REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8088627
Philipe de Oliveira Santos 2
Johnatan Carvalho 3
RESUMO
A ansiedade é atualmente, um dos transtornos mentais mais desenvolvido por jovens e adultos. Neste sentido, o Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é o transtorno mental mais frequente nas clínicas. Já é considerado atualmente como uma doença crônica. Para melhor compreender o assunto, o problema ora proposto foi: O tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada com medicamentos farmacológicos é eficaz e seguro? E para melhor embasamento elencou-se como objetivo geral analisar a segurança e eficácia do tratamento com fármacos no Transtorno de Ansiedade Generalizada. Enquanto que os objetivos específicos foram: Definir o Transtorno de Ansiedade Generalizada; apresentar os tratamentos farmacológicos mais indicados para tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizada e elencar os efeitos dos farmacológicos no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com uma abordagem qualitativa de método investigativo que permite a avaliação de vários autores no contexto. Espera-se que os resultados demonstrem que o TAG atualmente é uma doença que atinge a sociedade e que necessita de melhor estudo e análise sobre a sua origem, características, tratamento e quais fármacos que são mais seguros e eficazes no tratamento. Além disso, espera-se que a pesquisa possa oferecer um melhor conhecimento sobre o TAG e como os futuros farmacêuticos devem atuar frente essa patologia.
Palavras-chave: Ansiedade Generalizada. Transtorno. Tratamento farmacológico.
1 INTRODUÇÃO
O transtorno de ansiedade tem afetado muitas pessoas, principalmente após o isolamento que ocorreu durante a pandemia de Covid-19. De acordo com o Ministério da Saúde, um evento desses pode proporcionar perturbações sociais e psicológicas em toda a sociedade. Nesta perspectiva, surge o tema “Tratamento farmacológico no transtorno de ansiedade generalizada”. Essa análise se dá pelo fato que é fundamental entender como as pessoas com transtorno de ansiedade estão se comportando com esse problema e quais os principais tratamentos farmacológicos para a ansiedade.
Para a Associação Americana de Psiquiatria (APA) a ansiedade é um dos transtornos mentais que mais atinge a população jovem e adulta. Normalmente, a introdução do tratamento medicamentoso ocorre na segunda fase da patologia, quando o distúrbio começa a prejudicar o trabalho, baixo rendimento e prejuízos na vida sócio afetiva.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) é o transtorno mental mais frequente, mas, atualmente, é considerado como uma doença crônica. E por esse motivo, nos últimos anos, o tratamento farmacológico dessa patologia teve um grande avanço, particularmente no Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Quando o quadro tende a se prolongar ou aprofundar, interferindo com o desempenho normal do indivíduo, torna-se necessário à sua avaliação clínica e eventualmente, a instituição de algum tipo de tratamento, geralmente costuma ser tratado através de alguma forma de psicoterapia e farmacoterapia. Neste sentido, indaga-se, o tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada com medicamentos farmacológicos é eficaz?
Assim, com a problemática evidenciada, pretende-se no objetivo geral analisar a segurança e eficácia do tratamento com fármacos no Transtorno de Ansiedade Generalizada. Enquanto que, os objetivos específicos pautados foram definir o Transtorno de Ansiedade Generalizada; apresentar os tratamentos farmacológicos mais indicados para tratar o Transtorno de Ansiedade Generalizada e elencar os efeitos dos farmacológicos no tratamento do Transtorno de Ansiedade Generalizada.
Neste contexto, a pesquisa se justifica, uma vez que, é de fundamental importância apresentar a eficácia e a segurança no tratamento do TAG com esses fármacos, bem como funciona os mecanismos da ação, efeitos adversos e os resultados apresentados com o uso desses fármacos.
Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, com uma abordagem qualitativa de método investigativo que permite a avaliação de vários autores no contexto. Por meio dessa abordagem, buscou-se compreender a realidade, e uma análise do discurso através de uma linguagem explanada por meio de textos e documentos teóricos, interpretando resultados exploratórios dos indivíduos ou de uma população.
Os resultados apresentados demonstram que o TAG atualmente é uma doença que atinge a sociedade e que necessita de melhor estudo e análise sobre a sua origem, características, tratamento e quais fármacos que são mais seguros e eficazes no tratamento. Além disso, espera-se que a pesquisa possa oferecer um melhor conhecimento sobre o TAG e como os futuros farmacêuticos devem atuar frente essa patologia, quais os cuidados necessários com os pacientes ansiosos, e atuação no controle racional dos medicamentos e terapias complementares.
2 METODOLOGIA
Quanto à abordagem, esta pesquisa foi classificada como qualitativa. Neste tipo de abordagem verifica-se a necessidade de interpretar, pesquisar e descobrir, visto que este tipo de pesquisa tem um teor subjetivo. Por meio dessa abordagem, buscou-se compreender a realidade, e uma análise do discurso através de uma linguagem explanada por meio de textos e documentos teóricos, interpretando resultados exploratórios dos indivíduos ou de uma população.
De acordo com Michel (2005, p. 33), “na pesquisa qualitativa o pesquisador participa, compreende e interpreta”, propõe assim, um diálogo com os entrevistados. A pesquisa qualitativa é desenvolvida com base em conteúdos e argumentos limitados, onde busca-se a comprovação ou contrariedade, àquilo que se pesquisa.
A pesquisa qualitativa é caracterizada pelo subjetivismo, pois objetiva explicar o porquê das coisas, declara o que poderia ser realizado, mas não é capaz de quantificar valores. O desenvolvimento da pesquisa é de certa forma imprevisível, pois o conhecimento do autor sobre o assunto que se pesquisa é parcial e restrito.
Cada tipo de pesquisa tem os seus pontos positivos e negativos, mas não se pode negar que a utilização destas em conjunto permite-se alcançar resultados melhores do que se poderia conseguir com apenas uma delas.
Para a obtenção dos resultados pretendidos, realizou-se pesquisa bibliográfica a partir da utilização de livros e artigos científicos que tratam do assunto abordado; pesquisa documental através de leis, tratados, estatutos e resoluções que disponham sobre conteúdo pertinente ao tema.
A pesquisa bibliográfica é aquela que se realiza a partir do registro disponível, decorrente de pesquisas anteriores, em documentos impressos, como livros, artigos, teses etc. utiliza-se de dados ou de categorias teóricas já trabalhadas por outros pesquisadores e devidamente registrados. Os textos tornam-se fontes de temas a serem pesquisados. O pesquisador trabalha a partir das contribuições dos autores dos estudos analíticos constantes dos textos (SEVERINO, 2008, p.122).
A realização da pesquisa foi dividida em etapas. Na primeira etapa foi realizado um levantamento bibliográfico. Selecionou-se livros, artigos e dados relevantes, seguido de organização em pastas virtuais. Após isso, um sumário foi montado para que servisse como esqueleto/estrutura do trabalho. A partir daí a pesquisa desenvolveu-se de forma a atender os objetivos geral e específicos, bem como, compreender e responder o problema proposto.
O presente estudo foi realizado no território nacional de acordo com as disposições constitucionais brasileiras. Para tanto, foram utilizados livros, artigos, periódicos e demais trabalhos científicos na área. Quanto ao método de procedimento será o monográfico, tendo sido empregada como técnica a pesquisa bibliográfica e documental, buscando sempre uma abordagem multidisciplinar. A presente pesquisa está sendo realizada entre o período de 2015 a 2022, utilizou-se em média 20 artigos científicos.
A busca literária resultou em um total de 20 artigos. A análise do material se deu após realização da leitura dos artigos selecionados, com base na metodologia aplicada, destes,19 artigos atendiam aos critérios de inclusão e foram base de dados para o desenvolvimento desta pesquisa.
3 REVISÃO DE LITERATURA
3.1 BREVE HISTÓRICO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Cada vez mais cresce o número de pessoas com transtorno de ansiedade. As doenças da mente se apresentam cada vez mais presentes na sociedade atual, e são muitos os casos e tipos de doenças mentais que as pessoas desenvolvem ao longo do tempo. E neste sentido, é fundamental uma análise sobre essas patologias que afligem os indivíduos cada vez mais.
O número de pessoas que sofrem de transtornos de ansiedade teve um aumento de cerca de 15% desde 2005, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são cerca de 264 milhões de pessoas globalmente afetadas. Devido à sua alta prevalência, a ansiedade pode ter uma carga de custo maior ao fazer uma comparação com outros transtornos psiquiátricos, que podem levar a ausências no trabalho e na escola (BORTOLUZZI, et, al., 2020).
As doenças mentais, cada vez mais crescem em todo o mundo. Após a pandemia do Covid-19 viu-se que os números de casos dessas patologias aumentaram, e por isso é muito importante buscar cuidados e tratamento para que os indivíduos que são acometidos por quaisquer dessas doenças psíquicas tenham uma melhor qualidade de vida, e para isso é preciso identificar a doença e buscar o tratamento o mais cedo possível.
As primeiras cogitações sobre as doenças mentais relacionadas ao psicológico surgiram nos primeiros anos do século XIX. Havia uma tentativa de se explicar por exemplo a fobia ao falar em público, fobia de animais, agitação anormal, insônia. E por tais motivos a mente humana tornou-se alvo de estudos. Neste sentido, as doenças psiquiátricas vêm sendo consideradas como um problema de saúde pública (MENEZES; MOURA, 2017).
As doenças da mente não surgiram agora, elas possuem um longo processo histórico. Surgiram vários casos e por isso foram desenvolvidos os primeiros estudos para entender o que causava essas perturbações nas pessoas, tais como insônia, fobia de animais. As pessoas começaram a desenvolver esses sintomas e por isso tiveram início o estudo da mente humana.
O Brasil é o país com maior prevalência de ansiedade no mundo, atingindo 9,3% da população e de acordo com dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) 40% dos brasileiros têm distúrbios que atrapalham o sono. A qualidade do sono é de suma importância para a execução das funções do organismo humano, porque é durante o sono que o cérebro irá restabelecer suas condições fisiológicas e equilíbrio metabólico, impactando diretamente a qualidade de vida (OMS, 2020).
Os brasileiros são os indivíduos que mais desenvolvem transtorno de ansiedade, quase metade da população apresenta distúrbios que alteram o sono.
Nesse sentido esse transtorno já se trata de um problema de saúde pública. Por isso o tratamento deve ocorrer assim que for diagnosticado porque, caso não trate uma ansiedade ela pode se tornar uma síndrome do pânico por exemplo.
O transtorno de ansiedade generalizada (TAG), é um transtorno prevalente e crônico, mas ainda é um dos transtornos menos estudados. Sendo o mesmo uma condição clínica que se caracteriza pela preocupação excessiva, juntamente com sintomas físicos e psíquicos de ansiedade. Sua etiopatogenia é atribuída a fatores genéticos, ambientais e epigenéticos (COSTA, et al., 2019).
Todas as pessoas possuem medos, ansiedade e angústia em alguns momentos. Mas, no momento em que esses sintomas se intensificam, eles se tornam maiores e complexos. O transtorno causa uma desorganização na vida do indivíduo, e assim gera um sofrimento excessivo, e isso pode gerar prejuízos muito grande em diversas áreas. Pode prejudicar o convívio social, o trabalho, as relações familiares, enfim, causar diversos danos.
Na escolha do tratamento do TAG é fundamental analisar o perfil dos efeitos colaterais, devido ao risco de descontinuação. Neste sentido os benzodiazepínicos têm um rápido início de ação, superior aos depressivos nas primeiras horas de tratamento. Mas referente ao seu uso contínuo, ainda existem controvérsias, devido ao fato de abuso ou altas taxas de recaída após descontinuação (ORNELL, et al., 2020).
Os fármacos são usados para aliviar os sintomas do quadro de ansiedade. Neste contexto, os medicamentos mais comuns para essa patologia são os ansiolíticos e antidepressivos. Mas, é preciso enfatizar que, os medicamentos possuem efeitos para aliviar de forma rápida os sintomas, mas que, podem causar efeitos colaterais e dependência. Por isso deve ser feito um acompanhamento da administração dos fármacos de maneira cuidadosa.
Os barbitúricos foram descobertos no começo do século XX, sendo amplamente utilizados pelos seus efeitos sedativos e hipnóticos. Estes medicamentos apresentam potencial risco de abuso e overdose. Apesar da potente ação hipnótica, o uso dos barbitúricos começou a ser substituído com o aparecimento dos benzodiazepínicos, tendo sido abandonados devido à sua elevada toxicidade, interação com outros fármacos e elevado risco de desenvolvimento de tolerância e dependência (GOMES, et al., 2021).
Os barbitúricos são substâncias que atuam com o objetivo de deprimir várias áreas do cérebro, por isso são usados em medicações para dor de cabeça, epilepsia e para dormir. Mas são medicamentos que possuem muitos efeitos colaterais e por isso devem ser usados de forma muito equilibrada pois sua abstinência ou altas doses podem causar efeitos indesejáveis.
No final da década de 1990 e início dos anos 2000 houve um grande aumento no uso dos benzodiazepínicos, e esse crescimento cada vez mais se prolongou. Em 2004, o medicamento clonazepam já ocupava o sexto lugar entre os medicamentos mais vendidos no Brasil, ocupando assim, o segundo lugar em 2008 (BORTOLUZZI, et al., 2020).
Todo medicamento pode causar dependência, por isso é necessário que sejam administrados com muita cautela. Neste sentido, os benzodiazepínicos são fármacos que também não se pode fazer um uso prolongado. Eles são medicamentos seguros, mas que se usados por tempo prolongado podem causar dependência, por isso deve ser usado de forma consciente.
3.2 CONCEITO E CARACTERÍSTICAS DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA
Para tratar do Transtorno Da Ansiedade Generalizada, é preciso falar sobre seu conceito e características. Por isso, este capítulo vem para melhor apresentar o conceito e as características da mesma. Esse transtorno se classifica como um distúrbio que causa preocupação excessiva, persistente e de difícil controle. O mesmo está entre os transtornos de maior prevalência na população.
A fisiopatologia do Transtorno de Ansiedade Generalizada ainda não tem seu mecanismo totalmente conhecido. Entre cerca de 7 a 9 meses de vida, as crianças começam a estranhar as pessoas que não estão no seu ciclo de vida diário, o que pode gerar uma ansiedade, e pode se considerar como um fenômeno normal na infância (COSTA, et al., 2020).
Não se tem conhecimento total ainda sobre o mecanismo do Transtorno de Ansiedade Generalizada. Desde criança, as pessoas já começam a apresentar uma certa ansiedade e medo. Mas para que seja caracterizado como transtornos ela precisa ser em excesso e sem que o indivíduo tenha controle sobre elas. Precisa ser algo que atrapalhe ou impeça as pessoas de realizar suas atividades cotidianas.
A ansiedade e o medo passam a ser reconhecidos como patológicos quando são exagerados, desproporcionais em relação ao estímulo, ou qualitativamente diversos do que se observa como normal naquela faixa etária e interferem com a qualidade de vida, o conforto emocional ou o desempenho diário do indivíduo. Tais reações exageradas ao estímulo ansiogênico se desenvolvem, mais comumente, em indivíduos com uma predisposição neurobiológica herdada (CASTILLO et al., 2020, p. 20).
A ansiedade faz parte do processo de adaptação à sobrevivência, mas quando esta passa a se encontrar a serviço da existência e não da sobrevivência, a mesma é considerada como uma patologia. Neste contexto, vale ressaltar que a ansiedade é uma característica peculiar do ser humano, e dessa forma é muito importante que essa não exceda as limitações, não podendo fazer com que o indivíduo se torne seu escravo.
Os sistemas serotonérgicos, noradrenérgicos e outros sistemas de neurotransmissores parecem desempenhar um papel de extrema importância na resposta do corpo ao estresse e são via comumente afetadas pela ansiedade. O TAG está muito associado a uma baixa atividade do sistema serotoninérgico e a uma elevada atividade do sistema noradrenérgico. Sendo assim, os ISRS (Inibidor Seletivo de Recaptação de Serotonina e Noradrenalina e os ISRN (Inibidor Seletivo de Recaptação de Noradrenalina) são os medicamentos considerados como primeira linha para o tratamento desse distúrbio psiquiátrico (MARON, 2017).
Esses antidepressivos são necessários porque agem na inibição da recaptação da serotonina e norepinefrina, nos terminais nervosos, dessa forma, aumenta a quantidade de neurotransmissores. Assim, ajuda a regular o comportamento, a memória, a atenção e o humor. Esses medicamentos são amplamente indicados pela eficácia terapêutica e por apresentarem baixos efeitos colaterais.
O Transtorno de Ansiedade Generalizada, origina-se através de dois fatores, o biológico e o emocional. O primeiro ocorre onde já existe uma predisposição genética para o desenvolvimento deste transtorno; já o emocional, pode ocorrer devido ao estresse, depressão, por exemplo. O TAG é caracterizado por um conjunto de sintomas somáticos e psicológicos e sinais que interferem no funcionamento cognitivo e comportamental, definida como uma complexa e exagerada preocupação com as situações do dia a dia (CASTILHO, et al.,2020).
O Transtorno de Ansiedade Generalizada, trata-se de um transtorno crônico, que afeta diretamente a qualidade de vida das pessoas e prejudica seu desempenho profissional, familiar e social. Sabe-se que a ansiedade faz parte do processo adaptativo de sobrevivência humana, mas passa a ser tida como patológica no momento em que se torna excessiva.
Se por um lado, a competitividade pode ser entendida como boa a medida que leva o sujeito a buscar novos desafios e a usar a criatividade, por outro lado, isso pode estar sendo levado a níveis astronômicos e sobre-humanos, o que alimentaria um sentimento de ansiedade constante levando ao stress e descargas agressivas defensivas que atrapalham a boa convivência e o direcionamento da energia em atividades produtivas (NOBRE, 2021, p. 22).
O TAG tem como principal característica a preocupação excessiva. Todo indivíduo tem alguma preocupação na vida, contudo, quando uma pessoa sofre de Transtorno de Ansiedade Generalizada, essa preocupação é claramente acima da proporção normal e por isso causa diversos impactos na vida do indivíduo. Ocorre então, o foco em um determinado assunto, que pode ser sobre saúde, trabalho, família e esse assunto toma proporções que fogem ao controle da pessoa que possui o TAG.
Existem alguns fatores de risco para o transtorno de ansiedade generalizada, tais como, as mulheres possuem maior probabilidade de desenvolvê-lo durante a vida. Existem ainda condições sociais que podem aumentar os riscos do transtorno, tais como: isolamento social, divorciado, viúvo, estado civil solteiro. E ainda o mesmo pode ocorrer devido a traumas psicológicos (ZUARDI AW, 2017).
A emoção humana é considerada normal nos indivíduos, mas, a ansiedade pode se tornar um distúrbio no momento em que ela surge de forma demasiada, e assim se torna uma patologia. Caso isso aconteça, a ansiedade pode afetar de maneira significativa as atividades diárias de vida. Por isso os fatores isolamento, divórcio por exemplo pode afetar o psicológico do indivíduo e lhe causar uma ansiedade tão grande que se torna um transtorno psicológico.
O transtorno de ansiedade é caracterizado por sintomas de preocupação persistente, excessiva e irreal com relação às atividades básicas diárias, o que resulta em uma queda da qualidade de vida do indivíduo. O diagnóstico deve ser realizado preferencialmente por um médico psiquiatra seguindo os critérios do DSM-V (O tratamento é feito com terapia, principalmente a TCC (Terapia Cognitiva Comportamental) e/ou com medicamentos, sendo as drogas de primeira linha os ISRS e os ISRN, que significa: “Manual de Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais” (BANDELOW, et al., 2017).
Os indivíduos que possuem Transtorno de Ansiedade Generalizada tendem a ter uma preocupação exagerada com o futuro, imaginam situações que podem surgir, apresenta dificuldade de raciocínio baseado na realidade, e suas percepções com relação aos acontecimentos tomam grandes proporções e assim reflete na sua capacidade de raciocínio (ABRAHÃO; LOPES, 2022).
Esses sentimentos de incerteza desenvolvem nos indivíduos o sentimento de insegurança relacionado ao futuro, as pessoas com esse transtorno têm uma rotina de cobranças e angústias. Ao longo do tempo, essas ideias e pensamentos negativos causam o adoecimento psicológico, e afeta de forma drástica a qualidade de vida da pessoa. O TAG é caracterizado por um conjunto de sinais e sintomas, somáticos e psicológicos, que interferem diretamente no comportamento cognitivo e emocional.
A variedade dos sintomas torna o transtorno de ansiedade generalizada um transtorno de complexo diagnóstico, camuflando-se por vezes em comorbidades e sendo um dos transtornos mentais mais encontrados na clínica. A terapia cognitivo-comportamental é considerada a mais eficaz no tratamento deste transtorno, com ganhos relativamente estáveis e dispondo de técnicas efetivas, obtendo uma resposta positiva ao tratamento farmacológico combinado, quando necessário (MORAIS; MADALENA, 2019, p.149).
O tratamento do TAG é feito com terapia, principalmente a Terapia Cognitivo Comportamental e/ou com medicamentos, sendo as drogas de primeira linha os ISRS e os ISRN. A combinação de ambos é a terapêutica que apresenta melhor resultado nessas pessoas. O paciente deve ser acompanhado até a remissão completa da doença, com o objetivo de evitar complicações como desenvolvimento de uma depressão grave e suicídio.
De acordo com Araújo (et al., 2020), a Terapia Cognitivo Comportamental, conforme estudos é apontada como a mais eficiente abordagem terapêutica para o tratamento de vários transtornos psiquiátricos, a mesma apresenta reduções significativas dos sintomas. Por isso essa terapia é muito recomendada pois apresenta bons resultados aliada ou não a medicamentos.
Neste contexto, vê-se que a Terapia Cognitivo Comportamental pode ser uma grande aliada no tratamento do TAG, e conforme os sintomas apresentados pelo paciente, existem casos clínicos que não são necessários medicamentos, apenas a terapia. Mas ressalta-se que normalmente o mais indicado é que seja realizada a terapia combinada com os medicamentos.
Por ser uma abordagem com foco nas correções das distorções cognitivas, na Terapia Cognitivo Comportamental é indicado que sejam realizados atendimentos psicoeducativos, para que o indivíduo compreenda sobre os sintomas e sensações que ocorrem em seu corpo. Oportuniza ainda a demonstração da forma de tratamento e medicamentos que podem ser administrados (SILVA, et al., 2019).
Na verdade, o tratamento deve ocorrer com a administração dos medicamentos farmacológicos associados à terapia. Essa patologia, por ter sintomas psiquiátricos, é fundamental que seja acompanhada por profissionais e que a medicação não seja interrompida por conta própria. Por isso, é preciso muito cuidado pois se trata de uma doença que afeta além da saúde, a vida social dos indivíduos.
3.3 TRATAMENTO DO TRANSTORNO DE ANSIEDADE GENERALIZADA COM MEDICAMENTOS FARMACOLÓGICOS
Este capítulo apresenta o tratamento indicado para o transtorno de ansiedade generalizada através dos medicamentos farmacológicos. É importante deixar claro que, o tratamento para este transtorno mudou, antes realizado com fármacos benzodiazepínicos e agora são tratados com buspirona e azaperone. Estes últimos são medicamentos de primeira linha e que são usados no Brasil.
O tratamento do transtorno de ansiedade generalizada, até poucos anos era realizado com os benzodiazepínicos (BZD). Contudo, com o passar dos anos, foi introduzido neste tratamento o uso de buspirona, única azaperone que possui disponibilidade no Brasil, e daí em diante, o leque de fármacos usados no tratamento do TAG vem crescendo cada vez mais (MENEZES, et al., 2017).
Ao realizar uma comparação entre os BZD com outros ansiolíticos, os primeiros parecem atuar com mais eficácia nos sintomas somáticos da ansiedade. Mas, parece haver pouca diferença referente à eficácia dos benzodiazepínicos com os ansiolíticos, geralmente o medicamento fica à escolha do paciente, muitos levam em consideração os custos dos medicamentos.
Os tratamentos de primeira linha consistem nos ISRS e IRSN, BZ, buspirona e anticonvulsivantes, como pregabalina e gabapentina. Alguns clínicos resistem em indicar os BZ para o TAG por conta de sua natureza duradoura, que pode acarretar na dependência e uso abusivo, e, nesse sentido, os anticonvulsivantes acabam por ser uma boa alternativa no tratamento. Ambos atuam em alguns casos como agentes potencializadores (SAAED SA, et al., 2019).
As principais linhas de pesquisas dos novos fármacos ansiolíticos têm origem no mecanismo de ação de drogas já existentes (drogas serotonérgicas e agonistas parciais ou seletivos de receptores BDZ), enquanto outras linhas são derivadas de estudos clínicos e pré-clínicos, a partir do envolvimento de outros neurotransmissores na ansiedade.
[…] boca seca, náusea, constipação, diminuição do apetite, sonolência e hiperidrose, que ocorreram principalmente nos estágios iniciais e desapareceram após as primeiras semanas de tratamento. Na terapia de longo prazo, com uso por cerca de 6 meses a 1 ano, os efeitos adversos emergentes do tratamento que foram frequentemente observados em pacientes adultos incluem: visão turva, palpitações, ganho ou perda de peso, vertigem, calafrios e prurido (LOPES et al., 2022, p. 6).
Diversos são os efeitos colaterais que os benzodiazepínicos desenvolvem, por isso esses medicamentos não podem ser administrados sem que haja acompanhamento médico. Nos casos de pacientes que fazem uso abusivo de álcool devem evitar o uso desses medicamentos, caso contrário poderão desenvolver dependência do mesmo.
Vale ressaltar que, o emprego dos benzodiazepínicos tem sido muito criticado devido aos riscos associados a esta droga, por isso, caso haja uso abusivo, dependência e tolerância, é recomendado seu uso pelo menor período possível, com dose mínima necessária. Contudo, existem muitos pacientes que precisam de um tratamento longo, e quando os BDZ são utilizados de maneira correta seus benefícios são maiores que os danos (BANDELOW, et al., 2017).
O uso de qualquer medicamento deve ter acompanhamento adequado, pois só o médico pode controlar a dosagem necessária e o tempo de duração do tratamento. Muitas pessoas fazem uso inadequado de medicamentos, principalmente nos dias de hoje que muitos se queixam de transtornos de ansiedade. Mas, como se pode notar, essas drogas possuem reações, muitas vezes causando danos nos indivíduos, por isso a necessidade de um acompanhamento para um tratamento adequado.
Um levantamento inédito do Consulta Remédios (2021), comprovou que houve um aumento de até 113% na procura de medicamentos destinados ao tratamento de insônia, ansiedade e depressão, comparando os seis meses anteriores à pandemia – agosto de 2019 a fevereiro de 2020 – com o respectivo período recente, agosto de 2020 a fevereiro de 2021. Hemitartarato de Zolpidem – destinado ao tratamento da insônia – lidera a lista e teve o aumento mais expressivo de buscas no mesmo comparativo: 865.985 buscas entre 08/20 e 02/21, uma alta de 113% na comparação com o mesmo período do ano anterior (NUNES, 2021, apud, GOMES, et al., 2021, p.04).
Cada vez mais cresce o número de pessoas que buscam por medicamentos para tratar insônia, depressão, ansiedade, e isso é preocupante, significa dizer que, neste caso, a sociedade apresenta crescente número de casos de doenças da mente humana, e isso os indivíduos tem procurado tratamento com medicamentos como Zolpidem que é indicado para tratar a insônia.
Os Benzodiazepínicos atuam seletivamente nos receptores GABA que medeiam a transmissão sináptica inibitória em todo o Sistema Nervoso Central. Os BZD intensificam a resposta ao GABA facilitando a abertura de canais de cloreto ativados pelo GABA. Eles se ligam especificamente a um sítio regulatório do receptor, distinto do sítio de ligação ao GABA, e atuam aumentando a afinidade do GABA pelo receptor. Os principais efeitos dos benzodiazepínicos além da redução da ansiedade incluem redução da agressividade, sedação e indução do sono, redução do tono muscular e da coordenação, efeito anticonvulsivante e amnésia anterógrada. (GOMES, et al., 2021).
Os Benzodiazepínicos são medicamentos bons para cuidar das pessoas que possuem transtornos, mas, o grande problema é que eles possuem efeitos adversos muito forte, e ainda causa dependência. Já a pregabalina, um outro fármaco que é usado no tratamento da TAG, é muito bom, e foi bem tolerado no tratamento a longo prazo.
A adição de pregabalina ao tratamento se mostrou segura, porém, houve uma taxa de abandono em combinação com um possível efeito adverso, tornando a uma escolha problemática, mesmo na presença de pequenos benefícios para a sintomatologia ansiosa e depressiva. Alguns dos resultados sugerem que o custo de aquisição do medicamento é um fator importante na determinação da eficácia de custo de tratamentos farmacológicos para TAG. Os resultados do ensaio clínico aberto de 12 meses mostraram que a pregabalina foi bem tolerada no tratamento de longo prazo de TAG e outros transtornos de ansiedade (ALMEIDA, et al., 2021, p.02).
O uso de fármacos é muito frequente e é em geral, muito eficaz, porém, o seu uso pode trazer efeitos adversos e, em alguns tipos de fármacos, risco de dependência. Além disso, a suspensão do tratamento farmacológico costuma favorecer o retorno dos sintomas de ansiedade. Dessa forma, é preciso acompanhamento médico para que o tratamento ocorra da melhor forma possível. Indica-se o tratamento farmacológico, com as drogas de primeira linha juntamente com a Terapia Cognitivo Comportamental, que é a mais indicada.
Tabela 1- Tabela com os Principais Tratamentos Farmacológicos e Não Farmacológicos para Ansiedade.
Fonte: GOMES; PINTO; JUNIOR, (2021, p.03).
As terapias farmacológicas indicadas para o tratamento da ansiedade se mostram muito eficiente, principalmente com psicofármacos que são considerados de primeira linha, devido a sua eficácia e por demonstrarem serem seguros quanto aos efeitos adversos, os definidos como ISRS (Inibidores Seletivos de Recaptação de Serotonina). Mesmo sendo considerados medicamentos bons para o tratamento da ansiedade, os benzodiazepínicos, não são medicamentos de primeira linha.
A melhor estratégia ainda é associar psicoterapia com farmacoterapia, de forma coordenada, com o objetivo de adquirir habilidades psicológicas com a psicoterapia para lidar com a ansiedade patológica, aliada a facilitação que ocorre com a ação dos fármacos, pois eles diminuem em pouco tempo a intensidade dos sintomas ansiosos e traz mais alívio e qualidade de vida em menos tempo (SAAED SA, et al., 2019).
Dessa forma, é preciso buscar o tratamento com uso de fármacos e com psicoterapia para que estes reduzam os sintomas, mas ao mesmo tempo proporcione uma vida sem maiores prejuízos para os pacientes. Com redução dos efeitos colaterais e com resultados expressivos, sem dependência devido ao uso prolongado durante o tratamento. O Tratamento deve ser combinado com terapia, principalmente a Terapia Cognitivo Comportamental, essa se mostrou a mais eficiente após estudos.
4 CONCLUSÃO
Cada vez mais, as doenças mentais crescem em todo o mundo. Os números de casos dessas patologias são muito preocupantes, e por isso é muito importante buscar cuidados e tratamento para que os indivíduos tenham uma qualidade de vida. As medicações devem ser indicadas por profissionais adequados e sempre buscar um tratamento que vise a qualidade de vida do paciente, com redução de reações adversas e que não cause dependência pelo seu uso.
Na escolha do tratamento da TAG é fundamental analisar o perfil dos efeitos colaterais, devido ao risco de descontinuação. Neste sentido os benzodiazepínicos têm um rápido início de ação, superior aos depressivos nas primeiras horas de tratamento. Os medicamentos possuem a ação de alívio rápido dos sintomas, mas devem ser usados de maneira consciente e cautelosa pois podem causar dependência.
Quanto aos tratamentos, indica-se que este seja realizado em conjunto com terapia, principalmente a Terapia Cognitivo Comportamental e/ou com medicamentos, sendo as drogas de primeira linha os ISRS e os IRSN os mais indicados. A combinação de ambos é a terapêutica que apresenta melhor resultado para os pacientes com TAG. Os benzodiazepínicos são fármacos que também não se pode fazer um uso prolongado. Eles são medicamentos seguros, mas que se usados por tempo prolongado podem causar dependência.
Importante ressaltar que, o uso de qualquer medicamento deve ter acompanhamento adequado, pois só o médico pode controlar a dosagem necessária e o tempo de duração do tratamento. A melhor estratégia ainda é associar psicoterapia com farmacoterapia, de forma coordenada, com o objetivo de adquirir habilidades psicológicas com a psicoterapia para lidar com a ansiedade patológica, aliada a facilitação que ocorre com a ação dos fármacos, pois eles diminuem em pouco tempo a intensidade dos sintomas ansiosos e traz mais alívio e qualidade de vida
Conclui-se, portanto, que, tanto o problema proposto quanto os objetivos foram respondidos, isso porque ficou demonstrado que é preciso buscar o tratamento com uso de fármacos e com psicoterapia para que estes reduzam os sintomas, mas que, ao mesmo tempo, proporcione uma vida sem maiores prejuízos para os pacientes. Com redução dos efeitos colaterais e com resultados expressivos, sem dependência devido ao uso prolongado durante o tratamento.
REFERÊNCIAS
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2Philipe de Oliveira Santos. Graduando em Farmácia pela Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – E-mail: aluno@facisa.br
3Johnatan Carvalho. Especialista em Farmácia Hospitalar Farmácia Oncológica e Especialista em Doc Superior Habilidade em vacinação. Docente na Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas – E-mail: orientador@facisa.br.