ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DE CASOS DE SÍFILIS EM GESTANTES NO MUNICÍPIO DE SÃO LUÍS-MA NO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2021

EPIDEMIOLOGICAL ANALYSIS OF CASES OF SYPHILIS IN PREGNANT WOMEN IN THE CITY OF SÃO LUÍS-MA FROM JANUARY TO DECEMBER 2021

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8077606


Jeanderson Fernandes Cabral1
Marcos Andrade Silva2
Tânia Maria Gaspar Novais3


Resumo

A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível (IST) causada pelo Treponema pallidum e é classificada em adquirida e congênita. Apresenta períodos com manifestações clínicas e de latência. A transmissão ocorre principalmente pela via sexual e vertical, esta última trazendo riscos para o feto, devido à alta probabilidade de adquirir a sífilis congênita. O alto índice dessa doença é preocupante, considerando-se que existem diagnóstico e tratamento de fácil acesso. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico da sífilis em gestantes no município de São Luís no período de janeiro a dezembro de 2021. Métodos: Trata-se de um estudo retrospectivo com dados coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) referentes ao período de janeiro a dezembro de 2021. Resultados: A sífilis gestacional, na Região Metropolitana de São Luís, apresentou maior incidência na cidade de São Luís, com 193 casos (82,83%). Dentre estes, a faixa etária mais afetada compreendeu indivíduos de 20 a 39 anos, totalizando 155 casos (80,31%), a raça parda representou 149 casos (77,20%) e em relação à evolução da doença, a sífilis primária foi a forma mais prevalente, afetando 96 gestantes (17,10%). Conclusão: A cidade de São Luís, capital do Maranhão, foi a mais afetada pela sífilis em gestantes em comparação aos demais municípios da Região Metropolitana. Os casos notificados apresentaram maior incidência na faixa etária de 20 a 39 anos, destacando-se também a prevalência entre indivíduos de raça parda. Quanto à evolução da doença, a fase primária da sífilis foi a mais frequentemente identificada.

Palavras-chave: Transmissão vertical. Infecção. ISTs.

ABSTRACT

Syphilis is a sexually transmitted infection (STI) caused by Treponema pallidum and is classified as acquired and congenital.  It presents periods with clinical manifestations and latency.  Transmission occurs mainly through sex and from mother to child, the latter bringing risks to the fetus, due to the high probability of acquiring congenital syphilis.  The high rate of this disease is worrisome, considering that diagnosis and treatment are easily accessible. Purpose: To analyze the epidemiological profile of syphilis in pregnant women in the city of ​​São Luís from January to December 2021. Methods: This is a retrospective study with data collected in Sistema de informação de Agravos de Notificação (SINAN) referring to the period from January to December 2021. Results: Gestational syphilis, in the metropolitan area of ​​São Luís, had a higher incidence in the city of São Luís, with 193 cases (82.83%).  Among these, the most affected age group comprised individuals from 20 to 39 years old, totaling 155 cases (80.31%), the brown race represented 149 cases (77.20%) and in relation to the evolution of the disease, primary syphilis was the most prevalent form, affecting 96 pregnant women (17.10%). Conclusion: The city of São Luís, capital of Maranhão, was the most affected by syphilis in pregnant women compared to other cities in the Metropolitan Region.  The notified cases had a higher incidence in the age group of 20 to 39 years, also highlighting the prevalence among individuals of brown race.  As for the evolution of the disease, the primary phase of syphilis was the most frequently identified.

Keywords: Vertical transmission. Infection. STIs.

Introdução

A sífilis é uma doença infecciosa sistêmica causada pelo Treponemma pallidum. As principais formas de transmissão são as vias sexuais e a via vertical (transmissão da mãe para feto através da placenta ou durante o parto quando o bebê entra em contato direto com a lesão), mas além dessas têm também a transfusão sanguínea e o contato com lesões mucocutâneas (LASAGABASTER, 2019; FAVERO, et al., 2019).

É uma doença caracterizada por apresentar períodos com manifestações clínicas e também período de latência, além da disseminação sistêmica e o agravamento das complicações nos pacientes que não foram tratados ou foram tratados de maneira inadequada (PADOVANI, 2018).

A sífilis pode ser adquirida ou congênita. A adquirida pode ser classificada em recente (primária ou secundária) ou tardia (terciária) (ÁVILA; SOLA; GRIMA, 2018), já a congênita pode ser precoce ou tardia (HUSSAIN; VAIDYA, 2022).

A sífilis primária fica incubada por até cerca de 21 dias depois da infecção, após isso surge o cancro (nódulo indolor) no local que entrou em contato com a infecção (GOMES, 2020). Esse cancro ocorre frequentemente nos órgãos genitais, mas pode ocorrer em outros locais também, como pele e boca. Após um certo período ele desaparece espontaneamente, porém isso não significa uma possível cura (BRASIL, 2023).

Cerca de 6 semanas a 6 meses após o desaparecimento dos sintomas da sífilis primária surgem os sintomas da secundária que são as lesões eritematosas (manchas vermelhas) em algumas regiões do corpo, como palmas das mãos e sola dos pés (BRASIL, 2023), lábios, gengiva e língua (ANDRADE et al., 2018).

Logo depois ocorre a fase latente (sem sintomas) que pode ser dividida em recente (quando ocorre até um ano após a infecção) ou tardia (quando ocorre depois de mais de um ano após a infecção) e tem duração variável, pois pode ser interrompida a qualquer momento que surgirem os sintomas da sífilis terciária. (BRASIL, 2023).

A fase terciária pode ocorrer entre 1 a 40 anos após a pessoa ser infectada (BRASIL, 2023) e é caracterizada por ser a mais grave, podendo causar lesões no sistema nervoso central e cardiovascular (ÁVILA; SOLA; GRIMA, 2018).

A sífilis congênita, que pode ser precoce (quando os sintomas surgem até o segundo ano de vida do bebê) ou tardia (quando os sintomas surgem após o segundo ano de vida), é aquela onde a gestante transmite o Treponema pallidum para o bebê ainda no útero em qualquer período da gestação e em qualquer fase da sífilis (primária, secundária, latente ou terciária). Algumas das consequências que podem ocorrer por conta desse tipo de sífilis são, o bebê nascer com dentes de Hutchinson, paralisia de Parrot, fissuras perioral, morte do feto após o quinto mês de gestação e também o aborto (HUSSAIN; VAIDYA, 2022; BRASIL, 2023; ÁVILA; SOLA; GRIMA, 2018).

Para diagnosticar a sífilis existem 2 tipos de testes sorológicos extremamente importantes, os treponêmicos (TPHA, FTA-Abs e ELISA) e os não-treponêmicos (VDRL e RPR) (ASSELIN et al., 2019), que além de serem utilizados para diagnosticar a doença, são utilizados também para acompanhar a resposta do paciente ao tratamento (OLIVEIRA, 2019).

Durante a gestação é recomendado fazer o teste para sífilis 3 vezes, sendo um durante o primeiro trimestre da gestação, outro no início do terceiro trimestre e por último no momento do parto, pois caso o bebê esteja infectado, o diagnóstico precoce é de extrema importância para realizar o tratamento o quanto antes. Em casos de aborto também deve ser realizado o teste para sífilis (BRASIL, 2023).

Após o diagnóstico o tratamento deve ser realizado imediatamente e a penicilina benzatina é o medicamento de primeira escolha devido a sua segurança e eficácia para tratar sífilis em gestantes (BRASIL, 2023).

Por ano, a sífilis acomete mundialmente cerca de 6,3 milhões de pessoas, onde as grávidas representam aproximadamente 1 milhão desses casos e o continente americano (América do Norte, América do Sul e América Central) até 25%, o que mostra que uma boa parte dessa doença se concentra nesse continente. Fatores socioeconômicos, demográficos, comportamentais e relacionados à assistência à saúde são alguns dos fatores ligados ao alto índice de diagnóstico dessa patologia em gestantes (WHO, 2023; SILVA; CARVALHO; CHAVES, 2021).

Medidas como o uso de preservativos, informação à população e o tratamento adequado de pacientes e de seus parceiros são algumas das estratégias para o controle da sífilis. Apesar de o tratamento ser de fácil acesso e baixo custo, ainda assim a doença é considerada um problema de saúde pública (OLIVEIRA, 2019).

Diante disso, esse estudo teve como objetivo analisar o perfil epidemiológico da sífilis em gestantes na Região Metropolitana da Grande São Luís, no estado do Maranhão, no período de janeiro a dezembro de 2021.

Métodos

Este estudo utilizou uma abordagem quantitativa para analisar e descrever o perfil epidemiológico da sífilis em gestantes no município de São Luís, estado do Maranhão, durante o período de janeiro a dezembro de 2021. Os dados foram coletados a partir do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) e incluíram informações sobre o número de casos confirmados e ignorados de sífilis em gestantes. A análise dos dados foi realizada considerando aspectos como a distribuição dos casos por municípios, faixa etária, raça e evolução da doença. Para a organização e interpretação dos dados, foram utilizadas tabelas criadas no Microsoft Office Excel versão 2021. Os critérios de inclusão foram os casos confirmados e ignorados no período de estudo, enquanto os casos confirmados fora desse período e os casos não confirmados foram excluídos da análise.

Resultados

Em relação a quantidade de casos de sífilis em gestantes no estado do Maranhão por município da região metropolitana da grande São Luís, São Luís foi o que apresentou maior número de casos com 193 registros (82,83%), em seguida os municípios Paço do Lumiar e São José de Ribamar com 13 casos cada (5,58%). O município Raposa vem em seguida com 6 casos (2,58%), Cachoeira Grande com 3 casos (1,29%), Axixá com 2 casos (0,86%) e por último Alcântara, Bacabeira e Presidente Juscelino notificados com 1 caso cada (0,43%) (Tabela 1).

Tabela 1: Casos de sífilis em gestantes notificados ao SINAN no estado do Maranhão classificados por Município de notificação da Região Metropolitana da Grande São Luís. Período: janeiro – dezembro de 2021.

São Luís foi o município que mais apresentou casos de sífilis gestacional, sendo os dados epidemiológicos avaliados deste município.

No que diz respeito à faixa etária no município de São Luís, a maior incidência foi entre 20 e 39 anos registrando 155 casos (80,31%), seguido por 15 a 19 anos com 31 casos (16,06%), 40 a 59 com 7 casos (3,62%) e por último 10 a 14 anos com 0 casos (0,00%) (Tabela 2).

Tabela 2: Casos de sífilis em gestantes notificados ao SINAN no estado do Maranhão classificados por faixa etária no município São Luís. Período: janeiro – dezembro de 2021.

Quanto a raça no município de São Luís, a parda registrou o maior número com 149 casos (77,20%), em seguida vem a branca e preta com 21 casos cada (10,88%), depois os casos em branco registrando 2 (1,04%) e por último amarelo e indígena, ambos com 0 casos (0,00%) (Tabela 3).

Tabela 3: Casos de sífilis em gestantes notificados ao SINAN no estado do Maranhão classificados por raça no município São Luís. Período: janeiro – dezembro de 2021.

No quesito da evolução da sífilis no município de São Luís, a primária registrou a maior quantidade de casos com 96 notificações (49,74%), em seguida vem a sífilis latente com 33 casos (17,10%), a secundária com 24 casos (12,43%), depois a terciária com 21 casos (10,88%) e por último os casos em branco com 19 notificações (9,84%) (Tabela 4).

Tabela 4: Casos de sífilis em gestantes notificados ao SINAN no estado do Maranhão classificados por evolução no município São Luís. Período: janeiro – dezembro de 2021.

Discussão

Neste estudo foi notado que no ano de 2021 a incidência de sífilis em gestantes foi mais prevalente no município de São Luís do Maranhão do que em outros que englobam a região metropolitana da capital do estado. Outros trabalhos corroboram com os resultados aqui encontrados, como será discutido posteriormente.

Segundo o boletim epidemiológico de sífilis do Ministério da Saúde (2022), no ano de 2021 o Maranhão ocupava a quarta posição no ranking de estados do Nordeste com maior número de casos notificados de sífilis gestacional (2,3%), ficando atrás somente de Pernambuco (5,1%), Bahia (5,8%) e Ceará (3,4%).

 Adorno e colaboradores (2021) propuseram que o número elevado de casos de sífilis em regiões metropolitanas com alta densidade demográfica, como São Luís, nem sempre está associado à falta de cuidados, mas pode estar diretamente relacionado à maior efetividade dos sistemas de saúde local e da gestão de qualidade dos profissionais para notificação dos casos positivos na plataforma SINAN. 

Quanto à faixa etária, este estudo mostrou que a maior incidência foi em mulheres de 20-39 anos, registrando 80,31%, seguido por mulheres de 15-19 anos com 16,06%, de 40-59 anos com 3,62% e 10-14 anos com 0%.

Dados similares foram encontrados em estudos retrospectivos realizados em cidades do Maranhão e de outros estados, onde mulheres gestantes de 20-39 anos de idade apresentaram maior prevalência de sífilis gestacional. Além disso, correlacionou esse resultado ao fato de que as relações sexuais são mais presentes neste estágio de vida, somado ao de que, nesta faixa etária, estas mulheres se encontram no principal período reprodutivo (REBOUÇAS, et al., 2023; OLIVEIRA, et al., 2019; CÂMARA, et al., 2022; MARQUES, et al., 2018; MELO, et al., 2021; FERNANDES, et al., 2021).

Ademais, mulheres com sífilis gestacional de 15-19 anos ficaram em segundo lugar, semelhante aos resultados em outros estudos realizados em cidades do Maranhão (REBOUÇAS, et al., 2023; SOUSA, et al., 2020). Os autores notaram que há um elevado número de casos nessa faixa etária quando comparado aos outros (exceto 20-39 anos), e acredita-se que esses resultados na grande capital são reflexos do início precoce das práticas sexuais somado à falta de proteção durante o ato sexual apresentados em mulheres gestantes de São Luís (CARVALHO et al., 2021).

Pode-se justificar o menor registo de casos de sífilis gestacional em mulheres e 40-59 anos por conta do climatério e até mesmo menopausa, uma vez que a passagem entre os períodos reprodutivos e não reprodutivos da mulher ocorre nesta fase, entre 35-65 anos (ALCÂNTARA; NASCIMENTO; OLIVEIRA, 2020.), o que conduz o organismo a diversas mudanças hormonais, afetando diretamente a libido e outras funções fisiológicas que podem acarretar na redução de práticas sexuais (REZENDE, et al., 2019). 

A ausência de casos de sífilis gestacional em mulheres de 10-14 anos encontrada neste estudo pode ser justificada com a falta de práticas sexuais em adolescentes, uma vez que, de modo geral, isentando os casos de vulnerabilidade social, a primeira prática de relação sexual ocorre somente a partir de 14,5 anos de idade (VIEIRA, et al., 2021).

Em relação à raça, os resultados encontrados para o município de São Luís corroboram os dados nacionais contidos no último boletim epidemiológico de sífilis emitido pelo ministério da saúde (2022) e alguns trabalhos encontrados na literatura, sendo mais prevalente em mulheres pardas (77,20%) seguido de mulheres brancas e pretas (10,88% cada) (REBOUÇAS, et al., 2023; MORAIS, et al., 2019; MACÊDO, et al., 2020).

Segundo Machado e colaboradores (2022), não houve alteração significativa nos últimos anos dos casos incidentes de sífilis gestacional em mulheres pretas e pardas da região nordeste, demonstrando ser um problema permanente nesta região, que, aparentemente, tem sido negligenciado por anos prejudicando mais ainda a saúde de mulheres desta raça.

Alguns fatores importantes podem contribuir para a prevalência de sífilis congênita em mulheres pardas, como a ausência de um sistema efetivo que atenda todas as populações de forma igualitária (MORAIS et al., 2019), o nível de escolaridade ser mais baixo nesta população quando comparados aos brancos (MARQUES, 2018), fato que está diretamente associado aos cuidados de saúde por mulheres (SCHÄFER, et al., 2021).

Quanto aos estágios clínicos da sífilis gestacional, a maioria das mulheres foi diagnosticada ainda no estágio primário, seguido do secundário, latente e terciário. No boletim epidemiológico de sífilis (2022), em 2021, o diagnóstico de sífilis gestacional latente foi mais frequente que nos demais estágios no estado do Maranhão, contrariando os resultados encontrados neste estudo.

Alguns trabalhos epidemiológicos de outros estados afirmam que a maioria dos diagnósticos de sífilis gestacional ocorre na fase latente (RIBEIRO, et al., 2021; LIMA; MOSELE; GAVINHO, 2018), no entanto, em outros, a sífilis primária é relatada como a mais prevalente em mulheres gestantes (NOGUCHI, et al., 2019; SOUZA, et al., 2021) mostrando uma divergência na literatura. Acredita-se que essa divergência pode ser influenciada pelas políticas de promoção à saúde, conscientização da população e nível de conhecimento dos profissionais de cada região do país. 

A identificação correta da classificação dos estágios de sífilis é importante, uma vez que cada estágio da sífilis durante a gestação apresenta uma taxa de risco para o feto, tendo uma alta probabilidade de transmissão vertical para o feto nas primeiras fases (DOMINGUES; LEAL, 2016). Outro fator importante que foi notado se trata da omissão de informações durante a notificação no SINAN, que geram os casos ignorados, impossibilitando uma visão real do perfil epidemiológico acerca da sífilis gestacional de cada cidade, região e estado.

Essa alta incidência de sífilis é motivo de preocupação, considerando a facilidade de diagnóstico e tratamento dessa enfermidade. A falta de informação da população sobre a sífilis pode ser um dos fatores contribuintes para esse panorama, reforçando a importância da implementação de programas governamentais de promoção à saúde, acesso igualitário a todos os grupos populacionais e capacitação dos profissionais de saúde a fim de reduzir essa patologia.

Conclusão

Com base nos dados obtidos pelo Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN), verificou-se que São Luís, a capital do estado do Maranhão, destacou-se entre os demais municípios da Região Metropolitana em relação à notificação de casos de sífilis em gestantes. A faixa etária mais afetada compreendeu indivíduos entre 20 e 39 anos, havendo também uma incidência significativa entre os jovens de 15 a 19 anos. Na análise epidemiológica, observou-se uma maior prevalência entre indivíduos classificados como pardos e na fase primária da doença.

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1Graduando em Farmácia. Universidade Ceuma (UNICEUMA). R. Anapurus, 1, ras-chave: Transmissão vertical. Infecção. ISTs.Renascença II, São Luís – MA, CEP: 65075-120. E-mail: jeanderson.fernandes@hotmail.com

2Graduando em Farmácia. Universidade Ceuma (UNICEUMA). R. Anapurus, 1, Renascença II, São Luís – MA, CEP: 65075-120. E-mail: marcosandradesilva68@gmail.com

3Mestre em Ciências da Saúde. Universidade Ceuma (UNICEUMA). R. Anapurus, 1, Renascença II, São Luís – MA, CEP: 65075-120. E-mail: tmgn30@yahoo.com.br