OS DESAFIOS DIÁRIOS DO ENFERMEIRO NO GERENCIAMENTO DA UNIDADE BÁSICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8429137


Thalita Cristina Oliveira Santos1; Felipe Delmiro dos santos2; Nilsynara Sá de Moura Ramos3; Ane Grazielle da Silva Rocha4; Antonio Becker Damasceno dos Santos5; Silvia Ferreira Costa6; Camilla Lohanny Azevedo Viana7; Cleiton Veloso Silva8; Lucas José Miranda Gomes9; Caroline Jordana Azevedo dos Santos10


RESUMO

Estudos recentes revelam as dificuldades enfrentadas mundialmente pelos os enfermeiros gerentes da Atenção Primária à Saúde (APS). No Brasil, esse contexto de vulnerabilidade é visto a partir de aspectos como a falta de incentivo aos estudos para amplificar à potencialização do gerenciamento de enfermagem. Portanto, esse estudo teve como objetivo conhecer os principais desafios diários dos enfermeiros gerentes da Unidade Básica de Saúde. Trata-se de uma revisão integrativa, com abordagem qualitativa do tipo descritiva-exploratória, evidenciado em uma análise integrativa, sistemática e qualificada, desenvolvida por meio de pesquisas nas bases de dados online, BIREME/BVS, SCIELO, LILACS e PUBMED, com as palavras chaves pré-selecionadas, obtendo-se pesquisas indexadas no período de 2019 a 2023. Resultou em 10 artigos incluídos nessa pesquisa, organizados em quadros que elucidam acerca do ano de publicação, autor, objetivos, tipos de estudo e país da pesquisa, conhecer o processo de gerenciamento de enfermagem na unidade básica de saúde. Após a análise dos artigos selecionados, foi evidenciado que o gerenciamento de enfermagem na APS é responsável por todo o serviço realizado no âmbito da Atenção Básica. Sobretudo, vale ressaltar que a necessidade de aprimoramento das práticas gerenciais pelos enfermeiros, por meio de capacitação adequada, com o intuito de melhorar os serviços realizados. 

Palavras chave: Enfermagem; Gestão em Saúde; Atenção Primária à Saúde.

ABSTRACT

Recent studies reveal the difficulties faced worldwide by primary health care (PHC) nurse managers. In Brazil, this context of vulnerability is seen from aspects such as the lack of incentives for studies to enhance the potential of nursing management. Therefore, this study aimed to know the main daily challenges of the nurse managers of the Basic Health Unit. This is an integrative review, with a descriptive-exploratory qualitative approach, evidenced in an integrative, systematic and qualified analysis, developed through research in online databases, BIREME/BVS, SCIELO, LILACS and PUBMED, with the pre-selected keywords, obtaining indexed searches in the period from 2019 to 2023. It resulted in 10 articles included in this research, organized in tables that elucidate about the year of publication, author, objectives, types of study and country of research, know the nursing management process in the basic health unit. After analyzing the selected articles, it was evidenced that the nursing management in the PHC is responsible for all the services performed within the scope of Primary Care. Above all, it is worth mentioning the need to improve management practices by nurses, through adequate training, with the aim of improving the services performed.

Key words: Nursing; Health Management; Primary Health Care.

1 INTRODUÇÃO

Estudos recentes revelam as dificuldades enfrentadas mundialmente pelos os enfermeiros gerentes da Atenção Primária à Saúde (APS). Esses obstáculos estão relacionados as burocracias com documentações, gestão de equipes e recursos materiais. No Brasil, esse contexto de vulnerabilidade é visto a partir de aspectos como a falta de incentivo aos estudos para amplificar à potencialização do gerenciamento de enfermagem. Dessa maneira, a uma necessidade de aprofundar o conhecimento sobre a temática do gerenciamento de enfermagem na APS (SARAIVA et al., 2020).

Na prática profissional o gerenciamento de enfermagem nos serviços prestados a Unidade Básica de Saúde (UBS), constitui-se na abrangência das atividades de supervisão, previsão, continuação, monitoramento de recursos materiais e humanos para o desenvolvimento dos serviços. A gerência da assistência, consiste no diagnostico, intervenção, planificação, execução e avaliação dos cuidados prestados. Portanto, essa divisão entre cuidado e Unidade de Saúde (US), existe apenas para facilitar o trabalho, na realidade ambas devem estar conectadas (ASSUNÇÃO et al., 2019).

A Atenção Primária à Saúde é a principal porta de entrada do usuário aos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS). Nesse contexto, o gerenciamento das atividades na unidade torna-se, um artefato para o desenvolvimento das Políticas de Saúde. Dessa forma, o processo gerencial tem a função de determinar e organizar os serviços de saúde, pautado como estratégia fundamental o planejamento adequado para diminuir as barreiras de acesso a saúde (ASSUNÇÃO et al., 2019).

O gerenciamento de enfermagem é a peça central dentro de uma UBS. Pois, é a garantia de que os princípios do SUS seja implantado e desenvolvido de forma à garantir a equidade, universalidade, integralidade do cuidado atendendo todas as necessidades básicas de saúde do indivíduo. Assim, o gerente da Unidade Básica (UB) deve dispor de uma série de competências e habilidades para lidar com os desafios e limitações diárias que à profissão exige (FERNANDES; CORDEIRO, 2019).

O enfermeiro enquanto gestor da Atenção Básica (AB), possui um leque de obrigações que vão influenciar diretamente na qualidade da assistência prestada aos usuários. Nesse sentido, o enfermeiro deve apresentar um perfil de liderança e ser capaz de tomar decisão pela equipe, sempre pensando em melhorar o local de trabalho e o cuidado prestado aos pacientes. Cabe, também ao enfermeiro gestor apresentar a equipe as novas ferramentas de trabalho, assim como as novas tecnologias por meio de programas de educação permanente para o aprimoramento do cuidado (SODER et al., 2020).

O processo gerencial de enfermagem na APS é um conjunto de ações que se reúnem, se combinam ao longo de todo o processo e se relacionam com a manutenção da saúde e da vida em sociedade. Dessa forma, a enfermagem assumi o protagonismo de promover e prevenir o bem-estar da população. Logo, nota-se os desafios e barreiras a serem superadas em decorrência das responsabilidades para com o próximo e a sociedade em geral (RIBEIRO et al., 2020). 

Desse modo, esse estudo tem como problemática: “Quais os desafios diários do enfermeiro no gerenciamento da Unidade Básica? ” Visto que se faz necessário uma discussão mais profunda acerca da temática, para melhor esclarecimento compreensão do mesmo, visando usar o poder, as competências e habilidades dada a enfermagem para resolver os principais desafios e dificuldades enfrentadas diante dos problemas impostos. 

Portanto, esse estudo tem como objetivo conhecer os principais desafios diários dos enfermeiros gerentes da Unidade Básica de Saúde; mais especificamente, identificar as ferramentas essenciais para realização das práticas gerencias na Unidade Básica de Saúde; compreender como ocorre o processo gerencial na Atenção Básica; destacar os principais desafios no gerenciamento de enfermagem na Atenção Básica, mediante os avanços das novas tecnologias.

Esse estudo permite conhecer a fragilidade e as limitações do processo de gerenciamento em enfermagem. Assim, como a relevância do aprofundamento do conhecimento sobre o tema, acerca dos componentes que fortalecem esses profissionais enquanto gestores da Unidade Básica. Desse modo, é evidente que estudos como este sirvam como alicerce para o desenvolvimento de práticas de gerenciamento de enfermagem com mais qualidade.

2 REFERENCIAL TEÓRICO 

2.1 ASPECTOS GERAIS DA ATENÇÃO PRIMÁRIA

A Conferência Internacional sobre Cuidados Primários, realizada pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em Alma-Ata, na República do Cazaquistão em 1978, revela a urgência de todas as nações e todos os profissionais que trabalhavam no campo da saúde. Destacando, que a saúde e o bem-estar é um conjunto de fatores que leva em consideração aspectos mentais, físicos, sociais, emocionais e socioeconômicos. Desse modo, a Declaração de Alma-Ata defendia que o Cuidado Primário em Saúde devia ser adotado em todo o mundo como sendo fundamental para a garantia do acesso a saúde e bem-estar (MAIA, 2021).

 Assim sendo, no Brasil segundo a Constituição Federal de 1988, de acordo com o art. 196 a saúde é direito de todos e dever do estado proporciona-la. A Lei 8080/90, que dispõe sobre a saúde pública e privada, a qual tem em sua base as diretrizes de criação do Sistema Único de Saúde, aborda a integralidade, universalidade bem como a participação da sociedade. Em vista disso, no território nacional a Atenção Primária à Saúde se estabelece como sendo a principal porta de entrada do usuário no SUS, assim como o primeiro nível de atenção à saúde (PINTO et al., 2021).

Além disso, com a criação do SUS foi possível criar políticas e programas que pudesse atender a todos os públicos, independente da condição. Desta maneira, contribuindo para prevenção e promoção da saúde em um panorama de Redes de Atenção em Saúde. Nessa perspectiva, a Atenção Primária à Saúde torna-se essencial para garantir que a população consiga ter acesso ao SUS, prevenido e promovendo saúde, assim como resinificando e ampliando o conceito de saúde (MAIA, 2021).   

A Atenção Primária à Saúde tem como uma das suas características principais o desenvolvimento e planejamento de ações que fortaleça o vínculo com a comunidade. Isso, é necessário devido à complexidade e os riscos de surgimento de doenças, assim podendo agir de formar segurar e estratégica e com mais resolutividade. Dessa forma, a Atenção Básica é a base dos serviços de saúde, pois atuar no combate de doenças e agravos em suas raízes, logo prevenindo e promovendo saúde e qualidade de vida (FORTUNATO, 2020).

Nesse sentido, a Unidade Básica de Saúde ganha uma grande importância, pois é a partir dessa conjuntura que podemos garantir à acessibilidade dos usuários aos serviços de saúde. Programas como o Estratégia da Saúde da Família (ESF), são fundamentais nesse contexto, pois tem como características essenciais a cobertura total das áreas de atuação, com o objetivo de prestar uma assistência de forma integral e continuada, por meio da realização de atendimentos na UBS e domicílio (SOUSA; SHIMIZU, 2021).

Apesar, de todos os avanços alcançados pela à APS, ainda são muitos os entraves a ser enfrentados. Pois, os obstáculos de acesso ao SUS ainda existe de forma excludente, é notório que a aproximação do usuário não acontece da maneira que deveria. Isso acontece, por uma cobertura insuficiente da ESF, distribuição inadequada do território, demanda e oferta, restrição de acesso por redução no número de profissionais, tempo de espera, etc. Consequentemente, dificultando a acessibilidade do usuário ao SUS, que pode trazer uma serie de os agravos a saúde no geral (CIRINO et al., 2020).

Sendo assim, a Política Nacional de Atenção Básica (PNAB) estabelece como função essencial a organização dos serviços de saúde na APS no âmbito do SUS. Dessa forma, a PNAB se caracteriza por prezar os serviços básicos de saúde à família/comunidade no âmbito da AB. Assim, pode-se afirmar que essa política é um conjunto de ações de saúde destinada a família, ao individual e coletivo, com o objetivo promover, prevenir, tratar, recuperar e reduzir danos. Nesse sentido, a PNAB engloba todos os serviços de saúde da Atenção Básica, dando base no desenvolvimento das ações realizadas na APS (SOUZA; BARBOSA, 2021).

Portanto, a Unidade Básica de Saúde tem como finalidade prestar assistência à saúde a 80% da população, diminuído o número de internações nos serviços de média e alta complexidade. Nesse viés de Atenção Básica, a assistência realizada pelas equipes multidisciplinares tem como foco a resolutividade dos problemas, de forma a abranger toda a população que necessita desses atendimentos, assegurando um cuidado integral e continuo. As ações desenvolvidas na unidade são estratégias para reduzir as barreiras que dificultam o acesso ao sistema e interferem no cuidado prestado (CARVALHO et al., 2022).

Por conseguinte, vale ressaltar que a APS, desempenha uma função fundamental na prevenção e controle de complicações de doenças agudas e crônicas com diabetes e hipertensão. Por outro lado, reduzindo o número de internações e óbitos ocasionados por essas doenças. Nesse contexto, a equipe de saúde da Unidade Básica de Saúde trabalha junto com a comunidade, a fim de fazer o rastreamento desses pacientes e dar início ao tratamento. Portanto, é necessário que a equipe esteja em contato continuo com a comunidade para um diagnóstico precoce (LOPES et al., 2022). 

Dessa forma, ações de educação em saúde torna-se uma das principais ferramentas de trabalho na promoção de saúde na APS, sendo realizada pela equipe da UBS. Deste modo, segundo o Ministério da Saúde na PNAB a UBS por meio da Estratégia da Saúde da Família é responsável por desenvolver essas atividades, com o propósito de promover qualidade de vida. Salienta-se ainda que, é de suma importância que ações como essas sejam desenvolvidas de forma clara e efetiva, de acordo o nível de entendimento do paciente (GONÇALVES et al., 2020).

Ademais, nesse contexto a UBS se destaca como o espaço possível de acolhimento, onde se realiza diversos atendimentos em especialidades distintas, capaz de promover e diminuir agravos, reabilitar, reduzir danos e dar suporte para manutenção da saúde. Além do mais, a Atenção Primária em consonância com a UBS vem, se mostrando nas últimas décadas bastante eficiente e resolutiva em seu campo de atuação. Inclusive, atualmente esses atendimentos correspondem mais metade dos pacientes que procuram os serviços de saúde (SANTOS et al., 2020).   

Embora, os desafios ainda sejam um empasse dessa luta, a Atenção Básica se mante firme quanto seu trabalho, um exemplo claro desse comportamento foi evidenciado no ano de 2020 durante a pandemia do novo coronavíus (COVID-19). Mediante os agravos causados pela infecção a APS deu assistência aos pacientes das mais diversas formas e prestou suporte aos serviços de média e alta complexidade. Desta forma, demostrando sua capacidade de atuação em momentos de incertezas dado pelo alto número de pessoas infectadas e aumento de óbitos, assim como também o desconhecimento de um novo vírus (SOARES; FONSECA, 2020).   

 Portanto, durante a pandemia por COVID-19 a APS teve uma importância muito significativa, em relação a gravidade vivida no momento. Tais desempenhos são vistos pelo conjunto de característica da Atenção Básica que incluir a integralidade, longitudinalidade, coordenação dos fluxos de atenção na rede de saúde e o cuidado dos indivíduos após infecção. Assim, o teleatendimento foi fundamental durante a pandemia tanto pela superlotação das internações hospitalares, como também para diminuição de infecção por acompanhante (SILVA RIOS; FIDALGO, 2021).

Em decorrência dos novos agravos em saúde e disponibilidade de ferramentas tecnológicas a Atenção Básica à Saúde vem sofrendo mudanças, assim como os demais setores da saúde. Em 2020 com o aumento dos casos de infecção por COVID-19 o Ministério da Saúde (MS) implantou a teleconsulta na Atenção Básica, possibilitando que os profissionais realizassem atendimentos virtuais por meio de vídeos chamadas e chat, com a intenção de diminuir o contágio pela SARS-CoV-2 através da Unidade Básica de Saúde. Desse modo, a assegurar que todos os usuários tivessem acesso aos meios de saúde (CATAPAN; WILLEMANN; CALVO, 2021).

Diante disso, com a expansão da rede pública na Atenção Básica no país, foi essencial o crescimento das estruturas na gestão e na reorganização do governo em suas três esferas, municipal, estadual e federal. Assim, com intuito de criar mecanismo que pudesse avaliar o desempenho do Sistema Público de Saúde (SPS) na Atenção Primária. Em virtude disso, o Sistema Básico à Saúde (SBS) trabalhar com ferramentas fundamentais para a efetivação e alcance das metas (PLACIDELI et al., 2020).

Por outro lado, é interessante enfatizar que mais importante que o alcance de metas, é a qualidade da assistência prestada aos pacientes. Neste cenário de assistência básica à saúde a enfermagem se caracteriza por consolidar no seu cotidiano a tomada de decisão e liderança no processo de trabalho em equipe. Assim, a enfermagem exerce seu papel com excelência e qualidade, permitido a construção de saúde e bem-estar baseado nos princípios do SUS. Consequentemente, nessa orbita a enfermagem assume a responsabilidade precursora de uma assistência à saúde de modo continuo e singular (VENDRUSCOLO et al., 2021).

2.2 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO PRIMÁRIA

Mediante exposto nos parágrafos acima, a enfermagem ganha uma responsabilidade imensurável. Pois, é responsabilidade do enfermeiro o funcionamento da Unidade Básica, ou seja, todos os eventos e ações em saúde que estão acontecendo ou vão acontecer no futuro são pensadas, programadas e planejadas pelo enfermeiro. Exemplo: se vai ser desenvolvida determinada ação de educação em saúde na comunidade, antes o enfermeiro elabora um plano, programa o dia o local e horário e consequentemente repassa todo o esquema para os demais membros da equipe. Dessa maneira, o enfermeiro atuar em duas esferas diferentes que são de assistência e gerenciamento da unidade (TOSO et al., 2021).

Paralelamente, a Atenção Primária à Saúde acontece sobre a orbita da enfermagem. Uma vez que, o Posto de Saúde (PS) é o principal espaço de acesso do usuário aos serviços de saúde e está sobre o comando da enfermagem. Portanto, os profissionais de enfermagem atuantes no SBS desempenhar funções que vão além da assistência direta ao paciente. Desse modo, o enfermeiro desenvolve habilidades para auxiliar na coordenação da UBS (LIMA et al., 2021).

Por outro lado, assistência do cuidado com o paciente é fundamental no trabalho desenvolvido pela enfermagem no âmbito da UB. Pois é, a partir da assistência realizada que o enfermeiro pode atuar no tratamento e acompanhamento de diversas doenças. Assim, como também realizar atendimento a gestante e fazer esse monitoramento durante todo o período gravídico sendo de responsabilidade da enfermagem o pré-natal. Ainda, cabe destacar que o enfermeiro nesse contexto dispõe de características próprias individuais capaz de avaliar e interferir através do seu trabalho no processo de saúde-doença (FREITAS et al., 2020).

Outrossim, a enfermagem assume inúmeros desafios e faz-se atuante como personagem indispensável na AP. De maneira, atribui-se papeis relevantes como o combate à violência as mulheres e crianças vítimas de violência doméstica e sexual. De forma análoga, respeitando a individualidade de cada caso e evitando todo o tipo de julgamento ou desconfiança por parte da vítima. Deste modo, realizando um acolhimento a esse paciente de forma integral e continuo com a participação de todos os profissionais necessários, a fim de melhor enfretamento do trauma (LEITE et al., 2022).

Em síntese, o enfermeiro no SBS na UB é o grande precursor na sistematização dos processos de trabalho e produção de serviços em saúde. Pois é, o enfermeiro que elabora os planos de cuidado que serão realizados a domicílio, ações de educação em saúde, consultas de enfermagem e gerencia matérias e insumos, assim como a unidade como um todo. Desta forma, o enfermeiro valer-se de competências próprias adquiridas ao longo da sua formação (FREITAS et al., 2020).

Além disso, empenho para fortalecer a assistência do cuidado de forma ampla e singular, o enfermeiro precisar estar apto para lidar com problemas da sua profissão. Visto que, à assistência em enfermagem se encontra em dimensões exponencial, com a intenção de alcançar o maior número de pessoas, prestando serviços de saúde de maneira a suprir as necessidades dos usuários. Logo, é visível os desafios a serem percorrido, uma vez que assistência realizada é um compilado de ações desenvolvidas por um grupo de pessoas. Pois, nem sempre as equipes de saúde estão completas o que causa lacunas na assistência (MAEYAMA et al., 2020).

Contudo, mediante a literatura vigente a enfermagem é responsável por assume a assistência do cuidado com o objetivo essencial do seu trabalho. Nesse contexto, a enfermagem ganha reconhecimento pelos reforços no processo de mediadora de saúde no contexto saúde-doença, bem como incentivo a criar caminhos possíveis de trilha sobre as práticas da profissão. Consequentemente, campanhas recentes como Nursing Now consiste em fortalecer e dá status a enfermagem mundialmente. A fim de empoderar enfermeiros e ajudar a enfrentar as dificuldades de saúde vivenciadas e auxiliar na ampliação de saúde (MENDES et al., 2021).    

2.3 GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM

Primeiramente, vale pôr em evidência, que a enfermagem tem em sua base de formação a gestão do cuidado o que é fundamental para assegurar uma assistência efetiva. Dessa maneira, desenvolver competências e habilidades para administração é essencial, uma vez que, o enfermeiro vai precisar tomar decisões individuais e em equipe, como também liderar e organizar o setor de trabalho. Dessa forma, ações de gerenciamento em enfermagem se torna um exercício continuo. Deste modo, a função do enfermeiro gestor necessita estar alinhada ao desenvolvimento das boas práticas de assistência prestada aos usuários (LIMA et al., 2021).

Consequentemente, é importante ressaltar que com a Teoria da Administração Científica criada por Frederick W. Taylor em (1903), foi possível compreender o processo de administração como sendo uma habilidade, a fim de alcançar o máximo de produtividade. Desse modo, como a divisão do trabalho o colaborador tinha um foco total na sua tarefa, pois o rendimento salarial era compatível com seu desempenho e formação. Portanto, a influência da teoria científica de Taylor para enfermagem, constitui-se na divisão do trabalho e organização dos serviços prestados (BERVIG et al., 2020).

Por conseguinte, com essa divisão de tarefas na enfermagem de modo que também ocorreu nos demais setores em 1911. Diante dessa divisão de trabalho os setores de serviços começaram a se relacionar melhor, de maneira que o enfermeiro ganhasse cada vez mais valorização no processo do cuidado. Porém, a teoria Taylor para a enfermagem a recorrência/repetição pode ser prejudicial, uma vez que os seres humanos são influenciados tanto no sentido positivo como negativo. Em contrapartida, a partir do momento que cada funcionário realizar uma única função com o objetivo de se tornar mais ágil, o processo de trabalho torna-se mecânico (KUNZLER et al., 2022). 

De acordo com a Lei de n 7.498 de 25 de junho de 1986, no art. 11, diz que é de reponsabilidade e competência da enfermagem a administrar/liderar os serviços e a unidade de trabalho da enfermagem, tanto em instituições públicas e privadas. Assim, como também comandar os serviços de enfermagem realizados em suas atribuições técnicas e auxiliares. Deste modo, as ações de planejamento, organização, coordenação, execução de atividades, bem como avaliação dos serviços de assistenciais de enfermagem. Portanto, o enfermeiro gerente líder de equipe de enfermagem exercer uma serie de afazeres e atribuições (CARDOSO et al., 2019).

Mediante a essa estrutura de trabalho na enfermagem, o processo de trabalho organizacional dos serviços da enfermagem seguir em quarto divisões que permite um bom resultado no saber fazer da enfermagem. Assim, essa classificação consiste em assistir/intervir, gerenciar, investigar e ensinar/aprender, de modo que todos articulam e interagem entre si. Consequentemente, fazendo o processo de trabalho ocorrer de forma efetiva. Desta maneira, o processo de trabalho em enfermagem acontece duas dimensões, assistencial e gerencial, onde ambas conversam uma com a outra (LIMA et al., 2020).

Portanto, imaginar o enfermeiro com resultado positivo na assistência ao cuidado e frágil na gerência ou vice-versa, revela o desajuste de articulação entre as duas atribuições de gerenciamento e assistência. Assim sendo, é notório que o enfermeiro que está na gerência/administração tende a volta sua atenção mais para essa atividade. Por outro lado, o enfermeiro que está prestando assistência direta ao paciente tende a menospreza a atividade na administração em decorrência do processo burocrático (FEITOSA et al., 2020).  

Logo é perceptivo que o processo de gerenciamento de enfermagem, consiste em um conjunto de ações e atribuições complexas e desafiadoras visto que, cada vez mais impõe que o profissional seja dotado de competências e habilidades intelectuais, estratégicas, técnicas, etc. Portanto, vale relembrar que nesse contexto de APS o enfermeiro assume o protagonismo produzindo saúde em consonância como o acumulo de conhecimento teórico/prático na organização do processo de trabalho de enfermagem (JÚNIOR; JORGE, 2021).

Ainda mais, nessa perspectiva em que o enfermeiro vem constantemente ganhando mais espaço no Processo de Trabalho Administrativo em Enfermagem (PTAE), o que consiste em uma preparação baseada em evidências científicas principalmente aquelas que tem como foco essa temática. Por outro lado, existe uma carência de estudos sobre que se refere especialmente a função de gerência e liderar no PTAE. Assim, essa lacuna se configura como sendo um problema a ser enfrentado pelos os enfermeiros que buscam uma formação mais específica e aprofundada no gerenciamento de enfermagem (MENESES; CUNHA, 2022).

Diante disso, o gerenciamento de enfermagem torna-se complexo deste do processo de formação. Por isso, o trabalho de gerenciar em enfermagem vem baseado na organização dos serviços, dos recursos humanos e materiais, meios físicos e várias outras demandas que vão estar no cotidiano do enfermeiro. Dessa forma, o processo de gerenciamento em enfermagem constitui-se em planejar, liderar, negociar e supervisionar. Desse modo, a tomada de decisão também é um atributo que faz parte do trabalho do dia a dia do enfermeiro (LIMA et al., 2020).

Consequentemente, é interessante ressalta que o gerente da Atenção Básica à Saúde é responsável pela organização da coordenação e controle das ações desenvolvidas pelas equipes de Saúde Primária (SP). Desta forma, é necessário que o profissional se vale de competências e habilidades teóricas/práticas para o processo de gerenciamento e estratégias no sentido de ampliar o acesso dos usuários aos serviços de saúde disponíveis. Assim, o processo de gerenciar em enfermagem é dinâmico, uma vez que cada setor é uma abordagem diferente (FEITOSA et al., 2020).

Portanto, no gerenciamento em enfermagem na AP é fundamental conhecer o ambiente onde vai ser desenvolvido o trabalho, uma vez que conhecendo o território vai contribuir para promover uma assistência do cuidado em saúde mais satisfatória. Assim, garantindo que as políticas e programas em saúde alcance quem realmente necessita, com o intuito de melhorar a qualidade da assistência prestada a esses indivíduos. Esse trabalho é essencial, pois também é uma forma de diagnóstica doenças e agravos em saúde em larga escala (LUCAS; NUNES, 2020).  

Outrossim, o trabalho da enfermagem no SBS tem como uma das principais prioridades as ações de gerenciamento e assistência ao cuidado. Essa atividade acontece de forma integral em conjunto com a intenção de proporcional um resultado positivo no final do serviço em saúde realizado. Dessa forma, o uso de novas tecnologias em saúde é essencial, no sentido de ampliar e da singularidade e praticidade na assistência do cuidado e na gestão dos serviços de gerenciamento. Assim sendo, as novas ferramentas de trabalho corroboram para uma gestão e assistência integral de modo, que articulação entre as atividades aconteça (METELSKI et al., 2020). 

Em vista disso, o processo de gerenciamento em enfermagem evidência o trabalho realizado no ambiente da UB sendo, desenvolvido em suas esferas principais organização, planejamento e controle das ações. Diante disse senário da Saúde Básica (SB) o gerenciamento em saúde consiste em assegurar a qualidade da assistência e o bom funcionamento dos serviços. Desta maneira, requer que o profissional tenha a capacidade de enfrenta os problemas diários e proponha soluções efetivas. Desse modo, afim que o usuário não seja afetado ao ponto que tragar prejuízo a saúde do paciente (CONDELES et al., 2022). 

2.4 DESAFIOS DIÁRIOS DO ENFERMEIRO GESTOR DA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE

Por seguinte, a administração da UB é sinalizada como sendo muito complexa, assim como também atribuída alto nível de estresse e função da enfermagem. Sendo assim, com um número alto de pacientes diariamente, sobrecarga nas agendas, metas a serem alcançadas, obstáculos na gestão. Assim, acarretando uma serie de tarefas e demandas, ficando pouco tempo para o planejamento. Em contrapartida, além da complexidade do cargo e alta demanda e o dinamismo da função, os profissionais ainda enfrenta problemas por não terem capacitações necessária para exerce suas funções, bem como também falta de apoio na profissão (LOCH, 2020).

Contudo, a Resolução n 194 do Conselho Federal de Enfermagem (COFEN) estabelece como sendo atribuição/dever da enfermagem a gestão dos serviços de saúde realizados pelas equipes de enfermagem ou da unidade. Nesse campo de atuação, o cargo de chefe/gerente dos serviços prestados é atribuído aspectos desafiadores diante dos problemas e dificuldades enfrentadas corriqueiramente. Visto que, a administração exige comportamentos tais como: capacidade de liderança, perseverança, comprometimento, produtividade, criatividade, organização, planejamento (NEVES, 2020).   

Dessa forma, o enfermeiro gestor da UBS deve ser capaz de utilizasse das ferramentas necessárias para potencializar o exercício de suas atividades, sempre no intuito de proporcional uma boa experiência ao usuário. Portanto, a função de liderança também se torna uma ação fundamental nesse processo. Além do gerenciamento positivo sobre a equipe o enfermeiro precisa fazer uma gestão de si, do seu tempo, afim de não dificulta suas ações no trabalho. Ainda nesse sentido, o enfermeiro é responsável pelos recursos humanos e matérias que também se configura um grande desafio diário devido à escassez (SOUSA et al., 2020).

Dando continuidade, a função de líder/liderança se torna um exercício habitual do enfermeiro, a liderança da equipe carece de habilidades próprias dessa ação. De modo geral, esse processo requer flexibilidade, segurança sobre as decisões, poder de induzir e o famoso ‘jogo de cintura’, uma vez que o trabalho é realizado por uma equipe de pessoas distintas, mas com objetivos iguais. Dessa forma, o enfermeiro líder deve prezar por uma boa comunicação entre os membros da equipe. A fim, de evitar conflitos dentro da equipe (NEVES, 2020).

Todavia, um outro desafio é como conduzir ou gerenciar os conflitos no ambiente de trabalho, o enfermeiro muitas vezes dispõe de um longo tempo na resolução de conflitos no decorrer do seu trabalho. No entanto, essa tarefa é necessária, pois decisões estão sendo tomadas para que as atividades desenvolvidas pela equipe sejam produtivas. Vale reforça, que o enfermeiro também desempenhar a função de coordenador e orienta as ações da equipe. Desta maneira, os trabalhos prestados pelas equipes de saúde são de ações elaborados e planejados pelo o enfermeiro gestor e a equipe (VIEIRA et al., 2022).

Dado o contexto temático, é relevante acentuar que o processo de trabalho dos serviços em saúde consiste em um amplo conjunto de atividades distintas com atores diversos. Diante disso, existe à obrigatoriedade da criação de ações desafiadoras e inovadoras, a fim de estimular e ampliar a cobertura populacional dos serviços de saúde prestados. Consequentemente, a ESF é responsável por fazer o mapeamento e cadastramento das famílias. No sentido, de melhorar e fomentar o acesso dos usuários aos meios de saúde, assim promovendo e prevenindo no processo saúde-doença (FIGUEREDO et al., 2022).  

Ademais, o processo de trabalho do enfermeiro gestor reflete em várias etapas que são fundamentais para um resultado positivo e efetivação das ações. Pois, estão denominadas na educação permanente, comunicação efetiva com a equipe, desenvolvimento de competências e habilidades de liderança. Desse modo, a gestão da unidade como um todo traz a responsabilidade do funcionamento e também a qualidade do atendimento realizado. Portanto, o gestor deve estar preparado para trabalhar sobre pressão e avaliação constante, tanto dos usuários como também dos meios centrais de saúde (BORBA et al., 2020).

Assim sendo, vale apontar o comportamento e a eficiência com o qual os gestores da AP desempenharam durante a pandemia do COVID-19, em um momento de completas incertezas sobre o vírus. Apesar disso, as Equipes de Saúde da Família (QSF) atuaram de forma efetiva no diagnóstico precoce da doença o que contribuiu para formas mais branda da doença. Assim, como também criou e incentivou campanhas para desmitificar fake News sobre a eficácia da vacina. Desta forma, os gestores são uma chave fundamental no processo de promoção e prevenção em todos as circunstancias (SILVA et al., 2021).  

 Por conseguinte, foi usado estratégias de implementação de diversas tecnologias ao do SBS e principalmente nos últimos anos em virtude da pandemia por COVID-19 e o isolamento social. Essas novas tecnologias foram essenciais para melhoria na assistência do cuidado e para gestão da unidade. Pois auxiliar no desenvolvimento das atividades, de modo a incluir toda a população aos meios de acesso a saúde. Diante disso, AP não é somente o primeiro meio de acesso a saúde, mas também a principal fonte de contato com um cuidado ligado aos princípios básicos e essencial para vida dos seres humanos (FONSECA et al., 2020; SILVA et al., 2021). 

Desse modo, a administração de forma concisa é indispensável no processo de gerenciamento dos serviços de saúde, ainda mais quando nos referimos a Saúde Básica. Todavia, ferramentas gerencias são fundamentais nesse processo devido a priorização do planejamento e alta demanda de atendimentos, assim possibilitando um acesso sem muitas dificuldades. Por isso, o enfermeiro necessita compreender que gestão não se funda somente na capacidade técnica ou dedutiva. Mas, também em evidencias cientificas por meio de ferramentas da administração (LIMA et al., 2021).   

Outrossim, vale salienta que programas já existentes de educação permanente sejam fortalecidos e outros criados, pois esse é um dos grandes problemas enfrentados pelos enfermeiros gestores. Desta forma, os mesmos destacar que a falta de capacitação com ênfase o processo de gerencial leva muitas vezes dificuldades na tomada de decisão e no planejamento. Assim, prejudicando a qualidade da assistência prestada, pois a administração se baseia e uma serie de habilidades sendo essas adquiridas a partir de estudos teórico/prático. Por outro lado, os profissionais ainda enfatizar que capacitações já existentes estão longe da realidade do dia a dia (GOMES; VALENTE, 2020).  

Consequentemente, diante do contexto de Atenção Básica esses desafios são constantes, pois a gestão é dinâmica no sentido de comtemplar a singularidade dos usuários e da equipe de saúde. Deste modo, as ações devem ser conduzidas com base na PNAB que recomenda a participação de todos nas atividades, inclusive com apoio financeiro. Em contrapartida, existe aspectos que dificulta o desenvolvimento dessas atividades como a escassez de recursos humanos e matérias, assim com déficit de profissionais. Bem como, a falta de conhecimento técnico cientifico, comunicação fragilizada e liderança fraca (PERUZZO et al., 2022).

Em síntese, os desafios na gestão na UB se configura como sendo permanente, dinâmico, complexo e estressante, assim é exigido controle de si e do trabalho, respeitando a diversidade no processo de gestão dos serviços realizados. Todavia, os esforços para melhorar assistência prestada é sempre o objetivo principal dessa função, isso ajudar a manter o foco no usuário o personagem mais importante desse trabalho. Dessa maneira, a enfermagem se torna a base do desenvolvimento desses serviços em suas duas esferas à assistencial do cuidado e gerente da unidade (CAMPOS et al., 2021).

2.5 ESTRATÉGIAS INOVADORAS PARA O GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM NA UNIDADE BÁSICA

Primeiramente, vale lembrar que inovação significar criar algo novo, criar novas realidades ou adicionar algo a mais em determinado objeto que já existia antes e agora conta com uma nova versão. Portanto, inovação no campo da saúde, assim como nos demais setores é fundamental e deve ser estimulada, na saúde essas mudanças acontecem tanto nas práticas de assistência como na administração. A fim, de proporcional melhoria na qualidade nos serviços realizados e dá praticidade nos processos de trabalhos desenvolvidos como um todo. Deste modo, inovação tem o objetivo de superar os desafios e implantar mudança no ambiente de trabalho (RANZI, 2021).

Nessa perspectiva, a enfermagem dispõe de um vasto campo de trabalho nas mais diversas áreas do conhecimento e de atuação prática, assim tem a oportunidade de desenvolver ações inovadoras o que estabelece mais autonomia profissional. Nesse contexto, a AP oferece um leque de opções na prática de inovar. Visto que, a enfermagem é responsável pelas atividades realizadas no âmbito da UB. Desta forma, o enfermeiro deve se valer das possibilidades de mudança a qual estar inserido de modo a engloba todas as dimensões do seu trabalho (OLIVEIRA, 2021).

Por conseguinte, diante dos desafios continuo na saúde a capacidade de inovar consiste como paradigma para solução de problemas no ambiente de trabalho. Assim, existe a necessidade de investir na capacitação profissional e na introdução de novas tecnologias de informação e comunicação. Outrossim, à adesão dessas ferramentas no processo de trabalho facilitar o serviço para as equipes, de forma a ampliar o acesso do usuário e aproxima do SBS. Consequentemente, isso traz um resultado positivo e efetividade de modo geral para os serviços de saúde (RANZI, 2021).

Portanto, com a criação dos Sistemas de Informação em Saúde (SIS) que se estabelece sendo uma grande inovação na área da saúde no saber fazer em saúde, uma vez que, o mesmo consiste em armazenar e transformar esses dados em informações. Dessa maneira, assas informações são fundamentais para auxiliar nas decisões de direcionamentos de verbas para saúde. Pois, é a partir da coleta desses dados que são modificadas ou criadas políticas de saúde, programas, estratégias em saúde. Desta forma, vale ressalta que essas informações também servem de base para os processos gerenciais e assistenciais (FERREIRA et al., 2020).

Assim sendo, nesse cenário de desafios que é o campo da saúde os problemas podem se torna oportunidades de criação e inovação para transformação da assistência através das novas tecnologias. Inclusive, vale frisar que foi essas estratégias de inovação na assistência que permitiu que durante pandemia por COVID-19 pessoas portadoras de doenças crônicas tivesse a continuidade do tratamento. Assim, como as pessoas infectadas em casos mais leve da doença também pudesse ser acompanhada de casa devido o distanciamento social (SILVA FILHO; RODRIGUES, 2020).     

Ademias, inovação na saúde apresenta uma série de regras e protocolos próprios da área, uma vez que, esses serviços vão ser colocados em prática podendo melhorar a assistência ou ser prejudicial aos serviços ou aos usuários. Além disso, o setor da saúde é altamente regulamentado, isso dificulta o processo de inovação, mas essa conduta mais rígida é necessária. Pois, essas criações vão ser aplicadas diretamente ou indiretamente nos pacientes. Mediante a isto, a segurança do paciente é a prioridade número um (ABREU; SOUZA, 2021). 

Todavia, nessa concepção de mudança as estratégias de abordagem da educação em saúde na AP têm sofrido modificações e diversas atualizações, no sentido de atuar na prevenção e promoção de saúde. Dessa forma, estratégias inovadoras em educação em saúde na AB é compreendida por garante a efetivação das políticas públicas em saúde. Em contrapartida, a implementação de novos métodos estimular o desenvolvimento dos serviços e empoderar os profissionais, dando mais segurança nas escolhas individuais e em equipe. Visto que, as ações nesse sentido são essências no processo de gerenciamento (FITTIPALDI; O’DWYER; HENRIQUES, 2021).   

Ainda acrescentando, o setor público de saúde passa diariamente por inúmeros desafios, seja na assistência direta ao paciente, seja na gestão geral dos serviços. Em virtude, da escassez de recursos humanos e materiais e poucos profissionais, diminuído sua capacidade operacional. Desse modo, a inovação se configura como sendo um caminho possível de trilha em resposta as lacunas dos serviços públicos em saúde. Pois, essas novas realidades tende a diminui os gastos e aumenta o custo benefício de forma a engloba um número maior de pessoas (ABREU; SOUZA, 2021).

Contudo, vale colocar em evidência que o processo de gerenciamento nos serviços de saúde consiste em uma tarefa difícil e complexar, de modo o profissional precisa compreender processos sociais, políticos, epidemiológicos e históricos. Nesse contexto, é fundamental que o gerente da UBS tenha uma boa comunicação tanto com a equipe, quanto com os usuários. A fim de compreender as especificidades das diversas culturas, grupos sociais, faixas etárias, raças, etnias. Assim, é indiscutível a importância do gerente da UB uma vez que a PNAB recomenda o mesmo para o fortalecimento da atenção à saúde (PESSOA et al., 2021). 

Portanto, inovação e gerenciamento são duas particularidades diferentes, mas ambas trabalham juntos interagem-se e articulam entre si, onde uma completa o outra. De maneira, que o ato de gerenciar estar sobre as atividades de planejamento, organização dos serviços e liderança das equipes de saúde. No entanto, a inovação estar baseada na criação ou atualização de novas ferramentas de trabalho, no sentido de melhorar a qualidade dos serviços dando autonomia e praticidade aos profissionais. Consequentemente, as Tecnologias de Informação e Comunicação se torna chave para essas mudanças de comportamento (SOARES et al., 2021).

Em resumo, a implementação de estratégias de inovação no âmbito da saúde é dá a possibilidade de um acesso ao usuário de modo amplo e igualitário, assim podendo avaliar aspectos positivos e negativos, a fim de aperfeiçoar o sistema para que seja mais efetivo e resolutivo. Diante disso o gerenciamento de enfermagem inserido na UB deve possuir conhecimento adequado para a utilização dessa ferramenta para o alcance das metas.  Nesse cenário, o uso correto dessa ferramenta significar resolutividade dos diversos problemas de saúde. Por fim, diante desse estudo o gerenciamento em enfermagem é a base dos serviços básicos de saúde (PIMENTA JUNIOR, 2021).

3. METODOLOGIA 

3.1 TIPO DE ESTUDO

Esse estudo tratou-se de uma revisão integrativa bibliográfica, do tipo revisão integrativa da literatura. Portanto, fundamentada em uma pesquisa integrativa, sistematizada e qualificada. Assim, baseada em evidências cientificas, que revela o passado da bibliográfica da literatura empírica ou teórica, para propiciar uma aplicação mais extensa de um feito específico. Desse modo, contribuindo para o assunto sobre métodos e resultados da pesquisa, bem como contemplando para a realização de estudos futuros (MAIRINK; GRADIM; PANOBIANCO, 2021).

Figura 01: Etapas de construção de uma revisão integrativa.

Fonte: Adaptado de ROGRIGUES, Victor Hugo Vieira, 2020, p. 79.

As análises dos estudos da literatura do tipo revisão integrativa consiste em analisar dados já existentes decorrentes de pesquisas realizadas anteriormente, em documentos como teses, artigos, livros, banco de dados ou categorias já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados (SILVA et al., 2021).

A pesquisa descritiva-exploratória com abordagem qualitativa está fundamentada sobretudo em analises qualitativas. Pois, não estabelece como critério a intervenção estatística na coleta de dados. Dessa forma, visa compreender, descrever e explicar os eventos sociais de maneira diferente, por meio das análises de experiências individuais e em grupos (TAQUETTE; BORGES, 2021).

3.2 ETAPAS DA REVISÃO INTEGRATIVA DA LITERATURA

3.2.1 Identificação do tema e seleção de questão de pesquisa

O tema “Os desafios diários do enfermeiro no gerenciamento da unidade básica: uma revisão integrativa”, determinou a construção da estratégia PICo, que representa um acrônimo para População (P), Intervenção (I) e Contexto (Co), na qual foi utilizada para geração da questão norteadora desta revisão integrativa da literatura: “Quais os desafios diários do enfermeiro no gerenciamento da unidade básica?

Figura 02: Organograma dos elementos da estratégia PICO e descritores utilizados – Caxias, MA, Brasil, 2023. 

Fonte: Elaboração própria.

Para a localização dos estudos relevantes, que respondessem à questão da pesquisa, utilizou-se de descritores indexados nos idiomas português, inglês e espanhol. Os descritores foram obtidos a partir do Descritores em Ciência da Saúde (DsCS) e Medical Subject Hearding (MESH), como mostra a Figura 02.

Os termos utilizados durante a pesquisa foram classificados e combinados nos bancos de dados, resultados em estratégias específicas de cada base.

Figura 03 – Estratégias de busca utilizadas nas bases de dados BIREME, PUBMED, SCIELO E LILACS – Caxias, MA, Brasil, 2023.

Fonte: Elaboração própria.

3.2.2 Estabelecimento dos critérios de inclusão e exclusão

Como critério de inclusão utilizou-se estudos disponíveis em sua totalidade, publicados nos últimos cinco anos, de 2019 até 2023, nos idiomas Português, Espanhol e Inglês. Foram excluídos da busca inicial capítulos de livros, resumos, textos incompletos, teses, dissertações, monografias, relatos técnicos e outras formas de publicações que não são artigos científicos completos. 

3.2.3 Identificação dos estudos pré-selecionados e selecionado

A análise para seleção dos estudos foi realizada em duas fases, a saber. Primeiramente, os estudos foram pré-selecionados segundo os critérios de inclusão e exclusão e de acordo com a estratégia de funcionamento e busca de cada base de dados, obtendo-se cento e oito (108) estudos como busca geral na BVS, sendo que limitando a busca para artigos com textos completos e realizados nos últimos cinco anos obtiveram-se dez (10) estudos, destes foram analisados títulos e resumos onde apenas cinco (5) estudos foram condizentes com a questão desta pesquisa.

Na base PUBMED, como busca total foram encontrados vinte e três (23) estudos, aplicando na pesquisa o filtro que limita por texto completo dos últimos cinco anos obteve-se quinze (15) estudos, destes foram analisados títulos e resumos e teve como resultado final um (1) estudo.

Na SCIELO foram obtidos vinte e cinco (25) estudos como busca geral, sendo que limitando a busca em coleções-todos completo e publicações nos últimos cinco anos, resultado em quatro (4) estudos, sendo que dois (2) foram condizentes com a questão desta pesquisa após análise dos títulos e resumos.

Na LILACS, como busca geral foram encontrados vinte e oito (28) estudos, sendo que limitando a busca para textos completos e realizados nos últimos cincos anos obteve-se onze (11) estudos, destes foram analisados títulos e resumos onde cinco (2) foram condizentes com a questão desta pesquisa.

Assim, na segunda fase os estudos foram analisados quanto ao potencial de participação no estudo, avaliando o atendimento à questão de pesquisa, assim como o tipo de investigação, objetivos, amostra, método, desfechos, resultados e conclusão, resultando em (10) artigos. 

Figura 04 – Fluxograma do processo de seleção dos estudos para a revisão integrativa – Caxias, MA, Brasil, 2023.

Fonte: Elaboração própria.

3.2.4 Categorização dos estudos selecionados

Para realização da categorização dos estudos selecionados, foi utilizado um instrumento denominado de matriz de síntese ou matriz de análise, que permitiu analisar separadamente cada artigo, extrair e organizar os dados tanto num nível metodológico quanto em relação aos resultados das pesquisas. Tal instrumento possibilitou a síntese dos artigos, salvaguardando suas diferenças, criando categorias analíticas que facilitou a ordenação e sumarização de cada estudo.

3.2.5 Análise e interpretação dos resultados

Nesta etapa analisou-se as informações coletas nos artigos científicos e criadas categorias analíticas que facilitou a ordenação e a sumarização de cada estudo. Essa categorização foi realizada de forma descritiva, indicando os dados mais relevantes para o estudo.

A pesquisa levará em consideração os aspectos éticos da pesquisa quanto às citações dos estudos, respeitando a autoria das informações, os conceitos e as definições presentes nos artigos incluídos na revisão.

4 RESULTADOS

Essa fase foi estruturada em duas partes. A primeira etapa retrata a caracterização dos estudos, já a segunda parte relaciona-se ao comprimento do objetivo do estudo, o qual consiste em conhecer os principais desafios diários dos enfermeiros gerentes da Unidade Básica de Saúde. 

4. 1 CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDOS

A caracterização das produções incluídas (N=10) revelou igualdade no número de pesquisas qualitativas e quantitativas (N=5). A análise crítica dos dados obtidos na base de dados online mostrou predominância de forma homogênea na BIREME/BVS (N=5). Quanto à distribuição temporal, o arranjo apontou a crescente publicação de estudos relacionados aos anos de 2019 (N=4). Houve predomínio de estudos quanto à procedência dos realizados no Brasil (N=09), como mostra na tabela 01. 

Tabela 01: Caracterização das produções analisadas, Bireme/BVS, Scielo, Pubmed, Lilacs, Caxias – MA, Brasil, 2023.  

VariáveisN%
Abordagem do estudo
Qualitativo0550%
Quantitativo0550%
Fonte online
Bireme/BVS0550%
Scielo0220%
Pubmed0110%
Lilacs0220%
Distribuição temporal
20230110%
20220220%
20210110%
20200220%
20190440%
Procedência
Brasil0990%
Holanda0110%
 Fonte: Elaboração própria 

No quadro 01, esboça os principais achados sobre conhecer os principais desafios diários dos enfermeiros gerentes da Unidade Básica de Saúde, obtidas através da matriz de síntese dos estudos destacados para essa revisão integrativa. Em sua maioria, são abordadas as principais informações gerais disponíveis sobre o conhecimento acerca dos desafios dos enfermeiros na gestão da Unidade Básica de Saúde, que por sua vez revela a importância desse profissional e as dificuldades enfrentadas no dia a dia.   

Quadro 01: Síntese dos artigos selecionados conforme ano de publicação, autoria, país do estudo, objetivos, tipo de estudo e participantes, (N=10). Caxias – MA, Brasil, 2023.  

Autores/AnoPaísObjetivoDelineamento/ParticipantesDesfecho
Saraiva et al. (2020).
Brasil.Analisar  o  processo  de  tomada  de  decisão  por  enfermeiros  gerentes na Atenção Primária à Saúde.Pesquisa descritiva exploratória, com abordagem qualitativa, realizada com oito enfermeiros de cinco unidades básicas de saúde no município de Mossoró/RN. Os dados foram coletados de abril a julho de 2017, sendo organizados por meio da Análise de Conteúdo. Utilizou-se como base teórica para discussão o Modelo de Tomada de Decisão e Racionalidade Limitada de Herbert Simon.A falta de comunicação, estrutura das unidades, sobrecarga de trabalho e o relacionamento interprofissional representam pontos frágeis na execução dos serviços de saúde. Conhecimento teórico-prático gerencial, habilidades cognitivas de liderança e de compreensão na resolução de problemas foram elencados como potencialidades no processo.
Fernandes et al. (2021).Brasil.Analisar as ações de gerenciamento de enfermeiros em serviços de Atenção Primária à Saúde na perspectiva das tecnologias.Estudo descritivo-exploratório com abordagem quantitativa, realizado de fevereiro a abril de 2019. Através da snowball technique, a amostra foi composta por 42 enfermeiros da Atenção Primária à Saúde, utilizando-se ferramenta eletrônica para coleta de dados. 54,8% dos enfermeiros utilizam tecnologias através de sistemas eletrônicos SISREG e PEC, a qualificação do cuidado relacionada a educação permanente em saúde, de cursos online e presenciais, além do uso de tecnologias do cuidado como o telessaúde e a telemedicina.
Réus et al. (2019).Brasil.Relatar a experiência de gestão participativa de uma Estratégia Saúde da Família por meio de assembleias comunitárias.Foram realizadas assembleias comunitárias com a população de um núcleo da Estratégia Saúde da Família no município de Criciúma/SC. Os encontros ocorreram entre 2016 e 2017, envolvendo profissionais de saúde, gestores, membros da sociedade civil organizada e clientes do sistema de saúde.A atividade permitiu repensar o processo de trabalho em equipe quanto ao sistema de agendamento de consultas de saúde e a replicação desse processo para todas as equipes de saúde da família do município.
Santos et al. (2023).Brasil.Conhecer o comportamento empoderador do enfermeiro em sua prática gerencial no contexto da Atenção Primária à Saúde.Pesquisa exploratória de caráter qualitativo realizada com enfermeiros-gerentes que atuam em Unidades Básicas de Saúde em um município do estado de São Paulo, Brasil. Foram conduzidas entrevistas semiestruturadas para coleta de dados e o conteúdo das entrevistas foi transcrito na íntegra. Utilizou-se a saturação teórica de dados para o encerramento da coleta que se deu no sétimo participante. O referencial da análise de conteúdo guiou a organização do corpus qualitativo em temas e subtemas.O enfermeiro-gerente como líder utiliza do comportamento empoderador para interpretar suas percepções e suas atitudes, para influenciar positivamente o trabalho em equipe e mediar conflitos. Dimensionamento de pessoal e dificuldades em realizar reuniões de equipe e em compartilhar os processos decisórios geram desafios que tensionam a efetivação do comportamento.
Zinn et al. (2022).Brasil.Descrever o processo de análise de necessidades, execução e avaliação de um programa educativo na Atenção Primária à Saúde, na lógica da Educação Permanente em Saúde (EPS).Pesquisa-ação com abordagem mista, desenvolvida entre 2014 e 2016, com trabalhadores da saúde. A coleta de dados ocorreu nos encontros de grupo focal, oficinas do programa educativo e aplicação de questionários. Os dados qualitativos foram submetidos à análise de discurso do sujeito coletivo, e os dados quantitativos, à análise estatística descritiva. A necessidade priorizada foi a comunicação prejudicada no ambiente de trabalho; e, durante a execução do programa educativo, os participantes pactuaram acordos para superação dos problemas, como a criação de espaços de diálogo e fluxos definidos de comunicação. Percebeu-se que o programa educativo causou impacto positivo no trabalho. 
Schlickman et al. (2022).BrasilCaracterizar a influência da cultura organizacional no planejamento dos Centros de Saúde e resultados contrastantes, segundo os indicadores de saúde.Estudo de casos múltiplos, composto por quatro casos. Realizaram-se observação não participante e entrevista semiestruturada com 25 profissionais de saúde, entre eles, coordenadores dos Centros de Saúde, profissionais de nível superior das equipes, apoiadores do Distrito Sanitário e um profissional da Secretaria Municipal de Saúde. Como técnica analítica, utilizou-se da síntese cruzada dos dados.O trabalho coletivo foi uma das características dos Centros de Saúde com resultados expressivos, sendo o perfil do coordenador fator positivo para a equipe. Os casos com resultados inexpressivos são marcados pela carência de profissionais e problemas interpessoais.
Cirino et al. (2019).Brasil.Propôs-se descrever a influência da implantação do  Acesso Avançado sobre acesso aoatendimento de usuários numa Unidade de Saúde da Família no município de Diadema.Tratou-se de um relato de experiência da gerente da unidade no processo de implantação do Acesso as agendas e os relatórios de produção dos profissionais de saúde (médicos, enfermeiros e  técnicos de enfermagem) no período de janeiro de 2017 a abril de 2018. O Acesso Avançado foi amplamente discutido com a equipe e com o conselho gestor, num processo de construção conjunta de fluxos e novas agendas.passando de 1.048 em janeiro de 2017 para 2.694 atendimentos em abril de 2018, e queda de 13% para 2% na taxa de faltas dos usuários às consultas.
Martins et al. (2019).

Brasil. Reorganizar o serviço a partir da problematização e com foco nos processos de trabalho. Trata-se de estudo descritivo da implementação do Projeto Acolhe SUS, em uma unidade básica de saúde da região central de Brasília, de novembro de 2017 a março de 2018, utilizando métodos participativos para a produção de dados e intervenção, assim como monitoramento e avaliação.Ao acolher SUS houve aumento do número de cadastros individuais realizados pelas equipes de 135 para 3.525, o número de atendimentos de enfermagem aumentou em 193,7% e o número de procedimentos realizados por enfermeiros teve um acréscimo 121,2%.
Sanchez et al. (2019).

Brasil.Analisa os reflexos do processo do planejamento na assistência prestada em duas unidades da atenção básica de saúde.Trata-se de um estudo qualitativo, descritivo, tipo pesquisa de campo, tendo, como cenários, uma Unidade Básica de Saúde e uma Policlínica.  Coletaram-se os dados em 2017, utilizando-se, como instrumento, um roteiro de entrevista semiestruturado, com quatro enfermeiros.Evidenciou-se a categoria “Os reflexos do processo do planejamento na assistência prestada na atenção básica em saúde”.
Leeuw et al. (2020).



Holanda. Identificar fatores que influenciamEnfermeiras que se descrevem como digitalmente atrasadas em relação à maioria de seus colegas em seus locais de trabalho.Em um centro médico universitário holandês, foram realizadas 10 entrevistas face a face semiestruturadas com enfermeiros registrados (RN). A estrutura FITT de Ammenwerth (encaixe entre o Indivíduo, a Tarefa e a Tecnologia) foi usada para guiar a lista de tópicos da entrevista e para formular os temas a serem explorados. A análise temática foi utilizada para analisar os dados das entrevistas. A estrutura FITT também foi usada para interpretar e esclarecer melhor os resultados da entrevista.A análise dos dados da entrevista revelou 5 categorias principais e 12 subtemas. As principais categorias foram: experiência com trabalho digital, percepção e significado barreiras, fragilidades e perspectiva futuras. Todos os participantes utilizaram dispositivos eletrônicos e sistemas digitais, incluindo o prontuário eletrônico. Um ponto negativo, a falta de conhecimento digital.  Um impacto positivo foi observado no ambiente de trabalho quando gerentes de enfermagem criaram treinamento sobre sistemas digitais. 

Fonte: Elaboração própria

A maioria dos estudos evidenciaram a sobrecarga de trabalho e comportamento interprofissional como pontos frágeis na execução dos serviços de saúde. Assim, como ponto positivo a capacidade gerencial dos enfermeiros liderar a equipe de saúde e na tomada de decisão.   

Nesse contexto, da APS os enfermeiros gerentes são os principais responsáveis pelos os serviços prestados, tanto por representar a maior força de trabalho, como também pela capacidade de resolubilidade da enfermagem, que se baseia no conhecimento técnico-cientifico (SARAIVA et al., 2020; SANTOS et al., 2023).

Portanto, a competência primordial para os enfermeiros gerentes das UBS é a liderança. Pois, o gerenciamento e a gestão dos serviços de saúde parte da divisão de trabalho. Onde, todos trabalham de acordo com sua qualificação, competências e habilidades, mas ao mesmo tempo todos os serviços estão interligados dessa forma criando a equipe de saúde.  Apesar, dos desafios e fragilidades encontrados à equipe de saúde é hoje ainda a melhor maneira de garante acesso a uma assistência de qualidade e completa (RÉUS et al., 2019; SANTOS et al., 2023).

Assim, a gestão na APS é um processo em constante transformação, bem como um espaço de diálogo entre os profissionais com a finalidade de sempre buscar a melhor assistência para os pacientes e a oportunidade de repensar os processos de trabalhos entre as equipes atuantes (ZINN et al., 2022; RÉUS et al., 2019).

4. 2 CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDOS ANALISADOS

Portanto, de acordo com os autores abaixo, as ferramentas essenciais para o gerenciamento de enfermagem na unidade básica consistem, em competências e habilidades que são adquiridas durante a formação e ao longo da carreira profissional, bem como também depende de fatores relacionados aos meios externos, como por exemplo, nos casos de recursos matérias (ZINN et al., 2022; RÉUS et al., 2019; SANTOS et al., 2023), como mostra Figura 05.

Figura 05: Identificar as ferramentas essenciais para realização das práticas gerenciais na Unidade Básica de Saúde, Caxias – MA, Brasil, 2023.

Fonte: Elaboração própria.

Dessa forma, segundo destacam os autores abaixo o processo de gerenciamento na unidade básica acontece a partir do planejamento estratégico, organização dos serviços, liderança do enfermeiro e a implementação de programas e projetos como finalidade de gerar resultados positivos, bem com alcance de metas (SCHLICKMANN et al., 2022; SARAIVA et al., 2020; CIRINO et al., 2019; MARTINS et al., 2019); conforme quadro 03.

Quadro 02: O processo gerencial na Atenção Básica, Caxias – MA, Brasil, 2023.

Autores/AnoO processo gerencial na Atenção Básica.
Cirino et al. (2019).O estudo mostrou que o processo de implantação do Acesso Avançado e o Planejamento foi possível identifica o aumento no número de usuários atendidos em consultas. Foi identificado aumento no número total de atendimentos individuais quando considerados todos os profissionais das equipes envolvidos (médicos, enfermeiros e técnicos de enfermagem) ao longo do período estudado.
Martins et al. (2019).O estudo revelou que com a implementação do Projeto AcolheSUS, e o planejamento estratégico, planejamento estratégico situacional e o eixo de gestão e organização evidenciou aumento no número de procedimento os e de consultas de enfermagem na unidade apresentaram um aumento significativo. O empoderamento desta equipe, baseado em protocolos pré-estabelecidos, capacitações e matriciamento, permitiu uma maior autonomia do enfermeiro.
Schlickmann et al. (2022).De acordo com o estudo o perfil do coordenador e os conhecimentos que possui influenciam o planejamento desenvolvido na instituição, como também a dupla função de conciliar a assistência ao trabalho gerencial interfere no trabalho desenvolvido e, principalmente, nos resultados alcançados. O coordenador tinha perfil de liderança e sensibilidade para trabalhar em equipe. Ele era sensato nas decisões, aberto ao diálogo e incentivador da equipe.
Saraiva et al. (2020).A competência interpessoal, flexibilidade, espírito inovador e criatividade, também envolve recursos materiais para executar os planos e metas da equipe. A falta de investimentos na atenção básica em saúde afeta principalmente a gerência da equipe e os planos e metas estipuladas para a promoção e prevenção em saúde para a população. A falta de condições de trabalho foi mencionada em todas as entrevistas concedidas pelos profissionais enfermeiros quando questionados se o gerenciamento de enfermagem era realmente colocado em prática.
Fonte: Elaboração própria

De acordo Leeuw et al. (2019), o uso da tecnologia no gerenciamento de enfermagem é um ponto positivo. Pois, aumenta o fluxo de trabalho e autonomia do enfermeiro gerente em relação a demanda dos serviços prestados. Mas, por outro lado quando aplicada essas tecnologias a assistências prestadas pela equipe a uma resistência dos profissionais em aderir esses novos modelos. Essas fragilidades estão diretamente relacionadas a falta de conhecimento digital geral e pouco ou nenhum treinamento formal; como apresenta a Figura 06 abaixo.

Figura 06: Principais desafios no gerenciamento de enfermagem na Atenção Básica mediante os avanços das novas tecnologias, Caxias – MA, Brasil, 2023.

Fonte: Elaboração própria.

Segundo Fernandes et al. (2021), o uso das tecnologias teve impacto positivo quanto o planejamento e organização dos serviços de gerenciamento. Porém, foi evidenciado fragilidade no manuseio dessas ferramentas em decorrência da falta de conhecimento necessário sobre o tema. 

 5 DISCUSSÃO 

Os tópicos a seguir serão discutidos de acordo com as amostras de artigos encontrados nas bases de dados descritos conforme critérios de inclusão e exclusão. Serão discutidos três tópicos: As ferramentas essenciais para realização das práticas gerenciais na Unidade Básica de Saúde; O processo gerencial na Atenção Básica e Principais desafios no gerenciamento de enfermagem na Atenção Básica mediante os avanços das novas tecnologias. Nesse estudo foi possível entender como ocorre todo o processo de gerenciamento dos enfermeiros na Unidade Básica de Saúde.

5.1 FERRAMENTAS ESSENCIAIS PARA REALIZAÇÃO DAS PRÁTICAS GERENCIAIS NA UNIDADE BÁSICA DE SAÚDE.

O processo gerencial na Unidade Básica de Saúde é uma realidade vivida pelos enfermeiros que muitas vezes na prática torna-se um grande desafio pelas dificuldades e fragilidades encontrados no ambiente de trabalho, seja por não possuírem conhecimentos suficientes específicos em gestão, número reduzido de profissionais na equipe, ou recursos materiais insuficientes. Portanto, os estudos selecionados para essa pesquisa ressaltam a importância da capacitação adequada desses profissionais para atuarem na área, bem como recursos suficientes para realização completa das atividades necessárias (LUCAS; NUNES, 2020).

Segundo Santos et al. (2023), o enfermeiro-líder na APS deve dispor de um comportamento empoderador como parte do seu papel de gestor, pois a partir desse contexto mobiliza a equipe com o foco na organização e no planejamento do trabalho em equipe. Sobre essa ótica, algumas características são essenciais ao gerente da atenção básica como por exemplo: a capacidade de motiva os demais membros da equipe, tem uma boa comunicação clara e efetiva, ser criativo, atuar com inovação e como enfermeiro-líder ser capaz de atuar como mediador de conflitos. Assim, entende-se como gerenciamento todo o trabalho de enfermagem realizado.

Para Mattos e Balsanelli. (2019), concordam com o autor acima, pois, os enfermeiros apresentam características essenciais para interação bem-sucedida com a equipe liderada. Assim, o gerenciamento apresenta um ponto positivo quanto a liderança dos enfermeiros e a capacidade de influenciar os liderados de forma que atuem com efetividade e ética.  

Em discordância Réus et al. (2019), afirmam que não basta apenas liderar a equipe é necessário o diálogo entre a equipe de saúde da APS e os usuários, uma vez que para compreender a realidade vivenciada por esses usuários significa criar ações que atendam suas necessidades. Pois, somente sobre a percepção dos gestores essas ações tornam-se em grande maioria abstratas. Portanto, a participação coletiva entre equipe e usuários é indispensável, sobretudo ações assim que vão impacta diretamente suas vidas no processo saúde-doença. Além disso, a participação popular deve ser considerada um ponto positivo e somador para melhorar a qualidade dos serviços de saúde prestados.

Corroborando, com os autores citados Zinn et al. (2022), nos dois últimos parágrafos acima, traz um ponto importante ao demostra por meio do seu estudo que a gestão na atenção primária é um espaço de possibilidade de mudanças concretas, apesar das barreiras e fragilidades enfrentadas. Para o autor, a educação permanente e o uso de ferramentas tecnológicas evidência um ambiente de inovação e criação para expansão do conhecimento. Assim, os líderes de enfermagem devem adotar essas mudanças como elementos estratégicos na gestão em saúde.

Para Sanchez et al. (2019), o planejamento é o mais importante durante o processo gerencial, assim discordando até certa medida com os autores citados anteriormente, pois afirma que o planejamento consiste em uma ação do gerenciamento, para que as ações aconteçam de forma adequada o enfermeiro necessita de um bom plano de implementação. Assim, o planejamento e a organização dos serviços configuram-se como sendo a principal atividade do gerenciamento da enfermagem na APS. 

Em conformidade, Condeles et al. (2022), concordam com os autores acima e mostram no seu estudo que o processo de gerenciamento de enfermagem é uma combinação de equipe, usuário, recursos materiais, tecnologias, planejamento, organização e liderança. Pois, para que aconteça uma gestão efetiva é necessário que esses pontos estejam bem definidos e esclarecidos entre os membros da equipe. Dessa forma, a gestão é compartilhada e os serviços prestados tendem ser mais resolutivos. 

5.2 O PROCESSO GERENCIAL NA ATENÇÃO BÁSICA.

Nesse contexto, o Processo Gerencial na Atenção no âmbito da APS se baseia na organização do trabalho, mesmo com as fragilidades que apresentam os conflitos interpessoais que refletem nos serviços oferecidos. Diante disso, o grande desafio consiste na formação de profissionais com pensamento crítico-reflexivo, com capacidade e espírito inovador com o intuito de promover mudanças que atenda as reais necessidades dos usuários (PIRES et al., 2020).

Cirino et al. (2019), expõem na sua pesquisa que a organização e o acesso avançado pode ser um ponto decisivo para aumentar a produtividade e melhorar a qualidade dos serviços. Pois, adotando essa mudança e rompendo com o modelo biomédico hegemônico é possível dar objetividade, resolutividade e sobretudo, suprir as necessidades dos usuários. Desse modo, possibilita aumentar a autonomia dos gerentes de enfermagem das Unidades Básicas de Saúde, facilitando o trabalho e contribuído para potencializar os atendimentos e evitar filas e sofrimento na espera por atendimentos.  

Diante disso, Martins et al. (2019), concordam com que o foi dito no parágrafo anterior, que o planejamento, o planejamento estratégico situacional na gestão e organização são indispensáveis para o gerenciamento na UBS, uma vez que os mesmos vão revela a realidade de saúde da população. Dessa maneira, a territorialização é um demonstrativo e facilitador para a criação de ações que beneficia o acesso dos usuários ao sistema básico de saúde. Portanto, só é possível implantar mudanças a partir do conhecimento sobre a realidade da população, assim a discussão entre a equipe e o usuário é necessária.

Todavia, Cardoso et al. (2019), afirmam que as atribuições assistenciais prejudicam as atividades administrativas dos enfermeiros apresentando fragilidades, dessa maneira fragmentando a assistência. O autor, ainda ressalta que o processo gerencial em enfermagem é um processo exigente, especifico e objetivo e consiste na organização dos serviços prestados. Assim, o enfermeiro precisa ter domínio das práticas gerenciais. 

Para Schlickmann et al. (2022), concordam com o autor acima, mais relembra que o perfil do gestor e o conhecimento deve ser capaz de criar um planejamento que alcance as metas sem prejudicar assistência realizada aos usuários. Além, de promover um ambiente favorável de trabalho entre a equipe através de reuniões e discutir sobre a produtividade e qualidade do trabalho prestados. Assim, para enfermeiro gestor é essencial adotar iniciativas que possibilitem atmosfera positiva no trabalho com a equipe, dessa forma criando uma confiança e comunicação livre entre os profissionais. 

Nesse contexto, Saraiva et al. (2020), discordam e ressaltam que a complexidade da APS demanda mudanças nos serviços prestados, sobretudo comparado às novas realidades de multinacionalização e das exigências do dinamismo da sociedade. Dessa forma, exige-se novas habilidades, conhecimentos e atitudes para que o processo de gerenciamento aconteça de maneira efetiva. Assim, é necessário também que haja subsídios e recursos suficientes para que o trabalho ocorra de maneira adequada.

5.3 PRINCIPAIS DESAFIOS NO GERENCIAMENTO DE ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA MEDIANTE OS AVANÇOS DAS NOVAS TECNOLOGIAS.

Diante dessa perspectiva, os enfermeiros gerentes na APS, bem como os demais gestores no âmbito da Atenção Primária, deve aderir as tecnologias digitais com o intuito de melhorar a qualidade dos serviços e desenvolver novas maneiras de capacitar a equipe. Sendo assim, o enfermeiro gerente da UBS tem como uma das suas atribuições zela pela boa qualidade da assistência prestada mediante as ferramentas tecnológicas implementadas no cuidado de modo geral (ROCKENBACK et al., 2021).

Segundo, Leeuw et al. (2020), não há dúvidas que o uso das tecnologias para o gerenciamento de enfermagem é algo indispensável, o impacto dessas tecnologias na organização e no planejamento dos serviços traz uma resolutividade nunca alcançada antes. Mas, por outro lado, existe uma lacuna relacionada ao uso dessas ferramentas tecnológicas que consiste na falta ou nenhum conhecimento sobre o manuseio das mesmas. Dessa forma, no geral não importa o quanto a equipe esteja amparada por ferramentas tecnológicas, se na prática não possuí conhecimento suficiente para o manuseio das mesmas. 

Porém, Nascimento et al. (2020), dizem em seu estudo que as tecnologias podem torna-se um elemento estratégico para gestão. Pois, o uso dos dispositivos e sistemas digitais aumenta a praticidade e acelera os serviços. Assim, não só contribuindo para maior produtividade, mas também para uma equipe conectada aos meios digitais, bem como a dinâmica da transformação pelo qual a sociedade está passando. 

 Já Fernandes et al. (2021), concordam com os autores acima e afirma que para a implantação das tecnologias é necessário um processo de planejamento e avaliação, com a finalidade da efetivação na prática dessas mudanças. Mediante isso, os enfermeiros atuantes na APS relatam dificuldades, pouco conhecimento e falta de treinamento adequado á acerca do assunto. Assim, o gerenciamento e assistência sofre perdas, pois as tecnologias é capaz de transformar dados em informações relevantes para a gestão e o cuidado em saúde de forma ampla e integral. 

6 CONCLUSÃO

Após a análise dos artigos selecionados, pode se confirmar que o processo de gerenciamento em enfermagem na APS é complexo e burocrático tornando-se em desafio para os gestores. Desse modo, é importante deixar claro que as atividades de gestão é a base para que a Atenção Básica aconteça com resolutividade. Contudo, é evidente que apesar das dificuldades e os desafios encontrados durante a gestão, é indispensável o que gerenciamento realizado pelos enfermeiros deixe de acontecer. Pois, é a partir desse processo que as ações de prevenção e promoção em saúde são desenvolvidas.

Essa pesquisa apresentou algumas limitações para alcançar de forma integral os objetivos propostos, como o número de artigos reduzidos encontrados que retratassem acerca do gerenciamento de enfermagem na APS. Mas, os resultados alcançados abordam sobre a gestão de enfermagem no âmbito da saúde básica.

Desse modo, conclui-se que o processo gerencial em enfermagem necessita de um olha crítico-reflexivo sobre a gestão de enfermagem na UBS, uma vez que esses profissionais sofrem com as demandas de trabalho, seja por sobrecarga de trabalho, falta de capacitação adequada sobre gestão, número reduzido de profissionais na equipe ou recursos materiais insuficientes. Assim, é essencial que mudanças seja feita no sentido de melhorar o trabalho realizado, para que os serviços prestados têm resolutividade na prática.  

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Enfermeira graduada pelo Centro Universitário UniFacema. Caxias-MA, Brasil. 
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4284-7328.1

Graduado em enfermagem pela UniFacema. Caxias-Ma, Brasil. 
Orcid: https://orcid.org/0009-0001-2931-3196.2

Especialista em Gestão Hospitalar pelo Centro Universitário Internacional de Caxias – UNINTER.
Orcid: https://orcid.org/0009-0004-5942-8762.3

Enfermeira Graduada em Enfermagem pela UNIFACEMA 
Pós-Graduação Instituto de Ensino Superior Múltiplo IESM em Enfermagem Obstétrica
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-5065-0920.4

Acadêmico de Enfermagem Centro Universitário UniFacema Caxias-MA, Brasil
Orcid: https://0009-0007-7115-0160.5

Graduada em Enfermagem, Especialista em Saúde da Família 
Orcid: https://0009-0003-9883-6809.6

Graduada em enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão – UniFacema.
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-4529-3607.7

Graduado em Enfermagem pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA)
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-4831-7894.8

Graduado pelo Centro Universitário de Ciências e Tecnologia do Maranhão (UNIFACEMA).
Orcid: https://0000-0002-1707-516X.9

Enfemeira Especialista em saúde da família, enfermagem do trabalho, Saúde mental,  UTI pediatra e infantil e auditoria em saúde. 
Orcid: https://0000-0001-7453-509X10