OBESIDADE E A RELAÇÃO COM AS PRINCIPAIS SÍNDROMES NA INFÂNCIA

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8118117


Maria Heloisa Testoni1
Luiza Alves Daros2
Viviane Dorgievicz3
Iohanna da Silva e Silva4
Maria Eduarda Wilvert5
Paola Nhoatto6
Stefani Bucco7
Vanessa Catto Gritti8
Maria Aparecida Marques Habermann9
Lincon Bordignon Somesi10


Resumo: A síndrome de Down, síndrome de Williams-Beuren e Transtorno do Espectro Autista (TEA) são condições genéticas que afetam o desenvolvimento e comportamento. A obesidade é uma condição complexa que pode ter múltiplos fatores causais, incluindo genética, ambiente e comportamento. Estudos sugerem que indivíduos com síndrome de Down e síndrome de Williams-Beuren podem apresentar maior risco de obesidade devido a alterações metabólicas e comportamentais. Já no TEA, alguns fatores como dieta seletiva e baixo nível de atividade física podem aumentar o risco de obesidade. Desta forma, é imprescindível entender os fatores que permeiam a relação entre obesidade e síndromes infantis para colaborar no manejo clínico destes pacientes. O enredo bibliográfico foi realizado nas plataformas online Lilacs, Pubmed e Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), considerando trabalhos atuais e adequados ao propósito desta revisão. O objetivo do presente estudo é reunir informações sobre o universo que envolve as dificuldades do manejo destes pacientes em relação ao estado nutricional. Conclui-se a relevância de um diagnóstico precoce para o tratamento adequado ao paciente, promovendo uma maior qualidade de vida, bem como promover ferramentas de combate ao desenvolvimento de obesidade e seus efeitos deletérios em tais pacientes.

Palavras-chave: Obesidade; Síndrome de Down; Síndrome de Williams-Beuren; Transtorno de Espectro Autista. 

INTRODUÇÃO

A obesidade é, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), uma condição em que o excesso de gordura corporal exibe prejuízos à saúde, sendo que sua definição é aferida pelo índice de massa corpórea (IMC) ≥ 30 kg/m2. Considerada um problema de saúde pública, a obesidade tem o seu desenvolvimento garantido devido aos múltiplos fatores que permeiam o cotidiano de um indivíduo. Muitos avanços estão sendo alcançados através de pesquisas e o conhecimento sobre fatores genéticos e condições de saúde associadas a alimentação, exerce um papel importante na compreensão sobre a facilidade de acúmulo de gordura por certos pacientes (AZEVEDO, MINICUCCI e ZORNOFF, 2015).

A perpetuação da raça humana quando a disponibilidade de alimentos era escassa foi associada a fatores genéticos, relacionando genes responsáveis por poupar energia e genes responsáveis por sintetizar energia. Com o advento das técnicas para a conservação de alimentos, longos períodos de jejum se tornaram infrequentes, entretanto, os genes poupadores continuaram a exercer sua função levando a um excesso de gordura no corpo e à obesidade. Nesse contexto, é válido salientar que algumas condições genéticas, as síndromes, também contribuem para o desenvolvimento de seletividade alimentar e para uma metabolização diferenciada de certos elementos, como os carboidratos e lipídios, aumentando a incidência de obesidade nestes pacientes. Assim, conhecer os quadros clínicos das síndromes se torna uma ferramenta essencial no reconhecimento de fatores relacionados às perspectivas sobre obesidade (AGUIAR e MANINI, 2013).

Em um primeiro momento, pode-se destacar o Transtorno do Espectro Autista (TEA) que tem em seu quadro clínico a seletividade alimentar como característica da maioria dos indivíduos deste grupo. É uma síndrome que se caracteriza por déficits na linguagem, cognição e interação social, cuja causa ainda é desconhecida. Entre os diversos aspectos que compõe o universo do autista, a sensibilidade exacerbada pode ser preditiva no desenvolvimento de obesidade, pois, os comportamentos alimentares restritivos delineiam a inadequação do cardápio por longos períodos (RUGGIERI et al., 2020; MARSHALL et al., 2016). 

 Em face dos estudos sobre síndromes, deve-se dar ênfase também a Síndrome de Williams-Beuren, uma condição genética rara causada por uma deleção de material genético em uma região específica do cromossomo 7, acometendo o corpo multissistêmicamente. É caracterizada por uma ampla variedade de sintomas, assim como em outras síndromes, sendo possível observar alta incidência de problemas cardíacos, anomalias, atrasos no desenvolvimento motor e cognitivo, hipersensibilidade ao som e, nessa conjuntura, pode estar associada a um risco aumentado de obesidade. Por apresentar dificuldades alimentares nos primeiros anos de vida, as individualidades cognitivas podem resultar com consumo alimentar inadequado. Portanto, a condição genética destes indivíduos culmina de forma indireta, corroborando para um acúmulo de gordura por causas ambientais de adaptação do paciente (SISDELLI, 2021). 

Diante das pesquisas sobre o manejo clínico de pacientes portadores de síndromes, muito se discute sobre o desenvolvimento de peculiaridades nutricionais e o desdobramento em doenças crônicas. Neste contexto, não podemos deixar de citar a Síndrome de Down (SD), que é uma condição genética que ocorre devido à má distribuição cromossômica causando comprometimento intelectual com graus variáveis de dificuldades físicas e cognitivas, através da alteração do par de números 21 que adquire um cromossomo a mais (PROENÇA et al., 2020).  

É importante notar que a obesidade é um problema de saúde significativo em todo o mundo, afetando cerca de 13% da população global. No entanto, estudos têm mostrado que a prevalência de obesidade ainda é maior em indivíduos com autismo, Síndrome de Williams-Beuren e Síndrome de Down em comparação com a população em geral. Tendo em vista o universo entre obesidade e síndromes, a etiologia do acúmulo de gordura nesses indivíduos possui traços diferentes (González-Medina et al., 2020). 

Em virtude dos desequilíbrios a longo prazo que a obesidade pode gerar no organismo, é imprescindível elencar informações que auxiliem no manejo nutricional de pacientes que exibem condições genéticas e comportamentais excepcionais, pois estas implicam facilidades intrínsecas no acúmulo de gordura. Portanto, o objetivo do presente estudo é compilar informações e constatações para guiar as condutas e alertar sobre os cuidados com a alimentação de pacientes sindrômicos evitando o desenvolvimento da obesidade ao longo da vida.

METODOLOGIA

O presente estudo retrata uma revisão de literatura de caráter analítico e narrativo a respeito de síndromes acometidas na infância, perspectivas atuais e a sua relação com a obesidade. As pesquisas foram efetuadas no decorrer do mês de outubro de 2022 e março de 2023, utilizando-se as bases de dados Scientific Eletronic Library Online (SCIELO), National Library of Medicine (PubMed), Google Acadêmico, sites de organizações mundiais de saúde, Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e FioCruz.

Para esse estudo foram utilizados artigos originais e disponíveis na íntegra, publicados entre 2012 e 2023, escritos em português e inglês. Preferiu-se o uso de termos livres, sem uso de descritores, excluindo-se os textos que não eram relevantes para o objetivo deste estudo. 

RESULTADOS E DISCUSSÃO

          A obesidade infantil consiste em um excesso de gordura corporal, o que pode comprometer a saúde da criança. Para avaliar sua presença, é comum utilizar o índice de massa corporal (IMC), o qual leva em conta a altura e o peso da criança. Caso o IMC esteja acima do valor considerado saudável para a sua idade e altura, a criança pode ser classificada como tendo sobrepeso ou obesidade. A obesidade infantil é uma preocupação importante, uma vez que pode acarretar uma série de problemas de saúde, tais como diabetes tipo 2, doenças cardíacas e respiratórias, bem como afetam a autoestima e a qualidade de vida da criança (OMS, 2020).

          Segundo dados mais recentes da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) de 2019, a obesidade infantil acomete 15,9% das crianças de 5 a 9 anos no Brasil, sendo mais prevalente em meninos do que em meninas nessa faixa etária (17,4% contra 14,5%, respectivamente). A pesquisa também revela que a obesidade infantil é mais frequente em famílias com menor escolaridade e renda, o que reflete desigualdades sociais no país. Outros fatores de risco identificados incluem a falta de atividade física regular e o consumo excessivo de alimentos ultraprocessados ​​(IBGE, 2020).

              A Metanálise realizada por Rojo-Sebastian et al. (2021) evidenciaram que crianças com deficiência intelectual apresentam um risco significativamente maior de desenvolver obesidade em comparação às crianças sem deficiência intelectual. Além disso, uma revisão da literatura destacou que a falta de atividade física, uma dieta pouco saudável e certas condições de saúde, como epilepsia e síndrome de Down, podem contribuir para o aumento do risco de obesidade nesse grupo de crianças.

No que tange aspectos referentes à Síndrome de Down, o comprometimento físico e cognitivo infere aos portadores da síndrome maior incidência de complicações ao nascimento, malformações cardíacas e gastrointestinais, complicações respiratórias entre outras que dificultam o desenvolvimento saudável. Em relação aos problemas de saúde, as variáveis demonstram que tais déficits proporcionam maior tendência à obesidade e envelhecimento precoce. As alterações metabólicas e genéticas expõe estes indivíduos a redução do metabolismo basal e distúrbios nutricionais, sendo estes, responsáveis por interferir na maturação e evolução do Sistema Nervoso Central (SNC), causando maiores danos ao corpo ao longo da vida (DANIEL et al., 2021).

De acordo com a relação altura e índice de massa corporal, crianças com Síndrome de Down podem apresentar diferentes curvas de crescimento padrão da população em geral, o que pode orientar observações sobre os parâmetros para o aumento do risco de obesidade e excesso de peso nessa população. Isso pode ser devido a uma combinação de fatores como, um metabolismo mais lento, menor gasto energético em repouso, menor atividade física e predileção alimentar por compostos mais calóricos devido a sua consistência, como é o caso das massas e pães. Além disso, a compreensão sobre o universo nutricional nestes indivíduos sofre influência dos déficits de aprendizagem, fato que dificulta a ocorrência de um paladar mais saudável. Os déficits de aprendizagem não inferem aspectos negativos somente na Síndrome de Down, mas ditam as regras dietéticas em outras síndromes (BERTAPELLI et al., 2017).

Em relação às pessoas com TEA, para Bandini et al. (2010), as dificuldades de comunicação e interação social afetam os hábitos alimentares e atividades físicas. Além disso, a exacerbação de suas faculdades sensoriais pode atenuar comportamentos alimentares seletivos, o que limita a ingestão de alimentos saudáveis, levando a um maior consumo de alimentos com alto teor calórico.

O estudo realizado por Emond et al. (2020) teve como objetivo investigar a prevalência e os fatores de risco para sobrepeso e obesidade em crianças com Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). A pesquisa foi conduzida com 179 crianças com idades entre 2 e 16 anos, em um centro de tratamento especializado nos Estados Unidos. Os resultados indicaram que a prevalência de sobrepeso e obesidade nessa população foi de 30,7%, valor superior à média nacional de crianças sem TEA. Ademais, uma análise dos fatores de risco revelou que crianças com TEA que apresentavam idade mais avançada, maiores níveis de hiperatividade.

Em face das pesquisas referentes à obesidade, o estudo de Capalbo et al. (2019) demonstrou relação entre obesidade e distúrbio metabólico na Síndrome de Williams-Beuren (SWB), uma condição genética rara que pode levar a várias alterações físicas e comportamentais, incluindo problemas cardíacos e endócrinos, sendo a obesidade comum, especialmente em crianças e adolescentes, e que pode estar associada a fatores como ingestão excessiva de alimentos, sedentarismo e doenças metabólicas.

A influência do crescimento pré-natal lento e um pós-natal de 75% abaixo da normalidade, manifesta-se nessas crianças através de baixa estatura acentuada, com limitações articulares progressivas, fato que gera consequências no desempenho das atividades físicas. Outra situação que deve ser levada em consideração são as alterações gastrointestinais que os impedem de ter uma absorção de nutrientes adequada e a tendência a anormalidades cardíacas, que com o acúmulo de gorduras podem ser agravadas. Dessa forma, pacientes com SWB tem interferência em sua relação com os alimentos interpelada não apenas por propriedades físico-estruturais, bem como pelas dificuldades cognitivas que favorecem a predileção por certos alimentos. O manejo clínico destes pacientes não se refere apenas a sociabilidade, mas esta pode se tornar ferramenta, tendo em vista que o interesse extremo em conversar sobre determinado assunto pode colaborar na compreensão da necessidade de nutrição adequada(MORRIS et al., 2015; MEDEIROS; DE ALMEIDA PRAXEDES, 2021). 

Portanto, a obesidade pode ser um problema significativo em indivíduos com autismo, SWB e Síndrome de Down, com potencial negativo de acometimento da saúde a longo prazo. As variáveis intrínsecas e extrínsecas influenciam no desenvolvimento físico e cognitivo, culminando na heterogeneidade do funcionamento pessoal e do perfil neuropsicológico encontrados neste grupo. Assim, a realização de um planejamento terapêutico adequado e multidisciplinar é importante para garantir diferentes estratégias para o desenvolvimento da autonomia desta população. Por isso, é irrefutável a necessidade de estudos aprofundados que verifiquem paradigmas no manejo de questões físicas e sociocomportamentais desta população (COPPEDE et al., 2012).

CONCLUSÃO

Levando em consideração os aspectos estudados, é evidente que o manejo nutricional de pacientes portadores de síndromes merece atenção desde o nascimento. A análise das individualidades físicas, cognitivas e comportamentais auxilia na estruturação de condutas e planejamentos terapêuticos que envolvam o desenvolvimento individual, bem como o enriquecimento na constituição de uma conduta adequada por parte dos cuidadores e familiares. Em face do cenário atual, faz-se necessário o incentivo aos estudos e a ampliação de ações em saúde em prol da nutrição desses pacientes, com o intuito de conduzir a formação de hábitos e práticas alimentares que evitem a obesidade e o desenvolvimento de efeitos deletérios ao corpo.

REFERÊNCIAS

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1 mariahelotestoni@gmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0001-0754-7717
2 luizaadaros@outlook.com
ORCID:orcid.org/0009-0004-8542-8870
3 vivianedorgievicz@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0002-5570-2654
4 iohannasilva@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0009-0003-5292-722X
5 mariawilvert@gmail.com ORCID: https://orcid.org/0009-0006-7596-8587
6 paolanhoatto0@gmail.com
ORCID:https://orcid.org/0009-0007-2898-854X
7 stefani.bucco@gmail.com
ORCID:https://orcid.org/0009-0005-6599-5744
8 vanessagritti@hotmail.com
ORCID: https://orcid.org/0000-0003-3257-292X
9 E-mail: mariapediatra10@gmail.com
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-0668-7849
10 E-mail: lincon.bordignon@uniarp.edu.br
Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8435-7124
11 E-mail: mariapediatra10@gmail.com
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