INFLUÊNCIA DA MICROBIOTA INTESTINAL NO DESENVOLVIMENTO E TRATAMENTO DA DEPRESSÃO

INFLUENCE OF THE INTESTINAL MICROBIOTA IN THE DEVELOPMENT AND TREATMENT OF DEPRESSION

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8317563


¹Lílian Santos Guimarães
²Millena Angel Silva Rodrigues
³Ana Clara Guilherme Ferreira dos Santos
4Gustavo Henrique Cavalcanti Pereira Paixão
5Lara Ketly Siqueira Leite
6Steffany Almeida Santos
7Vivian Lee Franco Barreto
8Luiz Gabriel Cerqueira Passos Carmo
9Kamille Costa Nunes
10Beatriz Azevedo Santos


Resumo

A microbiota intestinal exerce um papel imprescindível para a homeostase do organismo humano. Considerando que flutuações na sua composição podem estar vinculados ao desenvolvimento de diversas doenças, há um interesse crescente em identificar qual a relação entre a microbiota e desordens neurológicas. Diante disso, tornou-se importante elucidar a causalidade de conexão entre o microbioma e a depressão bem como avaliar como a suplementação de alimentos antiinflamatórios e psicoprobióticos atuam como estratégia de tratamento desse transtorno. Considerando que a alimentação é um componente essencial para a modulação intestinal, a adoção de alimentos conhecidos como psico probióticos aparece como alternativa de atuação como estratégia de manutenção da saúde neurológica. Apesar dos efeitos animadores, é essencial que novos estudos surjam para complementar os conhecimentos com relação à abordagem de suplementação desses alimentos a fim de se distinguir seus efeitos dos medicamentos antidepressivos e possibilitar uma atuação coadjuvante da nutrição nos tratamentos de transtornos relacionados à saúde mental.

Palavras-chave: Palavras-chave: Microbiota intestinal; Depressão; Psicoprobióticos.

INTRODUÇÃO

Entende-se como microbiota o conjunto de trilhões de microrganismos que habitam e interagem em determinado ambiente do organismo. Na sua composição podem abranger vírus, bactérias, arqueobactérias e fungos, com efeitos que variam de benéficos e patogênicos. O corpo humano possui uma vasta coleção de microrganismos, incluindo as bactérias, coexistindo em diversas regiões específicas, tanto na pele como nas mucosas, sendo a área mais colonizada, o trato gastrointestinal (PHILIPPI; AQUINO, 2017).

A microbiota intestinal exerce um papel imprescindível para a imunidade do corpo humano, possuindo funções metabólica e protetora. É composta por uma alta diversidade de microrganismos, e sua formação é estabelecida a partir da vida intrauterina, sendo influenciada por fatores internos, como composição do microbioma materno, e externos, como tipo de parto, alimentação e uso de medicamentos (LANDEIRO, 2016); (FAINTUCH, 2017).

O leite materno atua como principal modulador nos primeiros meses de vida e a composição da microbiota segue modificando de acordo com as condições ambientais do recém-nascido. Renova-se ao longo da existência, mediante exposição a diversos fatores, os quais impactam em alterações no seu equilíbrio, influenciando na proteção do organismo contra doenças diversas, como também podendo predispô-lo a outras enfermidades (FAINTUCH, 2017).

Estudos recentes demonstram, porém que o impacto da microbiota intestinal vai além da imunidade e metabolismo (JIANG, 2015). Evidenciam também sua influência no eixo intestino-cérebro em associação a desordens neuropsiquiátricas (KACHANI; CORDÁS,2021). Considera-se assim que os trilhões de bactérias, fungos, protozoários e vírus causam alto impacto na comunicação bilateral entre o sistema nervoso central e o sistema entérico, colaborando com o seu bom funcionamento, e influenciando nas vias associadas à memória, ansiedade, respostas ao stress e alterações de humor (FAINTUCH, 2017); (WINTER, 2018).

Dessa forma, um desequilíbrio na abundância das espécies microbianas, pode comprometer a função de barreira intestinal, promovendo aumento de respostas inflamatórias, influenciando a função cerebral, tornando-se assim um importante modulador do comportamento humano (KACHANI; CORDÁS, 2021).

A depressão assume um lugar de destaque dentre as perturbações psiquiátricas associadas à disbiose intestinal. Linhas de pesquisa apontam duas hipóteses que justificam essa associação. A primeira delas investiga como o desequilíbrio na microbiota interfere no avanço do transtorno depressivo, já a segunda avalia como estados depressivos já consolidados interferem no equilíbrio intestinal (FAINTUCH,2017); (WINTER,2017).

Considerando que o desenvolvimento de desordens neurológicas está vinculado às flutuações que desequilibram a microbiota intestinal e que sua composição é influenciada por fatores diversos, dentre eles, a dieta, existe uma linha de estudo que busca aprofundar os conhecimentos das propriedades funcionais dos alimentos a fim de identificar estratégias de modulação intestinal, visando a prevenção e manutenção da saúde (PHILIPPI;AQUINO, 2017).

METODOLOGIA

Trata-se de um compilado sobre a relação da microbiota intestinal com os sintomas depressivos, elaborado a partir de uma revisão e literatura com pesquisas realizadas no período de janeiro a novembro de 2022, utilizando livros relacionados ao tema, teses, dissertações acadêmicas e artigos científicos coletados nas bases de dados: Google Acadêmico, Pubmed, Scielo e LILACS publicados no período de 2010 a 2022. Como descritores foram utilizados: microbiota intestinal, depressão e psicoprobióticos, como também seus correspondentes em inglês e espanhol.

Foram incluídos os estudos que apresentaram relevâncias mais atuais acerca do tema e excluídos aqueles que não faziam relação entre microbiota e saúde mental.

RESULTADOS E DISCUSSÕES

SAÚDE MENTAL E EIXO INTESTINO-CÉREBRO

A troca de informações de forma bilateral entre o sistema nervoso central (SNC) e o sistema nervoso entérico é conhecida como eixo intestino-cérebro. Essa comunicação influencia tanto a fisiologia nervosa quanto a intestinal e regula funções cotidianas de um indivíduo, como a saciedade. Quando o microbioma intestinal interfere nesta comunicação, estabelece-se o chamado eixo intestino-cérebro-microbiota (FAINTUCH, 2017).

Dentre as funções cerebrais influenciadas pelos microrganismos intestinais está a regulação da bioquímica do cérebro associada às emoções (FAINTUCH, 2017). Desta forma, a microbiota intestinal tanto pode colaborar na regulação do humor, como também pode ter seu funcionamento afetado pelo estado mental e emoções (KACHANI; CORDAS, 2021).

Sendo assim, um desequilíbrio da flora intestinal, causa uma série de alterações nas funções do epitélio, comprometendo tanto na absorção de nutrientes, como na sua função de barreira física. Com isso, há uma ascensão descontrolada de microorganismos patogênicos, causando um aumento na liberação de toxinas, inflamação e aumento da permeabilidade do epitélio intestinal. Esses fatores ativam os neurônios aferentes da medula espinal e o sistema nervoso parassimpático, desregulando os circuitos neurais (LANDEIRO, 2016).

Pesquisas realizadas com animais (camundongos isentos de germes), expostos a agentes estressores, com a finalidade de induzir neles sinais semelhantes aos de ansiedade e depressão, sinalizaram alterações importantes no sistema nervoso central, influenciando no comportamento (SAVIGNAC et al, 2011; WINTER et.al, 2018).

Um estudo posterior indicou que roedores com sinais depressivos e tratados com intervenções probióticas apresentaram melhora significativa nos comportamentos associados à depressão e ansiedade. (PEREIRA, et. al, 2020). Dessa forma, evidências justificam que, mudanças na microbiota intestinal podem comprometer circuitos neurais influenciar no eixo intestino-cérebro e alterar funções cerebrais afetando assim, no comportamento (FAINTUCH, 2017).

Correlacionando com os seres humanos, sabe-se que indivíduos portadores de distúrbios gastrointestinais apresentam com frequência sinais de depressão e ansiedade. Sendo a disbiose um fator em potencial para o aumento da incidência de alterações comportamentais e distúrbios intestinais. Esta revelação converte o eixo intestino-cérebro como um possível alvo para novas alternativas terapêuticas no tratamento para enfermidades neurológicas e psiquiátricas. (FAINTUCH, 2017).

SAÚDE MENTAL: DEPRESSÃO E ANSIEDADE

Definida pela Organização mundial da saúde como um estado de bem estar geral no qual o indivíduo é capaz de usar suas próprias habilidades, recuperar-se do stresse rotineiro, ser produtivo e contribuir com a sua comunidade, a saúde mental é um direito humano básico, porém, são vários os fatores que podem afetá-la. São riscos que podem manifestar-se ao longo da existência e diversos os setores que, combinados ou não, se tornam prejudiciais à mente, contribuindo com o desenvolvimento de transtornos neurológicos dos mais variados (WHO, 2022).

Transtornos mentais são considerados como uma condição psiquiátrica cujo sintoma mais determinante é a alteração da energia, que afeta o humor, ânimo, a maneira de pensar, sentir e de comportar-se, sendo a principal causa de incapacidade humana, fato que causa grandes impactos socioeconômicos e de saúde pública (KACHANI;CORDAS, 2021).

Nos últimos anos tem-se observado um número crescente de pessoas que apresentam alguma mudança de comportamento. Destaca-se o transtorno depressivo, doença psiquiátrica debilitante que afetava, até o ano de 2019, quase 300 milhões de pessoas no planeta, representando cerca de 40% dos casos globais de incapacidade. A partir de 2020, com o desencandeamento da pandemia da Covid 19, estima-se que este número sofreu um acréscimo entre 25 e 28% nos casos (PEREIRA, at al, 2020); (OPAS, 2022).

Considerada pela Organização Mundial da Saúde (ONU) como o “Mal do século”, a depressão, além de alterar nas sensações de afetividade (humor, sentimentos e emoções), também pode ser responsável por distúrbios nos níveis de energia, atividade, forma e conteúdo do pensamento, e interferir na psicomotrocidade. É também associada, na pior das hipóteses, a suicídios, segunda causa de morte entre entre indivíduos de 15 a 29 anos. Seus sintomas afetam de tal forma a saúde mental do paciente, tornando-o por muitas vezes incapaz de realizar tarefas simples da sua rotina. Atinge indivíduos de qualquer faixa etária, sem necessariamente existirem históricos familiares. Além disso, a literatura médica correlaciona a depressão a outras patologias, tais quais: doenças cardiovasculares, distúrbios intestinais, fraqueza do sistema imunológico, infecções, inflamações e acidente vascular cerebral. (SAMPAIO, et.al, 2019).

Embora o número de casos de indivíduos com transtornos depressivos seja crescente, não há uma causalidade definida. Podem estar relacionados com vários fatores, como luto, problemas sociais e econômicos, de relacionamentos, doenças, histórico familiar, eventos traumáticos, alcoolismo e padrão alimentar. (PEREIRA, et al.,2020).

Acerca do papel da alimentação estar relacionada com transtornos depressivos, sabe-se que os efeitos de uma dieta rica em açucares e gorduras e pobre em fibras está associada a maior risco de desenvolvimento de inúmeras patologias, incluindo desordens psiquiátricas, como a depressão. Ela interfere diretamente no equilíbrio das bactérias intestinais contribuindo para o crescimento de microorganismos potencialmente patogênicos. Isso posto, é possível justificar que a dieta tanto está entre as principais causas das alterações do metabolismo da microbiota como tem uma importância relevante na abordagem terapêutica de desordens neurológicas e psiquiátricas (MACHADO, et.al, 2015); (SAVIGNAC, 2016)

No âmbito da intervenção nutricional, identifica-se a alimentação como um ponto determinante para composição e função da microbiota (PHILIPPI; AQUINO, 2017). Confirmando então que uma melhora na qualidade do padrão alimentar pode ser estratégia importante para prevenção de doenças psiquiátricas ou para redução dos sintomas. Dentre as alternativas mais eficazes está a suplementação com alimentos probióticos em doses adequadas (SAMPAIO, et.al, 2019).

MICROBIOTA E ALIMENTAÇÃO

“Diversos fatores podem afetar a composição e a funcionalidade dos micróbios intestinais, como a genética, a etnia, o tipo de parto, a exposição ambiental a micróbrios e toxinas, infecções, uso de medicamentos (inclusive antibióticos e psicotrópicos), doenças crônicas, estresse, exercício físico e, ainda, a restrição aguda ou crônica de sono. Entretanto, a alimentação foi identificada como o principal determinante da composição e das funções da microbiota intestina, e, consequentemente, de seus matabólitos” . (KACHANI; CORDAS, 2021. p. 140).

Um estudo realizado em 2015 por JIANG et.al que teve como objetivo comparar a composição da microbiota de indivíduos saudáveis e depressivos, evidenciou diferenças importantes nas duas, onde a composição da microbiota fetal principalmente nos pacientes com depressão, apresentou grupos de bactérias potencialmente nocivas ou redução de gêneros bacterianos benéficos (JIANG et.al 2015).

Ainda não é conhecido como funciona a causalidade entre as mudanças comportamentais e a diversidade da microbiota em pacientes depressivos. Porém através de controles experimentais é possível acreditar que a modulação intestinal através da alimentação pode contribuir como tratamento coadjuvante na atenuação dos sintomas (WINTER et.al, 2018).

Associa-se dietas com doses excessivas de açucar e pobres em fibras a maiores riscos de desordens psicológicas. As gorduras trans e saturadas podem também interferir na saúde intestinal causando inflamações, mesmo que de forma transitória. Por outro lado, uma alimentação pobre em gorduras saturadas e açucares e rica em fibras está relacionada a menores incidências de sintomas depressivos (KACHANI;CORDAS, 2021).

Nesse contexto, e, considerando que o padrão alimentar possui um papel determinante nas modificações da microbiota intestinal, podendo interferir no seu equilíbrio e influenciar, posteriormente, no desenvolvimento de desordens neurológicas, uma conduta recentemente explorada como estratégias terapêutica e de prevenção é a possibilidade de modulação intestinal através da alimentação. Com ênfase para o aumento do consumo de fibras, probióticos, prebióticos, polifenóis e componentes anti-inflamatórios conhecidos pela função de promover o crescimento de bactérias potencialmente benéficas para a saúde do intestino de um adulto saudável. (MACHADO, 2016); (KACHANI;CORDAS, 2021).

No que tange a relação entre intestino e a dieta, deve-se levar em consideração que assim como alguns alimentos atuam modificando a composição e função de algumas bactérias da microbiota, acontece também o caminho inverso, no qual as bactérias intestinais interferem na absorção de nutrientes, determinando quais deles será extraído dos alimentos, desde moléculas bioativas a vitaminas, muitas delas com funções neuroativas. Essa interação pode inclusive estar relacionada com alterações no apetite e nas funções cerebrais que estariam relacionadas a alguns transtornos alimentares e psiquiátricos. Dessa forma é possível perceber a importãncia de uma microbiota equilibrada para a saúde geral do organismo e como uma abordagem nutricional pode ser necessária como agente coadjuvante no tratamento de desordens mentais. (KACHANI;CORDAS, 2021).

PSICOPROBIÓTICOS

Sob a perspectiva de alternativas nutricionais como parte das abordagens terapêuticas nos casos de trasntornos depressivos, a ingestão de probióticos e prebióticos, obtidos através da alimentação ou suplementação, vem sendo adotada com base no conceito de modulação do intestino, com o objetivo de alcançar melhorias na função e comportamento cerebrais. (KACHANI;CORDAS, 2021). Surge assim o conceito dos psicoprobióticos, que são bactérias com funções benéficas à saúde mental através da produção de substâncias neuroativas, a exemplo do ácido gama-aminobutírico e da serotonina, que atuam no eixo intestino-cérebro (PHILIPPI; AQUINO, 2017).

A característica que os probióticos e prebióticos tem de trazer benefícios à saúde intestinal e, consequentemente sobre distúrbios psicológicos, já foi alvo de alguns estudos. Um deles, (OSADICHIY et. al, 2019) relatou redução nos níveis de ansiedade e depressão em mulheres saudáveis após tratamento por trinta dias com fórmulas contendo Lactobacillus helvectus e Bifidobacteium longum. Também foram relatados em pesquisas, efeitos benéficos em áreas cerebrais responsáveis pelas emoções e sensações, além de melhora de crises de ansiedade após terapia com Lactobacillus casei e leite fermentado contendo Bifdobacterium animalis, Streptococcus thermophillus, Lactobacillus bulgaricus e Lactococcus lactis (MESSAOUDI et al. 2011); (RAO, et al. 2009).

Diante disso, algumas substâncias são frequentemente adicionadas como suplementação do aporte psicoprobiótico em dietas. Dentre as cepas adotadas para prevenir ou colaborar no tratamento de síndromes depressivas: Lactobacillus spp, Lactococcus e Bifidobacterium spp (KACHANI;CORDAS, 2021).

É importante salientar que ainda existem inúmeros estudos em andamento no sentido de definir e determinar qual ou quais os protocolos a adotar. Porém a partir do conhecimento de que existe uma correlação entre a microbiota, o eixo intestino-cérebro e as patologias mentais, dentre elas, a depressão, a modulação intestinal através da dieta tem se tornado um alvo importante para as pesquisas de novas abordagens de tratamento, tanto para os distúrbios gastrointestinais, como psiquiátricos.

CONCLUSÃO

O efeito que a microbiota intestinal traz para a saúde geral do organismo humano tornou-se uma área de crescente investigação. Compreender esses efeitos e a relação intestino-cérebro vem sendo alvo de estudos visando a criação de estratégias alimentares com o objetivo de modular a composição e funções do microbioma objetivando o tratamento ou a prevenção de doenças neurológicas diversas, incluindo transtornos depressivos.

Um vez que dietas pobres em nutrientes podem afetar o equilíbrio da microbiota, reduzindo sua diversidade, e que essa disbiose está fortemente relacionada ao risco aumentado de desordens neurológicas, o acompanhamento nutricional na abordagem terapêutica torna-se essencial no reconhecimento, tratamento e prevenção de diversos males, incluindo a depressão.

Alterações nutricionais com a adoção de dietas antiinflamatórias juntamente com o psicoprobióticos atuam positivamente na microbiota, podendo reduzir possíveis inflamações sistêmicas e disbiose. Tornando-se uma possibilidade de tratamento e trazendo efeitos positivos nos sintomas da depressão e de outras desordens neurológicas.

Ainda não é clara a causalidade entre os sintomas depressivos com as alterações intestinais. Por isso existe a necessidade de mais estudos que possam avaliar se as mudanças comportamentais são causa ou efeito das alterações da microbiota. Torna-se visível porém, que dentre as condições que favorecem a redução de stress e manutenção de vida e dieta saudável, inclui-se a prevenção de disbioses, criando um equilíbrio entre o intestino e a mente.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AQUINO, Rita de Cássia; PHILIPPI, Sonia Tucunduva (org.). Recomendações nutricionais nos estágios da vida e nas doenças crônicas não-transmissíveis. 1 ed. Barueri, SP. Manole, 2017.

CORDÁS, Taki Athanássios; KACHANI, Adriana Trejger (org.). Nutrição em Psiquiatria. 2 ed. Santana da Parnaíba, SP: Manole, 2021.

FAINTUCH, Joel (org.). Microbioma, disbiose, probióticos e bacterioterapia. 1 ed. Barueri, SP: Manole, 2017.

GUERREIRO, Catarina Souza, CHARNECA, Sofia. Saúde mental em perspectiva – o papel da nutrição e da microbiota nutricional. Acta Portuguesa de Nutrição, Associação Portuguesa de Nutrição, Portugal, 2021.

JIANG, Haiyin et al. Altered fecal microbiota composition in patients with major depressive disorder. 2015.

LANDEIRO, J. A. V. P. Impacto Da Microbiota Intestinal Na Saúde Mental. 2016. Dissertação (Mestrado Integrado Ciências Farmacêuticas) – Instituto Superior De Ciências Da Saúde Egas Moniz.

MACHADO, Alessandra Barbosa Ferreira et.al. Microbiota Gastrintestinal: evidências da sua influência na saúde e na doença. 1 ed. Rio de Janeiro, Rubio, 2016.

MESSAOUDI M et al. Assesment of psychotropic-like properties of a probiotic formulation in rats and human subjects. British Journal of Nutrition. 2011.

MÖRKL, S., BUTLER, M.I., HOLL, A. et al. Probiotics and the Microbiota-Gut-Brain Axis: Focus on Psychiatry. Curr Nutr Rep 9, 171–182 (2020).

NOONAN, Sanjay et al. Food & Mood. A review of supplementary prebiotic and probiotic interventions in the treatment of anxiety and depression in adults.

OSADCHIY V, Martin CR, MAYER EA. The gut-brain axis and the microbiome: Mechanisms and clinical implications. Cl Gastroenterology Hapatology, 2019.

PEREIRA. Ana Paula de Almeida et al. O eixo intestino-cérebro e sintomas depressivos: uma revisão sistemática dos ensaios clínicos randomizados com probióticos. J. Bras. Psiquatr. 2020; 69(4):269-76.

RAO AV et al. A randomized, double-blind,placebo-controlled pilot study of a probiotic in emotional symptoms of chronic fatigue syndrome. Gut Pathog. 2009.

SAMPAIO, Juliana da Conceição et al. Principais transtornos psíquicos da contemporaneidade. 2 ed. Campos dos Goyatacazes, Rio de Janeiro, 2019.

SAVIGNAC, H. M. et al. The effects of repeated social interaction stress on behavioural and physiological parameters in a stress-sensitive mouse strain. Behav Brain Res, 2011.

WINTER, Gal et al. Gut Microbiome and depression: what we know and what we need to know. Rev. Neurosci. 2018.

World mental health report: transforming mental health for all. Geneva: World Health Organization; 2022. Licence: CC BY-NC-SA 3.0 IGO.