PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO A VACINAÇÃO DA COVID-19: REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.

REGISTRO DOI: 10.5281/zenodo.8043454


Giovana Flávia Souza Guimarães Medeiros
Tainara dos Santos Viana
Vanessa Fernandes Mendonça
Thalita Grazielly Santos
Professora (orientadora): Karina Maciel Pádua


RESUMO

Provocada pelo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2), a COVID-19 foi identificada em dezembro de 2019, depois de surto de pneumonia de causa desconhecida, em Wuhan, e, em março de 2020 passou a ser declarada como pandemia, devido à alta taxa de transmissão e propagação do vírus. Dentre as várias estratégias utilizadas para redução da progressão da doença estão as vacinas, formas mais seguras e eficazes para proteção contra doenças infecciosas. Após vários estudos foram desenvolvidas vacinas para a COVID19. De início, as vacinas eram recomendadas para indivíduos que se encontrassem com o quadro grave da doença, mas posteriormente a vacinação em massa vem sendo realizada com o intuito de combater a doença.  Assim, por meio de pesquisa em bases de dados online, se dão aos sites como por exemplo Pubmed, Scielo, entre outros, a fim de buscar o presente estudo para abordar a importância e a eficácia da vacina da COVID-19 e, posteriormente, verificar a visão da população em relação à vacinação contra a doença. 

Desde o início de 2020 em uma série de ações de enfrentamento à pandemia da COVID-19 nas áreas de educação, pesquisa, produção de testes diagnósticos e vacinas, controle de qualidade, assistência, informação e comunicação. Destaca-se a produção de novas vacinas, com a ajuda do Sistema Único de Saúde (SUS), voltados para a solução dessa grave crise sanitária. A imunização é uma ferramenta eficaz e segura para a prevenção de doenças infecciosas. A vacinação elimina ou reduz drasticamente o risco de doenças ou sintomas graves que podem levar à hospitalização ou à morte. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), evita de dois a três milhões de mortes anualmente.

Palavras-chave: COVID-19, População, Vacina. 

ABSTRACT

Caused by the Severe Acute Respiratory Syndrome Coronavirus 2 (SARS-CoV-2), COVID-19 was identified in December 2019, after an outbreak of pneumonia of unknown cause, in Wuhan, and, in March 2020, it started to be declared as a pandemic, due to the high rate of transmission and spread of the virus. Among the various strategies used to reduce the progression of the disease are vaccines, safer and more effective ways to protect against infectious diseases. After several studies, vaccines were developed for COVID-19. Initially, vaccines were recommended for individuals who had a serious illness, but later mass vaccination has been carried out in order to combat the disease. Thus, through research in online databases, sites such as Pubmed, Scielo, among others, are given in order to search for the present study to address the importance and effectiveness of the COVID-19 vaccine and, subsequently, verify the population’s view of vaccination against the disease.Since the beginning of 2020 in a series of actions to face the COVID-19 pandemic in the areas of education, research, production of diagnostic tests and vaccines, quality control, assistance, information and communication. The production of new vaccines stands out, with the help of the Unified Health System (SUS), aimed at solving this serious health crisis.Immunization is an effective and safe tool for preventing infectious diseases. Vaccination eliminates or drastically reduces the risk of serious illness or symptoms that can lead to hospitalization or death. According to the World Health Organization (WHO), it prevents two to three million deaths annually.

Keywords: COVID-19, Population, Vaccine.

INTRODUÇÃO 

O COVID-19 é uma infecção respiratória causada pelo Coronavírus da Síndrome Respiratória Aguda Grave 2 (SARS-CoV-2). A doença foi identificada em dezembro de 2019 após um surto de pneumonia de causa desconhecida em Wuhan, que foi declarada uma pandemia em março de 2020 devido à alta taxa de transmissão do vírus e sua disseminação global (SCHMIDT et al., 2020). 

Diante do avanço da contaminação da doença, várias estratégias foram adotadas para reduzir o ritmo da progressão da doença que é transmitida de pessoa para pessoa, por gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro, acompanhado por contato pela boca, nariz ou olhos, ou até mesmo, por meio de objetos e superfícies contaminadas (BRASIL, 2021). 

Uma vez que as vacinas são a forma mais segura e eficaz de proteção contra doenças infecciosas, após vários estudos foram desenvolvidas vacinas que, a princípio, eram recomendadas apenas para indivíduos que se encontrassem com o quadro grave da doença. Posteriormente, passou a realizar a vacinação em massa com a finalidade de combater a COVID-19 (FIOCRUZ, 2016). 

Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que podem levar a apresentações clínicas muito diversas: desde o resfriado comum até doenças mais graves, de que são exemplos a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS), a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV-1) e, mais recentemente, durante a covid-19 causada pelo SARS-CoV-2 (ANVISA).

Os vírus da COVID-19 são zoonóticos, o que significa que podem ser transmitidos de animais para humanos. Acredita-se que o SARS-CoV-2 tenha se originado de um coronavírus que circula em morcegos, como o RaTG13, que provavelmente teve um hospedeiro intermediário antes de atingir os humanos (IBGE, 2020).

Como outros vírus, o SARS-CoV-2 pode sofrer mutações ao longo do tempo, especialmente quando a circulação na população é alta. As alterações são acompanhadas de perto por laboratórios médicos, que realizam sequenciamento genético de amostras para detectar variantes circulantes (OMS, 2020).

Variantes de interesse ou atenção (VOC) são aquelas que conferem características antigênicas diferentes das cepas originais e que favorecem o vírus. Por exemplo, podem ter maior transmissibilidade e potencial para “escapar” anticorpos produzidos por vacinas ou infecção prévia por outras cepas. Neste momento circulam no Brasil as variantes alfa, gama, delta e ômicron da atenção (FIOCRUZ, 2016).

Assim, o presente estudo busca abordar a importância e a eficácia da vacina da COVID-19.

JUSTIFICATIVA

A pandemia da COVID-19 tem impactado várias opiniões diferentes da população. Este trabalho objetivou analisar o impacto da pandemia da COVID-19 na percepção de avaliar suas opiniões. 

Com isso, é indispensável surgir dúvidas do motivo explícito pelas diferentes opiniões baseadas na COVID-19.

O trabalho tem o intuito de reunir resultados, por plataformas digitais e afins, onde serão possíveis avaliar as diferentes opiniões em relação a vacinação da Sars-Cov-2.

OBJETIVO GERAL 

Verificar a visão da população em relação à vacina do COVID-19.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS 

1.1 Analisar diferentes opiniões sobre a vacina.

1.2 Enaltecer a atenção da população com relevantes discussões sobre a Sars-CoV-2.

1.3 Discutir sobre alterações comportamentais durante o isolamento.

METODOLOGIA 

O método de pesquisa utilizado foi feito pela coleta de dados nas bases de dados como PubMed, Scielo, Organização Mundial de Saúde, Biblioteca Virtual em Saúde(BVS) e DecS, com a finalidade de expressar as principais percepções da população em relação a vacinação da COVID-19.

Com ajuda dos métodos utilizados, iremos conectar ideias, de forma a explicar as causas e os efeitos das opiniões como descritas ao longo do trabalho.  A partir da utilização dos descritores da saúde “COVID-19”, “Vacina”, “Aceitação da vacina” foram encontrados 123 artigos relacionados com as diferentes convicções das comunidades, porém utilizados apenas 10 deles, tendo como base também outros artigos não supracitados, sendo escolhidos os artigos, quais aqueles que se adequam mais ao tema.

Para a detecção das informações, foi possível trazer todas as referências de artigos que foram utilizados. Os tais, possuem anos de publicação entre 2019 a 2022 e estão disponibilizados gratuitamente nas bases de dados, que foram escritos na língua portuguesa e inglesa.

Concluindo-se então, que o método usado para a exclusão dos artigos supracitados fora o destaque, no qual por meio dos resumos destes seriam mais objetivos ao tema, chamando ainda mais a atenção pelo contexto no restante do artigo escolhido, condizente com o assunto supramencionado.

REVISÃO DA LITERATURA

1.1. Pandemia da Covid-19

 A infecção respiratória teve seu primeiro caso ocorrido em dezembro de 2019, em Wuhan, na China, espalhando-se por todo o mundo, exceto na Antártida. Posteriormente à Ásia, a Europa tornou-se o epicentro da doença (SPADACIO; GUIMARÃES; ALVES, 2020). 

A partir do dia 11 de fevereiro de 2020, a doença causada pelo Sars-CoV-2 passou a ser oficialmente chamada de Covid-19, formada pelas iniciais de CoronaVÍrus Disease, seguida dos últimos dois dígitos do ano de seu surgimento (OMS, 2020). 

 Em 11 de março de 2020, foi declarado pela Organização Mundial da Saúde um surto da doença, e no início de julho do mesmo ano o Brasil obteve o segundo lugar em nível mundial em número de novas mortes e novos casos em 24 horas (CUCINOTTA; VANELLI, 2020; UOL/SP, 2020).

No Rio de Janeiro, a primeira vítima da doença foi uma moradora da Rocinha, enquanto em São Paulo, a doença teve início em uma classe social mais alta. Aos poucos os casos da doença passaram de hospitais particulares para a rede pública de saúde e o perfil dos doentes sofreu modificações. A maioria dos casos foi acompanhado pela Atenção Primária à Saúde (APS) (SPADACIO; GUIMARÃES; ALVES, 2020).

 As condições sociais representam ‘causas fundamentais’ da saúde e da doença, […] ao determinarem o acesso a importantes recursos que podem ser usados para evitar riscos ou minimizar as consequências das doenças e ao afetarem múltiplos resultados de saúde através de diversos mecanismos (SANTOS, 2020, p. 2).

Durante o período pandêmico, vários fatores corroboraram para o agravo de agentes considerados estressores, principalmente ocasionados pelo distanciamento social, dentre os quais podem ser citados o desemprego, a diminuição de consultas médicas e odontológicas, a suspensão das atividades físicas e de lazer, dentre outros, motivando o consumo de álcool, a automedicação, a ansiedade e a depressão. Assim, percebe-se que tais agentes causaram prejuízo na saúde mental dos indivíduos, impactando e limitando a qualidade de vida dos mesmos (AQUINO et al., 2020). 

De acordo com o IBGE (2020) mais de 28 milhões das pessoas que fizeram algum teste para saber se estavam infectadas pelo COVID-19, mais de 6 milhões testaram positivo. Dentre os sintomas conjugados da doença citam-se como mais comuns perda de olfato ou paladar; tosse, febre e dificuldade para respirar; febre, tosse e dor no peito, sendo a perda de olfato ou paladar o mais frequente. Dos sintomas menos frequentes destacam-se dores de garganta e de cabeça, desconfortos, diarreia, irritações na pele ou descoloração dos dedos dos pés ou das mãos e olhos vermelhos ou irritados. 

No geral, o vírus se espalha pela boca ou nariz da pessoa infectada, sendo expelido em pequenas partículas, que variam de gotas maiores até aerossóis menores, quando o indivíduo tosse, respira, fala. A infecção ocorre quando o vírus é inalado ou mesmo quando se toca em alguma superfície contaminada e se leva as mãos aos olhos, nariz ou boca. Em locais fechados ou multidões o vírus se espalha com mais facilidade (BRASIL, 2021)

O Brasil apresentou um total de 34,7 milhões de casos, com 687 mil mortes. No estado de Minas Gerais, foram 34,7 milhões de casos, sendo 687 mil mortes (IBGE, 2020). 

Para atender a demanda pelo tratamento contra a COVID-19, foram destinadas 79,9 milhões de doses da vacina contra a gripe para diminuir os casos de influenza. Além disso, o Ministério da Saúde destinou R$ 44,17 bilhões para a Covid-19, comprando e distribuindo 24,4 milhões de unidades de medicamentos para auxiliar no tratamento da doença, além de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e de testes de diagnóstico para Covid-19 (CASSIANO, 2020).

 Foram tomadas várias medidas para que a contaminação fosse freada, como o uso do lockdown, toque de recolher e mesmo medidas de segurança e prevenção que foram indicadas pela Organização Mundial da Saúde, como distanciamento social, uso de máscaras, álcool em gel 70°, bem como cuidados com higiene pessoal e de alimentos (CASSIANO, 2020).

1.2 Isolamento Social e suas consequências

Em decorrência da pandemia de COVID-19, em 30 de março de 2020, o Governo Federal, por meio da portaria nº 340, delimitou recomendações acerca de medidas para o enfrentamento de infecção humana pela COVID-19. Dentre as recomendações estão as medidas de isolamento social, indicando a necessidade de que os indivíduos tanto sintomáticos quanto com suspeita permaneçam isolados, como forma de diminuir o aumento e a disseminação do vírus (DOU, 2020; AQUINO et al., 2020). 

Entretanto, mesmo diante dos benefícios ocasionados pelo isolamento social, percebese que há efeitos estressores na saúde mental dos indivíduos, tais como afastamento de familiares e amigos, incerteza no que se refere à duração do isolamento, acúmulo de tarefas durante as atividades de homeworking, por exemplo. Além disso, as medidas determinaram o fechamento de vários locais, como universidades, escolas, escritórios, shoppings dentre outros, gerando grande impacto na economia global (BROOKS et al., 2020).

Dentre os gatilhos para o surgimento do estresse causado pelo isolamento social, os autores destacam a perda do direito de ir e vir, fato que pode contribuir com manifestações ansiosas e depressivas no contexto do isolamento (BROOKS et al., 2020). 

Nesse contexto, verifica-se a constante falta de controle, pois é difícil ao indivíduo precisar o tempo em que a crise será solucionada. Ramírez-Ortiz et al. (2020) mencionam que o surgimento de sintomas de ansiedade e até mesmo depressão podem ser ocasionados por alterações drásticas de planos futuros, bem como por separação social ou familiar do indivíduo, o que podem levar à sintomas como irritabilidade, alteração de hábitos alimentares, sentimento de culpa e, até mesmo, perda de interesse por atividades que anteriormente eram considerados prazerosos. 

1.3 Vacinas contra a Covid-19

As vacinas são substâncias biológicas introduzidas nos corpos das pessoas, a fim de protegê-las de doenças. Na prática, elas ativam o sistema imunológico, ‘ensinando’ o organismo a reconhecer e combater vírus e bactérias em futuras infecções (FIOCRUZ, 2016)

Para isso, são desenvolvidas por agentes semelhantes aos microrganismos que são causadores das doenças, por toxinas e componentes desses micro-organismos ou pelo próprio agente agressor (FIOCRUZ, 2016).

Ao ser inserida no corpo, a vacina estimula o sistema imunológico humano a vir e produzir os anticorpos que são necessários para evitar o desenvolvimento da doença caso a pessoa venha a ter contato com os vírus ou bactérias que são seus causadores (FIOCRUZ, 2016).

A aplicação de vacinas, em alguns casos, pode causar algumas reações, como febre, dor em torno do local da aplicação e dores musculares (FIOCRUZ, 2016). 

No caso das vacinas contra a Covid-19 tem-se as chamadas vacinas monovalentes e bivalentes: as primeiras são produzidas somente com a cepa original da vacina, enquanto as segundas contêm, além a associação da capa original com variantes da doença, como a variante Ômicron, por exemplo (VAZQUEZ, 2022). 

Por serem atualizadas, as vacinas bivalentes apresentam uma melhor eficácia no que se refere ao combate das variantes e sub variantes da doença, como é o caso da BQ.1. Entretanto, embora tal vacina seja capaz de elevar os anticorpos quando comparada com a monovalente, a proteção fornecida pela bivalente ainda é baixa, não impedindo a contaminação com o vírus da Covid-19. O benefício está em reduzir o nível da gravidade da doença (VAZQUEZ, 2022). 

No Brasil, o pedido para o uso da vacina bivalente da Pfizer já foi solicitado à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), mas ainda não há um prazo de conclusão da solicitação e, portanto, da utilização da vacina (VAZQUEZ, 2022). 

1.3.1 Quando as vacinas foram criadas?

Os primeiros vestígios do uso de vacinas estão relacionados ao combate à varíola no século 10, na China. Em 1798 o termo ‘vacina’ surgiu pela primeira vez, graças a uma experiência do médico e cientista inglês Edward Jenner. Ele ouviu relatos de que trabalhadores da zona rural não pegavam varíola, pois já haviam tido a varíola bovina, de menor impacto no corpo humano. Então o cientista introduziu os dois vírus em um garoto de oito anos e percebeu que o rumor tinha de fato uma base científica. A palavra vacina deriva justamente de Variolae Vaccinae, nome científico dado à varíola bovina (FIOCRUZ, 2016).

Em 1881, quando o cientista francês Louis Pasteur começou a desenvolver vacinas voltadas a combater a cólera aviária e o carbúnculo, ele sugeriu o termo para batizar sua recém criada substância, em homenagem a Jenner. A partir de então, as vacinas começaram a ser produzidas em massa e se tornaram um dos principais elementos para o combate a doenças no mundo (FIOCRUZ, 2016). 

1.4 Vacina Brasil e estratégias de formação e desenvolvimento em imunizações

No Brasil, as vacinas são utilizadas para prevenção de doenças há mais de dois séculos. Elas representam uma das medidas mais custo-efetivas na prevenção primária, contribuindo para a redução da morbimortalidade por doenças transmissíveis, assim como para a redução da mortalidade infantil. Em um ano, que foi o de 2013, o Brasil comemora os quarenta anos do Programa Nacional de Imunizações (PNI). Em 1975, foi promulgada a Lei no 6.259/75, que organizou o Sistema Nacional de Vigilância Epidemiológica e criou o PNI, ambos regulamentados pelo Decreto no 78.231/76. Ao ser criado, o PNI tinha como missão conduzir, em âmbito nacional e agregando em uma só estrutura, as atividades de vacinação no país, antes descontínuas e dispersas em programas de controle de doenças e, geralmente, na forma de campanhas de vacinação em massa (DOMINGUES; TEIXEIRA, 2013)

 Desde então, o PNI tem avançado em vários aspectos, destacando-se o aumento da variedade de imunobiológicos ofertados e a ampliação do público-alvo beneficiado pelas vacinas. Os produtos oferecidos pelo programa, evoluíram de quatro vacinas oferecidas na rede pública de saúde em 1977 para 15 vacinas em 2012, 12 delas ofertadas na rotina das aproximadamente 34 mil salas de vacinas que compõem a rede de vacinação (DOMINGUES; TEIXEIRA, 2013). 

O rol de vacinas ofertadas pelo SUS foi incrementado ao longo dos tempos. Atualmente, são disponibilizadas 19 vacinas para mais de 20 doenças. O Calendário Nacional de Vacinação, que ocorre nos países desenvolvidos, contempla não apenas as crianças, mas também adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas (SILVA JUNIOR, 2013). 

1.5 Vacinas contra a Covid-19: o fim da pandemia?

De acordo com Rosana Castro, doutora em Antropologia pela Universidade de Brasília, durante o ano de 2020 foi acompanhado o desenvolvimento das etapas de estudos científicos com candidatas a vacinas contra o novo coronavírus, sendo que quatro destas pesquisas foram realizadas no Brasil, alavancando esperanças da proximidade de uma tecnologia que poderia dar fim à pandemia (CASTRO, 2021). 

No mesmo ano, as primeiras vacinas receberam autorização para uso emergencial em alguns países europeus e nos Estados Unidos e, em janeiro de 2021, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)autorizou o uso emergencial de duas vacinas no Brasil. A cada nova injeção as expectativas foram aumentadas para a recuperação de uma vida ‘normal’ e que a pandemia pudesse ser vista como algo passado. Conforme a autora, os resultados das pesquisas mostraram-se animadores, mostrando efetividade da vacina, inicialmente, em quadros clínicos graves (CASTRO, 2021).

Posteriormente as pesquisas apresentaram continuidade e as vacinas passaram a ser aplicadas em massa, em todos os indivíduos, independente se em casos sintomáticos ou não da doença. Até o mês de fevereiro de 2022, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concedeu autorização às seguintes vacinas: Pfizer/BioNTech, AstraZeneca/Oxford, Janssen, Moderna, Sinopharm, Sinovac, Bharat e Novavax. Cabe salientar que outras vacinas continuam sendo avaliadas e, em outros países, as autoridades reguladoras nacionais (ARN) autorizaram outras vacinas para uso específico em cada país (OPAS, online).

2.  Fake News sobre a vacina

Nos dias atuais, é possível ter a percepção das tais notícias falsas (fake news), que geraram bastante repercussão, sendo disseminadas em grande escala desde que o primeiro caso de COVID-19 foi diagnosticado.  

 Plataformas como Instagram, Facebook, Twitter, WhatsApp e alguns sites jornalísticos foram identificadas como os principais meios de divulgação e compartilhamento de boatos e desinformação sobre a COVID-19, gerando dúvidas na população.  

 Lorenzetti e Verdum (2021, online) destacam algumas notícias absurdamente falsas que circularam pelas plataformas digitais sobre a vacina da COVID-19. Dentre elas destacam-se: 

1. A vacina contra a Covid-19 vai modificar o DNA dos seres humanos; 2. A vacina contra a Covid-19 tem chip líquido e inteligência artificial para controle populacional; 3. Imunizantes contra Covid-19 estão relacionados à transmissão de HIV; 4. Vacinas contra Covid-19 criam campo magnético no corpo de quem é imunizado.(SANTOS, 2020, p. 1).

A ocorrência do aumento de fake news está ligada ao avanço tecnológico e o uso cada vez maior das redes sociais. Além disso, o isolamento social, medida imposta pela OMS para o combate à Covid-19, amplificou ainda mais esse número exacerbado de pessoas vivendo no mundo online. Com um público cada vez maior e com esse excesso de notícias que chegam de forma incontrolável aos usuários, as redes sociais e sites de busca se tornaram palco para as notícias falsas. A explicação para a veiculação de notícias sem qualquer embasamento verídico está na busca incessante por likes: quanto mais extravagante e contrária aos relatos das autoridades, maior o despertar de interesse no público (PUC MINAS, 2018).

3.  Obesidade em tempos da COVID-19

 Santos (2021) afirma que com a pandemia de COVID-19, vários problemas surgiram e, ao mesmo tempo, alguns também foram ignorados. Carnethon (2019) evidencia que durante a pandemia, a obesidade, já considerada um problema mundial, passou a estar entre as principais causas e consequência da COVID-19.

 Nos casos graves da doença, a obesidade tornou-se um fator de risco mais significativo, aumentando significativamente o número de internações e óbitos.(SALES-PERES et al., 2020). Dentre outros fatores que contribuíram para o aumento da obesidade na fase pandêmica destacam-se a depressão pós-COVID-19, fadiga crônica e alguns sintomas de estresse pós traumático, todos podendo induzir o ganho de peso devido à relação direta dos mesmos com a obesidade (STEFANet al., 2021). 

 Os autores ainda relatam o possível desenvolvimento da obesidade em indivíduos não infectados, visto que tanto no cenário pandêmico quanto pós-pandêmico várias pessoas relataram um aumento de ansiedade e depressão, bem como dificuldade na perda ou manutenção do peso, diminuição de exercícios físicos e mudança de hábitos alimentares, além do aumento do estresse que, em alguns casos, gerou compulsão por comer (STEFANet al., 2021). 

 De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), acredita-se que um bilhão de pessoas apresentem sobrepeso, dos quais 300 milhões caracterizam-se como obesos. Há uma estimativa de que 13% da população mundial seja e 19% da população brasileira seja obesa; além disso, acredita-se que até 2025 40% da população estadunidense, 30% da população inglesa e 20% da população brasileira apresentaram obesidade (CONDE et al., 2011). 

3.1  Riscos para obesidade em relação a COVID-19

Segundo estudos, é imprescindível não notar que o índice de obesidade a partir de 2021 ficou em 22,35% no Brasil, sendo maior que no ano anterior, que se estabeleceu em 21,55%. Assim como no caso do sobrecarregado, os dados indicam um crescimento durante a pandemia. Em 2019, o índice de pessoas obesas entre as pessoas ouvidas no levantamento estava em 20,27% (VALENTE, 2022)

 Como já mencionado, a obesidade é considerada pelo Ministério da Saúde um fator de risco para doenças como o novo coronavírus. Tal risco se deve ao fato de que o excesso de gordura corporal faz com que as pessoas sejam menos propensas à eficiência da resposta imunológica, colocando-as em grupo de risco. Ademais, a obesidade tende a aumentar as chances de tornar o indivíduo diabético e hipertenso, aumentando também o risco (CNN BRASIL, 2021)

 Tal fato acontece porque ao se tornar obesa a pessoa passa a ter um crescimento desordenado das células de gordura, denominados adipócitos. Ao tentar acompanhar tal crescimento, o corpo cria novos vasos para levar oxigênio às células, mas que, em um determinado momento, não consegue mais. Com a ausência de oxigênio, ocorre a inflamação e, por conseguinte, a imunossupressão, levando à redução da atividade ou ineficiência do sistema imunológico, reduzindo as ações anti-inflamatórias e aumentando todo o quadro inflamatório (CNN BRASIL, 2021).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

 Dentre as buscas realizadas os artigos selecionados encontram-se na tabela a seguir, com seus respectivos títulos, autores e ano de publicação. 

 Tabela 1. Principais publicações selecionadas

#ANOAUTORESTÍTULO
12020SOUTO, E. P.; KABAD, J. Hesitação vacinal e os desafios para enfrentamento da pandemia de COVID-19 em idosos no Brasil
22021MASSARANI, L. M. et al.Vacinas contra a COVID-19 e o combate à desinformação na cobertura da Folha de São Paulo. 
32021TENÓRIO, M. L. Aceitação da vacina para a COVID-19 na região Nordeste doBrasil. 
42021SILVA, K. D. O.et al.Hesitação à vacina no período de isolamento na pandemia COVID19
52021SOUSA et al.Consequências das Fake News na aceitação às vacinas contra COVID-19
62021ARAÚJO, T. M. E.et al.Aceitação da vacina contra COVID-19 entre público diagnosticado com síndrome gripal
72021COUTO, M. T.; BARBIERI, C. L. A.; MATOS, C. C. S. A.Considerações sobre o impacto da COVID-19 na relação indivíduo sociedade: da hesitação vacinal ao clamor por uma vacina
82022MACIEL, E.et al.A campanha de vacinação contra oSARS-CoV-2 no Brasil e a invisibilidade das evidências científicas
92022SANTANA, E. C. et al.Barreiras para a imunização na América Latina e COVID-19
102022CARDOSO, A. N. et al.Educação em saúde: uma estratégia essencial para a aceitação da vacinação contra a COVID-19

Fonte: elaborado pelas autoras

Maciel et al. (2022) evidenciam que o programa de vacinação do Brasil é considerado um dos maiores e mais completos em caráter mundial dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). A criação do Programa Nacional de Imunizações (PNI), em 1973, contribuiu significativamente para que tanto o surgimento de doenças imunopreveníveis quanto os óbitos causados em decorrência das mesmas diminuíssem.   

 Em meio à pandemia de COVID-19, várias foram as fontes em que a população tomou ciência e conscientizaram-se acerca da importância da vacina. Em pacientes com síndromes gripais, conforme estudo feito por Araújo et al. (2021), notou-se que as redes sociais foram as fontes em que tais pacientes obtiveram maior conscientização acerca da vacinação, seguidas da televisão e dos jornais. Assim, os autores evidenciaram que a obtenção das notícias por qualquer meio de comunicação aumentou consideravelmente a predisposição para a vacinação contra a COVID-19. 

 De igual modo, Silva et al. (2021) mostraram que, mesmo diante a fatores considerados atitudinais e políticos, bem como crenças religiosas que vieram a surgir referentes à vacinação, os participantes da pesquisa realizada não hesitaram na vacina, considerando-se, portanto, favoráveis à vacinação.  

 Em pesquisa realizada por Tenório (2021) um dos principais motivos para a recusa da vacinação foi o medo dos efeitos adversos, embora quase 80% dos entrevistados pela autora afirmaram ser a favor da vacinação e que, na época, pretendiam se imunizar. Entretanto, mesmo com um alto índice de aceitação vacinal, ainda houve uma parcela da população que afirmou recusar a vacina, notando-se, portanto, a importância de subsídios estratégicos para um aumento na adesão da vacina contra a COVID-19.  

 Corroboram com o mencionado por Tenório (2021) o estudo realizado por Santana et al. (2022) que também discorrem que o medo dos efeitos adversos pode ser considerado como uma das barreiras para a imunização, enquanto a outra deve-se ao esquecimento de se vacinar. Assim, salientam os autores a importância de que a população seja educada em relação à vacinação. Os autores mencionam, ainda, que embora a cobertura vacinal na América Latina venha apresentando queda nos últimos anos, grande parte da população é a favor da vacinação e, por conseguinte, iriam se vacinar contra a COVID-19 (SANTANA et al., 2022). 

 Para Cardoso et al. (2022) são três os fatores que podem ser considerados relevantes do ponto de vista da hesitação vacinal: a vulnerabilidade social, o acesso à informação e o nível de escolaridade, sendo que quanto maior os dois últimos, menor é a hesitação vacinal. Pessoas com nível de escolaridade menor, em situação de vulnerabilidade e pouca informação midiática apresentaram-se mais resistentes à vacina. Assim, novamente percebe-se a importância de que sejam elaboradas estratégias de educação em saúde para que haja aceitação da vacina (CARDOSO et al., 2022). 

 Sousa et al. (2021) discorrem que um outro motivo para a negação da vacina são as Fake News, notícias falsas que, com as redes sociais, são rapidamente disseminadas e acabam por repercutir negativamente tanto na vacinação quanto nas ações de saúde pública de modo geral. Outro fator que colaborou para a não aceitação vacinal foi o negacionismo que surgiu juntamente com as omissões e contradições governamentais. 

 Em análise realizada por Massarani et al(2021) verifica-se a importância da ligação entre jornalismo e ciência, sendo fundamental que a prática jornalística esteja baseada, no caso de notícias acerca das vacinas, em evidências científicas. Ainda do ponto de vista jornalístico, é importante que tais notícias tenham viés colaborativo para a saúde coletiva. Dessa forma, tem se a redução das Fakes News acerca da vacinação. 

Em conformidade com Cardoso et al (2022), Couto, Barbieri e Matos (2021) também mencionam que decisões sobre se vacinar ou não estão colocadas no âmbito do pertencimento social, podendo ser refletidas na percepção do risco e do adoecimento, mas sobretudo pelo acesso aos serviços de saúde. Entende-se, novamente, a importância de que sejam realizadas estratégias preventivas e coletivas envolvendo a vacinação. 

 É importante destacar, todavia, que tanto Couto, Barbieri e Matos (2021) quanto Souto e Kabad (2020) discorrem a questão da vacina como algo além do caráter da saúde, estando cercado de interesses econômicos e geopolíticos. Todavia, novamente percebe-se a necessidade de que estratégias sejam elaboradas e, no caso de Souto e Kabad (2020), que sejam incluídas ações efetivas que abranjam a população idosa.  

CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Por meio do referido estudo tornou-se possível verificar que a pandemia de COVID-19 mudou os hábitos da população e apresentou algumas questões voltadas aos cuidados com a saúde mental, principalmente no que se refere à ansiedade e depressão, doenças que apresentaram aumento durante o isolamento social necessário no início da pandemia.   Ao analisar as publicações acerca da percepção dos indivíduos no que se refere à vacinação, da presente revisão bibliográfica, observou-se que a hesitação vacinal esteve relacionada com baixo nível de escolaridade, situações de vulnerabilidade social e pouca informação midiática. Além disso, no início da vacinação contra a COVID-19 a hesitação ocorria, também, por medo das reações adversas. Questões políticas também estavam envolvidas na vacinação, principalmente no que se referia à circulação de fake news.  Sendo a vacinação uma estratégia coletiva e tendo o Brasil um dos maiores programas vacinais, verificou-se a importância de que sejam realizadas ações coletivas e estratégicas que abranjam toda a população e sejam a base para que a aquisição da vacinação pela população seja cada vez maior. Diante disso, é imprescindível que as tais envolvidas na parte em saúde, como também a população que vivenciou a pandemia descrita, sejam tocados a criarem estratégias coletivas como por exemplo: A distribuição de panfletos pelas cidades, onde levaram sobre os riscos da doença e as vantagens em manter o cartão de vacinação atualizado, como também em movimentar a mesma ideia nas redes sociais, com bases científicas onde se espalhará o conteúdo mais rápido ainda. Desta forma, as pessoas seriam alertadas diante dos fatos, que chamariam a atenção das tais, para que não se vivenciasse novamente um surto contagioso.

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