GESTÃO EM SAÚDE: OS DESAFIOS DE TRABALHAR SAÚDE MENTAL E ENFERMAGEM EM CENTRO CIRÚRGICO

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8070029


Giovanna Uchôa de Melo1
Ludmylla Paula Xavier2


RESUMO

Introdução: Este estudo apresenta conhecimentos a partir da gestão em saúde e os entraves de trabalhar a saúde mental e enfermagem em centro cirúrgico. Doravante, três temáticas essenciais: a saúde mental, o centro cirúrgico e o trabalho de enfermagem que deve vigorar de maneira ética, prática e eficiente por parte dos profissionais responsáveis. Objetivo: objetivou-se neste enlace, analisar o contexto da gestão em saúde com ênfase na saúde mental e enfermagem nos centros cirúrgicos. Segue com os específicos: refletir no campo da saúde mental de maneira mais humanizada nos centros cirúrgicos a partir de um trabalho realizado pela enfermagem; compreender a importância do trabalho de enfermagem nos centros cirúrgicos; expor que a segurança dos pacientes nos centros cirúrgicos é fundamental para a ética profissional e o trabalho dos enfermeiros. Metodologia: A pesquisa foi de natureza de revisão integrativa da literatura mediante teoria de Botelho (2018) seguindo as seis fases de revisão apresentada pelo autor e outas leituras do período de 2012 a 2022. Assim, inicialmente, feita a partir de revisão bibliográfica nos periódicos virtuais disponíveis, tais como: Google Acadêmico, Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed. Depois, quanto às fases do trabalho foram realizadas em três etapas: (1) fase exploratória; (2) seleção do material, leitura e fichamento; (3) análise e tratamento do material selecionado nos periódicos disponíveis virtualmente e livros. Com os seguintes descritores: saúde mental, enfermagem, centros cirúrgicos, gestão em saúde. Resultados: Nos resultados, o estudo obteve a contemplação do objetivo a partir da revisão, pois trouxe um alerta sobre os graves problemas encontrados pelo enfermeiro nos centros cirúrgicos mediante o atendimento de usuários com a saúde mental debilitada. Conclusão: Foi destaque reconhecer a importância do trabalho desenvolvido pelos profissionais nos centros cirúrgicos quanto a entraves no atendimento à saúde mental dos usuários e gestão em saúde voltado a atendimentos de atenção básica que efetivamente, devem ser melhorados.

PALAVRAS-CHAVE: Enfermeiro. Saúde Mental. Centros Cirúrgicos. Gestão em Saúde.

ABSTRACT

Introduction: This study presents knowledge from health management and the obstacles to working with mental health and nursing in a surgical center. Henceforth, three essential themes: mental health, surgical center and nursing work that must be carried out in an ethical, practical and efficient manner by the responsible professionals. Objective: the aim of this link was to analyze the context of health management with an emphasis on mental health and nursing in surgical centers. It follows with the specifics: reflecting on the field of mental health in a more humane way in surgical centers based on work carried out by nursing; understand the importance of nursing work in surgical centers; to expose that the safety of patients in surgical centers is fundamental for professional ethics and the work of nurses. Methodology: The research was an integrative literature review based on Botelho’s (2018) theory, following the six review phases presented by the author. Thus, initially, it was based on a bibliographic review in the available virtual journals, such as: Google Scholar, Scielo, Bireme, Lilacs, Pubmed. Then, regarding the phases of the work, they were carried out in three stages: (1) exploratory phase; (2) material selection, reading and filing; (3) analysis and treatment of selected material from virtually available journals and books. With the following descriptors: mental health, nursing, surgical centers, health management. Results: In the results, the study obtained the contemplation of the objective from the review, as it brought an alert about the serious problems encountered by nurses in surgical centers when caring for users with poor mental health. Conclusion: It was important to recognize the importance of the work carried out by professionals in the surgical centers regarding obstacles to the mental health care of users and health management focused on basic care services that effectively must be improved.

KEYWORDS: Nurse. Mental health. Surgical Centers. Health Management.

INTRODUÇÃO

O estudo de revisão integrativa traz reflexões acerca da gestão em saúde e os entraves de trabalhar a saúde mental e enfermagem em centro cirúrgico. Uma temática essencial no campo da saúde, pois sabe-se que a enfermagem é uma prática profissional socialmente relevante, como destaca Andrade et al. (2015) “historicamente determinada a enfermagem faz parte de um processo coletivo de trabalho com a finalidade de produzir ações de gestão em saúde por meio de um saber específico, articulado com os demais membros da equipe no contexto político social do setor saúde”.

 Nesse caso, a relevância e interesse partiu mediante o estudo das disciplinas do curso e a atuação na área profissional a qual os assuntos foram delineados neste período de estudo, especificamente a saúde mental dos usuários em centros cirúrgicos.

Para tanto, os trabalhos a partir da gestão em saúde e de procedimentos cirúrgicos com acompanhamento técnico das equipes, não pode faltar materiais para os procedimentos, para que não ocorram clima desfavorável, no que tange falta de compromisso dos envolvidos, principalmente relacionado a saúde mental (LIMA et al., 2020).

Historicamente, a doença mental fez e continua a fazer parte da construção social da humanidade, nos primórdios da formação histórica, tal condição era vista de forma preconceituosa. Conforme aponta, Lima et al. (2020), a pessoa acometida por transtornos mentais sempre existiu na sociedade, todavia ao longo dos anos, o termo loucura foi sendo substituído, conforme foi-se construindo conhecimentos e desmistificando falácias.

 Nessa ambiência, segundo Carvalho e Costa (2020), vale destacar a relevância do gerenciamento dos materiais que são utilizados nos centros cirúrgicos que devem ser utilizados de maneira correta e eficiente. Uma gestão que demonstre capacidade, planejamento estratégico para que tudo aconteça de maneira positiva. O controle de caráter eficiente deve ocorrer como nos métodos e técnicas administrados neste setor, porém com mais diálogos envoltos da equipe e maneiras estratégicas de mudanças no contexto, uma vez que os conflitos podem surgir em determinadas situações.

Portanto, deve destacar que “nas demonstrações de elencar resultados positivos sobre este gradual trabalho e cuidados nos Centros Cirúrgicos de atuação do Enfermeiro e seu papel fundamental em conviver de maneira humanizada neste cenário”. Carvalho e Costa (2020).

 Deveras, o estudo justifica-se pelo trabalho realizado dos “enfermeiros, através de sua assistência qualificada e que interferem na evolução clínica do paciente ao realizar os procedimentos de forma ética e segura.” (COSTA et al., 2019).

Entrementes, segundo Pessoa e Linhares (2019), a conduta ética do enfermeiro no trabalho dos Centros Cirúrgicos (CC) deve provocar reflexos positivos, tanto para a saúde do público, quanto para os colaboradores, onde vai estimular a produtividade no ambiente de trabalho e o desenvolvimento profissional de cada um. Contudo, a um pequeno número de princípios que são consideráveis para atingir a perfeição técnica no procedimento, medidas preventivas e das regras éticas e morais que devem fazer parte efetiva no cenário da enfermagem.

 É notório, em se tratando das medidas preventivas de complicações nos CC, no caso da falta de materiais o enfermeiro responsável tem espaço privilegiado na garantia da qualidade da assistência prestada em reclamar quando ocorre problemas, uma vez que realize práticas seguras e resolutivas com base em conhecimentos sólidos (PESSOA e LINHARES, 2019). Portanto, a relevância na discussão desta temática.

Dessa maneira, as questões norteadoras desenvolvidas foram as seguintes: Quais características devem ser percebidas e analisadas em relação aos cuidados reais em relação à gestão da saúde? De que modo os elementos relacionadores sobre saúde/doença e modernidade no campo dos centros cirúrgicos são efetivos? Que configurações de trabalho estão sendo realizadas pelos enfermeiros para transmitir mais segurança aos pacientes que estão nos CC? Qual a compreensão mediante os próprios enfermeiros relacionados aos entraves e desafios neste contexto?

Assim, o estudo teve como objetivo analisar o contexto da gestão em saúde com ênfase na saúde mental e enfermagem nos centros cirúrgicos. E segue com os específicos: Refletir no campo da saúde mental de maneira mais humanizada nos centros cirúrgicos a partir de um trabalho realizado pela enfermagem; Compreender a importância do trabalho de enfermagem nos centros cirúrgicos; Expor que a segurança dos pacientes nos centros cirúrgicos é fundamental para a ética profissional e o trabalho dos enfermeiros.

Destarte, na metodologia, o estudo foi desenvolvido a partir de Revisão Integrativa (RI), onde o processo de revisão foi mediante a elaboração de uma síntese pautada em diferentes tópicos, capazes de criar uma ampla compreensão sobre o conhecimento que traz esta temática. A revisão da literatura é um primeiro passo para a construção do conhecimento científico, pois é através desse processo que novas teorias surgem, bem como são reconhecidas lacunas e oportunidades para o surgimento de pesquisas num assunto específico. Ingram et al. (2016) lembram que a revisão da literatura não é uma espécie de sumarização. Ela envolve a organização e a discussão de um assunto de pesquisa.

 Desse modo, a pesquisa teve também um caráter exploratório, buscou levantar informações sobre um determinado objeto, delimitando assim um campo de trabalho, mapeando as condições de manifestação desse objeto” (BOTELHO, 2018). Operou na perspectiva qualitativa buscando compreender a razão pela qual determinado fato acontece destacado pela pesquisa de revisão bibliográfica.

Todavia, quanto às fases do trabalho foram realizadas em três etapas: (1) fase exploratória; (2) seleção do material, leitura e fichamento; (3) análise e tratamento do material selecionado nos periódicos disponíveis virtualmente e livros (BOTELHO, 2018 p. 26). Com os seguintes descritores: saúde mental, enfermagem, centros cirúrgicos, gestão em saúde. 

Desse modo, o local da pesquisa de maneira referencial foram os centros cirúrgicos das unidades de saúde com disposição nos diálogos dos autores selecionados com 70 obras fixadas, sendo 60% na Língua portuguesa e 40% na Língua Inglesa. Portanto, apenas seis foram selecionadas para o estudo.

Nesse contexto, o trabalho realizado iniciou-se com o estudo e seleção de obras e publicações no período de 2012 a 2022, exceto obras relevantes anteriores às selecionadas que são de extrema relevância para a compreensão da temática.

Entretanto, as bases de dados selecionados obedeceram a critérios específicos relacionados ao assunto aqui proposto e foram elas: Pubmed (US National of Medicine National of Health); Scielo (Scientific Electronic Library Online); Lilacs (Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde); Medline (Medical Literature Analysis and Retrievel System Online), em nível de inclusão e exclusão.

Portanto, trabalhar com a pesquisa bibliográfica é fundamental para novos saberes e concepções no que tange os respectivos assuntos ou indagações. Essas indagações terão respostas na revisão integrativa e referenciais aqui proposta. Esse contexto é afirmado através do eixo base com enfoque empírico-analítico que diz: “A relação casual se explicita no documento, na sistematização e controle das falas através das análises estatísticas e teóricas “. (p. 97). “A causalidade é o eixo da explicação científica” (BOTELHO, 2018). Portanto, temos um estudo de revisão bibliográfica na interação integrativa na análise de obras já publicadas.

 Vale destacar que a amostragem de ambientes clínicos e cirúrgicos a partir dos autores, sendo um método específico, que resume dados importantes da literatura empírica ou teórica, para fornecer uma compreensão mais abrangente de um fenômeno particular. Esse método de pesquisa objetiva traçar uma análise sobre o conhecimento já construído em pesquisas anteriores sobre um determinado tema. A revisão integrativa possibilita a síntese de vários estudos já publicados, permitindo a geração de novos conhecimentos, pautados nos resultados apresentados pelas pesquisas anteriores (MENDES et al., 2016).

Ainda de acordo com os mesmos autores Mendes et al., (2016), o termo “integrativa” tem origem na integração de opiniões, conceitos ou ideias provenientes das pesquisas utilizadas no método, assim, é nesse ponto que se evidencia o potencial para construir a ciência. Uma boa revisão integrativa, segundo os autores, apresenta o estado da arte sobre um tema, contribuindo para o desenvolvimento de teorias. O método de revisão integrativa é uma abordagem que permite a inclusão de estudos que adotam diversas metodologias (ou seja, experimental e de pesquisa não experimental).

 Assim sendo, os critérios foram selecionados a partir das obras que ministravam diálogos sobre a temática, mais bem explicado a seguir pelo embasamento da revisão integrativa. Assim, apresenta-se de maneira prática como será feito o estudo de revisão sistemática que será feita mediante seis etapas.

A revisão além de incorporar um vasto leque de propósitos: definição de conceitos, revisão de teorias e evidências, análise de problemas metodológicos de um tópico particular. A pesquisa bibliográfica é uma das melhores formas de iniciar um estudo, buscando semelhanças e diferenças entre os autores que desenvolveram seus estudos sobre um determinado tema. Uma das características da revisão integrativa é a liberdade em trabalhar com o universo mais vasto tanto nos textos de natureza qualitativa quanto de natureza quantitativa (BOTELHO, 2018).

 Consoante, Ingram et al., (2016), mostra as etapas necessárias para a interação da RI aqui pretendida: 1ª Etapa, consiste em elaborar a pergunta norteadora da pesquisa: o questionamento deve ser claro e objetivo. Após a definição da pergunta, deve haver a definição dos autores ou palavras-chave, forma de busca e banco de dados utilizados. A busca torna possível a conferência da questão problema com os dados armazenados no banco de dados escolhido.

 Na 2ª Etapa, visa estabelecer parâmetros para inclusão e exclusão: depois de concluir a primeira etapa, institui-se a identificação das pesquisas que serão incluídas no trabalho. Esta etapa depende essencialmente da anterior, pois tenderá a caminhar para uma amostra diversificada, o que fará com que o pesquisador tenha critérios maiores em suas análises.

 No cerne da 3ª Etapa, reconhecimento dos estudos pré-selecionados e selecionados: nessa fase do estudo, deve ser realizado um exame minucioso dos títulos, resumos das palavras-chave, de todas as obras localizadas na estratégia de busca. Se nesta etapa esse exame não for suficiente e capaz de definir a seleção, deve-se buscar o estudo completo, só então podemos fazer uma tabela como estudos pré-selecionados para a revisão integrativa.

 Depois, na 4ª Etapa, ocorre a catalogação dos estudos selecionados: este momento tem por finalidade sumarizar e documentar os informes dos artigos científicos vistos na terceira etapa. O pesquisador pode usar critérios para analisar separadamente cada artigo, pode ser metodológico quanto a relação dos resultados de cada pesquisa estudada. A matriz de síntese tem sido uma ferramenta muito utilizada para extrair e organizar dados deste tipo de revisão, pois possui uma eficácia nos resumos das questões árduas do conhecimento. 

Na 5ª Etapa, analisar e interpretar os resultados: aqui deve ser debatido os resultados sobre os textos estudados a partir da revisão integrativa. Seguindo os trabalhos selecionados, o pesquisador é capaz de apontar falhas ou lacunas nos conhecimentos existentes e propor temas para futuros estudos. Na 6ª Etapa, foi feita a exposição da síntese do conhecimento: a apresentação deve viabilizar a replicação da pesquisa, a revisão integrativa, nesse momento, tende a mostrar para os leitores informações que permitam o julgamento da pertinência do que foi empregado. Esta última etapa contempla o percurso e todos os resultados obtidos (INGRAM et al., 2016).

 Assim, a análise dos dados será realizada e tabulada com uso do programa Microsoft Excel 2017 em uma tabela para melhor compreensão. Tendo em vista o autor, ano, objetivo, base de dados da coleta, resultados e conclusão. Esta revisão é importante, pois mostra em seis etapas as fases da revisão, mostradas a seguir.

Desta forma seguimos os passos do método de revisão integrativa de literatura:

Iniciamos com a definição do problema (foi definido o propósito da revisão) as buscas das literaturas com a definição das palavras chaves nas bases de dados, e aplicação de critérios definidos para aplicação de artigos, avaliação e análises dos dados obtidos para melhor compreensão do estudo. O estudo não teve necessidade de relação com as “questões éticas”, pois não trabalhou com seres humanos apenas a partir de uma revisão integrativa e não de campo ou um estudo de caso.

 Por fim, os riscos estão relacionados a obras catalogadas, porém que não fazem destinação exclusiva à temática em questão. E os benefícios estão relacionados aos conhecimentos acerca da temática na contribuição de ensinamentos no cenário dos centros cirúrgicos e no trabalho desempenhado do profissional neste ambiente.

O Enfermeiro e a Saúde Mental

 O trabalho do enfermeiro é de extrema relevância no campo da saúde mental dos usuários nos Centros Cirúrgicos. Segundo (BRASIL, 2015, p. 145) essa assistência deve ocorrer na efetivação dos direitos gerais dos pacientes, mediante a saúde mental/emocional.

Desse modo, o trabalho nas instituições, devem desenvolver utilizando a ética voltada para este cenário. Assim, atribui o sistema único de saúde (SUS), proporcionado aos seus usuários, dispõe como direito[3]. Apresenta que os pacientes que se constituem de um grupo que exige novos modos de produzir saúde, risco de produção pelo contexto social junto a desigualdade, destruindo o emocional dos usuários nos centros cirúrgicos (BRASIL, 2015, p. 123).

O acompanhamento é essencial para reduzir as consequências físicas e sociais. O manejo adequado dos primeiros ataques de pânico pode prevenir o desenvolvimento ou o agravamento de um transtorno. A falta de tratamento geralmente leva a problemas maiores no futuro (BRASIL, 2016, p. 67).

Ainda, segundo Brasil (2016, p. 34), os cuidados à saúde mental dos pacientes nos CC são característicos e apresentam crises de ansiedade que começam subitamente, desenvolvem-se rapidamente e podem durar apenas alguns minutos, ou não. Os ataques, frequentemente, ocorrem com sintomas físicos como palpitações, dor no peito, sensação de sufocação, estômago embrulhado, tontura, sensação de irrealidade ou medo de desastre pessoal (de perder o controle ou ficar louco, de ter um ataque cardíaco ou morte súbita). Por isso a relevância em discutir a temática para controlar os sintomas e cuidados especiais neste setor.

No tocante, conforme Carvalho e Costa (2015, p. 89), o enfermeiro deve possuir o gerenciamento do local e dos materiais que são utilizados neste ambiente de maneira correta e eficiente. Uma gestão em saúde que demonstre capacidade, planejamento estratégico para que tudo aconteça de maneira positiva com os atendimentos destinados à saúde mental dos usuários nos CC. O controle de maneira eficiente deve ocorrer como nos métodos e técnicas que a equipe deve administrar, porém com mais diálogos envoltos da equipe e maneiras estratégicas de mudanças no contexto de acordo com a realidade das crianças e adolescentes.

Ademais, os serviços ofertados pelo órgão devem estar articulados com a rede de serviços da saúde e outras redes sociais, tendo em vista a complexidade da demanda. Portanto, cabe reconhecer que o Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), sozinhos não atende todas as necessidades das pessoas com transtorno mental, desse modo outros dispositivos para o atendimento são: os hospitais-dia, as residências terapêuticas, os hospitais gerais, as unidades básicas de saúde e sua comunidade (CARVALHO et al., 2015, p. 56).

Essa comparação traz a reafirmação do projeto de subfinanciamento do sistema e de privatização da saúde, o que no plano operacional dificultou melhor a organização dos serviços assistenciais para responder à emergência pandêmica. Situação também agravada pela conjuntura de crise político-institucional do Estado brasileiro, pelo posicionamento autoritário e conservador de resistência ao conhecimento científico pelo atual governo, pelos posicionamentos negacionistas que dificultam o acesso da população a informações seguras e pela ausência de um plano nacional de enfrentamento da pandemia (HENRIQUES; VASCONCELOS, 2020, págs. 34-35 ).

Por outro lado, ainda de acordo com Henrique et al. (2020), tal cenário já demanda às autoridades sanitárias e órgãos da saúde, preocupação com a saúde mental das populações em escala global em consequência do estresse pós traumático, depressão e ansiedade ocasionados seja pela infecção pelo novo coronavírus, seja pelos efeitos do isolamento social como medida de prevenção e controle, entre outras condições.

No serviço da saúde mental nos CC, o profissional rege a política de saúde mental que extrapola o fazer incluindo ações como: acolher, escutar, cuidar possibilitando intervenções emancipatórias para uma qualidade de vida dos usuários, tendo estes como seres integrais de direito à plena participação da inclusão social na sociedade (BRASIL, 2016).

Nesse caso específico, ocorre a contribuição do profissional na área da saúde mental, sendo de grande valia, pois veio para somar com a equipe multidisciplinar para tentar garantir direito aos seus usuários. Necessita de conhecimentos, técnicas e habilidade para proporcionar o melhor direcionamento para o tratamento adequado e eficaz (BRASIL, 2016).

Nesse ínterim, percebe-se que a construção histórica do serviço na saúde mental contribui na compreensão de que o processo de intervenção da profissão na área da saúde mental, torna-se em alguns pontos incipiente. Quanto à profissão foi regulamentada com a resolução CFESS nº 383/99, passa a caracterizar o profissional do serviço social, envolto na saúde, atribuindo ao assistente social, enquanto profissional da saúde, a intervenção, junto aos centros de assistências, níveis e promoção, proteção e/ou recuperação da saúde (CARVALHO et al., 2015).

Desta feita, o fato é de que vem sendo ampliado o número de pesquisadores e autores da temática desta prática profissional nos CC. Quer seja para qualificar ainda mais a intervenção profissional da equipe multidisciplinar nesta área, contribuindo dessa forma para efetivação do acesso ao direito dos usuários no campo da saúde mental.

Instrumentos utilizados pelos enfermeiros com foco na Saúde Mental dos usuários nos Centros Cirúrgicos

Grosso modo, esta perspectiva de instrumentalização, caracteriza-se por diferentes ações e serviços que devem garantir o acesso a cuidado em saúde mental de forma ampliada, com complexa e com importante articulação da intersetorialidade tendo como diretriz central a reinserção social e maior participação dos enfermeiros nos CC. (BRASIL, 2016).

Sob esta compreensão, fica evidente, quando debatemos sobre gestão em saúde mental, a ética aparece como desafio, conforme Vasconcelos (2020, p. 35), os profissionais deste campo começaram a ser chamados para estruturarem a composição de vida, realizando estudos de coletas de dados econômicos sociais, físicos, hereditários, mentais, familiares e emocionais no ano de 1905, dando ao Serviço Social Americano, influenciando o Brasil no século XX. Nos anos 40, a profissão inicia sua atuação no campo da saúde mental, influenciado pela doutrina social da igreja e pelo movimento de higiene mental, que atiraram demarcando a completarão e a área na atuação de competência do profissional de enfermagem.

Vale destacar ainda conforme Brasil (2016) que o trabalho do enfermeiro tem sido estudado, assim como a sua atuação como profissional do campo da saúde mental, e suas relações interdisciplinares e multiprofissionais.

Segundo Pessoa e Linhares (2015, p. 33), a saúde mental tem sido um desses espaços que vem ampliando a atuação dos enfermeiros, onde o maior desafio que o profissional enfrenta frente às expressões da Questão Social[4], são as diversas formas de violação de direitos sociais. 

Afinal, sabe-se que desde o ano de 1905, esses profissionais começaram a ser chamados para estruturarem a composição da historicidade de vida de cada usuário, realizando estudos e coletas de dados econômicos sociais, físicos hereditários, mentais, familiares e emocionais, dando origem aos atendimentos, influenciando o Brasil no século XX (VASCONCELOS, 2020, p. 90).

A partir deste entendimento é preciso basear esse processo de trabalho na lógica e instrumentalização da ação territorial, ação grupal e no trabalho em equipe, atuando então de forma multiprofissional e interdisciplinar, para que o usuário pudesse ser visto nas suas maiores dimensões, e não apenas em ótica médica, da enfermidade e dos sintomas (VASCONCELOS, 2020, p. 23).

Contudo, sabe-se que no serviço da saúde mental, de acordo com Vasconcelos (2020, p. 36), o profissional rege a política de saúde mental, que extrapola o fazer o que inclui ações como, acolher, escutar, cuidar e possibilita ações emancipatórias para uma qualidade de vida dos usuários, tendo estes sujeitos como seres integrais com direito à plena participação da inclusão social.

Destarte, a partir da chegada da ditadura militar, em 1964, com as reformas da saúde da previdência, promovidas com a passagem do atendimento psiquiátrico para a rede previdenciária conveniada e privada ocorreu um aumento do número de hospitais psiquiátrico (GUIMARÃES, 2013, p. 4), a doença mental passou a favorecer lucro neste contexto histórico, favorecendo a atuação do profissional do serviço na área da saúde mental, suas proposições e direcionamentos.

Entretanto os profissionais dos CC, trabalhavam com a assistência, atuando na coleta de dados com os usuários que tinham transtorno mental em contato com as famílias para o desligamento das instituições consideradas manicômios. Nesta época a hierarquia dos médicos em relação a este profissional era de subordinação do fazer, assistencialista e crítico (VASCONCELOS, 2020, p. 67), já no ano de 1964, inicia-se com a ditadura militar, com as reformas da saúde e previdência promovidas com passagem do atendimento psiquiátrico para a rede previdenciária. Sofrendo mais a frente, novas modificações.

Sob esta iniciativa, aparecem os movimentos da Reforma Psiquiátrica sobre um olhar voltado à pessoa com transtorno mental, fez-se necessário, o pensar da profissão em uma nova conceituação, inaugurando um novo modelo de atenção, não somente em diagnóstico científico patológico da medicina, mas com um olhar voltado ao sujeito, utilizando-se o termo reabilitação psicossocial (ROCHA, 2012, p. 48). Sendo essa reabilitação psicossocial dos usuários nos CC deve ser voltado a um trabalho de uma equipe multidisciplinar, proporcionando um tratamento adequado para os pacientes.

Os entraves encontrados pelos enfermeiros nos Centros Cirúrgicos

Os desafios neste contexto são inúmeros, tais como: falta de formação na área específica, falta de materiais para trabalho, acompanhamentos que não são monitorados como deveriam, sumiço de usuários pelo abandono do tratamento, entre outros.

É notório destacar que com a Constituição Federal, em 1988, que se consolidaram os resultados das mobilizações sociais com objetivos da ampliação da esfera pública de Governo e a democratização, discorrendo assim, da efetivação do tripé da Seguridade Social nos hospitais, que segura o direito, às garantias fundamentais, sendo estas, saúde, cuidados básicos e assistência sociais por todo o tratamento, não é efetiva, ocorrem muitas falhas neste campo (PESSOA et al., 2015). 

Nesse caso, a relação do atendimento nos CC e a reformas realizadas neste contexto, marca os movimentos democratizando, como a da centralização do Estado a partir da Constituição Federal (BRASIL, 1990) e com os movimentos da reforma psiquiátrica sobre um olhar da pessoa com transtorno mental, fez-se o pensar da profissão em uma nova conceituação inaugurando um novo modelo de atenção, não somente em diagnóstico científico patológico da medicina, mas um olhar voltado do sujeito, utilizando-se o termo reabilitação psicossocial (ROCHA, 2012, p. 48). 

Ademais, avançando na direção de reconhecimento da reabilitação social do indivíduo, promovendo uma atenção à saúde do indivíduo, promovendo uma atenção à saúde integralizada a seguridade social, buscando a efetivação da cidadania do doente mental e instrumentalizar a atenção psicossocial a este segmento (ROCHA, 2012, p.40).

Nessa vertente, esses desafios, impõe para o responsável nos CC, frente a supervalorização de outros profissionais, como alerta Vasconcelos (2020) na formação profissional dos médicos, enfermeiros, psicólogos e psiquiatras, fica muitas vezes, caracterizado como um profissional técnico-administrativo dentro das equipes de Saúde Mental. E com isso acarreta o descrédito à profissão de Assistente Social, “uma vez que o usuário personifica no profissional o problema conjuntural das políticas sociais” (ROCHA, 2012, p. 50), acabando no desfecho de seletividade das políticas públicas para a efetivação do trabalho profissional no campo da Saúde Mental.

Destarte, na contemporaneidade se coloca frente às esferas de direitos sociais e a inclusão social do cidadão a serem assegurados pelo Estado laico e democrático. Independentemente das demandas trazidas pelos usuários, os enfermeiros podem objetivar e prover as necessidades humanas, com a intervenção de seu trabalho para com o sujeito (ROCHA, 2012, p. 58).

Nessa compreensão, a contribuição do profissional na área da saúde mental é de grande valia, pois veio para somar com a equipe multidisciplinar para tentar garantir direito ao seu usuário. Necessita de conhecimento, técnicas e habilidade para proporcionar o melhor direcionamento para o tratamento adequado e eficaz aos sujeitos que se encontram nos CC.

Consoante, um trabalho com expressões que visam a questão social na saúde mental que são vivenciadas na exclusão social dos usuários com transtorno mental, privando os usuários do convívio social e a inserção na sociedade.

 Assim, perpetua-se concepções históricas que demandam atividades reais que os profissionais da gestão em saúde devem trazer junto aos atendimentos, pois as técnicas e os métodos podem ser inovados na atual conjuntura.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Foi notório neste estudo que o processo de renovação dos programas sociais é a perspectiva modernizadora no cenário da saúde mental junto ao trabalho realizado pelos enfermeiros, se configura, como o nome sugere, em adequar os atendimentos neste meio emergencial de acordo com um olhar menos conservador, voltado às reais exigências do momento histórico vivido pela pandemia da Covid-19 e mediante vários problemas históricos no campo do Sistema Único de Saúde (SUS).

Todavia, a partir dos autores pesquisados, fica evidente, dentre as características dos serviços ofertados nos CC, está a prevenção da ruptura dos vínculos familiares e comunitários; a promoção de ganhos sociais e materiais das famílias e o acesso a benefícios, programas de transferências de renda e serviços mais efetivos por meio de trabalho dos enfermeiros junto a saúde mental dos usuários.

Para tanto, os objetivos foram contemplados quando apresenta-se a falta de ações de proteção básica nos CC; função de gestão territorial da rede de assistência social básica que deixa de promover a organização e a articulação das unidades referenciadas ao seu nível de trabalho e principalmente o gerenciamento de todos os processos vinculados ao setor da gestão em saúde no território de abrangência de sua atuação. Assim, o SUS deveria preconizar o acesso a outras políticas intersetoriais para a promoção do bem-estar físico, mental e social dos pacientes em tratamento nos CC.

Desse modo, a questão deve ser analisada nas políticas setoriais, vem enfatizar a atenção básica e sua capacidade de trabalho no âmbito individual e coletivo, em especial as ações de educação em saúde nos CC. Sobre o direito à saúde é imprescindível o fortalecimento de um modelo de atenção organizada a partir de redes de atenção à saúde, de maneira pactuada entre as diferentes esferas de gestão articulada intersetorialidade, de acordo com as especificidades de cada região, de forma a responder às necessidades dos pacientes internados nos CC, explicitando na análise da situação de saúde junto a família.

Nesta vertente, considera-se, como atribuição de todas as esferas de gestão do SUS no âmbito dos atendimentos nos CC o cumprimento de estratégias necessárias ao provimento da integralidade da atenção à saúde aos usuários, fortalecendo especialmente a execução das ações de promoção de saúde nos territórios sanitários que tenham como característica a articulação parceria intersetorial, incluindo os próprios destinarias das ações (os pacientes nos CC).

Nesse enlace, entende-se que a produção de saúde não se dá somente com as ações escritas deste núcleo, tipicamente as de prevenção de agravos e doenças e as de intervenções curativas, como os tratamentos restritos a prescrição médica e a realização de exames. Nesta concepção ampliada entende-se que a saúde integral é composta e promovida por inúmeros elementos, destacando-se o acesso à educação, ao lazer, à habitação, à cultura, previdência entre outros.

Consoante, orienta ações e serviços de respostas imediatas nas dimensões do acolhimento, do atendimento, da notificação e do seguimento na rede nos três níveis de atenção à saúde. A linha de cuidado é um instrumento pedagógico que oferece diretrizes aos profissionais de saúde, para identificar os sinais de alerta e promover o melhor acompanhamento e tratamento para os usuários nos CC e que necessita desse tratamento mental/emocional. 

Ademais, quer seja para qualificar ainda mais a intervenção profissional da equipe multidisciplinar nesta área, contribuindo dessa forma para efetivação do acesso ao direito. E a sociedade deve ter uma participação neste campo emergencial.

Diante dos fatos supracitados, reconhece ainda o Estado como gestor do bem comum, numa perspectiva neotomista e acrítica. Como decorrente dos elementos pontuados no Código, assim, estes atendimentos nos CC assumem a prática dentro de uma perspectiva de transformação e participação social. Esses princípios, entretanto, apenas reproduzem a ordem estabelecida, uma vez que não enfatizam a capacidade crítica e transformadora do homem como ser histórico e muito menos do trabalho realizado pelos enfermeiros neste setor.

No que tange às habilidades e atuações dos enfermeiros nos CC, faz-se necessário pensar em alternativas, de aproximação da sociedade para com o trabalho deste profissional, que por sua vez não tem uma informação precisa de como realizar de forma satisfatória o atendimento às comunidades assistidas, e nem as organizações tem algo de novo a oferecer para a formação deste sujeito, um longo caminho a ser percorrido.

Numa outra perspectiva, dentro de um viés teórico-metodológico e ético político, a atuação dos enfermeiros no campo da Saúde Mental, deve-se preservar a sua autonomia profissional e sua identidade, sem negar a interdisciplinaridade. Irá ter casos da historicidade de vida do sujeito que é de caráter sigiloso, onde vem acarretar risco social para o mesmo e não deve ser compartilhado com a equipe multiprofissional. 

Desse modo, os desafios postos aos serviços ofertados nos CC são tantos, com análise crítica de sua efetivação, que tem de ser trabalhado essa peculiaridade dentro de vários contextos deste campo da Saúde Mental.

Contudo, estes profissionais, na contemporaneidade se colocam frente às esferas de direitos sociais e a inclusão social do cidadão a serem assegurados pelo Estado laico e democrático. Independentemente das demandas trazidas pelos usuários, os assistentes sociais podem objetivar e prover as necessidades humanas, com a intervenção de seu trabalho para com o sujeito, tornando-se agente de transformação na atualidade, principalmente no cenário de pandemia.

Em linhas gerais, a cooperação dos profissionais e estudantes de relação interdisciplinar de ensino, deve manter o foco na mediação nos desfechos de cada demanda trazidas pelos usuários de gestão, e não em uma posição individual do profissional, inserido em equipe multiprofissional, podendo intervir na historicidade de vida dos usuários de uma maneira mais ‘central’, possibilitando uma democracia de opiniões diferentes, fazendo com que a direção à se tomar seja a mais adequada e eficaz para o tratamento dos usuários que necessita urgência e efetividade nos tratamentos nos Centros Cirúrgicos.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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[3] A lei orgânica de nº 8.080/2015 em 8.142/1990 e de seus diversas políticas assumem responsabilidades sanitárias para com os pacientes em centros cirúrgicos e seus familiares, a política da saúde, para que possa garantir o direito de efetivação a partir de diretrizes voltadas ao cuidado desde o início do nascimento, promovendo atenção humanizada, desenvolvido na infância, prevendo a violência e promover; laser, educação, segurança, saúde, em situação específica de cuidados e atenção básica (BRASIL, 2015, p. 12).

[4] As expressões da Questão Social na Saúde Mental são vivenciadas na exclusão social dos usuários com transtorno mental, inviabilização dos direitos sociais, privação de seu convívio social e do sistema sócio-ocupacional no mercado de trabalho e a não inserção dos mesmos nas redes intersetoriais, sendo essa uma realidade que coloca o usuário como se fosse uma pessoa incapaz e estigmatizando-o, para o mundo do trabalho em uma sociedade capitalista preconceituosa e conservadora (PESSOA et al, 2015, p. 34).


1Acadêmica do Curso de Enfermagem – UNIPLAN – 2023. E-mail:
2Professora do Curso de Enfermagem da UNIPLAN – E-mail: ludmyllamylla56@gmail.com