APLICABILIDADE DO CONSUMO DE KEFIR PARA O CONTROLE DA CONSTIPAÇÃO

APPLICABILITY OF KEFIR CONSUMPTION FOR CONSTIPATION CONTROL

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8418729


Nicole Eduarda Vicente Villas Bôas1; Ana Laura Carneiro Frazili1; Camila Amaral Silva1; Matheus Diniz Gonçalves Coêlho2; Gislene Ferreira3; José Renato Delgado4; Alessandro Ribeiro Mendes5; Lucas Tobias Rodrigues Maciel6;  Márcio Ribeiro de Oliveira Júnior7.


Resumo

Introdução: A constipação é um importante problema de saúde pública, particularmente em idosos e em mulheres, haja vista uma série de fatores fisiológicos envolvidos que confluem para essa possibilidade. Entre as diversas opções para contornar este problema pode-se destacar a aplicabilidade do consumo de alimentos que favoreçam o bom funcionamento do intestino, e, neste sentido, pode-se destacar os alimentos compostos por microrganismos probióticos, a exemplo do Kefir. Objetivo: Produzir uma bebida fermentada a partir dos grãos de Kefir e introduzir na dieta de mulheres adultas com queixas de constipação intestinal, de forma a avaliar a potencialidade do alimento para o controle desse distúrbio. Metodologia: O presente trabalho foi submetido ao comitê de ética em pesquisa com seres humanos do UniFUNVIC e aprovado para realização sob n° de CAAE: 59950522.5.0000.8116. Após utilização dos critérios de Roma III, foram selecionadas 8 mulheres que apresentavam o distúrbio, das quais 4 consumiram o kefir durante 30 dias. Resultados e perspectivas: Observou-se que houve uma notável melhora do estado de constipação das participantes que consumiram Kefir, traduzida por uma melhora da consistência das fezes e da frequência de evacuações, com remissão dos sintomas e sinais de constipação em 100% das participantes que consumiram a bebida láctea supracitada, demonstrando assim a sua potencialidade para o controle desse importante transtorno de motilidade intestinal. 

Palavras-chave: Kefir. Constipação. Probiótico.

Abstract

Introduction: Constipation is an important public health problem, particularly in the elderly and in women, given a series of physiological factors involved that contribute to this possibility. Among the various options to overcome this problem, we can highlight the applicability of consuming foods that promote the proper functioning of the intestine, and, in this sense, we can highlight foods composed of probiotic microorganisms, such as Kefir. Objective: Produce a fermented drink from Kefir grains and introduce it into the diet of adult women complaining of constipation, in order to evaluate the food’s potential for controlling this disorder. Methodology: The present work was submitted to the UniFUNVIC human research ethics committee and approved for carrying out under CAAE number: 59950522.5.0000.8116. After using the Rome III criteria, 8 women who had the disorder were selected, of which 4 consumed kefir for 30 days. Results and perspectives: It was observed that there was a notable improvement in the constipation state of the participants who consumed Kefir, translated by an improvement in the consistency of the stools and the frequency of bowel movements, with remission of symptoms and signs of constipation in 100% of the participants who consumed the dairy drink. mentioned above, thus demonstrating its potential for controlling this important intestinal motility disorder.

Key-words: Kefir. Intestinal constipation. Probiotics.

1 INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, devido à sua elevada prevalência, a constipação intestinal vem sendo considerada um importante problema de saúde pública. Os sintomas mais frequentes de tal distúrbio são: diminuição na frequência de evacuação, fezes ressecadas, força para realizar a evacuação, podendo ocorrer até sangramento. Isso acontece muitas vezes devido ao estilo de vida, sedentarismo, dieta, pouca ingestão de água, estresse, depressão ou doenças hormonais. (Muñoz et al, 2016; Ribeiro e Silva, 2023)

A constipação tem maior prevalência entre mulheres do que em homens. Isso ocorre devido aos hormônios femininos, principalmente pelo aumento do hormônio progesterona, que causa diminuição da movimentação gastrointestinal devido ao relaxamento dos músculos, assim permitindo que os alimentos se mantenham por mais tempo no trato digestivo após o consumo, não havendo digestão completa e ocorrendo o endurecendo do bolo alimentar, deste modo causando a constipação. O período no qual a constipação se intensifica em mulheres se dá quando o organismo está se preparando para o período menstrual, onde o organismo relaxa a musculatura lisa do intestino para auxiliar na liberação da menstruação. Em acréscimo, as fezes tornam-se menos volumosas, por menor concentração de água, contribuindo para a constipação. (Lima et al, 2021; Ribeiro e Silva, 2023).

A alimentação desempenha um importante papel na manutenção da integridade intestinal, afetando de forma direta a qualidade de vida do indivíduo, destacando-se, neste sentido, a importância dos microrganismos probióticos. Os microrganismos probióticos estão naturalmente presentes em alguns alimentos, dentre os quais o Kefir, um alimento probiótico complexo, sendo um leite fermentado feito a partir de “grãos de kefir”, cuja origem e produção remetem a tradição dos povos do Cáucaso, que se espalhou para outros lugares no mundo. (Garcia et al., 2017)

Kefir é um alimento com alto valor nutritivo cuja principal finalidade é regular a microbiota intestinal, sendo este produzido a partir da fermentação do leite, a base de bactérias ácido acéticas, bactérias ácido lácteas e leveduras (Oliveira e Assis, 2020).

O consumo de alimentos probióticos, como o Kefir, é de potencial utilidade, pois eles promovem a diminuição da quantidade de substâncias putrefativas presentes nas fezes (tais como amônia), além de melhorar a constipação intestinal pelo aumento de volume da massa fecal e induzindo a uma melhor absorção de nutrientes e de vitaminas. (Costa-Pedro, 2019)

Sendo assim, na presente pesquisa objetivou-se produzir uma bebida fermentada a partir dos grãos de Kefir e introduzi-la na dieta de mulheres adultas com queixas de constipação intestinal, de forma a avaliar a potencialidade do referido alimento para o controle desse distúrbio gastrointestinal.

2 METODOLOGIA 

O presente projeto foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da UniFUNVIC – Fundação Universitária Vida Cristã, no ano de 2022, tendo sido aprovado sob n° CAAE 59950522.5.0000.8116.

Tendo como base o questionário do apêndice B do Roma III⁷, oito mulheres, voluntárias, com idade entre 18 e 30 anos acometidas de constipação foram selecionadas para participar da pesquisa, das quais, quatro foram selecionadas aleatoriamente para consumir o kefir durante 30 dias, e as outras quatros participantes ficaram em observação para acompanhar a evolução do distúrbio.

Os grãos de Kefir foram adquiridos em uma empresa denominada vida probióticos (https://www.vidaprobioticos.com.br/). O preparo do Kefir se deu segundo preconizado por Garcia et al³, porém com certas modificações, conforme segue: Ao invés de usar açúcar demerara na preparação, foi utilizado açúcar refinado cristal, para realçar o sabor da bebida láctea. Também foi utilizada a concentração 1/10, sendo uma parte de grão de kefir e nove de leite. Para uma melhor compreensão do método de preparo do Kefir, foi elaborado um fluxograma esquematizado abaixo (Figura 1).

  Figura 1 – Fluxograma de preparo da bebida láctea, com grãos de Kefir.

A bebida láctea foi preparada semanalmente e transferida para potes de vidros devidamente esterilizados com água fervente. Os potes eram devidamente tampados e eram dispensados para as participantes. Os potes tinham 600ml, e o consumo do kefir foi preconizado para 200ml por dia de Kefir, permitindo assim a renovação do alimento a cada três dias. 

O acompanhamento das oito participantes se deu por meio de questionário aplicado online, sendo encaminhado toda a semana, elaborado com base no questionário do apêndice B do Roma III⁷. Foram consideradas com constipação as participantes que corresponderam a pelo menos dois dos seguintes diagnósticos: frequência máxima de evacuações semanais: 1 a 4 vezes; Frequência de tentativas frustradas de evacuação: frequentemente, maior parte ou sempre; c. consistência das fezes: duras ou grumosas. 

3 RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após a primeira semana do início da pesquisa, já foi possível observar regressão de alguns dos sintomas relacionados à constipação em parte das participantes que consumiram kefir. Um dos sintomas comuns na constipação é a distensão abdominal. Na presente pesquisa observou-se que, após uma semana, 50% das participantes que consumiram kefir relataram regressão desse sintoma. Em acréscimo também foi possível observar que após 4 semanas de consumo, todas as participantes que pertenciam a esse grupo informaram perceber total regressão desse quadro, eu , de outra forma, persistiu em 100% das participantes que não consumiram kefir.

Tais resultados se assemelham aos apresentados por Araújo et al. (2017), os quais avaliaram a aplicabilidade de uma suplemento a base de Lactobacillus e Bifidobacterium e identificaram melhora em relação a distensão abdominal, atribuindo tal benefício a uma regulação da microbiota intestinal promovida por tais bactérias, as quais também estão presentes no kefir. De fato, a distensão abdominal é um sintoma comumente identificado em pacientes com disbiose intestinal (Costa et al., 2019), sendo plausível inferir que, mediante o uso de alimentos probióticos, controla-se a disbiose e, consequentemente, a distensão abdominal decorrente desta.

Neste sentido, Cavalcante et al.(2020) atribuem a este mecanismo de regulação da microbiota mediada pelo uso de probióticos, a remissão não apenas da distensão abdominal, devida a constipação intestinal, mas também de outras enfermidades diretamente relacionadas ao trato gastrointestinal, a exemplo da doença de Crohn e da colite ulcerativa.

Ainda tendo como base os resultados apresentados, baseados nos relatos das participantes que consumiram Kefir, pode-se inferir que o consumo da bebida láctea objeto de estudo induziu uma melhora no trânsito intestinal, tendo como base a frequência de evacuações. Observou-se que, durante a primeira semana, todas as participantes informaram que só conseguiam evacuar no máximo 2x por semana, porém, a partir da segunda semana, duas das participantes que consumiram kefir, passaram a evacuar todos os dias, fato este que permaneceu durante todo o período no qual esta prática se deu. Em acréscimo às outras duas participantes que consumiram kefir, a partir da terceira semana, passaram a evacuar 5 a 6 vezes por semana.       

De outra forma, 75% das participantes que não consumiram kefir, relataram conseguir evacuar apenas duas vezes por semana, permanecendo nessa condição durante todo o período de duração da pesquisa, e, quanto a quarta participante desse grupo, sua frequência de evacuação foi aprimorada para três a quatro vezes por semana, podendo esta melhora estar associada a alguma possível mudança de hábito alimentar ou de alguma outra prática que possa ter influenciado no funcionamento do intestino.

Tais resultados concordam com diversos autores que avaliaram a aplicabilidade de bebidas lácteas com propriedades probióticas, e observaram um aumento na frequência de evacuações dos participantes que consumiram kefir (Turan el al., 2015; Maki et al., 2017). De acordo com Huang et al.5, a modulação da microbiota intestinal é o caminho para o tratamento de indivíduos com constipação intestinal. Neste sentido Yilmaz, Dolar e Özpinar (2020) destacam que o consumo de Kefir promove mudanças na composição da microbiota intestinal e induz melhoras nos sintomas de paciente acometidos de doenças inflamatórias do cólon, e de transtornos de motilidade, dentre os quais a constipação.

Os probióticos trazem melhoras para o ecossistema intestinal, pois, além de nutrir também favorecem o equilíbrio da microbiota (Coelho et al., 2018), e aprimoram a quantidade e qualidade das fezes durante o seu consumo e acelerando o metabolismo intestinal, fatores estes que, conjuntamente, resultam em um aumento do funcionamento e do fluxo intestinal.⁹

Neste sentido, na presente pesquisa também foi possível observar que todas as participantes que consumiram kefir obtiveram a sensação de evacuação completa a partir da primeira semana do consumo, que, entretanto chegou a oscilar um pouco apenas em um participante, que na 4º semana de acompanhamento relatou que não alcançou evacuação completa. Além disso, 50% das participantes que fizeram uso de kefir, apresentaram aumento do volume fecal ainda na primeira semana de consumo e as demais a partir da terceira semana, com consistência mais macia. De forma oposta, entre as participantes que não consumiram kefir, 75% delas relataram que frequentemente ou algumas vezes na semana apresentaram sensação de evacuação incompleta, o que permite inferir que o consumo da referida bebida probiótica exerceu um impacto importante nesse quesito. 

Segundo Huang al. (2018), os probióticos normalizam a microbiota, induzindo uma diminuição da permeabilidade intestinal, bem como uma proteção contra invasores patogênicos e estimulação do sistema imunológico que, por conseguinte, induzem uma melhora dos aspectos do bolo fecal, o tornando macio e volumoso, e facilitando o seu transporte na passagem do ânus.

Ainda segundo Huang al. (2018), indivíduos com constipação intestinal apresentam disbiose,com predomínio de bactérias Gram-negativas patogênicas, dentre as quais espécies do gênero Clostridium e da família Enterobactericeae. Essa disbiose predispõe a uma inflamação crônica de baixo grau, que leva a perda de motilidade intestinal e diminuição da propulsão peristáltica, fatores estes que se somam para culminar com a constipação, destacando-se neste sentido o uso de probióticos para reverter este processo.

Por fim, 100% das participantes que consumiram kefir relataram aumento do volume fecal, sendo estando tal fato provavelmente relacionado com a produção de ácidos orgânicos por parte dos micro-organismos que compõem tal alimento, dentre os quais o ácido lático, butírico e propiônico, os quais podem alterar o pH colônico e afetar também a reabsorção de água e eletrólitos contribuindo para um aumento do volume do bolo fecal, e, consequentemente ampliando o estímulo para evacuação, bem como melhorando a consistência das fezes.

4 CONCLUSÃO/CONSIDERAÇÕES FINAIS

Tendo como base os resultados obtidos é possível concluir que o consumo diário de kefir consistiu em um fator fundamental para controle da constipação em mulheres acometidas desse transtorno, benefício este traduzido por indução de redução na distensão abdominal, aumento da frequência de evacuações e do volume de fezes, bem como da sensação de evacuação completa.

Destaca-se como principal limitação do trabalho a quantidade de participantes, que não atingiu um grande contingente, haja vista limitações de logística, produção e entrega do kefir, bem como as dificuldades identificadas para acompanhamento de contingentes maiores. Como proposta para futuros estudos, aponta-se o delineamento de pesquisas voltadas a avaliar a reprodutibilidade dos resultados aqui expostos, em um grupo de participantes mais numeroso, de forma a reforçar e a encorajar a prática de consumo de probióticos, como o kefir, como forma de controlar a constipação.

REFERÊNCIAS

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1Discentes do Curso Superior de Nutrição do Centro Universitário FUNVIC

2Docente do Centro Universitário FUNVIC. Doutor em Biotecnologia – USP. e-mail: profmatheuscoelho@gmail.com

3Docente do Curso de Nutrição do Centro Universitário FUNVIC. Doutora em Biotecnologia – USP

4Docente do Curso  de Nutrição do Centro Universitário FUNVIC. Especialista em Vigilância Sanitária – Centro Universitário Internacional.

5Docente do Curso  de Nutrição do Centro Universitário FUNVIC. Mestre em Psicogerontologia

6Graduado em Farmácia pelo Centro Universitário FUNVIC. Mestre em Engenharia Biomédica – UNIVAP

7Graduado em Farmácia pelo Centro Universitário FUNVIC.