PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO DE HOMENS E MULHERES ADULTOS COM TRANSTORNOS MENTAIS EM UM HOSPITAL ESPECIALIZADO NO INTERIOR DA BAHIA

SOCIODEMOGRAPHIC PROFILE OF ADULT MEN AND WOMEN WITH MENTAL DISORDERS IN A SPECIALIZED HOSPITAL IN THE INTERIOR OF BAHIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8164486


Palloma Graziely Moitinho Cordeiro1
Márcio Vasconcelos Oliveira1
Fabrício Freire de Melo2
Claudio Lima Souza1


Resumo

Introdução: Os Transtornos Mentais (TM) se comportam de forma distinta entre o sexo feminino e masculino, tornando um importante fator contribuinte que envolvem questões atribuídas ao comportamento dos agravos de saúde mental em relação a eles. Existe uma carência na literatura especializada sobre diferenças entre homens e mulheres em relação ao adoecimento mental, especialmente em pacientes tratados em hospitais especializados em psiquiatria. O presente trabalho visa mostrar as diferenças do perfil sociodemográfico em pacientes com TM no que tange a variável “sexo”. Metodologia: Estudo transversal analítico de cunho descritivo em população de 400 pacientes atendidos em um hospital psiquiátrico, situado no interior do estado da Bahia, entre os anos de 2016 e primeiro trimestre de 2017. Os dados foram analisados no software Epi Info, versão 7.2.4.0. Resultados: O presente estudo demonstrou predomínio de mulheres atendidas, 224 (56,0%). A faixa etária predominante foi acima de 40 anos e cor da pele “não branco” em ambos os sexos. Estado conjugal “sem companheiro (a)”, baixo nível de escolaridade e falta de atividade remunerada apresentou prevalências foram mais altas no sexo masculino. Conclusão: Informações acerca perfil sociodemográfico de pacientes com transtornos mentais, abordado por sexo, podem ser úteis para indicar diferentes comportamento frente ao adoecimento, monitorar a sua saúde, bem como avaliar e/ou implementar políticas públicas específicas para estes grupos.

Palavras-chave: Transtornos Mentais; Hospital Psiquiátrico; Epidemiologia; Homens. Mulheres.

Abstract

Introduction: Mental Disorders (MD) behave differently between females and males, making it an important contributing factor involving issues attributed to the behavior of mental health disorders in relation to them. There is a lack in the specialized literature on differences between men and women in relation to mental illness, especially in patients treated in specialized psychiatric hospitals. The present study aims to show the differences in the sociodemographic profile of patients with MD regarding the variable “sex”. Methodology: Analytical cross-sectional study of a descriptive nature in a population of 400 patients treated at a psychiatric hospital, located in the interior of the state of Bahia, between the years 2016 and the first quarter of 2017. Data were analyzed using Epi Info software, version 7.2. 4.0 Results: The present study showed a predominance of women assisted 224 (56.0%). The predominant age group was over 40 years old and “non-white” skin color in both sexes. The marital status “without a partner”, low level of education and lack of paid activity showed higher prevalence in males. Conclusion: Information about the sociodemographic profile of patients with mental disorders, approached by sex, can be useful to indicate different behavior in the face of illness, monitor their health, as well as evaluate and/or implement specific public policies for these groups.

Keywords: Mental Disorders. Psychiatric Hospital. Epidemiology. Men. Women.

Introdução 

Os transtornos mentais (TM) são caracterizados por manifestações biológicas, comportamentais e/ou psicológicas e podem estar presentes em qualquer faixa etária, status social e sexo (homens/mulheres), sendo este último, importante fator contribuinte que envolvem questões atribuídas ao comportamento dos agravos de saúde mental (CARLOTTO; AMAZARRAY; CHINAZZO; TABORDA, 2011; BORBA et al., 2017).

Existem diferenças quanto ao adoecimento mental em relação as prevalências, comportamentos, fatores genéticos, fisiológicos, tipos de diagnóstico e tratamento entre o sexo feminino e masculino, sendo que mulheres têm maior prevalência para depressão e ansiedade, enquanto homens têm para uso de substâncias psicoativas, transtornos de personalidade e esquizofrenia (COSTA et al., 2017; FRANÇA et al., 2017).

Estudo sobre perfil epidemiológico de transtornos mentais na população adulta no Brasil entre 2007 a 2017, mostrou que os TM foram mais prevalentes no sexo feminino, com destaque para neuroses e transtornos de humor. Em contrapartida, homens desenvolveram transtornos mentais por uso de substâncias ilícitas e psicoses (HIANY VIEIRA; GUSMÃO; BARBOSA, 2018). 

A literatura tem demonstrado que mulheres sofrem mais com TM que homens. Tal fato pode ser explicado pela atribuição e conciliação das atividades domésticas com profissional, baixos salários, pouca visibilidade de carreira, posição inferior no mercado de trabalho, responsabilidades familiares, além do alto índice de violência doméstica. Estas condições podem tornar as mulheres mais propensas ao adoecimento mental, principalmente aos estados de depressão e ansiedade (ZANELO; COSTA, 2015; MEDEIROS et al., 2019). 

Pinho e Araújo (2012) estudaram no interior da Bahia com 2.057 mulheres acima de 15 anos de idade, apontaram que mulheres com alta sobrecarga de atividades domésticas, apresentaram prevalência superior (45,6%) para surgimento de Transtornos Mentais Comuns (TMC) quando comparado com mulheres com baixa sobrecarga (36,2%). Destaca-se no estudo o ajuste para variáveis escolaridade, renda e lazer. 

A maior incidência de TMC em mulheres com baixa escolaridade e renda, excesso de trabalho doméstico e violência de gênero foi verificada também por LEITE et al. em 2017. Estes dados apoiam que o adoecimento mental pode estar correlacionado com os múltiplos papéis que mulheres exercem na sociedade (RABASQUINHO; PEREIRA, 2007; BARROSO; MELO; GUIMARÃES, 2015). 

Outro estudo apontou que uma em cada três mulheres na zona rural de um município do Rio Grande do Sul possuía algum tipo de TM. Isso pode ser também explicado pelas mudanças importantes no papel da mulher frente à sociedade, além das mesmas terem uma maior compreensão com sua própria saúde e buscarem mais tratamentos e serviços de saúde (REIS et al., 2019; SOARES; MEUCCI, 2020).

Por outro lado, a taxa de internamento por transtornos mentais é maior entre homens do que mulheres. Estudo escológico nos anos de 2009 a 2019, com dados provindos do Sistema de Informação Hospitalar do Sistema Único de Saúde (SIH/SUS) sobre internamentos hospitalares de acordo sexo, mostrou que homens tiveram duas vezes mais internamentos que mulheres (SILVA; DAROS; BITENCOURT; ISER, 2020). Reafirmado por outro trabalho com dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS) que apontou um número maior de admissões hospitalares por homens com TM em relação às mulheres (CARTERI et al., 2020).

Homens morrem mais precocemente do que mulheres por várias causas, como: fisiológicas, exposição a violência urbana, abusos de álcool e drogas ilícitas, sociais, culturais, também por menor percepção da própria saúde e consequentemente menor busca dos serviços de saúde (GOMES; NASCIMENTO, 2006). 

Segundo um estudo que avaliou as mortes gerais do Brasil entre 2000 e 2010 a partir dos dados do Sistema de Informação de Mortalidade/SUS (SIM/SUS), transtornos mentais contribuem sobremaneira para que homens tenham menor expectativa de vida frente às mulheres (MOURA et al., 2016).

Existe uma carência na literatura especializada sobre diferenças entre homens e mulheres em relação aos transtornos mentais, especialmente se tratando de um hospital especializado em psiquiatria, visto que ocorreu a abolição destes hospitais no país, em razão da Reforma Psiquiátrica. O presente trabalho visa mostrar as diferenças do perfil sociodemográfico em pacientes com TM no que tange a variável “sexo” de pacientes tratados em um hospital psiquiátrico.

Metodologia

Trata-se de estudo transversal de cunho descritivo. A população desse trabalho foi constituída por pacientes atendidos em um hospital psiquiátrico, situado no interior no interior do estado da Bahia, entre os anos de 2016 e primeiro trimestre de 2017.

A amostra foi calculada considerando 4 mil atendimentos anuais do serviço. Prevalência hipotética de 50% foi adotada devido aos múltiplos desfechos observados, com limite de confiança de 5% e acréscimo de 10% para possíveis perdas. A amostra final resultou em 400 pacientes. Os dados analisados foram obtidos através de buscas em prontuários médicos e de enfermagem.

O estudo teve como critério de inclusão idade superior a 18 anos e realização de ao menos uma consulta nos últimos 6 meses anteriores à coleta de dados no presente hospital. 

A análise descritiva estratificada por sexo, considerou a variável dicotômica homens/ mulheres. As variáveis explicativas foram estabelecidas as seguintes: Idade (18 – 39 anos/ Acima de 40 anos); Estado conjugal (Com companheiro/ Sem companheiro – solteiros (a), separados (a) /divorciados (a) e viúvos (a)); Cor da pele (Branco/ Não branco); Escolaridade (0 a 3 anos de estudo/ 4 a 9 anos de estudo) e Atividade remunerada (Sim/ Não). 

Os dados foram analisados no software Epi Info, versão 7.2.4.0, por análise descritiva das variáveis categóricas com medidas de frequência e desvio padrão com IC de 95%. 

Resultados

Dos 400 prontuários de pacientes analisados no presente estudo, 176 (44,0%) eram homens, destes 57% tinham diagnóstico para Transtorno Mental Grave (TMG) e 224 (56,0%) mulheres, dentre elas, 63% haviam Transtorno Mental Comum (TMC). Foi predominante em ambos os sexos idade acima de 40 anos e cor da pele “não branco”. Estado conjugal “sem companheiro (a)”, baixo nível de escolaridade e falta de atividade remunerada, demonstraram maiores prevalências no sexo masculino (Tabela 1).

Tabela 1 – Características sociodemográficas da população de estudo estratificadas por sexo em um hospital psiquiátrico no interior da Bahia, 2016-2017

IC 95% – Intervalo de Confiança de 95% 

Discussão

Os principais resultados deste estudo evidenciaram que houve maior prevalência de mulheres (56,0%) em relação a homens (44,0%). Outros trabalhos também mostraram maior frequência de transtornos mentais no sexo feminino. Na cidade de Feira de Santana (BA), a análise de 3.597 pessoas revelou que 71,4% eram mulheres (ROCHA; ALMEIDA; ARAÚJO; JÚNIOR, 2010). Em assentamento rural no Piauí com 1212 participantes, 67,9% também eram mulheres (LEITE et al., 2017). 

Algumas causas amparam a maior prevalência de adoecimento mental entre mulheres, como sobrecarga do trabalho doméstico, obrigações com a família, desigualdade social, violência doméstica, período gestacional, puerpério, menopausa, além de uma conhecida maior procura a serviços médicos quando comparado aos homens que menosprezam o cuidado à saúde, especialmente a saúde mental (PINHO; ARAÚJO, 2012; COSTA et al., 2022).

Apesar da maior prevalência de mulheres nesta população, cumpre ressaltar que a diferença entre o número de atendimentos não foi tão grande como em outros estudos. Por se tratar de uma população atendida em hospital especializado em psiquiatria que incluiu o TMG, proporciona uma maior frequência de homens neste serviço, visto que os homens têm mais adoecimento e menor cuidado com a saúde.

É sabido que fatores sociais e biológicos podem contribuir para a diferença dos tipos e desfechos de transtornos mentais entre homens e mulheres. Entretanto, alguns fatores de risco são comuns para ambos, como situação socioeconômica, estilo de vida, acesso à saúde, condições e suporte psicossocial (SENICATO; AZEVEDO; BARROS, 2018). 

A faixa etária acima de 40 anos de idade foi predominante em ambos os sexos. Estudo com 2.475 adultos internados em vinte e seis instituições de saúde mental no Brasil, demonstrou idade acima dos 40 anos foi de 51,7% (ASSUNÇÃO; LIMA; GUIMARÃES, 2017). Neste estudo, o grupo de mulheres teve maior prevalência na faixa etária acima de 40 anos, em função   que as mesmas têm melhor percepção dos cuidados com sua própria saúde e vivem mais (SOARES; MEUCCI, 2020). Ademais, estudos mostram diferenças na expectativa de vida de homens e mulheres, sendo o sexo masculino com maior taxa de mortalidade (MARIANO; MEDEIROS; GOUVEIA; SALES, 2018).

Em relação ao estado conjugal, sexo masculino apresentou maior prevalência quando comparado ao feminino, da condição de “sem companheiro (a)”. Este perfil também foi demonstrado em estudo transversal com 172 adultos de ambos os sexos em um Centro de Atenção Psicossocial (CAPS), onde 68,0% dos indivíduos eram solteiros (FRANÇA et al.,2021). Cabe ressaltar que neste estudo, em ambiente hospitalar, apresenta abordagem a transtornos mentais de maior gravidade, que são mais frequentes em homens e que resulta ainda mais na dificuldade de estabelecimento de vínculos conjugais.

Quanto à cor da pele do grupo estudado, a maioria da população de ambos os sexos se declarou “não branca”. É sabido a associação de adoecimento mental com cor da pele, especificamente aos negros. As desvantagens impostas a esta população como desemprego, analfabetismo, social, cultural, racismo e violência, propicia maior chance para desenvolvimento de algum tipo de TM (LOPES, 2005; GOTO; COUTO; BASTOS, 2013; SMOLEN; ARAÚJO, 2017).

No que tange a escolaridade, homens e mulheres possuíam um nível de instrução inferior a 3 anos, corroborando com trabalho realizado em um CAPS II no município de Paulo Afonso (BA) com 293 pacientes que apresentou 36,5% de indivíduos analfabetos/ensino fundamental incompleto, evidenciando a baixa permanência na escola de pessoas com TM, uma vez que esses indivíduos deparam com entraves no processo de educação, levando a posterior dificuldade de inserção no mercado de trabalho (BARBOSA; MEIRA; NERY; GONDIM, 2020).

A falta de atividade remunerada foi elevada na população do estudo, especialmente no sexo masculino, visto que são os que mais ocupam os postos de trabalho e que são mais acometidos pelos TMG, sendo 57% nesta pesquisa de homens com este tipo de TM. Estudo realizado em Ribeirão Preto (SP) com 224 participantes portadores de transtorno mental, identificou prevalência de desemprego de 37% (ALMEIDA et al., 2021). No Brasil, os TM estavam em terceiro lugar em afastamento de trabalho entre em 2008-2011, sendo os transtornos neuróticos os mais comuns (JUNIOR; FISCHER; 2014), confirmando que o adoecimento mental configura como importante causa de diminuição de produtividade e absenteísmo no trabalho.

Em pesquisa sobre aspectos psicossociais do trabalho na saúde mental de 3.084 trabalhadores na Bahia, apontou que os TMC eram mais prevalentes em mulheres (23,7%) em relação aos homens (17,6%), observado também que em ambos os sexos houve associação significativa entre TMC e alto nível de exigência no trabalho (CAMPOS et al., 2020). Observado também neste estudo, onde 63% desta população feminina tem diagnóstico para TMC. Noutro estudo com servidores de um instituto federal em Tocantins, registrou 70,1% afastamento do trabalho por TM entre as mulheres (SILVA; OLIVEIRA; CASTRO, 2021).

Conclusão

Os resultados obtidos através deste estudo revelaram uma prevalência superior de adoecimento mental no sexo feminino com idade acima de 40 anos e TMC. Todavia, os homens apresentaram maior prevalência para TMG, menor estabelecimento de vínculos conjugais, escolaridade e atividade remunerada, opondo a evidências da literatura disponível. Tal discordância pode ser explicada pela maior prevalência de homens com transtornos mentais graves por se tratar de pacientes atendidos em hospital psiquiátrico e que são predispostos a baixa escolaridade, ausência de vínculo conjugal e desemprego. 

O trabalho apresentou algumas limitações, como o viés de informação, por se tratar de dados secundários de prontuários médicos. Contudo, cabe destacar que dados de transtornos mentais a nível hospitalar com homens e mulheres são importantes, visto que o comportamento frente ao adoecimento é divergente, impactam de diferentes formas na sociedade, são úteis para indicar os potenciais desfechos de uma população e apontam para uma abordagem de tratamento distintos entre os sexos. Além do mais, conduz para uma monitoração da saúde mais específica a cada um deles, bem como avaliar e/ou implementar políticas públicas direcionadas.

REFERÊNCIAS

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1Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Universidade Federal da Bahia. E-mail: palloma.cordeiro@ftc.edu.br
2Programa de Pós-Graduação em Biociências, Instituto Multidisciplinar em Saúde, Universidade Federal da Bahia.