A PREVALÊNCIA DA MALÁRIA NA AMAZONIA BRASILEIRA: REVISÃO DE LITERATURA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10012533


João Batista Almeida Vidal1
Keween Pereira Ferreira1
Rodrigo Da Silva Ferreira1
Gabriel de Oliveira Rezende²


RESUMO

Introdução: A malária é considerada uma das doenças mais antigas do mundo e representa um desafio para a saúde pública. A doença está associada à pobreza, e sua incidência está associada a grupos vulneráveis, por isso o monitoramento da saúde e da população são de extrema importância. Objetivo: analisar por meio de uma revisão de literatura. prevalência da malária na Amazônia brasileira. Metodologia: a pesquisa trata-se de uma revisão de literatura com busca nas seguintes bases de dados: Capes, Scielo e BVS. Resultados e Discussão: De acordo com o sexo dos pacientes, a maior incidência de casos se deu no sexo masculino, foram registrados casos em todas as faixas etárias, mas com maior concentração entre os 10-30 anos. No que concerna aos casos de malária grave por P. falciparium foram registradas nas cidades da Amazônia, porém as infecções ocorrem em grande parte por P. vivax (80%), sendo inclusive este o agente etiológico prevalente na pesquisa. .Considerações. Diante das informações expostas na pesquisa, entende-se que a malária é uma doença muito perigosa cujos sintomas podem afetar os pacientes através de febre ou, num caso mais grave, levar à morte. Por isso, são necessários exames para detectar qual agente está transmitindo a doença para que o tratamento mais adequado seja iniciado. Os riscos colocados pela malária apenas aumentam a gravidade da doença e a importância das medidas preventivas e de controle. 

Palavras-Chaves: Sintomas, Saúde pública; Ecologia; Anopheles.

ABSTRACT

Introduction: Malaria is considered one of the oldest diseases in the world and represents a challenge to public health. The disease is associated with poverty, and its incidence is associated with vulnerable groups, so health and population monitoring are of utmost importance. Objective: to analyze, through a literature review, the prevalence of malaria in the Brazilian Amazon. Methodology: the research is a literature review with search in the following databases: Capes, Scielo and VHL. Results and Discussion: According to the sex of the patients, the highest incidence of cases occurred in males, cases were recorded in all age groups, but with a higher concentration between 10-30 years. Regarding the cases of severe malaria by P. falciparium were recorded in the cities of the Amazon, but the infections occur largely by P. vivax (80%), being even this the etiological agent prevalent in the research. Considerations. Given the information exposed in the research, it is understood that malaria is a very dangerous disease whose symptoms can affect patients through fever or, in a more severe case, lead to death. Therefore, tests are needed to detect which agent is transmitting the disease so that the most appropriate treatment is initiated. The risks posed by malaria only increase the severity of the disease and the importance of preventive and control measures. 

Key words: Symptoms, Public health; Ecology; Anopheles.

1. INTRODUÇÃO

A malária é considerada uma das doenças mais antigas do mundo e representa um desafio para a saúde pública. A doença está associada à pobreza, e sua incidência está associada a grupos vulneráveis, por isso o monitoramento da saúde e da população são de extrema importância (FARIAS et al., 2019). 

A malária é caracterizada com uma protozoose febril originada, usualmente, por quatro espécies de protozoários do gênero Plasmodium: Plasmodium falciparum, Plasmodium vivax, Plasmodium malariae e Plasmodium ovale e uma que é bastante rara denominada de Plasmodium knowlesi, embora esta última espécie sido recentemente descrita (GOMES et al., 2018). 

O P. knowlesi foi identificado pela primeira vez em 2008, parasito reconhecidamente como causador de malária unicamente em primatas (BARBER et al., 2017). Está amplamente distribuído nos países do sudeste asiático, especialmente no leste da Malásia (ZAW; LIN, 2019).

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 247 milhões de casos de malária foram registrados em 84 países endêmicos em 2021 e 245 milhões de casos em 2020. A maior parte desse crescimento ocorreu em países da região africana. Dados também apontam a redução de mortes por malária de 625.000 em 2020 para 619.000 em 2021 (BRASIL, 2022). 

Segundo Relatório da OMS, a maioria dos casos relatados globalmente ocorre principalmente na África Subsaariana. Que responde por mais de 92% globais casos e 70% dos casos são em crianças com menos de 5 anos (OMS, 2022). 

Na América Latina e no Caribe, a malária permanece endêmica em 21 países, onde 120 milhões de pessoas correm risco de infecção. A transmissão é distribuída de forma desigual na América Latina e em nove países e territórios da América do Norte à América do Sul: Bolívia, Brasil, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela, que juntos respondem por 93,2% dos casos de malária na região (FERREIRA; CASTRO, 2019). 

O Paraguai foi certificado como livre da doença em 2018, seguido pela Argentina em 2019 e El Salvador em 2021, reduzindo o número de países endêmicos na região de 21 em 2015 para 18 atualmente (OPAS, 2022). 

No Brasil em 2019, segundo dados do Ministério da Saúde (MS), houve uma redução mais significativa de 18,4%, com 153.269 casos notificados. Em 2020, o país registrou 143.403 casos de malária autóctones, uma queda de 6,4% em relação ao ano anterior, e 139.112 casos autóctones em 2021, uma queda de quase 3% em relação a 2020. Do total de casos autóctones registrados no país e P vivax (BRASIL, 2022).

Por ser um parasita intracelular, o Plasmodium é hospedeiro dependente para sobrevivência e fatores geneticamente determinados influenciam na suscetibilidade de um indivíduo ao desenvolvimento clínico da malária, principalmente aquelas que resultam em alterações hematológicas como anemia falciforme e síndrome de deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD), de fato, a prevalência dessas as anormalidades dos glóbulos vermelhos são maiores em pessoas que vivem em áreas endêmicas de malária (OLIVEIRA, 2017).

O agente da malária são insetos da ordem Diptera, da família Culicidae e Anopheles. A família Culicidae é um importante fator nos centros de pesquisa nas áreas de medicina preventiva e epidemiologia, pois neste grupo são encontradas duas subfamílias de grande importância sanitária: Culicinae e Anophelesinae (DELANEY et al., 2018; MEI et al., 2018).

Para a propagação da doença, três fatores (vetor, parasita, humano) são essenciais, além disso, outros fatores afetam direta ou indiretamente a dinâmica dessa ocorrência, como temperatura, pluviosidade, umidade relativa do ar, atitudes, cobertura vegetal, hábitos, condições de vida da população, habitação e trabalho (LOPES et al., 2019). Consequentemente, mais de 90% dos casos estão localizados em países com altos níveis de pobreza e exclusão social. Como resultado, a malária é considerada um grande problema de saúde pública em muitos países, especialmente nos países em desenvolvimento (SOUSA et al., 2015).

As principais vítimas são crianças menores de cinco anos e mulheres grávidas. Apesar dos esforços para o controle da malária, sua alta prevalência em algumas áreas tem levado à ideia de que fatores socioculturais influenciam o comportamento da comunidade frente à doença, apontando para a importância de novas pesquisas que permitam o planejamento de novas estratégias de controle da malária na comunidade (VUMBI, 2016).

Os avanços da ciência tornaram o tratamento dessa doença eficaz e, na maioria dos casos, curável. A malária não deveria estar matando pessoas hoje em dia (NASCIMENTO, 2015). No Brasil, desde 2003, o Programa Nacional de Controle da Malária (PNCM) criou o Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Malária (SIVEP-MALÁRIA) como uma ferramenta primária para vigilância de doenças. O sistema tem possibilitado o controle da malária na Amazônia legal brasileira, onde se concentram mais de 99% dos casos do país. A função do Sivep-Malaria tem sido estudada, e outros têm utilizado esse sistema para analisar a transmissão dessa doença no sexo feminino. No entanto, o Sivep-Malária não foi avaliado em seus próprios atributos como sistema de monitoramento (BRAZ et al., 2016).

Em termos de prevenção e controle, é necessário fortalecer o trabalho de saúde regional e local, com base no diagnóstico precoce e no tratamento oportuno e eficaz, reduzir a incidência e a mortalidade da malária e reduzir as perdas sociais e econômicas causadas pela patologia, fazer pleno uso do pessoal qualificado existente (completamente treinado) na rede de saúde e nas instalações disponíveis nos serviços de saúde locais (públicos e privados) para que cada unidade se torne um ponto de vigilância e tratamento da malária (GAMA; CHALKIDIS, 2021).

Faz-se necessário a realização desse estudo, para representar o melhor conhecimento da prevalência da malária nas cidades da amazonía brasileira, pois os órgãos governamentais estaduais e municipais e as equipes de saúde poderão financiar ações de saúde que favoreçam a prevenção e o controle dessa doença. A relevância deste estudo baseia-se na alta incidência de malária na região estudada, associada a manifestações sistêmicas de manifestações clínicas e graus variados de letalidade, dependendo da espécie do parasita infectante.

O objetivo geral do trabalho e analisar por meio de uma revisão de literatura. prevalência da malária na Amazônia brasileira. Os objetivos específicos delineados são: demonstrar um breve histórico sobre da malária; identificar os epidemiológicos da malária na região amazônica e evidenciais prevalência da malária na região amazônica. 

2. METODOLOGIA

A pesquisa trata-se de uma revisão de literatura inclui a leitura de artigos e a seleção de artigos para elaboração de um plano de leitura. De acordo com Koche (2016), a pesquisas bibliográficas e de publicações já existentes. Por meio de livros, dissertações monografias, selecionando e interpretando teorias já existes a respeito do tema em questão. A pesquisa realizada em trabalhos existentes facilita o conhecimento das contribuições cientificas sobre o assunto abordado do trabalho.

A base de dados digitais científicas como foram coletados os artigos nacionais, acerca da psicopatia, disponibilizadas no Portal de Periódicos CAPES, Scientific Electronic Library Online (SCIELO) e Biblioteca Virtual da Saúde (BVS) . A busca de artigos deu-se por meio da busca pelos seguintes descritores: Sintomas, Saúde pública; Ecologia; Anopheles.

Foram utilizados os seguintes critérios de inclusão: artigos disponíveis na integra, artigos em referência a base de dados, e artigos no ano de 2013 e 2023, e estudos retrospectivos publicados em português e inglês, artigos de acordo com o título e descritor. Foram utilizados os seguintes critérios de exclusão: artigos com idiomas diferentes do inglês e português, títulos de artigos que não correspondem aos descritores, texto sem elementos relevantes.

O total de artigos científicos consultados para a realização dos objetivos propostos na presente pesquisa, à revisão foram realizados com 313 artigos, descartados 271 artigos, e utilizados 42 artigos publicados a partir do ano 2013 ao ano de 2023, tratavam do tema desenvolvido no artigo.

Figura 1 – Fluxograma da pesquisa.

Fonte: autores, 2023.

3. RESULTADOS E DISCUSSÃO

3.1. Breve histórico sobre a malária

A malária é uma doença infecciosa parasitária causada por protozoários do gênero Plasmodium que se multiplicam nos eritrócitos (glóbulos vermelhos) do hospedeiro e é transmitida por mosquitos fêmeas do gênero Anopheles. A malária é conhecida pelos egípcios e chineses desde os tempos antigos (Packard, 2021). 

Os humanos conhecem a malária há milhares de anos. Há cerca de 7.000-12.000 anos, à medida que o aumento das temperaturas e o aumento da humidade em África criavam novas fontes de água, o início da agricultura no Médio Oriente e no Nordeste de África resultou num clima e numa região propícios à reprodução e propagação da malária, do parasita e da sua transmissores (Gonçalves et al., 2023).

Acredita-se que a malária tenha se espalhado entre os exércitos de Alexandre, o Grande. A doença foi relatada pela primeira vez pelos chineses em 2700 a.C., e em 340 d.C. também foi registrado o uso da planta Heqing (artemísia doce) para combater a febre causada pela doença (Karema et al., 2020).

A palavra malária é derivada das palavras italianas “mal” ou “mau” e “aria” ou “ar”. Isto significa ar mau ou ruim, pois inicialmente observou-se que fechar casas e não sair à noite reduzia o risco de inalação de gases do pântano e o risco de malária (Hempelmann; Krafts, 2013).

O médico militar francês Charles Louis Alphonse Laveran (1845-1922) descobriu parasitas protozoários em 1880 enquanto trabalhava na Argélia. Por isso ele ganhou o Prêmio Nobel em 1907. Os pesquisadores italianos Grassi e Fileti nomearam-no P. vivax e P. malariae em 1890, e os pesquisadores americanos nomearam-no Plasmodium falciparum em 1897. Stephens nomeou o último desses quatro vírus como Plasmodium ovale em 1922. O oficial do Serviço Médico Indiano, Sir Ronald Ross, descobriu a transmissão da malária de pássaro para pássaro em Calcutá, na Índia, em 1897 e ganhou o Prêmio Nobel em 1902 (Hempelmann; Krafts, 2013).

À medida que os colonos europeus viajavam pelas Américas, trouxeram consigo Plasmodium malariae e Plasmodium vivax. A partir de 1620, com a importação de escravos da África para o continente americano, surgiram espécies de Plasmodium falciparum (P.). Consequentemente, pensa-se que a malária tenha surgido durante o comércio de escravos africanos nos porões de carga dos navios negreiros africanos para exportar trabalho escravo para plantações no Brasil e em outros países do continente africano (Karema et al., 2020).

Em 400 a.C., o fisiologista Hipócrates descreveu pela primeira vez em detalhes a febre intermitente causada pela malária e relacionou a doença ao meio ambiente, observando que as febres eram registradas em áreas pantanosas. Os romanos se tornaram pioneiros na drenagem de pântanos (Zhou et al., 2021).

Os italianos do século XIV descreveram a doença como aria cattiva ou mal aria (ar ruim), levando-os a acreditar que as pessoas poderiam ser infectadas ao respirar o fedor dos pântanos. Mais tarde, os franceses começaram a usar a palavra “malária”, que significa pântano, para se referir à malária. Estas pessoas ainda não sabem da propagação da malária e apenas assumem (Hempelmann; Krafts, 2013).

Várias figuras históricas sofreram de febres intermitentes, incluindo Santo Agostinho, que morreu em 597 AC, e o poeta italiano Dante Alighieri, que morreu em 1321 DC. Pedro, o Grande, por outro lado, acreditava que comer a fruta naquela época causaria doenças, por isso impediu que suas tropas comessem a fruta (Brainin et al., 2021).

Outro fato histórico que evidencia esta doença é a morte do imperador romano Germânico Carlos V em um mosteiro espanhol em 1558. O Papa Sisto V morreu de febre do pântano em 1590. Em 1623, 8 cardeais e 30 escribas morreram de febre causada pela malária (Boualam et al. 2021).

Devido à gravidade da doença, investigadores de vários países, incluindo Itália, Reino Unido e França, dedicam-se ao estudo da malária. Entre eles, Louis Pasteur (1822-1895) e Robert Koch (1843-1910), com suas pesquisas em microbiologia, tornaram-se pioneiros no desenvolvimento de instrumentos ópticos para testes clínicos. Charles Louis Alphonse Laveran (1845-1922) iniciou sua carreira militar como médico e caracterizou com sucesso parasitas no sangue de pacientes que sofriam de febre malária. Em 1880 ele chamou essas criaturas de Oscillaria malariae (Brainin et al., 2021).

Mais tarde, em 1896, Lavelin abandonou o trabalho militar e optou por continuar os estudos no Instituto Pasteur, onde obteve resultados consistentes que foram confirmados por pesquisadores posteriores. O pesquisador indiano Ronald Ross (1857-1932) ingressou no exército como oficial médico. Em 1898, Ross descobriu que a malária era transmitida pelas fêmeas do mosquito Anopheles, estimulando pesquisas no combate à doença, que até então era estudada apenas para eliminar o parasita (Zhou et al., 2021).

O termo Plasmodium foi cunhado por Ettore Marchiafava e Augusto Celli após pesquisas realizadas na Faculdade de Medicina de Roma. No entanto, inicialmente alegaram que a malária era transmitida por uma bactéria chamada Bacillus malária. Após intensa pesquisa, concluíram que a doença é transmitida por protozoários do gênero Plasmodium (Griffing et al., 2015).

Mais tarde, Celli e Marchiafava identificaram duas espécies: P. vivax e P. falciparum. O professor de patologia geral na Universidade de Pavia, no norte da Itália, Camillo Golgi (1843-1926) também foi responsável pela descoberta de P. vivax e P. falciparum. Essas espécies estão presentes no sangue de dois parasitas causadores de febre, chamados febre terciária e febre terciária, que aparecem a cada três a quatro dias, respectivamente (Kapulu et al., 2022).

3.1.1. Fatores históricos da transmissão da malária no Brasil

Consoante dados epidemiológicos históricos, a introdução do Plasmodium nas Américas se deu basicamente através do tráfico de escravos por volta de 1560, em que o Plasmodium falciparum era transmitido através de mosquitos Anopheles infectados em cabines de navios, enquanto o P. vivax era transmitido através de mosquitos latentes infectados por hipnose. no fígado hospedeiro (Arruda et al., 2016).

O Brasil introduziu pela primeira vez medidas de controle para combater a malária no século XX. As medidas preventivas tomadas naquela época limitaram a melhoria das condições de habitação, destruindo colônias de reprodução através de fumigação regular, queima de crisântemos em ambientes fechados, redes mosqueteiras e ingestão de quinina, Carlos Chagas, Oswaldo Cruz e Dr. Arthur Neiva resultaram em um declínio acentuado; o termo “infecção domiciliar” foi conceituada como um surto no entorno de uma residência (Leite et al., 2013).

As medidas de saneamento básico tiveram tamanho impacto que Mark Boyd propôs a criação de um sistema de drenagem, causando extensos danos às áreas costeiras, e também incentivou a criação de uma aliança pró-sanitária destinada a higienizar o Brasil. Desde então, o Brasil nunca organizou uma avaliação de áreas endêmicas gerenciada em nível de controle nacional, apenas estimativas, sem afirmações científicas (Lima; Botelho, 2013).

Na década de 1930, eclodiu uma epidemia de malária no Nordeste devido à introdução do mosquito vetor Anopheles gambie trazido por navios ou aviões do Senegal, e o número de casos e mortes aumentou. Nesse contexto, Getúlio Vargas estabeleceu um serviço antimalárico em conjunto com a Fundação Rockefeller, que, além de estudar os hábitos do vetor, utilizou intensivamente o inseticida Paris Green, eliminou criadouros e tratou prontamente os pacientes, resultando em um declínio significativo alcançado graças ao número de pessoas empreitada e gerenciamento dos empregados na perfeição dos serviços (Siqueira, 2018).

Essa campanha de grande notoriedade foi repetida no Egito, com uma metodologia inspirada na aplicação das metas de erradicação da Organização Mundial de Saúde (OMS) na Estratégia Global de Erradicação da Malária (Silva et al., 2019).

Nos anos seguintes, as epidemias continuaram a ocorrer no Brasil, com 20% das infecções e 80 mil mortes a cada ano. Assim, ao abrigo da Lei da Campanha de Erradicação da Malária (CEM) n.º 4709, a implementação do Serviço Nacional de Malária gere as linhas de mitigação da malária a nível nacional, um programa baseado no uso indiscriminado de DDT a gente agregada familiares; este panorama mostra que a epidemiologia global. Os níveis de incidência enfraqueceram gradualmente, com o Brasil apresentando nível inferior em 1961 com 36,9 mil casos, eliminando-o completamente em regiões como Nordeste, Sudeste e Sul (Paz; Santiago, 2015).

Posteriormente, o Brasil seguiu as recomendações do Programa Global de Erradicação da Malária (PGEM) da OMS e aumentou a quantidade de pulverização domiciliar com DDT, a administração de cloroquina e até a adição de sal. No entanto, as esperanças desta erradicação nacional foram frustradas pelo aumento das populações amazônicas durante o boom, pela inviabilidade do CEM na região amazônica e pela resistência à cloroquina (Pereira et al., 2021).

Fatores que favorecem a propagação do parasita devido à integração territorial da ideologia da ditadura militar, ordem econômica e administração com as mesmas capacidades operacionais levaram ao aumento do número de áreas endêmicas, afetando principalmente garimpeiros, pecuaristas, assentamentos do Instituto Nacional da Colonização e Reforma Agrária (INCRA) e os madeireiros continuam sendo os mais grupos comuns. Além disso, a má situação política e econômica do Brasil nas décadas de 1970 e 1990 levou a uma redução nos programas de prevenção e controlo da malária, levando a um crescimento descontrolado do número de casos, atingindo o pico em 1999 com um total de 632.800 casos (Murillo-Palacios et al., 2018).

Da década de 1970 até os dias atuais, a região pandêmica de malária mais grave no Brasil é a região Amazônica, onde quase todos os casos estão concentrados porque as condições não existem nativamente em outras populações afetadas. Pois, o Ministério da Saúde (MS) criou o Plano de Ação e Controle da Malária (PCMAM) em 1989 para combater a malária regionalmente e prevenir a malária em áreas não endêmicas por meio de tratamento precoce e adequado, além da melhor identificação das áreas afetadas por meio de sistemas integrados de informação obteve resultados satisfatórios. e ampliar postos de saúde qualificados (Juárez, 2013).

Estes princípios básicos referem-se à conferência de Amsterdã facilitada pela OMS, onde diante dos fracassos da erradicação, o foco da ação mudou e agora se concentrou na doença, reduzindo a mortalidade e a morbidade; no entanto, devido à indecisão política, o Programa de Controle Integrado da Malária (PCIM) terminou ou foi nunca totalmente implementado, o número de casos aumenta para níveis recordes desde o monitoramento da série histórica (Juárez, 2013).

De acordo com um grupo de especialistas, em 2000, o MS criou o Plano de Intensificação das Ações de Controle da Malária (PIACM) para reduzir o número de casos, a mortalidade e a morbidade, e prevenir áreas potenciais; estas medidas mostraram-se muito promissoras, com uma redução de 39% em 2001. Em 2003, o MS criou o Programa Nacional de Prevenção e Controle da Malária (PNCM) com objetivos amplos, incluindo o tratamento de pacientes assintomáticos, o tratamento de casos graves, a redução da reincidência, o aumento dos postos de saúde; todos estes parâmetros estavam dentro do quadro da descentralização nacional (Murillo-Palacios et al., 2018).

Tais medidas tomadas ao longo de muitos anos resultaram numa redução significativa nos números da malária para os níveis mais baixos desde 1979; desta forma, o Brasil alcançou com sucesso a Meta do Milénio de redução de 75% na malária entre pessoas com idades compreendidas entre os 00 e os 15 anos, de acordo com a iniciativa lançada no Brasil pelo Programa de Eliminação da Malária do MS, que obteve progressos significativos na eliminação da malária no país (Silva; Silva, 2019).

3.2. Aspectos epidemiológico da malária na região amazônica

Em uma pesquisa realizada na cidade de Manaus no período de 2008 a 2017 no município de Manaus, apresentaram os maiores números, com destaque para o ano de 2008, com 24.972 casos e também destaca-se o ano de 2013 com 7.312 casos. A faixa etária predominante é de 20-29 anos, apresentando 18.305 mil casos, ou seja,13,2%. Em seguida temos a faixa etária de 30-39 anos com 17.195 mil, significando 12,4% dos casos. Dos 138.675 casos da capital, 86,367 são do sexo masculino, representando 62,3% e 52,308 são do sexo feminino, representando 37,7% (Wyrepkowski et al., 2021).

No estudo epidemiológico desenvolvido no estado do Amapá, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. A faixa etária predominante é de 10-29 anos, apresentando 10373 mil casos, ou seja, 24,8% seguido de 20 a 29 anos com 9013 mil casos que representam 21,5%. Com a predominância do sexo masculino 26004 mil casos para o sexo masculino e 15885 demonstrando ser 37,9% dos casos (Meireles et al., 2020).

Na pesquisa desenvolvida no município de Boca do Acre, estado do Amazonas, na região do Rio Inauní no Médio Purus, no período de 2013 a 2015. De acordo com a coleta de dados no período da pesquisa, a faixa etária de 15 a mais, a malária prevaleceu com 156 casos notificados representando 51% das notificações correspondendo a maioria dos infectados era do gênero masculino (Silva et al., 2019).

A pesquisa foi realizada no município de Ariquemes no Estado de Rondônia onde apresenta a amostra de 3514 pacientes que tiveram resultados positivos que confirmaram o diagnóstico da malária, sendo sexo 72,33% masculino e 27,67% feminino, 75,78% faixa etária entre 19 a 59 anos de idade, zona rural 78,22% urbana 5,66%. As notificações dos casos positivos foram entre os anos de 2010 a 2018 (Faria et al., 2021). 

No estudo realizado no Estado no município de Altamira com dados de 2011 a 2021. Durante o período analisado, foram confirmados 6018 casos no município de Altamira. Os maiores índices ocorreram entre os anos de 2011 e 2012, o que representa 54.17 % dos casos positivos. Entre os anos de 2013 e 2017, houve uma redução progressiva no número casos notificados de malária no município em questão, contudo a partir de 2018 os casos voltaram a cresce. Apresentou uma predominância no sexo masculino atribuindo essa distribuição pelo fato da malária ser característica de regiões onde a pesca e a agricultura. Em relação à faixa etária dos casos positivos ocorridos entre 2011 e 2021, verificou-se que o maior índice de infectados estava na faixa entre 0 a 9 anos de idade (28,61%), seguido da faixa de 10 a 19 anos (24,92%) ou seja, crianças e adolescente (Dorneles, et al. 2023).

3.3. Prevalência da malária na região amazônica brasileira

No período de 2008 a 2017 na cidade de Manaus, foram realizados 118.467 exames em mulheres, dos quais 3.836 foram realizados em grávidas com 1.854 casos positivos. Os casos de malária por P. falciparum totalizam 136 e os casos de malária por P. vivax totalizaram 1.710, e os casos de P. falciparum + P. vivax(mista) alcançaram 8 casos. O índice de P. falciparum anual (IFA) é o índice de P. falciparum anual que soma o índice de P. falciparum e P. falciparum + P. vivax. A espécie P. vivax, que apresenta 131.698 mil casos (94,96%), sendo que a infecção causada pelo P. falcipurum, um total de 6.621 representa (4,774) %. a infecção mista apresenta 347 casos, significando (0,25%) (Wyrepkowski et al., 2021).

Sobre a prevalência da malária no estado do Amapá, no período de janeiro de 2015 a dezembro de 2019. Verificou que o percentual importante das notificações foi resultantes de infecção por P. vixax, o que ratifica o padrão etiológico observado no Brasil, em que essa espécie de protozoário é responsável por cerca de 90% dos casos (Meireles et al., 2020).

No estudo realizado município de Boca do Acre, estado do Amazonas, na região do Rio Inauní no Médio Purus, no período de 2013 a 2015. Na análise da                                                                                                                                   variável de gênero, observou-se que os indivíduos do sexo masculino foram os mais acometidos pela a doença, sendo 199 casos no período estudado (com 101 de P. Vivax e 98 de P. Falciparum) (Silva et al., 2019).

No estudo na cidade de município de Ariquemes no Estado de Rondônia a incidência do agente etiológico da malária é bem comum em territórios onde são propícios a malária, os pacientes são constantemente diagnosticados com P. Vivax (89,04%) e P. Falciparum (10,30%) (Faria et al., 2021).

Na pesquisa sobre prevalência do Estado no município de Altamira com dados de 2011 a 2021. Quanto à espécie de plasmódio presente nas lâminas, houve o predomínio de P. vivax como agente da infecção, o qual foi responsável por 96,91% (n=5832) dos casos confirmados entre 2011 e 2021 (Dorneles et al., 2023).

4. CONSIDERAÇOES FINAIS

De acordo com o sexo dos pacientes, a maior incidência de casos se deu no sexo masculino, foram registrados casos em todas as faixas etárias, mas com maior concentração entre os 10-30 anos. No que concerna aos casos de malária grave por P. falciparium foram registradas nas cidades da Amazônia, porém as infecções ocorrem em grande parte por P. vivax (80%), sendo inclusive este o agente etiológico prevalente na pesquisa.

O presente estudo possibilitou realizar uma análise sobre prevalência da malária na Amazônia brasileira, no caso da malária, a prestação de serviços de diagnóstico e tratamento depende dos níveis locais, incluindo a rapidez e a qualidade do diagnóstico, a disponibilidade de medicamentos, a distribuição adequada de medicamentos e a adesão do paciente ao tratamento. Os fatores mais importantes para o sucesso da estratégia de controle, onde deve ser dada atenção a longo prazo à monitorização regular da qualidade do serviço relacionada com estes determinantes.

Neste caso, os sintomas da malária e a agravamentos de outras condições pré-existentes causadas pela infecção tornam a doença ainda mais preocupante. É preciso tomar os devidos cuidados para evitar contrair a doença. Tenha em mente que a malária se tornou mais perigosa devido aos problemas clínicos, climáticos e regionais que surgem na região amazônica. Pode-se dizer que a malária é uma doença muito grave que pode levar à morte do paciente se não for tratada a tempo.

A responsabilidade pela prevenção, controle e tratamento da malária recai sobre uma variedade de atores, incluindo governos nacionais, organizações de saúde pública, agências internacionais, instituições de pesquisa e a comunidade médica. A disponibilidade de instalações de saúde, diagnóstico e tratamento adequados desempenha um papel crucial na prevenção e tratamento da malária. As políticas governamentais desempenham um papel importante na alocação de recursos para programas de controle da malária.

Diante das informações expostas na pesquisa, entende-se que a malária é uma doença muito perigosa com sintomas podem afetar os pacientes através de febre ou, num caso mais grave, levar à morte. Por isso, são necessários exames para detectar qual agente está transmitindo a doença para que o tratamento mais adequado seja iniciado. Os riscos colocados pela malária apenas aumentam a gravidade da doença e a importância das medidas preventivas e de controle. Para pesquisas sugere-se realizar uma pesquisa nas cidades metropolitanas da região da cidade de manaus Amazonas e analisar dados epidemiológicos. 

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Professor da Disciplina: Msc Gabriel de Oliveira Rezende

¹ Acadêmicos(a) de Biomedicina do Centro Universitário Fametro.

² Professor do curso de Biomedicina do Centro Universitário Fametro