THE IMPORTANCE OF THE PSYCHOLOGIST IN THE HOSPITAL CONTEXT: PATIENTS WITH BREAST CANCER, IN PARTICULAR, WOMEN WITH MASTECTOMIZATION
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8373975
Jerlane Bandeira Lopes¹
Sérgio Sousa De Oliveira²
Samuel Reis E Silva³
RESUMO
O câncer de mama é uma doença grave que submete o indivíduo a diversos processos de sofrimento, físicos e psicológicos em diversas áreas da vida das pessoas, como, família e âmbito social. O câncer é uma das principais doenças que vem aumentando o índice de mortalidade no mundo. Dessa forma o impacto do diagnóstico do câncer de mama pode trazer angustia e dor tanto física quanto psíquica e desespero a esse indivíduo. A partir dessa perspectiva a atuação do psicólogo traz contribuições significativas para o enfrentamento, tanto nas relações sociais quanto nas que são fundamentais durante o curso da doença. De modo geral a atuação do psicólogo no contexto oncológico funciona como coadjuvante as mulheres na aceitação da doença visando a ressignificação. Em vista disso percebemos o quanto é importante o papel do psicólogo junto à equipe médica para ajudar o paciente com câncer a passar por todos esses procedimentos.
Palavras-chave: câncer de mama, mastectomia, a importância do psicólogo.
- Discente do curso de graduação em psicologia, ano de 2023, do Centro Universitário Fametro. Email: Jerlanebandeira@gmail.com
- Discente do curso de graduação em psicologia ano 2023, do centro Universitário Fametro Email: sergio_amon@hotmail.com
- Email: psisamreis@gmail.com Especialização em Neuropsicologia
ABSTRACT
Breast cancer is a serious disease that subjects the individual to different processes of suffering, physical and psychological in different areas of people’s lives, such as family and social context. Cancer is one of the main diseases that has been increasing the mortality rate in the world. Thus, the impact of the diagnosis of breast cancer can bring anguish, both physical and psychological pain and despair to this individual. From this perspective, the psychologist’s work brings significant contributions to coping, both in social relationships and in those that are fundamental during the course of the disease. In general, the role of the psychologist in the oncological context works as a support for women in accepting the disease, aiming at re-signification. In view of this, we realize how important the role of the psychologist is with the medical team to help the cancer patient to go through all these procedures.
Keywords: breast cancer, mastectomy, the importance of the psychologist.
Descritores: simpatectomia, hiperidrose, tratamento
1. INTRODUÇÃO
Segundo alguns enredos, o câncer tem se destacado a doença com maior evidência no Brasil e no mundo. Atualmente seu nome é um conceito dado a um conjunto de mais de 100 doenças caracterizado pelo desenvolvimento desordenado de células, podendo invadir tecidos e órgãos, cujo crescimento determina anomalia celular.
De acordo com o Ministério da Saúde (2020) o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres, e o sintoma mais frequente nele é o aparecimento de nódulos na região mamaria. De acordo com a pesquisa é compreensível que o diagnóstico do câncer de mama seja uma doença que causa incertezas quanto ao sucesso do tratamento, como possibilidade de morte. E diante dessa visão o câncer de mama é conhecido como uma enfermidade “incurável” pela sociedade, o que suscita em pacientes o sofrimento psicológico.
Entretanto, estudos informam que existem possibilidades da detecção precoce do câncer de mama, o que é visto como prevenção e maior probabilidade de cura, conhecimento dos sintomas é fundamental para promover intervenções satisfatórias para o tratamento específico.
Todavia, nesta pesquisa é enfatizado o câncer de mama em estágio avançado e possíveis estratégias a serem utilizadas para seu tratamento. Conforme Santos IC, Nunes GA, anjos ACY, Scalia LAM, Cunha NF (2022) a fase inicial do câncer de mama necessita de intervenções que possam combater as multiplicações de células cancerígenas. No entanto, existem vários tipos de câncer de mama, alguns têm proliferação rápida, enquanto outros crescem vagarosamente e, de acordo com as características e o tipo de câncer de mama, existem várias formas de tratamento, dentre elas a mastectomia que representa o procedimento mais temido pelas mulheres, posto que é uma modalidade de mutilação mamaria, com o objetivo de extirpar a doença e trazer cura para o paciente.
É nítido que o câncer de mama é uma doença grave que gera dúvidas, e o impacto da doença pode provocar inúmeras reações psíquicas, como sentimento de abalo, dor e desespero.
Diante dessa perspectiva o objetivo deste é evidenciar quais as possíveis contribuições do psicólogo para o tratamento do câncer de mama.
Assim enredando a trajetória da doença deduz-se que a importância do psicólogo é de suma importância no contexto hospitalar em especifico a oncologia. Em seu estudo PIO, E.S.S; ANDRADE, M.C.M, enfatiza que o papel do psicólogo no âmbito oncológico é de proporcionar apoio psicossocial e psicoterapêutico diante do processo de adoecimento do câncer. A atuação do psicólogo proporciona acolhimento para um melhor enfrentamento, pois esse contribui para a aceitação da doença e cuidar da saúde mental.
Através desse estudo espera-se que haja uma melhoria ou surjam ideias de como o ser humano possa ter uma saúde mental saudável e uma melhor qualidade de vida. Servirá, também, para nortear nós profissionais de psicologia a sermos mais contribuintes na saúde mental e bem-estar do indivíduo.
A metodologia deste estudo trata-se de uma pesquisa qualitativa e bibliográfica com informações importantes, e no decorrer do assunto apresentamos as contribuições da atuação do psicólogo no contexto hospitalar com pacientes que enfrentam o câncer de mama. Diante desse estudo abordamos as metodologias com produções cientificas para se chegar aos dados coletados.
2. JUSTIFICATIVA
A presente pesquisa faz-se necessária para ressaltarmos a importância do psicólogo no contexto hospitalar, e mostrar a real necessidade desse profissional, a pesquisa se justifica para que seja mostrada essa importância e quais os problemas que podem ser tratados com a ajuda do psicólogo levando em conta as doenças psíquicas causadas pelo diagnóstico do câncer e mais ainda a mastectomia. Os pacientes precisam ter o conhecimento que o psicólogo pode ajuda-los a passar por esse processo, por isso a necessidade da pesquisa de mostrar as doenças psíquicas causadas e a maneira como o psicólogo pode conduzir as pacientes a lidar com esses problemas.
O que podemos observar é que ainda há o tabu de que o profissional de psicologia é somente para pessoas loucas ou ”doidas” como ditas popularmente, ou até mesmo por falta de conhecimento, a pesquisa vem também para tentar desmistificar esses preconceitos.
Através da pesquisa poderemos ter um melhor resultado ou um melhor enfrentamento de pacientes que recebem o diagnóstico do câncer e tenha que passar por todo o procedimento do tratamento, o psicólogo poderá dar ferramentas para essa paciente receber da melhor forma o diagnóstico, e ter um melhor enfrentamento da doença.
3. REFERENCIAL TEÓRICO
3.1. CÂNCER
De acordo com Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA, 2020) atualmente, o câncer é o nome geral dado a um conjunto de mais de 100 doenças, que tem em comum o crescimento desordenado de células, que tendem invadir tecidos e órgãos vizinhos. Conforme citado o crescimento das células pode se transformar e originar um tumor maligno determinando uma massa tumoral que é capaz de espalha-se para outras regiões do corpo provocando metástase, em alguns outros casos o câncer resiste ao tratamento podendo levar o indivíduo a morte.
Vale ressaltar que existem vários tipos de câncer, que são classificados como: câncer de boca, câncer de intestino, câncer esôfago, câncer de estômago e o câncer de mama o mais frequente no mundo, é perceptível que o câncer pode surgir em qualquer parte do corpo, dessa forma existe outros tipos de câncer, cada um com aspectos diferentes. Conforme o Instinto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA, 2022) as características do câncer devem ser estudadas para que o diagnóstico, o tratamento e o seguimento sejam adequados.
Segundo a pesquisa existem possibilidades da detecção precoce do câncer, quanto maior for a chances de detectar as células cancerígenas há maiores chances de cura, que possibilita ao paciente melhor qualidade de vida, nesse caso identificar os sinais são essenciais para promover intervenções mais eficazes para o tratamento específico. O conhecimento dos sinais, sintomas e fatores de riscos pelos profissionais de saúde é essencial, assim menciona o Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA, 2020).
Em casos de diagnóstico em estágios avançados sem perspectiva de cura, o paciente passa por vários processos de sofrimento, tanto psicológico quanto físico, pois a gravidade da doença traz consigo uma série de mudanças para a vida do indivíduo. “Dessa forma, os desconfortos físicos, psicossociais e espirituais vivenciados por pacientes com câncer ocorrem paralelamente a outros enfrentamentos, e essa luta incessante no curso da doença diminui a qualidade de vida” Santos ATN, Nascimento N dos S, Alves PGJM (2022).
A gravidade do câncer avançado necessita frequentemente de uma unidade hospitalar para acompanhamentos médico multidisciplinar, pois a gravidade da doença pode aumentar espalhando-se a outros órgãos, precisando de cuidados paliativos que são necessários ao paciente. Segundo Santos ATN, Nascimento N dos S, Alves PGJM (2022) o paciente com câncer avançado frequentemente precisa de readmissões hospitalares por sintomas físicos como dor, febre, dispneia e fadiga, sendo esta última um dos sintomas prevalentes entre pacientes com câncer.
O câncer é uma das principais doenças que vem aumentando o índice de mortalidade no mundo. No entanto, essas incidências são controladas e analisadas por ações de vigilância do câncer, sendo uma estratégia para conhecer diferentes tipos de câncer mais registrados. “Pesquisas apontam que no Brasil 2020 são: câncer próstata 65.840, cólon e reto 20.540 em homens, 66.280 mamas feminina, cólon e reto em mulheres”. Os quartos primeiros estão na lista dos mais incidentes no Brasil. De acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022).
3.2. CÂNCER DE MAMA
De acordo com o Ministério da Saúde (2020) o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do câncer de pele não melanoma. O câncer de mama é causado por aumento de células na mama, considerando células anormais que crescem sem controle, formando uma massa tumoral, vale ressaltar que existem vários tipos de câncer de mama, dependendo da situação específica a maioria dos casos tem bom prognóstico. Outros não.
Ainda Conforme o Ministério da Saúde (2020) a incidência do câncer de mama tem um aumento em mulheres após os 50 anos de idade, sendo casos raros para mulheres antes dos 35 anos. Estáticas apontam o aumento de novos casos, cerca de 28% em mulheres, e esse crescimento aumenta tanto nos países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento. Ressaltando que o câncer de mama é acometido em homens, sendo raramente representando menos de 1% do total de casos da doença.
O câncer de mama como entendido é formado pelo crescimento desordenado de células gerando uma massa tumoral, e seu sintoma mais comum é o aparecimento de nódulo na região da mama. O nódulo é geralmente indolor, duro e irregular, mas há tumores que são de constâncias branda, globosos e bem definidos. Os sintomas do câncer de mama variam de acordo a formação, tipo e o crescimento do câncer, conforme o Ministério da Saúde (2020).
Diante disso, é perceptível a gravidade do câncer de mama, seu curso desperta diferentes situações de ameaças aos portadores da doença, como a incerteza do sucesso do tratamento, como a possibilidade da recorrência, e a morte. Conforme o Instinto Nacional de Câncer (INCA, 2022) a taxa de mortalidade por câncer de mama, ajustada pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres.
Entendemos que o câncer de mama é uma doença que causa incertezas e falta de perspectivas em relação ao futuro. O câncer é conhecido como uma doença incurável pela sociedade, o que gera no paciente angústia, sofrimento e ansiedade após a descoberta da patologia, Santos IC, Nunes GA, anjos ACY, Scalia LAM, Cunha NF (2022).
Mais estudos têm evidenciado que quanto mais precoce é feita a descoberta do câncer de mama, mais chances o paciente tem de cura. A fase inicial do câncer de mama necessita de intervenções que possam combater as multiplicações de células cancerígenas. Com isso, pacientes e profissionais multidisciplinares buscam estratégias para minimizar os prejuízos e obter um melhor enfrentamento dessas condições, Santos IC, Nunes GA, anjos ACY, Scalia LAM, Cunha NF (2022).
Dentre as estratégias utilizadas no tratamento do câncer de mama, está a cirurgia, quimioterapia, radioterapia e hormonioterapia, são os métodos mais indicados para o tratamento da doença. Ressaltando que os métodos utilizados afetam a qualidade de vida e o equilíbrio corporal do indivíduo, desencadeando fadiga, náusea, perda de apetite, perda de cabelo, repressão, ganho de peso, dificuldade respiratória, sono e entre outros, Bahia JC, Lima CM, Oliveira MM, Guimarães JV, Santos MO, Mota DDCF (2019).
3.3. TRATAMENTO DO CÂNCER DE MAMA
Estudos evidenciam quanto mais demorados a descoberta do câncer de mama, mais dificultoso será o tratamento. Apesar de o Brasil contar com um Sistema de Saúde público e universal desde 1990, os países de baixa e média renda apresentam maiores tempo de espera para assistência oncológica. E diante desse contexto é perceptível que o tempo de espera gera grande impacto negativo no prognóstico do câncer de mama, Campos AAL, Guerra MR, Fayer VÁ, Ervilha RR, Cintra JRD, Medeiros IR, Silveira MC, Bustamante-Teixeira MT (2022).
De acordo pela lei n• 12.732/2012 estabelece o prazo de 60 (sessenta) dias para o início do tratamento de pacientes com Câncer de mama maligna. Contando conforme a confirmação do diagnóstico por laudo patológico ou em menor prazo, de acordo com as necessidades terapêuticas, Campos AAL, Guerra MR, Fayer VA, Ervilha RR, Cintra JRD, Medeiros IR, Silveira MC, Bustamante-Teixeira MT.
Como citado o câncer de mama descoberto precocemente na fase inicial possibilita uma chance de cura maior. Em outros casos como em estágio avançado necessita de internações hospitalares. Conforme a características e o tipo do câncer de mama existe várias formas de tratamento que pode ser feito através de cirurgia, quimioterapia, radioterapia, ou transplante de medula óssea. Em muitos outros casos, é necessário combinar mais de uma modalidade. Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022).
O principal objetivo do tratamento é erradicar o câncer de mama, caso não seja possível o tratamento, existe outras formas paliativas para melhorar o os sintomas. A mulher com câncer de mama passa a conviver constantemente com o medo, incertezas em relação ao futuro. Em estágio avançado existe a modalidade da mastectomia é um processo da mutilação mamária que são a retirada do tumor, dós linfonodos axilares e dos tecidos muscular. Sendo uma opção de tratamento, Pires, T.V; Silva, A.F; Coelho, S.L; de Souza, S.A; Gonçalves, S.J.C.(2021).
A mastectomia é uma opção afetiva de tratar o câncer de mama, mesmo o câncer estando em estágio incurável, a retirada do tumor traz inúmeras efeitos positivos, de acordo com T.V; Silva, A.F; Coelho, S.L; de Souza, S.A; Gonçalves, S.J.C (2021) a diminuição do volume da massa é a melhor resposta a terapia. Existem casos onde a opção da mastectomia envolve tecidos mais profundos realizando a retirada de toda mama, a mastectomia total.
A quimioterapia é um tipo de tratamento em que o paciente é submetido a utilização de medicamento para combater a doença, que podem ser administradas via oral (pela boca): o paciente ingere pela boca o medicamento na forma de comprimidos, cápsulas e líquidos. Intravenosa (pela veia): a medicação é aplicada diretamente na veia ou por meio de cateter (um tubo fino colocado na veia), dentro do soro. As substâncias se misturam com o sangue e são levadas a todas as partes do corpo, destruindo as células que formam as massas tumorais, o medicamento impede que a doença se espalhem. E dentre esses tratamentos está a radioterapia que é um procedimento no qual se utiliza radiações ionizante (raios-x, por exemplo), que são um tipo de energia para combater as células cancerígenas impedindo que elas se multipliquem. Instituto Nacional de Câncer, Tratamento/Quimioterapia (INCA, 2022).
Diante dessa pesquisa ficou claro que o câncer de mama é mais acometido em mulheres em todo o mundo. Para o Brasil, foram estimados 66. 280 casos novos de câncer de mama em 2021, com um risco estimado de 61,61 casos a cada 100 mil mulheres. Em relação a mortalidade, o Brasil ocupa a primeira posição. Por conta do aumento de casos da doença no início da década de 1990 foi criado um movimento internacional Outubro rosa uma conscientização para a detecção precoce do câncer de mama, o movimento incentiva mulheres fazer o toque na mama, pois o conhecimento dar indícios de qualquer alteração suspeita como mudanças na pele, saída de secreções do mamilo, nódulos no pescoço, conforme o Instituto Nacional de Câncer (INCA, 2022).
3.4. O IMPACTO DO DIAGNÓSTICO DO CÂNCER DE MAMA
O impacto do diagnóstico do câncer de mama pode trazer inúmeras reações devido à diversidade e subjetividade de cada mulher, mas o sofrimento psíquico, como ansiedade e depressão poderão ser sentidos por elas. (OLIVEIRA de Rodrigues e Col, 2019).
Depois do diagnóstico começa todo um processo na vida dessa paciente, a forma como é lidado faz muita diferença, a aceitação de que isso está realmente acontecendo pode ajudar nesse enfrentamento, a partir disso pode haver mudanças nos sentimentos em relação ao diagnóstico, a sensação que pode haver uma boa recuperação e até mesmo a cura. OLIVEIRA de Rodrigues e Col (2019).
Muito se fala de câncer, mas as pessoas nunca estão preparadas para o diagnóstico da doença, além de tudo isso o câncer vem com muitos mitos, então acaba acarretando em muitos pensamentos distorcidos a respeito da doença, uma delas é que o câncer é de difícil a curabilidade, ou não tem cura, quando o indivíduo recebe o diagnóstico ele vem com todos os mitos apregoados pelo senso comum agravando muito mais o diagnóstico, como diz OLIVEIRA de Rodrigues e Col (2019, p 455).
As verdades e os mitos que cercam o câncer de mama no conhecimento popular vêm à tona com a confirmação do diagnóstico. Ainda hoje, o câncer carrega o estigma de uma doença maligna.
Quando o paciente é submetido às fases do tratamento do câncer de mama, a aceitação é um dos melhores caminhos a seguir, enfrentando o problema de frente apesar das dificuldades do tratamento, e nisso o papel da família, equipes médicas e psicólogos possam está ajudando a paciente a adquirir mais força com o decorrer do processo. OLIVEIRA de Rodrigues e Col (2019, p 455).
Além do impacto do diagnóstico há ainda a preocupação com os demais procedimentos como, por exemplo, a mastectomia, o terror de muitas mulheres com câncer de mama, pois esse procedimento traz para mulher o sofrimento de perder uma parte do corpo, influenciando assim o convívio consigo mesma, família e a sociedade. Como diz OLIVEIRA de Rodrigues e Col (2019, p 455).
A mastectomia pode provocar diferentes reações de acordo com a forma com que cada mulher conviveu com seu corpo ao longo de sua vida e o significado atribuído a ele, no contexto social onde cada uma está inserida.
Outros impactos causados pelo câncer de mama são as patologias psíquicas como, a depressão e ansiedade que também podem interferir no tratamento do câncer de mama. Tudo isso e mais o medo de morrer durante o processo, pois “O diagnóstico desperta reações emocionais complexas, por se tratar de uma doença ainda estigmatizada pelo medo da morte e da recidiva”. (OLIVEIRA de Rodrigues e Col (2019, p 460).
Outro problema bem comum experimentado por essas mulheres com câncer de mama é o impacto na saúde sexual feminina, pois na mastectomia é retirada uma parte ou retirada total do seio levando-as na maioria dos casos o desconhecimento de seu corpo, posto que falta parte dele, afetando assim sua autoestima, saúde mental, e sexual.
A questão do não reconhecimento do corpo pela mulher após a cirurgia ou da sensação de corpo incompleto que pode persistir ao longo do período de recuperação, gera uma visão depreciada da imagem corporal pela mulher e que pode gerar efeitos negativos na esfera psicossocial ao longo dos anos. Araújo de Silva e Col, p 8. (2020).
Na questão da sexualidade da mulher além da sua própria autoestima, a falta da libido, ressecamento (frigidez) devido ao tratamento, a mulher ainda tem que lidar com a aceitação do parceiro e a compreensão desse. Quanto a isso, a aceitação ou não do parceiro pode influenciar diretamente no tratamento e recuperação dessa paciente. Como diz Araújo de Silva e Col, pg 8. (2020).
A falta do apoio e compreensão dos seus parceiros/cuidadores eram apontados como sendo fatores que tendem a influenciar bastante sobre a qualidade da vida sexual no pós-tratamento ao câncer de mama.
Em vista disso podemos observar o quanto o câncer de mama pode afetar a vida pessoal, conjugal, social e sexual de uma mulher. Dessa forma se faz mais uma vez necessária e importante a ajuda dos profissionais de psicologia, equipe medica e familiar para um melhor tratamento e recuperação para mulheres com câncer de mama.
3.5. O PSICÓLOGO HOSPITALAR
A psicologia hospitalar é uma das ramificações da psicologia, que é de grande importância para pessoas acometidas de doenças e/ou que perderam a saúde e necessita de cuidados especializados. “A definição de Psicologia Hospitalar ainda é desconhecida para a maioria das pessoas, inclusive para os próprios profissionais da Psicologia, que muitas vezes conhecem pouco da atuação dos psicólogos em hospitais”. (VIEIRA, André Guirland; WAISCHUNNG, Cristiane Dias, 2018, p 134).
O psicólogo hospitalar se tornou importante para os cuidados mentais dos pacientes dentro dos hospitais, familiares, e profissionais que atuam nos hospitais por terem muita das vezes uma rotina de trabalho árdua. VIEIRA, André Guirland; WAISCHUNNG, Cristiane Dias, 2018, afirma que:
Cabe ressaltar que o foco e o objetivo da Psicologia Hospitalar não se aplicam apenas ao paciente internado, mas se estendem aos seus cuidadores/familiares e à equipe do hospital.
O psicólogo se tornou essencial, tanto nas clínicas como também nos hospitais, o apoio desse profissional atua diretamente na saúde e na recuperação do paciente e familiar, devido a essa importância o conselho Federal de Psicologia (CFP) reconhece essa importância. “A atuação do psicólogo no ambiente hospitalar é reconhecida pelo Conselho Federal de Psicologia (CFP) através da Resolução nº 013/2007”. PIO Santos, ANDRADE Mello, p 96. (2020)
Em vista disso o papel do psicólogo hospitalar é trabalhar a tríade – paciente; família e equipe de saúde. Tendo como principal função a diminuição das dores psíquicas causadas por diversas doenças: com familiares o trabalho deverá ser em instrui-los a lidar da melhor forma com o diagnóstico e com seu ente enfermo. Assim como, ser o facilitador dos profissionais que trabalham nos hospitais, tanto na sobrecarga desses profissionais quanto na intermediação com os pacientes. Com as pessoas enfermas buscar reduzir a angustia, prevenir as possíveis doenças psíquicas, acolher e ouvir esse paciente. Como diz RIBEIRO G. ELIANA e Col, 3 (2022).
O psicólogo exerce um papel relevante no âmbito hospitalar, pois atua mediando as relações entre os envolvidos, facilitando o diálogo e principalmente minimizando sofrimentos psíquico dos envolvidos no processo de hospitalização, buscando a promoção e manutenção da saúde física e emocional do paciente.
No âmbito hospitalar os psicólogos usam de diversas técnicas e abordagem, essa técnica é a maneira que o terapeuta usa para trabalhar com os pacientes, familiares e a equipe médica. Desta forma o psicólogo age de forma técnica e objetiva trazendo assim bons resultados. RIBEIRO G. ELIANA e Col, pg 3 (2022). Diz que:
São inúmeras as técnicas e recursos que podem ser utilizados embasados em diferentes abordagens. Das quais, podem-se destacar as técnicas de “psicoeducação”, que tem mostrado excelentes resultados com os pacientes e familiares (…).
O local de atuação do psicólogo no âmbito hospitalar pode ser feito nas UTIs, pronto atendimento, nas áreas cirúrgicas, enfermarias, ambulatório, radioterapia, quimioterapia, entre outros. Neste caso todo processo que cause o adoecimento mental o psicólogo está lá para suprir essa demanda. RIBEIRO G. ELIANA e Col, pg 6 (2022).
Para um melhor resultado, no que se refere ao sucesso do tratamento do paciente o psicólogo o acompanhará por todo período em que ele permaneça internado, ou seja, desde sua admissão até a alta hospitalar. Desta forma o psicólogo criará vínculo terapêutico, objetivando uma confiabilidade maior com o enfermo, onde o mesmo terá mais segurança em compartilhar sentimentos negativos em relação ao seu diagnostico, prejudicando sua recuperação. Dentre esses sentimentos podemos citar o sofrimento causado pela perda da saúde, duvidas em relação ao futuro e etc…, passando a ter uma perspectiva maior ao sucesso de seu tratamento. RIBEIRO G. ELIANA e Col, pg 6 (2022).
O psicólogo no âmbito hospitalar vem ganhando espaço devido ao reconhecimento de sua necessidade nos hospitais, onde “é percebido o aumento das demandas e a notoriedade das instituições que vem abrindo espaço no mercado de trabalho para esses profissionais”. RIBEIRO G. ELIANA e Col, pg 9 (2022).
3.6. A IMPORTÂNCIA DA ATUAÇÃO DO PSICÓLOGO NO TRATAMENTO COM PACIENTES COM CÂNCER DE MAMA.
Para falarmos da importância do acompanhamento psicológico em pessoas acometidas de câncer de mama, torna-se necessário dar uma pequena ênfase na representatividade do câncer no mundo. Diante disso, KROEFF, Mary Veiga, et al.pg 45(2019) afirma que “O câncer de mama representa uma das maiores causas de morte em mulheres no mundo, sendo considerada a segunda causa de morte em países desenvolvidos e a maior nos países em desenvolvimento”.
A literatura aponta que o diagnóstico de câncer traz consigo uma sentença de morte, assim podemos compreender que o câncer de mama é uma doença que leva o sujeito a vivenciar momentos de desconforto gerado pelo impacto do diagnóstico, o medo da mutilação, a exposição a procedimentos invasivos, além da incerteza do sucesso de tratamento e risco de morte. E de acordo com ISABELLA BARBOSA MARQUES DE ALMEIDA (2021) faz-se necessário investir na atuação de profissionais que promovam estratégias de enfrentamento capazes de reduzir o sofrimento presente nas diversas fases da doença.
A partir do diagnóstico do câncer de mama, o enfermo e seus familiares passam por fases de enfrentamento, conforme (KÜBLER-ROSS ELIZABETH) primeira fase é a negação e o isolamento, “Não, eu não, não pode ser verdade”. Segunda fase é a raiva, sentimentos de revolta, de inveja e de ressentimento, terceira fase e a barganha, a pessoa começa a negociar consigo mesmo, em uma tentativa de aliviar a dor pensar em possíveis soluções para sair da circunstância. Quarta fase é a Depressão, já nesta fase o indivíduo se recolhe para o seu mundo interno, se isola se sentindo impossibilitado diante da situação. Quinta fase é a aceitação, nessa fase é quando o indivíduo consegue enxergar a realidade, e começa ter um posicionamento diferente diante os processos que permeiam o tratamento de câncer de mama.
As consequências do tratamento podem ter implicações maiores, posto que, a perda dos seios e a sua representação, de acordo com ARAÚJO De Correia S. VANESSA e col (2020) os seios além de exercer um relevante papel fisiológico em todas as etapas do desenvolvimento feminino que vai desde a puberdade á idade adulta, também refletem em nossa cultura um símbolo de identificação das mulheres e sua feminilidade, remetida pelo erotismo, sensualidade e sexualidade. É perceptível que o seio é algo que tem uma enorme importância em relação em se sentir-se bem ao próprio corpo.
Devido a essa nova imagem dependendo de como a mulher lida com seu corpo ela vai necessitar de ajuda psicológica, com orientação de como se aceitar e não se importar de como as outras pessoas as veem. Não devemos esquecer sua relação conjugal, posto que seja muito importante a aceitação de seu parceiro, se ele aceita ou não aquela nova mulher. COSTA, Andreia Correia da; ARAÚJO, Janiele Oliveira e col.pg 12 (2019) afirma que:
A mulher com câncer de mama necessita de cuidados físicos e psicológicos permanentes. O tratamento, quando acaba, pode deixar sequelas na paciente: a mudança que houve em sua vida, o luto por ter perdido um órgão tão simbólico, as intervenções invasivas, as dores, o medo da reincidência (…).
A atuação do profissional da psicologia pode ser importante em qualquer etapa da doença a partir da elaboração de estratégias de prevenção, promover o conhecimento de algumas técnicas de enfrentamento psicológico frente a situações como as que o câncer de mama impõe. Promovendo a preparação e treinamento de profissionais da saúde para lidar com o paciente e sua família durante o processo de tratamento, assim como, elaborar métodos de resolução de problemas ao contexto da terapêutica do câncer de mama, e preparar para morte pacientes sem probabilidade de cura, conforme ALMEIDA DE MARQUES B. ISABELLLA (2021).
Essas intervenções têm vários objetivos, como atender às necessidades emocionais da pessoa, como medos e ansiedade diante do sofrimento e da iminência de morte. No entanto a atuação da psicologia na fase terminal do paciente oncológico pode facilitar o processo de tomadas de decisões que ainda estão pendentes e são causadores de sofrimento ao próprio paciente. A atuação desse profissional auxilia e apoia a família e a equipe a lidar com as emoções presentes no contexto da morte e separação de acordo com ALMEIDA DE MARQUES B. ISABELLLA (2021)
A atuação da psicologia diante do tratamento do câncer de mama está intimamente ligada as práticas de acolhimento da mulher diante das repercussões psicológicas que estão presente neste trabalho, no entanto, o objetivo desse serviço é a minimização dos impactos psicossociais provocados pelo câncer e os efeitos adversos do tratamento. A psicologia adentra num âmbito de intervenções que nem toda equipe de saúde pode interferir, este processo demanda mais que técnicas, mas também oferecer ao paciente um vínculo uma relação firme ALMEIDA DE MARQUES B. ISABELLLA (2021).
De acordo com ALMEIDA DE MARQUES B. ISABELLLA (2021) além das estratégias comuns na Psico-oncologia há uma particularidade muito presente na atuação do psicólogo que lida com pacientes com câncer de mama. É a realização de grupos terapêuticos. O grupo auxilia aos pacientes, apoio e acolhimento para reduzir sofrimentos psíquicos.
Enfatizando que o grupo terapêutico possibilita troca de experiências sob o mesmo problema, e o contato com outras mulheres expõe outras visões de mundo e vivências diferentes. De acordo com ALMEIDA DE MARQUES B. ISABELLLA (2021) a prática do grupo terapêutico no tratamento de mulheres com câncer de mama é extremamente eficaz ao criar condições favoráveis de interação entre pacientes, fazendo-as refletir sobre os eventos diários, procedimentos do tratamento, além de promover melhoras e autoestima.
Diante dessa perspectiva a atuação do psicólogo promove um trabalho fundamental durante o tratamento do câncer de mama. É perceptível que o psicólogo se torna parte importante nesse processo é preciso reconhecer a importância de preparar a equipe de saúde para quaisquer manifestações de angústia, medo, ansiedade, tristeza e demais sentimento despertados durante esse momento de vida da paciente. ALMEIDA DE MARQUES B. ISABELLLA (2021).
Depois de todos os processos da cura do câncer sempre há sequelas tanto físicas, quanto mental e o psicólogo entende essas oscilações e sabe a melhor forma de conduzir os pacientes e familiares.
O papel do psicólogo hospitalar na oncologia é justamente esse, dar esse apoio profissional para melhor combater o câncer e também após o tratamento. COSTA, Andreia Correia da; ARAÚJO, Janiele Oliveira e col.pg 12 (2019). Diz que:
A atuação profissional em psico-oncologia objetiva compreender as variáveis psicológicas envolvidas no adoecimento do câncer e intervir junto aos pacientes e familiares visando minimizar o sofrimento advindo do adoecimento pelo câncer.
Corroborando na mesma linha de raciocino, PIO Santos e Col. Pg 96 (2020).
Desta forma, o papel do psicólogo no âmbito oncológico é o de proporcionar apoio psicossocial e psicoterapêutico diante do processo de adoecimento do câncer, demostrando possíveis estratégias de auxílio para um melhor enfrentamento, qualidade de vida e maiores expectativas de sobrevivência para os pacientes e seus familiares.
3.7. A MASTECTOMIA E OS CUIDADOS PSICOLÓGICOS
Quanto aos cuidados psicológicos em pacientes masctectomizadas, a princípio precisamos explicar o procedimento da mastectomia. É um procedimento cirúrgico para o tratamento de câncer de mama que retira toda a mama. Existem vários tipos de mastectomia, a mastectomia simples, poupado da pele, poupado do mamilo, entre outras. Dependendo da gravidade do diagnostico essa cirurgia é indicada ou não. Nesse procedimento a ajuda psicológica é essencial e pode trazer grande benefício, tanto na relação social quanto na recuperação desse paciente. “Diante dessas alterações emocionais e psicológicas vivenciadas pelas mulheres submetidas à mastectomia, o acompanhamento psicológico pode funcionar como um potente e benéfico recurso terapêutico” (LIRA Elissandra e col. p 3 2021).
No tocante a mastectomização, o psicólogo precisa mostrar e fazer com que o paciente resignifique esse momento e aprenda a lidar com a sua nova imagem corporal. LIRA Elissandra e col. p 3 (2021). Diz que:
(…) as mulheres mastectomizadas convivem após a cirurgia, os objetivos específicos buscam identificar as principais dificuldades no retorno das atividades familiar das mulheres mastectomizadas, e analisar como o apoio psicológico ajuda no enfrentamento da aceitação da imagem corporal e no retorno das atividades familiares pós- cirurgia.
O câncer de mama traz para a vida da mulher diversas situações, levando a mulher a se reinventar, se ver como outra mulher devido à mudança corporal causado pela mastectomia, o apoio psicológico é importante para orientar e conduzir o indivíduo usando ferramentas adequadas de terapia para assim fazer com que o paciente aceite da melhor forma o tratamento do câncer de mama. COSTA, Andreia Correia da; ARAÚJO, Janiele Oliveira e col.pg 6 (2019). Diz que:
A colaboração desse apoio é essencial para amenizar o sofrimento psicológico da mulher que se encontra em um delicado processo de adaptação a uma nova realidade. Por isto é fundamental que a mulher receba esse apoio em todo processo, podendo trazer efeitos positivos não somente no aspecto da sexualidade, mas no que se refere ao aspecto psicológico e social.
O câncer na vida das pessoas é um dos momentos mais difíceis de lidar, e o psicólogo têm as ferramentas certas para ajudar o paciente a enfrentar o medo da doença, do tratamento e o medo de morte iminente. Imaginemos como é difícil para uma mulher perder seus cabelos que acaba sendo uma virtude para ela, como ela pode encarar seu próprio corpo diante de uma mastectomia onde perde seus seios. É nesse momento que a ajuda de um profissional de psicologia se faz necessária, pois é um dos momentos que a paciente está mais fragilizada. Como diz LIRA Elissandra e col. p 5 (2021).
O apoio psicológico no diagnóstico do câncer de mama auxilia as mulheres na aceitação da doença, pois a negação e recusa do tratamento é comum, principalmente em mulheres mais velhas.
Por mais que o diagnóstico do câncer possa trazer muito abalo psicológico no paciente e família, e por mais difícil que isso seja, o paciente precisa focar no tratamento, pois quanto antes for tratado melhor. Depois do diagnostico há diversos procedimentos médicos a serem feitos como, exames, a própria cirurgia, radioterapia, quimioterapia, e a mastectomia. A terapia se torna muito importante nessas fases.
Por tanto sabemos do sofrimento de cada mulher que passa pelo câncer de mama e infelizmente tem aquelas que não conseguem vencer, mas as que conseguem passam por grande luta até conseguirem vencer a doença e a morte. A ajuda psicológica se faz muito necessária para o processo do tratamento como também pós-tratamento, pois é um procedimento demorado até a recuperação por completo da paciente.
4. PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
4. 1. Tipo de pesquisa
Essa pesquisa trata-se de uma abordagem qualitativa, com natureza descritiva e bibliográfica. A pesquisa de caráter qualitativa neste trabalho é destinada a verificar a importância do profissional de psicologia no âmbito hospitalar, bem como averiguar a importância do psicólogo sobre os impactos sociais que a mastectomia pode causar no paciente. Em especifico, a pesquisa qualitativa tem caráter único de mostrar a subjetividade do ser pesquisado (mulheres com câncer de mama), sua essência e a importância do profissional em psicologia no acompanhamento desses indivíduos. SOUSA DE RAUL JOSÉ e SANTOS DO MARINHO CABRAL SIMONE (2020) diz que, “Em se tratando de pesquisa qualitativa, tem-se um reconhecimento ímpar entre as várias possibilidades de se estudar os fatos que abrangem as subjetividades do ser humano e suas intrincadas relações sociais”. Dessa forma temos uma metodologia adequada ao estudo e poder chegar a melhores conclusões futuras e mostrar a subjetividade da ajuda desses profissionais.
Outrossim, a pesquisa qualitativa preocupa-se com a configuração de desobscurecer os fatos e as dinâmicas da investigação. Como também diz SOUSA DE RAUL JOSÉ e SANTOS DO MARINHO CABRAL SIMONE (2020). “A pesquisa qualitativa preocupa-se com fatos da sociedade que estão centrados na intepretação e explicação da dinâmica das relações sociais”.
4.2. Instrumentos
Nesta pesquisa usamos um questionário a fim de termos as informações essenciais para a pesquisa, que através das perguntas podem criar a estrutura para a pesquisa. Segundo SOUSA DE RAUL JOSÉ e SANTOS DO MARINHO CABRAL SIMONE (2020) diz que ”(…) apresentar-se como um instrumento que tem seus significados constatados na eficiência de recrutamentos de sujeitos em pesquisa e o poder de levantamento de ideias iniciais para o que se procura a entrevista”.
Além do questionário utilizamos a observação, avaliando o material pesquisado com intuito de trazer uma pesquisa com qualidade e assertiva em relação ao tema abordado. Segundo FERREIRA (2020) “A observação tem sido utilizada como recurso de pesquisa há muito tempo, sendo um instrumento que se utiliza tanto na pesquisa qualitativa quanto quantitativa e mista”.
4.3. Procedimento de coleta
Foram feitas pesquisas em livros e sites acadêmicos como scielo, pepsic, sites governamentais como o INCA, revistas científicas, entre outros. Desta forma coletamos todo o material para nossa pesquisa.
4.4. Análise de dados
Na análise de dados coletamos as informações para pesquisa com todo cuidado a fim de evitar qualquer tipo de erro e chegar ao melhor resultado possível. De acordo com SOUSA DE RAUL JOSÉ e SANTOS DO MARINHO CABRAL SIMONE (2020) sobre a análise de conteúdo “(…) desempenha um importante papel nas investigações no campo das pesquisas sociais, já que analisa com profundidade a questão da subjetividade, ao reconhecer a não neutralidade entre pesquisador, objeto de pesquisa e contexto”. Essa pesquisa será usada a estratégia estatístico – descritiva para obtenção dos dados e pô-los em gráficos para melhores leituras e interpretações.
4.5. População e amostra
Na presente investigação, define-se como população mulheres que adquiriram o câncer de mama. Mais especifico mulheres mastectomizadas, ou seja, que trataram de carcinoma invasivo sendo necessária a mastectomia. Os tipos mais frequentes de cirurgia são: Mastectomia radical tipo Halsted com retirada dos músculos peitorais e esvaziamento radical da axila; Mastectomia tipo Patey com preservação do peitoral menor e esvaziamento axilar; e Mastectomia tipo Madden com preservação de ambos peitorais e esvaziamento axilar. (MIZIARA A. MIGUEL ).
“O câncer de mama é uma doença rara em mulheres jovens. Sua incidência aumenta com a idade e a maior parte dos casos ocorre a partir dos 50 anos. Homens também desenvolvem câncer de mama, mas estima-se que a incidência nesse grupo represente apenas 1% de todos os casos da doença” (INCA, 2019b).
Por tanto com base nessa estimativa a investigação são com mulheres acima dos 45 anos onde o índice do câncer de mama é com maior frequência do que em mulheres mais jovens.
5. RESULTADOS E DISCUSSÕES
Para chegarmos a esses dados nossa pesquisa foi realizada por meio de 31 artigos e livros, sendo uma pesquisa quantitativa e qualitativa. Procuramos temas como câncer de mama, a importância do psicólogo no contexto hospitalar, mulheres mastectomizadas, impacto do câncer, tratamento, entre outros.
Um dos primeiros pontos que conseguimos coletar foi a incidência de acordo com a idade, desta forma, a população afetada pelo câncer de mama a maioria são mulheres entre os 50 e 69 anos, e para diminuição da ameaça do câncer é indicado fazer o exame de mama, exercícios físicos, boa alimentação, entre outros, caso no exame de mamografia for encontrado algum tipo de nódulo, orienta-se a procurar uma unidade de saúde (INCA).
Após os 70 anos de idade ou mais, percebe-se que houve um pequeno aumento, por sua vez as com faixas etárias de 40 a 49 houve uma queda. E para as mulheres de 20 a 39 e 50 a 69 anos houve um equilíbrio nas estimativas. De um modo geral as taxas em suas totalidades de ocorrências do câncer de mama para o Brasil, no período de 2000 a 2010, foram de 49,3 por cada 100 mil mulheres (INCA).
A presente pesquisa também traz algumas estimativas do câncer de mama no Brasil. Contribuindo assim para dados significativos sobre a doença.
Dados trazidos pelo INCA o câncer de mama é comprovado a doença com maior indicativo no Brasil e no mundo. Sendo essa a maior causa de morte de mulheres na maioria das regiões. O percentual de óbitos por câncer de mama, acertado por idade pela população mundial, foi 11,84 óbitos/100.000 mulheres, em 2020, com as maiores taxas nas regiões Sudeste e Sul, com 12,64 e 12,79 óbitos/100.000 mulheres, concernentemente (INCA, 2022).
Tabela 1 – A aferição para o ano de 2019 traz novos números de casos e ocorrências de câncer de mama feminina, por 100 mil mulheres. Brasil (INCA).
Com isso investigamos as consequências que o diagnóstico do câncer de mama pode trazer para a mulher. Assim pudemos descobrir que o diagnóstico do câncer de mama traz a incerteza de um futuro de vida, e o pensamento recorrente de angustia e morte. Por conta desse abalo psíquico o psicólogo se faz importante pra ajudar esse indivíduo a ter um melhor enfrentamento da doença reduzindo também o sofrimento nos processos da doença e do tratamento.
Outrossim, além do câncer em si um dos impactos mais severos causado pela doença, é mastectomia que é um tratamento invasivo e mutilante, causando na mulher sofrimento extremo por conta da adaptação que precisa ter com o novo corpo.
De acordo com esta pesquisa o psicólogo hospitalar ou psico-oncologista são importante em qualquer fase da doença, responsável pela elaboração de ferramentas para um melhor enfrentamento da doença, outro ponto importante que conseguimos observar é a importância do profissional de psicologia com a equipe médica, pois é responsável para a preparação da equipe para lidar com pacientes e familiares, bem como, elaborar estratégias de resolução de problemas relacionada ao câncer de mama, e também com pacientes em estado de cuidados paliativos.
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização da pesquisa apontou claramente que o câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças caracterizado pelo crescimento desordenado de células cancerígenas, que acomete invadir tecidos e órgãos, sendo umas das principais doenças que vem aumentando o índice de mortalidade no mundo. Segundo este estudo o câncer de mama é o tipo de câncer mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil. Diante dessa perspectiva o câncer de mama é conhecido como uma doença incurável pela sociedade, o que contribui para muitas pacientes angústias e incertezas em relação ao futuro. Portanto o objetivo deste estudo foi investigar as consequências que o diagnóstico do câncer de mama pode causar, averiguar a importância do psicólogo sobre os impactos sociais da mastectomia e analisar a importância do psicólogo frente aos aspectos emocionais do paciente.
Por meio desta pesquisa obtemos resultados positivos, que possibilitou identificar a importância do psicólogo no contexto hospitalar com pacientes com câncer de mama, em específico mulheres mastectomizadas. E conforme nosso levantamento a psicologia hospitalar é sem dúvidas um campo muito importante para trabalhar à saúde mental de pacientes, família e equipes multidisciplinar, sua contribuição visa restabelecer e controlar sintomas, tendo em vista o equilíbrio e o bem-estar emocional.
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