REINTERNAÇÕES E O EFEITO PORTA GIRATÓRIA EM UMA UNIDADE DE SAÚDE MENTAL DE UM HOSPITAL DE GRANDE PORTE NA CIDADE DE UBERLÂNDIA

READMISSIONS AND THE REVOLVING DOOR EFFECT IN A MENTAL HEALTH UNIT OF A LARGE HOSPITAL IN THE CITY OF UBERLÂNDIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.10015536


Pedro Guimarães Pereira1
Drª Carla Denari Giuliani2
Drº Guilherme Silva Mendonça3


Resumo

Objetivo: Descrever o número de reinternações, apresentar os diagnósticos lançados nos códigos da Classificação Internacional de Doenças – CID 10 de maior incidência e comparar com o fenômeno da Porta Giratória. Métodos: Estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, foram analisados os dados das internações com foco nas reinternações de um hospital de grande porte da cidade de Uberlândia que tem inserida em seus serviços uma Unidade de Saúde Mental. Resultados: No período de 2014 a 2019, ocorreram 2099 internações, sendo que destas 528(25,1%) são identificadas como reinternações, predomínio do sexo masculino nas reinternações: 279(52,8%), os códigos da CID das reinternações mais prevalente foram os dos intervalos: F10-F19 – Transtornos mentais e de comportamento devidos ao uso de substâncias psicoativas: 658(40,5%); seguido dos intervalos  F30-F39 – Transtornos do humor (afetivos): 386(23,9%) e F20-F29 – Esquizofrenia, transtornos esquizotípico e delirantes 331(20,5%). Conclusões: Os resultados do estudo indicam que a reinternação em uma unidade de saúde mental é um fenômeno frequente. Sugerindo a presença do fenômeno da Porta Giratória.

Palavras-chave: Porta giratória; saúde mental; reinternações

INTRODUÇÃO

A reforma psiquiátrica no Brasil se configurou em um complexo processo de desconstrução de uma política hegemônica e na construção participativa de um lugar social para o indivíduo acometido de transtorno psiquiátrico, mediante iniciativas setoriais na saúde, na justiça, no parlamento, na educação, na cultura e nos direitos humanos (DELGADO, 2004).

Ao longo de anos de um processo marcado por avanços e retrocessos, acompanha-se o fortalecimento de uma rede extra-hospitalar de atenção à saúde mental no Brasil. Essa rede territorial de atenção ao transtorno mental preconiza uma série de serviços que devem funcionar de forma articulada para maximizar a autonomia e a cidadania da pessoa em sofrimento psíquico, assim como reduzir o índice de primeiras internações e/ou reinternações psiquiátricas (RAMOS; GUIMARÂES, 2012).

O futuro da reforma psiquiátrica não está apenas no sucesso terapêutico-assistencial das novas tecnologias de cuidados ou dos novos serviços, mas na escolha da sociedade brasileira, da forma como vai lidar com seus diferentes, com suas minorias, com os sujeitos em desvantagem social (AMARANTE, 2000).

Na cidade de Uberlândia, a rede de atenção à saúde mental, constitui-se atualmente de 05 Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sendo estes: dois CAPS II (Leste e Norte), dois CAPS III (AD e Oeste), um CAPS Infantil, e também um Centro de Convivência e Cultura, administrado pela Secretaria Municipal de Saúde da Prefeitura Municipal de Uberlândia (PMU, 2020). Em relação aos serviços de internação hospitalar de alta complexidade em saúde mental, a cidade possui um total de 25 leitos disponíveis no Hospital Universitário Federal de Uberlândia (HC-UFU), situados na Unidade de Saúde Mental (DATASUS em 2020).

Segundo Mello & Schneider (2011) a internação psiquiátrica tem indicação quando existem riscos potenciais quanto à integridade física para a pessoa em sofrimento, terceiros ou comunidade. Deve ser ocorrer quando as alternativas nos serviços comunitários e extra hospitalares se esgotarem (BRASIL, 2011).

A quantidade de serviços aumentou significativamente, porém, as recidivas das internações continuam acontecendo em alta proporção, o período médio de internação também é grande e o espaço entre as reinternações de um número relativamente grande dos pacientes é pequeno (MELLO; FUREGATO, 2007).

O fenômeno Porta giratória é descrito desde a década de 60, sendo caracterizado como um ciclo recidivo de internação-alta-internação (Zanardo et al, 2017).  No entendimento de Parente e outros (2007) o paciente de Porta giratória (Resolving door) é aquele admitido e liberado frequentemente do hospital psiquiátrico. Existe divergência entre os autores a respeito da periodicidade dessas reinternações constantes, havendo variação na literatura que refere os seguintes parâmetros: entre três ou mais admissões em um período de dois anos; quatro ou mais em um período de cinco anos; quatro internações ou mais sem intervalo superior a dois anos e meio, em um período de dez anos; ou, ainda, quatro ou mais em um período de cinco anos (PARENTE et al., 2007).

A causa da ocorrência do fenômeno é pouco explorada, segundo Zanardo et al. (2018) tendendo para explicações como a dificuldade da adesão do usuário aos tratamentos extra-hospitalares, adesão consistente a tratamento medicamentoso, a dificuldade de adaptação aos serviços substitutivos bem como a escassez destes na comunidade.

O objetivo deste estudo é de descrever o número de reinternações psiquiátricas, apresentar os diagnósticos lançados nos códigos da Classificação Internacional de Doenças – CID 10 de maior incidência e comparar com o fenômeno da Porta Giratória.

MÉTODOS

Trata-se de um estudo descritivo, quantitativo e retrospectivo, com a finalidade de apresentar as reinternações ocorridas em uma Enfermaria de Psiquiatria/ Unidade de Internação em Saúde Mental, que se encontra inserida em um hospital público geral de grande porte da cidade de Uberlândia.

Os dados foram obtidos do Sistema de Informação Hospitalar (sistema eletrônico) junto ao serviço de estatística do Hospital de Clinicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC UFU), que é o único hospital da região que oferece serviços terciários em saúde mental.  Os dados foram analisados, interpretados e distribuídos em tabelas a partir da Análise de Frequência Simples e Relativa. O programa Microsoft Office Excel® 2010 foi utilizado para realização da codificação, tabulação e análise dos dados em planilhas eletrônicas; e a análise de frequência relativa por meio do software IBM-SPSS® versão 20.  O recorte de análise foi referente ao período de 01/01/2014 a 31/12/2019 (06 anos). As variáveis de pesquisa incluíram informações sobre o sexo, faixa etária, estado civil e código na Classificação Internacional de Doença (CID-10).

A pesquisa foi teve autorização da Comissão de Etica em Pesquisa com parecer: 5.070.048.

RESULTADOS

Este estudo descreve as informações dos pacientes com transtornos mentais que internaram e tiveram reinternações no período de janeiro/2014 a dezembro/2019 na Unidade de Saúde Mental do Hospital de Clínicas da Universidade Federal de Uberlândia (HC UFU).

Os dados foram fornecidos pelo Setor de Estatísticas e Informações Hospitalares do HC UFU, sendo refinadas as variáveis: Sexo, Faixa Etária, Cor, Escolaridade e Estado Civil (Dados Demográficos); Internações, Reinternações e relação Classificação Internacional de Doenças – CID das Reinternações, preservando a identidade dos pacientes. 

As informações foram organizadas em tabelas, conforme apresentado abaixo:

Tabela 1 – Dados Sociodemográficos da Reinternações no Período de janeiro de 2014 a dezembro de 2019 (Sexo, Faixa Etária, Cor, Escolaridade e Estado Civil)

Tabela 2 – Dados Internação, Reinternações e CID

Tabela 3 – CID por Sexo

Tabela 3 – CID por Sexo

Concernente aos dados demográficos demonstrou-se que no período de 2014 a 2019, ocorreram 2099 internações, sendo que destas 528(25,1%) são identificadas como reinternações de pacientes com o período de até 24 meses. Dentre as informações elencadas o item reinternações é o de maior relevância neste estudo.

Conforme o levantamento estatístico realizado de janeiro de 2014 até dezembro de 2019, observou-se um predomínio do sexo masculino nas reinternações: 279(52,8%), sendo o ano de 2018 com o maior número de reinternações do sexo masculino: 62(53%).  

Referente à faixa etária temos o destaque das reinternações de pacientes com idade entre 18-40 anos: 322(60,9%); sobre autodeclaração de cor temos a branca: 272(51,5%) em evidência; no quesito escolaridade que também é um dado de autodeclaração a variável “não informado” foi o mais evidenciado 145(27,4%), seguido do item escolaridade 1º Grau: 136(25,7%) Por último, em relação ao estado civil, é possível notar a predominância de pessoas solteiras 378(71,5%).

Os códigos empregados para os transtornos mentais são listados na Classificação Internacional de Doenças (CID-10) sob a faixa de códigos F00 a F99. No período do estudo (2014 a 2019) os códigos da CID das reinternações mais prevalente foram os dos intervalos: F10-F19 – Transtornos mentais e de comportamento devidos ao uso de substâncias psicoativas: 658(40,5%); seguido dos intervalos  F30-F39 – Transtornos do humor (afetivos): 386(23,9%) e F20-F29 – Esquizofrenia, transtornos esquizotípico e delirantes 331(20,5%). Estes dados levam em consideração que um paciente poder ter como diagnóstico mais de um código da CID na classificação dos transtornos mentais.

Em relação aos diagnósticos médicos relacionados no intervalo deste estudo e filtrados por sexo temos a maior evidência dos intervalos: F10-F19 com predomínio do sexo masculino: 453(20,1%), F30-39 onde o gênero feminino é mais recorrente 239(14,8%) e F20-F29 sexo masculino mais prevalente 214(13,2%).

A porcentagem média das reinternações no período do estudo estavam em 29%, e tendo o ano de 2016 com a maior porcentagem de reinternações: 66 (43,7%), mas não sendo o ano com maior número de internações totais. 

DISCUSSÃO

A pesquisa demonstrou que as reinternações tiveram mais pacientes do sexo masculino, faixa etária dentro de 18 a 40 anos e situação civil: solteiro. No estudo de Parente et al. (2007) houve predomínio de pacientes sem relação conjugal sendo 78,2% e a faixa etária entre 29 a 49 anos com 80,1% dos participantes da pesquisa. Pesquisa de Castro (2010) demonstrou que as reinternações ocorreram com mais frequência entre pacientes na faixa etária de 30 a 49 nos, totalizando 53% e situação civil solteiros, no total de 66%. Observou-se também no estudo de Zanardo et al., (2017) realizado na cidade de Porto Alegre, Brasil, sendo 44,3% dos pacientes solteiros, no total de 77,2%. 

Sobre os quesitos cor e escolaridade que são pelo sistema do hospital em questão dados autodeclarados temos a prevalência entre as internações a cor branca em evidência com média 52,18% e escolaridade com item “não informado” com maior porcentagem e com o item “nenhuma” em segundo lugar com média de 23,15%. Segundo Castro, 2010 na cidade de Ribeirão Preto, segundo as taxas de reinternações psiquiátricas tiveram mais prevalência de pacientes de cor branca 66% e com escolaridade: 1º grau em 38%; em consonância com estes dados Zanardo e outros, 2017 encontraram que a porcentagem de 70,8% de pacientes reinternados em Porto Alegre seriam da cor branca. Estes dados corroboram com nosso estudo, denotando um perfil igualitário de pacientes com reinternações dentro das unidades psiquiátricas/saúde mental brasileiras.

Referente aos diagnósticos determinados pela CID-10 do intervalo referente aos transtornos mentais temos: F1X (média 39,1%), F3X (média 24%) e F2X (média 23%) e relacionados a variante sexo evidenciou:  as reinternações masculinas com código da CID-10 mais recorrente o intervalo F10-F19 (média 33%). Para Pereira et al (2012), os estudos epidemiológicos têm    demonstrado diferenças de gênero na incidência e na prevalência de transtornos mentais e do comportamento.  Os transtornos de humor são mais frequentes nas mulheres; enquanto os transtornos psicóticos e o uso substâncias, mais elevado nos homens.

A Organização Mundial de Saúde (OMS), traz que cerca de 10% das populações dos centros urbanos de todo o mundo consomem abusivamente substâncias psicoativas independentemente de idade, sexo, nível de instrução e poder aquisitivo. A prevalência dos transtornos relacionados ao álcool em adultos, foi estimada por volta de 1,7% mundialmente, sendo 2,8% para os homens e 0,5% para as mulheres (WHO, 2014)

A United Nations Office on Drugs and Crime – UNODC (2013), em conjunto com a OMS, em seu relatório sobre o tratamento e atenção as drogas, apontou que 205 milhões de pessoas consomem drogas ilícitas no mundo, das quais 25 milhões encontram-se no quadro de dependência, indicando, dessa forma, o consumo das drogas ao grupo dos 20 principais fatores de risco para a saúde no mundo e um dos 10 principais fatores nos países em desenvolvimento.

Segundo Santos e Siqueira (2010) sobre a prevalência de transtornos mentais foi identificado que a maior ocorrência dos mesmos é relacionada ao uso de substância psicoativa e acometem mais os homens, enquanto que as mulheres sofrem mais por transtornos de ansiedade, humor e somatoformes, considerando que a maioria dos estudos é sobre transtornos mentais comuns e na população em geral.

Estes resultados diferem dos estudos realizados por Parente et al (2007); Castro (2010); e Zanardo et al (2017) que respectivamente demonstraram em suas pesquisas que os códigos da CID mais recorrentes foram: F2X (58,3%), F2X (27,5%) e F3X (58,4%).

A média de reinternações do período do estudo estavam em 29%, sendo este valor abaixo do resultado das pesquisas de Parente e outros (2007): 55,7%; Bezerra & Dimenstein (2011): 60,3%; Zanardo e outros (2017): 36,5%, estando acima somente da pesquisa de Schinemann, Zambenedetti (2020): 22%. Não há consenso na literatura sobre a porcentagem de reinternações para que se classifique os pacientes no fenômeno da porta giratória, mas levando-se em consideração a metodologia da pesquisa que buscou 2 ou mais reinternações com menos de 24 meses, mostra que há uma evidente repetição de reinternações de pacientes que deveriam estar estáveis um tempo maior antes de internarem novamente, assim demonstrando pelos dados o fenômeno da porta giratória (Resolving Door).

CONCLUSÕES

Os resultados deste estudo indicam que a reinternação em uma unidade de saúde mental é um fenômeno frequente. Isso sugere a presença do efeito porta giratória, ou seja, que os pacientes usuários deste serviço estão sendo reinternados com menos de 24 meses. Importante notar que o número médio de internações por paciente foi baixo, indicando que a maioria dos pacientes não foi readmitida. No entanto, é necessário investigar as causas das readmissões para desenvolver estratégias eficazes de prevenção.

Com base nos dados coletados através do Setor de Estatísticas e Informações Hospitalares e organizados pelos autores da pesquisa, foi possível estabelecer uma relação entre o número de reinternações psiquiátricas e as variáveis sociodemográficas e o diagnóstico médico baseado na Classificação Internacional de Doenças (CID-10). Esses resultados são consistentes com estudos anteriores que identificaram a existência do fenômeno conhecido como Porta Giratória. Estes dados podem subsidiar propostas para implantação e implementação de políticas públicas voltadas para maior estabilidade dos pacientes que tiverem internações na Unidade de Saúde Mental, sendo os Centros de Atenção Psicossociais um dos equipamentos mais importantes deste cenário. Mais pesquisas são necessárias para explorar esses problemas e desenvolver estratégias eficazes para prevenir a reinternação em saúde mental.

REFERÊNCIAS

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¹ Mestrando do Curso de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: pedrogp616@gmail.com

² Docente Curso de Mestrado Profissional em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador do Instituto de Geografia da Universidade Federal de Uberlândia. E-mail: denarigiuliani@bol.com.br

³ Doutor em Ciências da Saúde. E-mail: guilhermesilvamendonca@gmail.com