FIGO IIB CERVICAL TUMOR AND THE ROLE OF MAGNETIC RESONANCE IMAGING IN THE STAGING OF THIS DISEASE
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8429098
Vitória Maria Guimarães Nunes1; Thiago Augusto2
Américo Mota 3; Aquino Santana4
Rafael Valois5 ;Thiago Lomanto6
Raquel Farias Cyrino7 ; Maria Vitória Bezerra Leite Nunes8
Liandra Bastos Cavalcante9 ; Idernon Cândido Nascimento10
Maria Clara Marques Lucas11 ; Yasmim Mayumi Tosaka De Alencar12
Amanda Letícia Nicoletti13 ; Karoline Dos Santos Gallina14
Kaanda Samara Bezerra Dantas15
RESUMO
O Tumor de Colo Uterino FIGO IIB, classificado de acordo com o sistema de estadiamento da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), é uma categoria específica de câncer cervical que descreve a extensão da doença em seu estágio inicial. Neste estágio, o tumor se desenvolveu a ponto de afetar estruturas próximas ao colo uterino, mas ainda não se espalhou para órgãos distantes. A designação FIGO IIB indica que o tumor cresceu além das fronteiras do colo uterino, alcançando os paramétrios, mas não atingiu a parede pélvica ou a parte inferior da vagina. Para avaliação da extensão local do tumor, a ressonância magnética tem sido considerada o método de imagem de escolha, fornecendo excelente resolução dos tecidos moles, permitindo uma avaliação precisa do tamanho do tumor, localização e infiltração local, bem como aumento dos linfonodos pélvicos. No caso do FIGO IIB, a extensão local do tumor tem implicações significativas no planejamento cirúrgico, radioterapia e terapia sistêmica. A ausência de radiação ionizante na RM torna-a uma escolha segura, especialmente em pacientes jovens ou grávidas. A capacidade de captura de contraste também contribui para a identificação de áreas tumorais ativas e, consequentemente, para a tomada de decisões informadas quanto à terapia. Em suma, a ressonância magnética emergiu como um pilar inabalável no estadiamento do tumor de colo uterino FIGO IIB, desempenhando um papel essencial na melhoria da precisão diagnóstica e na otimização do cuidado do paciente. Conforme avançamos na era da medicina personalizada, a RM continuará sendo uma aliada inestimável na luta contra o câncer de colo uterino, capacitando médicos e pacientes a enfrentar essa condição com conhecimento, determinação e esperança.
Palavras-chave: Tumor de colo uterino. Ressonância Magnética. Estadiamento.
ABSTRACT
FIGO IIB Cervical Tumor, classified according to the International Federation of Gynecology and Obstetrics (FIGO) staging system, is a specific category of cervical cancer that describes the extent of the disease in its early stages. At this stage, the tumor has developed to the point of affecting structures close to the cervix, but has not yet spread to distant organs. The FIGO IIB designation indicates that the tumor has grown beyond the borders of the cervix, reaching the parametria, but has not reached the pelvic wall or the lower part of the vagina. To assess the local extent of the tumor, MRI has been considered the imaging method of choice, providing excellent soft tissue resolution, allowing an accurate assessment of tumor size, location and local infiltration, as well as pelvic lymph node enlargement. In the case of FIGO IIB, the local extent of the tumor has significant implications for surgical planning, radiotherapy and systemic therapy. The absence of ionizing radiation in MRI makes it a safe choice, especially in young or pregnant patients. The ability to capture contrast also contributes to the identification of active tumor areas and, consequently, to making informed decisions regarding therapy. In short, MRI has emerged as an unwavering pillar in FIGO IIB cervical tumor staging, playing an essential role in improving diagnostic accuracy and optimizing patient care. As we move into the era of personalized medicine, MRI will continue to be an invaluable ally in the fight against cervical cancer, empowering doctors and patients to face this condition with knowledge, determination and hope.
Keywords: Cervical tumor. Magnetic Resonance Imaging. Staging.
INTRODUÇÃO
O câncer de colo uterino é um grande problema de saúde pública, principalmente em mulheres expostas a fatores de risco, como: início precoce da atividade sexual e múltiplos parceiros; tabagismo e uso prolongado de pílulas anticoncepcionais (MOUSSILMANI et al., 2020). O diagnóstico precoce é a chave para o manejo eficaz do câncer de colo uterino FIGO IIB, e os outros subtipos.
A persistência do vírus do papiloma humano (HPV) ainda é a principal causa desencadeante, por isso é importante reforçar a necessidade da atenção primária na triagem, com exames de papanicolaou e testes de HPV, que se enquadram como ferramentas que desempenham um papel vital na identificação das pacientes nessa fase crítica (CUMBA, 2021). No espectro desafiador desta neoplasia, o estágio FIGO IIB emerge como um ponto crítico de atenção, exigindo abordagens clínicas e científicas diferenciadas.
O Tumor de Colo Uterino FIGO IIB, classificado de acordo com o sistema de estadiamento da Federação Internacional de Ginecologia e Obstetrícia (FIGO), é uma categoria específica de câncer cervical que descreve a extensão da doença em seu estágio inicial. Neste estágio, o tumor se desenvolveu a ponto de afetar estruturas próximas ao colo uterino, mas ainda não se espalhou para órgãos distantes. A designação FIGO IIB indica que o tumor cresceu além das fronteiras do colo uterino, alcançando os paramétrios, mas não atingiu a parede pélvica ou a parte inferior da vagina (MATSUZAKI et al,. 2020).
A FIGO (2018) incorpora o estadiamento durante o ato operatório, porém nos casos mais avançados a abordagem terapêutica não é cirúrgica. Nestes casos, o estadiamento, em geral, é feito com o exame clínico ginecológico e exames básicos de imagem (HALDORSEN et al., 2019). Além disso, as técnicas diagnósticas avançadas, como a ressonância magnética, com precisão atual e potencial da imagem para avaliar o tamanho e a extensão do tumor, apresenta vantagens em comparação com o estadiamento clínico e outros exames de imagem (RAFFA et al., 2023).
Esse estágio do câncer de colo uterino é uma preocupação significativa devido à sua proximidade com estruturas cruciais no sistema reprodutivo e à sua capacidade de se disseminar para outras áreas do corpo se não for tratado adequadamente. Portanto, a identificação precoce, o diagnóstico preciso e as opções de tratamento adequadas desempenham um papel fundamental na gestão bem-sucedida do Tumor de Colo Uterino FIGO IIB(KNOTH et al., 2020). Este artigo busca lançar luz sobre esse câncer, explorando principalmente os aspectos importantes e relevantes no estadiamento desta doença, por intermédio da ressonância magnética.
METODOLOGIA
Realizou-se uma revisão abrangente sobre o tema de Tumor de colo uterino FIGO IIB no U.S National Library of Medicine (PubMed), com foco nos artigos publicados nos últimos 5 anos que abordam os principais achados radiológicos relacionados a essa patologia. A busca envolveu os termos: ‘magnetic resonance’ AND stating’ AND ‘cervical cancer’.
Os critérios de inclusão estabelecidos para a seleção dos artigos foram aqueles que se concentram especificamente nos achados de ressonância magnética associados ao tumor de colo uterino figo IIB. A seleção foi baseada em critérios de pertinência direta ao tópico e enfoque nos aspectos da patologia.
Os critérios de exclusão foram: textos não disponíveis na íntegra, consensos e orientações. Após avaliação dos estudos e aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram separados 10 artigos que melhor responderam à questão norteadora; destes artigos, 7 abordam bem os critérios diagnósticos e definição de Tumor de Colo Uterino FIGO IIB segundo achados por ressonância magnética, e os demais estudos complementam achados adicionais encontrados na patologia e características dos exames de imagem de acordo com sua classificação.
Foram identificados 869 artigos na base de dado selecionada. Após aplicar o filtro para selecionar as publicações nos últimos 5 anos, disponível na íntegra, esse valor foi reduzido para 482 publicações. Após a avaliação dos estudos e a aplicação dos demais critérios de exclusão, sete artigos que melhor responderam à questão norteadora foram separados para leitura e elaboração do estudo.
O autor optou por incluir algumas publicações/normas, através da pesquisa de artigos relacionados ou contidos nas referências dos anteriores, que respeitavam os critérios de inclusão e exclusão acima descritos e considerados pertinentes para este estudo.
RESULTADOS E DISCUSSÃO
A análise dos artigos selecionados revelou uma gama diversificada de resultados relacionados ao câncer de colo uterino FIGO IIB, proporcionando insights valiosos sobre os o papel da Ressonância Magnética (RM) no estadiamento desse tumor.
Com a publicação do novo sistema de estadiamento FIGO em 2018, passou a ser reconhecido a grande contribuição da imagem na avaliação da extensão da doença, com consequência direta no tratamento e no prognóstico (KIM et al., 2020).
Dessa maneira, o estadiamento do câncer de colo uterino FIGO IIB é frequentemente realizado com base na avaliação clínica e em exames de imagem, como a ressonância magnética (MATSUZAKI et al., 2020). Para avaliação da extensão local do tumor, a ressonância magnética tem sido considerada o método de imagem de escolha, fornecendo excelente resolução dos tecidos moles, permitindo uma avaliação precisa do tamanho do tumor, localização e infiltração local, bem como aumento dos linfonodos pélvicos. No caso do FIGO IIB, a extensão local do tumor tem implicações significativas no planejamento cirúrgico, radioterapia e terapia sistêmica (HALDORSEN, 2019).
A ressonância magnética (RM) avalia a real extensão da doença, graças a sua alta resolução espacial e de contraste para os tecidos e órgãos pélvicos. Dentre os benefícios da RM, estão a rapidez na realização do exame com imagens multiplanares, conforto para as pacientes, ausência de radiação ionizante e, sobretudo, a alta reprodutibilidade na avaliação de estruturas músculo-tendíneas da pelve, que são de grande relevância na avaliação dos paramétrios (CUMBA, 2021).
No que diz respeito à RM, o ideal para câncer cervical é que existam imagens ponderadas em T2 da pelve em diferentes planos. Os planos axial e coronal são adquiridos obliquamente, orientados ao plano do canal cervical (Figura 1). Desse modo, é possível estimar com exatidão as bordas do tumor e da invasão parametrial. Ademais, é relevante fazer sequências ponderadas em T1 e T2 envolvendo todo o abdome e pelve, para descartar metástases linfonodais identificáveis (DAPPA et al., 2017).
Em um estudo de coorte multicêntrica, realizada por Knoth et al. (2018) foram avaliadas as diferenças entre o exame clínico e a ressonância magnética para o estadiamento local do tumor em pacientes com câncer cervical primário submetidos à radioquimioterapia definitiva. Os dados estavam disponíveis de 1.338 pacientes, e para o estadiamento local do tumor, foram encontradas diferenças entre a ressonância magnética e o exame clínico em 364 pacientes (27,2%). Linfonodos afetados foram detectados em 52%. Para a alocação do tratamento, os estágios clínicos importantes IB1-IIA2 foram alterados para IIB na ressonância magnética em 31%. Tais diferenças podem ter um impacto importante no manejo geral dos pacientes, em particular para decidir se os pacientes são candidatos à cirurgia ou radioquimioterapia, o que está além do escopo desta investigação (KIM et al., 2020).
Em referência à precisão do diagnóstico clínico de câncer cervical em estágio IIB, os estudos de Matsuzaki et al. (2021) trazem que metade de todos os casos clinicamente diagnosticados de cancro do colo do útero em estádio IIB são casos sobrediagnosticados. É relevante mencionar que o que define o estágio IIB é a presença de infiltração parametrial, sendo uma indicação clara para radioquimioterapia primária (MATSUO et al., 2019). A ressonância magnética é considerada eficaz para melhorar a precisão do diagnóstico em casos selecionados. O valor preditivo positivo da ressonância magnética para a avaliação do envolvimento parametrial foi relatado em aproximadamente 80-90% dos casos estudados. Enquanto o valor preditivo negativo da ressonância magnética para exclusão de invasão parametrial foi relatado como sendo de 94%. Portanto, é importante levar esse fator em consideração, pois a partir disso será possível selecionar com precisão o melhor tratamento para cada paciente, indicando, por exemplo, se ela precisará ou não de uma histerectomia radical.
Uma revisão de Sala et al. (2019) abordando o papel adicional da imagem por ressonância magnética na estratificação do tratamento de pacientes com doenças malignas ginecológicas, relatou uma precisão de ressonância magnética >90% para detectar o tamanho do tumor em comparação com 60% com exame clínico.
Em resumo, o estadiamento FIGO IIB do câncer de colo uterino desempenha um papel crucial na definição do tratamento e no prognóstico das pacientes. Uma avaliação precisa é fundamental para fornecer cuidados individualizados e maximizar as chances de sucesso no tratamento. Portanto, a compreensão completa das implicações do estadiamento FIGO IIB é essencial para profissionais de saúde e pacientes enfrentando essa condição (WU et al., 2019).
CONSIDERAÇÕES FINAIS
O estadiamento por ressonância magnética (RM) do tumor de colo uterino FIGO IIB representa um marco essencial na avaliação clínica e no planejamento terapêutico de pacientes com essa condição desafiadora. Ao longo deste estudo, exploramos a relevância e a precisão da RM como uma ferramenta diagnóstica crucial para determinar a extensão do câncer e guiar estratégias de tratamento eficazes.
Além disso, a ausência de radiação ionizante na RM torna-a uma escolha segura, especialmente em pacientes jovens ou grávidas. A capacidade de captura de contraste também contribui para a identificação de áreas tumorais ativas e, consequentemente, para a tomada de decisões informadas quanto à terapia.
Embora a ressonância magnética seja considerada um exame altamente eficaz para o estadiamento do tumor de colo uterino FIGO IIB, é importante observar que a escolha do exame pode depender da disponibilidade de equipamentos, recursos clínicos e considerações específicas do paciente. Em muitos casos, a RM desempenha um papel fundamental no estadiamento e no planejamento do tratamento dessas pacientes.
Dessarte, a ressonância magnética emergiu como um pilar inabalável no estadiamento do tumor de colo uterino FIGO IIB, desempenhando um papel essencial na melhoria da precisão diagnóstica e na otimização do cuidado do paciente. Conforme avançamos na era da medicina personalizada, a RM continuará sendo uma aliada inestimável na luta contra o câncer de colo uterino, capacitando médicos e pacientes a enfrentar essa condição com conhecimento, determinação e esperança.
REFERÊNCIAS
CUMBA, Maria Calambe. Aplicação de ressonância magnética na sequência em Difusão para avaliação de câncer do colo uterino: Relato de Caso e Revisão de Literatura. 2021.
DAPPA, Evelyn et al. The value of advanced MRI techniques in the assessment of cervical cancer: a review. Insights into imaging, v. 8, p. 471-481, 2017.
HALDORSEN, Ingfrid S. et al. What is the role of imaging at primary diagnostic work-up in uterine cervical cancer?. Current oncology reports, v. 21, p. 1-15, 2019.
KIM, Jina et al. Magnetic resonance imaging-based validation of the 2018 FIGO staging system in patients treated with definitive radiotherapy for locally advanced cervix cancer. Gynecologic Oncology, v. 160, n. 3, p. 735-741, 2021.
KNOTH, J. et al. Clinical and imaging findings in cervical cancer and their impact on FIGO and TNM staging–An analysis from the EMBRACE study. Gynecologic Oncology, v. 159, n. 1, p. 136-141, 2020.
MATSUO, Koji et al. Validation of the 2018 FIGO cervical cancer staging system. Gynecologic oncology, v. 152, n. 1, p. 87-93, 2019.
MATSUZAKI, Shinya et al. Antenatal diagnosis of placenta accreta spectrum after in vitro fertilization-embryo transfer: A systematic review and meta-analysis. Scientific Reports, v. 11, n. 1, p. 9205, 2021.
MOUSSILMANI, Tiphaine et al. Prognosis impact of posttreatment pelvic MRI in patients treated for stage IB2-IIB cervical cancer with chemoradiation therapy. European Journal of Surgical Oncology, v. 47, n. 5, p. 1103-1110, 2021.
RAFFA, Stefano et al. The prognostic value of FIGO staging defined by combining MRI and [18F] FDG PET/CT in patients with locally advanced cervical cancer. Current Problems in Cancer, p. 101007, 2023.
SALA, Evis et al. The added role of MR imaging in treatment stratification of patients with gynecologic malignancies: what the radiologist needs to know. Radiology, v. 266, n. 3, p. 717-740, 2013.
1Graduanda Em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0003-3981-5055
2Docente Do Curso De Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0000-0002-2307-9300
3Docente Do Curso De Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0000-0003-0477-8330
4Docente Do Curso De Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0000-0001-8887-9264)
5Docente Do Curso De Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0000-0001-7871-4175
6Graduando Em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0001-9975-5416
7Graduanda Em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0006-6262-7177
8Graduanda Em Medicina- Centro Universitário Unichristus Fortaleza (Unichristus). Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0008-9603-7102
9Graduanda Em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0006-7482-4282
10Graduando Em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0007-4768-6213
11Graduanda Em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: Https://Orcid.Org/0009-0000-3351-0435
12Graduanda em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: https://orcid.org/0009-0004-4780-0870
13Graduanda em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: https://orcid.org/0009-0007-1671-3119
14Graduanda em Medicina-Faculdade Estácio –IDOMED –Juazeiro Ba – Brasil. Orcid: https://orcid.org/0009-0009-6799-7304
15Graduanda em Medicina- Centro Universitário Inta – UNINTA. Orcid: https://orcid.org/0009-0006-5222-1106