo comparativo, uma vez que buscaria evidenciar abordagens de uma mesma temática em dois campos distintos.

Como campo de busca de modelos de TS desenvolvidas no Brasil, utilizou-se do banco de dados da FBB, onde foi feita uma busca de TS com objetivo de redução de vulnerabilidades, socioambiental (Quadro 02) e social (Quadro 03), chegando na amostra dos seguintes modelos expostos nos quadros abaixo.

Quadro 2 – TS para redução de vulnerabilidade socioambiental

FONTE: ADAPTADO (FBB, 2013)

Quadro 3 – TS para redução de Vulnerabilidade Social

FONTE: ADAPTADO (FBB, 2013)

Dotando-se de um minucioso estudo sobre o modelo da Tecnologia Social aplicada em cada caso, elaborou-se uma relação da metodologia aplicada, buscando referenciar as similaridades dos métodos e visualizar o caráter sociotécnico da TS como o principal agente redutor de vulnerabilidades nos projetos com essa finalidade.

O projeto exposto no Quadro 02 foi elaborado pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRS) e aplica-se na comunidade Ilha das flores, área de preservação ambiental do município de Porto Alegre. Tal TS consiste na sensibilização e mobilização da comunidade com a finalidade de uma integração entre equipes técnicas e moradores, promovendo a inserção da população nos processos de trabalho, utilizando as seguintes técnicas:

  1. Caminhadas Comunitárias: “São caminhadas realizadas em conjunto com moradores e equipe técnica. Esta técnica permite que a equipe multidisciplinar aprofunde o conhecimento sobre o espaço geográfico, identificando os cenários de riscos, os recursos e instalações públicas, forma de ocupação, hábitos e cultura local.” (FBB,2013).
  2. Elaboração da Linha da vida: “Promove uma sistematização do histórico da comunidade, a partir de um conjunto de registros eleitos pelos moradores como significativo nas questões relacionadas à ocupação e situações de risco. Com a valorização da memória coletiva espera-se o fortalecimento da identidade do grupo. Esta técnica também busca sensibilizar os participantes para o estabelecimento de vínculos sócio afetivos, além de fortalecer a autoestima, afirmar valores e, indiretamente expressar desejos e expectativas de vida.” (FBB, 2013)
  3. Identificação dos elementos do ambienta: “Técnica que favorece o processo de caracterização do ambiente natural e construído da comunidade a partir da identificação de elementos presentes em seu cotidiano, em suas moradias, no entorno imediato e no assentamento precário.” (FBB, 2013)
  4. Formulação de mapa interativo: “Técnica para elaboração e/ou complementação dos riscos identificados a partir da percepção dos moradores, promove a localização dos mesmos no mapa, relacionando-os com suas prováveis causas.” (FBB,2013)
  5. Painel Interativo Causas/Responsabilidades e Ações/Atitudes: “promove reflexões sobre as causas dos riscos e as responsabilidades sobre os mesmos, bem como as ações e atitudes necessárias para o enfrentamento e minimização das situações de riscos identificados.” (FBB, 2013)
  6. Jogo cooperativo riscos-causas-responsáveis: “a partir da análise da percepção de risco dos moradores, este jogo é mais uma estratégia de capacitação que busca complementar e aprofundar esta percepção, trazendo novos elementos e unindo os saberes popular e técnico-científico para uma visão ampliada dos riscos socioambientais.” (FBB, 2013).

A partir dessas técnicas de interação, desenvolvem-se habilidades e conscientização dos riscos, reforçando o caráter participativo da população, fortalecendo o vínculo social com o conhecimento técnico para o fortalecimento do combate à vulnerabilidade em questão.

Seguindo o mesmo modelo da análise feita na TS elaborada pela UFRS, utilizou-se na exploração da metodologia da TS exposta no quadro 03. O projeto realizado pela Associação PROJOV CAAP de Alphaville está localizado no interior do estado de São Paulo e consiste na atenção global do público, não restringindo-se ao adolescente, mas alcançando a família, buscando a melhoria da qualidade de vida e a redução dos riscos para tal comunidade.

O processo da tecnologia utilizada passa pelas seguintes etapas:

  1. Despertar para a Cidadania: “Realizado durante todo o ano e visa despertar nos adolescentes o interesse pelo convívio em sociedade, pelo desenvolvimento de cidadania, para a percepção de suas potencialidades e talentos. Neste Serviço realizamos a Capacitação Profissional para o Trabalho que é uma preparação dos adolescentes para que possam conseguir a inserção no mundo do trabalho, com direitos garantidos e conscientes da importância do cumprimento de seus deveres na sociedade.” (FBB, 2013)
  2. Projeto Curso de Inclusão Digital: “Tem como objetivo promover a inclusão social, utilizando as tecnologias da informação como instrumentos de construção e exercício da cidadania. Através da democratização do acesso e com ajuda da tecnologia disponível, buscou-se a inclusão digital e integração da cidadania, visando à transformação social das pessoas atendidas.” (FBB, 2013)
  3. Projeto Pró Talentos: “tem como objetivo oferecer às crianças, adolescentes e jovens, em situação de vulnerabilidade, a participação em oficinas de Música, Inglês, Espanhol e Teatro, que permitem desenvolver a aquisição de habilidades, saberes e atitudes necessárias para viver em sociedade, valorização do conhecimento, desenvolvendo a criatividade.” (FBB, 2013)

Com base nas metodologias das TS expostas anteriormente, nota-se uma abordagem efetivamente sociotécnica, caracterizando o funcionamento das mesmas pela transmissão do conhecimento técnico atrelado ao interacionismo da população das comunidades abordadas, abrindo assim margem para a discussão proposta nesse escrito, onde consiste na legítima importância da abordagem sociotécnica nas ações de redução de vulnerabilidade.

APRESENTAÇÃO DOS RESULTADOS

Com o exposto na metodologia, os resultados das TS tiveram caráter satisfatórios, atingindo o objetivo esperado nas suas intenções iniciais, como mostra o quadro de resultados abaixo:

Quadro 4 – Resultados 01

FONTE: ADAPTADO (FBB, 2013)

Quadro 5 – Resultados 02

FONTE: ADAPTADO (FBB, 2013)

Considerações finais

Conforme visto no decorrer do estudo, a ligação da TS com o campo da Vulnerabilidade é de caráter inegável. Tal ligação evidenciou-se ainda mais ao focar-se na abordagem sociotécnica do processo, uma vez seu caráter social converge de forma solucionista aos impactos de vulnerabilidade.

O fato de compartilharem do mesmo foco (o social), a TS e a Vulnerabilidades detém caráter opostos, o que abre margem para ação do sistema sociotécnico, esse que por sua vez ao funcionar de forma hibrida (social e técnico) bem alinhados, tem um poder de grande impacto na globalidade da vulnerabilidade. Tal fato se confirma na analise das TS já implantadas feitas nesse periódico, onde tinham o mesmo objetivo e eram marcadas pela imposição da técnica ao social, fortalecendo a comunidade detentora de tecnologia em análise.

Tanto a TS com objetivo de redução de vulnerabilidade socioambiental, como a de redução social tiveram resultados satisfatórios, alcançando mesmo que em partes, o objetivo proposto em sua essência. Tal estudo ainda pode ser um meio de evidencia de que as TS são um método eficaz de combate a vulnerabilidade e explicar também, o porque do constante uso da abordagem sociotécnica nos estudos empíricos no Brasil.

Com base em toda essa análise, ainda se conclui em um caráter sociológico afirmado anteriormente por Bauman (2008), onde o conhecimento (as técnicas) capacitam o social, e uma vez a comunidade arregimentada de conhecimento, “os medos” das vulnerabilidades dão espaço para a capacidade de compreensão e solução das dificuldades, reduzindo assim o “ser vulnerável”.

Referências bibliográficas

BAUMAN, Z. Medo líquido. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.

BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas e Estratégicas. Saúde do Adolescente: competências e habilidades. Brasília (DF): Ministério da Saúde, 2008.

DAGNINO, R. Tecnologia Social: contribuições conceituais e metodológicas. Campina Grande, PB: EDUEPB; Florianópolis, SC: Ed. Insular, 2014.

DAGNINO, R.; BRANDÃO, F.; NOVAES, H. Sobre o marco analítico-conceitual da tecnologia social. In: FBB.Tecnologia Social: uma estratégia para o desenvolvimento. Rio de Janeiro: FBB, 2004.

DAGNINO, R. Tecnologia Social: base conceitual. Ciência e Tecnologia social. volume 1 – número 1 – julho de 2011.

DIETERLEN, Paulette. Derechos necesidades básicas y obligación institucional In: ZICCARDI, Alicia (org). Pobreza Desigualdad Social y Ciudadanía los Limites de Las Políticas Sociales em América latina. Buenos Aires. CLACSO, 2001. p. 13-22.

FACHIN, O. Fundamentos de metodologia. 3. ed. São Paulo: Saraiva, 2001

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IBGE, Projeções e estimativas da população do Brasil, 2016.

KAZTMAN, R. Vulnerabilidad y Exclusión social. Uma propuesta metodológica

NEDER, R.; THOMAS, H. The movement for social technology in latin-america. UNB: Centro de Desenvolvimento Sustentável, 2010.

RTS (Rede de Tecnologia Social). Histórico e elementos conceituais. Disponível em: <www.rts.org.br/rts/a-rts/historico>.


*Mestrando em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais – PPGDire (UFNT). Bacharel em Engenharia Civil pelo Centro Universitário Santo Agostinho (UniFSA) Pesquisador no grupo de pesquisa em Demandas Populares e Dinâmicas Regionais – UFNT
*Orientadora
**Co-orientadora