O TRANSTORNO DE ANSIEDADE EM ACADÊMICOS DE ENFERMAGEM: AGRAVANTES DENTRO DE UMA JORNADA ACADÊMICA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8303425


Lea Stella Costa Gomes Rodrigues1; Grazielle Maria Coutinho Dias2; Aline Lopes dos Santos Teixeira3; Aylla de Sousa Silva4; Gabriella Aparecida Alves5; Sheila Maria de Almeida Carvalho6; Joselene das Graças Valentim7; Giselle Matos de Azevedo8; Thalia Alves do Carmo9; Sílvia Luana Lima Marques Melo10


RESUMO 

A ansiedade é um sentimento corriqueiro na vida de todo ser humano, ela pode ser caracterizada pela sensação de vazio levando o indivíduo à tensão e ao medo, podendo causar impactos na saúde física e mental. Há a possibilidade de algumas pessoas desencadear o transtorno de ansiedade, entre aquelas mais acometidas estão os acadêmicos de cursos universitários. Tendo como objetivo identificar os fatores desencadeadores do transtorno de ansiedade que interferem na vida dos acadêmicos de enfermagem, esta pesquisa no qual atendeu aos critérios de inclusão: artigos científicos, teses, capítulos de livros, entrevistas, revistas e documentos eletrônicos publicados nos últimos dez anos, no idioma português, inglês e espanhol. Para a elaboração deste artigo se fez necessário a busca de artigos nas principais bases de dados contidas na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde). Ficou evidenciado que as rotinas e exigências acadêmicas são os principais fatores que influenciam negativamente a vida acadêmica, levando os estudantes a terem dificuldades no aprendizado, impactos na saúde física e levando também ao sofrimento psíquico. O medo e a baixa autoestima também se tornam grandes empecilhos, visto que estes os paralisam, dificultando que tenham boas experiências acadêmicas e profissionais. Em suma, esta pesquisa conclui que há uma urgente necessidade de medidas que possam levar os acadêmicos ao bem-estar dentro do ambiente universitário, evitando assim danos maiores na vida desse indivíduo. A fim de contribuir com a sociedade, essa pesquisa auxiliará no combate e prevenção dos transtornos de ansiedade que atinge ao público de ensino superior em enfermagem.

PALAVRAS-CHAVE: Estudantes de Enfermagem. Saúde Mental. Ansiedade.

1. INTRODUÇÃO

Os transtornos de ansiedade são problemas constantemente abordados no cenário mundial e demonstram alta prevalência entre os Transtornos Mentais Comuns (TCM) (ANSOLIN et al., 2015). De acordo com os dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), no ano de 2017, o transtorno de ansiedade acometeu cerca de 3,6% da população mundial. Contudo, ao analisar a incidência nacional, nota-se um número considerável, 9,3%, de indivíduos que sofrem deste mal, o que torna o Brasil como sendo o país com o maior número de pessoas acometidas. 

A ansiedade é um sentimento que está presente na vida de todos nós seres humanos, sendo caracterizada como um sentimento desagradável, de vazio, de incerteza e pavor levando os indivíduos a situações de tensão. Estar ansioso é considerado algo normal e benéfico na vida quando apresentado em níveis adequados, porém pode se intensificar e tornar-se patológico, capaz de causar grandes impactos na saúde física e mental do indivíduo, levando a prejuízos para vida cotidiana (LIMA et al., 2017).

Em consonância com esses dados, um grupo vulnerável e comumente atingido pelos transtornos de ansiedade são os universitários. Estudos mostram que cerca de 15 a 25% dos acadêmicos irão apresentar algum transtorno mental no decorrer do curso de graduação (NORONHA JÚNIOR et al., 2015).

Situações que possam gerar mudanças podem ser consideradas fatores desencadeantes do transtorno de ansiedade, o que acontece com os acadêmicos. O ingresso na universidade e sua permanência, traz consigo muitos sentimentos, estes muitas vezes carregados por expectativas, tanto do próprio indivíduo, quanto de familiares, que despropositadamente exigem responsabilidades e expectativas no futuro (OSSE; COSTA, 2011).

Com esses acontecimentos, o universitário, que na maioria das vezes se encontra em um período de difícil adaptação, não consegue dominar a situação. Com isso podem ser observados prejuízos, como o baixo rendimento, as dificuldades de relações afetivas, o desinteresse no estudo, levando a uma baixa autoestima, gerando um sinal de alerta (LIMA et al., 2017).

Em estudantes de enfermagem a situação não é diferente, pesquisas revelam que existe um grande índice de acadêmicos da área da saúde que sofrem desses transtornos, nos quais, ficam mais evidentes no início da graduação (SILVA; COSTA, 2012) onde exige uma repentina mudança de rotina e comportamento a fim de conseguir enfrentar as exigências que estão por vir; e  nos últimos anos da graduação, pois apresentam-se pelas expectativas do futuro e o ingresso no mercado de trabalho (PEREIRA; CARDOSO, 2015).

Por isso se faz relevante um estudo que identifique os fatores determinantes para o desenvolvimento do transtorno mental, reconhecendo como estes interferem na vida pessoal e profissional dos acadêmicos de enfermagem, a fim de contribuir com a sociedade acadêmica, auxiliando na melhora e preservando a saúde mental. Assim, este trabalho teve por objetivo identificar as evidências científicas acerca dos fatores que desencadeiam transtornos de ansiedade em universitários do curso de enfermagem.

. Para a elaboração desta pesquisa foram realizadas as buscas nas principais bases de dados contidas na BVS (Biblioteca Virtual de Saúde), utilizando os descritores encontrados no DeCS (Descritores Ciência e Saúde): Estudantes de Enfermagem, Saúde Mental e Ansiedade, com isso, dos artigos encontrados, apenas 13 artigos fizeram parte deste trabalho. A análise de dados se deu através de um mapeamento realizado dos materiais encontrados, permitindo melhor compreensão e a síntese de estudo publicados, gerando novos conhecimentos embasados nos resultados das pesquisas anteriores, possibilitando conclusões gerais a respeito da determinada área de estudo.

2. A ansiedade no âmbito acadêmico 

2.1 Fatores que podem desencadear a ansiedade em acadêmicos de Enfermagem.

De acordo com os dados, a ansiedade está como um dos principais motivos que levam a incapacidade pessoal no mundo e resulta na redução de qualidade de vida do ser humano (LEÃO et al., 2018).

Fernandes et al. (2018) pontuam que com o ingresso na universidade cria-se uma rotina mais intensa e a responsabilidade de iniciar e manter um hábito de estudos, muitas vezes submetidos a longas distâncias da família que antes não haviam sido vivenciadas, bem como cobranças da sociedade, instituição, concorrência perante ao mercado de trabalho, e a grande exigência a si próprio podem provocar sentimentos de angústia durante a graduação.

Pereira et al. (2019), garantem que a falha na detecção, na análise do que tem causado e no tratamento prévio de sinais e possíveis sintomas relacionados à ansiedade oportuniza resultados negativos para os acadêmicos, podendo comprometer seu desenvolvimento profissional bem como o pessoal.

Fernandes et al. (2018), quando comparados a acadêmicos de outros cursos, os estudantes de enfermagem possuem fatores adicionais que podem causar ansiedade: a experiência na prática clínica, o relacionamento com o paciente, que muitas vezes não é como o esperado, o sofrimento psíquico e o medo de cometer erros são apontados como principais fatores desencadeadores de ansiedade, somados às situações em que devem lidar com a iminência de morte. Além de grande sobrecarga letiva, buscando a excelência para satisfazer as exigências do mercado de trabalho em um ambiente cada vez mais competitivo.

Em contrapartida, de acordo com a pesquisa exploratória de Pereira et al. (2019), o período de adaptação à universidade, às avaliações (provas), estar diante da reprovação e a relação professor/aluno no processo ensino/aprendizagem são os fatores que afloram ainda mais a ansiedade em acadêmicos de Enfermagem.

Outro fato associado à elevação da ansiedade é ter relacionamento insatisfatório com familiares, amigos, colegas de sala e docentes (LEÃO et al., 2018).

Em concordância com dados estatísticos conclui-se que a enfermagem é formada em alto grau por mulheres, e, considerando que mulheres estão mais sujeitas a ansiedade e seus sintomas, são levadas a consequentemente desenvolver comportamento alimentar de risco evoluindo para transtornos alimentares (MAZZAIA, SANTOS, 2018).

Segundo relatos, um dos pontos altamente ligados ao desenvolvimento de ansiedade foi a deficiência no sono. A quantidade inadequada de sono pode diminuir o prazer e a concentração no cumprimento de atividades do dia a dia, trazendo consigo outros problemas de saúde (LEÃO et al., 2018).

Fernandes et al. (2018), acreditam que diante da seriedade deste assunto e de como ele vem se expandindo torna-se extremamente importante conhecer a predominância de sintomas ansiosos nos acadêmicos para que se possa ampliar ações de prevenção e de avanço da saúde mental.

2.2 Danos causados pela ansiedade na vivência acadêmica.

Para Silva et al. (2019), o ingresso do estudante no mundo acadêmico traz consigo mudanças no seu estilo de vida, podendo potencializar as alterações físicas e mentais, gerando danos no rendimento acadêmico. Com isso há um aumento significativo dos níveis de ansiedade e estresse pelos estudantes de enfermagem e assim resultando em baixa qualidade de vida dos acadêmicos, evidenciadas pelas rotinas exigidas da graduação.

Tais situações ameaçadoras do cotidiano acabam tornando-se fatores de gatilhos para ansiedade que podem ter influências negativas sobre alguns aspectos cognitivos, como o processo de aprendizagem, a diminuição da atenção e concentração, reduzindo o desenvolvimento de habilidades e aprendizado (LIMA et al., 2017).

Segundo Fernandes et al. (2018), a influência do cenário universitário e suas exigências a serem cumpridas são fatores relevante que podem influenciar diretamente sobre os altos níveis de ansiedade, sendo evidenciado por exaustão levada pela situação acadêmica e atividades a serem realizadas, gerando a necessidade de lidar com conflitos, como os mesmos são comuns neste tempo acadêmico, com isso estudantes com personalidade mais ansiosas ficam mais propensos da elevação dos níveis de ansiedade relacionado diretamente com a redução de sua autoestima.

Em levantamento de dados, apenas uma parcela de 30% dos estudantes de enfermagem refere ter uma boa saúde mental e o maior dano causado são os distúrbios sociais desses acadêmicos. Com isso é relevante a execução de ações que ajudem a melhorar a saúde geral dos acadêmicos, assim gerando menos impactos negativos durante a graduação (MOHEBBI et al., 2019).

Silva et al. (2019), em sua análise, após o primeiro ano de ingresso é notável uma alteração nos níveis de estresse, uma má qualidade no sono dos acadêmicos de enfermagem, o que gera um impacto de forma negativa na saúde física e mental do estudante, capaz de influenciar em uma má qualidade no sono, provocando alteração do humor e doenças. Por este motivo leva o estudante a apresentar alterações em sua autoestima, podendo ocasionar a desistência do curso. Isso ocorre por situações que o estudante é exposto, levando-o a situações estressoras.

Para Bampi et al. (2013), há fatores que refletem de forma negativa na qualidade de vida dos acadêmicos de enfermagem, sendo eles: déficits cognitivos, indisposição diária para realização de atividades laborais, ausência de lazer, problemas financeiros e pensamentos negativos. Essas ações colaboram com o aparecimento de sensações negativas tais como: mal humor, desespero, ansiedade e depressão.

Silvia et al. (2019), destacam a importância de manter a higiene do sono, pois é uma razão importante para um bom desenvolvimento acadêmico, ele é responsável por regular e estabelecer funções importantes no nosso organismo. Quando ele é insuficiente leva o estudante a ter dificuldade no aprendizado, sendo assim, há uma probabilidade maior de afetar de forma negativa o desempenho acadêmico do estudante. 

O lazer é um ponto de suma importância para a manutenção da saúde mental e física dos estudantes de enfermagem, visto que traz ao estudante um maior equilíbrio frente às cobranças do meio acadêmico. Porém, estes relatam não estarem satisfeitos com as oportunidades de lazer, onde se tornam cada vez mais escassa e difícil a prática de tais atividades (BAMPI et al., 2013).

Provas e avaliações práticas são fatores que podem levar os acadêmicos a um maior nível de ansiedade, pois são atividades que visam medir o desempenho do estudante, apresentando quadros de aflição e preocupação acerca de como serão julgados e acabam tendo dificuldade de lidar com a circunstância e assim não conseguem expor todo seu conhecimento. Assim, este contexto colabora para um baixo rendimento acadêmico, reprovações e conflitos internos sobre seu futuro profissional (JESUS et al., 2015).

Segundo Lima et al. (2017), o trabalho de conclusão do curso (TCC) se encontra no topo da lista dos fatores que alteram os níveis de ansiedade dos acadêmicos de enfermagem, sendo seguido dos estágios obrigatórios curriculares, estágios não obrigatórios, trabalho e fatores pessoais que tem grande influência na causa da ansiedade.

Para Lima et al. (2017), os estágios, sendo eles curriculares ou extracurriculares, têm grande papel nas alterações dos níveis de ansiedade, visto que, haja alterações emocionais relacionadas à vivência acadêmica. Resultando em insegurança e sensações de desespero diante das exigências da profissão, levando o estudante a preocupar-se com o futuro, visto que a ansiedade gera o medo e as sensações de desespero para o mercado de trabalho.

Jesus et al. (2015), indicam que estudantes encontram possibilidades de crescimento profissional dentro das atividades extracurriculares, como monitorias, projeto de pesquisa, grupos de estudos, eventos acadêmicos, criando assim interesse na vivência profissional e gerando uma bagagem acadêmica, onde as aulas e campos práticos não conseguem ofertar.  

2.3 Recursos que devem ser adotados como prevenção da ansiedade.

Para Fernandes et al. (2020), o desenvolvimento de novos projetos para promover a saúde mental, que envolvam alunos e professores, são de grande importância, pois geram um propósito de apoio e motivação aos graduandos para melhoria de vida deles.

Diante dos assuntos com relação ao suicídio consta-se um grau de falta de informação na saúde pública que ainda é precário nas instituições, no qual, é o ambiente onde permanecem diversos fatores desencadeantes de estresse, faltando uma rede de apoio, projetos, rodas de conversas, com o objetivo de melhorar a saúde mental e conhecimento a questão do suicídio. (FERNANDES et al., 2020).

Cunha (2019), utilizou-se como instrumento na promoção da saúde mental relacionado aos primeiros socorros (PSSM) de um programa que se apropria por capacitar os jovens a ter condições emocionais para lidar com seus impasses principalmente durante a vida acadêmica, apresentando como principal objetivo a assistência às pessoas que estão passando por uma crise ou a ponto de desenvolver problemas em sua saúde mental, proporcionado amparo e apoio necessário. 

Assegurar que o profissional deverá ter manejo e a noção sobre o tema citado durante o processo de aprendizado, tendo como resultado o enfermeiro qualificado e preparado para habituar-se aos pensamentos e atitudes do indivíduo suicida (FERNANDES et al., 2020).

Segundo Cunha (2019), os graduandos, em específico do curso de saúde, têm amplos fatores de risco uma vez que exibem níveis mais elevados de baixa autoestima, depressão e dificuldades com a ansiedade, devido às alterações no estilo de vida, acomodação, sendo público-alvo do programa.

Para Rosado (2020), a partir do momento que o estudante entra no nível superior, traz consigo várias modificações positivas e negativas, podendo afetar sua saúde mental e seu estilo de vida. Dentre estes o uso de substâncias psicoativas entre eles álcool, tabaco, cannabis, cocaína entre outros como os dados dos resultados desta pesquisa realizada com estudantes da área saúde, tendo como intuito intervenções de saúde mental, promovendo melhorias.

Ainda segundo o autor supracitado, nota-se a falta de um plano para ampliar a monitoração nesses estudantes com uma rede de apoio psicossocial, onde eles possam sentir-se acolhidos oferecendo suporte necessário durante essa fase de transição até a melhoria dessa adaptação. As instituições devem ter especialistas em saúde mental que devem ter como papel fundamental trazer a promoção da saúde mental, estimulando sentimentos positivos, autocontrole desses estudantes diminuindo o estresse e prevenindo a doença mental.

Son, So, Kim (2019), destaca novas formas de tratamentos naturais comprovados cientificamente que podem atenuar os graus de ansiedade e o estresse, melhorando o desempenho nas atividades dos alunos de enfermagem, tais como: aromaterapia, meditação, musicoterapia associados ou não, com resultados efetivos promovendo alívio destas sensações negativas. Especialistas relataram que tiveram números comprovadamente benéficos com efeitos calmante, relaxante e aliviando os sintomas diante das emoções negativas vivenciadas em graduandos.

3. CONCLUSÃO

Nesse estudo foi possível evidenciar que as exigências acadêmicas e rotinas exaustivas levam os acadêmicos a alterações do nível de ansiedade e reflete de forma negativa na saúde mental e física destes. Há fatores que são diretamente ligados aos acadêmicos de Enfermagem, são eles: TCC, provas, avaliações acadêmicas, estágio curricular obrigatório, estágios não obrigatórios, problemas financeiros e pessoais.

Em comparação com os outros cursos, os acadêmicos de enfermagem possuem fatores adicionais que podem causar ao aumento da ansiedade, dentre eles destaca-se: mudança significativa de rotina para atender as exigências que o curso em si traz, o período de adaptação que engloba trabalhos, provas e a relação professor/aluno, onde a pressão faz com que seja necessário uma constante busca por excelência para lidar com um mercado de trabalho competitivo, sentimentos de  angústia ao enfrentar situações desconhecidas com pacientes, noites mal dormidas, comportamento alimentar de risco, levando a desenvolver  déficits cognitivos e o aparecimento de doenças. 

O medo de cometer erros também é apontado como um fator importante do aumento da ansiedade, somado a situações pessoais onde a relação insatisfatória com parentes e amigos leva ao mau comprimento de atividades cotidianas.

Por isso, destacou-se a importância de diversas formas de abordagens para amenizar a ansiedade e o estresse do estudante, tendo como foco a prevenção, controle, acompanhamento, tratamento deles.

 Conclui-se que a incidência da ansiedade pode ser impedida com a promoção a saúde mental, com tratamentos naturais e/ou em conjunto com o apoio da universidade, promovendo uma rede de apoio qualificada, novos projetos com objetivo em rodas de conversas, psicólogos à disposição, ajudando a combater esse mal, proporcionando aos graduandos ter condições emocionais para lidar com as situações que levem a emoções negativas ao decorrer dessa nova fase adaptativa, e estimulando pensamentos positivos e o autocontrole, principalmente em estudantes da área da saúde.

No entanto, salienta-se a importância de bons hábitos, como: momentos de lazer, atividade física, alimentação saudável, boa qualidade de sono e uma relação pessoal satisfatória, promovendo assim, consequentemente a melhoria na autoestima do graduando, passando a ter uma boa qualidade de vida.

REFERÊNCIAS

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