OS IMPACTOS DO TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE NA POPULAÇÃO ADULTA: REVISÃO DE LITERATURA
REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8316824
Carlos Guilherme de Moura Lima1
Beatricia Carvalho Cunha Gomes Abrantes2
Maria Eduarda Vieira Nascimento3
Pedro Lucas de Araújo Rocha4
Maria Júlia Torres Miranda de Sá5
Fábio de Souza Araújo6
Bruna Alves Moura Leôncio7
Lise Kiara de Moura Gonçalves8
RESUMO
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade consiste em uma condição clínica muito discutida na atualidade, formada por desatenção, impulsividade e comportamento hiperativo. Ainda é subdiagnosticada e existem muitos mitos quanto ao seu tratamento, mas produz muitos impactos na vida de adultos com tal transtorno, podendo interferir em desenvolvimento acadêmico no âmbito universitário, no mercado de trabalho e também nas suas relações interpessoais. Não obstante, pode vir ainda acompanhado de outros transtornos, como a Depressão e a dependência química. Logo, precisa ser tratada de maneira eficaz, visando à melhoria na qualidade de vida desses pacientes.
Palavras chave: Desatenção. Hiperatividade. TDAH no adulto.
ABSTRACT
Attention Deficit Hyperactivity Disorder is a clinical condition that is much discussed today, consisting of inattention, impulsivity and hyperactive behavior. It is still underdiagnosed and there are many myths about its treatment, but it has many impacts on the lives of adults with this disorder, and may interfere with academic development at the university level, in the job market and also in their interpersonal relationships. However, it can also be accompanied by other disorders, such as depression and chemical dependency. Therefore, it needs to be treated effectively, aiming at improving the quality of life of these patients.
Keywords: Inattention. Hyperactivity. ADHD in adults.
1. INTRODUÇÃO
O Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), condição clínica que é tópico de diversos debates na atualidade, consiste em uma condição clínica sem etiologia esclarecida e está presente em uma parcela significativa da população mundial. Nesse sentido, é mister discorrer que tal transtorno possui três vertentes de sintomas que fazem do TDAH objeto de estudo e relevância científica: a desatenção, a impulsividade e o comportamento hiperativo (BRASIL, 2022).
Não obstante, apesar de estar presente em indivíduos ao redor do mundo, em muitos locais as discussões ainda são recentes e os métodos de diagnóstico e tratamento ainda estão se desenvolvendo e sendo moldados. Nesse viés, pode ser citado o caso do Brasil, que, já nesta, lançou uma portaria para manejo desse transtorno no âmbito da saúde pública, a de número 14 de 29 de julho de 2022 de acordo com dados do Diário Oficial da União do mesmo ano.
Outrossim, essa alteração de neurodesenvolvimento ainda é pouco diagnosticada e, consequentemente, pouco tratada, uma vez que ainda há uma barreira ideológica que impede a consolidação de um bom atendimento aos pacientes que necessitam de avaliação psiquiátrica no país (Sociedade Brasileira de Pediatria, 2020).
Ainda em tal viés, é importante ressaltar que muitas características clínicas do TDAH são mascaradas durante a infância, fazendo com que muitos casos sejam notificados já na fase adulta, quando os efeitos dos sintomas podem ser mais acentuados e acarretar diversos impactos na população adulta (Brasil, 2022). Logo, é uma condição que precisa de sua abordagem adequada para que seja ofertado uma maior bemestar aos indivíduos que a possuem.
2. METODOLOGIA
O estudo em questão é uma revisão de literatura, que possui como questão problema “Quais os impactos do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade na população adulta?”, sendo escrito sob caráter descritivo e exploratório e de abordagem qualitativa dos estudos achados pertinentes ao que se disserta.
A literatura de base selecionada está presente em bancos de dados da internet que compilam artigos, assim como livros físicos anteriormente publicados a nível mundial por uma editora. Tais estudos abordam sobre fisiopatologia, diagnóstico e manejo do TDAH na população adulta e seus impactos nos diversos âmbitos da vida de tais indivíduos.
Tais textos estão escritos em língua portuguesa, inglesa e espanhola e foram publicados entre 2013 e 2023, sendo excluídos aqueles duplicados e os que não foram pertinentes, ou seja, não responderam à questão problema.
As plataformas utilizadas foram SciELO, BVS, PubMed e dados presentes em periódicos do Ministério da Saúde, escritos nas línguas supracitadas. Houve a aplicação dos descritores “déficit de atenção”, “hiperatividade” e “psiquiatria adulta” e suas traduções específicas na língua inglesa “attention déficit”, “hiperactivity” e “adult psichiatry”. Ademais, a pesquisa ocorreu entre maio e agosto de 2023.
3. DESENVOLVIMENTO
Inicialmente, cabe discorrer que toda e qualquer condição neurológica ou psiquiátrica possui uma base fisiopatológica que é evidenciada de alguma forma, mesmo que não exista uma explicação bem detalhada sobre tal. Nesse sentido, o TDAH, de acordo com a Associação Americana de Psiquiatria (2014), possui na dopamina o principal hormônio relacionado à sua patogênese, uma vez que tal substância se conecta de mais exacerbada no cérebro dos indivíduos afetados com tal quadro, provocando alterações em vias neuronais responsáveis por atenção, capacidade de decidir algo, impulsividade, memória, foco e vigilância.
Ademais, alterações no córtex frontal e o circuito atencional cíngulo-frontal-parietal que são evidenciadas em exames de imagem são ainda evidentes em estudos que buscam elucidar uma causa específica dessa condição, podendo quiçá proporcionar uma melhoria de tratamento para os pacientes (Dalgalarrondo, 2019).
É indubitável que exista uma quantidade importante de crianças que possuem desatenção e hiperatividade, mas a parcela de adultos que também as possui deve ter sua devida atenção, já que diversos âmbitos do cotidiano de tais indivíduos podem ser afetados dadas às circunstâncias de seu neurodesenvolvimento, como o afetivo e conjugal, paternidade e maternidade, socialização, capacidade de gerir carreira e financeiro e desenvolvimento em tarefas cotidianas e de cunho profissional e acadêmico (OLIVEIRA, 2022).
Nessa lógica, ocorre um prejuízo no ambiente universitário de boa parte desses adultos, algo que, provavelmente, perdura desde a infância do indivíduo. Assim, há tendência de se obterem notas mais baixas, não serem desenvolvidos conhecimentos de mundo e de especialista na área cursada e isso acaba tornando a convivência dentro do ambiente de ensino superior mais complexa pela forma como o indivíduo com TDAH pode lidar com a situação (CASTRO; LIMA, 2018).
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
4.1. RELAÇÕES INTERPESSOAIS
Mormente, é importante ressaltar como muitos indivíduos que possuem Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade passam muito tempo sem se desenvolverem por conta da falta de suporte quanto à sua saúde. Na vida adulta, apesar de existir uma maior autonomia ao indivíduo, ainda falta muita empatia familiar para que o paciente exerça suas funções de maneiras mais plena, sendo necessário que a família se estruture emocionalmente para que isso aconteça (AZEVEDO, et al, 2021).
Outro dado de grande valia, é que as relações interpessoais do adulto com TDAH podem ser reflexo do cotidiano desse indivíduo ainda na infância, que pode ser marcado por diversos estressores que potencializam os sintomas de desatenção e hiperatividade, como família com muitos membros, principalmente se o paciente tiver muitos irmãos, conflitos familiares intensos e recorrentes, exposição a tóxicos, como fumo e álcool, assim como criminalidade em seu meio de convivência (CASTRO; LIMA, 2018).
4.2. VIDA ACADÊMICA E MERCADO DE TRABALHO
Tendo em vista que na vida adulta boa parte já está em nível superior, os indivíduos com TDAH estão distribuídos nos mais diversos cursos das mais diversas áreas. Dessa forma, as dificuldades e empecilhos serão cada vez mais particulares, o que se potencializa por o transtorno ter suas particularidades em cada paciente que o tem. Logo, não é comum que as dificuldades enfrentadas sejam plurais e muitos acabem desistindo do ensino superior, já que cada indivíduo possui sua personalidade e característica (SILVA, 2018).
Não obstante, é mister ressaltar que as politicas públicas voltadas para esse tipo de frequentador do meio acadêmico ainda são parcas e isso mostra como existe um despreparo para o acolhimento do adulto com TDAH na vida acadêmica, algo que pode ser comum e presente na vida desse indivíduo desde a infância (SILVA, 2023).
Não obstante, tal dificuldade em meio acadêmico se estende para outras áreas da vida, tendo em vista que um diagnóstico não realizado e um acompanhamento mal feito podem representar mais uma barreira. Além disso, as demandas comuns a todos na vida adulta são enfrentadas de maneira mais dificultosa, haja vista o nível educacional não tão desenvolvido e, consequentemente, menores chances de inclusão no mercado de trabalho, o que desestabiliza a harmonia do ambiente familiar desses cidadãos (WEIBEL, et al., 2020).
Tendo em vista a desatenção e hiperatividade marcantes no transtorno, os indivíduos com TDAH costumam ter mais dificuldades em tarefas que demandam tempos maiores de concentração em algo específico e que normalmente precisam que a pessoa esteja mais parada em um só lugar. Assim, atividades que tendem a ser mais monótonas e que não permitem uma circulação maior são mais difíceis para esses pacientes e tendem a não ser as escolhidas (OLIVEIRA; DIAS, 2015).
4.3. CORRELAÇÃO COM OUTROS TRANSTORNOS
Outro ponto de suma importância quando se fala no transtorno é como ele pode estar relacionado com diversas outras condições patológicas, sendo uma delas o uso abusivo de substâncias lícitas e ilícitas, como crack, álcool, maconha e outros entorpecentes e, até mesmo, o Metilfenidato, medicação de tratamento, em doses elevadas que não cabem na terapêutica. Tal prática está muito relacionada com o abandono do tratamento por parte do paciente e pode acarretar em muitas sequelas, como o Transtorno Psicótico Induzido por Substâncias.
O uso abusivo de drogas por parte de muitos pacientes ocorre também como uma forma de escape da realidade de um transtorno incurável e que persistiu na fase adulta. Desse modo, muitos adultos jovens e, até mesmo, adolescentes, acabam fazendo uso abusivo de substâncias na tentativa de mascarar diversos outros quadros (MENESTRINA, et al, 2018).
Percebe-se ainda que a tentativa de autoextermínio e de mutilação é bem comum entre os indivíduos com TDAH, chegando a índices de quase 70% de adolescentes e jovens adultos com tal comportamento, como evidenciado no estudo de Balázs, 2018, no qual 67,3% da população de estudo tinha comportamento de autolesão, sendo mais incidente na população masculina, dada a característica mais incisiva do sexo. Assim, é necessário que haja um rastreio para tal transtorno e um acompanhamento eficaz dos comportamentos dos indivíduos diagnosticados, tendo em vista que comportamentos autolesivos, apesar de comuns nessa população, não são os únicos que aparecem. Ademais, a abordagem deve ser única para cada indivíduo, não havendo um protocolo geral de como deve ser feito (FERREIRA, et al, 2023).
4.4. TRATAMENTO
No que tange à melhor abordagem terapêutica farmacológica para o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, os fármacos que estimulam o sistema nervoso central a nível de telencéfalo são os mais utilizados, sendo alguns como o Metilfenidato e a Lisdexanfetamina muito utilizados e difundidos atualmente entre os pacientes com a comorbidade (CÂNDIDO, 2018).
Um fato importante é que, em muitos casos, o uso do metilfenidato só é feito depois que os sintomas do transtorno começam a atrapalhar a vida cotidiana, que é o momento em que o indivíduo passa buscar entender mais sua condição e um tratamento adequado passa a ser instituído, como é evidenciado no estudo de Barros (2014), em que muitos indivíduos estudando para concurso ou residência passaram a ter dificuldade na evolução de estudo por conta de sua comorbidade.
Outro ponto importante é a utilização do exercício físico como parte da abordagem terapêutica do paciente com TDAH, uma vez que ocorre a estimulação de áreas que podem ser afetadas pelo distúrbio de neurodesenvolvimento (NASCIMENTO, 2023). Isso demonstra que o paciente não necessita ficar totalmente dependente do uso da medicação, já que existem outras medidas que podem ser empregadas.
5. CONCLUSÃO
Assim, percebe-se que o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade constitui um distúrbio de neurodesenvolvimento que afeta o indivíduo também na fase adulta, tanto por conta de sua sintomatologia quanto por conta de seu diagnóstico tardio, o que implica em um tratamento que talvez não seja compatível com o avanço do transtorno.
Nessa lógica, o TDAH afeta diversos âmbitos da vida do indivíduo, como nas relações interpessoais, mercado de trabalho, meio acadêmico, assim como também pode vir acompanhado de diversos outros transtornos, como o Transtorno Depressivo Maior e Transtorno Induzido por abuso de substância.
Logo, o diagnóstico precoce e o tratamento psicoterápico à base de medicamentos como a Lisdexanfetamina e de terapia cognitivo comportamental são essenciais para uma melhor qualidade de vida desses pacientes.
REFERÊNCIAS
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