A SÍNDROME DE DOWN: E OS BENEFÍCIOS DA EQUOTERAPIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8355386


Roberto Lima¹
Viviane Raquel Gonçalves Medeiros²
Caroline Cardoso Bolina Coutinho³
Hilário Gurgel da Cunha Netto4
Saulo Leandro dos Santos Lemos5
Isabella Campos Miranda de Almeida6
Mylena Ferreira de Azevedo7
Luisa Campodonico Marques da Silva8
Eduardo de Mello Araújo9
Talyta Oliveira de Almeida10
Lorrana Rodrigues Carvalho¹¹
Vanessa Santos da Silva¹²
Aryanne Karla Paulino Magalhães Honório¹³
Elvis Alencar Vieira Gomes14


RESUMO:

INTRODUÇÃO: Quando se trata de ajudar as pessoas com síndrome de Down a obterem melhor saúde física, a equoterapia (também chamada de equoterapia) tem mostrado resultados promissores. Estudos descobriram que este tipo de terapia pode efetivamente aumentar a força muscular, regular o tônus ​​muscular e melhorar a postura. OBJETIVO: O presente estudo tem como principal objetivo identificar os benefícios da equoterapia para os portadores da Síndrome de Down. METODOLOGIA: Trata-se de uma revisão de literatura realizada nas bases de dados Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Literatura Latino-Americana em Ciências da Saúde (LILACS) utilizando como descritores “Equoterapia”, “Síndrome de Down”, “Saúde”. Para análise, os critérios de inclusão foram textos originais e artigos completos publicados nos anos de 2018 a 2023. Selecionou-se 05 artigos e, excluindo  os que não dissertam sobre o assunto. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Além disso, a equoterapia pode ser especialmente útil para pessoas com síndrome de Down que lutam com habilidades de coordenação e função motora, proporcionando ganhos notáveis ​​em equilíbrio, flexibilidade e postura. Com a incorporação da equoterapia, os indivíduos com síndrome de Down podem melhorar suas capacidades físicas e alcançar uma melhor qualidade de vida geral. Para indivíduos com síndrome de Down, descobriu-se que a equoterapia também oferece vantagens emocionais. Ao cuidar do cavalo de terapia designado, os indivíduos ganham confiança e auto-estima, levando a um aumento no moral. Estudos revelam que interagir com animais, como cavalos, pode ter um impacto calmante nos indivíduos, levando à diminuição da ansiedade e do estresse. Pessoas com síndrome de Down podem experimentar uma elevação geral em seu bem-estar emocional devido ao envolvimento na equoterapia. Além disso, está comprovado que a equoterapia melhora as habilidades cognitivas em indivíduos com síndrome de Down, melhorando sua concentração e habilidades de comunicação, de acordo com pesquisas. Incorporar a equoterapia nos planos de tratamento pode trazer grandes benefícios para indivíduos com síndrome de Down que lutam com suas habilidades de comunicação e socialização. Foi demonstrado que esta forma de terapia melhora o funcionamento cognitivo, levando a uma melhor qualidade de vida a longo prazo. CONCLUSÃO: Em suma, a equoterapia se mostrou eficiente no tratamento de indivíduos com síndrome de Down. Existem benefícios físicos para melhorar o equilíbrio e a coordenação, benefícios emocionais para aumentar a confiança e a auto-estima e benefícios cognitivos para melhorar as habilidades de atenção e concentração. A interação social torna-se uma opção de tratamento. A equoterapia oferece uma experiência singular e agradável às pessoas com síndrome de Down, permitindo-lhes desenvolver competências e habilidades que as beneficiarão em todas as áreas da sua vida. É evidente que a equoterapia pode melhorar muito a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down e deve ser considerada uma opção terapêutica viável.

Palavras-chave: Equoterapia, Síndrome de Down, Saúde.

ABSTRACT:

INTRODUCTION: When it comes to helping people with Down syndrome achieve better physical health, hippotherapy (also called hippotherapy) has shown promising results. Studies have found that this type of therapy can effectively increase muscle strength, regulate muscle tone, and improve posture. OBJECTIVE: The main objective of this study is to identify the benefits of equine therapy for people with Down Syndrome. METHODOLOGY: This is a literature review carried out in the Scientific Electronic Library Online (SciELO) and Latin American Literature in Health Sciences (LILACS) databases using as descriptors “Equoterapia”, “Down Syndrome”, “Health” . For analysis, the inclusion criteria were original texts and complete articles published between 2018 and 2023. 05 articles were selected, excluding those that do not discuss the subject. RESULTS AND DISCUSSION: Additionally, hippotherapy may be especially helpful for people with Down syndrome who struggle with coordination skills and motor function, providing notable gains in balance, flexibility, and posture. By incorporating hippotherapy, individuals with Down syndrome can improve their physical capabilities and achieve a better overall quality of life. For individuals with Down syndrome, equine therapy has also been found to offer emotional benefits. By caring for the assigned therapy horse, individuals gain confidence and self-esteem, leading to an increase in morale. Studies reveal that interacting with animals, such as horses, can have a calming impact on individuals, leading to decreased anxiety and stress. People with Down syndrome may experience an overall elevation in their emotional well-being due to involvement in equine therapy. Additionally, equine therapy has been proven to improve cognitive abilities in individuals with Down syndrome, improving their concentration and communication skills, according to research. Incorporating equine therapy into treatment plans can have great benefits for individuals with Down syndrome who struggle with their communication and socialization skills. This form of therapy has been shown to improve cognitive functioning, leading to a better long-term quality of life. CONCLUSION: In short, hippotherapy proved to be efficient in treating individuals with Down syndrome. There are physical benefits for improving balance and coordination, emotional benefits for increasing confidence and self-esteem, and cognitive benefits for improving attention and concentration skills. Social interaction becomes a treatment option. Equine therapy offers a unique and enjoyable experience for people with Down syndrome, allowing them to develop skills and abilities that will benefit them in all areas of their lives. It is clear that hippotherapy can greatly improve the quality of life of people with Down syndrome and should be considered a viable therapeutic option.

Keywords: Hippotherapy, Down Syndrome, Health.

INTRODUÇÃO:

A síndrome de Down é uma condição genética causada pela trissomia 21, que resulta na distribuição insuficiente dos cromossomos durante a meiose (Schwartzman SJ, 2000). Cada célula de um indivíduo normal contém 6 cromossomos, divididos em 23 pares; Pacientes com síndrome de Down possuem um número cromossômico extra 21, resultando em 7 cromossomos (Barreto F et al.,2007).

Segundo Coelho (2016), essas pessoas apresentam baixa estatura, retardo mental, dismorfia facial, dobras de macaco, dobras cantais, hipotonia generalizada e complicações ortodônticas, auditivas, visuais e cardíacas, apresentando uma característica biológica comum: complicações congênitas. Desses sintomas, segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria (2020), o retardo mental está presente em 100% dos casos, e a frequência e gravidade dos sintomas clínicos são influenciadas pela genética, estimulação pós-natal e sua precocidade, a escolaridade social depende do problema. Como o diagnóstico da SD é clínico, o conhecimento das características fenotípicas dessas crianças ao nascer é fundamental para o melhor desenvolvimento desses indivíduos, principalmente no âmbito e na clínica. O cariótipo é mais importante no aconselhamento genético (AG) para esta síndrome. Porém, em casos de dúvida, este teste pode ser utilizado para confirmar hipóteses diagnósticas e obter melhores abordagens de tratamento. Em alguns casos, o cariótipo não corresponde às características físicas da criança e pode não ter valor diagnóstico. Excluindo SD.

Segundo o Ministério da Saúde, embora não existam estatísticas oficiais, estima-se que existam aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de Down no Brasil, e que uma criança em cada 600 a 800 nascimentos nasça com T21, independentemente da raça, do sexo , ou status social…classe. Os avanços científicos e a melhoria dos cuidados melhoraram as taxas de sobrevivência destas crianças e a sua esperança de vida aumentou gradualmente, uma tendência que deverá continuar à medida que a ciência médica avança. (Akhtar F, Al-Bukhari Sara, 2023)

Segundo o Ministério da Saúde, embora não existam estatísticas oficiais, estima-se que existam aproximadamente 300 mil pessoas com síndrome de Down no Brasil, e que uma criança em cada 600 a 800 nascimentos nasça com T21, independentemente da raça, do sexo , ou status social…classe. Os avanços científicos e a melhoria dos cuidados melhoraram as taxas de sobrevivência destas crianças e a sua esperança de vida aumentou gradualmente, uma tendência que deverá continuar à medida que a ciência médica avança. (Akhtar F, Al-Bukhari Sara, 2023).

Assim, o objetivo principal deste trabalho é identificar através da literatura quais são os benefícios da equoterapia para as pessoas com Síndrome de Down.

METODOLOGIA:

Trata-se de uma revisão narrativa com abordagem qualitativa, a qual sob o ponto de vista contextual permite a discussão sobre um assunto delineado (Rother, 2007). As revisões narrativas são comunidades abrangentes e neutras para descrever e debater o desenvolvimento de determinado tema, sob o ponto de vista teórico e contextual. Esse tipo de revisão possui papel essencial para a educação continuada, visto que permite ao leitor a atualização de conhecimentos sobre assuntos específicos em curto período de tempo. Dessa forma, esse modelo de revisão fundamenta o artigo em uma análise e interpretação dos autores, conduzindo assim à demonstração de novas ideias e aprimoramento sobre a temática em questão (Toledo, 2017). Sendo assim, utiliza-se esse tipo de revisão com o intuito de explorar uma temática específica, permitindo evidenciar novos conhecimentos sobre os efeitos da equoterapia para portadores com Síndrome de Down.

A busca na literatura ocorreu nos meses de Agosto e Setembro. Como essa metodologia não requer métodos específicos para procura de fontes na literatura (Cordeiro et al. 2007), o processo de coleta foi realizado por meio das bases de dados  Scientific Electronic Library Online (SciELO) e Google Acadêmico.

Além disso, foram incorporados materiais publicados por institutos filantrópicos reconhecidos, principalmente os materiais do ministério da saúde, visto que essa é uma temática com aprendizado limitado.

Para realização da busca utilizou-se os seguintes Descritores em Ciências Saúde (decs): “Equoterapia”, “Síndrome de Down” e “Saúde” Os critérios adotados para inclusão das publicações foram aqueles que abordaram sobre a temática, disponível na íntegra e online, publicado nos idiomas português, inglês e espanhol. Excluíram-se artigos indisponíveis na íntegra de forma gratuita e que não abordavam a temática. Foram selecionados 4 estudos para compor a revisão.

Por ter como referência bases públicas, não será preciso a submissão ao Comitê de Ética e Pesquisa, respeitando, porém, os preceitos éticos alcançados na resolução número 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde (BRASIL, 2013).

RESULTADOS:

Das características biológicas as manifestações fenotípicas observadas nesta síndroma restabelecido diversas, de tratado com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2020), sendo as mais comuns: braquicefalia, fontanelas amplas, orelhas pequenas, nariz pequeno , lábios pequena, orelhas grave implantadas, afeto palpebral para cima, telecanto, epicanto, ponte nasalizado achatada, hipoplasia de sentido média, sinofris, protusão da língua, pele redundante na nuca, braquidactilia, cabelos finos e lisos, ruga única palmar ( ruga simiesca), clinodactilia do quinto quirodáctilo, ruga única de elasticidade do quinto quirodáctilo, distância afrouxado entre o 1º/2º pododáctilos, escavação na extensão halucal, hipotonia muscular e/ou acídia ligamentar, ao gerar-se é pequeno para era gestacional (PIG) e/ou abaixamento estatura, retraso inteiro do ampliação neuropsicomotor ou imperfeição intelectual, sopro cardíaco/cardiopatia, entre outras apresentações clínicas.

A instituição apresenta arenga construtiva de introdução social, imperfeição de pessoas com imperfeição até agora restabelecido vistas pelo quão não têm ou pelo quão não resta. O sentimento de contradição traz para esses indivíduos e seus genitores sérias consequências: supressão social, discernimento e preconceito. Nessa perspectiva, observar a imperfeição pelo viés da contradição resulta, por conseguinte, na desacolhimento do direito do indivíduo com imperfeição de viver em instituição em condições igualitárias. (Silveira AB, 2013).

Das características biológicas as manifestações fenotípicas observadas nesta síndroma restabelecido diversas, de tratado com a Sociedade Brasileira de Pediatria (2020), sendo as mais comuns: braquicefalia, fontanelas amplas, orelhas pequenas, nariz pequeno , lábios pequena, orelhas grave implantadas, afeto palpebral para cima, telecanto, epicanto, ponte nasalizado achatada, hipoplasia de sentido média, sinofris, protusão da língua, pele redundante na nuca, braquidactilia, cabelos finos e lisos, ruga única palmar ( ruga simiesca), clinodactilia do quinto quirodáctilo, ruga única de elasticidade do quinto quirodáctilo, distância afrouxado entre o 1º/2º pododáctilos, escavação na extensão halucal, hipotonia muscular e/ou acídia ligamentar, ao gerar-se é pequeno para era gestacional (PIG) e/ou abaixamento estatura, retraso inteiro do ampliação neuropsicomotor ou imperfeição intelectual, sopro cardíaco/cardiopatia, entre outras apresentações clínicas.

A instituição apresenta arenga construtiva de introdução social, imperfeição de pessoas com imperfeição até agora restabelecida vistas pelo quão não têm ou pelo quão não restabelecido. O sentimento de contradição traz para esses indivíduos e seus genitores sérias consequências: supressão social, discernimento e preconceito. Nessa perspectiva, observar a imperfeição pelo viés da contradição resulta, por conseguinte, na desacolhimento do direito do indivíduo com imperfeição de viver em instituição em condições igualitárias. (Silveira AB, 2013).

CONCLUSÃO:

Conclui-se, que a equoterapia se mostrou eficiente no tratamento de indivíduos com síndrome de Down. Existem benefícios físicos para melhorar o equilíbrio e a coordenação, benefícios emocionais para aumentar a confiança e a auto-estima e benefícios cognitivos para melhorar as habilidades de atenção e concentração. A interação social torna-se uma opção de tratamento. A equoterapia oferece uma experiência singular e agradável às pessoas com síndrome de Down, permitindo-lhes desenvolver competências e habilidades que as beneficiarão em todas as áreas da sua vida. É evidente que a equoterapia pode melhorar muito a qualidade de vida das pessoas com síndrome de Down e deve ser considerada uma opção terapêutica viável.

REFERÊNCIAS: 

AMORIM, B. Y. F. DE; SHIMIZU, H. E. Estigma, cuidador e criança com síndrome de Down: análise bioética. Revista Bioética, v. 30, n. 1, p. 72–81, mar. 2022. Disponível em: https://www.scielo.br/j/bioet/a/kJrjxc6jY46wxChqPG8S7fb/?lang=pt. Acesso em: 12 agosto 2023

FERNANDES, D. A. M.; AMARANTE, D. C. L.; FAIAD, T. EFEITOS POSITIVOS DA EQUOTERAPIA EM CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA. Revista InterCiência – IMES Catanduva, v. 1, n. 2, p. 61–61, 29 jun. 2019. Disponível em: https://www.fafica.br/revista/index.php/interciencia/article/view/100/20. Acesso em: 20 agosto 2023

FARIAS, P. DAS G. M.; MARTINS, P. P. EQUOTERAPIA NO TRATAMENTO DE CRIANÇAS COM SÍNDROME DE DOWN: Revista Interdisciplinar Pensamento Científico, v. 6, n. 3, 2020. Disponível em: http://reinpec.cc/index.php/reinpec/article/view/636. Acesso em: 28 agosto 2023

‌COUTINHO, Kamuni Akkache et al. Síndrome de Down, genética e prole: uma revisão de literatura/Down syndrome, genetics and prole: a literature review. Brazilian Journal of Health Review, v. 4, n. 4, p. 17935-47, 2021. Disponível em: https://scholar.archive.org/work/oxy6io3nhzfavjrnnphb7c2vhe/access/wayback/https://www.brazilianjournals.com/index.php/BJHR/article/download/34877/pdf. Acesso em: 3 set 2023.


 ¹robertinholima2008@hotmail.com 
Graduando em Medicina – Faculdade Tiradentes (Fits)
²viviane.medeiros2013@gmail.com 
Graduando em Medicina – UNIFACISA
³caroline.cardoso@soufits.com.br 
Graduanda em Medicina – FCM – AFYA
4hilariogurgel@gmail.com
Graduando em Medicina – UNINASSAU
5saulolemos.medicina@gmail.com 
Graduando em Medicina – FMO
6Isabellamiranda.direito@gmail.com
Graduanda em Medicina  – FMO
7mylenaferreira461@gmail.com
Graduanda em Medicina – UNIFACISA
8luisacampodonicomarques@gmail.com 
Graduanda em Medicina FTC – ZARNS
9eduaraujomed@gmail.com 
Graduando em Medicina – Zarns
10talyta.oliveira@live.com
Graduanda em Medicina – UNINASSAU
¹¹lorranacarvalho16@icloud.com
Graduanda em Medicina – UNINASSAU
¹²nessassilva@yahoo.com.br
Doutoranda em Enfermagem e Biotecnologia-UNIRIO
¹³aryanne.karla@hotmail.com
Mestranda em Saúde e Sociedade – UERJ
14tec.elvis.alencar@gmail.com
Superior de tecnologia da Radiologia- Universidade Anhanguera – Grupo Pitágoras